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A partir da próxima segunda-feira,  23 de julho, a Prefeitura de Guarulhos abre inscrições para o curso gratuito de Libras, no CEU Bambi. A Secel (Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer), por meio da Escola 360, oferece 30 vagas para pessoas a partir dos 10 anos. O curso acontecerá às sextas-feiras, das 14h às 16h.

As aulas têm início no dia 3 de agosto e serão ministradas pela voluntária Cíntia Maria Lourenço. O curso tem como objetivo facilitar o acesso a informações para pessoas com deficiência auditiva e da fala, proporcionando acessibilidade na comunicação.

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As inscrições podem ser feitas diretamente na secretaria do CEU Bambi com a apresentação do RG original do interessado. Para mais informações sobre o curso, entre em contato com a secretaria de alunos do CEU Bambi pelo telefone: 2408-5402.

Serviço:

Curso de Libras no CEU Bambi

Inscrições: a partir de 23 de julho

Início das aulas: 3 de agosto

Horário: Todas as sextas-feiras, das 14h às 16h

Local: CEU Bambi

Endereço: Rua Benedito Thieso, s/nº – Pq. Residencial Bambi

 

Gratuito

No último dia 9 de maio, a banda Devotos fez um show na abertura da exposição A arte é um manifesto - 30 anos de Devotos, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), no Recife. O que 'chamou atenção' na apresentação, foi a presença de uma tradutora de Libras, que acompanhou e traduziu todo o show para o público com deficiência auditiva presente.

Os recursos que oportunizam pessoas cegas ou com baixa visão, e surdas ou ensurdecidas, a terem acesso a atividades e bens culturais com autonomia e independência têm sido cada vez mais presentes na produção cultural da atualidade. Esse crescimento está ligado não só ao aumento do interesse e conhecimento do próprio público consumidor destes recursos como de produtores e artistas. Porém, ainda é preciso maior atenção e zelo no que diz respeito à inclusão desse público nas atividades culturais e artísticas dos espaços públicos e privados das cidades para que haja uma inclusão, de fato, plena.  

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O show que marcou a abertura da exposição A Arte é um manifesto, do artista plástico Neilton, foi apenas um dos pontos da mostra com acessibilidade. Lá também é possível encontrar recursos de audiodescrição, que descreve as obras expostas, e textos em braile, para pessoas cegas. Já para as pessoas com deficiência auditiva, haverá visitas guiadas com tradutores de Libras nos dias 16 de junho e 7 de julho. Mas, apesar de tais recursos serem ações positivas e de inclusão, a pequena agenda de eventos para aqueles com deficiências denuncia uma das dificuldades com as quais este público ainda precisa lidar.

É o que denuncia o intérprete de Libras e youtuber Carlos di Oliveira: "Existem projetos lindos (de acessibilidade), mas é um dia no cinema. Então, a pessoa com deficiência não tem nem a opção de estar em casa em um domingo e resolver ir ao cinema, ela tem que ir em um dia específico. Isso não é inclusão de verdade".

Carlos é criador e apresentador no canal Janela dos Dias, que discute acessibilidade comunicacional na cultura. Para ele, o acesso à arte, por parte de deficientes, tem aumentado mas ainda é preciso mais: "A gente está só no início. Já houve um avanço grande, se falarmos em 10 anos atrás, até porque acessibilidade é a palavra da moda. Mas está na hora de sair da palavra da moda para se tornar a ação da moda. A necessidade da acessibilidade já está entrando no inconsciente popular, até mesmo dos gestores dos espaços públicos, mas as ações são bem pontuais", analisa.

Em Pernambuco, foi possível sentir um grande avanço na questão da acessibilidade na área do audiovisual, nos últimos anos. Os produtores da área concordam que o Funcultura, fundo de incentivo do Governo do Estado, foi um dos grandes impulsionadores para isso. Desde 2014, o edital atribui pontuação máxima aos projetos que garantem alternativas de acessibilidade. "Isso foi um grande avanço. Todos produtores tiveram que começar a incluir isso nos projetos, mas muitos não fazem ainda", diz Liliana Tavares, psicóloga, doutoranda em Comunicação com ênfase em audiodescrição no cinema, audiodescritora e realizadora do VerOuvindo: Festival de Filmes com Acessibilidade Comunicacional do Recife.

Liliana coloca que uma parcela de produtores do audiovisual não se preocupa com recursos de acessibilidade, como audiodescrição, janela de libras e legendagem, por acreditar que são produtos que encarecem o projeto e, também, que o público a que se destina não vai aos cinemas. "Isso é um mito, uma falta de conhecimento. Existe um público grande que quer frequentar esses espaços e precisa ser convidado. Hoje em dia a gente já vê muito mais pessoas com deficiência visual ou auditiva frequentando teatro, cinema e exposições". Sobre os custos, ela também diz ser uma inverdade: "Muitos reclamam que a acessibilidade é cara e isso também é infundado. A acessibilidade é o valor de qualquer outro produto, muito mais barato do que a maioria das coisas do audiovisual".

