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Enzo Gabriel foi o nome mais escolhido por pais e mães no Brasil durante o ano de 2018, com um total de 18.156 registros, segundo dados da Central Nacional de Informações do Registro Civil. Em seguida estão Miguel (17.699), Arthur (17.119) e João Miguel (16.049).

Entre as meninas, o nome mais popular este ano foi Maria Eduarda, com 15.760 registros, seguido por Maria Clara (14.170), Alice (12.482) e Ana Clara (11.059).

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A lista completa com os 50 nomes mais registrados em 2018 pode ser acessada por meio do Portal da Transparência do Registro Civil.

Dez nomes mais registrados no Brasil em 2018

1. Enzo Gabriel

2. Miguel

3. Arthur

4. João Miguel

5. Maria Eduarda

6. Maria Clara

7. Heitor

8. Pedro Henrique

9. Alice

10. Ana Clara

Dez nomes masculinos mais registrados no Brasil em 2018

1. Enzo Gabriel

2. Miguel

3. Arthur

4. João Miguel

5. Heitor

6. Pedro Henrique

7. Davi

8. Bernardo

9. João Pedro

10. Gabriel

Dez nomes femininos mais registrados no Brasil em 2018

1. Maria Eduarda

2. Maria Clara

3. Alice

4. Ana Clara

5. Helena

6. Valentina

7. Maria Luiza

8. Laura

9. Maria Alice

10. Maria Cecília

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciou mais dois nomes na composição do Ministério da Justiça. O secretário-executivo do ministério será o delegado da Polícia Federal Luiz Pontel, que investigou o caso Banestado na década passada. Para a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o indicado foi o general da reserva Guilherme Teophilo.

Teophilo concorreu nas eleições deste ano ao cargo de governador do Ceará pelo PSDB, e foi derrotado nas urnas. Antecipando-se a questionamentos sobre o critério de definição, Moro destacou que o general da reserva já se desfiliou do partido. "Não foi indicação política", disse Moro.

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O primeiro nome cotado para a Senasp era o do general da reserva Claudio Santos Cruz, mas ele terminou sendo escolhido pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para a Secretaria de Governo, com status de ministro.

O presidente eleito da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse neste sábado (24) que ainda não definiu todos os nomes para o próximo governo por precaução. Após uma cerimônia de aniversário de 73 anos da brigada da Infantaria de Paraquedista, na Vila Militar, em Deodoro, zona oeste do Rio, Bolsonaro afirmou que já gostaria de ter definido todos os nomes para ministros, mas que o critério é técnico, e não "festa".

"Para divulgar os outros ministros, ainda falta a gente conversar com aqueles que pretendemos colocar. Todos os ministérios são importantes, isso tem que ser muito bem discutido. A gente não pretende anunciar os nomes e, depois, lá na frente, trocá-los. É igual a um casamento, você pode namorar com muitas pessoas, mas ficar noivo e casar, só com uma, é isso que queremos", disse ele.

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"O critério para preencher (os ministérios) é técnico, não é festa. Não tô lá para fazer um governo como os anteriores, não vou jogar cargo para cima e quem se jogar na frente pega", acrescentou.

Bolsonaro também negou que houvesse pressão da bancada evangélica ou do DEM para a definição de ministros. A afirmação foi feita após Bolsonaro ter sido perguntado se a bancada evangélica contraindicou o educador Mozart Neves, diretor do Instituto Ayrton Senna, para a pasta da Educação.

Ele era crítico do projeto Escola sem Partido, uma das principais bandeiras do presidente eleito. Para a função, Bolsonaro anunciou o professor colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, nome desconhecido da comunidade educacional, mas que tem afinidade com o projeto.

"Não teve nenhuma pressão da bancada evangélica. A bancada evangélica é muito importante, não só para mim, mas como para o Brasil. Mas essa pessoa indicada, pelo que eu sei, não é evangélica, mas atende aquilo que a bancada defende como valores familiares", disse o presidente eleito.

Bolsonaro justificou que escola "é lugar para aprender uma profissão" e ter noções de cidadania e patriotismo e não de ideologia de gênero "e formação de militantes". "Se escola plural é ensinar sexo para criancinhas na sala de aula, meus parabéns ao futuro ministro", afirmou.

O presidente eleito também declarou que o DEM não indicou nenhum ministério de seu governo, ao ser questionado sobre a escolha da deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) para ministra da Agricultura e do deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) para a Saúde.

"Quem escolheu a Tereza Cristina foi a bancada ruralista. Quem indicou o Mandetta (futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta) foi a bancada de saúde da Câmara. Se fosse do PSDB, teria sido acolhido por mim da mesma maneira", disse ele.

Quando o humorista Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca, entrou na disputa eleitoral de 2010, muitos brasileiros chegaram a debochar e até mesmo desacreditar que ele conseguiria conquistar um espaço na política. No entanto, utilizando a propaganda “vote no Tiririca, pior do que tá não fica”, ele foi o deputado federal mais votado do país, à época, conquistando mais de 1,3 milhão de votos. 

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De lá para os dias de hoje, o número de celebridades ou subcelebridades que tentam entrar na política é cada vez maior. Humoristas, ex-jogadores de futebol, funkeiros, ex-BBBs aliam a “fama” ou o status com outro fator importante para entrarem ou se perpetuarem na política: o fato do desgaste da chamada “velha política” e também a descrença de uma boa parcela dos brasileiros que como “voto de protesto” alguns acabam por optar por esses "artistas". O LeiaJá preparou uma lista com alguns dos nomes já postos. Confira: 

Ni do Badoque - 

 A começar por Pernambuco, o humorista Nielson José, 23 anos, mais conhecido como Ni do Badoque, que ganhou fama no Youtube, causou ao lançar sua pré-candidatura a deputado estadual pelo Partido Progressista (PP). O apresentador avisou que está preparado para as críticas e contou que sabe que “vão jogar pedras” nele. 

