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O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou no início da tarde que o País registra até o momento 153 ocorrências de crimes eleitorais neste segundo turno das eleições municipais. A maior parte dos casos (93) está ligada à desobediência de ordens da Justiça Eleitoral.

As informações constam em boletim da Operação Eleições 2020, monitorada pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, vinculado ao ministério. Os dados correspondem ao acumulado registrado a partir de 00h de sábado, 28, até 13h de hoje. Uma nova atualização será divulgada a partir de 15h.

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De acordo com ministério, além do descumprimento de ordens da Justiça Eleitoral, foram registrados ocorrências de boca de urna (27); desordem que prejudique os trabalho eleitorais (24); compra de voto (5); e concentração de eleitores (4). Até o momento, 37 eleitores foram presos ou conduzidos. A pasta não detalha os motivos. Também foram registrada 27 ocorrências envolvendo "indicações de desinformação sobre o Processo Eleitoral".

Crimes comuns relacionados às eleições somam apenas três ocorrências. Foram registrados ainda nove casos de incidentes de segurança pública nas proximidades de locais de votação, entre manifestações, bloqueios de vias, falta de energia e atendimentos de emergência.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou, por volta das 7h deste domingo (29), o primeiro boletim do segundo turno das eleições municipais. Segundo dados parciais reunidos pela pasta, foram contabilizadas cinco ocorrências até a abertura das urnas, sendo elas um furto, um caso de concentração de eleitores em desobediências às orientações de distanciamento social na pandemia, um caso de desobediência às ordens da Justiça Eleitoral, um bloqueio de via e uma manifestação no entorno dos locais de votação.

Um inquérito policial foi aberto. Os boletins subsequentes serão divulgados a cada duas horas, na página do ministério, até às 21h.

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De acordo com o Ministério da Justiça, neste segundo turno, a Operação Eleições 2020 conta com um efetivo de 15.638 agentes das polícias civil e militar nos Estados, além de policiais federais e agentes de trânsito.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que o País registra até agora 1.637 ocorrências de crimes eleitorais neste domingo do primeiro turno das eleições municipais. Deste total, 783 se referem à boca de urna e 332, à compra de votos.

Os dados constam de boletim divulgado às 17h pela Operação Eleições 2020, coordenada pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), vinculado à pasta da Justiça.

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Dentre os crimes eleitorais, também foram registradas ocorrências por fake news (34), transporte de eleitores (92) e dano à urna de votação (1), entre outros.

O boletim aponta ainda 38 crimes contra candidatos, dos quais 123 por ameaça, dez por homicídios tentados, oito por homicídio contra candidato e seis casos de lesão corporal.

No total geral, incluindo crimes eleitores e demais tipos de crimes, foram registradas no País 2.171 ocorrências até a divulgação do boletim das 17h.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que o País registra até agora 720 ocorrências de crimes eleitorais neste domingo do primeiro turno das eleições municipais. Deste total, 169 casos estão relacionados à compra de votos e 285 por boca de urna. Os dados estão em boletim divulgado às 13h pela Operação Eleições 2020, coordenada pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), vinculado à pasta.

Dentro dos crimes eleitorais, também foram registradas ocorrências por desobediência às ordens da Justiça Eleitoral (129); concentração de eleitores (41); fake news (26); transporte de eleitores (36); desordem que prejudique os trabalho eleitorais (23); falsidade ideológica (3); impedimento ou embaraço ao exercício de voto (7) e dano à urna de votação (1).

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Ainda de acordo com a pasta, foram anotados 29 crimes contra candidatos. Dentre as ocorrências, 21 por ameaça; quatro por homicídios tentados e quatro casos de lesão corporal. Até o momento, 52 candidatos foram presos ou conduzidos. Também foram registrados 515 casos similares com eleitores. Outros 16 menores de 18 anos foram apreendidos ou conduzidos.

No total geral, já foram registradas no País 1.154 ocorrências. As classificadas como "crimes comuns relacionados às eleições" somam 233. Já as ocorrências por "indicações de desinformação sobre o processo eleitoral" totalizam 39. Ainda foram contabilizados 133 registros de incidentes de segurança pública nas proximidades de locais de votação.