Em sua experiência com o festival VerOuvindo, Liliana viu crescer o interesse das pessoas e, também, profissionais por esses recursos. Realizada desde 2014, a mostra de filmes, segundo ela, se propõe a formar público, inclusive com as atividades itinerantes - que já passaram por várias cidades brasileiras -, além de se preocupar com a capacitação de trabalhadores para atuar no segmento, com oficinas e debates: "Isso faz com que o público fique fortalecido e que mais pessoas se interessem pelos recursos"

O objetivo é fomentar o mercado da audiodescrição e discutir como fazer melhor esse trabalho. "Nesse momento atual do mercado existem muitos aventureiros que fazem dublagem por exemplo, que acham que fazer audiodescrição é só falar as coisas que estão vendo. Mas existe uma técnica de leitura de imagem, de organização e tradução das frases. É preciso passar por uma formação. Os produtores também precisam saber isso. Não adianta você fazer um filme lindo e uma péssima audiodescrição, vai destruir seu filme", explica Liliana.  

Inclusão plena

Para sensibilizar os produtores do audiovisual foi criada, há 14 anos, a campanha Legenda para quem não ouve, mas se emociona. A proposta é conscientizar as pessoas sobre o direito dos não ouvintes à acessibilidade comunicacional no mundo das artes. O criador da campanha, Marcelo Pedrosa, esteve na abertura da 22ª edição do Festival Cine Pe, no último mês de maio, para falar um pouco dessa luta. "A gente pensa a acessibilidade como custo, mas a gente precisa entender que se trata de investimento público".

Coincidentemente, foi durante o Cine PE do ano de 2004 que a campanha teve início. De lá para cá, houve algumas vitórias, como a do Funcultura, e o próprio festival, que hoje conta com legendagem eletrônica e tradutores de Libras durante as cerimônias de abertura, encerramento e homenagens. Passos para que haja, de fato, inclusão social e para que estes recursos deixem de 'chamar atenção', como dito no início desta matéria, e passem a ser tidos como comuns para todos, sobretudo para quem mais precisa.

*Fotos: Reprodução/Facebook

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Na próxima quinta-feira (24), a Torre Malakoff e o Bairro do Recife recebem melhorias de acessibilidade para pessoas com necessidades específicas. O bairro terá um mapa tátil urbano e a Torre terá sinalização acessível. A inauguração - que acontecerá às 10h, na própria Malakoff - trará ao público explicações sobre o projeto com audiodescrição e a interpretação em libras.

O mapa tátil urbano do Bairro do Recife será instalado no Centro de Artesanato de Pernambuco, que fica ao lado do Marco Zero. O mapa tem uma planta de ocupação urbanística e informações de monumentos, praças, ruas,atrações turísticas e serviços. Todas as informações são acessíveis para cegos e pessoas com baixa acuidade visual. 

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Manuel Aguiar, consultor do projeto, explica que  “a ideia, a longo prazo, é municiar a cidade toda com mapas táteis, a fim de que pessoas portadoras de necessidades específicas possam ter o direito garantido de se locomover com autonomia”. Essa é a segunda realização do grupo, que instalou o primeiro mapa tátil urbano do Recife em 2016, na Casa da Cultura, dispondo de informações sobre os bairros de Santo Antônio e São José.

por Cecília Araújo

A Prefeitura de Gravatá, município do Agreste de Pernambuco, divulgou, nesta segunda-feira (21), a abertura das inscrições para o curso gratuito de Libras - a Língua brasileira de sinais. Os interessados têm até o próximo dia 25 para realizar a inscrição.

Podem concorrer às vagas, pais de alunos surdos, professores e funcionários da rede municipal de ensino. As vagas remanescentes poderão ser preenchidas pelo público em geral, que deve apresentar RG e CPF no ato da inscrição.

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Com 100 horas, a capacitação inscreve na secretaria da Escola Amenayde Farias, localizada na Rua 7 de Setembro, no Centro do município, das 19h às 21h.

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Quando se fala em acessibilidade, a primeira coisa que vem à cabeça é uma rampa para cadeirantes, mas o conceito vai muito além disso. Ações simples como estudar, trabalhar e até mesmo andar pelas ruas, não são fáceis para quem é surdo, cego ou depende de cadeira de rodas.

Pensando nisso, os alunos do curso de Letras da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) organizaram o primeiro Sarau Artístico Literário e Bilíngue, no último dia 27 de março, destacando o projeto "Mais Acessibilidade: Literatura e Inclusão". Um evento desenvolvido para difundir a arte e a cultura, além de proporcionar acessibilidade para a comunidade surda no âmbito artístico. Diversas atividades foram traduzidas simultaneamente para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

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A vice-coordenadora do curso Letras Libra, Wanubya Campelo, explicou a importância desse evento para a comunidade surda. "Esse projeto surgiu para verificar a aderência da comunidade surda em relação ao conhecimento da literatura e ao conhecimento artístico. E constatamos que a comunidade surda não tem essa lembrança afetiva de textos literários", ressaltou a professora.

