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A cantora Anitta deu um show de bom humor em seu Instagram, nesta terça (13). Dando provas de que não perde uma boa piada, ela rebateu um seguidor que a questionou se ela tinha feito um pacto com o demônio. A resposta arrancou risadas da artista e de seus fãs.

"Sim, ele vem me buscar em 10 anos, igual no Supernatural (série de TV) com vários cachorros. Por isso tô aproveitando tudo rápido".

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Os fãs adoraram a reação da cantora e se divertiram muito com sua resposta. "Eu tô morrendo, essa foi a melhor resposta"; "Anitta é diva e ainda usa Sobrenatural para sambar assim"; "Anitta, você tá brincando ou é verdade?"; "Gente, aceita, a mulher é talentosa e pronto".

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O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) decidiu, nesta quinta-feira (18), criticar o governo Paulo Câmara (PSB) comparando a atual gestão com a do ex-governador Eduardo Campos. FBC publicou, na sua página do Facebook, uma arte com a frase “números de guerras” e “recorde de assassinatos no governo Paulo Câmara” no qual mostra que, em 2015, Pernambuco teve 3.889 homicídios e, no ano de 2017, o número subiu para 5.427. 

O senador falou que o governo não deu sequência ao Pacto pela Vida. “Iniciado com Eduardo e que reduziu a taxa de homicídios. O que vemos hoje é uma tragédia acontecendo, com números inaceitáveis”, disparou. Bezerra Coelho ainda utilizou duas hashtags com um tom confiante: #PernambucoVaiMudar e #PernambucoQuerMudar.

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Essa não é a primeira vez que há uma comparação entre os dois governos. Em outubro do ano passado, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) não poupou palavras para falar sobre o assunto. “Para nossa desgraça, Eduardo Campos morreu”, chegou a dizer durante entrevista ao LeiaJá. Na ocasião, o psolista ainda frisou que Eduardo tinha “liderança” para adotar medidas urgentes, mas que Câmara não liderava sequer o secretariado dele. 

O deputado Silvio Costa Filho (PRB) também não deixou por menos. “O governo Eduardo Campos tinha 70% de aprovação e ouvia a sociedade. Esse governo tem 70% de rejeição e não ouve a população”, criticou. 

Por sua vez, Paulo Câmara já disse que está determinado em combater a violência em Pernambuco. Nos últimos dias de 2017, o pessebista afirmou durante um evento realizado na Secretaria de Habitação de Pernambuco (SecHab) que o ano estava acabando “um pouco melhor” do que começou. “Felizmente, estamos acabando o ano um pouco melhor do que começamos. Tem mais policial na rua, conseguimos diminuir assaltos a ônibus, os furtos e os assaltos. Em 2018, vamos fazer muito mais. Botamos 1.300 homens da polícia nas ruas e mais 1.300 agora em 2018", discursou. 

 

 

Apesar de negar a pré-candidatura ao comando do Palácio do Planalto, o presidente Câmara Federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) tem adotado uma postura que sinaliza o contrário. Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que pretende firmar um pacto com os 27 governadores, entre governos aliados e opositores, para criar uma agenda de reformas para o Brasil. 

Mirando a da Previdência como principal, que já tem data marcada para ser apreciada pelos deputados federais, 19 de fevereiro, ele disse que “independente de ser popular ou não, ela é fundamental para o futuro do Brasil”. 

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Para o democrata, depois da análise das novas regras para o setor previdenciário, “quem quiser fazer um discurso sério [nas eleições], para uma agenda social séria no nosso país, terá de discutir as despesas obrigatórias do governo”.

“Toda a vez que a gente tem uma crise na área de segurança, por exemplo, o debate sempre é que não há recursos. E se a gente não fizer a reforma do lado das despesas, vamos continuar sem ter recursos”, declarou.

Maia acredita na necessidade de “pactuar algo que possa beneficiar a sociedade brasileira”. “O Brasil recuperou a capacidade de gerar novos empregos, mas precisamos recuperar os empregos formais, com carteira assinada, para dar cidadania à sociedade brasileira. A gente só vai fazer isso se tiver coragem para enfrentar os problemas. Com retórica, com demagogia e com populismo a gente não vai a lugar nenhum”, disparou.

Em reunião no domingo, 3, com o presidente Michel Temer, presidentes de partidos propuseram um "pacto" para aprovar a reforma da Previdência envolvendo a distribuição do fundo eleitoral e a janela para mudança de partido sem risco de perda de mandato. A ideia é que dirigentes repassem mais recursos do fundo para parlamentares mais fiéis ao governo e que não aceitem em suas legendas deputados que votaram contra a reforma.

A sugestão foi apresentada pelo presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. Na reunião, que aconteceu no Palácio do Jaburu, ele disse que vai dividir o fundo eleitoral de forma proporcional conforme o posicionamento dos parlamentares em três votações importantes: a da reforma trabalhista, a das duas denúncias contra Temer na Câmara e a reforma da Previdência. Aqueles que votarem de forma mais governista receberiam mais recursos do fundo eleitoral.

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Presidente licenciado do PSD, o ministro Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) ponderou, no entanto, que essa divisão poderia levar deputados a migrarem para outras legendas durante a janela para livre troca de siglas, prevista para março de 2018.

Jefferson, então, fez a segunda sugestão: de que os dirigentes se comprometessem a só aceitar nesse troca-troca partidário parlamentares que tenham votado a favor da reforma. A ideia, no entanto, enfrenta resistência de alguns partidos.

