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Uma gata de bengal, espécie avaliada em R$ 7 mil, foi solta em uma região de mata após ser confundida com uma jaguatirica pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. O tutor criticou a atuação dos bombeiros e informou que o animal possui um chip de identificação que poderia ter evitado a confusão. 

Os bombeiros foram acionados na madrugada dessa terça-feira (10), com a informação de que uma 'pequena onça' rondava um condomínio há cerca de dois dias. Segundo o chamado, o felino não possuía qualquer identificação que indicasse ser um animal de estimação. Uma guarnição foi ao local e encontrou a gata perto do elevador, no andar onde o tutor Rodrigo Calil mora. 

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Em nota, o Corpo de Bombeiros frisou que "não havia coleira ou outra identificação visível" no animal. A guarnição constatou que não se tratava de uma onça e observou características a semelhantes um gato do mato. 

Depois de dar falta da gata e descobrir que os bombeiros deixaram o felino em uma área de mata no bairro do Belvedere, em Belo Horizonte, Rodrigo chamou familiares e membros da ONG Grupo de Resgate Animal para procurar a gata Massinha, de sete meses. Os bombeiros foram chamados novamente, dessa vez para procurar a gata que havia soltado horas atrás. 

Uma câmera térmica foi usada para localizar Massinha, que só foi encontrada à noite. "Ela deveria ter sido levada para o Ibama e passado, no mínimo, por uma microchipagem porque ela tem um microchip com todos os meus dados. Foi um dia surreal, um dia que fiquei indignado com vários erros sucessivos, um dia de exaustão. Minha filha chorou muito e pediu para voltar ao local durante a noite. A madrinha dela escutou a gata e voltamos com a câmera térmica", reclamou Rodrigo ao G1. 

A chuva que castiga Minas Gerais nas últimas semanas provocou novas mortes no Estado. Na madrugada desta terça-feira, um casal de idosos foi soterrado em Caldas. Um barranco desabou sobre a casa em que moravam, na zona rural do município que fica no sul de Minas, e parte da residência cedeu com o volume de terra.

Identificados como Antônio Messias do Amaral, de 70 anos, e Maria de Lourdes Amaral, de 66, eles foram retirados dos escombros por vizinhos. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, um jovem que seria neto do casal também estava no imóvel e conseguiu escapar da tragédia com ferimentos leves. O local foi interditado, pois há riscos de novos deslizamentos.

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Os dois óbitos aumentam a triste estatística do período chuvoso em Minas, iniciado em setembro. Desde então, 20 pessoas já perderam vida - 6 apenas nos últimos quatro dias.

A Defesa Civil de Minas Gerais alerta que, diante das previsões de que as chuvas devem seguir intensas no Estado, podem ocorrer deslizamentos de encostas, aumento gradativo e/ou repentino do nível de rios, cachoeiras e reservatórios, levando perigo à população.

As chuvas intermitentes que vêm causando prejuízos e transtornos em Minas Gerais devem continuar esta semana, informa o boletim da Defesa Civil do estado divulgado nesta segunda-feira (9). Segundo o comunicado, as condições climáticas são favoráveis ao tempo chuvoso em grande parte do estado, com previsão de muita chuva para o sul, oeste e Triângulo Mineiro, neste início de semana.

“O acentuado volume de chuva pode causar deslizamentos de encostas, aumento gradativo e/ou repentino do nível de rios, cachoeiras e reservatórios, proporcionando transtornos à população”, alerta o boletim.

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Até o momento, 131 dos 853 municípios declararam situação de emergência devido aos estragos que a força das águas causou à infraestrutural local.

Ontem (8), a Defesa Civil estadual registrou ocorrências nos municípios de Caratinga e Antônio Dias. Em Caratinga, em consequências da forte chuva que atingiu o distrito Santo Antônio do Manhuaçu, ocorreu um grande deslizamento de terra que destruiu uma residência onde habitavam três pessoas. Duas pessoas foram socorridas com vida e uma morreu.