Letícia Costa, estudante que ajudou na organização do Sarau, conta sobre as atrações. "Vamos fazer declamações, com música. Foi deixado livre para quem quisesse recitar, ou fazer apresentações culturais, danças também. Eu gosto muito de poemas românticos, esses que encontro na internet", afirma Letícia.

Hanna Ribeiro, caloura do curso de Letras Libras que estava visitando o sarau, conta como começou a se interessar por Libras. "Eu comecei a participar, trazer a Libras para minha vida através da minha tia porque ela também é professora, tradutora e intérprete. Eu cheguei a fazer em 2016 um curso, aí esse ano eu passei. Meu irmão também faz Libras e acho que é importante pra sociedade", conta a estudante.

 A Libras foi reconhecida como a segunda língua oficial do Brasil pela lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002. É uma língua de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria. Constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

Por Maria Clara Silva, Leo Nunes e Biatriz Mendes.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão) divulgou o edital de um processo seletivo com cinco vagas e salários de até R$ 4.180. As oportunidades são para profissionais com escolaridade de nível superior. 

Além da remuneração, há benefícios como auxílio-transporte, auxílio pré-escolar no valor de R$ 321 e auxílio alimentação de R$ 458. A seleção se destina a preencher vagas abertas para o cargo de técnicos especializados em linguagem de sinais. 

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Para concorrer, os interessados devem ter curso superior específico para a área de Libras ou em qualquer curso desde que o candidato apresente certificado de proficiência em Libras. As inscrições devem ser feitas até o dia 22 de fevereiro através da internet. Também é necessário pagar a taxa no valor de R$ 20.

Os candidatos serão selecionados através de análise curricular e prova prática realizadas nos dias 17 e 18 de março. Para mais informações, acesse o edital do processo seletivo. 

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Em novo processo seletivo, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) vai selecionar três novos profissionais para o cargo de tradutor/intérprete de Libras. As inscrições começam no dia 06 de fevereiro e vão até o dia 16 do mesmo mês.

Os profissionais vão atuar no auxílio dos alunos surdos, com deficiência auditiva, que não se comunicam oralmente, os acompanhando no acesso aos currículos de educação superior, básica e profissional. Para concorrer às vagas, o candidato deve possuir um dos requisitos: bacharelado em letras-libras; licenciatura em letras com tradução e interpretação ou curso superior acrescido de certificação na proficiência de tradução e interpretação em libras.

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De acordo com o edital, o processo seletivo conta com análise curricular, prova prática para avaliação tradutória e interpretativa de libras/português - prevista para os dias 12 e 13 de março. O resultado final com os selecionados estará disponível no dia 22 de março.

A renumeração é de R$ 4.180,66 por mês, por 40h de trabalho semanais, além dos auxílio pré-escolar, transporte e alimentação. As inscrições estarão disponíveis no site oficial da CVEST, a partir do dia 06 de fevereiro. Para confirmar, o candidato precisa efetuar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 80,00, podendo solicitar isenção.

 

A Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) oferece vagas para o curso de extensão em Libras (Língua Brasileira de Sinais). As aulas serão gratuitas e oferecidas para alunos, tutores e colaboradores da instituição, além do público externo.

Neste semestre (2018.1), serão ofertadas 30 vagas, com inscrições até o dia 19 de fevereiro ou até que todas as vagas sejam preenchidas. As aulas serão realizadas entre os meses de fevereiro e junho, às segundas-feiras, das 16h Às 18h, no próprio campus da FPS. Ao todo, serão 18 semanas de aula e 36 horas de carga horária.

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Para fazer a inscrição, o interessado deverá se dirigir à Secretaria Acadêmica da FPS, das 09 às 16h, portanto RG, CPF e comprovante de residência atualizado, e pagar uma taxa única de R$ 50. Para preceptores, funcionários e parceiros da FPS, a inscrição é gratuita. Os alunos que atenderem os critérios de avaliação do curso e comparecerem a no mínimo 75% das aulas receberão certificados no final.

A FPS fica na Avenida Mascarenhas de Morais, 4681, bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3055-7777.

Prazo para que salas comerciais de cinema ofereçam recursos de acessibilidade visual e auditiva foi estendido até 16 de novembro de 2018 pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Até 16 de setembro de 2019, todos os complexos e salas de cinema devem estar adequados às necessidades. 

Entre as opções que devem ser oferecidas pelos cinemas estão legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e Libras (Língua Brasileira de Sinais).

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Segundo a Ancine, os recursos especiais devem ser oferecidos de forma individual, sem que interfira na experiência dos outros espectadores.

As salas comerciais devem ter as tecnologias assistidas em todas as sessões para que o espectador possa as solicitar. A quantidade de equipamentos deve variar de acordo com o tamanho das salas. Até 16 de novembro de 2018, empresas de exibição que possuem mais de 20 salas de cinema devem ter adaptado pelo menos metade delas, enquanto grupos menores devem oferecer os recursos de acessibilidade em pelo menos 30% das salas.

