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A tese do Grupo de Atuação Especial da Execução Penal do Ministério Público de Pernambuco (Gaep/MPPE) de que o Complexo Prisional do Curado, no Recife, deve ser gradativamente desativado foi rechaçada pelo secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Segundo ele, mesmo lotadas as unidades que compõem o presídio são administráveis e seguras.

“É um presídio seguro, tem que reduzir a população carcerária, mas desativar jamais”, cravou o auxiliar do governador Paulo Câmara (PSB). A argumentação do MPPE foi apresentada pelo promotor da Vara de Execuções Penais, Marcellus Ugiette, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, durante a visita que ela fez nesta quarta-feira (19) ao complexo.

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“A competência da unidade é do Governo do Estado. Ela está super lotada, mas é administrável”, acrescentou o secretário, ao insinuar que a magistrada não poderia interferir na manutenção ou não do Complexo aberto. 

O promotor Marcellus Ugiette, por sua vez, rebateu a argumentação de Pedro Eurico e disse que a transformação do Presídio Aníbal Bruno em Complexo do Curado “absolutamente piorou” o cenário da unidade. “Todas as vezes que entro aqui vejo que só tem uma solução: planejar a desativação do Complexo do Curado. O Estado não deve mais gastar tanto dinheiro público numa unidade prisional que não dá a esperança de melhoria. É um equívoco grande do governado do estado. O primeiro deles foi fatiar o Aníbal Bruno, que era uma coisa ruim, em três piores. É o gasto do dinheiro público sem que haja solução”, declarou. 

“Não podemos abrir a porta do Complexo e colocar os presos para fora, mas poderíamos estar negociando unidades menores, com 500 presos, para que o Estado possa gerir. Espero estar errado no que eu digo, mas vamos transformar as unidades novas em locais como este se não mudarmos o planejamento”, acrescentou o promotor da Vara de Execuções Penais, citando os novos presídios em Itaquitinga e Palmares.

Ugiette informou ainda que está construindo um relatório para encaminhar ao CNJ, o Ministério da Justiça e o Governo do Estado com subsídios a tese de fechamento da unidade. 

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O município de Buíque, no Agreste pernambucano, firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), no qual se compromete a realizar seleção pública simplificada para suprir necessidades do quadro de pessoal. 

A decisão foi tomada devido à anulação, através de decreto municipal, do edital nº001/2016, quando o município substituiu o processo seletivo por contratações temporárias de forma direta, quebrando os princípios da moralidade administrativa e da impessoalidade.

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Com o TAC, o prefeito, Arquimedes Valença, se comprometeu a apresentar ao MPPE uma relação contendo todos os contratados que atuam no quadro de funcionários do município, indicando os nomes dos funcionários e suas respectivas lotações, além de justificar as contratações e informar da impossibilidade de nomear os aprovados em concurso público.

A gestão também vai realizar um estudos para dar base à realização de uma seleção simplificada. Caso os dados sejam conclusivos, o município de Buíque terá que divulgar, dentro de 20 dias após a publicação do estudo, um edital de processo seletivo. O edital deverá ter no máximo 90 dias até a sua homologação para que todos os contratos que não façam parte do processo sejam extintos, sem que haja interrupção dos serviços públicos.

Também será feito um estudo sobre o concurso público vigente com informações sobre os cargos a serem providos e, se necessário, a abertura de um novo concurso ou criação de novos cargos. O prazo para que a prefeitura apresente os resultados do estudo é de 45 dias. 

Em caso de realizar novas contratações irregulares, a administração municipal deverá pagar multa no valor de R$ 5.000,00 para cada contrato, de acordo com o texto do TAC, publicado no Diário Oficial da última sexta-feira (14). 

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Um dia após o Hospital Veterinário do Recife completar um mês de funcionamento, a Prefeitura do Recife participou de uma reunião com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para discutir o acúmulo de reclamações que a unidade de saúde animal recebeu. O Ministério Público cobrou as adequações necessárias e destacou que, se as irregularidades não forem resolvidas, o órgão irá adotar medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis.

