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Um homem de 21 anos foi condenado nesta sexta-feira (13) a pagar uma multa de 100 libras (cerca de US$ 122) por jogar um ovo contra o rei inglês Charles III. Segundo o acusado, a visita feita em dezembro era "de mal gosto".

Denunciado por violação da ordem pública, Harry Spartacus May se declarou culpado das acusações feitas contra ele perante o Tribunal de Westminster, em Londres.

Durante a audiência, o promotor disse que May explicou para os policiais que o prenderam e interrogaram que a visita do monarca na "pobre cidade" de Luton (norte de Londres), em 6 de dezembro, era "de mal gosto".

"Você mirou contra alguém. Não importa quais sejam seus motivos", respondeu o juiz.

De acordo com o advogado, o jovem, que não demonstrou nenhuma emoção na audiência, "lamenta profundamente".

Harry May também pagará 85 libras (US$ 103 dólares) de gastos judiciais, além da multa.

Durante a passagem por Luton, o rei se reuniu com autoridades da cidade, organizações de caridade e visitou um novo templo sikh.

Outro homem de 23 anos foi preso no começo de novembro em York (norte do país), após lançar ovos no rei enquanto o mesmo cumprimentava os cidadãos no centro da cidade, ao lado de sua esposa Camilla.

Acusado de "comportamento ameaçador", o réu deverá comparecer ao Tribunal de York em 20 de janeiro.

"Este país foi construído com o sangue dos escravos", gritou antes de ser preso por vários policiais, em um momento que o Reino Unido enfrenta cada vez mais seu passado escravista e colonialista.

O suspeito foi libertado sob fiança.

A empresa de telefonia Claro S.A. foi condenada a pagar multa de mais de R$ 10 milhões por diversas violações do Código de Defesa do Consumidor, entre as quais, o vazamento de dados cadastrais de clientes. A 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão do juiz Evandro Carlos de Oliveira, da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital, para confirmar a multa imposta pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP).

O Procon instaurou, em 2020, processo administrativo contra a Claro por violações como ausência de informação de taxa de visita técnica, cobranças indevidas, inserção irregular do nome de clientes no serviço de proteção ao crédito, propaganda enganosa e vazamento de dados cadastrais. O processo administrativo resultou na cobrança de multa no montante de R$ 10.779.044,27.

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Em seu voto, o relator do recurso, desembargador Marcos Pimentel Tamassia, lembrou que o papel do Judiciário nesses casos é analisar a existência de possíveis vícios que possam levar à anulação ou alteração da decisão em sede administrativa, não havendo nos autos nenhum motivo que leve a tanto.

Quanto ao valor da multa, Tamassia ressaltou que “é compatível com o porte econômico da requerente, tendo em consideração que se trata de companhia aberta cujo capital social é de R$ 18.716.643.026,21”.

Em contato com a assessoria de imprensa da operadora de telefonia, a Claro S.A. informou que não comenta decisões judiciais.

A produtora de jogos Epic Games pagará US$ 520 milhões, após um acordo com a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, acusada de não proteger o suficiente os menores de idade consumidores de seu principal jogo, o Fortnite.

Conforme um comunicado publicado nesta segunda-feira (19), US$ 275 milhões do total correspondem aos danos por coleta de dados de jogadores menores e por sua exposição a adultos.

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Os US$ 245 milhões restantes são referentes às compras feitas por menores de idade que não sabiam estar realizando um pagamento.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, por maioria, recurso do PL contra multa de R$ 22,9 milhões fixada ao partido por litigância de má-fé. A penalidade foi estabelecida pelo ministro e presidente da Corte, Alexandre de Moraes após o PL pedir a anulação de votos de 279,3 mil urnas eletrônicas sob a justificativa de "mau funcionamento" do sistema, mas apenas do segundo turno.

De acordo com Moraes, presidente do TSE, o requerimento foi feito sem provas e de forma "inconsequente", com o objetivo de "incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos tumultuar o processo democrático". A multa, segundo o ministro, se justifica pela conduta "atentatória ao estado democrático de direito".