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Do Portal Brasil

 

Estão abertas as inscrições para o curso de Língua Brasileira dos Sinais (Libras), oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). De acordo com a instituição, as aulas serão iniciadas no dia 3 de janeiro, com encontros de segunda à sexta-feira, no horário das 14h às 17h.

O objetivo do curso é fomentar o processo de inclusão por meio da comunicação entre pessoas ouvintes e surdas. O investimento é de R$ 498, valor que pode ser parcelado em seis vezes no cartão de crédito. 

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Interessados em se inscrever na capacitação devem ligar para os telefones (81) 3413-6716 e 3413-6724. O Senac fica na Avenida Visconde de Suassuna, 500, bairro de Santo Amaro, área central do Recife. 

Alunos do segundo semestre de Letras, com habilitação em Língua Portuguesa, da Universidade da Amazônia (Unama), tiveram uma aula de Libras (Língua Brasileira de Sinais) diferente na última segunda-feira (6). A aula que deveria ocorrer em sala foi levada para a Praça Batista Campos, onde os alunos tiveram a oportunidade de praticar a Libras com alunos surdos da Universidade Estadual do Pará (UEPA). A professora Silvany Santos, da Unama, coordenou o trabalho.

A turma foi dividida em três grupos. Cada um acompanhava os alunos surdos convidados Júlio Maia, Nathália Hermes e Edilaine Correia, que cursam o segundo semestre de Libras.

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Para Evander Santos, aluno do segundo semestre de Letras da Unama, participou da aula de Libras ao ar livre. “Participar dessa aula representa a inclusão que muitas vezes passa despercebida por muita gente. Com o recente tema do Enem eu pensei que muita gente iria se dar mal porque muitas pessoas não sabem que os surdos existem, e eu fiquei pensando em todas as aulas de Libras que eu tive”, contou Evander.

O acadêmico disse que durante a aula percebeu que os colegas de classe se empolgaram e ficaram ainda mais interessados em aprender a língua de sinais. “A minha avalição da aula é muito boa, porque as pessoas ficaram curiosas, meus colegas de classe perguntaram mais, coisas que eles não fazem em sala de aula. Então essa aula trouxe e aflorou a curiosidade em muitos que ainda não tinham”, conta.

Libras, reconhecida desde 2002, pela Lei nº 10.436, em 2005 foi instituída como obrigatória em cursos de licenciatura e fonoaudiologia. A professora Silvany Brasil informou que as aulas práticas são pensadas antes do semestre começar, sempre visando metodologias em que o aluno possa ter uma vivência amplificada. “Como temos uma carga horaria prática para essa disciplina, a gente pensa em atividades fora de sala de aula, onde os alunos possam viver essa prática que a gente aprende na teoria. Então eu entrei em contato com alguns alunos surdos da UEPA, para eles aprenderem no contato com os surdos, perguntando e aprendendo novos sinais em uma conversa de forma mais tranquila”, explicou Silvany.

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2017, "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil", provocou  debate sobre a inclusão e visibilidade de pessoas surdas no Brasil. Alunos e profissionais passaram a refletir sobre a importância do aprendizado da Libras em universidades e escolas de todo o país.

A Unama conta com um núcleo especializado que atende e acompanha os alunos surdos da instituição durante toda a sua graduação. Atualmente cerca de nove alunos surdos estão matriculados em diversos cursos. Para cada um são disponibilizados um tradutor/intérprete de Libras, adaptação de material didático e planos de aulas. 

Por Ariela Motizuki.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou em seu canal no Youtube vídeos com dicas e orientações para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) voltados para candidatos surdos ou pessoas com deficiência auditiva. Este é o primeiro ano que o Enem terá videoprovas traduzidas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Os vídeos já disponíveis trazem orientações gerais sobre o exame, explicando como será a videoprova e também dicas sobre o que levar, documentos permitidos, objetos proibidos e horários das provas. O Inep também trabalha em uma cartilha de redação em Libras.

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O instituto lançou ainda uma campanha em Libras nas suas redes sociais: Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, com vídeos que trazem informações variadas sobre o Enem, da mesma forma como é produzido para os participantes ouvintes. Depois da aplicação do exame, aqueles que usarem o novo recurso também terão a oportunidade de avaliar a videoprova por meio de um videoquestionário.

Videoprova

Na videoprova traduzida em Libras, as questões e as opções de respostas são apresentadas em Língua Brasileira de Sinais por meio de um vídeo. Cada participante receberá um notebook para fazer o exame, e a prova será aplicada em ambientes preparados para garantir sigilo, autonomia e segurança.

O Enem 2017 recebeu inscrições de 1.310 pessoas surdas e 3.683 com deficiência auditiva. Desse total, 1.635 solicitaram a videoprova. Outros 1.357 optaram por um recurso já usado em outras edições, o tradutor intérprete de libras. Outro recurso disponível para esse grupo de participantes é a leitura labial, solicitado por 895 pessoas.