O Centro de Apoio Operacional às Promotorias do Meio Ambiente (Caop Meio Ambiente) do MPPE fez uma vistoria no hospital. A servidora do centro comentou, durante a reunião, que alguns pontos chamaram a atenção. “Constatamos um odor forte vindo da recepção, onde ficam os animais, além do lugar não oferecer ventilação. A vacinação não estava funcionando e o bloco cirúrgico não tem impermeabilização, o raio-x estava inoperante e nos banheiros faltavam itens básicos”, explicou.

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O gerente-geral de Gestão da Prefeitura do Recife, João Marcelo Figueiredo, informou que a prefeitura pretende realizar a inauguração da segunda parte dos serviços oferecidos além de uma seleção simplificada para contratar mais veterinários. As questões básicas ressaltadas na vistoria, prometeu Figueiredo, serão resolvidas no dia a dia, mas não há prazo para corrigir as falhas apontadas pelo relatório do MPPE.

Problemas - Uma das polêmicas que o Hospital Veterinário do Recife se envolveu ocorreu logo nos primeiros dias de funcionamento. Uma criança levou sua cadela para o local, mas sua entrada não foi permitida. A cadela acabou falecendo. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizará uma audiência pública no dia 10 de agosto, às 9h, na na sede das Promotorias de Justiça de Garanhuns, na rua Joaquim Távora n° 393, bairro de Heliópolis, para discutir a falta de professores do curso de medicina da unidade de Garanhuns da Universidade de Pernambuco (UPE). 

O objetivo da audiência, segundo o ministério, é “coletar, junto à sociedade e ao poder público, elementos que embasem a Promotoria de Justiça na instrução de procedimento sobre a falta de professores do curso de medicina da UPE”. O ministério notificou oficialmente representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), UPE, Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe), Hospital Regional Dom Moura e alunos do curso de Medicina de Garanhuns para participar da audiência. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para investigar a realização de cultos religiosos no Plenário da Câmara Municipal do Recife pela vereadora Michele Collins (PP). Em 20 de abril deste ano, o MPPE já havia publicado no Diário Oficial a recomendação para que o presidente da Câmara se abstivesse de autorizar ou permitir a realização de cultos religiosos nas dependências da casa legislativa e seus anexos.

De acordo com o promotor Eduardo Luiz Silva Cajueiro, em seu texto da portaria, o caso é investigado sob a ótica da improbidade administrativa. Na recomendação, o órgão já pontuava que a iniciativa reiterava posição do Conselho Nacional do Ministério Público sobre a necessidade de garantir a fiel observância e concretização do princípio constitucional do Estado Laico no exercício das funções executiva, legislativa e judiciária do Estado brasileiro.

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À época da recomendação, tramitava na 27ª Promotoria de Justiça um procedimento preparatório para apurar o tal uso das dependências da Câmara com finalidade de realização de evento religioso. É dado um prazo de 90 dias para que o procedimento seja concluído, prorrogável pelo mesmo tempo. Como o prazo acabou, o promotor deve decidir se arquiva o caso, se ajuíza a ação civil pública ou converte em inquérito civil.

O promotor decidiu pela conversão por considerar que há necessidade de dar procedimento às investigações. Ele convocou o presidente da Câmara, o vereador Eduardo Marques (PSB), para prestar esclarecimentos sobre o caso no dia 17 de agosto, às 15h. O inquérito civil se assemelha ao inquérito policial, com o Ministério Público remetendo sua conclusão à Justiça.

No dia 24 de abril, a vereadora chegou a rebater a recomendação na tribuna da Câmara. Ela propôs um requerimento para discutir liberdade de crença junto ao MPPE, "entendendo', diz nota em seu site, "que o estado é laico e que a liberdade de crença deve ser levada em consideração também na casa do povo, na Câmara". O inquérito civil tem prazo de 90 dias prorrogáveis. 

Resposta

Em nota oficial, a vereadora Michele Collins acredita que "o tema da realização de cultos religiosos deve ser levado a um debate, visto que é um assunto que mexe com a população e a liberdade religiosa".

Para tal, a política pede ao procurador-geral da Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros, a realização de "uma audiência pública para a discussão do tema com a sociedade, vista sua importância". Ainda no texto, Collins parabenizou o Ministério Público de Pernambuco "pelo trabalho realizado, principalmente na fiscalização das Leis, perante o momento político e social que a comunidade vive".

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai apurar denúncias de cobrança abusiva para parto humanizado no Hospital Santa Joana, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Após receber uma denúncia de cobrança de taxa abusiva, o órgão decidiu abrir um inquérito civil para apurar a veracidade das queixas.