Após o presidente da República, Jair Bolsonaro, pedir lucro "próximo de zero" aos donos de supermercados, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, notificou nesta quarta-feira, 9, empresas e associações cooperativas ligadas à produção, distribuição e venda de alimentos da cesta básica para questionar a alta nos preços dos produtos. De acordo com o documento, todos terão cinco dias para responder aos questionamentos.

No texto, a Senacon justifica que, "diante do sensível aumento de preços de itens da cesta básica, em especial do arroz, a Secretaria Nacional do Consumidor decidiu notificar o setor produtivo e comercial para esclarecer as causas do aumento nos alimentos que compõem a cesta básica brasileira".

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"O aumento de valores foi notado especialmente em relação ao arroz que, apesar dos positivos volumes produtivos da última safra brasileira, informados pela Conab, teve significativo incremento de preços na prateleira", diz outro trecho da notificação.

O intuito da medida, ainda de acordo com a secretaria do MJ, é, após a devida análise, buscar "coibir aumentos arbitrários".

A notificação destaca trecho do Código de Defesa do Consumidor em que considerada uma prática abusiva "elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços".

No prazo de cinco dias, os estabelecimentos deverão informar quais os produtos da cesta básica possuem maior variação de preço no último mês, quais são os três principais fornecedores do produto, qual o preço médio praticado pelos fornecedores nos últimos seis meses, entre outras questões.

Bancada do PSOL protocolou um pedido de impeachment do ministro da Justiça, André Mendonça, pela produção de um dossiê sobre servidores públicos antifascistas e que fazem oposição ao governo Bolsonaro (sem partido).

Pedido foi protocolado nesta sexta-feira (14), na Procuradoria Geral da República. O dossiê em questão foi elaborado pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, contra 579 servidores federais e estaduais identificados como "antifascistas".

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PSOL aponta que André Mendonça cometeu um ato de infração à Constituição Federal e a tratados internacionais de direitos Humanos, além de crime de responsabilidade. Por conta disso, o partido pede o afastamento imediato do ministro e alerta sobre a possibilidade de destruição de provas.

Na terça-feira (11), o Ministério da Justiça e Segurança Públicas negou a entregar ao Ministério Público Federal (MPF) uma cópia do dossiê. Em resposta à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, do Rio Grande do Sul, a pasta justificou que o pedido precisaria ser encaminhado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, por envolver diretamente um ministro de Estado - e mesmo que a PGR faça a solicitação, a pasta aponta que os dados podem não ser enviados por se tratar das atividades de inteligência.

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Relatores da Organizações das Nações Unidas (ONU) estudam um relatório sobre a conduta do Ministério da Justiça brasileiro, por causa do dossiê montado para monitorar cerca de 600 servidores públicos e professores pelo envolvimento em atos antifascistas. 

Segundo o Uol, as informações chegaram à ONU com descrição, através de pessoas que temem uma represália do governo brasileiro, que com a denúncia pode entrar para uma 'lista suja' de governos que promovem intimidação. 

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Ainda de acordo com o portal, fontes do alto escalão da ONU, em Genebra, revelaram que dois relatores especiais de direitos humanos estão cientes dos atos do governo brasileiro, além da cúpula da Organização.  

Um dos relatores é Agnes Callamard, que já havia feito críticas ao governo Bolsonaro, no início deste ano. "No Brasil, as autoridades políticas parecem estar virando as costas para alguns princípios chave, relacionados com a proteção dos direitos humanos", chegou a pontuar na ocasião. 

O dossiê foi produzido pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi), que integra o Ministério da Justiça. No documento, além dos nomes, constam em alguns, fotos e endereço das redes sociais. Segundo o ministro da pasta, André Mendonça, não se trata de um dossiê ou uma investigação, mas um conjunto de informações coletadas sobre tais pessoas.  