As inscrições para participar de cursos de extensão gratuitos oferecidos pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) encerram nesta sexta-feira (29). Os cursos estão distribuídos entre os campi de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, e Barreiros, na Zona da Mata Sul do Estado.

No campus de Olinda, há 20 vagas para o curso de Teoria Musical e Solfejo. As inscrições devem ser feitas pessoalmente das 9h às 14h, no Campus Olinda, localizado na avenida Sérgio Godoy de Vasconcelos, 540, no bairro Jardim Atlântico. 

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O campus Barreiros oferece 35 vagas nos cursos de inglês, no nível básico e avançado, e 30 para Instrutor de Língua Brasileira de Sinais (Libras). As inscrições devem ser feitas, das 8h às 17h, no Departamento de Desenvolvimento Educacional (DDE) do Campus, localizado na Fazenda Sapé, sem número, Zona Rural, no município de Barreiros. Para mais detalhes, acesse o site do IFPE. 

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O cinema é uma arte essencialmente visual e que recorre muito aos recursos sonoros para tornar a experiência mais completa. Para desfrutar desse conteúdo audiovisual, como o próprio nome já sugere, é importante absorver suas imagens e prestar bem atenção no que é dito pelos personagens e nos sons ao redor. Porém, como é possível fazer isso se não se pode ver ou ouvir com clareza?

“Através da audiodescrição incluída nos filmes, a imagem pode ser transformada em palavras, e você passa a ‘enxergar’ através delas”, responde Leonard Sousa, consultor de audiodescrição da empresa Entrelinhas e portador de deficiência visual. Além desse método, há também a legenda descritiva e o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que, neste caso, permitem que o som seja ‘ouvido’ através da palavra escrita ou por meio de gestos.

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“Muitos tendem a ver limitação nessas pessoas pela deficiência que elas têm, mas na verdade a limitação está na sociedade que não produz os recursos que elas precisam. A partir do momento que passam a ter acesso a isso, elas conseguem interagir com todo mundo em pé de igualdade. Isso não é um favor. É uma questão de empatia, de entender que só precisam de um recurso a mais”, pontua Priscila Xavier, idealizadora do Entrelinhas, empresa que trabalha com a adaptação do conteúdo audiovisual para pessoas com necessidades especiais.

Liliana Tavares, organizadora do VerOuvindo, um festival dedicado à exibição e premiação do audiovisual com recursos de acessibilidade, ressalta a relevância de tornar o cinema acessível. “É importante primeiramente para abrir as portas dessa arte e da convivência entre pessoas com deficiência e sem. O cinema conta parte da nossa cultura, fala da nossa história. É uma maneira de conhecer o mundo e fazer com que as pessoas se aproximem de uma linguagem artística, de uma forma diferente de conhecer a vida e aprender conteúdos”, afirmou, em entrevista ao LeiaJá.

Adaptação obrigatória

Numa tentativa de diminuir as barreiras enfrentadas pelos 3,4% dos brasileiros que apresentam problemas severos de visão ou audição, segundo o senso de 2010 do IBGE, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) passou a exigir que as produções financiadas com dinheiro público contem com recursos de acessibilidade e que os cinemas distribuam essas produções e adaptem suas salas. A nova lei sobre a adequação desses locais foi aprovada em 2016 e vem entrando em vigor aos poucos, dando um período para adaptação das empresas. A partir do dia 16 de novembro de 2017, entre 30% e 50% das salas de exibição deverão estar aptas para receber pessoas com deficiência. Já em 16 de setembro de 2018 será exigido que 100% do parque exibidor comercial disponibilize seu conteúdo audiovisual de maneira adaptada, a fim de tornar o material hábil para ser consumido pelo público que depende desses recursos.

No entanto, há algumas dificuldades no cumprimento dessa determinação. “Eu acho mais do que natural essas exigências, os produtores é que não veem isso com bons olhos, pois o valor do orçamento cai nas costas deles”, comenta Liliana Tavares. “Tudo que vem por força da lei geralmente não é bem-vindo, e por isso existe um trabalho nosso de sensibilização dos produtores, para que eles entendam que estão construindo um novo público e que as acessibilidades precisam ser feitas com qualidade, a mesma qualidade com a qual eles fazem o filme”, completa.

Reprodução/Instagram/Entrelinhas

Além desse obstáculo, a organizadora do VerOuvindo destaca que há um impasse quanto à qualificação dos profissionais de audiodescrição, Libras e legenda descritiva: “Tem muita gente que fala Libras mas não é intérprete, nem entende de arte. Não é qualquer pessoa que pode fazer as adaptações, precisa entender o produto e ser sensível a ele. É importante trabalhar com a estética do filme, sempre trabalhamos com consultores com deficiência visual e auditiva para que se tenha qualidade”.

Explicando sobre o seu trabalho na audiodescrição, Priscila Xavier conta que o prazo ideal para adaptar um filme de uma hora seria de no mínimo uma semana, pois é necessário assistir ao material, para depois fazer um primeiro roteiro, escrevendo todas as cenas que são importantes e acrescentando a descrição entre os intervalos de fala dos personagens, para não atrapalhar o diálogo. Após essa etapa, o roteiro é enviado a uma pessoa cega ou com baixa visão que também tem formação nessa área, para que ela avalie o entendimento do filme.