No próximo dia 31 de julho, às 11h, haverá uma audiência no MPPE, coordenada pelo 16º promotor de Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor da Capital, Maviael Souza, com os administradores do hospital para que apresentem sua defesa e expliquem o ocorrido. A portaria foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (22). 

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Segundo o promotor, a apuração está em seu início e ele ainda não tem os detalhes da denúncia. “Vamos verificar se o valor foi qualificado como abusivo em relação a outras modalidades de parto ou foi a forma de apresentação do preço, se só foi mostrado depois de feito o serviço, etc. Vamos esperar a resposta do hospital, talvez nós vamos pedir ajuda ao Cremepe (Conselho Regional de Medicina de Pernambuco), para saber se há algo sobre isso lá, ou o Procon (Programa de Orientação ao Consumidor), para que faça uma fiscalização verificando ou não se há irregularidade”, contou Maviael Souza ao LeiaJá.com. 

O Hospital Santa Joana se pocionou através de nota. A unidade de saúde alegou que o valor de R$ 1 mil foi implementado a partir de janeiro de 2017 e é direcionado para os partos humanizados em apartamentos, devido à necessidade de preparar a estrutura preventiva do local. Confira a nota do hospital abaixo:

ESCLARECIMENTO

O Hospital Santa Joana Recife esclarece que a taxa para partos naturais humanizados realizados em apartamentos refere-se à preparação de estrutura preventiva no local, necessária para garantir a segurança das gestantes e dos recém-nascidos – o que inclui equipamentos de suporte, reserva de sala no centro obstétrico (caso seja necessário) e outros recursos. A taxa, no valor de R$ 1.000,00, foi implementada a partir de janeiro de 2017 e não será cobrada caso a gestante opte ou tenha indicação médica para realizar o parto diretamente no centro obstétrico. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai investigar os atestados de regularidade emitidos pelo Corpo de Bombeiros a escolas estaduais do Recife, sobre o cumprimento das normas de segurança em situações de incêndio e pânico. Um inquérito foi instaurado para que seja iniciada uma investigação para saber se há improbidade administrativa por desvio de cumprimento de função por parte do Corpo de Bombeiros, que não interditou escolas que estavam em situação irregular. 

A promotoria que trata de assuntos ligados à educação estava avaliando a estrutura das escolas estaduais junto ao Corpo de Bombeiros e na ocasião ficou constatado que, no Recife Sul, 38 escolas são passíveis de regularização, 37 são passíveis de regularização “com restrição”; e 10 não são passíveis de regularização. Na Regional de Ensino Recife Norte, nenhuma unidade possui Atestado de Regularidade, 57 são passíveis de regularização, 15 são passíveis de regularização “com restrição”; e cinco não são passíveis de regularização.

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Na apuração dos dados, o capitão Hugo César Tabosa da Silva prestou um depoimento ao MPPE sobre o caso, dizendo que “após a realização de visita pelo CBMP nas unidades da rede estadual de ensino, são elaborados relatórios de vistoria técnica, onde constam as exigências que devem ser cumpridas pela edilidade para correta adequação dos imóveis às normas vigentes sobre combate e proteção contra incêndio e pânico. São assinalados prazos para o cumprimento das exigências fixadas pelo CBMP. Diante do não cumprimento das exigências em questão, o CBMP não adota as medidas punitivas previstas na legislação em vigor, a exemplo da aplicação de multa ou interdição do imóvel, pois há uma ‘orientação’ no CBMP para que não sejam aplicadas as sanções em referência diante da inexistência de ‘risco iminente’ para os membros da comunidade escolar. Também é levado em conta o fato de que o fechamento de uma unidade escolar poderá redundar em prejuízo social elevado”. 

De acordo com o MPPE, a interdição das escolas em situação irregular traria um ônus social aos alunos que ficariam sem aula, mas também não é possível permitir que os alunos e a comunidade escolar estejam expostos a risco em caso de acontecer um incêndio ou situação que leve ao pânico coletivo. 

