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Em postagem comemorativa da Inconfidência Mineira nas redes sociais, o governo de Minas Gerais chamou o movimento contrário à coroa portuguesa de "golpe" e afirmou que Tiradentes foi o único inconfidente a confessar "crimes". Nos posts no Instagram e no Facebook, a maior parte dos comentários é de desaprovação; deputados mineiros da oposição criticaram a escolha de palavras. Após a repercussão negativa do texto, a palavra "crimes" foi substituída por "atos".

No texto completo das postagens, lia-se: "A data de hoje recorda a luta dos Inconfidentes mineiros pela liberdade do Brasil e dos brasileiros. Temendo as consequências do golpe à Coroa Portuguesa, os inconfidentes não confessaram seus crimes. O único a fazê-lo foi Joaquim José da Silva Xavier, que tornou-se o Mártir Tiradentes ao receber a pena mais dura, em 21 de abril de 1792. Minas respira liberdade, está em nossa bandeira. Viva Tiradentes!"

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Nos comentários da postagem no Instagram, usuários criticaram o texto. "Quais crimes? O de lutar pela liberdade?", questionou um internauta. "Nem Tiradentes nem os Mineiros merecem esta nota oficial neste dia tão especial", afirmou outro. "Um governo que não conhece a história do próprio Estado", reclamou um terceiro.

Deputados e políticos da oposição também questionaram o texto e reclamaram do governador do Estado, Romeu Zema (Novo). O deputado federal Paulo Guedes (PT-MG) disse que "Zema não sabe o que foi a Conjuração Mineira, não sabe que lutar por liberdade não é crime, que defender sua nação não é golpe, não sabe distinguir inocentes de canalhas". O deputado federal Odair Cunha (PT-MG) afirmou que "Romeu Zema deveria estudar história antes de ser governador de um Estado libertário como Minas Gerais". A deputada estadual Lohanna (PV-MG) declarou que "o analfabetismo histórico é mais que vexatório: é um desrespeito a nossa história".

Zema homenageou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) com a Medalha da Inconfidência na última sexta-feira, 21. O ex-presidente Michel Temer também foi homenageado, com o Grande Colar.

O Estadão entrou em contato com o governo mineiro mas ainda não recebeu resposta.

A Adidas criou uma polêmica entre os torcedores mineiros, após destacar o Atlético-MG como o "Maior de Minas" em arte promocional do novo uniforme do Galo, nesta sexta-feira (31). O imbróglio gira em torno do fato da marca também ser fornecedora do material do Cruzeiro, principal rival do Atlético.

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Para destacar o lançamento em seu site oficial, a Adidas utilizou um banner com a seguinte frase: "Para mostrar todo seu amor pelo Maior de Minas". Após o caso repercutir na Internet, a Adidas mudou o texto e retirou a frase. “Casa nova merece uma camisa nova!”, diz o novo banner.

O Cruzeiro iniciou seu vínculo com a Adidas em 2020, antes de virar SAF, e passou por uma renovação de contrato que vai durar até o fim de 2025. O Atlético-MG acertou com a marca alemã em julho de 2022, com o contrato também tendo duração até o final de 2025.

Acionista majoritário da SAF do Cruzeiro, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno comentou, em live realizada em 2022, sobre a possibilidade da Raposa utilizar uniformes fornecidos pela Nike, concorrente histórica da Adidas. "A galera gostaria de ver a camisa do Cruzeiro de Nike? Pergunta aí... não posso adiantar nada, mas tem muita coisa acontecendo, coisa bacana. Vem muita coisa boa aí", disse na época.

A mulher resgatada pela Polícia Militar após 10 horas em uma gaveta mortuária em um cemitério de Minas Gerais apresentou melhora na UTI. O boletim médico desta quinta-feira (30) indicou que o quadro de saúde evolui, mas a paciente segue sem expectativa de receber alta. 

Aos 36 anos, ela é mãe de quatro filhos e mora na periferia da cidade de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata mineira. As autoridades investigam o caso e suspeitam de um possível desacerto entre a mulher e traficantes da região. 

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Antes de ser enterrada viva, a vítima foi espancada. Conforme o médico responsável do Hospital São João Batista, a paciente sofreu traumatismo craniano, cortes na cabeça, lesão grave no dedo da mão, fratura nos braços e ainda há a possibilidade de fratura na perna. 