Um dos resistentes é o DEM, que planeja aumentar sua bancada na Câmara em pelo menos nove deputados, a maioria vinda do PSB.

"Essa foi uma ideia do Roberto. O DEM não garantiu nada", comentou o líder do partido, deputado Efraim Filho (PB). "Disse que toparia só se todos se comprometessem e que com aqueles que já fechei a ida ao partido isso não valeria", afirmou o ministro Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços), presidente licenciado do PRB.

Desconversando sobre a Operação Torrentes, que investiga supostos desvios públicos que seriam destinadas para as vítimas de enchentes da Mata Sul, o governador Paulo Câmara (PSB) contou que passou toda a manhã desta sexta-feira (10) em reunião com o Comitê Gestor do  Pacto pela Vida. O governador elogiou o programa. “O Pacto Pela Vida é um programa consistente, com planejamento e inteligência, que tem a capacidade de se adaptar aos novos desafios”, elogiou por meio da sua página do Facebook. 

O pessebista falou que é por meio desses encontros que são feitas as avaliações necessárias, bem como traçadas as estratégias para enfrentar a criminalidade. “Esse trabalho do Pacto passa pelo fortalecimento e aparelhamento das polícias com a aquisição de novos equipamentos (carros, armas, coletes, motos, barcos e helicópteros) e contratação de pessoal”, explicou.

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Mais uma vez, Paulo Câmara falou que seu governo está fazendo o maior investimento em segurança pública da história de Pernambuco e garantiu que seu maior foco é cuidar de quem mais precisa. “Esse é meu compromisso com os pernambucanos. E dele não vou me afastar um centímetro sequer. Podem ter certeza disso”.

Ele ainda falou que desafios diários estão sendo superados para que crianças e jovens possam construir um futuro de prosperidade. “Não esquecemos as ações de prevenção. E qual é a maior delas? É a nossa prioridade absoluta, número 1, cuidar da Educação, pública, em tempo integral e de qualidade”. 

Recentemente, na contramão da posição do governador, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) disse que o Pacto pela Vida entrou em fadiga. “Para a nossa desgraça, o governador Eduardo Campos morreu. Eduardo envolvia o Tribunal, o Ministério Público e outros órgãos. Ele ia para cima do comandante, do chefe da polícia e fazia um controle social a partir dos operadores da segurança pública”, disse. 

 

 

O deputado estadual Joel da Harpa (Podemos), em entrevista concedida ao LeiaJá, declarou que está preocupado com o crescimento de violência em Pernambuco. O parlamentar disse acreditar que, se o cenário continuar assim, o governador Paulo Câmara terá muita dificuldade em ser reeleger em 2018. 

Joel falou que aguarda que o governo tome as atitudes necessárias para uma segurança pública eficaz e pediu que o pessebista e a Secretaria de Defesa Social (SDS) tenham “humildade” para escutar a categoria. “Nas últimas pesquisas, o que se tem apresentado é que a rejeição de Paulo Câmara é mais de 70%. O que a gente também escuta nas ruas é que o governador vai ter dificuldades para conseguir a reeleição, mas a gente está a um ano da eleição e esperamos que o governo tome as medidas necessárias. É preciso humildade para, além de ouvir as pessoas que estão inseridas nessa questão, também ter atitudes que possam representar a segurança. Agora, que ele vai ter dificuldade é notório e todo mundo está vendo”.

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O parlamentar também criticou o Pacto pela Vida afirmando que o programa está se dissolvendo. “Já são mais de 12 mil mortes só nesses três anos de governo. Em 2016, quase 500 mortes em um único mês. Então, o Pacto pela Vida vem se dissolvendo por conta disso. Agrava a ausência do diálogo, principalmente, com os municípios, com as guardas municipais e com a sociedade civil. É o pior momento do Pacto pela Vida desde o início, em 2007”. 

“Além dessa questão dos homicídios, tem que se discutir os motivos pelos quais estão matando muita gente e eu acho que o Pacto pela Vida tem pecado muito nisso. É preciso atenção à questão do tráfico de drogas. Se a gente tivesse um serviço de inteligência mais apurado, se fosse mais fortalecido, a gente pegaria os traficantes, reduziria o avanço das drogas e com isso, com certeza, a gente vai reduzir a questão dos homicídios. Está se discutindo muito o homicídio na ponta”, acredita Joel. 

Ele falou que no interior do estado também é grave a situação. “Além do aumento assustador de assaltos a ônibus e a população cada vez mais em pânico, até na zona rural, que antes íamos para um sítio, fazenda, para descansar, hoje você vê, por exemplo, Caruaru como uma das cidades mais violentas do mundo”. 

“Você tem estado como a Paraíba que reduziu a violência, você tem um número de homicídios menor em São Paulo e, enquanto isso, a gente vê medidas ainda muito tímidas do Poder Executivo, principalmente, da SDS. Também não tem muito diálogo e com as categorias. Na hora que o governo faz o que está fazendo ao prender, excluir e transfeir, isso causa um celeuma muito grande entre governo e a tropa”, ressaltou o deputado. 

