Tópicos | Pets

Cães e gatos precisam de cuidados especiais em todas as estações do ano, sobretudo no verão, a atenção deve ser redobrada. Férias, viagens de automóvel ou avião e passeios em diferentes regiões podem gerar desconfortos nos pets, ou até mesmo problemas graves de saúde.

 De acordo com a Médica Veterinária do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNG, Karina D’Elia Albuquerque, assim como as pessoas, os animais de estimação, também, precisam se adaptar ao calor e a umidade. “Neste período, problemas como virose e desidratação são mais comuns, além da infestação de pulgas e carrapatos. As altas temperaturas, também, favorecem a reprodução de ectoparasitas (piolhos) e leptospirose”, explica.

##RECOMENDA##

Cuidados com a água:

Na primavera e verão é necessário trocar a água de seu pet (cão e gato) pelo menos duas vezes ao dia, podendo até colocar pedras de gelo ou água gelada nos bebedouros, principalmente para os felinos que adoram brincar com as pedras de gelo.

 Hora do passeio:

Na hora do passeio, levar sempre água e não passear nas horas de mais calor, pois o asfalto muito quente pode queimar os coxins (almofadas das patas dos cães) e, também, pode levar a desidratação. O melhor horário para passeios é no início da manhã, final da tarde e noite.

Atenção com a higiene:

O ideal para evitar a proliferação de pulgas e carrapatos no verão é usar produtos comerciais que não permitem a infestação no animal. Existem diversos itens desde sprays, top spots, coleiras ou até comprimidos, que chegam a durar de 30 dias até quatro meses para uma nova aplicação.

 Alimentação:

Independente da estação do ano é importante que a alimentação siga a idade do animal. Filhotes com até um ano de vida, devem se alimentar com rações de filhotes, e os idosos a partir de oito anos, com rações específicas para a idade. Estas comidas são balanceadas de acordo com as necessidades nutricionais que cada faixa etária necessita. Existe uma diversidade de rações no mercado, desde as mais comuns, até rações premium, entretanto todas são balanceadas com vitaminas e proteínas necessárias para os animais.

 Tratamento de pele:

Animais que fazem passeios nas ruas e praças, podem ser contaminados por sarna (escabiose). Neste caso, o Médico Veterinário aplicará a medicação e passará remédios para serem usados em casa e dar continuidade ao tratamento. 

* Da Assessoria de Imprensa 

Gatos, cães e outros pets agora têm suas listas de reprodução no Spotify: a plataforma de música on-line sueca lança nesta quarta-feira (15) um serviço de streaming para animais, bem como um podcast para aliviar o estresse de cães deixados sozinhos em casa.

"O algoritmo Pet Playlist permite que os usuários do Spotify gerem listas de reprodução personalizadas com base nos gostos musicais dos donos, do tipo de animal e de sua personalidade", afirma a plataforma em comunicado.

##RECOMENDA##

"Por exemplo, um cão com mais energia pode obter uma lista de reprodução com músicas mais alegres, quando um gato prefere ter ritmos mais lentos", diz o comunicado.

"O tipo de música que um cachorro ouve é importante, e pesquisas demonstraram que algumas músicas podem ajudá-los a relaxar, enquanto outras podem ter efeitos menos benéficos", disse Samantha Gaine, especialista da Royal Society for the Protection of Animals (RSPCA), citada no comunicado de imprensa do Spotify.

Além deste novo sistema, disponível em todo mundo, o Spotify também lançou um podcast exclusivo apenas no Reino Unido para "fazer companhia" e aliviar o estresse de cães deixados sozinhos em casa".

Criado com a ajuda de pesquisadores em comportamento animal, o podcast oferece atualmente dois episódios de cinco horas, um dos quais intitulado "Ficção de filhotes". O episódio visa a acalmar o cachorro após a saída de seu dono.

Eles têm milhões de seguidores no Instagram. Eles geram grandes lucros para seus tutores. Eles são... pet influenciadores digitais.

Grumpy Cat, Lil Bub, Boo, the Pomeranian e Doug the Pug são apenas alguns dos pet-stars da internet, que fazem de tudo, desde apoiar causas humanitárias até promover grandes marcas de luxo.