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Apenas o ministro Raul Araújo divergiu. No entendimento dele, o bloqueio dos recursos deveria se restringir a 30% dos valores do fundo partidário até que a legenda pagasse a multa para não prejudicar as atividades partidárias.

O advogado Marcos Antônio Rodrigues, que recebeu um Pix R$ 318 mil por engano da Rede Globo, foi condenado pela 3ª Vara Cível do Rio de Janeiro a pagar uma multa, após ter usado a quantia para comprar um apartamento. De acordo com a decisão, ele terá que devolver todo o dinheiro e pagar mais uma multa de R$ 70 mil por apropriação indevida do valor. As informações são do Notícias da TV.

O desembargador decidiu condenar o homem por acreditar que houve fraude no caso e que ele agiu de má-fé, já que havia admitido que foi informado pela Globo do engano e confessou ter usado o dinheiro que não era seu.

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"O réu está obrigado a devolver os R$ 318.600,40 com atualização monetária desde a data da transferência efetuada pelo autor e juros legais da mora de 1%, contados de 10/01/2022, data em que o autor o notificou a devolver a quantia”, determinou o magistrado.

Agora, o homem terá que pagar os honorários advocatícios dos defensores da Globo, devolver a quantia e pagar multa de cerca de R$ 70 mil.

O caso

Segundo a empresa, a transferência do dinheiro aconteceu no dia 27 de dezembro de 2021. O equívoco ocorreu porque o cadastro do advogado estava no sistema da Globo por já ter atuado em outros casos judiciais. Porém, a emissora só se deu conta do engano no dia 30 de dezembro e entrou em contato para tentar reaver a quantia.

A emissora informou que Rodrigues respondeu que já havia gastado o dinheiro para a compra um apartamento e enviou o contrato de compra e venda do imóvel, prometendo que iria vendê-lo para devolver a quantia recebida. No entanto, a Globo alega que, após o contato, ele parou de responder as mensagens.

Em sua defesa, o homem acusou a emissora de constrangimento e tentou uma ação de resposta por danos morais, mas acabou desistindo da ideia. Em contrapartida, a Globo seguiu com o processo pedindo condenação por enriquecimento ilícito, além do bloqueio da casa comprada com o depósito feito por engano.

Após o ministro Alexandre de Moraes aplicar uma multa de R$ 22,9 milhões contra o PL, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) só encontrou R$ 13.599.298,26 na conta do partido. O valor foi bloqueado na última sexta-feira (25), de forma preventiva.

O restante do valor devido pelo partido do presidente Jair Bolsonaro será descontado da conta da legenda na medida que os duodécimos do fundo partidário forem depositados. 

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Na quarta-feira (23), Alexandre de Moraes, que preside o TSE, negou o pedido do PL para anular o segundo turno das eleições deste ano. A legenda apresentou um relatório apontando as supostas inconsistências em seis modelos de urna que foram usados.

Por sua vez, Moraes pediu que o partido incluísse no relatório dados sobre o primeiro turno das eleições, uma vez que as urnas usadas nas duas etapas são as mesmas. O PL não apresentou os dados. 

A legenda foi multada por litigância de má-fé. Na ocasião, a coligação de Bolsonaro que foi formada por PL, PP e Republicanos teriam as contas bloqueadas até o pagamento da multa milionária. No entanto, após Republicanos e PP alegarem não terem participado da ação, a punição foi concentrada apenas no PL.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu nesta sexta-feira, 25, excluir o PP e Republicanos da ação que determinou multa de R$ 22,9 milhões à coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) por litigância de má-fé.

Agora, a multa precisará sair exclusivamente dos cofres do PL, que pediu para o TSE invalidar os votos registrados em 279 mil urnas sem provas de fraude.

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O ministro também havia determinado a suspensão dos fundos partidários dos três partidos até o pagamento da multa - medida que também será aplicada apenas ao PL.

