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Na tarde desta quarta-feira (2), um estudante do curso de pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco foi esfaqueado por outro aluno no Centro de Educação (CE). Ainda não se sabe a motivação do crime, mas uma das professoras da entidade revelou que a vítima já era alvo certeiro do suspeito, que foi direto para o Diretório Acadêmico onde estava o rapaz que foi esfaqueado. 

A vítima foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, na Zona Oeste do Recife, e não corre risco de vida. O esfaqueador foi preso pela Polícia Militar e levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ainda de acordo com a professora da UFPE, os familiares do suspeito já foram acionados e se dirigiram para o DHPP, já os familiares da vítima ainda estão sendo procurados.

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Por meio de nota, a Universidade Federal de Pernambuco lamentou o ocorrido e informa que uma sindicância será aberta para apurar o caso. 

Confira na íntegra

Por volta das 14h30 de hoje (2), a Superintendência de Segurança Institucional (SSI) da UFPE foi acionada para intervir em uma briga, no Centro de Educação (CE), envolvendo dois estudantes do curso de Pedagogia. Os agentes da SSI detiveram um dos alunos que agrediu o colega a facadas, tendo chamado a Polícia Militar de imediato. Os policiais que atenderam à ocorrência levaram o ferido a uma unidade de saúde e conduziram o agressor para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A UFPE lamenta o ocorrido e informa que será aberta uma sindicância para apurar o caso.

Terminam nesta quinta (5) as inscrições para o preenchimento de 1,3 mil vagas de licenciatura a distância na Universidade de Brasília (UnB), com polos presenciais nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá , Florianópolis, Goiânia , Palmas , Porto Alegre, Rio Branco, São Paulo e Vitória.

Segundo a universidade, a oferta de cursos de graduação a distância visa a ampliar e interiorizar o acesso ao ensino superior público, gratuito e de qualidade no Brasil, além de incentivar a formação de professores da rede pública de ensino.

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As inscrições podem ser feitas no site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).  A taxa de inscrição, de R$ 60,  deve ser paga até o dia 24 de setembro. No momento da inscrição, os participantes devem optar por concorrer a vagas no Sistema Universal, Sistema de Cotas para Escolas Públicas ou Sistema de Cotas para Negros.

A seleção será por meio de prova objetiva e prova de redação em língua portuguesa, previstas para o dia 13 de outubro, no turno da tarde. As provas de verificação de habilidades específicas – somente para os cursos de Artes Visuais, Música e Teatro – estão programadas para novembro.

Ana Flor Fernandes Rodrigues, 23, aluna do curso de pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), será a primeira travesti a se formar educadora pela instituição. Em 69 anos de funcionamento da UFPE, o exemplo de Ana Flor abre espaço para reflexões sobre discriminações e os lugares em que a comunidade LGBTQ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros) está começando a ocupar no Brasil.

 Ao ser a primeira travestia a ser formada pelo Centro de Educação da UFPE (CE), a jovem recifense Ana Flor diz que este marco a faz pensar na dimensão na desigualdade ainda existente no país e que este é apenas um caminho para que outras pessoas tenham a oportunidade de chegar a esse e a outros setores da educação. "Anseio que mais travestis venham para a educação e que possamos construir estratégias de disputas e rupturas de um campo que, quase sempre, se faz minado", completa.

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Segundo a Diretoria LGBT da instituição, antes de Ana Flor, houve uma universitária travesti que cursou alguns períodos do curso de pedagogia, mas que não chegou a se formar, pois precisou se mudar para São Paulo. De acordo com Luciana Vieira, diretora da Diretoria LGBT, o impacto da conquista de Ana Flor vai muito além do curso de pedagogia. "É um marco histórico que faz abalar as estruturas retrógadas de um país violentamente homofóbico. Só de conseguir concluir um curso e ocupar lugares que historicamente foram formados por pessoas brancas e Cis, já contribui para uma sociedade mais igualitária", celebra.

A violência homofóbica a qual Luciana se refere diz respeito aos dados alarmantes que faz do país o lugar que mais mata transexuais, segundo dados da organização não governamental (ONG) austríaca Transgender Europe.

Para Ana Flor, a univesidade não é o ambiente mais seguro para a população LGBT e ela por si só não transforma vidas. "Enquanto a universidade for uma possibilidade, nós precisamos disputá-la. Desde suas estruturas, até sua forma de construir conhecimento", acredita. 

E é por meio da docência que Ana Flor vinslumbra outros projetos do mundo e também de vida. "Tenho 23 anos e espero continuar escrevendo, pesquisando, convidando mais meninas e torcendo para que elas consigam ter acesso, ingressar e permanecer no ensino superior. E não quero com isso dizer que é 'fácil', mas que é possível e que podemos", finaliza.

A Prefeitura de Camaragibe está com oportunidades de estágio disponíveis. As vagas, destinadas ao banco de dados, são designadas às áreas de pedagogia e psicopedagogia. Os interessados têm até o dia 15 de agosto para realizar a candidatura às oportunidades.

A inscrição no processo será realizada na Secretaria Municipal de Educação, localizada na Rua José Belem de Lima, sem número, bairro do Timbi, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. É preciso levar os seguintes documentos: declaração de matrícula da faculdade; cópia do comprovante de residência; cópia de CPF e da identidade.

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Os candidatos passarão por avaliação curricular e os selecionados atuarão em jornada de 20 horas semanais; a remuneração é de R$ 380, além de R$ 80,00 de auxílio transporte. Informações sobre o processo seletivo, como o número total de oportunidades, não foram divulgadas e devem ser obtidas no momento da candidatura.

O ensino domiciliar ou homescholling entrou na pauta do governo, através da Associação Nacional de Educação Domiciliar (ANED), que solicitou a regulamentação desta modalidade de ensino.

 De acordo com a Pedagoga e coordenadora do curso de Pedagogia da Universidade UNIVERITAS/UNG, Vanessa Angélica Patrício, o projeto de lei para regulamentar a educação domiciliar, cuja proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, tem sido alvo de muitas polêmicas e debates entre os especialistas das áreas. “Essa medida, se regulamentada, precisará de meios para garantir que a educação seja de qualidade e, consequentemente, que a criança esteja realmente estudando”, explica.

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 A pedagoga sinaliza que a escola, como lugar de compartilhamento de conhecimentos, conteúdos e relações cotidianas, traz diversos benefícios, que somente acontecem no âmbito escolar. “É na escola que temos uma equipe formada por profissionais da área da educação, que organiza todo seu funcionamento. A educação como dever do estado e da família aponta a necessidade de uma discussão voltada para o processo de aprendizagem das crianças. As práticas pedagógicas precisam favorecer o desenvolvimento integral, propiciando um ambiente prazeroso e enriquecedor para que possa se aprender em condições de superar suas dificuldades e vencer desafios”, destaca.

