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Menos de 24 horas após os metroviários do Recife decretarem greve e paralisação das operações de metrô, o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) determinou que o serviço retorne com, pelo menos, 60% da frota, durante os horários de pico. Nos demais períodos, a exigência mínima de operação é de 40%. Caso a categoria não cumpra as exigências, será aplicada multa de R$ 60 mil por dia. 

A decisão foi proferida pela presidente do TRT-6, desembargadora Nise Pedroso, e atende a uma ação cautelar da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), nesta quinta-feira (3). 

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Na noite dessa quarta-feira (2), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) decidiu deflagrar greve por tempo indeterminado. A votação determinou que, na próxima sexta-feira (5), seja feita uma passeata no Recife, seguida de nova assembleia para reafirmar a manutenção da paralisação. A reunião ainda vai decidir se a categoria fará uma excursão até Brasília para negociar diretamente com o governo federal. 

Os metroviários reivindicam, além de reajuste salarial no Acordo Coletivo Trabalhista (ACT) 2023/2025, que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) seja retirada do Programa Nacional de Desestatização (PND). A categoria também participou parcialmente da greve dos rodoviários, que teve fim na última semana. 

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o influenciador digital Bruno Aiub, conhecido como Monark, pague uma multa de R$ 300 mil por descumprimento de decisão judicial. Um inquérito deverá ser aberto para investigar o acusado. 

Segundo o ministro, o descumprimento de Monark recai no fato de ele ter criados novas contas em redes sociais, onde publica conteúdos considerados duvidosos, com desinformação. Moraes considera o ato como crime de desobediência.  

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“A criação de novos perfis se revela como um artifício ilícito utilizado para produzir (e reproduzir) conteúdo que já foi objeto de bloqueio nestes autos, veiculando novos ataques, violando decisão judicial, o que pode caracterizar, inclusive, o crime de desobediência", diz a decisão. 

Uma decisão de Moraes, expedida em junho deste ano, foi de bloquear as contas de Monark, que chegou a recorrer pedindo pela reativação

 

O Flamengo tomou a decisão de punir o atacante Pedro por 1 jogo e descontar 5% do salário dele após o ato de indisciplina no jogo contra o Atlético Mineiro. O jogador recusou fazer o trabalho de aquecimento e acabou sendo agredido pelo preparador físico, já demitido pelo rubro-negro carioca.

Com o gancho, Pedro fica fora da lista de relacionados que entra em campo contra o Olimpia, do Paraguai, nesta quinta-feira (3). Ele voltou aos treinos na terça (1), após faltar a reapresentação alegando que iria a um dentista, tratar de dores provocadas pela agressão de sofreu de Pablo Fernández no último sábado (29).  

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Uma operação da Neoenergia identificou mais um caso de furto de energia em Pernambuco. O Flat Porto Star Prime, em Porto de Galinhas, estava com 26 apartamentos consumindo energia por meio de ligação direta na rede de distribuição, sem passar pelo medidor.

Segundo a empresa, o volume de energia ‘roubada’ pelo estabelecimento foi de 74.047,04 kWh, quantidade que seria suficiente para abastecer aproximadamente 617 residências por 30 dias.

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Foto: Reprodução/Instagram

“Toda energia não medida será cobrada ao cliente, conforme determinações estabelecidas pela legislação do setor elétrico”, esclarece a Neoenergia, que optou por não revelar quanto será o valor antes da "análise técnica do medidor fraudado".

O LeiaJá tentou contato com a administração do Porto Star Prime, mas o estabelecimento não enviou posicionamento até a publicação da matéria. O espaço segue aberto.

A ativista ambiental sueca Greta Thunberg foi condenada, nesta segunda-feira (24), a uma multa por ter desobedecido à polícia durante umamanifestação em que o porto de Malmö foi bloqueado, em um julgamento realizado nessa cidade do sul da Suécia.

A ativista, de 20 anos, compareceu ao tribunal pouco depois das 11h (6h no horário de Brasília), sem responder a perguntas da imprensa.

Em 19 de junho, Thunberg "participou de uma manifestação que interrompeu o trânsito" e "recusou-se a obedecer às ordens da polícia, que pediu que deixasse o local", segundo a ficha de acusação, vista pela AFP.