A morte nesta semana de Lil Bub, um gato cuja língua estava sempre à mostra devido a anomalias genéticas, causou comoção e demonstrou o poder da internet de elevar praticamente qualquer coisa ao status de cult. "Ela era um raio de pura alegria na minha vida e de tantas outras", disse um usuário do Instagram, que usa o identificador @missmaddyg.

Lil Bub ganhou fama após sua adoção em 2011, quando seu proprietário, produtor musical Mike Bridavsky, começou a postar fotos e atualizações sobre ela on-line. Sua história conquistou três milhões de seguidores no Facebook, 2,4 milhões no Instagram e mais de 800.000 no Twitter.

A fama de Bub acabou chamando a atenção dos cientistas. Em maio de 2015, pesquisadores da Universidade do Missouri sequenciaram seu genoma como parte de um projeto para determinar quais variações genéticas haviam causado suas deformidades.

Bridavsky também abriu um fundo nacional para animais de estimação com necessidades especiais, o primeiro de seu tipo, com Bub atuando como garota propaganda.

"Bub fez uma enorme diferença no mundo do bem-estar animal e na vida de milhões de pessoas em todo o mundo", escreveu Bridavsky no Instagram, observando que o fundo levantou US$ 700.000 para "animais carentes", com US$ 75.000 arrecadados apenas em 2018.

Ao longo de sua vida, a gata de Indiana emprestou seu poder de estrela digital a múltiplas causas apoiadas pelo Greenpeace e pela Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra Animais (ASPCA).

Desde 2013, Lil Bub também tem sido o rosto de campanhas da People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), promovendo a castração e a adoção de animais de estimação, em vez de comprar raças de criadores.

"Lil Bub usou seu estrelato para tornar o mundo um lugar melhor para os animais", disse a PETA em um tuíte em homenagem a ela após sua morte. "Honre seu legado lembrando sua mensagem: sempre adote, nunca compre", acrescenta o texto.

Mas, embora a diretora de campanhas da PETA, Ashley Byrne, dê as boas-vindas aos empreendimentos beneficentes dos animais de estimação influenciadores, ela também afirma que o trabalho não deve ser feito às custas do bem-estar dos próprios pets.

"Ninguém deve tratar os animais como acessórios ou posses frívolas", disse ela à AFP. "É importante que as pessoas com animais de perfil público na internet incentivem seus seguidores a tratar seus animais de estimação como membros da família".

Isso, diz Loni Edwards, agente de animais, é exatamente o que torna os pets influenciadores personagens tão bem-sucedidos.

A agência de Edwards, The Dog Agency, gerencia influenciadores de animais de todas as espécies, desde Bruno, the fat cat, até seu próprio buldogue francês.

"Como sociedade, evoluímos para que agora pensemos nos animais de estimação como nossos filhos", disse Edwards em uma entrevista em novembro de 2018 ao Vox.

"Eles são uma parte tão importante de nossas vidas".

- Imagem de valor -

Em 2019, as famílias americanas possuíam mais de 42 milhões de gatos e 63 milhões de cães. O mercado de produtos pet nos Estados Unidos aturou US$ 72 bilhões em 2018, de acordo com a American Pet Products Association (APPA).

Além disso, desde o lançamento do Instagram em 2010, a palavra "gato" foi usada na plataforma 193 milhões de vezes e a palavra "cachorro" 243 milhões de vezes.

"Os animais aumentam a endorfina e fazem as pessoas se sentirem felizes", explica Edwards. "Eles são adoráveis de se olhar e são mais fáceis de se conectar do que os influenciadores humanos", diz ainda.

"Marcas voltadas para o ser humano querem trabalhar com pets influenciadores. Isso se alinha aos valores de seus consumidores, e seus consumidores amam animais de estimação", acrescenta.

Como resultado, pets influenciadores podem ser incrivelmente lucrativos. O felino Grumpy Cat - conhecido por sua cara de mau humor eterno - acumulou 8,5 milhões de fãs no Facebook, 2,5 milhões de seguidores no Instagram e 1,5 milhão no Twitter.

De 2013 até sua morte, em maio passado, Grumpy Cat serviu como o rosto da marca de alimentos para gatos Friskies.

Em 2018, um tribunal da Califórnia concedeu a sua proprietária Tabatha Bundesen US$ 710.001 em danos por violação dos direitos de imagem, depois que uma empresa de café usou fotos de Grumpy sem autorização.