A não interdição de um espaço que deveria, de acordo com laudos técnicos, ser interditado, configura desvio da função do órgão público, no caso, do Corpo de Bombeiros, e é passível de punição caso a investigação conclua que houve improbidade, uma vez que, segundo a portaria que instaura o inquérito, “Cabe ao agente público não apenas a obediência aos princípios constitucionais, como também a abstenção da prática de quaisquer dos atos considerados como ímprobos e exemplificados na Lei Federal nº. 8.429/92”. 

O Ministério deu 20 dias úteis para que a Secretaria Estadual de Educação apresente a relação atualizada das Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual situadas no Recife e aponte quais estão funcionando sem Atestado de Regularidade do Corpo de Bombeiros. O comando do Corpo de Bombeiros terá o mesmo prazo para enviar ao MPPE a relação atualizada das Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual.

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O Tribunal do Júri da Comarca de Palmares, na Mata Sul de Pernambuco, condenou dois réus por homicídios cometidos 22 anos atrás. Fábio Luiz Duarte Alves da Costa foi condenado a 30 anos de reclusão por dois homicídios duplamente qualificados, por motivo torpe e impossibilitar defesa da vítima; e Mário Miguel de Sousa, a 27 anos de prisão por dois homicídios qualificados.

Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), autor da tese, Mário Miguel de Sousa já estava detido no presídio de Vitória de Santo Antão e deverá cumprir a pena na unidade. Já Fábio Luiz se encontra foragido da Justiça. O promotor de Justiça Frederico Magalhães explicou que o longo espaço de tempo entre a prática do crime e o julgamento foi resultado de uma série de recursos da defesa para postergar o Júri, que chegou a ser adiado duas vezes neste ano.

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O crime ocorreu em 31 de julho de 1995 e gerou grande repercussão em Pernambuco. Na data, Ana Karla Vaz da Costa e Nilo Teixeira de Morais foram encontrados mortos e sem roupas dentro de um veículo abandonado na Zona Rural de Palmares. 

“Com o andamento das investigações, ficou provado que o crime teria sido planejado e executo por Fábio Luiz, que era ex-noivo de Ana Karla, com o auxílio de Mário Miguel. Os dois estavam na cena do crime”, explicou o promotor. 

Com informações da assessoria

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou os policiais militares envolvidos no caso do manifestante alvejado durante protesto em Itambé, na Mata Norte de Pernambuco, por homicídio doloso, tortura e omissão. Sendo assim, o órgão discordou da Polícia Civil, que havia indiciado os policiais por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e abuso de autoridade, por agredir o ferido.

Os PMs denunciados são os soldados Ivaldo Batista de Sousa Júnior e Alexandre Dutra da Silva, o capitão Ramon Tadeu Silva Cazé e o tenente Silvino Lopes de Souza. Ivaldo, autor do disparo, responderá por homicídio doloso, assim como o capitão Cazé, que deu a ordem para o tiro e ainda deu um tapa no alvejado, o que fará com que responda também por tortura. Os outros dois policiais foram denunciados por omissão em conduta de tortura.

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Quando a Polícia Civil indiciou os policiais por homicídio culposo, alegou que os investigados não possuíam treinamento com arma de bala de borracha. A imperícia é uma das modalidades do crime sem intenção de matar. Na avaliação do promotor de Justiça João Elias da Silva Filho, entretanto, o soldado Ivaldo era tecnicamente habilitado para utilizar a arma com os projéteis de munição não-letal.

"Ele aparece empunhando a arma, utilizando técnicas que só quem entende de armas conhece", explicou João Elias. Apesar disso, os policiais teriam descumprido uma série de normas relacionadas à pacificação da manifestação e também do uso de munições de impacto controlado, como distância segura para o disparo e a região do corpo onde mirar. "A região inguinal é muito vascularizada. Ele não disparou para o chão, até porque é uma medida que não é aconselhável, pois há o risco de o projétil ricochetear", complementou.

O promotor também considerou que não houve abuso de autoridade por parte do Capitão Cazé, como apontava o inquérito da Polícia Civil, mas sim tortura. "Para que a vítima foi arrastada e esbofeteada? A intenção foi aumentar o sofrimento do estudante de forma desnecessária", explicou. A investigação da Polícia Civil também não havia punido os outros dois soldados. Mais que o superior hierárquico deles, o capitão estava cometendo um crime e o tenente Silvino e o soldado Alexandre não poderiam ter se omitido", disse João Elias, justificando o porque da denúncia por omissão.