Em Antônio Dias, a forte chuva que atingiu o distrito de Barra Alegre inundou aproximadamente 50 residências. Uma família que morava ao lado do Córrego da Onça, que percorre o distrito, foi pega pela enchente e teve sua residência destruída. Três pessoas arrastadas pelas águas foram socorridas com vida e uma está desaparecida. O Corpo de Bombeiros Militar está no local realizando as buscas.

Desde o início do período de chuvas, em meados de setembro, 18 pessoas morreram em acidentes relacionados aos temporais em Minas Gerais. Segundo balanço da Defesa Civil estadual, 1.935 pessoas foram, em algum momento, desabrigadas - ou seja, tiveram que ser alojadas em abrigos públicos por não ter para onde ir. Outras 10.662 pessoas estão desalojadas, ou seja, tiveram que ir provisoriamente para as residências de amigos, parentes, hotéis ou pensões.

Os óbitos registrados ocorreram em Antônio Dias (4); Caratinga (1); Barbacena (1); Bertópolis (1); Bom Jesus do Galho (1); Governador Valadares (1); Grão Mogol (2); Inhapim (1); Piraúba (1); Santa Luzia (2); Vespasiano (1); Presidente Bernardes (1) e Resende Costa (1).

Em caso de chuvas intensas, a população deve procurar a Defesa Civil de seu município, por meio do telefone 199, para orientações.

Uma sequência de explosões derrubou duas casas e danificou outras duas na madrugada desta sexta-feira (6), em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais. O Corpo de Bombeiros está no local e realiza buscas para encontrar um morador entre os escombros. 

Equipes de resgate foram enviadas à ocorrência na Rua Alencar Tristão, no bairro Santa Terezinha, por volta das 3h. Informações repassadas aos bombeiros apontam três explosões sem causa definida e que residências vizinhas tiveram os vidros quebrados.

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Apenas um dos imóveis estaria ocupado e o homem desaparecido seria a única vítima. A Prefeitura de Juiz de Fora informou que o trânsito na rua está totalmente interditado e equipes da Defesa Civil, Bombeiros, PM e outros órgãos estão no local. 

Quatro pessoas morreram em decorrência de um deslizamento de terra, na madrugada deste domingo (25), na zona rural da cidade de Antônio Dias, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Segundo a Defesa Civil estadual, a região foi atingida por chuva intensa que durou cerca de duas horas. 

No local do acidente, havia pelo menos quatro residências que foram atingidas pela queda do barranco. As pessoas estavam em uma confraternização de Natal.

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Entre os mortos estão três mulheres e um menino de 12 anos. A Polícia Civil trabalha na identificação das vítimas. O boletim da Defesa Civil do estado, divulgado no fim da manhã, diz que 11 pessoas foram resgatadas e encaminhadas a hospitais da região. Duas pessoas estão desaparecidas.

Além de duas equipes da Defesa Civil, estão no local 43 policiais e bombeiros militares, com oito viaturas e duas aeronaves. Eles atuam para a localização dos desaparecidos e o restabelecimento dos serviços essenciais.

As estradas que dão acesso às comunidades atingidas estão obstruídas. O prefeito da cidade, Benedito de Assis Lima, conhecido como Ditinho, também está no local. No início da manhã de hoje, ele gravou um vídeo em que mostra o trabalho de máquinas para desobstruir as vias.

Previsão

O clima no estado seguirá com instabilidade e pancadas de chuvas isoladas, segundo o boletim da Defesa Civil. No centro-norte e leste mineiro, região do acidente, a tendência é de redução do volume de chuva. Mas o dia segue com nebulosidade. Nas demais regiões, a previsão é de que o aquecimento durante o dia e a umidade vão favorecer típicas pancadas de verão no período da tarde.

O balanço do período chuvoso no estado mostra que 104 municípios mineiros estão em situação de emergência. Oito pessoas morreram desde 21 de setembro, 1.484 estão desabrigadas e 7.370 estão desalojadas.