É nesse ponto que Leonard Sousa entra. “Eu analiso esse roteiro, sentença por sentença, pra tentar entender se o usuário consegue visualizar o que está acontecendo na cena. Às vezes a descrição não está muito clara. Pra quem enxerga pode estar ótimo, mas nem sempre a escolha de palavras é a mais adequada para quem não pode ver. Depois disso devolvemos o roteiro revisado e discutimos a alteração feita para chegar a um consenso, e então, finalmente, o roteiro segue para a locução”, detalha o consultor.

Acessibilidade Inclusiva

Roberto Cabral tem a mesma função de Leonard, porém, diferente dele, nem sempre teve problemas de visão. A perda da capacidade de enxergar veio ao longo da vida, e fez com que a experiência de assistir um filme pela primeira vez com audiodescrição fosse, inicialmente, um desafio interessante. “Eu estava acostumado a ver filmes com imagem, e depois tive que me adaptar à questão de visualizar as cenas através dos ouvidos”, relata.

Como alguém que já transitou entre os dois universos de consumidores da sétima arte – os com deficiência e os sem –, ele ressalta a importância de não fazer uma separação entre as salas que contêm com acessibilidade e as que não contêm. “É importante criar um ambiente onde todos possam ver o mesmo filme ao mesmo tempo e rir juntos da mesma cena ou chorar juntos com o mesmo momento triste. Do contrário, essa acessibilidade será exclusiva, e não inclusiva”, diz Roberto.

Reprodução/Facebook/VerOuvindo

Quanto a uma maneira de tornar o conteúdo audiovisual mais inclusivo sem que isso atrapalhe aqueles que não precisam de recursos extras para consumi-los, Liliane Tavares explica: “A audiodescrição precisa ser ouvida sem que o público em geral sofra com isso, e isso já é possível através de fones de ouvido ou aplicativos. Quanto às legenda ou Libras, ainda há muita controvérsia, pois ainda não há uma maneira ideal de exibi-la sem incomodar o público em geral e o surdo”, conta.

Ela ressalta que há aplicativos que cumprem essa função, mas que são pouco cômodos tanto para os usuários como para o restante das pessoas em uma sala de cinema, pois a luz dos aparelhos eletrônicos tende a incomodar, além de ser trabalhoso para o surdo, que precisaria se concentrar em duas telas diferentes. “Existe apenas uma forma, que seriam óculos de realidade virtual, como os da Epson, por exemplo. No VerOuvindo fizemos uma sessão experimental utilizando esses óculos e com o aplicativo, e eles preferiram os óculos, foi super aprovado. “Nosso grande medo é que as salas se equipem com tablets ou celulares, por serem mais baratos. Isso seria muito ruim para todos”, conclui.

 

As mídias onde estão gravadas as videoprovas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), traduzidas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), foram enviadas, nesta sexta-feira (21), para a gráfica que fará a reprodução do material. O transporte contou com escolta da Polícia Federal para garantir a segurança e o sigilo das informações. As videoprovas serão aplicadas pela primeira vez no Enem 2017 aos candidatos surdos ou com deficiência auditiva parcial que solicitaram o recurso.

De acordo com a diretora de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Eunice Santos, o transporte das videoprovas é feito com o mesmo aparato de segurança realizado na prova regular. "As questões do Enem, trabalhadas pelos técnicos do Inep com apoio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foram traduzidas para a linguagem de libras, arquivadas em dispositivo próprio e transportadas em total segurança para a gráfica responsável pela reprodução dos DVDs que serão distribuídos nos dias do exame", explica.

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O recurso de videoprova foi escolhido por 1.897 participantes surdos ou com deficiência auditiva com inscrições já confirmadas e desenvolvido pelo Inep em parceria com professores, pesquisadores e especialistas da UFSC e do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). Cerca de 50 mil participantes solicitaram atendimento especializado para o Enem. Desses, 4.957 são deficientes auditivos e 2.184 são surdos. Cada participante receberá um notebook para fazer as provas.

As orientações, os enunciados das questões e as alternativas de respostas serão apresentadas em libras, por meio de vídeos gravados em DVDs. O menu do vídeo é simples, fácil e autoexplicativo. Junto com o notebook e os DVDs, o participante também receberá o caderno de questões, a folha de redação e cartão-resposta, onde deverá marcar as respostas. O participante poderá escolher qual área do conhecimento fazer primeiro e poderá assistir aos vídeos na ordem que preferir. A videoprova terá o mesmo número, ordem e valor de questões da prova regular.

 

A Subsecretaria de Acessibilidade de Inclusão de Guarulhos vai abrir, no dia 1º de agosto, às 10h, as inscrições para o curso de Libras (Língua Brasileira de Sinais) no Teatro Adamastor Centro.