"É correto que eu estava naquele lugar naquele dia, e é correto que recebi uma ordem que não dei ouvidos, mas quero negar o crime", disse Thunberg ao tribunal quando questionada sobre as acusações contra ela.

Thunberg afirmou que agiu por necessidade, devido à "emergência climática". Após um curto julgamento, o tribunal a condenou a uma multa de 1.500 coroas suecas (144 dólares, 687 reais na cotação atual) e a pagar 1.000 coroas suecas (96 dólares, 458 reais) a um fundo sueco para vítimas de crimes.

A ação foi organizada pela ONG ambientalista Ta Tillbaka Framtiden ("Peça o Futuro", em tradução livre), cujos militantes bloquearam a entrada e a saída do porto de Malmö para protestar contra o uso de combustíveis fósseis.

"Optamos por não ser espectadores e (...) paramos fisicamente as infraestruturas de combustíveis fósseis. Nos reapropriamos do futuro", declarou então Greta Thunberg no Instagram.

- "Queima as nossas vidas" -

A ONG Ta Tillbaka Framtiden indicou que sua determinação de combater a indústria de combustíveis fósseis permanece intacta.

"Se o tribunal decidir considerar nossa ação (interromper o trânsito) um crime, eles podem fazê-lo, mas sabemos que temos o direito de viver, e a indústria de combustíveis fósseis viola esse direito", disse Irma Kjellström à AFP.

Ela especificou que um total de seis militantes da organização devem ser julgados pela ação no porto de Malmö.

"Nós, jovens, não vamos esperar, vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para travar esta indústria que queima as nossas vidas", acrescentou, reivindicando o modo de atuação da desobediência civil.

Em uma sexta-feira de agosto de 2018, Greta Thunberg, na época com 15 anos e totalmente desconhecida, sentou-se pela primeira vez em frente ao Parlamento sueco com uma faixa onde se lia "Greve escolar pelo clima".

Em poucos meses, de Berlim a Sydney, de São Francisco a Joanesburgo, a juventude a seguiu e o movimento "Fridays for Future" (Sextas-Feiras pelo Futuro) nasceu.

Além de seus comícios climáticos, Greta Thunberg frequentemente ataca os formuladores de políticas e governos por sua inação em questões climáticas.

Ficar parado pode custar caro em uma pequena cidade de cerca de 50 mil habitantes da França. Desde o dia 11 de julho, a prefeitura da cidade de Angoulême pode multar em € 35 (cerca de R$ 188) cidadãos "agrupados imóveis ou pouco móveis", que não estão em trânsito e que, de alguma forma, causam incômodo, seja sentado, em pé ou deitado, caso dificulte a passagem de pedestres.

"É proibida qualquer ocupação abusiva e prolongada das ruas e outros espaços públicos - por indivíduos agrupados, imóveis ou pouco móveis, não estando em trânsito e gerando incômodos (ruído, danos, ameaças, etc) que perturbem a tranquilidade dos transeuntes ou moradores locais - acompanhados ou não de solicitações ou solicitações dos transeuntes", diz o decreto, segundo o portal Franceinfo, que teve acesso ao documento.

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A norma vale para prédios comerciais, praças, jardins, pátios e "todos os lugares acessíveis ao tráfego público". A multa é aplicada de segunda-feira a domingo das 10h às 21h, de novembro a março, e das 10h às 2h, de abril a outubro e pode ser estendida a € 150 em caso de reincidência (R$ 805).

O vice-prefeito da cidade, Jean-Philippe Pousset, é um dos signatários do decreto, que é criticado pela oposição. Conforme noticiou o portal Le Parisien, Raphaël Manzanas, eleito diversas vezes como a oposição de esquerda na cidade, denunciou o decreto como "um erro total quanto à gestão da grande precariedade e um atentado à liberdade de circulação". Ele argumentou que "pedir €35 a pessoas que mendigam é um mau golpe publicitário para Angoulême".

"Não é um decreto contra a mendicidade. Alguém implorando sem perturbar o espaço público não é problema. Uma pessoa deitada no meio de uma rua de pedestres, sim", defendeu Jean-Philippe Pousset, segundo o Le Parisien.

A Amazon e a Apple foram multadas em um total de 194 milhões de euros pela Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC) da Espanha por beneficiarem os produtos da fabricante de iPhones no site da Amazon, informou o órgão regulador em nota nesta terça-feira.