 Os profissionais da área da educação precisam ter uma formação apropriada para atender as necessidades das crianças em cada faixa etária, sobretudo, pensar na formação dos pais para atuarem e contribuir para um processo de aprendizagem. "O processo educativo é de extremo valor para a sociedade, por isso, requer profissionais capacitados, além de analisar e refletir sobre as metodologias utilizadas, buscando um trabalho mais integrado e meios que possibilitem a educação de qualidade", explica a professora.

 Muitas pesquisas têm demonstrado o quanto à interação influencia no desenvolvimento da criança. Há a necessidade de conviver com os outros em diversas situações de seu dia a dia e não poderia ser diferente nas relações escolares. "A escola, como um espaço marcado pelo encontro de diferentes culturas, crenças e valores, é rica em troca de conhecimento entre os sujeitos envolvidos e traz diversos benefícios que vão muito além da discussão atual. Portanto, a lei que deverá garantir o direito da família de educar em casa, também, precisará prever um acompanhamento rigoroso para assegurar o direito da criança em receber uma boa educação, sem consequências negativas e que não seja prejudicada. Caberá, neste caso, um monitoramento de forma permanente aos aspectos didáticos e pedagógicos da educação", conclui.

*Da assessoria de imprensa

Foi com a nota máxima que o curso de Pedagogia da Faculdade UNINASSAU, em Vitória da Conquista, foi reconhecido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Numa escala de 1 a 5, a graduação obteve a nota 5. A instituição de ensino superior (IES), recebeu os avaliadores nos dias 4 e 5 de fevereiro, que analisaram a organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura da faculdade.

O curso de pedagogia está em funcionamento desde 2016 e a UNINASSAU é a única instituição privada de ensino superior que oferece o curso na modalidade presencial no município. O resultado reforça o comprometimento da Instituição com a promoção de um ensino de qualidade.  Segundo o MEC, os cursos com conceito 5 são cursos de excelência e devem ser vistos como referência pelos demais.

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A coordenadora do curso de pedagogia, Gilma Benjoino, ressalta a importância da nota máxima para a comunidade acadêmica. “A obtenção da nota 5 superou as expectativas da equipe do colegiado, revelando a eficiência com que grupo vem executando e acompanhando o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), desde o início de seu funcionamento, reforçando o sentimento de orgulho e compromisso na construção de uma formação de qualidade”, explicou.

Da assessoria 

 

Uma graduação destinada a formar professores. Esse é o papel da pedagogia, curso superior com nível de licenciatura. Após formado nela, o profissional estará habilitado a atuar na educação infantil até o 5° ano do ensino fundamental, sendo responsável integralmente pelo currículo daquela série. Além disso, o pedagogo é responsável por atuar na gestão escolar, podendo exercer papéis de coordenação, supervisão e direção.

Segundo dados o Censo da Educação Superior de 2017, 714.345 estudantes realizaram matrículas na graduação. Desse total, pouco mais de 124 mil foram em instituições de ensino superior públicas, enquanto mais de 590 mil se candidataram às privadas. Somente em 2018, foram oferecidas, levando em consideração faculdades estaduais, federais e privadas, 512,707 vagas. A quantidade de inscritos na disputa por essas oportunidades foi praticamente o dobro, alcançando o total de 1.009.398.

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Em 20 de maio, é comemorado do Dia do Pedagogo, sancionado pela Lei nº 13.083/2015 pela então presidente Dilma Rousseff. A data tem o objetivo de “promover a discussão do papel da família e das escolas no desenvolvimento das crianças, delimitando as responsabilidades de cada um”, segundo informações disponibilizadas no site do Ministério da Educação (MEC).

Área de atuação

Muito além da sala de aula, quando licenciado a atuar na área, após a formação no curso superior, o pedagogo tem um grande leque de oportunidades. A primeira e uma das mais conhecidas é a supervisão escolar. Nela, o profissional atua coordenando e supervisionando as ações escolares, seja em uma escola ou até mesmo um curso preparatório para vestibular ou concurso.

De acordo com a coordenadora do curso de pedagogia da UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco, Belkiss Gulard, o leque de oportunidades de atuação é grande para os graduados na área. “Ele [o pedagogo] está apto a ser professor, está apto a ser diretor de escola, a trabalhar na área de recursos humanos, ele está apto a ajudar em projetos [...] Ou seja, ele pode trabalhar em qualquer lugar”, salientou a docente.

Graduação

Geralmente com quatro anos de duração, composta de oito períodos, a graduação em pedagogia exige muita leitura do estudante. “Um pré-requisito é que o aluno goste de ler. O grande mal dessa geração é não dar valor à leitura”, posicionou-se a professora Belkiss Gulard.

Ainda de acordo com a docente, a pedagogia oferece uma visão diferenciada sobre as pessoas. “Do curso, o aluno pode esperar muita leitura, muita saída para as partes práticas e uma visão muito ampla sobre o ‘ser’ - e isso é a grande importância. Hoje, a gente vê que as pessoas precisam ter, cada vez mais, uma visão do outro”, salientou Gulard.

Além das atividades dentro de sala, o aluno tem a oportunidade de experimentar as vivências em escolas. São comuns estágios em gestão de colégios, além de docências em educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental. “Dentro desse campo, a gente pode pontuar a pedagogia convencional, que é a escolas, como também, por exemplo, a pedagogia prisional, que vai trabalhar com pessoas detentas e em regime de privação de liberdade”, explicou o professor Francisco Alexandrino.

O docente ainda pontua a necessidade, cada vez mais presente, da participação de um pedagogo nas novas e conectadas gerações. “O campo de trabalho para o pedagogo é cada vez mais amplo, tendo em vista as possibilidades do homeschooling e as possibilidades também da educação a distância. Ela tem a relação com o ensino híbrido, onde eu tenho a possibilidade de um contato online e um contato offline. Então todo esse manejo, todo esse traquejo de uma sociedade que pluga conhecimento de várias gerações, é imprescindível a presença desse pedagogo, dessa pedagoga”, incrementa Alexandrino.

No último período de pedagogia, a estudante Taciana Oliveira escolheu o curso porque sempre se viu como docente. “Eu gostava de ensinar minha bonecas, sempre tive o gosto por ensinar, então fiz o magistério e agora estou terminando pedagogia”, contou a jovem.

Taciana ainda revela a existência de um mito envolvendo a graduação. “Quando a gente começa, a gente pensa assim: ‘vou aprender a ensinar’, ‘vou aprender a como passar os ensinamentos para nossas crianças’. Mas não é só isso. Com o passar do tempo, a gente foi vendo que o curso, ele nos prepara e nos capacita não só para ensinar, ele nos ensina também a receber conhecimento”, opina.

Embora seja uma das finalidades do curso, Taciana revela que um dos maiores desafios da graduação para ela está no ensinar. “É um aprendizado diário porque querendo o não, de certo modo, você vai impor uma regra, uma ordem, um limite. Você vai dizer ‘vamos até aqui’ e sempre vai haver aquele aluno que quer um pouco mais”, explica Taciana.