Ao todo, 120 vagas serão oferecidas, divididas em 3 turmas. As aulas acontecerão sempre as quintas-feiras, das 15h às 18h e as sextas-feiras em dois horários: das 15h às 18h e das 19h às 22h.

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Para se inscrever os interessados devem comparecer ao Adamastor com Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e ser maior de 18 anos.

A inciativa tem como objetivo principal capacitar os munícipes para se comunicarem com os deficientes auditivos. O curso é oferecido pela prefeitura há 10 anos.

O Teatro Adamastor Centro fica na av. Monteiro Lobato, 734, Macedo. 

O Centro de Línguas estrangeiras (Celest) da Prefeitura Municipal de João Pessoa abre, nesta segunda feira 3 de julho, as inscrições para os cursos de inglês, espanhol, francês, alemão e libras.

Os cursos são totalmente gratuitos, e as aulas terão início no segundo semestre letivo de 2017. As inscrições se dividem em duas etapas: a primeira consiste na pré-seleção, etapa para quem estiver se candidatando pela primeira vez, e será feita exclusivamente via internet. Já na segunda etapa, o candidato selecionado deve comparecer na sede do Celest, que fica na Avenida Presidente Epitácio Pessoa, 1840, Expedicionários.

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Segundo informações do edital da seleção, o Sistema de Pré-inscrição On-line tem o intuito de evitar que os candidatos madruguem em filas colossais para pleitear as vagas.
As pré-inscrições acontecem no período das 8h do dia 3 de julho às 18h do dia 7de julho, ou enquanto durarem as vagas.

Ainda de acordo com o edital, todos os candidatos necessitam ter um e-mail válido, tanto para o preenchimento do formulário de inscrição quanto para saber quando devem comparecer na instituição para efetivação da matrícula, caso esteja dentro das vagas. Os cursos do Celest são totalmente gratuitos, com duração de três anos divididos em seis semestres, com aulas semanais, presenciais e concentradas em um único dia da semana com duração de duas horas e meia (2h30min).

A partir da próxima terça-feira (13), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abrirá as inscrições para o processo seletivo do Vestibular 2017.2 do curso de letras – Libras. As inscrições serão realizadas exclusivamente via internet, até o dia 30 deste mês. O candidato deverá formalizar a inscrição após efetivar o pagamento da taxa de R$ 60, apresentando a Guia de Recolhimento da União (GRU), em qualquer agência do Banco do Brasil.    

Para concorrer às vagas, os candidatos devem apresentar domínio em Libras e portar certificado de conclusão do ensino médio. Serão 30 vagas, 22 para a categoria surdos e oito para a categoria ouvintes - 50% reservadas para os que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas. 

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As avaliações serão aplicadas no dia 16 de julho, em Recife. O processo será formado por prova discursiva e teste de habilidade específica (THE). As instruções para inscrição, mais informações e regras para os candidatos com necessidades especiais para realização das provas, estão no edital do vestibular

O Comunicado de Confirmação de Inscrição (CCI) e os locais de realização de provas estarão disponíveis no site da Covest para impressão nos dias 11 e 12 de julho. A divulgação da primeira classificação, no dia 25 de julho, também será no site da Covest.  

O candidato classificado deverá se cadastrar em local e prazo a serem estabelecidos em Edital de Matrícula da Diretoria de Gestão Acadêmica (DGA) da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad) da Universidade, a ser publicado no site da Covest.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nessa quarta-feira (17) um exemplo de prova em vídeo traduzida em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Neste ano, pela primeira vez, o Inep vai aplicar de forma experimental esse formato no Enem. Os candidatos que desejarem fazer o exame em vídeo Libras terão que marcar a opção na inscrição, que vai até esta sexta-feira (19), no site do Enem.

Os interessados podem acessar a prova montada para um estudo realizado em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que já oferece essa opção de prova em seus vestibulares. A Vídeo Prova Traduzida em Libras tem 60 questões de edições anteriores do Enem, e com diferentes níveis de dificuldade. Confira o vídeo:

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Os participantes surdos ou com deficiência auditiva que escolherem a nova modalidade de aplicação terão as questões apresentadas em Libras por meio de um vídeo e terão acesso, ainda, ao Caderno de Questões impresso com os itens correspondentes apresentados no vídeo. As respostas deverão ser marcadas no Cartão-Resposta, como fazem os demais participantes. A Vídeo Prova será aplicada para até 20 pessoas por sala.

Além da prova em vídeo, os estudantes com deficiência auditiva terão as opções de tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e de leitura labial. Eles poderão escolher apenas uma delas. Quem opta pelo tradutor-intérprete terá o auxílio de profissional capacitado em Libras para tradução das orientações gerais e para esclarecer dúvidas específicas de compreensão da língua portuguesa escrita, sem uma tradução integral da prova. O participante faz as provas em salas com até seis pessoas e com dois tradutores.

No recurso de leitura labial, o participante tem o auxílio de profissional capacitado em comunicação oral de pessoas com deficiência auditiva ou surdez e preparado para usar técnicas de interpretação e leitura dos movimentos labiais. Esses profissionais também atuam em dupla em salas para até seis participantes.