Nesta quinta-feira (19), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai realizar uma audiência pública para tratar o programa Pacto pela Vida. Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta manhã, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) disse que o ex-governador Eduardo Campos, que faleceu em tragédia aérea no ano de 2014, conseguia comandar o programa. “Mas, para a nossa desgraça, o governador Eduardo Campos morreu. Eduardo envolvia o Tribunal, o Ministério Público e outros órgãos. Ele ia para cima do comandante, do chefe da polícia e fazia um controle social a partir dos operadores da segurança pública”, disse.

O parlamentar falou que o Governo do Estado tem medo do povo e que o governador Paulo Câmara (PSB) precisa adotar medidas urgentes e mais eficazes para controlar a criminalidade, que agride a população comum. “Eduardo tinha essa capacidade. Ele tinha essa liderança, mas Paulo Câmara não lidera nem o secretariado dele. O Pacto entrou em fadiga”, disparou.

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Edilson acredita que apenas a repressão não basta para combater a violência urbana e que é necessário envolver a sociedade no debate. “É preciso envolver as comunidades, mas o governo não faz absolutamente nada disso. Senta uma meia dúzia de cabeçudos em uma ilha chamada Seplag [Secretaria de Planejamento e Gestão], que quer tomar conta de todo o Estado. Estava nítido que, se aquela sala da Seplag não se expandisse convidando a sociedade, não daria certo”.

“Lembra do pico de brigas de torcidas no estado? Qual foi a medida que o governo aplicou para inibir? Colocar as mães entre as torcidas, muitas vezes uma líder comunitária, um líder tem mais autoridade moral, de vida, mais do que muitos camburões, para poder inibir e enfrentar um traficante porque se for para a linha de ficar trocando tiro quem vai adora isso é o tráfico de armas. No Rio, foi para o enfrentamento e o Exército está lá. Daqui a pouco vão chamar os Fuzileiros Navais dos Estados Unidos?”, indagou.

O psolista ainda disse que o governo foi negligente na gestão democrática do Pacto pela Vida, que preconizava a participação da população civil. “O governo não fez nada disso e o resultado é esse que estamos vendo. Só agora que o governo está falando em fazer um Conselho de Defesa Social para entrar em vigor no final do ano. Estou rouco de falar que esse é um eixo muito importante”. 

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, nesta segunda-feira (4), durante entrevista, disse que sabe do problema da falta de segurança pública que atinge Pernambuco. “Hoje, [Pernambuco] tem realmente índices muito altos, mas é algo que há em outros estados como Maranhão. Vivemos uma espécie de epidemia e precisamos entender que é um quadro nacional”, minimizou.

Entre outros argumentos para o aumento da violência no estado, o ministro falou que há “uma cultura de violência em Pernambuco” e “uma grande crise fiscal”. “Aqui em Pernambuco eu acho que houve um problema de ordem fiscal e o Pacto pela Vida, que não teve uma progressão em termos do que era para acontecer”, disse. Apesar da leve crítica, Jungmman ressaltou que o governador Paulo Câmara (PSB) tem feito o possível para minimizar a situação. 

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Ele também comentou sobre o panorama que ocorre em outros estados. “No Rio Grande do Norte, há doze anos não se faz um concurso para a Polícia Militar”, comentou. Também explicou que a violência em Pernambuco é diferente da que acontece, por exemplo, no Rio de Janeiro. 

“No Rio de Janeiro, meu maior temor é que se espalhe o crime organizado que captura pedaços do poder público. É aí onde você tem o que chamo de coração das trevas”, disse explicando que quando um “representante ou aliado do crime” chega ao poder, ele pode determinar que quer controlar determinado batalhão ou delegacia. “É isso que chamo de estado paralelo”. 

Após fechar um acordo com o presidente Michel Temer para alterar cinco pontos da reforma da Previdência, o relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), diz que a estratégia é selar um pacto em ato público dos líderes da base aliada em torno de seu parecer na comissão especial. Maia antecipou que pretende incluir uma regra de transição para o fim do acúmulo de pensões e aposentadoria e avisou que não vai aceitar idade mínima diferente para homens e mulheres. Em meio à volatilidade provocada no mercado pelo Placar da Previdência do jornal O Estado de S. Paulo, que mostra que a maior parte dos deputados é contrária à reforma proposta pelo governo, o deputado deu a seguinte entrevista:

Uma das grande marcas da PEC era não ter diferenciação por categoria. Esse princípio caiu por terra?

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Não estamos aqui para inventar a roda. Se tem no mundo inteiro, é razoável que tenha aqui. O Brasil tem historicamente essas diferenciações. Por exemplo, uma policial hoje pode se aposentar com 43 anos. Se você puxa para 60 anos, ela vai poder se aposentar 17 anos depois. Esses 17 anos representam, para a vida da Previdência, 34 anos, porque são 17 anos em que ela deixou de receber a aposentadoria e mais 17 anos em que, em vez de receber, ela pagou aposentadoria.

Mas a diferença será mantida?

Nessa condição, não. As aposentadorias especiais que estiverem presentes no parecer de forma nenhuma serão as mesmas que existem hoje.

A fórmula de cálculo da aposentadoria será alterada?

Não. Há uma maldade quando falam que a pessoa precisa de 49 anos de contribuição para se aposentar. Isso precisa ser desmitificado. E a redação precisa ser aprimorada. O que está na PEC é que as pessoas podem se aposentar com 25 anos de contribuição. Só que hoje, no Brasil, não existe aposentadoria integral. Aliás, não é só no Brasil. No mundo inteiro não tem. E a PEC acabou concedendo essa hipótese aos 49 anos. Pessoas mentirosas acabaram fazendo uma campanha de que com a PEC será preciso 49 anos para se aposentar.