Dois dias após ser resgatada, ela está consciente e consegue se alimentar. 

Encerram-se nesta quinta-feira (30) as inscrições para o concurso da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). O certame oferece 2.821 vagas para candidatos com nível superior. A remuneração inicial é de R$ 4.360,83.

Quem deseja participar precisa se inscrever pela internet, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 101,00. As provas serão realizadas no dia 7 de maio.

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Os candidatos precisam ser brasileiros, ter entre 18 e 30 anos e possuir curso superior. Segundo o edital de abertura, não haverá destinação de vagas para pessoas com deficiência por conta da natureza do cargo.

O concurso será dividido em três fases. São elas: prova objetiva, avaliação psicológica e física e a avaliação física militar. O resultado final e a convocação para matrícula está prevista para acontecer no dia 20 de novembro.

No próximo dia 12 de abril, a Prefeitura Municipal de Timóteo, em Minas Gerais, realizará o Leilão Público Online e Presencial do tipo "Menor Lance". Ao todo serão 18 lotes, sendo oito de veículos utilitários e de passeio, seis de equipamentos diversos, três de sucatas e um de máquina de pintura de faixa, com avaliação entre R$ 700 e R$ 50.460 mil.

Desde o dia 24 de março quando foi publicado o edital, está aberta aos interessados a fase de lances prévios, podendo participar pessoas físicas e jurídicas. Não é permitido a participação de servidores do município.

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Os interessados devem efetuar o cadastro e se habilitar previamente pelo site oficial, com antecedência de até 72h em relação ao horário de realização do leilão. A documentação exigida consta no edital disponibilizado pela prefeitura.

Através de agendamento prévio, os lotes/bens podem ser vistoriados no Almoxarifado da cidade entre os dias 27 de março e 12 de abril, nos horários das 7h30 às 15h30. Em função do feriado da Sexta-feira da Paixão, nos dias 06 e 07 de abril, o local estará fechado.

O leilão acontece de forma presencial no Almoxarifado da Prefeitura de Timóteo, que fica localizado na Avenida Acesita, nº 2480, Bairro Primavera. Online através do site.

 

Na manhã desta terça-feira (28) uma mulher de 36 anos foi resgatada com vida de dentro de um sepulcro no Cemitério Municipal de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata do estado de Minas Gerais. O local onde ela foi enterrada faz parte de um conjunto de sepulturas interditadas.

Os funcionários do cemitério quando chegaram para trabalhar perceberam manchas de sangue próximas a uma sepultura fechada com cimento ainda fresco e imediatamente acionaram a Polícia Militar (PM). Os agentes quando chegaram ao local, escutaram uma voz baixa e debilitada pedido socorro, então eles arrombaram a gaveta mortuária e encontraram a vítima com várias marcas de violência no corpo.

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A mulher disse aos policiais que alguns indivíduos encapuzados invadiram a sua residência, bateram nela até desmaiá-la, e que quando acordou, já estava no cemitério. Ainda conforme as investigações, ela foi agredida e sofreu uma lesão na cabeça antes de ser colocada no sepulcro.

Segundo o delegado que acompanha o caso, Diego Candian Alves, os criminosos tiveram como motivação o desacerto referente a uma arma de fogo. Ele também indica que a mulher teria guardado entorpecentes para dois homens, e que o material foi extraviado. Ao saberem do fato, a dupla foi até a residência dela e a agrediram. O companheiro da mulher, que também estava na casa, conseguiu fugir.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) conduziram a vítima até o Hospital São João Batista. Ela está recebendo os devidos cuidados da equipe de médicos e psicólogos. O estado de saúde ainda não foi divulgado pela unidade hospitalar.

A prefeitura do município onde ocorreu o crime, que é responsável pelo Cemitério Municipal, disse que não vai comentar o caso.

 

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na última sexta-feira (17), um casal suspeito de queimar órgão genital de um adolescente, de 17 anos. O crime ocorreu no município de Guidoval, a 19 km de Ubá, na Zona da Mata mineira.