Além disso, o MPPE também pediu à Justiça que estabeleça medidas cautelares contra os denunciados. Ao longo da investigação, houve denúncias de que familiares e advogados estavam sendo ameaçados. O MPPE solicitou que os acusados sejam proibidos de ir a Itambé a menos que sejam convocados pela Justiça; que não façam contato com testemunhas ou informantes, mantendo uma distância de 100 metros; não se ausentem dos endereços residencial ou profissional sem autorização da Justiça; e não atuem em policiamento ostensivo se restringindo a tarefas administrativas, além de terem que se recolher às respectivas casas até 22h no máximo.

A Justiça agora acatará ou não a denúncia. Em caso de deferimento, os envolvidos vão ser julgados em júri popular.

O caso - Edivaldo da Silva Alves foi alvejado por um tiro de bala de borracha disparado por um policial militar durante uma manifestação em Itambé no dia 17 de março. A população fazia um protesto contra o aumento de violência na localidade. O jovem estudante morreu no dia 11 de abril em decorrência dos ferimentos. 

A família do estudante tem discutido um acordo de indenização com a Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco. O valor já estaria acertado. No dia 13 de maio, os familiares realizaram uma manifestação na cidade cobrando celeridade das investigações.

Confira o vídeo que mostra o momento do ocorrido:

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O Ministério Público de Pernambuco instaurou um procedimento administrativo visando aumentar a transparência no processo de escolha das atrações em eventos patrocinados pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), assim como os parâmetros para a determinação dos cachês.

A iniciativa é dos promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Capital Ana Joêmia Rocha, Andréa Nunes, Áurea Vieira, Hodir Flávio Melo, Eduardo Cajueiro, Luciana Dantas e Lucila Varejão.

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O MPPE pretende também entender buscar medidas para evitar atrasos nos pagamentos e outros imprevistos que são frequentemente divulgados pela imprensa. O objetivo seria melhorar a eficiência dos gastos públicos e da impessoalidade, além de garantir que tudo siga os princípios constitucionais legais.

A portaria conjunta n°01/2017 foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (6).

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A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) foi condenada ao pagamento de R$ 200 mil por danos morais e materiais coletivos em razão de fornecimento de água fora dos padrões mínimos de qualidade por mais de um ano aos moradores de Calçado, no Agreste de Pernambuco. Nas amostras coletadas, houve resultados positivos para coliformes totais e Escherichia coli, presentes em fezes. 

De acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que entrou com o pedido na Justiça, além do pagamento de indenização, a companhia também deverá realizar a análise da água coletada na estação de tratamento que serve à cidade, na frequência estabelecida pela legislação, e fornecer imediatamente água própria para o consumo humano. Em caso de descumprimento da última determinação, a Compesa estará sujeita a uma multa mensal de R$ 20 mil.

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A ação civil foi ajuizada após análise do relatório da V Gerência Regional de Saúde, que constatou um surto de doenças diarreicas, causadas pelo consumo de água fornecida pela Compesa. Segundo o MPPE, a companhia também estava violando o direito do consumidor de acesso às informações sobre os resultados dos testes de potabilidade, que devem ser fornecidas anualmente.

O Ministério Público ajuizou a ação ainda em 2015. Em dezembro do mesmo ano, uma liminar determinou que a Compesa realizasse a coleta de água na estação de Calçado duas vezes por semana e enviasse as amostras para teste com o intuito de elaborar relatórios mensais por um período de dois anos. 

Segundo o MPPE, a Compesa alegou que não era cabível falar em má qualidade da água tratada porque a estação de tratamento estava paralisada em virtude da seca e a água que abastecia o município era proveniente de poços e caminhões-pipa. Os relatórios de coleta da V Geres, entretanto, demonstram que parte das amostras foi retirada diretamente dos hidrômetros dos consumidores. 

Por duas recomendações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o município de Ouricuri, Sertão de Pernambuco, terá que garantir a matrícula e o transporte de crianças e adolescentes com deficiência nas escolas da cidade. O município também deverá realizar um recenseamento para localizar alunos que estejam fora da escola, criar políticas de inclusão, capacitar professores e adaptar os currículos escolares às necessidades dos estudantes. 

O transporte deverá ser fornecido a todos os estudantes independentemente da localização de suas residências e do número de alunos. O Ministério também recomendou que seja criada uma comissão especial que auxilie na fiscalização e implementação do transporte escolar. 