Pouco antes de sua morte, Lil Bub também estrelou campanhas anunciando roupas e café para as vendas da "Black Friday".

O final do mês de dezembro é uma época de grandes confraternizações, como o Natal e a Festa de Ano Novo. É também neste período em que as pessoas comemoram as datas com muitos fogos de artifício e as casas ficam bem enfeitadas para as celebrações. Porém, esses detalhes costumam ser a preocupação de muitos donos de pets, já que os animais têm medo dos fogos e, em algumas vezes, as pecinhas da decoração podem ser ingeridas pelos cães e gatos.

Os fogos de artifício encantam os humanos mas para os pets costumam ser bastante assustadores, pois os cachorros e gatos têm o ouvido muito mais sensível, o que faz com que eles escutem o barulho muito mais alto. Com isso, os animais podem querer se esconder pela casa, começam a babar, tremer e podem até fugir. “Deixe os bichinhos se esconderem onde eles se sentirem confortáveis e seguros. Não os tire dos esconderijos à força, eles sairão no tempo deles, quando estiverem confortáveis. Deixá-los presos não é uma alternativa, pois eles podem se machucar tentando escapar” orienta a veterinária Thaís Matos, da DogHero.

##RECOMENDA##

Para quem for deixar os pets em casa na hora das comemorações, a veterinária recomenda manter as portas e janelas fechadas para abafar o barulho dos fogos.

Outro cuidado essencial é o que os pets acabam consumindo durante as festas. Às vezes, o animal pode comer algum alimento que cai no chão, porém comidas diferentes do que ele está acostumado podem fazer o cachorro ou gato vomitar, sofrer uma intoxicação ou ter reações mais graves.

A decoração de Natal também é algo a que os donos de cães e gatos precisam ficar atentos, pois as luzes e aparelhos eletrônicos chamam a atenção dos animais e as baterias, fios elétricos e objetos de decoração podem machucar os bichinhos, além do perigo da ingestão de algum desses objetos. “Se o animal ingerir algum alimento que não é apropriado para pet, o ideal é observar e, se notar algum sintoma diferente, é necessário levá-lo ao veterinário, isso também se aplica se o pet ingerir algum item de decoração, pois essa ingestão pode causar algum tipo de obstrução”, explica Thaís.

Os problemas dermatológicos costumam afetar não só os seres humanos como também os animais. De acordo com uma pesquisa realizada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos Veterinários (Sindan), 32% das idas de cães ao veterinário acontecem por causa de doenças dermatológicas, e 21% dos casos são com felinos.

Na maioria dos casos, os sinais das doenças passam despercebidos pelos donos dos pets. Algumas das irritações que costumam afetar os animais são otites, tumores, ectoparasitas e dermatites. "O sinal clínico mais comum é o prurido, ou seja, a coceira. O prurido é uma sensação desagradável que levo o animal a coçar, lamber, morder ou arranhar a própria pele. O que causa incômodo e desconforto constante, gerando uma situação de estresse para o animal", explica a médica veterinária e integrante da Comac, Fernanda Mattos.

##RECOMENDA##

Nos casos de ectoparasitas (pulgas e carrapatos), além de prejudicar a saúde do animal pela espoliação de sangue, podem provocar coceira intensa e, com isso, lesões de pele que quando contaminadas por bactérias tornam-se piodermites. "As doenças dermatológicas podem causar vários impactos na saúde dos pets, mas eles vão depender do tipo de doença, do grau de severidade, entre outros fatores, porém, não causam câncer de pele", afirma Fernanda.

Tanto animais de pelo longo quanto os de de pelo curto podem ter doenças na pele. Para os cães e gatos que têm o pelo longo, é necessário ter atenção com a escovação do pelo. Nesses casos, os donos precisam ficar atentos para os arranhões, feridas e presença de ectoparasitas. Quanto ao intervalo entre os banhos, a especialista explica que não há uma frequência certa.

"A frequência de banhos depende das características do pelo do animal, se tem alergias ou algum problema dermatológico, além da rotina, se vai muito à praia e parques, por exemplo. Entre os animais que não têm problemas dermatológicos, os banhos podem ser dados uma vez por semana ou a cada 15 dias", conclui Fernanda.