Túlio Gadêlha- 

O advogado, que é filiado ao PDT há mais de uma década, conseguiu a “fama” repentinamente quando começou a namorar a apresentadora Fátima Bernardes. Ele, que nunca disputou uma eleição, já vai começar por cima: irá pleitear uma cadeira na Câmara dos Deputados. 

Gleide Ângelo –

 A delegada ganhou notoriedade em Pernambuco por assumir casos de muita repercussão. Gleide irá tentar ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ela vem afirmando que “lugar de mulher é onde ela quiser” e já avisou que irá lutar por igualdade em todos os lugares, inclusive na assembleia. 

Alexandre Frota -

A nível nacional famosos que irão “tentar” ingressar na política que não faltam. O polêmico ex-ator será candidato a deputado federal PSL. Em suas redes sociais, ele não mede elogios ao presidenciável Jair Bolsonaro, que também é filiado ao mesmo partido.  

Frank Aguiar – 

O cantor Frank Aguiar, depois de ter sido deputado federal por São Paulo e vice-prefeito de São Bernardo do Campo, irá tentar chegar ao Senado Federal nesta eleição pelo PRB. Ele já falou que essa é a sua "missão". 

MC Carol - 


A funkeira, que ficou conhecida por hits como “Minha vó tá maluca” será candidata pelo PCdoB a deputada estadual pelo Rio de Janeiro. Carol afirmou que quer entrar na política para defender as vidas negras e a juventude da periferia. “Sou negra, favelada e isso incomoda muita gente”, avisou. 

Irmão Lázaro -


Conhecido por sua passagem na banda Olodum, o deputado federal afirmou nesta semana que “demônios” estão agindo nas casas brasileiras. Lázaro será candidato a uma vaga no Senado Federal pelo PSC. Após se converter à religião evangélica, ele passou a cantar e compor músicas gospel. 

Tiririca –


Depois de garantir que não iria mais disputar nenhuma vaga na política, o humorista voltou atrás e afirmou que será candidato à reeleição na Câmara dos Deputados. Durante a convenção do PR, ele chegou a dizer que daqui a quatro anos quer disputar a Presidência da República. 

Romário -

O ex-jogador Romário de Souza Faria chegou muito longe na política ao conseguir se tornar senador da República. Agora, o ex-atleta quer mais: ser governador do Rio de Janeiro. Romário garantiu que se for eleito vai priorizar a segurança pública no município. 

 

A Fifa divulgou na manhã desta terça-feira (23) a lista dos nomes indicados ao prêmio 'The Best', de melhor treinador do mundo. O técnico Tite, da Seleção Brasileira, não está entre os relacionados pela entidade.

A lista eleita pela Fifa contém cinco finalistas que atuaram durante a Copa do Mundo Rússia 2018 e seis nomes que estão em times da Europa. Confira os indicados ao prêmio:

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Massimiliano Allegri (Juventus)

Stanislav Cherchesov (seleção russa)

Zlatko Dalic (seleção croata)

Didier Deschamps (seleção francesa)

Pep Guardiola (Manchester City)

Jurgen Klopp (Liverpool)

Roberto Martinez (seleção belga)

Diego Simeone (Atlético de Madrid)

Gareth Southgate (seleção inglesa)

Ernesto Valverde (Barcelona)

Zinédine Zidane (Real Madrid) 

Confira o anúncio feito pela Fifa em seu Twitter:

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Coordenador do programa econômico do pré-candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, o economista Paulo Guedes afirmou que terá total liberdade para a montagem de sua equipe caso se torne o titular da Fazenda e indicou que pode manter alguns integrantes da atual equipe econômica do governo Michel Temer.

"Ele (Bolsonaro) fala que é porteira fechada e não vai ter nenhuma indicação política", disse Guedes em entrevista concedida nesta quinta-feira, 12, à Reuters, a respeito dos cargos nos ministérios da Fazenda e do Planejamento e no Banco Central. Sobre a permanência de alguns membros da equipe de Temer, declarou ver vantagens na estratégia.

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"O setor público tem extraordinários quadros e quem tem que fazer as reformas e ajudar a corrigir todos os erros são exatamente esses quadros de excepcional qualidade", afirmou.

O economista elogiou o atual secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, de quem disse ter tido "ótima impressão" por seu "espírito público e conhecimento técnico". Ambos estiveram juntos há poucas semanas no Ministério da Fazenda após Guedes pedir um encontro para ouvi-lo sobre a situação fiscal do País.

Os comentários foram feitos pouco antes de Guedes se encontrar novamente com membros da atual equipe econômica em Brasília, desta vez a convite do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e na companhia do presidente do BC, Ilan Goldfajn, como parte de conversas que têm sido pedidas pela Fazenda com economistas de pré-candidatos. Tanto o coordenador quanto Bolsonaro já afirmaram publicamente que Ilan seria um excelente nome para seguir no atual cargo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A insatisfação da população brasileira com a política fez diversos partidos mudarem, recentemente, seus nomes e as siglas sob a justificativa de inovar. As modificações podem passar a ser proíbidas caso um projeto de lei (PL 8546/17) da deputada Maria do Rosário (PT-RS) seja aprovado pelo Congresso Nacional. A proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados e libera a mudança apenas em caso de  fusão ou incorporação partidária.