Segundo o documento, as empresas assinaram um contrato em 2018 que tornava a Amazon revendedora autorizada da Apple, mas como parte do negócio foram incluídas cláusulas anticompetitivas que beneficiavam a Apple frente a oponentes e dificultavam o acesso de revendedores à plataforma da Amazon. O contrato estipularia que apenas uma série de distribuidores designados pela própria Apple poderiam vender produtos da marca no marketplace.

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Segundo a CMNC, a medida afetou o comércio eletrônico no país, e dificultou o acesso de vendedores não autorizados pela Apple à maior plataforma online de vendas da Espanha. Além disso, outras cláusulas publicitárias do contrato limitavam a possibilidade de concorrentes da Apple realizarem campanhas publicitárias no site da Amazon, informou o órgão.

Uma turista foi multada nesta quarta-feira (12) pela polícia de Florença, na Itália, por ter escrito as iniciais de seu nome em uma pedra da Ponte Vecchio.

A mulher, que é natural do norte da Europa, usou uma caneta para colocar suas iniciais em uma pedra do parapeito da histórica ponte, de acordo com as autoridades locais.

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Após a intervenção dos agentes, a jovem de 20 anos utilizou um pano molhado com água para apagar o escrito. Com isso, a ponte não ficou danificada.

Embora tenha conseguido tirar suas iniciais da estrutura, a mulher foi multada em 160 euros (R$ 858). 

Da Ansa

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), por meio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), pediu na Justiça que Jair Bolsonaro (PL) seja obrigado a pagar uma multa de R$ 43 mil, pela falta de uso de máscara durante a pandemia da covid-19. Nesta sexta-feira, 7, a Justiça confirmou que o ex-presidente não refutou esse pedido.

O pedido da PGE foi apresentado através de um recurso, do dia 23 de junho, em uma ação de autoria de Bolsonaro. Em agosto de 2022, o ex-presidente foi à Justiça para pedir que essa multa de R$ 43 mil lançada contra ele fosse anulada. O Estado chegou a esse valor por meio de um processo administrativo que concluiu que Bolsonaro reincidiu três vezes na infração de não usar máscara.

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Dois meses depois do começo da ação, que tramita no 4º Juizado da Fazenda Pública de São Paulo, Bolsonaro recorreu ao Tribunal de Justiça pedindo a suspensão da multa, até o fim do processo. No dia 31 de maio deste ano, saiu a sentença. A magistrada Nandra Martins da Silva Machado concedeu parte do pedido do ex-presidente, e reduziu a multa para R$ 524,59.

"Ainda que a ré (governo de São Paulo) tente justificar e fundamentar a aplicação da penalidade em grau máximo no Código Sanitário do Estado de São Paulo, está claro que o caso da infração sanitária cometida pelo autor está relacionado a um período de exceção vivenciado pela humanidade", argumentou a juíza na sentença.

O recurso apresentado pela PGE paulista diz que "a persistência em reincidir na mesma conduta, mesmo depois ter sido por diversas vezes penalizado, aliada à conhecida oposição do recorrido à adoção das medidas preventivas ao contágio da covid-19 evidenciam a existência de dolo". A entidade pede que o valor da multa do processo administrativo, R$ 43 mil, seja restabelecido.

Bolsonaro teve dez dias para apresentar réplica ao recurso, mas não o fez. O processo seguirá para a Turma Recursal do Tribunal de Justiça de São Paulo. A ausência de contrarrazões do ex-presidente pode pesar na decisão da Corte, mas não leva à concordância automática com o pedido da PGE.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de Tarcísio de Freitas e com a Secretaria de Comunicação do Governo do Estado. No entanto, não houve retorno.

Momento sensível entre aliados

Nesta semana, a relação de Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro vive momento sensível. A reforma tributária, aprovada pela Câmara dos Deputados na noite desta quinta, 6, com amplo apoio da Casa, é o motivo de atrito entre os dois.

O governador paulista avalizou a proposta de reforma do governo Lula, contra a qual Bolsonaro e parlamentares do PL se articularam. A posição de Tarcísio foi definida depois de uma reunião com Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Bolsonaro disse que "ficou chateado" com o governador por causa do gesto.