Na última quarta-feira (20), um filhote de gato que estava se afogando foi salvo por agentes do Corpo de Bombeiros. O animal ficou preso na tubulação de uma casa no município de Dracena, interior de São Paulo.

Uma dona de casa acionou o Corpo de Bombeiros depois de ouvir miados de gato durante dois dias. Segundo o sargento Alex Ramos, foi necessário realizar procedimentos de reanimação cardiopulmonar para reestabelecer os sinais vitais do gatinho.

##RECOMENDA##

Após o resgate, o felino foi encaminhado para uma clínica veterinária para receber os cuidados necessários e, depois, levado a uma associação de proteção aos animais da cidade.

[@#galeria#@]

Conhecidos por serem os melhores amigos do homem, os animais de estimação trazem alegria para os lares, proporcionando companhia, afeto, companheirismo e até benefícios à saúde de seus donos. Porém, os amados pets precisam de um cuidado especial.

##RECOMENDA##

De acordo com pesquisas do IBOPE Inteligência, 76% dos entrevistados que têm ou tiveram animais de estimação não adaptaram os seus lares para receber os bichinhos. Essa e outras ações podem ser prejudiciais, como explica a médica veterinária Aryane Melo. "Existem diversos tipos de cuidados que os donos devem ter com seus animais, desde um ambiente adequado para que o animal permaneça confortavelmente livre de calor, chuva, umidade, com acesso a água e comida, até cuidados com a higiene e a nutrição do animal", esclarece.

A veterinária Aryane Melo conta que pequenas práticas cotidianas, como oferecer ossos e restos de alimentos, podem gerar riscos à saúde dos pets. "Os ossos naturais, principalmente os de aves (frango, galinha, pato), são os que mais oferecem riscos, pois são osso que formam lascas quando quebrados e essas lascas podem causar acidentes como lesões na boca, ou até mesmo uma perfuração de esôfago e/ou intestinos", ressaltou.

Miriam Santos, 50 anos, é dona do Tufy, um poodle de 5 anos. Além de um animal de estimação, ela conta que ele é o seu filho de quatro patas e não mede esforços quando o assunto é o cuidado com seu bichinho. "O Tufynho é mais que especial, é um presente de Deus na minha vida. Nunca gosto de deixar meu filho sozinho, procuro sempre saber sobre o que faz mau a ele, pois é como fosse uma criancinha que não sabe o que está ingerindo", relata.

Além dos cuidados em casa, Tufy  tem um médico particular. As vacinas, os remédios contra verminose e carrapatos e a higiene com a pele também fazem parte da rotina. "Isso é o mínimo que posso fazer, já que o amo tanto, é uma relação de amor, respeito e um cuidado muito especial", declarou Miriam.

Por Rebeca Costa.

No próximo dia 1º de dezembro, acontece a 3ª edição do GRU Animal, no Bosque Maia de Guarulhos, na Grande São Paulo. Durante o evento haverá avaliação veterinária gratuita, vacinação e feira de adoção de pets.

Algumas das novidades da edição deste ano, é o circuito de crossdog na trilha ambiental no Bosque e um concurso de fantasia pet. Além disso, durante o evento, os donos de animais de estimação poderão emitir o Registro Geral Animal (RGA). Os veterinários também irão aplicar vacinas antirrábicas nos pets, porém a quantidade de doses é limitada.

##RECOMENDA##

No evento, terá uma praça de alimentação com uma variedade de food trucks. Segundo o Departamento de Proteção Animal (DPAN), a expectativa de público para a edição é de cinco mil pessoas.

Serviço

3º GRU Animal

Quando: 1º de dezembro, das 8h às 13h

Onde: Bosque Maia – Avenida Paulo Faccini, s/n

Música e atividades vão garantir muita diversão no encontro gratuito de pets que acontece no Espaço 46, no bairro do Espinheiro, neste sábado (9). Os responsáveis pelos bichinhos serão recepcionados com um coquetel. O evento vai possibilitar que os tutores possam tirar dúvidas sobre o comportamento de seus amiguinhos com o adestrador Marlio Ramos, da Pet Esperto.