A organização mundial pretende tomar algumas ações para acompanhar o caso e colocar pressão no governo. O primeiro passo seria iniciar uma comunicação através de uma carta oficial para pedir esclarecimento do caso, que meses depois é tornada pública e passada entre os países, como um artifício para constranger o país.

Uma outra consequência seria incluir o país em um informe anual produzido pela secretaria-geral da ONU, sobre governos que adotaram medidas de intimidação contra ativistas, professores, funcionários ou qualquer cidadão que tenha colaborado com o sistema internacional seja com informações, evidências ou denúncias das violações dos direitos humanos.

Em 2019, o informe da ONU citava países com regimes ditatoriais conhecidos, como Venezuela, China, Egito, Irã e Arábia Saudita. Além de casos de intimidação na na Argélia, Bahrein, Benin, Cuba, Hungria, Sri Lanka, Israel e Iêmen.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, já contabiliza mais de R$ 10 milhões em recursos arrecadados por meio de leilões de bens apreendidos de traficantes. Em sete meses foram 28 leilões de carros, motocicletas, caminhões, celulares e vários outros itens apreendido em operações policiais, informa a pasta. Os valores têm, como destino, o Fundo Nacional Antidrogas, e vai financiar projetos de prevenção e de combate às drogas.

A apreensão e o leilão desses bens estão previstos na Lei 13.886 de 2019, sancionada em outubro do ano passado com o objetivo de acelerar a destinação de bens apreendidos ou sequestrados que tenham vinculação com o tráfico ilícito de drogas. Ela autoriza a venda do patrimônio apreendido a partir de 50% do seu valor avaliado e a isenção de eventuais encargos anteriores à compra.

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A Lei 13.886 prevê, também, a destinação de até 40% do recurso para o estado que apreendeu o bem.

Dos R$ 10 milhões arrecadados no período, 10% foi durante um leilão feito no dia 27 de maio em São Paulo. Também ocorreram leilões em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e Tocantins.

De acordo com o MJ, a região onde os leilões mais arrecadaram foi a Sul (R$ 4,6 milhões), seguida do Sudeste (R$ 3,6 milhões). No Mato Grosso, estado por onde passam algumas rotas do tráfico de drogas, já foram arrecadados R$ 1 milhão.

Por meio de nota, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, informou que a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) contratou leiloeiros em todo o país, e que a eficiência da estrutura proporcionará à pasta a ir além de sua competência inicial, que é a gestão dos bens apreendidos do tráfico.

“A estrutura da secretaria também será utilizada para a realização de leilões do patrimônio oriundo de crimes como a corrupção e lavagem de dinheiro, um ganho para o país", disse o ministro.

Sob o comando do ex-advogado geral da União, André Mendonça, o Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou, nesta sexta-feira, 29, a criação de uma nova secretaria para gerenciar os recursos federais destinado à segurança pública.

O ministério ainda não divulgou o nome que vai assumir a Secretaria de Gestão e Ensino em Segurança Pública (Segen). O novo secretário ou secretária ficará responsável pela administração e gestão do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), de onde saem os recursos para financiar licitações e contratações federais no setor, cujo orçamento em 2020 é de R$ 1,2 bilhão.

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Caberá ainda à Segen, fomentar estudos e pesquisas para um melhor desenvolvimento e o aperfeiçoamento das competências dos profissionais de segurança pública.

Em contrapartida, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e a Secretaria de Operações Integradas (Seopi), que dividiam as atribuições passadas à Segen, ficarão voltadas à formulação e avaliação das políticas públicas e no cumprimento de operações.

"A ideia é que, com a criação da Segen, os resultados tenham mais efetividade e rapidez, bem como a reformulação, uniformização e simplificação de procedimentos, criando maior espaço para que a Senasp e a Seopi se dediquem aos temas finalísticos da segurança pública", informou, em nora, o Ministério.

A mudança na estrutura interna da pasta acontece um mês após André Mendonça assumir o ministério no lugar de Sérgio Moro. O atual ministro da Justiça e pastor presbiteriano, no entanto, pode permanecer pouco tempo no cargo. Isso porque ele é cotado para uma das duas vagas que serão abertas no Supremo Tribunal Federal (STF) com as aposentarias dos ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, em novembro deste ano e junho de 2021, respectivamente.