Nesta quinta-feira, 6, durante uma reunião do PL, à qual Tarcísio esteve presente, o deputado federal e ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP) disse que o governador não representa a direita e questionou a lealdade dele a Bolsonaro.

Nas eleições passadas, a vitória de Tarcísio teve o apoio do ex-presidente. Neste ano, os dois se encontraram algumas vezes durante as visitas de Bolsonaro a São Paulo e até compartilharam compromissos. Diante do cenário de inelegibilidade do ex-presidente, o governador paulista é apontado como o principal sucessor da liderança política da direita.

O prefeito João Campos (PSB) e a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) afirmam que a cratera que engoliu um carro na Avenida Recife, na Zona Oeste do Recife, nessa segunda (3), foi causada pelo rompimento de um cano da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) que danificou as placas de concreto da via. A Compesa alega que o rompimento da placa pode ter sido causado por problemas de drenagem agravados pela chuva. 

Nessa terça (4), o prefeito anunciou que vai consertar o trecho comprometido e apontou que a Compesa será multada pelo prejuízo à população. Bairros do entorno, entre eles: Areias, Barro, Caçote, Estância, Jardim São Paulo,  Jiquiá, Sacho e Tejipió, tiveram o abastecimento suspenso por conta do incidente.

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"A Prefeitura do Recife vai recompor o pavimento que cedeu na Av. Recife. Não vamos esperar a Compesa assumir o que lhe cabe e deixar que a população siga prejudicada. Depois, vamos multá-la pela Lei 8355/2017", publicou João Campos. 

A Lei Municipal 18.355/17 citada pelo gestor, conhecida como Lei do Pavimento, prevê cinco penalidades:

- Iniciar a execução de obras que interfiram no pavimento dos logradouros públicos ou obras de pavimentação das vias públicas, sem solicitar a anuência à autarquia;

- Danificar a via pública e não iniciar, em um prazo de vinte e quatro horas, sua recomposição;

- Executar obras de recomposição do pavimento dos logradouros públicos e da pavimentação de vias públicas em desacordo com as normas técnicas específicas para a matéria;

- Deixar a empresa ou concessionária ou permissionária de serviços públicos responsável pela obra de identificar-se por meio da instalação de placa indicativa com, no mínimo, 1,5 metros quadrados; e não entregar o plano quadrimestral conforme disposto no Capítulo III. 

A Emlurb informou a companhia é responsável por 94,78% dos chamados em aberto para realização de reparos e consertos em pavimentos no Recife. Até o mês passado, foram registradas 2.215 solicitações.

Ainda segundo a autarquia, a Compesa foi notificada em 1.648 ocorrências, que resultaram em mais de R$ 60 milhões em multas. As irregularidades cometidas foram: falta de anuência (755 processos); falta de sinalização (162 processos); remoção de entulho (3 processos); e recomposição desconforme (286 processos);  além de outros motivos, como descumprimento de prazo, limpeza e ausência de recomposição. 

A Compesa se defende e cita a incidência das chuvas nos últimos dias como possível causadora do rompimento da placa. A companhia devolve a culpa à Prefeitura e informou que enviou profissionais ao local para realizar um diagnóstico das causas do incidente. 

"Por se tratar de uma área onde  o asfalto já cedeu em decorrência de problema na rede de drenagem (galerias de águas pluviais), a Compesa está acionando  os técnicos da prefeitura do Recife para realização do diagnóstico conjunto para identificação da causa do abatimento e o que motivou o estouramento", alegou a Compesa.

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Por conta de irregularidades nas obras da sua mansão em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, Neymar recebeu uma multa de 16 milhões de reais. As informações foram publicadas pelo portal UOL, nesta segunda-feira (3). 

No dia 22 de junho, obras realizadas por Neymar na mansão foram interrompidas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que acusava o jogador de cometer irregularidades como: iniciar atividade de controle ambiental sem autorização, descumprimento de embargo, supressão de vegetação. A obra em questão era para a criação de um largo artificial. 

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Na ocasião do embargo, o pai do Neymar chegou a receber voz de prisão, mas acabou sendo liberado. No dia seguinte, com a obra interditada, o jogador ignorou a punição e apareceu em uma foto dentro do lago. Depois, através de uma liminar na justiça, ele derrubou a interdição.