A Escola Municipal José Silvino Diniz, localizada no bairro Solar do Madeira, na cidade de Contagem, em Minas Gerais, foi alvo de vandalismo na madrugada desta terça-feira (29). As imagens que circulam nas redes sociais mostram vidros estilhaçados, móveis quebrados e suásticas desenhadas nas paredes da instituição de ensino.

Além disso, os autores do vandalismo fizeram pixações em alusão a um jogo chamado Bully, em que o personagem principal violenta os colegas e funcionários da escola onde estuda, e há ameaças à diretora da instituição, assim como, a uma turma do 9º ano.

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De acordo com o jornal Estado de Minas, os funcionários chegaram a acionar a Polícia Militar, no entanto, os militares alegaram não ser possível realizar perícia do local, pois, outras pessoas já tinham entrado na cena. Devido ao crime, os estudantes da Escola Municipal José Silvino Diniz foram liberados das aulas e um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil para que haja investigação do caso.

O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que apoiará o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na “mesma hora” se o petista apresentar boas propostas em seu governo. Em entrevistas recentes à imprensa, o gestor estadual mostrou ter interesse em manter relação “republicana” e amistosa com o petista, apesar de ter se considerado “PTfóbico” e ter representado forte oposição a Lula durante as campanhas de primeiro e segundo turno. 

“Se o presidente eleito propor uma boa reforma tributária, uma boa reforma administrativa, eu vou lá para Brasília apoiá-lo na mesma hora porque o que o Brasil precisa de reforma“, afirmou o chefe do Executivo mineiro em entrevista ao Poder360, nessa terça-feira (22). 

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Zema disse que será responsável ao estabelecer oposição, mas também alertou que Lula não encontrará um terreno fácil nos principais estados do país. 

“Eu vou estar aqui protegendo os interesses do Estado e confio muito que o presidente vai agir de maneira republicana. Até porque eu não sou o único governador nessa situação. Nós temos São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos em uma posição semelhante a mim. Os principais resultados do Brasil hoje não são pró-presidente Lula. Muito pelo contrário, são anti-Lula”, declarou. 

Em outra entrevista, nesta quarta-feira (23), Romeu Zema, que foi coordenador da campanha de Jair Bolsonaro (PL) em Minas Gerais, revelou que não tem contato com o presidente desde a derrota do mandatário nas urnas. “O presidente depois da eleição tem se mantido distante, me parece que ele está tratando de um problema de saúde. Não tive mais contato com ele”, disse. 

Por fim, reforçou que não quer que a relação com o próximo Governo Federal seja baseada em confrontos. “Vai ser uma relação republicana, boa, transparente. A não ser que eles não queiram. Não vou ficar atacando, mandando pedra, que não é o meu estilo. Mas nós vamos também reclamar. Qualquer coisa indevida, que venha a prejudicar Minas Gerais, não vamos concordar de forma nenhuma”, concluiu. 

 

A Justiça do Trabalho de Minas Gerais manteve a justa causa aplicada contra uma professora, que não teve a identidade revelada, acusada de cometer ato racista contra um aluno em sala de aula. O fato aconteceu em março de 2019, durante uma aula do curso de medicina veterinária em uma faculdade de Belo Horizonte.

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, o crime teria acontecido após o estudante de psicologia e representante da União Nacional dos Estudantes (UNE), que é uma pessoa preta, pedir, durante a aula da acusada, para dar um recado aos alunos. No momento teria acontecido uma discussão de cunho político entre a professora e o rapaz.

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Após a saída dele, a mulher teria feito comentários racistas. Os alunos que presenciaram o crime fizeram a denúncia na ouvidoria da instituição de ensino. Segundo os denunciantes, a professora fez uma série de insultos, entre eles injúria racial, ao insinuar que o aluno deveria cortar os cabelos, pois "estavam com um fedor danado".