Para concluir a inscrição, é preciso anexar laudo médico que comprove a deficiência auditiva ou surdez. Esse participante também tem direito a uma hora adicional para realização da prova, desde que solicite esse benefício no ato da inscrição. Comentários, sugestões e mesmo dúvidas sobre o novo recurso podem ser enviados para o Inep pelo e-mail enemlibrasexperimental@inep.gov.br.

Enem

As provas do Enem serão aplicadas em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro. Para concluir a inscrição, o candidato deve pagar a taxa de R$ 82. O prazo vai até o dia 24 deste mês.

Pelas regras do edital, estão isentos da taxa os estudantes de escolas públicas que concluirão o ensino médio este ano, os participantes de baixa renda que integram o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e os que se enquadram na Lei 12.799/2013 que, entre outros critérios, isenta de pagamento aqueles com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.405,50.

O resultado das provas poderá ser usado em processos seletivos para vagas no ensino público superior, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

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As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 iniciaram na manhã desta segunda-feira (8), através do site do Enem, e seguem até o dia 19. O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciaram mudanças na realização do exame após a uma consulta pública sobre a aplicação das provas, que serão realizadas em dois domingos consecutivos, 5 e 12 de novembro. Confira o que mudou no Edital do Enem 2017:

Taxa

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A taxa de inscrição passou de R$ 60 no ano passado para R$ 82 em 2017. De acordo com a presidente do Inep, Maria Inês Fini, o aumento do valor que os estudantes que não têm direito a isenção precisam pagar se deve ao acúmulo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) que não eram repassados para o valor. 

“Antes que me perguntem, nós tivemos um ajuste desse preço em razão do IPCA acumulado que não foi aplicado no ajuste da taxa, e no IPCA deste ano. São 14% (de aumento) de IPCA acumulado e 6% do IPCA deste ano”, disse Maria Inês em entrevista coletiva.

Isenção de taxa

Os participantes que desejarem solicitar a isenção da taxa de inscrição devem apresentar, no ato da inscrição, documentos que comprovem a renda da família, incluindo o Número de Identificação Social (NIS), para que possam ser beneficiados com a isenção. Estudantes de escolas públicas ou de instituições privadas com bolsa integral também têm direito à gratuidade. Nos anos anteriores, era preciso apenas apresentar uma declaração de que o estudante se enquadrava nos critérios de baixa renda definidos pelo edital.

Distribuição das provas 

Também houve alteração na ordem de realização das provas entre os dias. Nos anos anteriores, os participantes faziam as provas de Ciências Humanas e de Ciências da Natureza no primeiro dia e de Linguagens, Matemática e Redação no segundo. De acordo com Maria Inês Fini, presidente do Inep, a distribuição das provas foi alterada por pedidos dos participantes e para o ENEM 2017. No primeiro dia serão feitas provas de Ciências Humanas, Linguagens e Redação, com 5 horas e meia de duração. No dia seguinte, Matemática e Ciências da Natureza com duração de 4 horas e meia.

Marcação de cor 

Os cadernos de prova continuarão tendo cores diferentes, porém a marcação da cor da capa no cartão de respostas não será mais realizada, pois os cadernos terão, na capa, o nome e o número de inscrição dos participantes. A transcrição da frase de segurança para o caderno de respostas continua sendo obrigatória.

Laudo para atendimento especial

Os estudantes com deficiência e outras condições que gerem a necessidade de atendimento especial deverão fazer a solicitação de uma hora adicional para realização das provas entre outras condições no ato de inscrição. Também na inscrição os participantes deverão enviar os laudos médicos que comprovem a necessidade do atendimento. 

Videolibras

Outra novidade é a opção de realizar a prova com auxílio de um vídeo com as questões da prova traduzidas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para participantes com deficiência auditiva. A aplicação será em salas especiais com um tradutor para cada dois candidatos (para traduzir dúvidas pontuais sobre de vocabulário) e a tradução por vídeo. Os procedimentos devem ser solicitados no momento da inscrição.

Treineiros 

Os alunos menores de idade até o dia da primeira prova do Enem 2017 e que não tenham ainda concluído o Ensino Médio devem se inscrever na condição de treineiros e não poderão utilizar suas notas para concorrer a vagas em instituições de Ensino Superior.

Maiores de 18 anos sem Ensino Médio Completo

Os participantes com mais de 18 anos que não tenham concluído o Ensino Médio não precisarão ser treineiros e poderão utilizar a nota do exame para ingressar no Ensino Superior. Para conseguir o certificado de conclusão do Ensino Médio os estudantes deverão realizar, a nível municipal ou estadual, um teste específico.

Aplicativo

Foi desenvolvido no ano passado um aplicativo do Enem para celular que funciona nas plataformas Android e IOS. Em 2017, o aplicativo ganhou uma seção de notícias e acesso liberado ao público geral, que permitirá que pais, professores e jornalistas acompanhem as áreas que não exigem login do participante. Os espelhos da redação também poderão ser conferidos através do app.

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