Na quinta, o PP e o Republicanos recorreram ao TSE se descolando da ação do partido de Bolsonaro. "Ocorre que os partidos Progressistas - PP e Republicanos, apesar de coligados com o Partido Liberal - PL jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação", escreveram na ação.

O PP e o Republicanos, partidos que integraram a coligação que patrocinou a candidatura do presidente Jair Bolsonaro nessas eleições, afirmaram ao Tribunal Superior Eleitoral que 'jamais foram consultados' sobre a ação em que o PL, legenda do chefe do Executivo, pediu a anulação de parte dos votos do segundo turno do pleito. As siglas sustentam terem reconhecido publicamente a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas.

O pedido liminar feito pelos partidos, mais urgente, versa sobre o desbloqueio de recursos do Fundo Partidário. Ao rechaçar as alegações do PL contra as urnas, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, viu 'má-fé' no ajuizamento da ação e aplicou multa de R$ 22,9 milhões à coligação que lançou a candidatura de Bolsonaro - portanto, atingindo o PP e o Republicanos.

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No mérito, as legendas querem ser excluídas da ação - ou seja, não constem mais como responsáveis pelo requerimento que alegou suposto 'mal funcionamento' de 279,3 mil urnas. Além disso, o documento pede que seja reconhecida a ausência de má-fé do PP e do Republicanos. O argumento é o de que os partidos 'não tiveram a intenção de propor a demanda e dela discordam'.

Como mostrou o Estadão, os presidentes do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), e do PP, deputado Cláudio Cajado (BA) já haviam anunciado que os partidos não foram consultados sobre a ação do PL. Ao TSE, as legendas reiteram a declaração, argumentando que o processo eleitoral já foi encerrado, com a proclamação dos eleitos e assim a coligação que os unia ao PL foi dissolvida.

Nessa linha, sustentam que Valdemar da Costa Neto, presidente da legenda do presidente Jair Bolsonaro, não seria representante do grupo e tampouco poderia ter ajuizado ação em nome da coligação, 'muito menos sem a anuência dos demais partidos coligados'. O PP e o Republicanos dizem que 'estão sendo penalizados por uma ação exclusiva do PL, mas que usa o nome da coligação'.

"A Coligação, ora autora, sequer era parte legítima para propor a presente demanda, sendo que desfeita a Coligação após as eleições não poderiam Progressistas - PP e Republicanos ser penalizados por atos que não anuíram ou sequer tinham conhecimento", argumentam.

Ao barrar a mais recente ofensiva do presidente Jair Bolsonaro contra o sistema eletrônico de votação, nessa quarta-feira (23), o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, tomou como base parecer da área técnica da Corte que rechaçou as alegações do PL sobre "mau funcionamento" de 279,3 mil urnas. O Secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente Da Costa Júnior, classificou como "inequivocadamente falsos" os argumentos do partido do chefe do Executivo.

O laudo de 16 páginas foi produzido com o objetivo de "esclarecer o conjunto de informações equivocadas" que constam do requerimento do PL e o "motivo pelo qual não há razão técnica para invalidar ou levantar suspeição sobre as votações registradas nas urnas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015". A avaliação do servidor da Corte eleitoral foi a de que os argumentos apresentados pelo PL "não encontram respaldo nos fatos", consistindo "interpretações equivocadas que não prosperam frente às reais funcionalidades do processo eletrônico de votação".

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Bolsonaro e seu partido pediam ao Supremo a anulação dos votos apenas do segundo turno contabilizados em 279,3 mil urnas eletrônicas de modelos anteriores a 2020 - equipamentos usados quando o presidente foi eleito em 2018. O Secretário de Tecnologia da Informação frisou como "não há motivo técnico minimamente razoável" para ignorar tais votos.