Nos autos do processo, foram juntadas ainda notícias veiculadas na época, além do posicionamento do Sindicato dos Professores (Sinpro-MG) condenando o ato de racismo durante o curso oferecido pela instituição. 

Para a desembargadora relatora, Maria Cecília Alves Pinto, a conduta imputada à professora guarda natureza de tipificação penal - discriminação ou injúria racial. “Dessa forma, não se mostra possível o ajustamento de conduta para a preservação do vínculo de emprego, cujo rompimento se mostrou necessário, diante da gravidade dos fatos, suficiente para não permitir a continuidade do contrato de trabalho”.

Para a magistrada, não há que se falar, em razão da gravidade da conduta, da gradação da pena ou da proporcionalidade. “A instituição agiu com extrema responsabilidade no caso, tanto é que apurou devidamente os fatos, para, só então, dispensar, constituindo o tempo entre a conduta faltosa e a justa causa apenas como o necessário para a devida apuração”.

A julgadora ressaltou ainda que o avanço do debate em torno da intolerância contra grupos que são frequentemente alvo de discriminação tem gerado mudança de conduta nas empresas.

“Elas podem ser responsabilizadas civilmente por atos dos empregados e prepostos (artigo 932 do Código Civil). Estamos vendo a implementação de políticas de gestão de combate a atos discriminatórios e práticas constrangedoras no ambiente de trabalho. No caso, a empresa agiu com acerto ao realizar a rescisão contratual da autora por justa causa, em razão da gravidade da situação”, concluiu. O processo aguarda decisão de admissibilidade do recurso de revista.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) abriu um cadastro para quem deseja participar, como voluntário, das fases 1 e 2 dos dos testes clínicos da sua vacina contra a Covid-19. Um formulário online foi disponibilizado nesta quinta-feira (17) aos interessados.

A expectativa é de que o imunizante esteja disponível para aplicação na população a partir de 2025. Ele está sendo desenvolvido no Centro de Tecnologia de Vacinas (CT-Vacinas), um centro de biotecnologia instalado no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec) e resultado de uma parceria entre a UFMG e o Instituto René Rachou, unidade regional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição científica vinculada ao Ministério da Saúde.

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Os cadastros de voluntários passarão por uma triagem que verificará os pré-requisitos. Os candidatos para a fase 1 precisam ter idade entre 18 e 85 anos, ser saudável, não ter tido Covid-19, ter recebido as duas doses iniciais da vacina CoronaVac e uma dose de reforço da Pfizer há pelo menos nove meses.

Também devem residir em Belo Horizonte durante os 12 meses de estudo e, no caso das mulheres, não estar grávida nem amamentando. Para a fase 2, o fato de já ter contraído a doença não será impeditivo, mas os demais critérios de recrutamento são mantidos.

O início dos testes já foi aprovado no sistema CEP/Conep, instância máxima de avaliação ética em protocolos de pesquisa com seres humanos. Inicialmente, os estudos envolvem grupos reduzidos de adultos saudáveis. Serão selecionados 72 voluntários para a fase 1 e 360 para a fase 2. Se os resultados forem satisfatórios, a fase 3 será realizada para avaliar a eficácia com 4 mil a 5 mil de participantes.

Em testes pré-clínicos, com animais, os resultados têm se mostrado promissores. Quando inoculada em camundongos, foi observada uma resposta adequada: a formulação induziu 100% de proteção. Também foram realizados ensaios de tolerabilidade e imunogenicidade em primatas não humanos. Esses experimentos buscam detectar possíveis efeitos colaterais e confirmar a geração de anticorpos.

Uma criança de 10 anos esfaqueou o próprio avô, de 50 anos, para defender a avó, de 47 anos, de agressões. O fato aconteceu na última sexta-feira (11) em Uberlândia, Minas Gerais, e ganhou repercussão nesta semana. 