Confira a seguir o vídeo com mais detalhes do curso de pedagogia:

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“Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade”. É assim que o próprio Paulo Freire se descreve, em uma das suas tantas frases famosas. Desde 2012, o educador é considerado o patrono da educação brasileira. Acusado de ser um "doutrinador comunista" por membros do atual governo Bolsonaro, o pedagogo é o único brasileiro a estar entre os 100 mais citados no Google Scholar - ferramenta de pesquisa para literatura acadêmica, na língua inglesa. Mas afinal, quem foi Paulo Freire? 

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Para Agostinho da Silva Rosas, professor da Universidade de Pernambuco (UPE) e ex-presidente do Centro Paulo Freire de Estudos e Pesquisas, Freire foi um homem a frente de seu tempo. “Paulo Freire foi um homem que pensou a sociedade em um tempo de censura e que se arrasta com uma perspectiva profunda de libertação dos povos. Eu estou cada vez mais convencido que Paulo Freire é uma referência mundial para a paz, para aprendermos a viver na diferença”, exalta o docente.

Nascido em Pernambuco, no ano de 1921, Paulo Freire e sua obra são mundialmente conhecidos por seu método alternativo de educação e alfabetização de jovens e adultos. O prestígio mundial veio por meio do seu método aplicado na cidade de Angicos, interior do Rio Grande do Norte. No ano de 1962, Freire alfabetizou, em menos 40 horas, 300 pessoas entre iletrados jovens e adultos. Segundo ele, os homens aprenderam a ler, escrever e a discutir os “problemas brasileiros”.

Na ocasião, que ficou conhecida como “40 horas em Angicos”, Freire utilizou de “palavras geradoras”, baseadas na experiência de vida dos alunos para acelerar o processo de alfabetização. Por exemplo, um pedreiro tem mais familiaridade com palavras como ‘tijolo’, ‘casa’ e ‘obra’. A partir disso, o estudante começava a decodificar a fonética das palavras e a ampliar seu repertório.

“A perspectiva freiriana, quando ele trabalha com a educação de adultos incrementando o estudo político, possibilita pensar a dinâmica do processo de alfabetização muito à frente do domínio da palavra, seja ela falada ou escrita”, explica Agostinho.

Com o feito, Freire foi indicado ao posto de Coordenador do Plano Nacional de Alfabetização, pelo então presidente João Goulart, em 1964. Porém, o decreto teve vida curta. A intervenção militar realizada no mês de abril daquele mesmo ano, porém, extinguiu o plano e deixou o educador preso. Tempos depois, ele decide se exilar, retornando ao Brasil só em 1980. "A Embaixada da Bolívia foi a única que o aceitou como refugiado político. Em setembro de 1964, Paulo Freire deixa o Brasil rumo ao exílio", afirma, em nota, o Instituto Paulo Freire. Durante o período do regime militar, seus ensinamentos foram amplamente combatidos e censurados, sobre acusações de serem subversivos e de origem comunista.

 Segundo Agostinho, o fato explica o motivo pelo qual certa parcela da população, atualmente, o acusar de querer implementar uma suposta doutrina ideológica de esquerda nas escolas. Para o docente, as acusações são feitas por falta de conhecimento da vida e obra do autor. “A ideia de acusar Paulo Freire de um retrógado ou de qualquer tema nesse sentido é um atestado a falta de conhecimento, de uma leitura autêntica, autônoma e inadequada da vida e obra dele”, afirma.

Uma das hipóteses apontadas pelo instituto para a acusação de "comunismo" é o fato de que uma das ideias de Paulo Freire era de que a educação transformava as pessoas e as pessoas transformadas, por consequência, tinham o poder de transformar o mundo. "Se a população começar a ter acesso a uma educação problematizadora, que questiona a desigualdade social e econômica, os privilégios das elites, que questiona a ausência de mecanismos de controle social, por exemplo, sobre a mídia e sobre o sistema financeiro, que questiona a injustiça social e todas as formas de preconceito e de discriminação", salienta o instituto.

Agostinho é ainda mais duro na hora de descrever quem profere tais críticas. “Quem acusa Paulo Freire desta maneira tem medo. Tem medo da liberdade, da diversidade, do diálogo, da autonomia, da libertação dos povos. É a única coisa que eu posso especular”, finaliza.     

Com o fim da ditadura militar no Brasil, em 1980, Freire volta ao País e começa a lecionar na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Neste mesmo ano, o autor publicou sua obra mais emblemática, escrita nos tempos de exílio. Na “Pedagogia do Oprimido”, um dos livros mais citados em obras acadêmicas no mundo, Freire critica o então modelo vigente de ensino, o chamando de “Educação Bancária”. Segundo ele, por sua posição privilegiada, os professores acabam por oprimir os estudantes. Ele salienta, ainda, que os professores tratam os alunos como simples depósitos de informação, que por sua vez absorvem dócilmente os assuntos abordados.

A pedagogia desenvolvida por ele vai na contramão disso. Segundo o escritor, a pedagogia do oprimido tem como “tônica incentivar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade”. Para Socorro Vital, coordenadora pedagógica da UNINASSAU Fortaleza, a obra promove uma forma de ensino na qual todos os envolvidos no processo de educação aprendem.     

“Na hora que ele prega essa nova filosofia, ele tira o poder do professor. O professor deixa de ser o detentor do saber, do conhecimento, da verdade absoluta. A partir disso, é proposta uma educação onde ambos aprendem. Tanto professor vai aprender com o aluno, quanto o aluno vai aprender com o professor”, explica a pedagoga. 

  Para a Socorro, além de otimizar o sistema educacional, o estudo tem como objetivo tornar os alunos um ser político consciente e ativo. “No livro, ele fala que existe o opressor e existe o oprimido. E até que ponto esse oprimido se deixa oprimir realmente. O que fazer para sair dessa opressão, para que esse oprimido passe ter vez e voz dentro da sociedade”, explica a especialista.   

Paulo Freire faleceu em 1997, no estado de São Paulo, aos 75 anos. Quase 21 anos depois de sua morte, o educador continua sendo homenageado e questionado durantes os anos. Para Agostinho, as críticas, soam com certa normalidade. “Eu vejo como normal, Paulo Freire não era implacável nos acertos. Era uma pessoa comum, como qualquer outra. Uma pessoa humana, não livre de erros”, pondera.

Legado no Exterior    

Paulo Freire é um dos acadêmicos brasileiros mais prestigiados no mundo. O pedagogo ganhou 41 títulos de doutor honoris causa de universidades estrangeiras, como Havard, Oxford, Cambridge, Genebra, Estocolmo e Lisboa. O livro Pedagogia do Oprimido é o terceiro mais citado em trabalhos acadêmicos do mundo na área das ciências humanas, segundo levantamento feito pelo pesquisador Elliott Green, educador da Escola de Economia e Ciência Política de Londres (ING).   

A Finlândia, considerada como um dos países com melhor qualidade educacional do mundo, conta com um instituto exclusivo para discutir a obra do escritor. Em seu site, a iniciativa disponibiliza três livros com artigos do educador traduzidos para o finlandês. Ao total, a publicação obteve cerca de 17 mil downloads. Institutos semelhantes ao encontrado na Filândia podem ser encontrados na Suécia, Inglaterra, África do Sul, entre outros países de todo o mundo. 