"Não há nenhum motivo técnico minimamente razoável para ignorar os votos de urnas de modelos anteriores ao modelo 2020 ou, ainda, fazê-lo somente para o 2º turno. Ainda que fosse encontrada falha grave em algum conjunto de urnas, considerando que o ecossistema de hardware e software é idêntico entre turnos, não há sentido em salvaguardar um em detrimento de outro", indicou Júlio Valente Da Costa Júnior.

O relatório foi citado na decisão em que o ministro Alexandre de Moraes classificou o pedido do presidente e de seu partido como "inconsequente", "esdrúxulo", "ilícito" e "ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito". "Os partidos políticos, financiados basicamente por recursos públicos, são autônomos e instrumentos da democracia, sendo inconcebível e inconstitucional que sejam utilizados para satisfação de interesses pessoais antidemocráticos e atentatórios ao Estado de Direito", escreveu o presidente do TSE.

No relatório técnico, o secretário de Tecnologia da Informação listou os três pontos suscitados pelo partido de Bolsonaro, rebatendo as alegações uma a uma. O PL sustentou, por exemplo, que urnas de modelos anteriores a 2015 teriam a rastreabilidade prejudicada. Em resposta, a área técnica do TSE ressaltou que é "descabida qualquer afirmação de que todas as urnas possuem o mesmo número ou que não possuem patrimônio que as diferencie umas das outras".

A Corte esclareceu que cada urna possui um número identificação único, usado pelo software do equipamento em diversos momentos, além de ter um certificado digital que a distingue das demais. Júlio Valente explicou como cada urna "chancela tudo o que produz, garantindo a identidade das informações produzidas em três documentos principais: o log de eventos, o registro digital do voto e o boletim de urna". Além disso, o servidor listou uma série de outros mecanismos que "asseguram a resiliência e a robustez do sistema eletrônico de votação".

O Secretário de Tecnologia da Informação do TSE também afastou as alegações de supostas violação do sigilo do voto e discrepâncias de votação. Com relação à primeira, Júlio ressalta que o software de votação não registra qualquer tipo de identificação do eleitor, não sendo possível rastrear as escolhas de determinada pessoa. Já quanto ao segundo argumento, o servidor da Corte eleitoral explicou como ele não encontra "respaldo estatístico".

O documento que deu base à decisão de Alexandre de Moraes ainda listou informações adicionais sobre as eleições, dando destaque às etapas de conferência e fiscalização do processo. No ciclo 2021-2022 foram disponibilizadas pela Corte 40 oportunidades de fiscalização do sistema eletrônico de votação, que contaram com a participação de diversas instituições e missões de observação.

Entre as entidades que participaram da fase de acompanhamento e especificação do desenvolvimento dos sistemas eleitorais, por exemplo, estão a Polícia Federal, o Ministério da Defesa, o PTB, o Senado Federal, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Ministério Público Eleitoral, a Controladoria-Geral da União, e o PV. O PL também consta na lista de participantes da atividade, mas, segundo o TSE, apesar de comparecer à Corte em data marcada, "não exerceu as atividades de inspeção dos códigos-fonte no TSE".

O dinheiro para pagar a multa de R$ 22,9 milhões imposta ao PL pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, deve sair do fundo partidário. O partido do presidente Jair Bolsonaro foi multado por "litigância de má-fé" - quando a Justiça é acionada de forma desleal ou irresponsável. O PL entrou com uma ação no TSE para tentar anular parte dos votos do segundo turno alegando que os modelos de urna anteriores a 2020 não são confiáveis.

Ao rejeitar o pedido, Moraes já mandou bloquear os fundos partidários da coligação Pelo Bem do Brasil (PL, PP e Republicanos) até o pagamento da multa. "Os partidos políticos, financiados basicamente por recursos públicos, são autônomos e instrumentos da democracia, sendo inconcebível e inconstitucional que sejam utilizados para satisfação de interesses pessoais antidemocráticos e atentatórios ao Estado de Direito", escreveu.

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O fundo partidário é abastecido com recursos públicos e doações privadas. O dinheiro é repassado mensalmente pelo TSE aos partidos para o custeio de despesas recorrentes, como contas de luz, água e aluguel das sedes.