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O MPPE deu ao município um prazo de 10 dias para informar sobre a adesão ao programa Caminhos da Escola, do Governo Federal, sobre a aquisição de veículos e apresentar os contratos firmados dos veículos destinados ao serviço.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou a interdição de seis bares e restaurantes localizados na Rua Ana Nery, no bairro da Torre, Zona Norte do Recife. Entre os elementos que embasam a recomendação estão a poluição sonora e o exercício da atividade sem o devido licenciamento.

No texto do MPPE, publicado no Diário Oficial do Estado da última sexta-feira (2), o órgão destaca que um dos estabelecimentos, o Bar do Abelardo, tem recebido intimações desde 2000. Elas são referentes, principalmente, à ocupação das calçadas por cadeiras e mesas.

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Vistorias seguintes envolvendo Prefeitura do Recife, Polícia Civil, Polícia Militar e outros órgãos também continuaram constatando irregularidades nos bares e restaurantes da Rua Ana Nery. 

No prazo de 15 dias, a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (SDSMA) e a Secretaria Executiva de Controle Urbano (SECON) da Prefeitura do Recife devem informar se acatam a recomendação. Em caso de descumprimento das medidas, o Ministério Público pode entrar com Ação Penal Pública.

Entre os estabelecimentos atingidos com a recomendação estão Bar do Alceu, Bar do Madruga e Bar do Abelardo.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou à Justiça a interdição do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caruaru, no Agreste pernambucano. A unidade pertence à Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e cabe ao Estado realizar suspensão das atividades. De acordo com o MPPE, foram identificados casos de tortura contra os reeducandos, más condições de funcionamento do local e “omissão dos agentes socioeducativos com práticas não condizentes com a reinserção social dos adolescentes”.

Segundo as constatações das promotoras de Justiça Isabelle Barreto de Almeida e Sílvia de Melo Oliveira, a unidade da Funase de Caruaru mantém os reeducandos em local inapropriado e que fere o princípio constitucional da “dignidade humana”. De acordo com o MPPE, em 2015 tiveram início as investigações, além da instauração de inquérito civil para apurar as “responsabilidades na unidade de atendimento socioeducativo após a ocorrência de uma rebelião no mês de maio”.

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O Ministério informou, ainda, que famílias dos adolescentes denunciaram irregularidades na unidade. “A exemplo de um suposto teste com os socioeducandos recém-admitidos, chamado de paredão, que consistia em dez sessões de espancamento. Tal prática, segundo informações dos parentes, era conhecida e tolerada pelos agentes socioeducativos”, diz o MPPE.

Ainda conforme informações do órgão, em junho de 2015, um mês após a rebelião, houve uma reunião entre o MPPE e o Conselho Tutelar de Caruaru. A entidade municipal revelou outros problemas, tais como falta de colchões e até relatos de jovens vítimas de torturas. “Essas situações foram confirmadas pelo Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, que visitou o Case Caruaru nos dias 4 e 7 de junho de 2015”, informou o Ministério, por meio do seu site oficial. 

Dando uma dimensão dos possíveis problemas ocorridos na Funase de Caruaru, o MPPE continua detalhando a situação do local. “Outras práticas aviltantes relatadas pelos adolescentes incluem chutes nos órgãos genitais; afogamento; uso de spray de pimenta; e sufocamento com sacos plásticos. Em razão de todos esses relatos, o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Caruaru (CMDCA) concluiu pela necessidade urgente de interdição do Case, bem como pela penalização dos agentes públicos envolvidos nas práticas de tortura”, divulgou o MPPE.

De acordo com texto que remete às análises das promotoras que apuram o caso, todos esses problemas dificultam o processo de uma nova inserção dos jovens na sociedade. “A conduta omissiva praticada pelos réus, consistente em fechar os olhos para as agressões físicas e psicológicas perpetradas por agentes socioeducativos, fere de morte qualquer possibilidade de reeducação e reinserção social desses jovens”, diz texto das promotoras Isabelle Barreto de Almeida e Sílvia de Melo Oliveira.