Com selo pet friendly, o espaço colaborativo também tem opções para aqueles que desejarem fazer compras para os seus animais. São dois boxes destinados aos pets, como a AuPet.dog, que será inaugurada na data, e a S.O.S Vida Animal. Entre os itens estão: ração, coleira, caminha, produtos para higiene dos animais, remédios, entre outros.

##RECOMENDA##

Serão distribuídos no dia brindes, além de sorteios. O encontro acontecerá das 10h às 17h. Na ocasião, doações também estarão sendo arrecadadas para a ONG S.O.S Vida Animal. O evento é idealizado por Karol Arruda, em parceria com a AuPet.dog.

*Da assessoria

Dor de dente, mau hálito e cárie, são problemas que costumam afetar milhares de pessoas, mas os pets também podem sofrer com esses problemas. Gatos e cachorros podem sentir dores na gengiva, ter tártaros e cáries. Para diminuir os riscos, o ideal é manter uma boa higiene bucal e consultas periódicas com o médico veterinário.

Entre os cachorros, algumas raças de pequeno porte como yorkshire, shih-tzu, maltês, Ilhasa-apso, poodle, spitz e pug acumulam tártaro com mais facilidade porque têm um pH bucal diferente de outras raças. No geral, sem escovação diária todas as raças de cães e gatos ficam vulneráveis ao acumulo de sujeira nos dentes. “Imagine alguém que come e não escova os dentes e a gengiva após as refeições ou não escova direito. Vai ter acúmulo de matéria orgânica. Acontece o mesmo com os pets, que podem sofrer inclusive com gengivites e periodontites, inflamações que provocam inchaço, dor, vermelhidão e aumento de temperatura”, explica a veterinária especializada em odontologia Mariana Lage-Marques.

##RECOMENDA##

Segundo a veterinária, a escovação pode ser realizada em casa e pode ser feita uma vez ao dia, por um período de cinco a sete minutos, com escova e pasta de dente recomendada para animais. “O segredo é fazer com que seja algo agradável, sempre associado a alguma brincadeira ou petisco. Portanto, aproveite esse tempo para ser aquele momento gostoso de brincadeira para todos, para você e seu pet”, orienta Mariana.

É muito importante ter cuidado com a alimentação do pet. Doces, bolachas e biscoitos fazem mal ao metabolismo e aos dentes dos animais. As rações secas são as melhores opções. Já que o atrito do dente com os grãos ajuda a limpar placas e acúmulo de tártaro. “A dieta do animal precisa ser de qualidade, pois a doença periodontal, o acúmulo de tártaro, tem correlação com o tipo da dieta e estado geral do paciente. Existem petiscos exclusivos para prevenir a doença, mas devem ser indicados pelos veterinários”, ressalta Mariana.

Se os pets apresentarem coloração marrom nos dentes, é necessário procurar um veterinário. Nesse estágio, a sujeira é removida com o animal anestesiado. É um procedimento simples, mas deve ser feito em um ambulatório. Também existem enxaguantes, sprays e petiscos que diminuem o mau hálito, mas o melhor a fazer é retirar o tártaro. Como comprime a gengiva, ele pode causar dor, desgaste do tecido e do osso.

 

Policiais que trabalham na segurança da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) ficaram em alerta nos últimos meses. Deputados estaduais foram cercados por grupos sob intensa gritaria e se tornaram alvo de ofensas nos corredores da Casa e nas redes sociais. Houve o registro de pelo menos uma ameaça. O acesso a reuniões então passou a ser controlado por soldados da PM, tapumes bloquearam a entrada de sessões, e parlamentares optaram por andar escoltados.

O motivo é a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Venda de Animais, que investiga irregularidades na criação e comércio de cães, gatos e outros pets. Após boatos de que a comissão poderia recomendar a proibição da venda, a Assembleia passou a receber caravanas com centenas de criadores de animais e representantes de ONGs protetoras dos bichos.

##RECOMENDA##

Enquanto os criadores veem na CPI uma ameaça ao seu trabalho e sua fonte de renda, os ativistas condenam os maus-tratos e pedem a criminalização de quem submete animais a situações degradantes.

Os deputados, surpreendidos pelos confrontos sobre o tema, dizem que a intenção é apenas regulamentar um setor em que não há regras nem punições claras. A proibição do comércio de pets não foi tema central das reuniões, mas uma visita de deputados a um canil em situação considerada precária desencadeou uma onda de hostilidades.