O PL recebe cerca de R$ 4,6 milhões por mês. O fundo do PP gira em torno de R$ 4,9 milhões mensais. A cota reservada ao Republicanos, por sua vez, é de aproximadamente R$ 4,4 milhões por mês. Por ordem de Moraes, os valores passarão a ser depositados em uma conta judicial. Os partidos correm o risco de ficar sem verba por dois meses até quitarem a multa.

Os presidentes do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), e do PP, deputado Cláudio Cajado (BA), afirmaram, nesta quinta-feira (24), que os partidos não foram consultados sobre a ação do PL que pede a anulação de votos de determinadas urnas no segundo turno da eleição presidencial. As três siglas formaram uma coligação para lançar o presidente Jair Bolsonaro à reeleição.

"Não fomos consultados. Reconheci o resultado publicamente às 20:28 do dia da eleição", declarou Pereira ao Estadão. Cajado, que administra interinamente o PP enquanto Ciro Nogueira exerce o cargo de ministro da Casa Civil, foi na mesma linha. "Não fui consultado e eles falavam em nome do PL e não em nome da coligação", declarou.

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Além do PL, a ação foi protocolada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em nome da coligação eleitoral de Bolsonaro, da qual Republicanos e o PP também faziam parte. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, solicitou que a solicitação também incluíssem as urnas de primeiro turno, quando o PL elegeu 99 deputados e oito senadores, mas o partido se recusou a fazer isso.

Em resposta, Moraes considerou que a coligação e o partido acionaram a Justiça indevidamente e determinaram o pagamento de multa e o bloqueio das contas das três legendas enquanto ela não fosse paga. Os presidentes do Republicanos e do PP disseram que vão entrar com um recurso para excluir seus partidos do bloqueio. "Será protocolado hoje ainda", afirmou Pereira. "Faremos em conjunto", completou Cajado.

Para reforçar sua posição de distância da iniciativa adotada pelo PL de Valdemar Costa Neto, condenado pelo escândalo do Mensalão no governo de Lula, mas hoje aliado de Bolsonaro, o presidente do Republicanos divulgou um vídeo gravado logo após o resultado da eleição de segundo turno.

"Tivemos a eleição do ex-presidente Lula. Reconhecemos o resultado. Apoiamos o presidente Bolsonaro até o último minuto, trabalhamos, mas as urnas, o povo escolheu, as urnas são soberanas. Não há porque duvidar do resultado das urnas, não há porque questioná-los", declarou ele.

Contrariando a ação do PL, que visa apenas questionar o resultado presidencial do primeiro turno, Pereira reconhece que não dá para dissociar a disputa que Lula venceu das outras, inclusive as que os candidatos do Republicanos venceram. "Se não, nós teríamos que questionar a eleição do Tarcísio (eleito governador de São Paulo pelo Republicanos), a eleição do senador Mourão, a eleição da senadora Damares, a eleição do nosso governador, que foi reeleito em primeiro turno lá em Tocantins, Wanderley Barbosa, a eleição dos 41 deputados federais", enumerou. "Não, o resultado está aí, nós não apoiamos o candidato eleito, mas agora precisamos continuar trabalhando em prol do Brasil", completou.

Já o presidente interino do PP chamou a atenção para fato de Ciro Nogueira comandar a transição para o governo Lula pelo lado do atual governo. De acordo com o dirigente, é "claro" que o partido reconhece a vitória de Lula. "Se o chefe da transição pelo atual governo é o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, presidente do Progressistas, e que já praticou os atos da transição, sim, claro (o PP reconhece o resultado da eleição)".

O Republicanos declarou que vai adotar postura de independência durante o próximo governo Lula, sem se classificar como base ou oposição. Já o PP ainda não decidiu a postura que será tomada.