Na Suécia, Freire aparece em um monumento público. A obra “Depois do Banho” é feite em uma peça de pedra-sabão esculpida entre 1971 e 1976, pela artista Pye Engström. Ao lado de Freire, aparecem outras personalidades políticas, como Pablo Neruda, Sara Lidman e Elise Ottesen-Jensen.   

Porém, assim como no Brasil, a obra Freiriana está longe de ser unanimidade. Em 1970, John L. Elias, então pedagogo da Universidade de Nova Jersey, nos Estados Unidos, questionou o sentido da obra de Freire. “A teoria da aprendizagem de Freire está subordinada a propósitos políticos e sociais. Tal teoria se abre para acusações de doutrinação e manipulação. A teoria de Freire da aprendizagem é doutrinária e manipuladora?", questionou Elias.   

Ainda segundo o pedagogo norte-americano, Freire observava os sistemas educacionais da época como “principal meio que as elites opressoras usam para dominar as massas". "Conhecimento e aprendizado são políticos para Freire, porque eles são o poder para aqueles que os geram, como são para aqueles que os usam”, provoca.

     No período de 16 a 18 de Maio, Belém será sede do I Congresso Paraense de Pedagogos. O evento, que será realizado no Hotel Sagres, reunirá cinco mil profissionais vindos de todo o Brasil e de outros países, como Argentina, Venezuela, Chile, que, dentre outros temas, irão discutir a “Regulamentação da Pedagogia e os novos desafios da profissão de pedagogo".

Promovido pela Associação dos Pedagogos do Estado do Pará- ASSPEEPA, o Congresso terá a participação dos seguintes profissionais: Administradores Escolares, Supervisores Escolares, Orientadores Escolares, docentes em disciplinas pedagógicas ou afins, no ensino médio bem como na educação infantil e educação geral (séries iniciais do ensino fundamental).

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Voltado para os profissionais de Pedagogia e acadêmicos, o evento – que tem a Coordenação Geral do Pedagogo Jean Carlos Nascimento Lobato, presidente da Associação dos Pedagogos do Estado do Pará -, visa à participação, à troca de experiências entre todos os participantes, bem como incentivar a busca por conhecimentos que venham complementar melhorias e estratégias de crescimento para o profissional de Pedagogia e a melhoria da educação no Estado.

Mais informações: 98432.2458 – 98088.895

Da assessoria do evento.

O Ministério da Educação deve apresentar ao Conselho Nacional de Educação (CNE) até o fim do ano uma proposta para que haja uma referência para a construção dos currículos de licenciatura no país. O CNE está discutindo mudanças nos cursos de licenciatura, e a ideia é que haja um maior equilíbrio entre eles, disse Rossieli Soares da Silva, secretário de Educação Básica do MEC.

“Por exemplo, a pedagogia tem muitas disparidades. Se você pegar o currículo de uma universidade do Ceará, de Brasília, de Manaus, de São Paulo, você vai ver diferenças muito grandes. Tem algumas coisas que são básicas, que o professor precisa sair de lá sabendo. A Base Nacional Comum Curricular ajuda com uma parte, mas tem algumas coisas de prática pedagógica que umas tem muito, outras tem pouco, é preciso buscar um equilíbrio”, disse Rossieli durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em Fortaleza.

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Rossieli disse também que o MEC está dando prioridade para alunos de cursos de licenciatura e pedagogia em programas de financiamento como o Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Se tiver limite de vaga, se prioriza os pedidos de bolsa para esses cursos. A gente analisa a cada ano, depende da procura”, explicou.

Regime de colaboração

O secretário aproveitou para pedir que estados e municípios trabalhem juntos na implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação infantil e ensino fundamental. “A nossa ideia é que se construa em regime de colaboração o currículo do estado junto com os municípios. É impossível para o Ministério da Educação colocar uma equipe de currículo em cada município. Além do mais, entendemos que o currículo não tem que vir de fora, ele tem que ser das próprias redes, mesmo que não saiba elaborar o currículo, então que a gente ajude na formação de como fazê-lo”.

Rossieli disse aos secretários que o MEC deve promover neste ano um programa de intercâmbio de informações para ajudar estados que estão tendo dificuldades na implantação do tempo integral em escolas de ensino médio. “Sempre em processo de imersão, acompanhando o dia a dia do professor, dos alunos, quais são as dificuldades”, disse.

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O bullying, o ato de cometer abusos psicológicos e/ou físicos de forma sistemática, é comum no ambiente escolar e não raro dificulta o bom convívio de crianças e adolescentes na escola, seus estudos e a visão que elas têm de si mesmas, podendo causar danos persistentes na vida das vítimas.

Conseguir quebrar o ciclo de violência e superar os traumas que ficaram depois de uma experiência dolorosa é tão importante quanto complicado e, muitas vezes, a mudança de escola é uma opção encontrada por estudantes e suas famílias para resolver o problema. No entanto, a simples mudança de ambiente e de companhias nem sempre basta para que a criança ou adolescente volte a se sentir bem na escola e consigo mesmo, sendo necessário continuar acompanhando de perto o processo de adaptação do estudante que sofreu bullying para ajudar a vítima a se fortalecer novamente.

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O LeiaJá ouviu uma psicóloga estudantil, uma aluna que já foi vítima de bullying e uma mãe que já precisou auxiliar o filho que sofreu violência em sua primeira creche, para entender como se dá esse processo de superação e adaptação a um novo ambiente, além de compreender como é possível ajudar estudantes que passaram por problemas semelhantes. 

“Minha mãe foi me ajudando a trabalhar a situação”

A estudante Maria Vitória Bernardo vive em Espírito Santo do Pinhal, município localizado no interior do Estado de São Paulo e sofreu bullying quando era criança, em sua primeira escola. A situação já fazia com que a mãe de Maria Vitória fosse frequentemente à escola pedir que fossem tomadas providências sem que, no entanto, nada mudasse. O ponto máximo de tensão ocorreu quando as provocações e abusos psicológicos se transformaram em agressão física. 

“Eu estava sentada na hora do intervalo com meus dois amigos e eu estava comendo um salgado e na época  eu não gostava muito de tomate, era um salgado de pizza, tirei o tomate e coloquei ele em cima de um guardanapo, só  que acabou voando e caiu na perna de uma menina. Na hora eu pedi desculpas e, na hora que eu abaixei para pegar o tomate no chão, senti um tapa nas minhas costas, começou a arder na mesma hora, a menina era mais velha, eu sempre fui pequena e ela era bem maior. Sentei e comecei a chorar, fui atrás de uma inspetora mas ela disse que se a menina me bateu foi porque eu dei motivo. Minha perna tremia, minhas costas ardiam, eu estava até branca porque eu não tinha feito nada, apanhei de uma menina e quando fui pedir ajuda colocaram a culpa em mim, eu não conseguia compreender”, contou ela. 