Taylor Swift simplesmente arrumou uma dor de cabeça para chamar de sua. A artista que vai se apresentador no Brasil ainda em 2023, teria sido multada em cerca de 14 mil reais por conta de um descarte de lixo completamente incorreto.

De acordo com informações do The NY Post, as infrações cometidas por Taylor Swift aconteceram na frente do prédio em que ela possui uma mansão de, pasme, três andares. Este imóvel foi comprado em meados de 2017 por cerca de 86 milhões de reais.

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Ainda segundo a publicação, as ocorrências estão acontecendo desde 2018 e as intimações registram acúmulos de maços de cigarros, pilhas de jornais, papelão, garrafas e conteúdos espalhados do cinzeiro da casa da artista.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta quinta-feira (15), por unanimidade, manter a multa de R$ 5 mil imposta ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por propaganda eleitoral antecipada em 2022.

A Corte julgou recurso de Tarcísio contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Nas redes sociais, o então pré-candidato havia publicado vídeo com as expressões "São Paulo precisa de Tarcísio Gomes de Freitas no comando", "Agora chegou a nossa vez. Chegou a vez de São Paulo. É hora de Tarcísio". Os ministros consideraram que o conteúdo caracteriza pedido explícito de voto, o que é proibido antes do início oficial da campanha eleitoral.

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O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 87 mil das contas bancárias em nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo não pagamento de multas por descumprimento do uso obrigatório de máscara durante a pandemia da Covid-19. A medida foi solicitada na última segunda-feira (12) pela juíza Ana Maria Brugin, da Vara das Execuções Fiscais Estaduais, a pedido do Governo de São Paulo. 

Bolsonaro foi multado por situações ocorridas em 2021. São três ocorrências resultantes em penalidade: uma em Micaratu, outra em Ribeira e a última em El Dorado, cidades no Vale do Ribeira. Os três casos já transitaram em julgado entre janeiro e fevereiro de 2022. Só em São Paulo, Bolsonaro deve, no total, cerca de R$ 431 mil em multas por infrações sanitárias. 

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“Defiro o requerimento da Fazenda do Estado de São Paulo e determino a indisponibilidade de dinheiro em depósito ou aplicação financeira do(s) executado(s), existente nas instituições vinculadas ao Banco Central do Brasil, mediante bloqueio de valores até o limite da dívida executado”, cita um trecho da decisão. 

Na tarde desta quarta-feira (14), um novo bloqueio foi ordenado. O juiz André Rodrigues Menk, da Vara das Execuções Fiscais Estaduais de São Paulo, decretou o bloqueio de R$ 370 mil em contas de Jair Bolsonaro em função das infrações do ex-presidente nas três cidades paulistas, em outubro de 2021. A decisão atende um pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE) braço jurídico do governo.

A Justiça de São Paulo mandou notificar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de mais uma multa por não usar máscara na pandemia. Desta vez, a cobrança é referente ao ato realizado na Avenida Paulista, no dia 7 de setembro de 2021.

Em discurso aos apoiadores, Bolsonaro criticou prefeitos e governadores por medidas restritivas no combate à pandemia.

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O auto de infração afirma que o ex-presidente não respeitou a "exigência do uso obrigatório de máscara de proteção facial nos espaços de acesso aberto ao público, vias públicas, incluindo as áreas de uso comum da população".

Bolsonaro foi multado em R$ 376,8 mil. O caso está na Vara das Execuções Fiscais Estaduais, que pediu manifestação do ex-presidente.

Redução

Nesta semana, a Justiça de São Paulo reduziu outra multa imposta ao ex-presidente por deixar de usar máscara. A punição envolve uma visita a Iporanga, no Vale do Ribeira, em agosto de 2021. Ele circulou pela cidade e cumprimentou apoiadores sem o equipamento, violando as regras sanitárias vigentes no auge da pandemia.

A multa, aplicada pelo Governo de São Paulo, foi de R$ 43,6 mil. Bolsonaro entrou com recurso. O ex-presidente argumentou que o valor foi "desproporcional" e que ele não foi informado sobre a infração.

A juíza Nandra Martins da Silva Machado, da 4ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública da Capital, reduziu a multa em quase dez vezes e passou o valor para R$ 524,59.