Mais problemas

Segundo o Ministério, outras situações que reforçam a necessidade de interdição do local são a superlotação da unidade, além da diferença entre a quantidade de reeducandos e o número de agentes socioeducativos. Uma inspeção realizada no dia 19 de maio deste ano identificou 111 jovens e 12 agentes, enquanto que o recomendado é um agente para cada três adolescentes. De acordo com o MPPE, a unidade tem capacidade para atender 90 pessoas.

As promotoras reforçam que a situação do local é “calamitosa”. “A inércia do Estado em adotar uma postura enérgica e efetiva apenas agrava o quadro exposto e constitui verdadeira agressão ao núcleo fundamental de direitos, não só da criança e do adolescente, mas do homem e do cidadão”, consta em texto que remete às promotoras.

Havendo a aceitação do pedido do MPPE pela interdição da unidade, os socioeducandos deverão ser transferidos para outras unidades, de maneira gradativa. O prazo para o procedimento, a partir da aceitação, deverá ser de 90 dias.

Funase – Procurada pelo LeiaJá, a assessoria de imprensa da Fundação divulgou a seguinte informação, por meio de nota: A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) esclarece que a instituição ainda não foi formalmente intimada da ação civil pública mencionada na matéria e que, consequentemente, não tem conhecimento dos argumentos que estão sendo levantados pelo Ministério Público. A instituição se pronunciará oportunamente após essa intimação formal.

Um adolescente de 17 anos, suspeito de participar de uma rede de pedofilia, foi apreendido na manhã desta terça-feira (30), no bairro de São Gonçalo, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (GAECO) cumpriu um mandado de Busca e Apreensão na residência do menor de forma colaborativa com a Operação 241, deflagrada pelo Gaeco do Ministério Público de Goiás (MPGO).

De acordo com informações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), investigação inicialmente foi realizada no estado do Centro-Oeste do país para apurar os crimes de prostituição infantil e pedofilia. Nesta terça, foram apreendidos celulares e mídias digitais do menor de 17 anos. 

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Uma das vítimas tem 9 anos de idade, e supostamente o jovem de 17 anos estaria mandando imagens da criança para uma rede de pedofilia. O adolescente aceitou ir à sede das Promotorias de Justiça de Petrolina, junto com a mãe, para prestar mais esclarecimentos à equipe do Gaeco de Pernambuco. 

De acordo com a equipe do MPPE, ele já foi liberado e o material apreendido será encaminhado ao Gaeco do Ministério Público de Goiás para a continuação das investigações.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou aos municípios de Pesqueira, no Agreste, e Nazaré da Mata, município localizado na Zona da Mata, que paguem o piso salarial dos professores do magistério. 

O valor é atualizado todos os anos pelo Ministério da Educação (MEC) no mês de janeiro. Para 2017, o valor mínimo é de R$ 2.298,80 por mês para regimes de 40 horas de trabalho semanal. O prefeito de Nazaré da Mata, Nino (PSDB), e a prefeita de Pesqueira, Maria José (PRP), terão 60 dias para reajustar os salários. 

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A promotora de Justiça de Nazaré da Mata, Maria José Queiroz, recomendou também o pagamento do valor retroativo do piso salarial dentro de 90 dias e em no máximo três parcelas iguais e consecutivas. Já a promotora de Justiça de Pesqueira, Jeanne Bezerra, recomendou o pagamento retroativo do piso atualizado desde janeiro, caso o pagamento não tenha sido realizado por abono, em até 60 dias. 

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Uma audiência pública convocada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) discutirá as respostas encaminhadas pela Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon) com relação à apreensão das fantasias da Troça Carnavalesca Empatando Tua Vista. A audiência está marcada para a próxima sexta-feira (2).

O Ministério Público é um dos que investiga a apreensão dos adereços do bloco carnavalesco, que tem veia política e se posiciona contra a gestão municipal e estadual do PSB. A Polícia Civil também investiga o caso. A Secretaria de Defesa Social (SDS) já condenou o major da Polícia Militar Antônio José dos Santos Júnior a 29 dias de prisão.

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O caso aconteceu no dia 25 de fevereiro, primeiro dia do Carnaval, mas até o momento, nem o Governo de Pernambuco nem a Prefeitura do Recife assumiram a autoria da ordem para confiscar as fantasias da troça. No MPPE, investigam o caso o promotor de Defesa dos Direitos Humanos da Capital, Westei Conde, e de Habitação e Urbanismo, Bettina Guedes. 