A idade mínima pode mudar?

Na minha cabeça, a idade mínima é o que está na PEC: 65 anos para homens e mulheres.

Diferenciar a idade mínima para mulheres é uma carta na manga?

Nunca tratei disso. É um tema muito difícil de mexer no que está na PEC. É uma questão de justiça. Vocês (mulheres) vivem mais do que a gente. Qual a lógica? Ah, mulher tem filho! Mas a mulher tem filho aos 65 anos? Não vejo sentido.

Tem muita gente que acha que o sr. não conseguirá entregar o relatório no dia 18.

Entregarei no dia 18. Basicamente, o que falta é regra de transição, e não é que não esteja escrita, mas é que temos de decidir entre quatro ou cinco propostas.

A que o governo prefere é a proposta de idades mínimas escalonadas?

Mas aí, entre o que o governo prefere e o que eu prefiro, se não tiver acordo, vai ficar o que eu prefiro.

O sr. deu a entender que prefere um transição a partir de 40 anos?

Eu falei algo em torno de 40 anos. Pode ser 37, 38, 41, 42...

Mas aí alonga muito a transição. O ministro Eliseu Padilha disse que a transição não pode durar mais que 20 anos...

Veja só. O doutor Padilha, com todo carinho e respeito que tenho por ele... o relator da PEC sou eu. Adoro o Eliseu Padilha, adoro o presidente Temer, mas o relator sou eu. Não é possível que tenha uma regra em que a pessoa, por um dia, tenha de trabalhar 14 anos e meio mais do que a outra. Isso não vou fazer. O tamanho da transição vai depender de encontrarmos um condição de justiça. Se for com 20 anos, ótimo. Se for preciso mais, será com mais.

É possível haver alterações maiores no plenário?

Se cairmos na armadilha de termos de votar destaque no plenário, vai ser terrível. A ideia é fazer um pacto na base para aprovar na comissão e encaminhar para o plenário e votar lá sem nenhum destaque.

Dá para fazer esse pacto na comissão especial?

Só dá para fazer assim. O que tiver de fazer, é fazer aqui (na comissão) e entre os deputados da base.

É possível reverter os votos contrários do Placar da Previdência?

O placar que vocês publicaram foi do projeto que foi enviado pelo governo. O meu parecer é bastante diferente da PEC 287, está sendo elaborado justamente em cima das solicitações dos parlamentares. Teremos uma profunda modificação desse placar.

No caso do acúmulo das pensões, limitar essa possibilidade a quem tem salário baixo resolve as resistências?

Teremos muito cuidado com a questão de não permitir que nada fique abaixo do mínimo. É importante. Agora, tem outras questões em relação à pensão que podem ser consideradas, como uma regra de transição para a pessoa deixar de receber aquilo que o marido recebia.

Como funcionaria essa transição da pensão?

Um casal cuja renda familiar seja R$ 6 mil, cada um ganhava R$ 3 mil. Aí ele morreu. Ela, no mês seguinte, já vai ganhar metade do que a família tinha, é uma coisa que pode criar um baque, uma coisa abrupta. Então, uma coisa que considero no relatório é fazer uma diminuição paulatina disso, ao longo de seis meses, dez meses. O cara morreu, então no primeiro mês ganha igual, no segundo mês ganha 90%, terceiro mês ganha 80%, e vai abaixando até que deixe de receber. Para que não haja nenhuma perda abrupta daquela receita que a família tinha.

Qual foi o lobby mais forte que o sr. Enfrentou?

Sem dúvida, dos funcionários públicos, estaduais e federais.

Alguma categoria específica?

As carreiras judiciais de forma geral. Se eu tive cem audiências em meu gabinete, eu diria que bem mais da metade foi de funcionários públicos.

E os privilégios desses segmentos vão acabar?

Claro, porque você acaba com a possibilidade de pagar salários acima de R$ 5.531 (teto do INSS).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) avaliou como positivo o pacto firmado entre os Estados e a União para tentar reequilibrar as contas públicas. Em nota encaminhada à imprensa, o pessebista destacou que a iniciativa "é um passo importante, que contribuirá para que o Brasil supere, com unidade, o atual momento e volte a gerar emprego e renda".

"É muito importante ter momentos como esse em que os governadores possam dialogar com o presidente e, juntos, buscarmos formas de repactuação. Os compromissos com os cortes de gastos foram mantidos. Todos nós governadores estamos tendo esse trabalho. Todos se colocaram à disposição para discutir as reformas que estão por vir, como a reforma da previdência", afirmou o governador. 

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O plano apresenta medidas para o controle de gastos da União e das administrações estaduais, a discussão de reformas necessárias e ações que dialogam com a estruturação de um ambiente favorável para a retomada da economia do País. Paulo Câmara participou, nessa terça-feira (22), da reunião de governadores com o presidente Michel Temer, os ministros da Fazenda e do Planejamento, além do presidente do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia. 

Entre as ações propostas pelo pacto estão o chamamento para a "unidade absoluta de ação da União e dos Estados" no que diz respeito à implementação do ajuste fiscal proposto pelo Governo Federal, reformulação das Previdências estaduais e a elaboração  de propostas de readequações dos Estados em sintonia com as peculiaridades de cada região. Para isso, os secretários da Fazenda se reunirão já nesta quarta-feira (23) com a participação da Secretaria do Tesouro Nacional.