Segundo Maria do Rosário, o objetivo da proposta é evitar que os partidos políticos mudem de nome “com finalidades eleitoreiras, com o objetivo de escapar à má fama que eventualmente possam ter adquirido”.

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Segundo ela, o nome dos partidos é a forma como a população consegue identificar a defesa de determinadas plataformas ou programas. Na opinião da petista, a mudança de nome dificulta a prestação de contas democrática e pode comprometer a credibilidade do sistema político.

Para a parlamentar, “não basta apenas mudar o nome, e manter os mesmos políticos, cúpula partidária e, principalmente, manter as mesmas práticas e ideias em ação”. “A principal consequência desse projeto será contribuir para fortalecer o sistema partidário”, conclui Maria do Rosário.

Osama bin Laden Hussein, um iraquiano de 16 anos, iria finalmente mudar de nome e parar de se chamar como o famoso líder extremista, mas na quarta-feira (29), quatro dias antes de completar seu desejo, morreu eletrocutado em seu trabalho.

"Ele nasceu no final de 2001, logo após o atentado da Al-Qaeda contra as Torres Gêmeas (em Nova York)" em 11 de setembro, explica à AFP seu primo, Mohamad. O saudita Osama bin Laden era o então líder da organização extremista.

"Em tempos de Saddam Hussein a imprensa iraquiana havia apresentado Bin Laden como um herói e não como um terrorista", conta Mohamad. O pai do jovem iraquiano, falecido, vivia no campo e colocou esse nome em seu filho, explica.

Uma decisão que teve consequências nefastas. O menino sofreu desde pequeno. Após a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003, soldados americanos revistaram sua casa ao saber que lá vivia um Bin Laden, e depois não se atrevia a sair de seu bairro sunita de Azamiya, em Bagdá, para não se deparar com algum posto de controle.

Para ganhar a vida, vendia chá na rua. O destino lhe sorriu quando uma emissora de televisão local o entrevistou. "O ministro do Interior, Qassem al-Araji, viu a minha entrevista na televisão na qual ele implorava para mudar de nome, e há dois meses me pediu para conhecê-lo junto com sua família", explica o jornalista Ahmad al-Hajj à AFP.

"Osama bin Laden estava assustado ao entrar na 'zona verde' (uma área com muita segurança onde ficam os ministérios em Bagdá), mas o ministro o recebeu bem e brincou com ele. Inclusive lhe deu de presente um iPhone e pediu que escolhesse outro nome", lembra Hajj.

Como o jovem não sabia que nome escolher, o ministro optou por Ahmad. Osama bin Laden soube no início da semana que receberia seus novos documentos de identidade no domingo.

Nos últimos tempos, mais seguro de si mesmo, conseguiu encontrar um emprego em uma loja de peças de reposição. Na quarta-feira, seu chefe o mandou buscar mercadoria no telhado, ele escorregou e segurou em um cabo elétrico para não cair. Morreu eletrocutado.

Soldados americanos mataram o ex-líder da Al-Qaeda Osama bin Laden em uma operação realizada em 2 de maio de 2011 no Paquistão.

A temporada Malhação - Pro Dia Nascer Feliz apresentou Joana, a primeira protagonista negra da novela teen. Com o final feliz da trama, Aline Dias, intérprete da personagem, avalia em entrevista para a colunista Patrícia Kogut sua participação na novela.

-"Foi um presente que eu recebi. No início, era tudo muito novo. Rolou um nervosismo e um medo de não dar conta. Depois, fui encontrando a história dela, entendendo essa questão das relações familiares complicadas. Cresci muito como Joana e como Aline. Recebi vários elogios e respostas positivas do autor e dos atores que contracenaram comigo".

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E depois de meses de gravações intensas, a bela agora se prepara para a chegada de seu primeiro bebê. Ela descobriu que estava grávida já no fim das filmagens de Malhação, mas garante que a gestação não atrapalhará seus planos na carreira.

"Meu sonho sempre foi ser mãe. Não foi planejado no sentido de que eu tinha outros projetos em mente, pretendia estudar teatro. Mas, quando surgiu esse presente de Deus, eu jamais iria renegar. Não acho que vá atrapalhar. Estou recebendo muito apoio. Pessoas que já são mães me falam que o filho é como um pãozinho que você vai levar para todos os lugares. Então, estou supertranquila em relação a isso, sei que só virão coisas boas. O bebê só vai me dar mais força para correr atrás dos meus sonhos".

Aline ainda não sabe o sexo do bebê, mas já entregou quais os nomes que escolheu junto com o namorado, Rafael Cupello, que está muito feliz com a chegada do filho.

"Ele está babão e carinhoso. Conversa com a barriga mais que eu. Dá boa noite e bom dia. Estamos ansiosos para saber o sexo, pois já queremos fazer o quartinho. Se for menino, vai se chamar Bernardo. Se for menina, Valentina ou Geovana".

Todos os dias a população brasileira vivencia a cidade. Indo para o trabalho, escola, faculdade, para o shopping, cinema, centro da cidade ou flanando, as pessoas sentem os centros urbanos e as ruas que os constituem. Em meio a todos os elementos do cotidiano, alguns se questionam: que ruas são essas que passamos todos os dias e se cristalizam como referências? Quem são essas pessoas que nomeiam as metrópoles brasileiras? Por que a maioria das homenagens, em nomes de ruas e locais públicos, são para homens nas cidades?  

De acordo com uma pesquisa realizada em 2012, pela Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC), no Recife havia, na época, 11.761 logradouros dos quais 561 eram nomeados por mulheres. O levantamento aponta também que a maioria das mulheres que nomeiam as ruas só foi escolhida por possuir algum tipo de relacionamento com homens de destaque na comunidade. 