Inicialmente, Bolsonaro foi enquadrado no Código Sanitário do Estado de São Paulo. A juíza, no entanto, afirmou que havia uma resolução específica publicada pela Secretaria de Saúde na pandemia, que previa a multa de R$ 524,59 para a "população em geral" que deixasse de usar máscara em lugares públicos.

"Havendo duas normas prevendo duas penalidades distintas para uma mesma infração sanitária - transeunte que na~o usa máscara de proteção facial - prevalece a da Resolução, pelo valor inferior que previu", decidiu a juíza.

Quem não enviou a declaração do Imposto de Renda até a quarta-feira (31) precisa quitar a dívida de atraso até o início de julho, sob o risco de ficar com o “nome sujo”. A situação pode ser consultada no aplicativo Meu Imposto de Renda ou no site da Receita Federal.  

Segundo dados da Receita, mais de 41 milhões de declarações foram enviadas dentro do prazo. Os contribuintes que não declararam até a data limite foram multados em R$ 165,74, com acréscimo de juros de 1% ao mês ou fração de atraso calculado sobre até 20% do imposto devido, ainda que integralmente pago. Esse valor poderá se descontado da restituição, caso o contribuinte tenha imposto a restituir. 

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O pagamento é feito através da emissão do  Documento de Arrecadação das Receitas Federais (Darf), mas a regularização ainda depende do envio dos documentos que precisam ser declarados. As informações necessárias à Receita Federal devem ser lançadas no app do Imposto de Renda, mas também podem ser apresentadas no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) ou no Programa Gerador da Declaração (PGD), que pode ser baixado no computador. 

LeiaJá também: Saiba como declarar rendimentos no Imposto de Renda 2023

Passados os 30 dias, se a dívida ainda estiver em aberto, o CPF do inadimplente vai parar no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal [Cadin], uma espécie de Serasa direto do governo. A partir daí, o devedor com CPF "pendente" fica impedido de fazer transferências financeiras, movimentar valores pelo PIX, usar cartões de crédito, viajar para fora do país e emitir passaporte, renovar da carteira de trabalho, se matricular em algumas unidades de ensino, ser nomeado em cargos públicos, entre outras penalidades. 

A juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital, Milena Flores Ferraz Cintra, determinou no final da tarde desta quarta-feira (24) que a Prefeitura do Recife não inaugure qualquer serviço de saúde no prédio onde está projetado o Centro de Referência do Idoso (CRI) do Governo do Estado, em Areias, Zona Oeste do Recife, fixando multa diária de R$ 50 mil caso se configure o descumprimento da decisão.

O imóvel, que pertence ao Estado de Pernambuco, foi cedido à Prefeitura do Recife no dia 30 de dezembro passado, penúltimo dia da gestão Paulo Câmara, porém ao constatar falhas no processo de cessão, a nova gestão estadual abriu processo administrativo para reaver o equipamento, planejado para atender anualmente 96.480 idosos de todas as regiões do Estado.

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Mesmo tendo determinado anteriormente que pelo menos até a próxima sexta-feira (26) a gestão municipal não poderia fazer qualquer intervenção no sentido de inaugurar a obra, a Prefeitura acelerou os processos, chegando a instalar um gerador para que, com acesso a energia de forma improvisada, o prédio funcionasse. Também instalou às pressas cadeiras e transferiu pacientes do Hospital do Idoso do Recife, localizado ao lado, para simular atendimentos.

“Restou comprovado que o município do Recife foi devidamente intimado da prorrogação, entretanto as fotografias comprovam o descumprimento da decisão exarada”, registrou a decisão.

A principal questão em torno do processo judicial diz respeito à cessão, no dia 30 de dezembro de 2022, do Governo de Pernambuco para a Prefeitura do Recife, do Centro de Referência do Idoso, um equipamento público estadual em obras. Às pressas, a gestão anterior cedeu ao Recife o imóvel como contrapartida por repasses da gestão municipal ao Estado de materiais hospitalares e medicamentos Covid-19 transferidos a partir de um convênio de cooperação técnica firmado entre as partes no início da pandemia (junho de 2020). Ocorre que mais de R$ 20 milhões de itens foram repassado sem obedecer às regras do próprio convênio: publicação de portarias e justificativa da necessidade dos itens. Mesmo com documentos atestando que o Governo recebeu durante 2020 e 2021 os itens como “doação gratuita” da gestão municipal, o município agora estaria cobrando os itens.