Os governadores também vão ter reuniões setoriais com representantes por região. "Nós do Nordeste temos convicção de que podemos contribuir para o desenvolvimento do País e a diminuição das desigualdades entre as regiões. Essas reuniões setoriais são fundamentais na hora de cada região colocar suas peculiaridades à mesa", explicou Paulo Câmara.

Os 22 governadores também saíram da reunião com a garantia de que o Governo Federal vai liberar para os Estados os R$ 5,3 bilhões obtidos com a multa da chamada repatriação. O presidente também sinalizou para a liberação de cerca de R$ 6 bilhões para os municípios. 

A União Europeia (UE) e os EUA anunciaram nesta terça-feira (12) o lançamento oficial do novo acordo jurídico para proteger a privacidade na internet. O pacto, conhecido como "Privacy Shield", coloca salvaguardas sobre como as autoridades norte-americanas podem acessar informações dos cidadãos europeus, e oferece segurança jurídica às empresas de tecnologia e outras indústrias.

O acordo é visto como um facilitador fundamental para o comércio transatlântico em serviços digitais, pois facilita a transferência de dados cruciais para negócios internacionais. "Fluxos de dados entre os nossos dois continentes são essenciais para a nossa sociedade e economia. Agora temos uma estrutura robusta para garantir que estas transferências tenham condições melhores e mais seguras", disse o vice-presidente da UE a cargo do mercado único digital, Andrus Ansip.

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Estados membros da UE assinaram formalmente o pacto na última semana, mas como relata The Guardian, a Áustria, Eslovênia, Bulgária e Croácia se abstiveram de votar. Representantes da Áustria e da Eslovênia afirmaram que ainda tinham dúvidas sobre como o acordo poderia proteger os dados de seus cidadãos da vigilância dos EUA, segundo o jornal britânico.

Nos termos do acordo, as empresas norte-americanas terão que atender aos padrões mais elevados de proteção de dados. Os EUA também asseguraram aos estados membros da UE que a coleta de dados em massa só será realizada sob condições e necessidades específicas. Os cidadãos europeus que sentirem que os seus direitos de privacidade foram violados podem apresentar queixas às agências nacionais de proteção de dados.

As empresas de tecnologia deram boas-vindas ao novo acordo, dizendo que ele protege a privacidade do usuário. "Estamos satisfeitos que o mecanismo de proteção de privacidade tenha recebido amplo apoio dos EUA", disse o diretor-geral do DigitalEurope, grupo comercial que representa companhias como Apple, Google e IBM, John Higgins.

Mas alguns grupos de liberdade civil estão receosos, questionando se o acordo terá um impacto significativo sobre a privacidade do consumidor. A entidade britânico Privacy International expressou preocupações sobre o pacto descrevendo-o como um documento opaco. "Não é de estranhar que o novo acordo permanece cheio de buracos e, portanto, oferece proteção limitada aos dados pessoais", disse, em comunicado.

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE), defendeu nesta terça-feira, 26, que o Congresso retome os trabalhos na próxima semana "virando a página" do pacote de ajuste fiscal e do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Afirmando que 2015 foi "o ano do fim do mundo", o petista disse que a palavra de ordem agora é retomar a agenda do desenvolvimento.

Para isso, líderes da base aliada se reunirão na próxima semana com os ministros Nelson Barbosa (Fazenda), Ricardo Berzoini (Governo) e Jaques Wagner (Casa Civil) com o objetivo de firmar um "pacto pelo desenvolvimento", segundo o deputado, e discutir a agenda econômica do País. O pontapé inicial será dado na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado "Conselhão", marcada para quinta-feira, 28, onde é esperado o anúncio de novas medidas pelo ministro da Fazenda. "Nossa expectativa é que essas medidas sejam de retomada do crescimento", disse o deputado, defendendo a retomada das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os projetos de infraestrutura e o lançamento do Minha Casa Minha Vida 3, este para reaquecer o setor de construção civil.

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O primeiro passo no Congresso, explicou Guimarães, é concluir as votações de duas Medidas Provisórias (692 e 694), da CPMF e da Desvinculação das Receitas da União (DRU). O líder falou em abrir diálogo com a oposição para aprovar essas matérias, principalmente a CPMF, que poderá ajudar na recomposição das contas públicas e ter seus recursos divididos entre União, Estados e municípios. "A primeira parte da agenda é essa", disse.

Guimarães defendeu que a Câmara enfrente de maneira célere o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Temos pressa em virar essa página, para o bem ou para o mal. Não tem de ficar discutindo isso o tempo todo. O País não quer ficar preso a isso", disse.

O líder do governo quer que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), monte o mais breve possível a comissão especial que analisará o pedido de afastamento da petista. "O País não quer ver essa Câmara parada, esperando isso ou aquilo", insistiu. Ele enfatizou que é preciso, para retomar o ritmo dos trabalhos na Casa, a definição sobre a situação de Cunha à frente da presidência da Câmara. "Temos de vencer isso tudo logo".