Aos policiais, a mulher contou que viveu com o homem durante 22 anos e está separada dele há seis meses. No entanto, na última sexta-feira (11), ele teria aparecido na casa da ex e começado a xingá-la e agredi-la com empurrões e socos. 

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O sobrinho e o neto da vítima estavam no local quando as agressões começaram. A polícia aponta que, neste momento, o neto pegou a faca e atingiu o ombro do avô, que chegou a desmaiar. O pai da criança chegou na casa depois do ocorrido e decidiu não levar o menor para a delegacia.

O avô foi levado para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), onde recebeu os devidos atendimentos e não corre risco de morte. Antes de receber alta, o homem precisou ficar sob escolta na unidade de saúde e depois foi preso por agressão.

Um menino de 9 anos gravou o próprio estupro para provar à mãe que estava sendo abusado por um conhecido da família que frequentava a casa deles, em Juiz de Fora, Zona da Mata de Minas Gerais. A polícia decretou a prisão preventiva do criminoso graças ao vídeo. 

A delegada responsável pelo caso, Alessandra Aparecida Azalim, informou que o homem de 55 anos era o ex-namorado da mãe e amigo da avó do menino. “O vídeo feito pela própria criança demonstra o ato libidinoso. Ele frequentava a casa, almoçava com a família e tinha uma relação de confiança com o próprio menino”, informou a delegada. 

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Segundo relatos da criança, ela foi acariciada pelo agressor há três meses e gravou, há 15 dias, o vídeo do estupro para provar as agressões. Os policiais revelaram que o menino teria dito no material gravado: “Viu, mãe, agora você tem a prova do que está acontecendo”. 

A mãe procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e, na quinta-feira (10), por volta das 7h, o homem foi preso durante a Operação Rompendo o Silêncio, da Polícia Civil. “A Polícia Civil representou pela prisão preventiva dele, que foi decretada pela Justiça”, afirmou a delegada. 

Azalim disse, ainda, que o suspeito não tem passagem policial e que o inquérito deve ser concluído nos “próximos dias”. “Ele [o agressor] permanece preso à disposição da Justiça”, contou, ao informar que o homem confirmou os fatos e deu a própria versão. Ele será indiciado pelo crime de estupro de vulnerável.

Uma mulher identificada como Sthefanie Marques Ferreira Cândido, 30 anos, está presa desde o dia 24 de outubro, no presídio de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, acusada de matar um idoso de 72 anos. Os familiares de Sthefanie afirmam que ela agiu em legítima defesa após ter sido vítima de uma tentativa de estupro por parte do idoso.

A jovem, que é natural de Resende, no Rio de Janeiro, estava na cidade mineira de São Lourenço em busca de emprego. A defesa e a família da mulher presa alegam que, no dia 23 de outubro, um dia antes dela ser presa, o homem tentou beijá-la e passou a mão em seu corpo.

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Ela teria reagido e eles tiveram uma briga corporal. "Em um certo momento, ela conseguiu ficar por cima dele e começou a apertar o pescoço dele, até que ele desfaleceu", explicou uma das advogadas de Sthefanie, Amanda Scalisse, em entrevista ao UOL.

A mulher acabou presa em flagrante delito e teve a prisão convertida em preventiva. Uma conta no Instagram foi criada para pedir doações e ajuda para dar visibilidade ao caso. Um comunicado postado na rede diz que Sthefanie "ousou se defender da violência masculina e, em legítima defesa, matou o seu agressor".

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Ainda segundo o UOL, as advogadas, que assumiram o caso na última sexta-feira (4), entraram com um pedido de revogação da prisão de Sthefanie, afirmando que violência sexual foi ignorada, além de que se trata de uma ré primária.

Um homem de 63 anos de idade morreu na terça-feira (8) após o muro de uma casa cair em cima dele. A vítima era deficiente físico e ficou soterrada com a queda do muro, que foi ocasionada por conta das fortes chuvas de granizo que ocorreram no município de Piraúba, Minas Gerais.