Segundo a polícia, há cerca de 30 dias, a mulher, de 27 anos, teria pedido ao homem, 31, para segurar o adolescente para que ela conseguisse amputar o pênis da vítima, mas devido à dificuldade e rejeição ao sangue, optaram por queimar o órgão genital com brasa.

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O adolescente morava com a suspeita, com quem mantinha um relacionamento amoroso. A mulher está grávida e morava ainda com outras quatro crianças. Em agosto de 2022, o investigado de 31 anos, que é pai de uma das crianças, passou a residir com a mulher e o adolescente com o intuito de dividirem as despesas, momento em que as torturas teriam se agravado.

Mesmo lesionada, a vítima era coagida, ameaçada e mantida em cárcere privado para que ninguém soubesse dos fatos.

"Nos deparamos com um caso gravíssimo de tortura, expondo um adolescente a uma extrema vulnerabilidade, provocando intensa dor e colocando em risco a perda do membro e da função de reprodução", revelou o delegado Douglas Mota.

O casal foi preso e encaminhado ao sistema prisional, onde se encontram à disposição da justiça. O adolescente está sob cuidados médicos. As investigações prosseguem.

Um estudante de ciências econômicas de 25 anos está sendo investigado suspeito de desviar cerca de R$ 500 mil de uma república estudantil de Ouro Preto, região central de Minas Gerais. O suspeito era o tesoureiro da Associação República Partenon e estuda na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

Moradores da república informaram que o estudante vivia no local há seis anos e, por ser um dos residentes mais antigos, foi escolhido para administrar a conta bancária da associação em dezembro de 2021. Ainda segundo relatos dos moradores, um advogado que representa o estudante de ciências econômicas marcou uma reunião no dia 2 de março e informou que o suspeito identificou um rombo de R$ 17 mil na conta da república. 

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No entanto, para recuperar o valor, o suspeito teria feito investimentos em renda variável e jogos de aposta online, mas não conseguiu recuperar o dinheiro, segundo o g1. 

De acordo com relatos, as transferências se intensificaram com a chegada do Carnaval. Os outros alunos que moram no local organizaram uma festa na época, quando o suspeito aproveitou para retirar o dinheiro da conta. 

O valor que estava sendo desviado era guardado pelos estudantes para comprar um imóvel próprio, já que, atualmente, a república privada paga aluguel. 

A defesa do suspeito disse, em nota, que ele está “sob tratamento médico, mas à completa disposição das autoridades e dos membros da associação para esclarecer a situação e demonstrar a verdade acerca dos fatos, conforme já repassado em oportunidades pretéritas”. Ela disse, ainda, que ele irá se “manifestar no momento oportuno”.

 

 

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Nesta sexta-feira (17), às 19h30 acontece a estreia da peça teatral “Molière” no Centro Cultural do Banco do Brasil em Belo Horizonte (MG). No elenco, estão: o ator e diretor Matheus Nachtergaele, Elcio Nogueira Seixas, Josie Antello e Renato Borghi.

A trama se passa na França do século XVII, onde Nachtergaele interpreta o dramaturgo Molière (1622-1673), que trava uma luta com autor Jean Racine (Seixas) - repleta de trapaças e reviravoltas, nos domínios dos palcos da corte de Luís XIV, o Rei Sol (Antello). 

Enquanto isso, o Arcebispo Péréfixe (Borghi) se aproveita do conflito entre os artistas, para banir o teatro do reino, instaurando uma era de censura, violência e sacrifício. A trilha sonora é da orquestra do maestro Lully (Fábio Cardoso), com um toque tropical do cancioneiro do cantor brasileiro Caetano Veloso.

O espetáculo é dirigido por Diego Fortes e escrito pela autora mexicana Sabina Berman. Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia) e estão disponíveis na bilheteria do local ou no site https://ingressos.ccbb.com.br/cidades

Clientes Banco do Brasil com cartão Ourocard pagam meia-entrada. 

Ficha Técnica

Texto: Sabina Berman

Tradução: Elcio Nogueira Seixas e Renato Borghi 

Adaptação: Diego Fortes e Luci Collin

Direção: Diego Fortes

Direção Musical: Gilson Fukushima

Elenco: Matheus Nachtergaele, Elcio Nogueira Seixas, Renato Borghi, Rafael Camargo, Luciana Borghi, Josie Antello, Jorge Hissa, Regina França, Diogo Brandão, Débora Veneziani, Joana Araujo, Nathanne Rodrigues, Fábio Cardoso e Renata Neves.