Nos dias que se seguiram, Maria Vitória e sua mãe tiveram vários problemas com a escola, com a inspetora, a diretora e com a aluna que praticou a agressão, pois mesmo decidida a mudar a filha de escola, a mãe de Maria não conseguiu vaga para ela em nenhuma outra instituição pois o ano letivo estava perto do final. Assim, mesmo em meio a muitos conflitos entre a direção da escola e sua mãe, Maria Vitória precisou continuar onde estava até o ano acabar. Ela conta que depois de uma conversa entre as duas meninas, suas respectivas mães, a inspetora e a diretora da escola, não houve mais nenhum episódio violento até que o ano terminasse. 

A mudança de instituição, no entanto, foi algo que afetou muito a saúde emocional de Maria Vitória, que na época tinha, entre oito e nove anos de idade e nunca tinha estudado em outra escola antes. Para ela, foi “um turbilhão de sentimentos” pois seus amigos continuavam na antiga escola e apesar de ser acolhida e bem tratada por professores e alunos na nova instituição de ensino, de acordo com ela, “todos já tinham suas panelinhas, rodinhas, então foi difícil”, explicou a estudante. 

“No começo foi horrível, fiquei umas duas semanas chorando sempre que chegava em casa, me sentia insegura com medo de acontecer a mesma coisa. Minha mãe sempre conversou comigo, sempre foi muito clara e sincera em relação à situação, me incentivou a estudar e fazer novas amizades, sempre me ouvia desabafar e me aconselhava”, contou Maria Vitória, que também destaca que o apoio de sua mãe, da equipe da escola e dos alunos foi essencial. 

Hoje, olhando para o que passou, a estudante que atualmente está cursando o segundo ano do Ensino Médio avalia que a mudança foi positiva e ajudou sua vida a ser melhor, trazendo aprendizado. O problema que enfrentou na primeira escola, de acordo com Maria Vitória, “deixou marcas, foi ruim na época, mas hoje eu levo numa boa”. 

“Passamos a confiar mais no que ele comunica”

Letícia Magalhães* é pesquisadora e professora, vivendo atualmente em Bilbao, na Espanha, onde faz doutorado. Antes de se mudar, ela decidiu tirar seu filho, então com três anos de idade, da creche em que ele estudava ao perceber mudanças em seu comportamento ao mesmo tempo em que a equipe da escola nunca explicava o que estava acontecendo de errado. 

O filho de Letícia tem Síndrome de Down e ainda não consegue falar, comunicando-se por meio de gestos e sons. Somente depois de tirá-lo da creche ela soube o motivo de o menino “gritar, espernear, se agarrar à gente e se comportar como se estivesse sendo levado para uma tortura” sempre que ia para a creche: o garoto estava sofrendo bullying por parte dos colegas e também de alguns professores.

“Soubemos de algumas coisas que aconteciam, de baterem nele ou o deixarem sozinho chorando do lado de fora, e ‘brincadeiras’ violentas como os alunos grandes sentarem na cabeça dele”, contou a mãe. O problema fez com que o menino tivesse medo de outras crianças e, para Letícia, o maior desafio ao buscar outro lugar para que seu filho estudasse era achar um lugar “onde ele fosse visto como uma pessoa normal e onde os princípios pedagógicos não incluam entender a violência como uma coisa natural nas crianças”, explicou ela. 

Já depois da mudança para a Espanha, Letícia encontrou uma instituição que atendia a seus critérios e conta que desde então seu filho deixou de sentir medo dos colegas. Apesar do apoio encontrado na nova escola, a mãe explica que a readaptação ainda está acontecendo mesmo depois de dois anos que a criança sofreu violência. “A escola, colegas e as famílias dos colegas têm sido importantes nesse processo. Ele vai superando, mas creio que algumas coisas ficarão gravadas”, explicou Letícia. 

Em casa, a forma encontrada de ajudar o filho a se readaptar ao ambiente escolar após o bullying foi, de acordo com ela, foi prestar mais atenção aos sinais que ele dava e confiar no que o menino expressa. “Ele fala pouco mas se faz entender e passamos a confiar mais no que ele comunica, se ele está desconfortável, triste, é porque algo aconteceu. Tem dias que ele não quer ir para a escola, e fomos percebendo quando é um motivo pelo qual realmente não deve ir como sentir alguma dor, ou quando é só vontade de ficar em casa, então é preciso realmente conhecer o filho”, contou a mãe.

Ela também explica que quando percebe que o menino não quer ir para a escola, relembra as coisas boas que tem lá e, diante de uma nova negativa, busca entender o que houve. “Estamos bastante presentes na escola e juntamos os pais e mães com alguma frequência, esse contato ajuda a construir amizade entre as crianças e superar comportamentos danosos”, explica Letícia, que também conta que, para ela, é muito importante entender que ter muito medo da escola é um sinal de alerta e que “se alguma vez ele fizer como fazia na escola antiga, de gritar, espernear, se agarrar à gente, se comportar como se estivesse sendo levado para a tortura, não é normal. Me diziam que todas as crianças fazem isso. Não é verdade, meu filho fazia isso quando ia a um lugar onde era maltratado”, reforçou ela.

Ajuda profissional

Raquel Lacerda é psicóloga educacional e explica que é muito importante acompanhar e verificar sempre como a criança ou adolescente se comporta, caso não relate o que está havendo, para poder detectar a ocorrência do bullying. Ela explica que mesmo quando a vítima não conta, em geral se mostra tensa, preocupada com aspectos que podem ser alvos do bullying, tentar mudar esses aspectos, apresentar isolamento ou um comportamento mais deprimido são indícios de que alguma coisa está errada.

“Às vezes, por exemplo, uma adolescente se tranca no quarto dizendo que vai dormir e na verdade usa a auto flagelação como uma tentativa de escape. Qualquer mudança de comportamento significativa como estar mais calado, mais triste, chorar escondido e responder que não é nada, todos são sinais de que é necessário buscar ajuda profissional”, explica Raquel.

O papel da escola, nesse caso, é acompanhar tudo para estar atenta aos limites entre brincadeira e violência. Raquel explica que a equipe de psicologia precisa estar em contato frequente com os professores e, em caso de algo passar do limite, a intervenção deve ser feita com a vítima, com o agressor e também com o restante da turma. “É preciso chamar as famílias, analisar se a vítima se coloca nessa posição e se o estudante sofre bullying na família, são muitas questões. O trabalho preventivo e a intervenção têm que ser constantes e a família tem que procurar um psicólogo”, pontuou ela.

Para decidir se é melhor ou não trocar de escola, não há uma resposta única. “Depende da relação e das providências tomadas. Os pais têm que estar junto, acompanhando, buscar um processo psicoterapêutico para que a vítima possa de fortalecer, mas se houver negligência da escola, não adianta insistir em permanecer”, explica a psicóloga. 

Após a mudança de escola, muitas vezes mudar de ambiente, se afastar dos agressores e conhecer pessoas novas parece algo positivo e, segundo Raquel, de fato é, mas muitas vezes não é suficiente pois é comum que a vítima sinta muito medo de que, mesmo na escola nova, o antigo problema se repita. Segundo Raquel, a formação da identidade da criança é prejudicada por assimilar as “causas” do bullying como características de fato suas, comprometendo a auto-estima em outras relações, causando medo de sair de casa, fechamento para outras relações devido à falta de aceitação, passando a assumir o lugar de vítima, o que é um processo sofrido e doloroso. 