Diante dos depoimentos dados pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro à Polícia Federal sobre a tentativa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em se envolver diretamente nas investigações da PF, a presidenta do PT e deputada federal Gleise Hoffmann indagou: "Mas será possível que nem contra o notório Jair Bolsonaro o Sergio Moro consegue apresentar uma prova do que afirmou? Só convicções e atos indeterminados. Os dois se merecem. O Brasil é que não merece esses dois farsantes", escreveu Hoffmann em seu Twitter.

Nem a pandemia e a necessidade do isolamento social fez com que as polêmicas que envolvem o universo executivo parassem. Depois que Sergio Moro resolveu sair do Ministério da Justiça revelando uma tentativa de intervenção do presidente da República na PF, as polêmicas e discussões entre os políticos só aumentaram. No último sábado (2), o ex-juiz afirmou em depoimento à Polícia Federal que foi pressionado pelo presidente para trocar o comando da Superintendência da PF do Rio de Janeiro. Os relatos de Moro duraram mais de 8 horas. No entanto, para a presidenta do PT, o ex-ministro da Justiça não apresentou nenhuma prova 'concreta', "apenas convicção" e conversas do WhatsApp.

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“Segundo Moro, Bolsonaro teria pedido uma das 27 superintendências da PF, justamente a do RJ. Nomeado novo diretor-geral da PF, amigo do amigo do clã, o superintendente da PF do RJ cai para cima e abre o caminho para Bolsonaro. Questionado, ele troca o 'e daí?' pelo 'cala a boca”, publicou Fernando Haddad (PT) em seu Twitter sobre a nomeação de Rolando Alexandre de Souza para o comando da Polícia Federal.

A publicação do ex-prefeito de São Paulo acontece no momento em que o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, resolveu abrir a boca e revelar todas as mensagens que trocava com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em depoimento à PF, Moro disse que, por meio do WhatsApp, Bolsonaro solicitou a substituição do Superintendente do Rio de Janeiro. "Moro, você tem 27 Superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro", revela o ex-juiz sobre o pedido do ex-presidente.

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O depoimento de Sergio Moro foi feito a portas fechadas no último sábado (2). Na ocasião, o ex-ministro revelou que o chefe de Estado nunca lhe solicitou a produção de um relatório da inteligência da PF sobre um assunto em específico. No entanto, Moro afirmou que lhe causou estranheza que isso tenha sido usado como argumento por Bolsonaro para a demissão de Maurício Valeixo da direção-geral da Polícia Federal.

Nesta última segunda-feira (4), o presidente Jair Bolsonaro escolheu o delegado Rolando Alexandre de Souza, que atuava na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para comandar a PF. O delegado é considerado braço direito de Alexandre Ramagem, que teve a sua indicação suspensa pelo Supremo Tribunal Federal por conta da aproximação com a  família Bolsonaro. O novo indicado é apontado como braço direito de Ramagem.

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O presidente Jair Bolsonaro destacou a independência dos três poderes públicos na cerimônia de posse ministerial de André Mendonça, na Justiça, e de José Levi, na Advocacia-Geral da União. Bolsonaro leu artigos da Carta Magna para reforçar a divisão e atuação independente dos três poderes. A declaração ocorre após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes impedir a nomeação de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal.

"Não posso admitir que ninguém ouse desrespeitar ou tentar desbordar a nossa Constituição", disse. Na cerimônia, Bolsonaro fez questão de cumprimentar autoridades do Judiciário presentes, como o presidente do STF, Dias Toffoli, e o ministro Gilmar Mendes. O presidente destacou que o seu papel e dos demais poderes é o de garantir a "harmonia, independência e respeito (dos Poderes) entre si".

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Com uma analogia para explicar a saída de dois ministros de seu governo nas últimas semanas, o chefe do Executivo afirmou que "jogadores também cansam". "Usando o direito que tenho como chefe do Executivo, nós substituímos essas pessoas", disse.