Ciente dos indícios de irregularidades em torno do repasse dos materiais Covid-19 que motivariam a cessão do imóvel estadual, também concedida sem cumprir as regras, a Secretaria de Saúde instaurou em 14 de abril, o processo administrativo de número 001/2023. O objetivo do processo é apurar “indícios de irregularidades na execução do Convênio de Cooperação Técnica, datado de 03 de junho de 2020, e no Termo de Prestação de Contas e Compensação Financeira, de dezembro de 2022, ambos celebrados com o Município do Recife”. Com a decisão do desembargador, o processo administrativo, que havia sido suspenso a pedido do município do Recife, volta a tramitar normalmente.

*Da assessoria 

O grupo americano de tecnologia Meta (proprietário do Facebook, Instagram e Whatsapp) recebeu multa de 1,2 bilhão de euros (quase 1,3 bilhão de dólares, 6,4 bilhões de reais) por violar as normas europeias de proteção de dados, na maior punição imposta na Europa para este tipo de infração.

A Meta, que pretende apresentar recurso, foi condenada por ter "prosseguido com a transferência de dados pessoais" de usuários do Facebook procedentes do Espaço Econômico Europeu para os Estados Unidos, explicou a Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (DPC).

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A comissão atua em nome da União Europeia (UE) para monitorar o cumprimento do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) da UE, porque a sede europeia do grupo americano fica na Irlanda.

A decisão também determina que a Meta "suspenda todas as transferências de dados pessoais para os Estados Unidos em um prazo de cinco meses" após ser notificada da decisão e que cumpra o RGPD em um prazo de seis meses, acrescentou a DPC.

A multa, a maior já aplicada por uma agência de regulamentação de proteção de dados na Europa, é resultado de uma investigação iniciada em 2020.

A Meta, porém, a considera "injustificável e desnecessária" e vai recorrer à justiça para tentar suspender a multa, informou a gigante das redes sociais em um comunicado.

"Milhares de empresas e organizações dependem da capacidade de transferir dados entre a UE e os Estados Unidos. Há um conflito jurídico fundamental do governo americano sobre o acesso aos dados e os direitos de privacidade europeus", acrescentou a empresa com sede na Califórnia.

- Terceira multa em 2023 -

A Meta espera que Estados Unidos e UE adotem um novo marco jurídico para a transferência de dados pessoais nos próximos meses, após um acordo de princípio alcançado no ano passado.

Esta é a terceira multa contra a Meta na UE desde o início de 2023 e a quarta em seis meses.

Em janeiro, a DPC anunciou uma multa de quase 400 milhões euros (2,15 bilhões de reais) por infrações no uso de dados pessoais com fins publicitários em seus aplicativos do Facebook, Instagram e WhatsApp. Em março, a multa foi de € 5,5 milhões (R$ 29,6 milhões) por infringir o RGPD com o serviço de mensagens WhatsApp.

Desde então, a Meta se comprometeu a mudar suas condições de uso na Europa para poder prosseguir coletando e processando os dados pessoais de seus usuários europeus.

As punições acontecem em um contexto de aumento dos controles e processos judiciais na União Europeia, assim como nos Estados Unidos, contra o grupo de empresas conhecido como GAFA (Google, Amazon, Facebook e Apple), e das medidas adotadas recentemente contra o chinês TikTok.

Em 2021, a Amazon foi multada em Luxemburgo em 746 milhões de euros (4 bilhões de reais) por violação do RGPD.

Em uma viagem de Melbourne a Adelaide, na Austrália, duas passageiras apostaram em uma técnica curiosa para evitar a multa pelo excesso de peso na mala. Mesmo vestida com 6kg de roupas retiradas às pressas da bagagem, Adriana Ocampo, de 19 anos, foi multada em cerca de R$ 320 por uma das malas ainda pesar 1kg a mais que o permitido. 

Depois de perceber que as bagagens eram realmente pesadas no balcão da companhia aérea, ela teve a ideia de tentar embarcar vestida com as roupas. Sua mala de mão pesava quase 13kg, aproximadamente o dobro dos 7kg permitidos pela Jetstar. 