No acumulado de 21 de setembro deste ano até a presente data, este foi o primeiro óbito registrado por conta das chuvas no estado. Segundo a Defesa Civil, já são 488 pessoas desabrigadas e 1.804 desalojados. 

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Na cidade de Piraúba, onde o idoso morreu, vários imóveis tiveram os telhados danificados e o fornecimento de energia elétrica foi comprometido parcialmente. Um boletim divulgado pela Defesa Civil de Minas Gerais confirma que o tempo seguirá instável em praticamente todas as regiões do estado, havendo risco de chuva forte no Oeste, Sul, Centro, Zona da Mata e Triângulo Mineiro. 

"Neste período do ano, os temporais de final de tarde acompanhados de raios, rajadas de vento e até granizo são mais frequentes e sempre em caso de chuva forte e/ou alguma adversidade causada por condições meteorológicas acione a Defesa Civil do seu município através do telefone 199", detalha a Defesa Civil.

Uma criança de 6 anos foi enforcada por um policial militar aposentado no último domingo (30), após manifestar apoio a Lula (PT) em Divinópolis, Minas Gerais. O caso, que só ganhou repercussão na quinta-feira (30), está sendo investigado pela Polícia Civil. 

Um boletim de ocorrência foi registrado pela mãe do menino, que foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento Padre Roberto (UPA), onde ele passou por exames e foi liberado. 

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A mãe, Reisla Naiara, contou à TV Integração que foi buscar o filho na casa do pai dele e, ao perceber os hematomas no pescoço, perguntou o que tinha acontecido. “Ele [a criança] alegou que tinha ido na padaria buscar um lanche e tinha um policial aposentado que, ‘brincando’, enforcou ele, deixando ele sem ar, até quase desmaiar. O pai dele viu, foi lá e falou: não faz isso, você está machucando o menino”, contou.

O suspeito teria soltado o menino, que caiu no chão, depois da intervenção do pai. A agressão foi porque a criança havia manifestado apoio ao presidente eleito, Lula. “Meu filho alega que, na conversa, ele falou que era Lula e eles estavam discutindo sobre Lula e Bolsonaro e o homem agrediu ele brutalmente, deixando meu filho sem ar”. 

O menino mudou de comportamento desde o episódio. De acordo com a mãe, ele está assustado, tendo pesadelos constantes e com medo de sair de casa. “É muita revolta, porque o agressor nem na delegacia foi. Ele alegou que era um policial e nada aconteceria com ele. Meu filho está com trauma, não dorme e quando dorme, acorda gritando, pedindo ajuda, dizendo que está sem ar”, contou, consternada. 

No boletim de ocorrência consta que as equipes se deslocaram até a residência do suposto autor, o policial militar aposentado, mas ele não foi localizado.

Um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) assassinou um jovem de 28 anos e deixou outras quatro pessoas feridas durante comemoração pela vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na noite de domingo (30), em Belo Horizonte. 

Pedro Henrique Dias Soares, de 28 anos, foi morto na garagem de casa, no bairro Nova Cintra. O suspeito, de 36 anos, que não foi identificado, atirou em mais duas mulheres de 47 anos, uma de 40 anos e uma criança de 12 anos. Dentre as feridas, a mãe e uma amiga.

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O caso é investigado pela polícia como crime de motivação política, que informou que o suspeito estava sob efeito de álcool quando decidiu sair com duas pistolas em “busca de traficantes” e, em seguida, “atirou aleatoriamente” ao sair de casa. 

O criminoso foi preso em flagrante sob acusação de homicídio e tentativas de homicídios. A defesa alega surto psicótico, não cunho político. 

Em Passos de Minas, Minas Gerais, uma trabalhadora será indenizada em R$ 6 mil por danos morais após ter suas conversas de WhatsApp vazadas pelo seu ex-chefe em uma reunião na empresa onde trabalhava. A decisão foi tomada em unanimidade pela Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG).