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Um levantamento nacional realizado pelo grupo Gênero e Número aponta que, do valor aproximado de 800 mil logradouros existentes no Brasil, cerca de 20% homenageiam mulheres. No Recife, enquanto 31 deputados são homenageados nas ruas da capital pernambucana, apenas uma deputada nomeia uma rua – a Deputada Cristina Tavares.  

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A dissertação de mestrado em História de Penha Mara Fernandes Nader, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), traz a discussão sobre "A Sutileza da Discriminação de Gênero na Nomenclatura dos Logradouros Públicos", como nomeia a dissertação. Ela coloca que o poder público escolhe majoritariamente nomes de homens para batizar os espaços públicos em virtude de um preconceito significativo, e isso retira a figura feminina da construção da memória da cidade. "As mulheres são pouco lembradas com seus nomes nos logradouros como se elas não fossem dignas do recebimento dessa homenagem", diz a pesquisadora.  

Nader explica em sua dissertação que, uma vez que os nomes escolhidos para serem homenageados estão no alcance do sistema de poder local, o conjunto de dados "reflete a correlação de forças que o mantém". O ato seria, portanto, uma reprodução da desigualdade de gênero, uma vez que está revestido de relações de poder. 

No Recife são muitos os logradouros que expressam essas relações de supremacia de gênero. O Terminal Integrado Joana Bezerra, por exemplo, foi batizado assim em homenagem à Dona Joana Bezerra, casada com o Coronel português Belchior Alvez Camelo, dono de terras na ilha de Santo Antonio.

Uma das poucas excessões é a tradicional Rua Amélia, no bairro das Graças. O nome é uma homenagem a Amélia Alves da Silva Oliveira, figura da alta sociedade recifense do século XIX e que viveu onde hoje funciona o Museu do Estado. À época, com a sobras dos alimentos do casarão, Amélia preparava cestas de comidas e deixava pela calçada da via, para pessoas mais necessitadas. O local ficou conhecido como "Rua de Dona Amélia" e, posteriormente, Rua Amélia. 

A mestra em desenvolvimento urbano, Lúcia Siqueira, também esclarece sobre o que representa a minoria de personagens femininas homenageadas. “Reflete como a nossa sociedade não dá importância à participação da mulher na formação das cidades”, diz ela. 

Lúcia lembra que “nas comunidades o papel da mulher é muito forte” e traz o exemplo da Ilha de Deus. Em 2009, foi inaugurada a Ponte Vitória das Mulheres, única ligação da ilha ao continente, e assim chamada em referência à forte liderança feminina na comunidade. “Na cidade dita formal, você não vê esse reconhecimento (...). Nem as mulheres com participação política são lembradas”.  

Ela ressalta, ainda, que a mulher, pelo que é entendido sobre masculino e feminino, vivencia mais o espaço urbano que o homem. “É mais que justo colocar o nome de outras mulheres que são referência, das que fortalecem [o movimento], no espaço público”.  

O processo de nomeação 

O batismo de um logradouro se dá através de um Projeto de Lei, que deve ser proposto por um vereador e tem até 60 dias para ser votado na Câmara municipal, explicou o diretor do Departamento Legislativo Paulo Rogério Nascimento. O diretor, contudo, não soube responder sobre a razão de existirem tão poucas propostas para homenagear mulheres.   

Sobre a questão de gênero, a vereadora Marília Arraes (PT) criou um projeto de lei que intercala a nomeação de logradouros entre nomes de homens e mulheres. Conforme a justificativa do projeto, a nomeação das ruas confere “uma identidade às pessoas que ali residem, trabalham ou transitam com frequência. Consta no documento que é de interesse público e a vereadora explica que está relacionado ao empoderamento feminino, contudo, o projeto criado em 2015, não tramita mais na câmara.  

O executivo Benedicto Júnior, o BJ, delator da Odebrecht, entregou à Operação Lava Jato uma planilha com doações de R$ 246.612.801,00 de caixa 2 a 187 políticos do alto escalão e também do baixo clero. A farta distribuição de dinheiro ilícito atingiu os mais importantes partidos entre 2008 e 2014 e seus caciques.

Os investigadores suspeitam que parte dos valores repassados a título de doação de caixa 2, na verdade, era propina. Muitos políticos receberam em períodos que não disputaram eleição.

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O documento reúne apenas os repasses tratados por BJ. Nele não há referência a campanhas presidenciais, missão exclusiva de Marcelo Odebrecht, ex-presidente do Grupo.

Na Lista de BJ estão o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha (PMDB), o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o governador e São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o ministro Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD-SP) e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

A planilha de BJ é dividida em 11 colunas: Index - com o número de políticos que teriam recebido repasse -, Ano, Cargo, Estado/Município, Codinome, Nome, Intermediário do Político, Doação Caixa 2, Propósito, Pessoa de Contato e Observação.

Eliseu Padilha foi beneficiário de 8 repasses que totalizaram R$ 7,2 milhões, destinados à sua campanha para deputado federal em 2014. Codinome ‘Angorá’.

Outro ministro do Governo Temer, Moreira Franco (Secretaria da Presidência), recebeu R$ 4 milhões em três vezes em 2014. Segundo BJ, o intermediário dos repasses a Moreira ‘Primo’ Franco foi Eliseu Padilha.

Aécio, o ‘Mineirinho’, segundo a Lista de BJ, recebeu R$ 5,25 milhões de doação em caixa 2 para sua campanha ao Senado em 2010, em cinco transferências. Sem intermediários.