Questionado sobre a proposta de reforma da Previdência, Guimarães pregou que o assunto seja discutido primeiro entre as centrais sindicais e depois com o governo. Em relação à MP 703 - uma das dez enviadas pelo Executivo no recesso parlamentar e que trata dos acordos de leniência com empresas envolvidas em corrupção -, o líder governista disse que a medida é fundamental para a retomada do crescimento. "Acordo de leniência veio para preservar os investimentos. As empresas precisam continuar trabalhando. Quem cometeu o delito já está pagando", declarou o deputado, defendendo a aprovação do "melhor texto" e "em tempo recorde".

Castro

Sobre as críticas às declarações do ministro da Saúde, Marcelo Castro, em relação ao combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, Guimarães destacou que o ministro tem seu apoio e que o governo está se esforçando para "vencer a guerra" contra o mosquito. "Não está havendo nenhum problema na relação dele com o governo. É um ministro que tem nosso apoio e tem feito um esforço tremendo, percorrendo o País nesta mobilização social com governadores e prefeitos. Confio que ele vai dar conta do recado", afirmou.

Guimarães disse não concordar que o mosquito esteja "ganhando de goleada" a guerra. "O governo tem que partir para cima, seja o ministro da Saúde, seja os agentes de saúde, prefeitos ou governadores", emendou.

O governo da Colômbia e o maior grupo rebelde do país, a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), anunciaram nesta terça-feira um pacto inédito a favor das vítimas do conflito armado, ponto fundamental para alcançar o processo de paz conduzido em Cuba há três anos.

Os negociadores de ambos os lados dizem que as negociações foram feitas com sucesso sobre como atender às necessidades de 6 milhões de vítimas do conflito de meio século. Entre as medidas do acordo, que levou um ano e meio de negociações, estão reparações e reconstrução da infraestrutura em comunidades mais danificadas pelo conflito.

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O acordo define também o tratamento que receberão os responsáveis por delitos contra humanidade sob um sistema jurídico especial, que será criado como parte do processo de paz e que inclui penas alternativas de reclusão. O pacto concede também anistia aos guerrilheiros que não estejam envolvidos em delitos atrozes, como sequestro, violência sexual, execuções foram de combate, e apenas estejam acusados de levantar-se em armas contra o Estado.

No entanto, ainda existe uma questão instável: como os membros das Farc vão desmobilizar a fim de que ambos os lados cheguem a um acordo final. O governo do presidente Juan Manuel Santos e as Farc chegaram a um acordo em quatro dos seis pontos negociados: o programa agrário, as drogas ilegais, a participação política dos guerrilheiros e agora o da justiça e vítimas.

Ainda precisam ser definidas duas questões importantes relacionadas ao desarmamento da guerrilha e ao mecanismo para a sanção dos acordos. A guerrilha esquerdista e o governo se comprometeram a firmar a paz antes de 23 de março de 2016.

Fonte: Associated Press

O Brasil aderiu ao pacto anunciado em junho pelo G-7, o grupo das sete maiores economias do mundo, de não emitir mais gases do efeito estufa do que é capaz de reabsorver, a chamada descarbonização da economia. O anúncio foi feito ontem, durante a visita da chanceler alemã, Angela Merkel, que tem liderado a iniciativa dos países desenvolvidos - o Brasil foi o primeiro emergente a se engajar na iniciativa.

"É muito importante que cada país faça o que é possível para limitar o aquecimento global em 2°C. O Brasil deu um enorme passo ao anunciar a descarbonização da sua economia até o fim do século. O compromisso do Brasil deve encorajar outros países a serem mais audazes", discursou Merkel. Em sua fala, a presidente Dilma Rousseff lembrou que já havia se comprometido, em junho, a zerar o desmatamento ilegal até 2030 e reflorestar 120 mil quilômetros quadrados da Floresta Amazônica. As metas mais ambiciosas do País pretendem pressionar não os emergentes, mas os países desenvolvidos para a Conferência das Partes (COP) de Paris, em dezembro, onde chefes de Estado tentarão um acordo para reduzir as emissões e controlar o aquecimento global.

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"Brasil e Alemanha apoiam fortemente a adoção, em Paris, de um acordo ambicioso, duradouro, abrangente e juridicamente vinculante, que reflita o princípio das responsabilidades comuns, porém, diferenciadas, e respectivas capacidades, à luz de diferentes circunstâncias nacionais", diz a declaração Conjunta Brasil-Alemanha sobre Mudança do Clima divulgada ontem. "É um desafio muito maior para o Brasil, que já tem uma matriz energética e elétrica com base fortemente em energias renováveis. Para nós, o esforço é muito maior", explica o diretor de Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Adriano Santhiago de Oliveira.

Amazônia

Durante a visita, a chanceler anunciou uma linha de ¤ 582 milhões em financiamento e crédito para ações ambientais no Brasil - desses recursos, ¤415 milhões são apenas para ações de energia e eficiência energética. Outros 100 milhões de euros foram prometidos para o Fundo Amazônia até 2020 (para promover políticas de combate ao desmatamento, de proteção da floresta e de economia florestal sustentável). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o objetivo de propor um pacto pela governabilidade e pedir ajuda na aprovação de matérias que estarão em pauta no Congresso Nacional, a presidenta Dilma Rousseff reúne-se nesta quinta-feira (30), pela primeira vez em seu segundo mandato, com os governadores de todas as regiões do país. Com exceção do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que será representado pela vice, Rose Modesto, os demais chefes dos Executivos estaduais e do Distrito Federal confirmaram presença no encontro.