No que diz respeito ao agressor, a psicóloga explica que é possível que seja uma criança ou jovem que também sofre com insegurança, inveja e outras questões que precisam de cuidados. Raquel frisa a importância de não banalizar tudo como bullying, mas também não desconsiderar o sofrimento, apurar o olhar para o que acontece com os estudantes e garantir que o suporte necessário esteja presente tanto por parte da escola quanto com a família, além de garantir o apoio de um profissional.

*Nome fictício

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A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) abre inscrições para seleção de dois professores substitutos para a Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas, localizada no campus de Patos. As oportunidades são para os cursos de Pedagogia e Odontologia e as inscrições ocorrem até a sexta-feira (9).

As vagas destinam-se ao cargo de Professor Assistente nível 1, com carga horária de 20 a 40 horas semanais. Para a vaga com carga horária de 20 horas, o profissional vai trabalhar na área de Pedagogia e Fundamentos Sociais, nas disciplinas Didática para o Ensino de Ciências e Biologia e Psicologia da Educação. Para concorrer à vaga, é exigido que o candidato tenha licenciatura em Pedagogia, em Ciências Biológicas ou em Ciências com habilitação em Biologia e, no mínimo, mestrado em Educação, em Ensino, Ensino de Ciências e/ou de Biologia ou área semelhante. Confira o edital para a seleção de Pedagogia.

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A vaga com jornada de trabalho de 40 horas é para as disciplinas de Histologia e Embriologia Geral e Histologia e Embriologia Odontológica e de Sistemas. Para participar, é necessário ter graduação em Odontologia, com mestrado na área, em Ciências Morfológicas ou áreas correlatas. Confira o edital para a seleção de Odontologia.

Os interessados podem se inscrever na Secretaria da Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas do Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR) da UFCG, na Avenida dos Universitários, no bairro Santa Cecília, em Patos. O horário de funcionamento é das 8h às 11h e das 14h às 16h. A taxa de inscrição é R$ 50 para cada área.

Os processos seletivos têm validade de um ano, podendo ser prorrogados por igual período.

A época da escola é um momento marcante e que influencia em vários aspectos importantes da vida, desde a infância e até a vida adulta. Por isso, é muito importante a decisão pela melhor instituição para a criança ou o jovem. O processo de escolha da escola envolve várias variáveis que precisam ser consideradas pela família para que o resultado seja o melhor possível para cada estudante. 

Apoio, proximidade e disciplina

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Angela Cavalcanti é mãe de Davi, que tem sete anos, e de Maria Luísa, de treze. As crianças já passaram por duas escolas, uma no município de Moreno, na Região Metropolitana do Recife, onde a família reside, e depois em outra na zona oeste da capital pernambucana. Na decisão pela primeira escola, em Moreno, a proximidade de casa, boas referências fornecidas por outras mães e também um fator afetivo: era a escola onde havia estudado quando ela era criança. 

No momento de escolher o segundo colégio, quando apenas Maria Luísa mudou de escola sendo acompanhada pelo irmão menor apenas no ano passado, Angela conta que observou outros fatores para se assegurar de que era uma boa escola. 

A mãe explica que preferiu deixar o filho pequeno mais perto dela em uma escola menor onde ele fosse melhor acolhido e no momento de transferir o menino pensou “na estrutura física do colégio, no nível de formação dos professores, no apoio pedagógico com fonoaudiologia e psicologia” e também em outros pontos como, segundo ela, “atividades esportivas oferecidas pelo colégio, aulas-campo, momentos de celebração das etapas concluídas, simulados periódicos e gincanas”. 

Angela também explica que, por ser uma escola privada, levou o valor das mensalidades em consideração e já tinha uma ideia do custo antes de escolher, não sendo um fator determinante. Ela também buscou um colégio que tivesse uma atenção especial à disciplina com horários, uniforme e cumprimento das tarefas. 

Mesmo não seguindo alguma religião, a mãe optou por uma escola de orientação católica confessional pois achava importante que seus filhos tivessem “algum ‘amparo’ e conhecimento religioso” pois para ela a escola influencia nos valores em casa e que “não são tão rígidos em impor padrões”, o que é visto por Angela de modo positivo. 

Segurança, valores e dinâmica da rotina 

Para a psicóloga clínica e educacional Raquel Lacerda, a escolha da escola deve levar em conta a faixa etária e questões próprias de cada idade. Segundo ela, crianças menores exigem atenção a alguns pontos como, por exemplo, a sala de aula e a segurança do espaço. “É preciso saber se a escola é segura, observar a disposição das salas de aula, ver se o parque tem algo que possa ser inseguro, como é o banho, o lanche e a higiene pois é uma rotina diferente da criança grande e do adolescente”, explica Raquel, que recomenda visitar as escolas para ver o espaço de preferência com a escola funcionando. 

Outro ponto que a psicóloga aponta é a necessidade de alinhar os valores da família com a filosofia, a missão e a visão da escola para que não haja um choque cultural que prejudique a socialização e o aprendizado do estudante. Para Raquel a principal orientação é estudar o perfil da escola para saber se ela tem a ver com o que eles acreditam e depois ir ao local conhecer e tirar dúvidas com professores, coordenação e setor de psicologia pois, na opinião dela, “a escola precisa estar em sintonia com os valores, saber se a visão da escola sobre a educação e sobre relações sociais estão coerentes com o que os responsáveis ou pais querem para o filho para que não haja um choque que pode trazer dificuldades para a criança e na relação dos pais com a escola”, diz ela. Um erro comum apontado pela psicóloga é a atitude de alguns pais que colocam as filhos em escolas com um perfil diferente do deles buscando compensar coisas na educação das crianças ou jovens. 

Raquel conta que “Tem pais que são muito rígidos e colocam os filhos em escolas que não têm tanto rigor, ou o contrário, pais que têm dificuldades em impor limites e colocam os filhos em escolas muito rígidas pensando em compensar isso”. Para ela, esse é um pensamento errado, pois “a escola precisa estar em sintonia com o que os pais e responsáveis acreditam”. 

A psicóloga também atenta que pais que tenham filhos com necessidades específicas ou com deficiência precisam ter ainda mais atenção em como a escola cuida da inclusão da criança ou do jovem. “É uma questão extremamente séria, tem uma lei que garante a matrícula mas vai só colocar na turma e pronto? É preciso saber como é o trabalho de atenção especial e adaptação às necessidades por parte da escola”, destacou Raquel.

Adaptação 

Tão importante quanto tentar fazer uma boa escolha, segundo a psicóloga educacional Raquel Lacerda, é observar se a criança ou jovem está de fato bem adaptada à escola e passar segurança da escolha para que a própria criança se sinta menos travada e insegura.