Após o desligamento da trabalhadora, o sócio da empresa teve acesso às conversas privadas da ex-empregada, por meio do aplicativo WhatsApp Web, que permaneceu logado no computador da empresa. Essas conversas, cujos prints foram apresentados ao juízo, ocorreram entre a autora e uma colega de trabalho e continham insinuações sobre um possível romance extraconjugal entre o sócio e outra empregada.

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Em depoimento prestado na qualidade de informante, a colega de trabalho afirmou que o sócio da empresa, quando tomou ciência do conteúdo das mensagens, convocou uma reunião para esclarecer os fatos, ocasião em que ele proferiu ofensas à ex-empregada (que não estava presente), chamando-a de falsa e incompetente. A depoente contou ainda que o conteúdo das conversas entre ela e a colega foi integralmente lido na reunião.

Ao examinar o caso, o juiz Leonardo Passos Ferreira destacou que houve invasão da intimidade e privacidade da trabalhadora. “Ainda que fossem reprováveis as fofocas propagadas, as conversas particulares jamais poderiam ter sido divulgadas a terceiros, sobretudo da forma grosseira e explosiva como ocorreu. Toda a situação poderia ter sido conduzida de modo mais discreto e respeitoso”, destacou o juiz convocado.

Na conclusão do seu voto, o relator asseverou que a conduta da empresa ofendeu os direitos da personalidade da ex-empregada, justificando o deferimento de indenização por dano moral, de acordo com os artigos 186 e 927 do Código Civil. O valor da indenização arbitrado na sentença, de R$ 6 mil, foi considerado razoável e proporcional à extensão do dano e à capacidade econômica das partes. Não cabe mais recurso ao TST. Já foram iniciados os cálculos para pagamento da dívida trabalhista.

O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga fraude em duas licitações do governo federal pela compra de até 2,2 milhões de cestas básicas, de acordo com relatório da Corte e veiculado pelo O Estado de S.Paulo. O documento aponta indícios de que uma das empresas vencedoras está em nome de “laranjas”.

Os pregões foram do Ministério da Cidadania que, nos últimos dois anos, gastou até R$ 290,2 milhões na compra de cestas básicas para atender famílias pobres em todo o País. A maior parte das licitações foi vencida pela empresa A Popular Cestas Básicas de Alimentos Eireli, de Contagem, Minas Gerais. Esta empresa ganhou 11 lotes no valor de até R$ 216 milhões. 

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Na auditoria do TCU, a empresa está no nome de um possível laranja, que é beneficiário do Auxílio Emergencial, e faz parte de um grupo de empresas controladas por Carlos Murilo Pessoa Gonçalves Moreira e Paulo Sergio Pessoa Moreira, empresários que utilizaram “parentes e pessoas interpostas com a provável finalidade de ocultação patrimonial”.

Por sua vez, a Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas (Selog) solicitou que o Ministério da Cidadania explique os mecanismos de controle adotados pela pasta para “garantir que a entrega das cestas básicas está sendo efetivamente realizada, principalmente em razão do presente ano eleitoral”. 

 

 A vítima relata que sofreu violência física, discriminação religiosa, discriminação pelo estado gravídico  À justiça de trabalho de Minas Gerais, determinou o pagamento de indenização de R$ 10 mil à uma ex-empregada que relatou diversas circunstâncias de assédio moral no trabalho, na última quinta-feira (13).

De acordo com o relato da profissional, ela passou por situações de discriminação religiosa, agressão física, discriminação pelo estado gravídico, exposição de lista de atrasos e faltas e, ainda, uma intimidação com o objetivo de dificultar o ajuizamento de ação trabalhista.   

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Além disso, a mulher pediu demissão após os problemas na empresa se intensificarem nos últimos anos. Segundo ela, a relação de emprego tornou-se insuportável, já que passou a sofrer constante assédio moral da diretora do estabelecimento. 