A Antonio Anastasia, codinome ‘Dengo’, foi atribuído o valor total de R$ 5,475 milhões para campanha de 2010 ao Governo de Minas. Foram 8 repasses ao tucano, hoje senador.

Para Anthony Garotinho foram 35 repasses no total de R$ 13,012 milhões, sob os codinomes ‘Bolinha’ e ‘Pescador’, para as eleições de 2008, 2010, 2012 e 2014.

A candidatura de Beto Richa (PSDB) ao Governo do Paraná, em 2010, recebeu, de acordo com a Lista de BJ, 5 transferência no montante total de R$ 900 mil. Fernando Ghignone foi apontado como intermediário.

Sob codinome ‘Nervosinho’, Eduardo Paes foi contemplado com 23 pagamentos que somaram R$ 16,120 milhões em doação por caixa 2, segundo BJ. Os repasses ocorreram em 2008, 2010, 2012 e 2014.

Geraldo Alckmin foi beneficiado em duas eleições, de acordo com a Lista de BJ: 2010 e 2014 quando se candidatou a governador. Neste período, foram 20 repasses, sob os codinomes ‘Belém’ e ‘M&M’, no total de R$ 9,6 milhões.

De acordo com o delator, os intermediários de Alckmin foram Adhemar Ribeiro, seu cunhado, e Marco Monteiro, tesoureiro da campanha de 2014. O vice de Alckmin, Márcio França, em 2010, sob codinome ‘Paris’, R$ 70 mil.

Para Gilberto Kassab foram 26 transferências em 2008 e 2014 sob os codinomes ‘Kibe’, ‘Chefe Turco’ e ‘Projeto’. O total: R$ 21.251.676,00.

Sérgio Cabral (PMDB) recebeu 41 transferência de doação a caixa 2 sob o codinome ‘Proximus’. Total: R$ 61.996.800,00.

O sucessor de Cabral, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), também ‘Proximus’, levou R$ 20,3 milhões em 2014.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizou abertura de investigação contra nove ministros do governo federal, três governadores, 29 senadores e 42 deputados federais. Todos foram citados nos depoimentos de delação premiada de ex-diretores da empreiteira Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato. O ministro Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo Filho também será investigado

Com a abertura da investigação, os processos devem seguir para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a Polícia Federal (PF) para que sejam cumpridas as primeiras diligências contra os citados. Ao longo da investigação, podem ser solicitadas quebras de sigilo telefônico e fiscal, além da oitiva dos próprios acusados.

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Veja a lista dos ministros, senadores e deputados que serão investigados.

Ministros

1. Moreira Franco, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República
2. Roberto Freire, Ministro da Cultura
3 - Bruno Araújo, ministro das Cidades
4 - Aloysio Nunes, ministro das Relações Exteriores
5 - Marcos Antônio Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
6 - Blairo Maggi, Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
7 - Helder Barbalho, ministro da Integração Nacional
8 - Eliseu Padilha , ministro da Casa Civil Eliseu Padilha
9 - Gilberto Kassab, ministro da Ciência e Tecnologia

Governadores

1 - Renan Filho, governador de Alagoas
2 - Robinson Faria, governador do Rio Grande do Norte
3 - Tião Viana, governador do Estado do Acre

Senadores

1. Romero Jucá (PMDB-RR)
2. Aécio Neves (PSDB-MG)
3. Renan Calheiros (PMDB-AL)
4. Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
5. Paulo Rocha (PT-PA)
6. Humberto Costa (PT-PE)
7. Edison Lobão (PMDB-PA)
8. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
9. Jorge Viana (PT-AC)
10. Lidice da Mata (PSB-BA)
11. Agripino Maia (DEM-RN)
12. Marta Suplicy (PMDB-SP)
13. Ciro Nogueira (PP-PI)
14. Dalírio Beber (PSDB-SC)
15. Ivo Cassol (PP-RO)
16. Lindbergh Farias (PT-RJ)
17. Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
18. Kátia Abreu (PMDB-TO)
19. Fernando Collor (PTC-AL)
20. José Serra (PSDB-SP)
21. Eduardo Braga (PMDB-AM)
22. Omar Aziz (PSD-AM)
23. Valdir Raupp (PMDB-RR)
24. Eunício Oliveira (PMDB-CE)
25. Eduardo Amorim (PSDB-SE)
26. Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
27. Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
28. Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
29. Antonio Anastasia (PSDB-MG)

Deputados Federais

1. Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara
2. Marco Maia (PT-RS)
3. Carlos Zarattini (PT-SP)
4. Paulinho da Força (SD-SP)
5. João Carlos Bacelar (PR-BA)
6. Milton Monti (PR-SP)
7. José Carlos Aleluia (DEM-BA)
8. Daniel Almeida (PCdoB-BA)
9. Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
10. Nelson Pellegrino (PT-BA)
11. Jutahy Júnior (PSDB-BA)
12. Maria do Rosário (PT-RS)
13. Felipe Maia (DEM-RN)
14. Ônix Lorenzoni (DEM-RS)
15. Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
16. Vicentinho (PT-SP)
17. Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)
18. Yeda Crusius (PSDB-RS)
19. Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)
20. José Reinaldo (PSB-MA)
21. João Paulo Papa (PSDB-SP)
22. Vander Loubet (PT-MS)
23. Rodrigo Garcia (DEM-SP)
24. Cacá Leão (PP-BA)
25. Celso Russomano (PRB-SP)
26. Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)
27. Pedro Paulo (PMDB-RJ)
28. Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)
29. Paes Landim (PTB-PI)
30. Daniel Vilela (PMDB-GO)
31. Alfredo Nascimento (PR-AM)
32. Zeca Dirceu (PT-SP)
33. Betinho Gomes (PSDB-PE)
34. Zeca do PT (PT-MS)
35. Vicente Cândido (PT-SP)
36. Júlio Lopes (PP-RJ)
37. Fábio Faria (PSD-RN)
38. Heráclito Fortes (PSB-PI)
39. Beto Mansur (PRB-SP)
40. Antônio Brito (PSD-BA)
41. Décio Lima (PT-SC)
42. Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Ao todo, 318 indivíduos e instituições foram indicados ao Prêmio Nobel da Paz 2017 - informou o Instituto Nobel, nesta quinta-feira (02).