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Ela informou ao jornal britânico The Mirror que fez a viagem acompanhada da amiga Emily Altamura, 19, no dia 20 de março. Ao perceber que seria multada, abriu a mala e vestiu o máximo de peças de roupa que conseguiu. Ao todo, foram 15 peças entre jaquetas, camisas e calças. Emily também adotou a estratégia, mas a quantidades de roupa que vestiu não foi informada. 

"Pensamos que a única maneira de tirar o peso de nossas malas seria se colocássemos o máximo de roupas possível, então começamos a fazer isso, mas ainda assim estávamos acima do limite. Eles disseram que a multa era de US$ 65 e não queríamos gastar US$ 65, então voltamos e vestimos mais roupas", contou. 

Após o primeiro momento do perrengue, elas acreditavam que haviam conseguido atingir o peso máximo das bagagens de mão, mas a de Adriana ainda estava com mais de 1kg acima do limite. "Eles disseram que tínhamos que nos livrar das coisas em nossos corpos e tínhamos que pagar. Todo mundo na fila estava olhando para nós e rindo de nós, foi meio constrangedor. As pessoas ficaram chateadas porque estávamos segurando o avião", disse. 

Elas gravaram vídeos com as roupas e a repercussão foi comentada por um porta-voz da Jetstar Airways: "embora certamente vejamos o lado engraçado, temos limites a cumprir para torná-lo justo para todos. Acompanhar a quantidade de bagagem que os passageiros trazem a bordo significa que todos têm espaço para seus pertences e estamos atendendo aos nossos requisitos de segurança". 

O desembargador Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Porto Alegre), suspendeu decisão do juiz Eduardo Appio, da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, que obrigava Cláudia Cruz, mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, a depositar multa de 300 salários-mínimos (R$ 396 mil) no bojo da Operação Lava Jato. A medida, agora sustada, havia sido determinada por Appio sob pena de decretação de prisão preventiva em caso de descumprimento.

A multa a Cláudia Cruz foi aplicada junto com sentença que a condenou em ação criminal por evasão de divisas. Em julgamento realizado em julho de 2018, a 8ª Turma do TRF4 sentenciou a mulher de Cunha a dois anos e 6 meses de prisão, mas a pena foi substituída por restritivas de direitos.

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No último dia 9, o juiz Eduardo Appio, que assumiu as sobras da antiga Lava Jato de competência da 13.ª Vara de Curitiba, intimou Cláudia a depositar o valor em juízo, em até dez dias, sob pena de decretação de prisão preventiva.

O magistrado argumentou que o processo estava suspenso e que realizava uma inspeção judicial nos autos - após a ação ficar 'parada' por meses. Appio destacou ainda que não havia notícia de que a condenação de Cláudia estava sustada. A defesa da mulher de Cunha recorreu ao TRF-4, alegando que a multa deveria ser depositada somente quando a condenação transitasse em julgado - ou seja, quando se esgotarem todos os recursos possíveis.

Os advogados de Cláudia argumentaram que 'foi reconhecida a incompetência' da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar o caso, com a remessa dos autos para a Justiça Eleitoral do Rio. O desembargador Loraci Flores de Lima, que assumiu a relatoria da Lava Jato no TRF4, apontou 'louvável preocupação' de Appio quanto à 'rápida dilapidação dos recursos financeiros' de Cláudia, mas ponderou que os argumentos da defesa justificam a suspensão do despacho do juiz de Curitiba.

Flores de Lima anotou que a ação penal na qual Appio determinou o depósito de bens está suspensa, com determinação de envio à Justiça Eleitoral, que vai decidir sobre a validade das decisões já dadas no caso.

O desembargador ressaltou a 'incompetência' da 13ª Vara Federal de Curitiba para determinar qualquer medida constritiva contra Cláudia nos autos do processo. A decisão de Flores de Lima tem caráter liminar, provisório, e validade até que o TRF-4 analise o caso.

COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS PIERPAOLO BOTTINI, TIAGO ROCHA E THIAGO FERREIRA, QUE REPRESENTAM CLÁUDIA CRUZ

"A decisão liminar do Tribunal Regional Federal da 4ª Região é irretocável. Não há qualquer fundamento legal na execução provisória de pena restritiva de direito quando há um recurso que discute a própria existência do crime, ainda mais quando a decisão foi proferida por Juízo já reconhecidamente incompetente pelas Cortes Superiores. A decisão restabelece o devido processo legal e merece todos os elogios."

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