A profissional informou que não é adepta à crença religiosa. Contudo, explicou que todos os empregados eram obrigados a rezar antes do início da prestação de serviço na empresa. “Acontecia que, antes de iniciar o dia de trabalho, a diretora reunia os colaboradores e os obrigavam a participar de um momento chamado: Reza do Pai-Nosso”.  Por não ser adepta a crença religiosa, ela contou que que já chegou atrasada à empresa para evitar o momento da “Reza do Pai-Nosso”. Porém, a diretora dirigia a ela com xingamentos, ofendendo o caráter e ameaçando diminuir o valor da comissão. 

Gravidez 

A profissional ainda destacou que desde que comunicou sua gravidez de risco, sofreu mais perseguições. Ela relata que quando entregava atestado médico, a diretora a assediava moralmente com xingamentos e gritos. Em uma ocasião, ela disse para a trabalhadora que “gravidez não é doença”. 

Agressão Física

  A mulher finalizou afirmando que sofreu agressão física, pela diretora. E ainda o costume da diretora de expor os empregados que chegavam atrasados. “A atitude era de envergonhar, constranger e humilhar os empregados diante de todos da empresa”. Por último, explicou ser coagida pela diretora a não ajuizar processo trabalhista. 

Decisão Judicial  Após o relato da ex-empregada, à justiça também ouviu as duas empresas, que negaram os fatos, alegando que profissional tentou a todo custo ser dispensada imotivadamente para receber um valor alto de indenização. 

 No entanto, os desembargadores da Décima Primeira Turma do TRT-MG, deram razão a profissional, que vai receber uma indenização de R$ 10 mil. A sentença foi proferida pelo juízo da 16ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.  

Pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL) para presidente, Gleidson Azevedo (PL), prefeito da cidade de Divinópolis, Minas Gerais, publicou um vídeo nas redes sociais anunciando o seu "jejum espiritual de Coca-Cola" por 21 dias, até o dia 30 de outubro deste ano, quando o futuro presidente do Brasil será definido. 

Usando uma camisa amarela com o nome "Bolsonaro 2022" escrito, Gleidson convida os bolsonaristas para o jejum espiritual e afirma que é o momento de "Deus agir". "Todo mundo sabe que eu sou apaixonado por Coca-Cola, bebo Coca-Cola todos os dias, mas a partir de hoje, durante 21 dias, eu vou estar entrando no jejum espiritual em prol do nosso presidente", comentou.

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O prefeito, que falou em nome de sua cidade, convocou todos os cristãos de Divinópolis. "Eu, como prefeito da minha cidade, convoco todos vocês cristãos e lideranças espirituais para a gente estar entrando nesse jejum. Agora é o momento de Deus agir, principalmente agora na população que ficou sem votar, ou quem votou no concorrente, ou anulou o voto, agora é hora de Deus agir", pontuou.

Confira a gravação

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A Prefeitura de Pouso Alegre (MG) confirmou, neste domingo (9), a morte de uma pessoa por varíola dos macacos. Segundo comunicado, a vítima é um rapaz de 21 anos, com comorbidades, que estava internado desde 11 de setembro.

Atualmente, no município, há 4 casos confirmados (sendo um deles o paciente que foi a óbito e os demais que passaram pelo isolamento domiciliar), 1 em análise e 45 descartados.

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Doença no Brasil

De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (7), até o momento, há 8.340 casos confirmados de varíola dos macacos no Brasil. Outros 4.586 estão em acompanhamento. O estado de São Paulo reúne o maior número de casos (3.843), seguido por Rio de Janeiro (1.120) e Minas Gerais (514). Com a morte informada neste domingo, o país já registra dois óbitos em Minhas Gerais e outros dois no Rio de Janeiro.

Transmissão

Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

Vacina

Segundo o Ministério da Saúde, já está no Brasil o primeiro lote importado de vacinas contra a monkeypox. A remessa de 9,8 mil doses desembarcou na terça-feira passada (4) no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Cerca de 50 mil doses foram compradas pelo governo via fundo rotatório da Organização Pan-americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.

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