Os nomes dos indicados são mantidos em segredo por 50 anos, mas os chamados "padrinhos" - entre eles parlamentares, ministros, ex-premiados e acadêmicos - são livres para revelar o nome de seu indicado.

Entre os candidatos, estariam os Capacetes Brancos sírios, o blogueiro saudita encarcerado Raif Badawi e Edward Snowden, o analista que revelou o esquema do programa americano de segurança eletrônica da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês).

A lista inclui até o presidente Donald Trump, indicado por um cidadão americano que preferiu não se identificar e que deseja que o republicano seja reconhecido por "suas metas de paz por meio de uma forte ideologia". Altamente crítica das primeiras ações presidenciais de Trump, a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) também está na lista.

O papa Francisco foi indicado por um deputado norueguês por ser "um dos poucos a desafiar Donald Trump", assim como o presidente russo, Vladimir Putin. A única informação certa que o instituto Nobel oferece é que, entre os candidatos, há 215 indivíduos e 103 organizações. Trata-se do segundo maior número de indicações na história do prêmio, perdendo apenas para 2016, quando 376 pessoas concorreram.

O comitê Nobel anunciará o ganhador em 6 de outubro. No ano passado, o vencedor foi o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, por seus esforços para trazer a paz a seu país após meio século de conflito.

Identificados provisoriamente apenas com as letras b, c, d, e, f, g e h, os sete exoplanetas que orbitam a estrela Trappist-1, cuja descoberta foi anunciada na última quarta-feira (22) pela Nasa, podem ganhar seus nomes definitivos por meio de um concurso mundial.

O italiano Piero Benvenuti, secretário-geral da União Astronômica Internacional (UAI), disse à ANSA nesta quinta (23) que a entidade estudará a hipótese de realizar uma competição global, com votação online aberta a qualquer pessoa, para escolher como os astros serão batizados.

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Com isso, os sete planetas podem entrar para as cartas celestes com nomes inspirados em lugares e personagens históricos ou mitológicos. "Seguramente discutiremos sobre isso na reunião do comitê executivo da UAI, que será realizado em maio, em Pune, na Índia", declarou Benvenuti.

De acordo com o italiano, as sugestões seriam apresentadas por astrônomos - profissionais ou amadores -, entidades de pesquisa, associações culturais e ONGs, respeitando as normas para nomenclatura celeste. Ou seja, os nomes precisariam ser reconhecidos universalmente e não poderiam gerar controvérsias políticas, religiosas ou culturais.

"Eu, pessoalmente, escolheria nomes ligados a ideais de paz e fraternidade. Se esses planetas forem habitados, precisaremos de um belo cartão de visitas", brincou o secretário-geral da UAI. As sugestões seriam analisadas por uma comissão da União Astronômica e depois submetidas a votação online.

"Podemos pensar também em um prêmio aos vencedores, oferecendo a possibilidade de dar o próprio nome a um asteroide", acrescentou o astrônomo italiano, lembrando que um concurso parecido já foi realizado em 2015 para batizar 20 sistemas planetários.

Dos sete planetas da estrela Trappist-1, na constelação de Aquário, três estão na chamada "zona habitável", área considerada ideal pelos cientistas para que haja água em estado líquido, condição essencial para a existência de vida como a conhecemos.

Todos eles possuem tamanhos semelhantes ao da Terra, sendo que aquele que fica mais perto da estrela leva pouco mais de um dia para completar uma órbita. O mais distante precisa de 20. No nosso sol, muito maior que a anã vermelha Trappist-1, essa proximidade seria incompatível com a vida.

O sistema fica a cerca de 40 anos-luz da Terra, mas ainda precisarão ser feitos novos estudos para determinar a composição de suas massas. De acordo com o presidente da Agência Espacial Italiana (ASI), Roberto Battiston, serão necessários de 10 a 15 anos para se ter a tecnologia capaz de observar com mais detalhes a atmosfera dos exoplanetas e dar mais consistência à possibilidade de eles possuírem água líquida.

Nas consultas que tem feito sobre a indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Michel Temer tem buscado um nome sem ligação explícita com partidos políticos e que esteja alinhado com as reformas propostas pelo seu governo, como a previdenciária e a trabalhista. Entre os cotados para o lugar de Teori Zavascki, morto na semana passada, estão ministros de tribunais superiores e auxiliares do próprio presidente.

O presidente tem dito a interlocutores que não quer correr o risco de indicar algum ministro que vote pela inconstitucionalidade das reformas lançadas pelo Planalto. Nessa linha, ganha força nomes como o do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, que já manifestou apoio a uma revisão nas leis trabalhistas. No fim de 2016, ele defendeu a prevalência do negociado sobre o legislado e uma Justiça do Trabalho "menos paternalista" para tirar o País da crise. Essa ideia é o cerne da reforma defendida pelo governo.

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De perfil conservador, Martins Filho também já se posicionou contra a união homoafetiva, o divórcio, o aborto até mesmo em casos de fetos anencéfalos e pesquisas com células-tronco embrionárias. Ele também já afirmou, em um livro publicado em 2010, que as mulheres devem ser "submissas" aos maridos. Ele conta com a simpatia de Gilmar Mendes, com quem Temer tem se consultado.