Cenografia: André Cortez 

Figurino: Karlla Girotto

Serviço - Molière

Data: 17 de março a 3 de abril

Horário: 19h30, de sexta a segunda-feira

Local: Teatro I do Centro Cultural do Banco Brasil Belo Horizonte

Endereço: Praça da Liberdade, número 450 - Funcionários – Belo Horizonte/MG Classificação Etária: 12 anos

 

Nesta quarta-feira (15), quatro homens armados foram presos pela Polícia Militar (PM-MG), após invadirem uma unidade das Casas Bahia de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os criminosos renderam clientes e funcionários e trocaram tiros com a polícia, mas ninguém saiu ferido.

Inicialmente, os homens tinham o intuito de roubar aparelhos celulares, sendo assim, renderam um funcionário do setor de estoque da loja. Algumas pessoas perceberam a ação criminosa e acionaram uma viatura da polícia que passava pela região.

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Os suspeitos então renderam mais quatro funcionários e três clientes nos fundos do estabelecimento. Um dos criminosos efetuou um disparo contra os PMs que devolveram a agressão.

Os bandidos tentaram fugir do local pelos fundos, porém foram cercados pela PM. Duas armas de calibre 38 foram apreendidas.

A PM ainda informou que durante a troca de tiros, uma das armas dos criminosos teria falhado, com estilhaços de balas preso no cano.

Câmeras do circuito interno de segurança de um supermercado registraram a ação de um homem que importunou sexualmente uma menina de 9 anos. O fato aconteceu em Congonhas, no estado de Minas Gerais, na manhã do último domingo (12). Cristóvão Augusto de Lima, de 59 anos, foi preso em flagrante.    

De acordo com as imagens, a criança está acompanhada da mãe. O homem então se aproxima e começa a observar a menina, andando pelo corredor do estabelecimento para não levantar suspeitas. Quando a mulher se abaixa para pegar uma mercadoria na prateleira, ele agarra a criança pelas costas e esfrega o corpo nela.

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Quando a mãe percebeu a situação, entrou em desespero e o abusador fugiu. Os fiscais do supermercado ampararam a mulher e chamaram a Polícia Militar (PM).

Os policiais ao chegarem no local, verificaram as imagens das câmeras de segurança do supermercado, e logo iniciaram a busca pelo suspeito, que foi encontrado em um bar no centro da cidade. Ele foi preso em flagrante e encaminhando ao Presídio de Conselheiro Lafaiete.

Segundo o boletim de ocorrência (BO), a equipe responsável pela prisão constatou que Cristóvão vinha causando grande repercussão nas redes sociais em Conselheiro Lafaiete, por suspeita de aliciar crianças e adolescentes em parques e escolas.

Ele oferecia balas ou deixava dinheiro cair no chão propositalmente, para que as vítimas o procurassem para devolver, e assim, cometia os abusos.

Lista de antecedentes do criminoso

De acordo com a PM, em 2018, Cristóvão foi preso no município de Ouro Branco por se masturbar na frente de uma jovem de 18 anos dentro de um ônibus.

No mesmo ano, ele foi detido em Belo Horizonte, por tentativa de estupro a uma criança de 12 anos.

Em 2021, o abusador foi flagrado, outra vez, importunando uma criança de 10 anos, em Juiz de Fora.

Sobre a ocorrência do último domingo (12), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) disse, em nota, que o suspeito ‘‘foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável e encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça’’.

 

Neste Dia Internacional da Mulher, celebrado hoje, 8 de março, a prefeita de Uberaba (MG), Elisa Gonçalves (Solidariedade) publicou nas redes sociais alguns ataques que recebe diariamente de moradores da cidade na internet. Na publicação, a gestora exaltou que “nem tudo são flores”, e que, além de todo o trabalho, precisa “lidar e conviver com esse tipo de ataque misógino”. 

Ataques como “te odeio”, “você vai pagar, desgraçada”, “meu sonho era saber que alguém matou você”, “você é lixo para mim”, foram expostos por Elisa Gonçalves no seu perfil oficial do Instagram. 