Bolsonaro afirmou sua confiança em Mendonça e Levi e disse aos ministros recém empossados que, junto ao Poder Legislativo e Judiciário, compõe um time de "privilegiados" que tem nas mãos o futuro do País.

André Mendonça tomou posse na tarde desta quarta-feira (29), como o novo ministro da Justiça. Em seu discurso, o novo integrante do primeiro escalão do governo não poupou elogios ao presidente Bolsonaro. "Vossa Excelência tem sido, há 30 anos, um profeta no combate à criminalidade. E hoje, este ministro da Justiça assume o compromisso de lutar pelos ideais de uma vida que o senhor tem combatido", revelou.

Mendonça chega num momento turbulento para o governo Bolsonaro depois das declarações do ex-juiz Sergio Moro, que abandonou o Ministério da Justiça informando que o presidente queria intervir politicamente no comando da Polícia Federal- o que não foi bem aceito pelo então ministro.

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Agora escolhido para substituir Moro, André Mendonça, que é ex-advogado-geral da União disse que a pasta trabalhará n o combate à criminalidade, crime organizado e corrupção e que atuará em conjunto com o Ministério da Defesa e o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos.

A posse de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal também estava marcada para esta quarta-feira (29). No entanto, não foi possível porque o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, concedeu uma liminar que anulou a nomeação para o cargo.

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Após ser analisado pelo Ministério da Justiça, o jogo “Cyberpunk 2077” (CD Projekt Red), recebeu classificação indicativa para maiores de 18 anos. Entre os apontamentos do Ministério da Justiça constam cenas de violência, sangue, agressões verbais e mortes intencionais. Até então, esses momentos já haviam sido apresentados em trailers de divulgação do jogo.

Além dos motivos já apresentados, outros fatores contribuíram para o jogo não ser indicado para menores de 18, entre eles, mutilação, atos de crueldade, relação sexual intensa, suicídio e momentos em que personagens consomem drogas ilícitas. “Cyberpunk 2077” será lançado em 17 de setembro para PC, Playstation 4, Xbox One e Google Stadia.

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O Diário Oficial da União desta terça-feira (28) traz a nomeação de André Mendonça, que ocupava a chefia da Advocacia-Geral da União (AGU), como ministro da Justiça e Segurança Pública. O cargo estava vago desde a sexta-feira (24) quando Sérgio Moro pediu demissão e acusou o presidente Jair Bolsonaro de ingerência na Polícia Federal.

O substituto de Mendonça na AGU é José Levi Mello do Amaral Júnior, que até então atuava como procurador-geral da Fazenda Nacional.

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A mesma edição do Diário Oficial traz a nomeação do delegado Alexandre Ramagem, que era chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), como diretor-geral da Polícia Federal, em substituição a Maurício Valeixo.

Após um longo pronunciamento em que Bolsonaro o acusou de ter condicionado a permanência no cargo do ex-diretor da Polícia Federal, Mauricio Valeixo, a uma futura indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro afirmou que a permanência de Valeixo “jamais foi utilizada como moeda de troca”.

“A permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF”, disse Moro após a coletiva de Bolsonaro, utilizando sua conta no Twitter.

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Durante o pronunciamento, Bolsonaro disse que, diferentemente dos motivos alegados por Moro para deixar o ministério, não interferiu na Polícia Federal, e só teria pedido informações sobre casos ligados à sua família, como forma de “apelos”. Nunca pedi para ele o andamento de qualquer processo até porque a inteligência com ele perdeu espaço na Justiça", disse o presidente.

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Com a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça, Luciano Hang, presidente das lojas Havan e um dos principais apoiadores de Jair Bolsonaro, descreveu a sexta-feira (24) como um dia "triste" em que o seu "herói" deixou o governo federal. "O cara (Moro) que fez uma grande transformação no nosso país contra a corrupção. Hoje é um dia pesado, muito, muito ruim", disse o empresário.