Ela explica que se a criança sentir insegurança dos pais ao deixá-la na aula, isso poderá levar a um sofrimento e a uma retração da criança. “Se os pais estão tranquilos nesse processo de adaptação isso passa para a criança e isso tende a colaborar a minimizar as inseguranças e dúvidas para os pais e também para a criança”. 

Opinião do estudante

Questionada sobre como a família deve proceder quando a criança grande ou o adolescente pedem para estudar em uma escola diferente da que os pais ou responsáveis tinham em mente, Raquel explica que é importante ouvir e avaliar se é ou não possível atender ao pedido do estudante. Para ela, “é importante ver porque ele quer aquela escola e se é possível ou não conciliar o desejo do estudante com o que os pais desejam e acreditam ser o melhor”. 

A psicóloga destaca que apesar de ser importante ouvir, a palavra final deve ser sempre dos pais pois, para ela, “se não for possível conciliar o desejo da criança com o dos pais, a mudança não é indicada porque são os pais que são responsáveis por essa decisão, porque às vezes os estudantes querem determinada escola porque um amigo está lá, por exemplo, mas não tem nada a ver com o que os pais acreditam, então é preciso ter cuidado para não haver nenhuma contradição”. 

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Nesta semana, o programa Globalizando fala sobre educação de jovens e adultos, o EJA, como fator de desenvolvimento humano. E tem como convidada a professora Ana D'arc, graduada em Pedagogia, doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo (PUC-SP), mestre em Educação pela Universidade do Estado do Pará (Uepa), mestre em Educação pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) e coordenadora do curso de licenciatura em Pedagogia da Universidade da Amazônia (Unama).

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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Estudantes de Guarulhos comparecerão em peso para o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2017, que acontece em todo Brasil neste domingo, às 13h30.

Este ano comparecerão no exame os alunos de Ciências Biológicas, Ciências da Computação, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Educação Física, Química, Pedagogia, Gestão de Informação e Produção Industrial de todas as unidade da UNG (Universidade Guarulhos).

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As provas de Guarulhos acontecem nas instituições FIG, na rua Doutor Solon Fernandes, 471, na Vila Rosalia; Colégio Torricelli, na Avenida Monteiro Lobato, 441, no Centro; e Colégio Anhanguera, na Rua do Rosário, 300, na Vila Camargo.  

Os profissionais do núcleo de Extensão da UNG estarão presente em todos os locais da prova para auxiliar os alunos com lanches e informações.

Os portão para entrada dos alunos serão abertos às 12h e fechados às 13h. As provas começam a ser aplicadas às 13h30. É recomendado que o aluno conheça o local da prova com antecedência, para ter tempo de pesquisar sobre o endereço, sobre as melhores opções de transporte público e estacionamento e, principalmente, para calcular o tempo gasto no deslocamento e evitar atrasos.

Mais informações pelo telefone 2464-1151 ou no site http://portal.inep.gov.br/web/guest/inicio

Alunos do segundo semestre do curso de Pedagogia da Universidade Uninassau apresentam nesta terça-feira (20) o espetáculo teatral "A Escola de Wirantin", baseado na obra do escritor Daniel Munduruku e dirigido pelo ator e diretor Cláudio Barros. A peça conta a história de um jovem indígena que tem que sair de sua aldeia para estudar na cidade grande.

Inspirado no conto “A Força de um Apelido”, do professor e escritor Daniel Munduruku, paraense pertencente à tribo Munduruku, o texto levanta discussões sobre choque cultural, valorização das diferenças e diversidade cultural. A história trata os assuntos de maneira lúdica.

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A montagem é dirigida pelo diretor e ator Cláudio Barros, que também é aluno da turma de Pedagogia. Cláudio Barros, foi premiado em 2017 pela prêmio de Pesquisa e Experimentação da Fundação Cultural do Pará (FCP), resultando no espetáculo "Pachiculinba", e  recentemente ganhou o prêmio do Ministério da Cultura (Minc) para curtas-metragens com o filme "Praiano".

Serviço

Espetáculo A Escola de Wirantin. Data:21/11.

Local: Sala de ritmos, Bloco Quintino, na travessa Quintiono Bocaiúva com Braz de Aguiar.

Horários: 1º sessão: 19h / 2º sessão: 19h:30.

Por Ariela Motizuki.

 

 

No dia 11 de novembro, a Faculdade UNINASSAU Salvador, através do curso de Pedagogia, realiza o I Colóquio sobre Educação e Contemporaneidade: desafios históricos e culturais na perspectiva dos direitos humanos. O evento acontece das 8h às 17h, no campus Pituba. O evento é aberto ao público e gratuito, mas os interessados devem realizar as inscrições pelo site da Instituição.

O evento é direcionado para profissionais da área de educação, estudantes e interessados sobre o tema. “Pra mim, no contexto atual, é fundamental que os profissionais da educação discutam sobre as questões de gênero, de etnia, de sociedade, de direitos humanos, que são temas urgentes e que precisam ser compreendidos por este segmento", explica a coordenadora do curso de Pedagogia, Vanessa de Oliveira.

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Para outras informações, os interessados podem ligar para o telefone (71) 3505.4500. A UNINASSAU fica localizada na rua dos Maçons, nº 364, no bairro de Pituba, em Salvador, na Bahia.

Confira a programação:

7h40 — Credenciamento e inscrições

8h — Abertura Institutional | Apresentação Cultural do Grupo Delito Poético (Daniel Lisboa e Vinícius Araújo – Bairro da Paz)

8h30 — Palestra 1: Políticas Públicas, Educação e Direitos Humanos: desafios para formação docente na contemporaneidade. Profº Dr. José Claúdio Rocha.

9:30 às 10h — Interação com o público

10 às 11h — Palestra 2: Discutindo a Diversidade e a Etnicidade na perspectiva dos Direitos Humanos. Profº Dr. Carlos Eduardo Carvalho de Santana.

11h às 11h30 — Interação com o público

12h – Intervalo

13h30 — Apresentação Cultural do Grupo de Dança Afro Novo Visual (Sussuarana)

14h — Palestra 3: Inclusão: um desafio da escola e da sociedade. Profº Dr. Cézar Leite.

14h às 14h30 — Interação com o público

15h às 17h — Minicursos

Sala 1 — Construção de livro sensorial. Profª Marina Queiroz.

Sala 2 — Adaptação curricular: uma proposta inclusiva. Profª Kathia Carneiro.

Com Informações da Assessoria de Imprensa

Está chegando a hora de feras em todo o Brasil realizarem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio, que serve como porta de entrada para diversas instituições de ensino superior no território nacional. Nos dias 5 e 12 de novembro, os estudantes irão encarar maratonas de provas que trazem consigo, além de um teste de conhecimentos, uma prova de resistência. Porém, o candidato pode se dar mal no exame antes mesmo de abrir o caderno de provas. Aliás, antes de entrar no local de prova. É preciso ficar atento aos horários dos portões, o que sempre rende muita tristeza para os atrasados e memes bem divertidos nas redes sociais.