"Tenho vídeos das pessoas falando que vão acabar comigo", conta o relator da CPI, deputado Delegado Bruno Lima (PSL). A situação piorou após a Câmara de Vereadores de Santos, no litoral, aprovar uma lei que proíbe a venda de animais a partir de 2020. Criadores chegaram a usar um trio elétrico em frente à Alesp, para protestar em alto e bom som.

Em um dia de reunião da comissão, assessores do deputado Lima encontraram no chão do gabinete um papel com a seguinte mensagem: "Ou você abandona a CPI dos animais ou irá sofrer as consequências, deputado medíocre". O recado havia sido passado pelo vão da porta de entrada.

Relator da CPI, o delegado da Polícia Civil se destacou nas redes sociais no "caso Manchinha", quando um cachorro foi morto a pauladas no estacionamento de um supermercado em Osasco, em novembro do ano passado. Bruno Lima foi até o local, conversou com testemunhas e acompanhou de perto o processo, que acabou com o estabelecimento comercial assinando um Termo de Compromisso em que se comprometeu a pagar R$ 1 milhão a um fundo destinado à proteção animal.

Com mais de 680 mil seguidores em sua página no Facebook, ele participa com frequência de diligências para o resgate de animais, e costuma divulgar nas redes sociais. Afastado da polícia para exercer o mandato, Lima tem ido a Brasília para defender um projeto de lei federal que aumentaria a pena para os crimes de maus-tratos e mutilação de animais. Hoje, a punição vai de três meses a um ano de reclusão, e a bancada pró-animais quer prisão de até quatro anos.

"Particularmente, eu sou contra o comércio de animais, mas hoje estou trabalhando como relator e, meu objetivo ali é ficar um pouco mais neutro", afirmou o deputado. "A gente escuta todo mundo e prepara um relatório final." As sugestões que o parlamentar pode fazer no relatório da CPI geraram apreensão e boatos, que também foram explorado nas redes sociais.

"Chegaram a achar que nós iríamos proibir cães-guia", afirmou o presidente da CPI, deputado Bruno Ganem (Podemos), também eleito com a bandeira da defesa dos bichos. "Trouxeram alguns deficientes visuais aqui, na última reunião, e foi bastante constrangedor. Temos total respeito (pelos deficientes visuais), e as pessoas estavam ali achando que, por algum motivo, nós éramos contra eles terem a possibilidade do suporte do cachorro. É um absurdo, nunca se cogitou isso."

Para ele, "existe uma falsa polêmica na CPI". Ganem chama atenção para a falta de regulamentação do setor de comércio de animais. Segundo dados da comissão, há menos de cem criadores certificados pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), mas o número de empresas do ramo registradas na Junta Comercial ultrapassa 1,9 mil. Até representantes do setor concordam que uma legislação é necessária.

"Somos contra qualquer tipo de maus-tratos e favoráveis à regulamentação. Lutamos pelo bem-estar animal, mas é fundamental a preservação da criação", disse o coordenador da Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) Renato de Almada. "Parece que no transcorrer dos trabalhos houve um desvirtuamento da CPI, talvez até por força de outras entidades contrárias à criação. Passou-se a discutir, mesmo que de forma velada em alguns casos, a proibição da criação como forma de resolver o problema."

Trégua

Após semanas de briga, um momento de conciliação veio na última reunião da CPI. O relator garantiu que levará em conta as recomendações de todos os grupos que compareceram às oitivas. Ele chamou todos para comparecer às reuniões em seu gabinete que têm embasado tanto o relatório da comissão quanto o projeto de lei que deve sair dela.

"É importante a participação de todos para enriquecer o debate", disse. Houve suspiros aliviados. Quase todos elogiaram o progresso e o clima repentino de tolerância. "Saio dessa CPI uma outra pessoa, vendo um mundo para o qual nunca tive olhos", afirmou o deputado Márcio Nakashima (PDT) na reunião.

Não há previsão, por enquanto, de mudanças no esquema de segurança da Alesp. A comissão deve funcionar até a primeira semana de novembro, e, até lá, a PM ficará em alerta nos dias de sessão para evitar novas confusões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Outubro é o mês conscientização da prevenção do câncer de mama, porém, essa não é uma doença que preocupa apenas as mulheres. Animais domésticos, principalmente as fêmeas que não são castradas, também precisam de atenção, pois podem desenvolver tumores nas mamas.