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“Nós ainda temos que lidar e conviver com esse tipo de ataque misógino, machista e que reforça o desrespeito que ainda existe contra nós, mulheres, principalmente, quando estamos em cargos ocupados, historicamente, por homens”, disse a prefeita, ao comentar sobre como é ser mulher e ocupar um cargo majoritariamente masculino. 

No entanto, de acordo com Elisa, “esse tipo de ataque que diminui e descredibiliza muito mais pelo simples fato de ser mulher, não me abala”. “Sigo firme e focada no propósito de trabalhar, diariamente, pela nossa cidade e por cada um e cada uma que vive aqui. Também por aqueles que torcem contra. A mulher pode ser o que ela quiser e estar onde quiser”, salientou. 

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Na última segunda-feira (6), um adolescente de 15 anos desferiu golpes de estilete contra outro jovem de 14 anos após um desentendimento no primeiro dia de aula na Escola Estadual Doutor Ernane Vilela, em Nepomuceno, no estado de Minas Gerais. O fato aconteceu na saída da escola.

As perfurações foram na região do pescoço. Funcionários da escola prestaram os primeiros socorros à vítima. O jovem ainda chegou a ser encaminhado para o pronto-socorro da Santa Casa de Nepomuceno, mas não resistiu a gravidade dos ferimentos e veio a óbito.

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A Polícia Civil de Minas Gerais informou que, após uma denúncia anônima, deslocou a perícia oficial para realizar os primeiros levantamentos no local do crime. O adolescente que feriu o colega foi conduzido e ouvido na presença de seu representante legal. Em seguida, a autoridade policial ratificou a apreensão em flagrante por ato infracional análogo ao crime de homicídio.

Ainda segundo a Polícia Civil, as investigações do caso continuarão para saber a dinâmica e a motivação do crime, além disso, testemunhas devem ser ouvidas, apesar de a autoria já ter sido confirmada após a confissão do adolescente.

A polícia também analisará as imagens do circuito interno da escola que capturaram o momento do crime.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) lamentou profundamente o corrido. A pasta afirmou ainda que a Superintendência Regional de Ensino está monitorando o caso e prestando todo o apoio às famílias. As aulas do turno da noite da segunda-feira (6) e também da terça-feira (7) foram suspensas.

Por Guilherme Gusmão.

A Polícia Federal (PF) cumpre novos mandados de busca e apreensão contra suspeitos de participar do ato golpista que destruiu a Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. A 7ª fase da Operação Lesa Pátria foi deflagrada na manhã desta terça-feira (7), nos estados de Minas Gerais e Paraná. 

Oito mandados de busca e apreensão e três de prisão foram expedidos pela Justiça Federal com o objetivo de identificar e capturar participantes, financiadores e mentores da manifestação violenta que pediu um novo golpe de Estado.

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Na véspera dos dois meses do atentado, a Operação Lesa Pátria deve prosseguir com outras fases, já que é encarada como permanente pela Polícia Federal.

Os suspeitos podem ser autuados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Em operação inédita, 23 servidoras públicas federais resgataram três trabalhadores que se encontravam em condições degradantes de trabalho, uma das modalidades do trabalho análogo ao de escravos, no Sítio Serra Verde, em Bom Jardim de Minas (MG). A operação foi organizada em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no próximo dia 8.

“A ação foi exclusivamente feminina. As motoristas das viaturas, toda a composição da equipe foi feminina”, informou hoje (5), à Agência Brasil, a auditora fiscal do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Andréia Donin, coordenadora da ação. Também participaram da operação a Polícia Federal, Ministério Público do Trabalho e Defensoria Pública da União.

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Segundo a auditora, as três pessoas estavam em situação de extrema miserabilidade. “Eles estavam ganhando entre R$ 400 e R$ 500 por mês. Estavam em condições muito precárias, principalmente em questões de alimentação, moradia. Já trabalhavam lá há muito tempo”, disse. Quando a equipe chegou ao local, no horário do almoço, comprovou que os três trabalhadores não tinham carne, só dispunham de arroz e feijão para comer. E se quisessem comer ovo, tinham que pagar R$ 1 por ovo à proprietária do sítio. “Eles não tinham ideia do valor do salário mínimo”. Quando souberam que o mínimo tem valor de R$ 1.302, mostraram surpresa, porque recebiam R$ 100 por semana.