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O Ministério Público de Pernambuco recomendou a adoção de medidas de proteção contra incêndio e pânico em 162 escolas da rede estadual de ensino no Recife. A Secretaria de Educação de Pernambuco tem um prazo de 60 dias para regularizar a situação.

De acordo com a recomendação feita pela titular da 28ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da capital, Eleonora Marise Silva Rodrigues, e publicada no Diário Oficial de quinta-feira (18), apenas uma das 163 escolas gerida pela Secretaria de Educação de Pernambuco está regular em relação às normas de segurança. Outras 95 são passíveis de regularização, 52 podem ser regularizadas com restrições e 15 não oferecem nenhuma condição de segurança à comunidade escolar. 

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A promotora considerou a situação constatada pela Gerência de Ministerial de Arquitetura e Engenharia do MPPE, que indica uma falha gravíssima. Representantes do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco também destacaram o risco da situação durante audiência pública realizada sobre o tema. 

A promotora também chama atenção, na recomendação, para a falta de fiscalização do município do Recife em relação à segurança nas escolas. O MPPE também emitiu uma recomendação no mesmo sentido para a Secretaria Municipal de Educação adequar a situação de 309 escolas municipais em 60 dias.

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O Juízo da Comarca de Passira, município localizado no Agreste de Pernambuco, deferiu um pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pela suspensão do concurso realizado em 2016 pela Câmara de Vereadores da cidade. De acordo com o MPPE, a suspensão foi pedida devido a denúncias de fraudes desde a contratação irregular da empresa Funvapi até a aplicação das provas, com o intuito de aprovar pessoas indicadas pelos vereadores.

Entre os réus, além da casa legislativa, estão a presidente da Câmara, vereadora Vanessa Chalegre Pereira; a empresa organizadora do concurso, Fundação Vale do Piauí (Funvapi); o advogado Joaquim Cordeiro Feitosa Neto, que prestava assessoria jurídica à Câmara; Ewerton Luís de Souza Santos, Severino Gabriel Pereira Neto, Nayara Paula da Silva e Josinaldo Moisés Neris, candidatos supostamente beneficiados no certame por indicação anterior à seleção pública.

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De acordo com a Promotoria de Passira, o advogado Joaquim Feitosa Neto entrou em contato com três vereadores para conseguir apoio para o projeto de lei que criava cargos permanentes no município e em troca cada vereador indicaria uma pessoa para ocupar um cargo efetivo.

Na mesma reunião, de acordo com a promotoria, ficou acertado que a presidente da Câmara indicaria quatro pessoas e que o próprio advogado seria beneficiado com a aprovação para o cargo até então inexistente de procurador da casa legislativa. O projeto foi aprovado e promulgado como Lei Municipal sem seguir as determinações do regimento interno da Câmara. 

O Ministério Público identificou irregularidades na contratação da banca de aplicação do concurso. Após a chamada pública, apenas a empresa Funvapi se apresentou para julgamento da proposta e foi declarada vencedora da licitação. No entendimento do promotor, a banca foi escolhida mediante fraude em licitação para permitir que as provas fossem manipuladas.

O MPPE também requereu em caráter definitivo que a Justiça anule o processo licitatório de contratação da banca, do concurso e de todas as nomeações recorrentes bem como a condenação dos réus nas penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa. A decisão foi proferida pelo juiz Paulo César de Oliveira Amorim.

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A Secretaria de Educação do Recife nomeou 200 profissionais (100 auxiliares de Desenvolvimento Infantil e 100 agentes de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Especial) para atuar na educação especial das escolas municipais, atendendo a uma recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que constatou a existência de estagiários trabalhando sem supervisão em cargos que, segundo o MPPE, deveriam ser ocupados pelos aprovados no concurso já realizado pela prefeitura.

A recomendação, enviada em fevereiro deste ano ao secretário de Educação, Jorge Vieira, resultou de uma ação integrada entre as Promotorias de Defesa do Patrimônio Público (26ª) e da Educação (29ª) da Capital. A atuação extrajudicial junto à Secretaria de Educação do Recife, de acordo com o MPPE, tinha por objetivo para garantir o cumprimento do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que dispõe sobre o direito à educação, elenca vários meios de que dispõe o poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar o sistema educacional inclusivo.

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O estatuto, no artigo 27, estabelece que a educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

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