Provocando reações da esquerda à direita, a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de multar o Partido Liberal (PL) nessa quarta-feira (23), tem sido celebrada pela oposição à legenda. Na terça-feira (22), a sigla apresentou à Justiça Eleitoral um relatório, feito sob consultoria privada, e que apontaria indícios de fraude ou irregularidades na apuração das urnas, durante o segundo turno das Eleições 2022.

O documento, visto como “golpista” e de “má-fé” pela Corte, não foi autorizado pelo ministro. No relatório, havia um pedido de verificação extraordinária dos resultados. Moraes considerou que a ação do partido não apresenta qualquer indício ou prova de fraude que justifique a reavaliação de parte dos votos registrados pelas urnas.

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O ministro ainda condenou a coligação da campanha à reeleição de Bolsonaro a pagar uma multa de quase R$ 23 milhões por litigância de má-fé, quando a Justiça é acionada de forma irresponsável. Na oposição, a decisão repercutiu como ágil e democrática.

Confira

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O foco é a Copa do Mundo, mas Cristiano Ronaldo trouxe consigo para o Catar vários problemas extracampo. Após resolver sua questão com o Manchester United, ao rescindir o vínculo com o clube, o atacante de Portugal recebeu multa e suspensão por derrubar o celular de um torcedor na derrota para o Everton, em abril, em jogo pelo Campeonato Inglês.

O português foi multado pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) em 50 mil libras (cerca de R$ 323 mil na cotação atual) e terá que cumprir dois jogos de suspensão, independentemente do país em que esteja jogando. A punição só não é válida para os torneios com a seleção. Sendo assim, está livre para atuar normalmente por Portugal na Copa do Mundo.

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Cristiano Ronaldo chegou a ser advertido pela polícia de Merseyside após derrubar o celular de um jovem com dispraxia e autismo. O atacante chegou a falar que sua reação foi para se defender, mas o sentimento de frustração por nova derrota do Manchester United era visível.

"Cristiano Ronaldo foi suspenso por duas partidas, multado em 50 mil libras e advertido sobre sua futura conduta por uma violação da regra E3 da FA. O atacante admitiu que sua conduta após o apito final do jogo da Premier League, entre Manchester United FC e Everton FC, no sábado, 9 de abril de 2022, foi imprópria", diz o comunicado.

Agente livre, após deixar o Manchester United, Cristiano Ronaldo deve definir seu futuro apenas após a Copa do Mundo. Newcastle, da Inglaterra, e Al-Nassr, da Arábia Saudita, seriam alguns dos interessados no futebol do craque português.

Cristiano Ronaldo estará em campo nesta quinta-feira, às 13h (horário de Brasília), na estreia de Portugal na Copa do Mundo. O adversário é a seleção de Gana.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) multou o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), por uso da máquina pública em sua campanha pela reeleição. O valor fixado foi de R$ 21.282,00. Seu candidato a vice, Eugênio Zuliani, foi multado em R$ 5.320,50.

A decisão atendeu a pedido da coligação Juntos por São Paulo, que apoiou o candidato Fernando Haddad (PT) ao governo. A coligação alegou que Garcia transformou visitas a prédios estaduais, como hospital, ambulatório, escola e quartel da Polícia Militar, em atos de campanha eleitoral, veiculando fotos e vídeos em suas redes sociais.

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Garcia ainda poderá recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, atendeu um pedido do Ministério Público do Acre e determinou que a Polícia Militar desobstrua as ruas no entorno do quartel do Exército em Rio Branco, bloqueadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro mesmo após ordem emanada pela Corte máxima.

O magistrado ainda impôs multa a dois homens apontados pela Promotoria como 'financiadores dos atos antidemocráticos' no Estado: os fazendeiros Jorge José de Moura e Henrique Luis Cardoso Neto. Segundo o MP, duas fazendas do pecuarista Jorge Moura forneciam 'alimentação, churrasco e água' aos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que bloqueavam vias em frente às instalações do Exército na capital acreana. A Promotoria ainda apontou vídeo em que outro fazendeiro 'admite que bloqueou a estrada em frente a sua fazenda' alegando 'fraude eleitoral'.