Na avaliação do professor da FGV Direito Rio Thomaz Pereira, a indicação de um ministro de tribunal superior poderia servir de blindagem política ao presidente, além de garantir uma certa previsibilidade ao Palácio do Planalto, que poderia saber como o magistrado se posicionou em julgamentos recentes.

"Existe uma preocupação imediata com o impacto da Operação Lava Jato sobre a governabilidade do presidente, mas, por outro lado, existe também uma preocupação com que tipo de posição esse novo ministro teria em relação à constitucionalidade de leis importantes para o governo", afirma Pereira.

Cotados

Nos corredores do Planalto já foram citados mais de uma dezena de nomes, entre eles os de pelo menos cinco ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Um dos que despontam para a vaga é o do ministro Villas Bôas Cueva. Com especialização em direito empresarial, o ministro já foi procurador do Estado de São Paulo, da Fazenda Nacional e conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em questões sociais, defendeu o direito de um homossexual se habilitar para adoção de criança menor de 12 anos.

Outra ministra do STJ cotada é Isabel Gallotti, egressa de uma família com larga tradição nos tribunais superiores. Ela também é conhecida por ter um perfil mais técnico. O atual corregedor-geral da Justiça Federal, Mauro Campbell Marques, também do STJ, também está na lista. Nascido em Manaus, é amigo do senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

Outro nome do STJ ventilado é o do ministro João Otávio de Noronha, que já entrou em rota de colisão com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois do vazamento de áudio em que o petista afirmou que o STJ estaria "totalmente acovardado".

Já o ministro Luiz Felipe Salomão é visto como um nome de perfil mais técnico. Já foi cotado para substituir o ex-ministro Joaquim Barbosa, em 2015, mas foi preterido por Edson Fachin.

Palácio. Dos auxiliares de Temer, os ministros Alexandre de Moraes (Justiça) e Grace Mendonça (Advocacia-Geral da União) também aparecem na bolsa de apostas para a vaga, mas segundo a reportagem apurou, teriam hoje poucas chances de substituir Teori. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para as fêmeas, Mel. Para os machos, Thor. Esses são os nomes mais comuns dos cães de estimação, segundo aponta levantamento da DogHero, plataforma digital de hospedagem domiciliar para cachorros, feito com cadastro de 108 mil animais no Brasil. Além do nome, o "Censo Canino" também analisou idade, sexo e raça. E os vira-latas representam um a cada quatro bichinhos.

O levantamento identificou mais de 3,7 mil nomes diferentes de cães brasileiros, vários deles em referência a personagens de filmes e programas de TV, mas também há nomes e apelidos usados por humanos. Para os fundadores da plataforma, as escolhas sinalizam que o animal de estimação é visto como um membro da família.

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Entre as fêmeas, o ranking dos nomes mais populares é liderado por Mel, sendo seguido por Nina (2.º), Luna (3.º), Lola/Lolla (4.º) e Meg/Maggie (5.º). Na lista, também aparecem Frida (10.º), famosa pintora mexicana do século 20; Fiona (22.º), a namorada de Shrek dos desenhos animados; e Amy (23.º), cantora de soul morta em 2011.

Já para os machos, o nome mais escolhido é Thor, deus da mitologia nórdica que virou super-herói de história em quadrinhos e depois ganhou as telas do cinema. Vêm na sequência Bob (2.º), Fred (3.º), Billy (4.º) e Marley (5.º) - este último, inspirado no cantor jamaicano de reggae Bob Marley, também era o nome de um labrador dos Estados Unidos, cuja biografia foi narrada em livro e filme. O ranking tem Ozzy (13.º), Simba (21.º), Bidu (23.º) e Scooby (25.º).

Em Capetinga, cidade no Sul de Minas Gerais, na disputa pela prefeitura se enfrentam Frank Sinatra (PT do B) e Roberto Taylor (PP). O quadro se completa com outro candidato, mas sem nome famoso, César Guilherme (PMDB).

O candidato Frank Sinatra de Souza Bernardes recebeu esse nome do pai, que era fã do cantor norte-americano, sucesso no mundo todo. O Sinatra mineiro, porém, não obteve êxito nas urnas em 2012. Na ocasião, também tentou a prefeitura, mas terminou em terceiro lugar com 749 votos (15,22% dos votos válidos).

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Sinatra tem 29 anos e é professor do ensino médio. Entre suas propostas, caso seja eleito, constam investimentos na educação. É sua intenção valorizar os docentes e demais profissionais da área, além de melhorar as estruturas das escolas.

Seu concorrente famoso, Roberto Taylor, também herdou o nome do pai que era fã do ator de nome parecido e que fez história no cinema. Na política, o Taylor de Capetinga tem se dado bem e já foi prefeito no passado.

Dentista por formação, ele agora tenta de novo assumir a prefeitura com a promessa de lutar pelo desenvolvimento da cidade. Em 2008 foi eleito prefeito com 52% dos votos.

Indeciso

Em Capetinga pouco mais de 6 mil eleitores vão às urnas em outubro. O município é um dos poucos de Minas Gerais onde o PSDB se retirou da disputa e não terá candidato a prefeito ou a vereador.

"Resolvi não tentar a reeleição e o pessoal do partido na cidade me acompanhou", falou à reportagem o prefeito Daniel Bertholdi (PSDB). Ele diz não ter preferência por nenhum dos dois candidatos famosos e que se reunirá com a família para definir em quem irão votar nas eleições.