Andréia informou que a dona do sítio está respondendo administrativamente ao Ministério do Trabalho. “Ela vai receber os autos de infração; não fez o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores”. Pelo cálculo efetuado pelas servidoras públicas, só de verbas salariais rescisórias do período trabalhado deu R$ 177 mil. “Como ela não fez o pagamento, a Defensoria Pública da União vai ajuizar uma ação para cobrança desses valores”.

Acordo

Por meio de um representante, a proprietária do sítio fez acordo com o Ministério Público do Trabalho para o pagamento de indenização de R$ 5 mil, para cada trabalhador, a ser paga em dez parcelas de R$ 500. Ela vai responder administrativamente.

A auditora disse que o procurador do Ministério Público Federal que ficar responsável pelo caso pode também fazer uma queixa-crime contra a dona do sítio, que estará sujeita, inclusive, à prisão por trabalho análogo à escravidão. O período de detenção vai variar de acordo com os agravantes.

Ela disse que “administrativamente, ela já está respondendo por trabalho análogo ao de escravo, porque foi caracterizada condição degradante de trabalho”. A proprietária não é repetente na infração. Essa é a primeira situação dela, informou a auditora.

Dois dos três trabalhadores são irmãos e trabalhavam no sítio desde 2015, quando venderam uma casa que possuíam por R$ 12 mil e adquiriram um lote de terra de 200 metros quadrados no Sítio Serra Verde. Como não tinham nenhum documento que comprovasse a compra e garantisse a posse da terra, decidiram ficar vinculados ao local, porque tinham muito receio de deixar o sítio, ir trabalhar em outra propriedade e perder o único bem que tinham, que era aquele lote comprado em 2015 por R$ 12 mil. Foi firmado no termo de ajustamento de conduta um acordo com a empregadora para regularizar a situação desse lote de terra.

O terceiro trabalhador, de 74 anos, é aposentado e recebia R$ 100 por semana. Trabalhava no sítio desde 2008 como caseiro e cuidando do gado.

 

Uma mulher que estava sendo mantida em cárcere privado conseguiu se desamarrar e acionou a Polícia Militar em busca de socorro. O caso aconteceu na região Norte de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e a mulher foi resgatada pela polícia nesta terça-feira (28).

A corporação informou que a mulher era mantida em cárcere privado pelo ex-companheiro, de 31 anos, que a prendeu na casa dela com um cabo de carregar celular e uma alça de bolsa. 

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O suspeito teria prendido a vítima depois dela se negar a ir até um ponto comprar drogas para ele e, diante disso, ele a amarrou, pegou o celular dela e foi em busca dos entorpecentes. 

Por não conseguir trocar um aparelho de som com defeito, um homem destruiu diversos equipamentos expostos em uma unidade da Magazine Luiza, em Ponte Nova, na Zona da Mata de Minas Gerais. Ele foi preso em flagrante na segunda-feira (27) e o quebra quebra foi filmado por uma pessoa dentro da loja.

Itens como cafeteiras, aspiradores de pó, celulares e panelas foram arremessados no chão, enquanto televisores eram destruídos ainda no mostruário. O cliente que causou a confusão foi identificado como Antônio Daniel Patrício, de 44 anos. 

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Ele teria tentado trocar a caixa de som após o fim da garantia, mas relatou à Polícia Militar que havia procurado a loja na semana passada - ainda dentro do prazo - e que foi orientado a buscar a assistência técnica, que teria informado que não realizaria o conserto.

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Nas imagens, a gerente da loja aparece caída ao chão. O boletim de ocorrência aponta que ela foi empurrada por Antônio e teria desmaiado.

O cliente sofreu um corte no dedo e foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele foi preso em seguida e encaminhado ao sistema prisional pelo crime de dano qualificado.

A Magazine Luiza afirmou que lamenta o ocorrido, que não houve feridos e que colabora com as autoridades, segundo o g1.

O tiktoker Gabriel Netto, que tinha cerca de 1,6 milhão de seguidores, morreu neste domingo (5), aos 20 anos, enquanto nadava em uma represa no interior de Minas Gerais.