Pensando no aluno que irá fazer o Enem neste ano, o LeiaJá conversou com coordenadores pedagógicos do Colégio Boa Viagem, Marcos Nascimento, e do Birô Juridico, Fabiana Nascimento, para reunir algumas dicas na intenção de ajudar o fera e evitar atrasos. Acredite, a preparação para chegar na sala, onde irá realizar a prova, começa já no dia anterior. Às vezes, até antes disso.

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"Quanto mais cedo ele chegar, é melhor. É preciso saber encontrar o local de provas, olhar em qual bloco é. O bom é fazer tudo antes, visitar o local uma semana antes para enxergar o melhor caminho, a linha de ônibus que precisa pegar. Até porque, se na hora que chegar ele tiver atraso, conhece o caminho, o prédio. O que não dá é sair tarde de casa", comentou Fabiana.

É preciso estar atento também ao horário de verão. Os locais de prova têm diferentes horários para abrir e fechar os portões de acordo com cada região do país, como está exibido na arte feita pelo Ministério da Educação, acima. Separamos algumas dicas importantes para você, fera, se preparar corretamente e fazer as pazes com o relógio. Afinal, ninguém quer perder o esforço de um ano inteiro e ainda correr o risco de virar meme.

1 - Nada de dormir muito: Se no dia anterior se pede maior descanso, aproveite o momento de maneira que não interfira no seu sono. Dormir as oito horas significa estar melhor preparado para encarar a prova. Porém, dormir até tarde significa ficar de fora. Tente dormir cedo nas noites anteriores e, se conseguir acordar cedo, vale até um exercício leve no início da manhã.

2 - É horário de verão: Cada parte do Brasil tem seu horário para abrir e fechar os portões. Em Pernambuco, ninguém entra após às 12h. Então é preciso chegar com antecedência. De preferência, uma hora antes dos portões fecharem.

3 - Olho nos documentos: Não adianta chegar na hora e perceber que esqueceu de algo. Antes de sair, o fera deve conferir se está levando um documento com foto (identidade, habilitação, carteira de trabalho, reservista ou passaporte), o cartão de comprovação de inscrição e a caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente. Nem pensar em levar caneta azul.

4 - O busão vai demorar: Para quem vai de transporte coletivo, é importante identificar linhas alternativas para chegar ao local de prova. Imagina perder a prova porque ônibus que você ia pegar não chegou no tempo previsto. Ter mais opções te deixará mais tranquilo de que não perderá minutos preciosos de espera. Contar com o tempo de espera na parada e o intervalo entre as linhas é fundamental na hora de escolher o horário de saída.

5 - Engarrafado e eliminado: Os alunos que têm carona certa precisam lembrar que os locais de prova costumam causar congestionamento, mesmo sendo um domingo. Considere parar um pouco distante da entrada. Ruas laterais do prédio em que for realizar o exame costumam estar mais vazias, então adapte sua rota. Vale lembrar que, aos domingos, algumas ruas ficam fechadas para lazer e as ciclofaixas são um agravante. O tráfego pode ficar até pior do que em dias de semana.

6 - Atento ao clima: Mesmo não sendo a sua estação, as chuvas podem ser uma surpresa desagradável. Além de complicar o trânsito, ninguém quer ficar em uma fila se molhando esperando o seu portão abrir. Olho nos telejornais para saber como será o clima no dia da prova. Consultas mais próximas ao dia do exame terão maior precisão. Se vai chover, saia antes.

7 - Refeição também importa: Além de levar barras de cereais, água e frutas para aguentar a maratona de provas, é preciso considerar o que irá comer antes. Afinal, é provável que o almoço seja mais cedo para não interromper o trajeto até o local de prova. Vale destacar que comer muito atrapalha na realização do exame. Mais um motivo para você não dormir até tarde.

Vania Gonçalves Willric, que recebeu o seu diploma de pedagogia na cama do Hospital Santo Antônio em Blumenau, no Estado de Santa Catarina, faleceu na tarde de sábado (30) em decorrência de um câncer de mama diagnosticado em 2016, com metástase para o cérebro, costas e medula óssea. A Uniasselvi, universidade que Vania frequentou, emitiu nota de pesar no domingo (1º). "Descanse em paz, Professora Vânia. Seu exemplo nos inspirará, para sempre", dizia a nota da instituição. 

Vânia concluiu o curso com 100% de frequência nas aulas presenciais, que ela fazia questão de frequentar apesar da doença. Em entrevista ao portal G1, o marido dela, Carlos Alberto Willrich, afirmou que "mesmo com as dores causadas pela doença, durante a quimioterapia e radioterapia, recusou-se a faltar aulas". "Quando não conseguia dirigir, eu a levava à universidade e depois à sala de aula com uma cadeira de rodas. Da mesma forma, ela experimentou a toga e o vestido do baile. Foi muito emocionante vê-la concretizar esse sonho”, completou o marido, em entrevista ao G1.

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No entanto, o agravamento de seu quadro de saúde não permitiu que Vânia participasse da cerimônia de colação de grau, na próxima sexta-feira (6), levando a família a pedir que a universidade antecipasse a cerimônia, realizada no hospital. “A reitora da universidade se dispôs a vir ao hospital, fazer a colação e entregar o diploma. O hospital também autorizou o protocolo. Foi muito emocionante”, contou o marido ao G1. 

Em entrevista ao mesmo portal, a coordenadora da Uniasselvi de Blumenau, Glausuara Marchetti, afirmou que a colação de grau de Vania “Com certeza foi um momento único e muito emocionante. Enquanto instituição, precisamos estar presentes e auxiliar nossos acadêmicos até o último ato institucional, que é a colação do grau. No caso da acadêmica, a colação, infelizmente, não pode acontecer com a sua turma, mas nem por isso deixou de ter um grande significado”. 

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Diagnosticada com câncer de mama em 2016, Vânia Gonçalves Willrich, de 48 anos, recebeu na última quarta-feira (17) o diploma do curso de Pedagogia. Debilitada, a professora colou grau na cama do hospital onde está internada há pouco mais de 10 dias.

Mesmo com os efeitos da doença e do tratamento, Vânia, que é de Blumenau, concluiu o curso com 100% de frequência. Em entrevista ao portal G1, o marido dela, Carlos Alberto Willrich, afirmou que "Mesmo com as dores causadas pela doença, durante a quimioterapia e radioterapia, recusou-se a faltar aulas. Quando não conseguia dirigir, eu a levava à universidade e depois à sala de aula com uma cadeira de rodas. Da mesma forma, ela experimentou a toga e o vestido do baile. Foi muito emocionante vê-la concretizar esse sonho”.

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A formatura da turma de Vânia será na próxima sexta-feira (6), mas devido ao estado delicado de saúde, a família pediu para antecipar a cerimônia. Na ocasião, participaram a reitoria da Uniasselvi de Blumenau, amigos e a família da, agora, pedagoga. "Com certeza foi um momento único e muito emocionante. Enquanto instituição, precisamos estar presentes e auxiliar nossos acadêmicos até o último ato institucional, que é a colação do grau", salientou Glausuara Marchetti, coordenadora da instituição.

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