O quadro eleitoral está definido em Belém. Ao todo, nove candidatos estão na disputa pela prefeitura da capital. A maioria dos candidatos disputa o cargo pela primeira vez. São eles: engenheiro Carlos Maneschy, do PMDB, ex-reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA); candidato Ivanildo Gomes Cardoso, do PRTB, conhecido como professor Ivanildo; o deputado estadual Lélio Costa, do PCdoB; a jornalista Úrsula Vidal, da Rede; o deputado federal Éder Mauro, do PSD; o atual vereador Cleber Rabelo (PSTU) e a ex-deputada Regina Barata (PT).

Dois candidatos que sabem o que é disputar a Prefeitura de Belém são o atual ocupante do posto, Zenaldo Coutinho (PSDB), e Edmilson Rodrigues (PSOL), que governou Belém por dois mandatos e disputou o 2º turno das últimas eleições com Zenaldo.

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Os partidos têm até o dia 16 de agosto para pedir o registro das candidaturas. A partir dessa data, os candidatos poderão fazer comícios e realizar eventos de campanha. No próximo dia 26, começa a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. 

Na disputa eleitoral, às vezes, o “vale-tudo” é o que prevalece. Há pré-candidatos que usam e abusam de todas as formas para chamar a atenção. No entanto, o candidato Pedro Luna, vulgo “Jesus Tricolor”, que disputa uma vaga a vereador do Recife, pelo Partido Social Cristão (PSC), não enxerga dessa forma. Para ele, o nome sugestivo aconteceu de forma natural e não se incomoda com as críticas. “Nem Jesus agradou a todo mundo. O meu nome artístico aconteceu de forma natural por encenar pequenas peças similares da Paixão de Cristo no Recife e porque eu sempre estive presente nos estádios de futebol e outros eventos esportivos”, afirmou.

Apesar do “nome artístico”, Pedro Luna afirma que a seriedade de sua campanha está acima de tudo. “Acredito que os pré-candidatos que usarem qualquer tipo de mecanismo, desde que seja com ética, é válido. Esse tipo de vale-tudo honesto é permitido”, afirmou.

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“Jesus Tricolor” diz que não se preocupa com os que acham o seu vulgo apelativo. “Eu não ligo. Muitos também criticaram Tiririca na época da sua primeira campanha e ele é um dos deputados mais assíduos na Câmara Federal”, comparou o pré-candidato. E finalizou. “Não importa se é Zezinho da água ou qualquer que seja o nome que se use para chamar atenção. O importante é que os eleitores saibam que podemos ser instrumento do povo. O importante é a boa política. Estou esperançoso e tranquilo em relação a isso”, finalizou.

Nome indeferido

O pré-candidato a uma vaga da Câmara dos Vereadores de Petrolina Joadvan Martins (PSL), mais conhecido como “Estrume”, já teve problemas na primeira eleição que se candidatou, em 2012. Faltando quinze dias para as eleições, a justiça eleitoral indeferiu o uso do seu apelido. “De última hora, eu tive que trocar usar outro nome, o que me prejudicou muito, pois, todos me conheciam pelo meu apelido e não consegui me eleger, mas , nestas eleições recorri e estou aguardando para ver se consigo usar”, lamentou.

O pré-candidato diz que sua intenção não é e nem nunca foi debochar do eleitor. “Sou corretor de carros há mais de vinte cinco anos e chamava um colega de trabalho de estrume porque ele era um pouco lento, mas o apelido acabou pegando em mim. Desde então, todos assim me conhecem. Não é um sentido pejorativo. Eu até quis mudar para Joadvan, mas as pessoas não me reconhecem”, explicou Joadvan. 

Ele acrescentou que a política é coisa séria e não concorda quem usa de marketing para se eleger. “Minha intenção é ganhar espaço e não o marketing. Meu nome ou apelido não é o que vai determinar quem eu sou. Hoje sou um candidato, amanhã posso ser um prefeito, um presidente, porém o meu apelido será o mesmo”, disse. 

Outros pré-candidatos, do segmento do povo de terreiros, também chamam atenção pelo nome inusitado como Serginho da Burra, Ogan Edson Axé, Pai Véu de Paudalho, Juremeiro Alexandre L’Omi L’Odò e Pai Israel de Averekete, que disputam uma vaga na Câmara dos Vereadores, respectivamente, em Goiana, Recife, Paudalho, Olinda e Palmares.

 

 

 

 

A Polícia Federal divulgou nesta quinta, 23, os nomes dos alvos de pedidos de prisão no âmbito da Operação Custo Brasil, que investiga um esquema de corrupção que teria desviado R$ 100 milhões de contratos de tecnologia do Ministério do Planejamento. A operação é um desdobramento da 18ª fase da Lava Jato, a Pixuleco II, cuja investigação foi remetida à Justiça Federal em São Paulo.

Além de Paulo Bernardo, ex-titular da pasta que foi preso nesta manhã em Brasília, e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que já está detido em Curitiba por causa de envolvimento com a Lava Jato, foram alvos:

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- Daisson Portanova

- Dércio Guedes de Souza

- Emanuel Dantas

- Guilherme de Sales Gonçalves

- Joaquim José Maranhão Câmara

- Nelson Luiz Oliveira Freitas

- Paulo Adalberto Alves Ferreira

- Valter Correa da Silva (já está na PF em São Paulo)

- Washington Luiz Viana (já está na PF em São Paulo)

A PF não discriminou, no entanto, quais desses alvos estariam presos, além de Bernardo, Vaccari, Valter Correia e Washington Luiz. Dois mandados de prisão não foram cumpridos porque as pessoas não foram localizadas.

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