A informação foi confirmada pela irmã de Gabriel, Aline Oliveira Netto, em postagem na sua conta do Instagram. "Hoje, não perdi apenas um irmão, perdi uma parte da minha alma. O meu amigo, conselheiro, companheiro de vida, de trabalho, das festinhas", postou.

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Gabriel Netto fazia sucesso compartilhando a sua rotina no Tik Tok. Suas postagens chegaram a ter 20 milhões de curtidas.

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Um homem de 34 anos foi preso em flagrante depois de fotografar as nádegas de uma adolescente em um ponto de ônibus em Juiz de Fora, Minas Gerais, na quinta-feira (2). A Polícia Militar informou que o homem também teria compartilhado a imagem da jovem de 17 anos com um amigo numa rede social. 

De acordo com o boletim de ocorrência, a garota contou que aguardava o ônibus, quando o homem teria chegado atrás dela, tirado a foto e enviado a mesma para uma pessoa. O relato da jovem foi confirmado pelo homem após buscas, mas afirmou que só queria mostrar ao colega que ela era “gostosa”. Ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia. O celular foi apreendido. 

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Crime

A prática de um ato sexual ou libidinoso sem permissão da vítima, "visando satisfazer sua lascívia ou a de terceiro”, é crime previsto na lei 13.718, que tipifica os crimes de  importunação sexual e divulgação de cena de estupro.

Uma organização sem fins lucrativos, contratada pelo Governo Bolsonaro, cobrou de famílias em situação de vulnerabilidade social o valor da instalação de cisternas, mesmo os equipamentos estando incluídos na verba enviada pela gestão para financiar o projeto social. O caso afetou cinco cidades da região semiárida de Minas Gerais, onde eram esperados 3.012 dispositivos de armazenamento de água. A informação é da Folha de São Paulo. 

A instalação das cisternas era contemplada pelo montante de R$ 15 milhões, valor que regeu no contrato assinado pelo Ministério da Cidadania. As obras começaram de um convênio entre o Consórcio Inframinas, que reúne prefeituras da região, e a pasta federal. A partir do convênio, a ONG Central das Associações de Agricultura Familiar (Ceapa), com sede em Alagoas, foi contratada para executar as obras. O convênio, porém, não previa contrapartida das famílias beneficiárias, uma vez que elas viviam em situação de pobreza e extrema pobreza. 

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De acordo com a Folha, os moradores disseram que precisaram pedir dinheiro emprestado para bancar parte da construção das cisternas, e assim, ficaram sem dinheiro para investir em suas lavouras. Algumas famílias desistiram de participar do programa por causa da dificuldade financeira. Em um retorno à reportagem, o ministério, rebatizado de Integração e Desenvolvimento Regional com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informou que, diante da gravidade do caso, iria suspender a entidade responsável pela cobrança. 

Em alguns casos, eles compraram material de construção e contrataram mão de obra para iniciar as atividades de construção. Foi o caso de um casal de idosos do município de Vertentes, que usou R$ 870 do próprio bolso para comprar cinco metros de areia e contratar um auxiliar de pedreiro para cavar o buraco onde ficaria a cisterna. 

Houve ainda situações em que as famílias precisaram comprar outros materiais, como cimento e pedras, e precisaram trabalhar como pedreiros para a empreiteira na execução das obras. Quem não tinha condições de realizar o trabalho teve que contratar esses profissionais e ainda fornecer alimentação a eles. 

O Programa de Cisternas do governo federal propunha a construção dos equipamentos sem qualquer tipo de participação financeira dos beneficiários, tampouco exigia uso de sua força de trabalho, muito menos sem remuneração. 

Resposta da Ceapa 

A Ceapa respondeu a um contato da Folha e afirmou que os valores disponibilizados pelo governo federal para as obras eram muito pequenos e que, então, foi necessário recorrer às prefeituras e às pessoas que vivem nas áreas contempladas. 

“Foi acordado que os municípios ajudariam a custear as despesas mencionadas, tendo em vista o aumento gigantesco dos materiais. Como os municípios não ajudaram, a entidade identificou o erro e o corrigiu a tempo, repassando o que era devido a cada família, sanando assim a inconsistência”, justificou a entidade privada.

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