Entre os temas que estarão em pauta na Sala Suprema do Palácio do Planalto, em Brasília, a reforma do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) terá importância especial, pois uma proposta sobre o tema em vias de ser votada pelos senadores, assim que retornarem do recesso na próxima semana. Além das medidas que pretende apresentar, Dilma quer ouvir as demandas dos governadores. O encontro está marcado para as 16h.

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A presidente deverá discutir as formas de recompensar os estados que terão perdas com a unificação do imposto, como a medida provisória assinada por ela neste mês criando dois fundos para este fim. Também no Senado está em discussão o projeto de lei que trata da repatriação de valores obtidos de forma ilícita no Brasil, que poderiam ser fonte de recursos para os fundos de compensação.

De acordo com o Palácio do Planalto, Dilma também deve tratar da relação entre os entes federados, de programas sociais do governo federal e da retomada de investimentos no país, após a implantação do ajuste fiscal. Assim como fez quando se reuniu com ministros de diferentes partidos na última segunda-feira (27), ela procurará convencer os governadores a obter apoio entre os congressistas para as principais votações do Congresso, evitando assim a chamada pauta-bomba.

Na opinião do vice-presidente Michel Temer, os governadores serão “bons aliados no interesse da Federação e dos próprios estados”. “Quando você tem aumentos, na área federal, eles repercutem, pelo efeito cascata, nos estados”, disse após a reunião de segunda. A avaliação de Temer está alinhada com o tom que Dilma deve utilizar na reunião desta tarde: mostrar o impacto do ajuste e dizer que medidas que enfraquecem a União, como a queda na arrecadação, acabam também fragilizando os estados. Por isso, a presidenta deverá pregar unidade para que o país supere a crise.

Devem ser debatidos ainda a mudança no índice de correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a isenção do óleo diesel do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Participando do 2º Congresso Municipalista de Pernambuco, que reúne prefeitos de todo o estado, o senador Humberto Costa (PT) defendeu, nesta segunda-feira (23), uma maior “união” dos representantes do estado no Legislativo e no Executivo para a manutenção do crescimento estadual. Segundo o petista, com a “junção de forças”, 2015 será lembrado como “o ano da retomada do crescimento econômico nacional”. 

“É importante que nós possamos fazer um pacto, no âmbito federal os que estão com o governo ou não estão, e no Governo do Estado, para estarmos juntos defendendo um conjunto de propostas que são cruciais para o nosso estado”, sugeriu ao elencar obras como a Transposição do Rio São Francisco, a duplicação de rodovias e a implantação do Arco Metropolitano. 

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“Precisamos, em unidade, mostrar ao Governo Federal os projetos que são o mínimo para que o estado possa continuar neste ritmo (de crescimento)”, observou. “Quero me colocar a disposição de todos para lutarmos pelos municípios”, acrescentou. 

O senador reconheceu ainda as dificuldades atuais dos gestores e pontuou que a presidente Dilma Rousseff (PT) e a base governista tem se articulado para aprovar propostas no Congresso Nacional que facilitem as gestões municipais. “A nossa perspectiva é a retomada do crescimento, a elevação da arrecadação. O governo agora procura aprovar no Congresso Nacional parte de um conjunto de ações para facilitar o enfrentamento as crises”, concluiu. 

Depois de sofrer a primeira derrota política do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff iniciou um movimento para reconstruir pontes com o PMDB e a base aliada do governo no Congresso. Antes mesmo do resultado da eleição que levou à presidência da Câmara o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ministros do PT entraram em campo para propor um "pacto de governabilidade" ao antigo desafeto.

Dilma acompanhou a disputa do Palácio da Alvorada e almoçou com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência). A presidente deu carta branca para a aproximação com Cunha e o vice Michel Temer (PMDB) foi acionado para ajudar nesse movimento.

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"Não acredito que Eduardo Cunha vá agir como inimigo. Durante o processo eleitoral, ele rompeu alguns cercadinhos que eu não rompi, mas ninguém pode sentar na cadeira de presidente da Câmara e virar oposição", afirmou o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que perdeu a eleição para Cunha. O petista admitiu, porém, que a partir de agora o governo fica "no limite da instabilidade" na Câmara. "Não se pode, depois da eleição, ser sangue para todo o lado. Vamos apostar no diálogo para garantir a governabilidade", emendou José Guimarães (PT-CE), um dos coordenadores da campanha de Chinaglia.

Pauta

A derrota do petista é preocupante para Dilma porque expôs a insatisfação dos deputados com o Planalto e com o PT, além de escancarar a fragilidade da articulação política com o Congresso. No Senado, o governo comemorou a recondução de Renan Calheiros (PMDB) à presidência da Casa e acredita que, apesar de dividido, o PMDB ali não dará dor de cabeça porque é mais fácil a "repactuação".

O temor do Planalto e da cúpula do PT, agora, é com a inclusão de uma "pauta bomba" na Câmara, com projetos que aumentem as despesas do governo, em tempos de dificuldades na economia. Não é só: Cunha também já prometeu apoiar uma nova CPI sobre corrupção na Petrobrás.

Na avaliação do Planalto, a eleição foi marcada por um jogo de traições da base aliada, no rastro da Operação Lava Jato, que escancarou um esquema de corrupção na Petrobras. Em conversa reservada, um ministro disse ao Estado que Cunha se comportará como "embaixador dos grandes interesses econômicos". O governo, agora, vai usar as nomeações do segundo escalão para abrir o diálogo com o PMDB e outros partidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O treino do Náutico nesta quinta-feira (9), no CT Wilson Campos, começou com um pequeno atraso. Antes de iniciarem a atividade, o elenco alvirrubro se reuniu no campo sem a comissão técnica. E o teor da conversa, de acordo com o zagueiro William Alves, foi um pacto para que o Timbu conquiste o acesso mesmo com os problemas de atrasos salariais.