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A decisão foi assinada neste domingo, 6, após um pedido feito pelo Ministério Público no Acre na mesma data. A Promotoria relatou que, desde a quinta-feira, 3, as vias em torno do quartel do Exército do 4º Batalhão de Infantaria e Selva (BIS), 'no período vespertino até o noturno, têm sido ocupadas por manifestantes que pedem intervenção militar'.

Segundo o MP, os participantes de tais atos 'alegam fraude nas eleições e se opõem ao resultado legítimo das urnas sem qualquer fundamentação jurídica válida, obstruindo o trânsito de veículos, o regular acesso ao quartel e causando incontáveis transtornos à vizinhança do local, com uso de carro de som, buzinaço, fogos de artifício, poluição sonora, dificuldade de acesso às residências, colocação de tendas no leito carroçável, aglomerações'.

O órgão chegou a acionar a Justiça estadual, mas o magistrado plantonista acabou por 'redimensionar' a decisão dada por Alexandre de Moraes - e confirmada por unanimidade pelo plenário do STF - no sentido de impor multa de R$ 100 mil por descumprimento da ordem de desbloqueio de vias em todo País. O juiz de 1º grau fixou multa de R$ 1 mil por hora de descumprimento.

Tal despacho chegou a ser alvo de recurso, sendo que desembargador do Tribunal de Justiça do Acre acabou por reduzir a multa para R$ 5 mil por dia. A avaliação do Ministério Público estadual é a de que o 'poder coercitivo da decisão tornou-se inócuo, ou seja, com pouco efeito dissuasório, considerando que os movimentos antidemocráticos e golpistas estão sendo financiados pelos grandes pecuaristas e empresários do agronegócio'.

A decisão atendeu um pedido de um homem identificado como Francisco da Silva, 'sem qualquer outro dado de qualificação, sem RG, sem CPF, sem endereço, sem procuração', diz o MP. Segundo a Promotoria, o homem que recorreu da decisão de 1º grau se intitula 'representante de um movimento antidemocrático denominado de "manifestantes patriotas"'.

Ainda de acordo com o Ministério Público, a decisão local ainda vem sendo 'sistematicamente desobedecida' pela Polícia Militar do Acre, o que levou o procurador-geral de Justiça do Estado a instaurar um procedimento investigatório criminal contra o Comandante-geral da corporação, coronel Luciano Dias Fonseca, para apurar eventual cometimento de crime de desobediência ou prevaricação.

Durante as dezenas de manifestações dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) na BR-232, no Recife, a Polícia Rodoviária Federal em Pernambuco guinchou e multou motoristas que estacionaram os carros de forma irregular na via. Além destes, o órgão está atuando com aqueles que estão fazendo uso do veículo para restringir ou perturbar a circulação dos demais usuários alheios à manifestação.

Até o início da tarde desta quarta (2), a PRF lavrou cerca de 100 autos de infração por irregularidades diversas. Alguns dos veículos estavam estacionados no viaduto que dá acesso à rodovia. Já se iniciou também o reboque de alguns deles. De acordo com o Art. 253 A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), algumas multas podem variar de R$ 5 mil a R$ 17 mil. 

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Desde essa terça-feira (1º), a instituição vem trabalhando para viabilizar o lançamento das notificações na Carteira Digital de Trânsito (CDT). Em todo o Brasil já foram aplicadas cerca de 2 mil multas para veículos relacionados aos bloqueios e às manifestações, totalizando mais de R$ 18 milhões. 

Da assessoria

O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) mandou bloquear o perfil do senador Renan Calheiros (MDB) no Instagram até o final do segundo turno da eleição. Ele também foi condenado a pagar uma multa de R$ 700 mil.