Hang ainda lamentou a situação do país. "Estamos vivendo uma crise de saúde, política e econômica e não temos que ter mais crises do governo. Temos que agora nos unir para passar este momento. Estou muito triste. O Moro deixou um legado para o país inimaginável, sou fã de carteirinha dele e ele é o meu herói", disse Luciano, em entrevista ao site Folha de São Paulo. 

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Apesar de enaltecer o seu "herói", o presidente das lojas Havan não quis se posicionar sobre as acusações feitas pelo agora ex-ministro contra Bolsonaro, que, segundo Moro, quer interferir politicamente na Polícia Federal - o que motivou o seu pedido de demissão. "Não tenho partido nem político de estimação. Continuo defendendo as pautas brasileiras. Desburocratização, menos interferência do governo na vida do cidadão", pontua.

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A demissão de Sergio Moro do cargo de ministro da Justiça se tornou o assunto mais falado desta sexta-feira (24). Nas redes sociais, o clima esquentou entre políticos, internautas e personalidades. Em uma postagem na sua conta do Twitter, o pastor Silas Malafaia se manifestou sobre a saída de Moro, que estava na pasta após um ano e quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Na rede social, Malafaia não concordou com a decisão. “Não venham torcer minhas palavras, continuo apoiando o presidente, mas descordando (sic) 100% da saída do Moro. Erro político total! Estou achando graça de ver esquerdopatas apoiando Moro, os mesmos que sempre apoiaram os governos mais corruptos da história do Brasil, PT”, escreveu o líder religioso.

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E continuou: “Meu presidente, por favor. O senhor vem fazendo pressão junto a Moro pela demissão do diretor da PF, o que o delegado tem que fazer? O ser humano tem sua dignidade, apresentou seu pedido de demissão. Por acaso ele pediu demissão por nada? Não! Lhe apoio, essa aí não”. Recebendo apoio de alguns seguidores, Silas Malafaia também recebeu críticas ao opinar a demissão de Sergio Moro do cargo de ministro da Justiça.

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“Enquanto entrar grana você irá apoiar até o capeta”, ironizou um dos usuários do microblog. “Faz arminha com o dedo que melhora!!! Estava na cara que isso iria acontecer.... Bolsonaro foi um deputado banana a vida inteira, alguém imaginava que se tornaria um estadista??!!”, comentou outra pessoa.

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 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou o Twitter, na tarde desta sexta-feira (24), para anunciar uma coletiva às 17h. Será a primeira vez que o presidente vai se pronunciar após Sergio Moro pedir demissão do comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

"Hoje às 17h, em coletiva, restabelecerei a verdade sobre a demissão a pedido do Sr. Valeixo, bem como do Sr. Sérgio Moro", escreveu Bolsonaro, que acompanhou o discurso do seu ex-auxiliar, no fim da manhã de hoje, pela televisão.

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Em cerca de 40 minutos de fala, Sergio Moro listou feitos do Ministério da Justiça sob o seu comando e pontuou ações, no mínimo, suspeitas por parte do presidente diante da interferência no comando da Polícia Federal. Bolsonaro publicou, nesta sexta, a exoneração do diretor-geral da PF sem o aval de Moro. 

Segundo o ex-ministro, o presidente afirmou que a intenção era de interferir politicamente na gestão da PF por, entre outros motivos, temer inquéritos em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O STF investiga os filhos do presidente por disparos de fake news contra autoridades. 

Após a demissão do agora ex-ministro da Justiça Sergio Moro, na manhã desta sexta-feira (24), a deputada Janaina Paschoal (PSL) reafirmou sua admiração pelo magistrado que integrou a Operação Lava Jato e deu a entender que a luta contra a corrupção será enfraquecida no país. Ela também avaliou a atuação do ex-juiz e afirmou que, por um breve período - cerca de um ano e meio -, "o Brasil não teve um advogado do presidente na pasta".

"Perde o Governo, perde o Brasil, mas ganha a verdade!", enfatizou a deputada.  Moro declarou que discordou da influência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na mudança do direção da Polícia Federal e afirmou que questões políticas envolveram sua decisão. Janaina garantiu que sua atitude de deixar a pasta provou "todo seu valor". 

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