“Essa reunião entre os jogadores foi porque o grupo entendeu que o Náutico chegou num momento crucial. Esses dez últimos jogos são importantes para nós. Sabemos dos problemas extracampo, mas precisamos ter o foco. E acreditamos, sim, no acesso”, afirmou William Alves.

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Mantendo o tom otimista, o defensor alvirrubro repetiu o discurso do técnico Dado Cavalcanti. “Acho que encontramos uma forma ideal. Então, temos de deixar o pensamento do torcedor para lá, assim como as contas. Temos que encarar jogo a jogo mesmo. Cada um deles como uma decisão”, concluiu.

A India pode arruinar um acordo de livre-comércio firmado no ano passado em Bali, na Indonésia, apesar do lobby generalizado de outros países a favor do plano em uma reunião das 20 maiores economias do mundo, o G-20, em Sydney, neste sábado.

Segundo uma autoridade sênior envolvida nas negociações, não há garantia de que a Índia apoiará o chamado pacto de facilitação comercial, mesmo depois da uma ampla aceitação de outros países membros nesta semana. Não há "plena confiança" na Índia em relação ao assunto. O prazo para adoção ao acordo se esgota em 31 de julho.

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Membros da Organização Mundial de Comércio (OMC) estão tentando ratificar o pacto firmado em dezembro, que padronizará e racionalizará procedimentos alfandegários em todo o mundo. Líderes indianos anteriormente disseram que podiam não apoiar os planos, se não fosse concedido ao país mais liberdade para estocar alimentos.

Para entrarem em vigor, as novas regras devem ser aprovadas por todos os 160 países que compõem a OMC. A iniciativa precisa ser ratificada até o fim deste mês e, posteriormente, as nações teriam até meados de 2015 para implementar as normas.

Uma outra autoridade sênior que participou das reuniões e também pediu para não ser identificada citou uma "falta de ambição" da Índia para tratar de suas preocupações em meio a relatos de que sua delegação teria se ausentado dos principais encontros.

"A prioridade dos próximos nove dias é buscar uma solução satisfatória para as preocupações de alguns países com o ritmo das reformas", disse Andrew Robb, ministro de Comércio da Austrália. "Não é uma questão de renegociar. Todo mundo, incluindo a Índia, se comprometeu publicamente com o pacote", disse Robb.

O representante de Comércio dos Estados Unidos, Michael Froman, afirmou que o país está focado na implementação de todo o acordo. "Revitalizar o sistema multilateral é algo muito importante para se colocar em risco com qualquer retrocesso nos compromissos", acrescentou Froman. Fonte: Dow Jones Newswires.

O candidato ao Governo do Estado Zé Gomes (PSOL) divulgou uma carta, nesta terça-feira (15), onde diz que apoia o “pacto” proposto pelo senador e postulante Armando Monteiro (PTB) a Paulo Câmara (PSB). O petebista sugeriu ao candidato da Frente Popular a diminuir o número de materiais de campanha na Região Metropolitana do Recife.

O postulante do PSOL lamentou a decisão de Paulo Câmara de não aderir ao pacto. Ele espera que, pelo menos, Armando Monteiro cumpra o que propôs. 

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Confira o texto na íntegra: 

Carta aberta aos eleitores pernambucanos: Por eleições limpas e cidadãs

A cobertura da imprensa de hoje foi tomada por uma proposta do candidato Armando Monteiro para que sua própria campanha ao Governo do Estado e a de Paulo Câmara não continuassem a desrespeitar o direito de livre circulação das pessoas pelas cidades. Tal proposta se fundamenta na dificuldade imposta ao deslocamento das pessoas pelo desproporcional volume das duas milionárias campanhas, que vêm ocupando com suas peças de publicidade as calçadas, paradas de ônibus e pontes, principalmente no Recife.

Lamento muito o fato de alguém que se predispõe a ser Governador do Estado demonstrar total descaso com o espaço público. Aproveito para sugerir que Armando Monteiro cumpra em sua campanha o que propôs, e estenda o cuidado que demonstrou ter com os exageros da campanha do PSB à sua própria. Em especial, com o volume dos carros de som, que tem excedido -em muito- o razoável. Na terça-feira à tarde, por exemplo, sua coligação realizou uma atividade na Praça Maciel Pinheiro, e o trabalho no nosso comitê, que fica nas proximidades, ficou comprometido porque as pessoas sequer conseguiam se escutar.

Como usuário diário do transporte público, espero que o respeito com quem se utiliza das já precárias paradas de ônibus na Região Metropolitana seja minimamente estabelecido.

No mais, repudio a atitude de Paulo Câmara, que disse que não era necessário acordo, por fazer tudo dentro do que determina a lei, o que é desmentido pelo alto número de reclamações e multas da Justiça Eleitoral. E os relatos incontáveis, com fotos, nas redes sociais demonstram que a lei tem sido insuficiente pra garantir o respeito ao cidadão. Nisso fico com Drummond: “as leis não bastam, os lírios não nascem das leis!”


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