As punições foram impostas porque o senador descumpriu uma decisão anterior, que o obrigou se retratar após divulgar um vídeo com críticas ao candidato ao governo de Alagoas Rodrigo Cunha (União Brasil). Calheiros é padrinho político do atual governador, Paulo Dantas (MDB), que busca a reeleição.

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O direito de resposta deveria ter sido publicado na conta do senador no Instagram. Ele já havia ficado sem acesso ao perfil por 24 horas por descumprir a determinação.

O desembargador Felini de Oliveira Wanderley disse que a "recalcitrância" justifica o endurecimento da multa e do bloqueio de acesso à rede social. "Todo esse quadro de recalcitrância em cumprir sentença judicial devidamente fundamenta e proferida por juiz competente merece glosa deste Tribunal, por ser uma conduta incompatível com o postulado Republicano", escreveu.

O senador foi condenado depois de publicar um vídeo em que acusa Rodrigo Cunha de se "envolver em desvio de combustível no Senado, de defender orçamento secreto, de se recusar a assinar a CPI, de enviar dinheiro para compras superfaturadas (tratores e caminhões de lixo), de empregar a namorada na prefeitura de Maceió, de mandar custeio da saúde para Rio Largo". A publicação foi removida pelo Instagram após ordem judicial.

COM A PALAVRA, O SENADOR

A reportagem entrou em contato com a assessoria do senador e aguarda resposta. O espaço está aberto para manifestação.

A aposentada que se negou a dividir o elevador com o humorista Eddy Junior, de 27 anos, e o chamou de "macaco" e "urubu", foi multada pelo condomínio na Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. O influencer já havia denunciado a vizinha e seu filho por ameaças e outros episódios de injúria racial. 

A multa fixada foi de R$ 4.500, mas sua aplicação ainda será votada na assembleia da próxima semana, de acordo com a Folha de S. Paulo. Os ataques foram feitos na madrugada da terça (18), quando Eddy desceu para passear com a cachorra e encontrou Elisabeth Morrone, 69, nas dependências do edifício. 

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Durante os xingamentos, ela chegou a alegar que o humorista havia invadido seu apartamento e roubado objetos. Em seguida, um filho de Elisabeth fez ameaças. Os fatos foram gravados e publicados nas redes sociais. 

Uma interpretação do Código Civil prevê a possibilidade de expulsão do condomínio caso a postura racista e agressiva, consideradas condutas "antissociais", se repitam. 

Além do afastamento do time para o clássico contra o Chelsea, que se tornou público nesta quinta-feira (20), Cristiano Ronaldo também vai enfrentar uma multa milionária no Manchester United, segundo publicação do jornal inglês Daily Star. 

O clube aplicou ao atleta uma multa de 1 milhão de libras, que, de acordo com o câmbio atual, equivale a R$ 5 milhões. O gesto de Cristiano Ronaldo de deixar o banco de reservas ainda durante a partida contra o Tottenham não foi muito bem recebido pelo treinador Erik ten Hag. 

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Ainda de acordo com Daily Star, uma saída do Cristiano Ronaldo é apontada como algo certo e, segundo o jornal, agora é desejo do próprio clube que o astro deixe a equipe.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em Pernambuco determinou a retirada de publicações com pesquisas em que Raquel Lyra (PSDB) aparece na frente de Marília Arraes (SD) no segundo turno. Duas pessoas foram multadas, uma delas é o vereador de Petrolina, capitão Alencar (Patriota). 

 As pesquisas compartilhadas nas redes sociais não tinham registro e, como punição, a desembargadora eleitoral auxiliar Virgínia Gondim Dantas fixou a multa de R$ 53,2 mil ao vereador sertanejo e a um homem identificado como Ricardo Alexandre de Oliveira, de Bonito, no Agreste do estado. 

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 A magistrada considerou que os conteúdos podem causar "influência irregular", com "enorme potencial de desequilibrar a disputa para o segundo turno". Ela também frisou que as pesquisas servem para avaliar o desempenho dos candidatos e podem ser alvo manipulação de dados. Os dois homens multados podem recorrer da sentença. 

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