A castração de cachorras e gatas é a conduta mais eficaz para prevenir a doença. Os tumores crescem rápido e de maneira desordenada, na maioria das vezes sofrem influência hormonal. Sem a produção dos hormônios, não há estímulo para o surgimento de tumores. "A recomendação é castrar as fêmeas logo após o primeiro cio para garantir maior proteção", orienta a especialista em oncologia veterinária do Centro Seres da Petz, Simone Crestoni.

##RECOMENDA##

Os sintomas da deonça entre os animais são muito parecidos com os dos os seres humanos, com o surgimento de caroços, inchaço ou dilatação e secreções com odor nas mamas. Ao identificar o tumor, é necessário fazer uma biópsia, que ajuda identificar se é benigno ou maligno. "Após a análise podemos definir o tratamento. Dependendo do caso, o pet pode ser encaminhado para sessões de quimioterapia", explica Simone.

Os tratamentos quimioterápicos, dependendo da evolução, podem aumentar as chances de cura do animal e reduzir os riscos de metástases. "Os pets sentem náuseas e ficam apáticos quando fazem quimioterapia, mas eles são muito mais tolerantes aos efeito do que os seres humanos", afirma a veterinária.

Para gatas e cachorras que não são castradas e têm tumores mamários, recomenda-se que seja feita a castração junto a cirurgia de mastectomia, pois alguns tumores apresentam receptores hormonais e os utilizam para crescer. "Nesses casos específicos, a castração é uma maneira de tratamento e não de prevenção", explica Simone.

Assim como entre os humanos, o câncer de mama também pode atingir os pets machos, porém a incidência é bem pequena se comparado aos casos entre as fêmeas. Segundo a médica veterinária, a castração é também importante entre cães e gatos, pois ajuda a prevenir tumores testiculares e outras doenças, como a hiperplasia prostática benigna, que é comum em machos idosos. "O momento ideal da castração para os machos é logo após o primeiro ano de vida".

Que a companhia de um cão pode ser terapêutica, todo mundo sabe. Especialistas já se aprofundam nas pesquisas sobre a relação do pet com a melhora de quadros especialmente ligados à saúde mental, como depressão e ansiedade.

O que alguns legisladores brasileiros estão testando agora é a presença dos animais para a recuperação de tutores que necessitem ficar internados. Um projeto de lei que foi aprovado na terça-feira, dia 1º, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, autoriza a permanência dos pets em hospitais.

##RECOMENDA##

De autoria do deputado estadual Dirceu Franciscon (PTB), o PL 10/2019 permite a presença dos animais em hospitais privados, públicos, contratados, conveniados ou cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS). O governador Eduardo Leite tem 15 dias para sancionar ou vetar a lei.

Para quem quiser ficar com seu pet no leito de hospital, é preciso seguir algumas normas: verificar se o animal está em boas condições de saúde e com a carteira de vacinação atualizada, além da posse de um laudo técnico de um veterinário responsável. Além disso, cada hospital tem autonomia para definir outros critérios sobre as visitas.

São Paulo

Em fevereiro de 2018, uma lei semelhante foi aprovada na cidade de São Paulo. Para receber a visita dos bichinhos, no entanto, foram determinadas algumas regras básicas. É preciso pedir autorização do médico responsável pelo paciente e agendar a visita na administração da unidade de saúde.

O pet deve estar limpo, vacinado e possuir laudo veterinário que ateste as boas condições de saúde. Eles devem ser levados em caixa de transporte adequados, além de utilizar guias e coleiras.

A entrada no hospital dependerá de autorização da comissão de infectologia e cada instituição poderá determinar outras normas e procedimentos específicos para organizar o tempo e o local de encontro entre dono e animal de estimação.

Assim como os seres humanos, os animais de estimação também precisam de cuidados e prevenção de doenças cardíacas. Algumas raças de cães e gatos têm características genéticas mais propensas ao desenvolvimento de doenças cardíacas, mas o avanço da idade é um fator que generaliza o risco.

Para isso, é importante fazer pelo menos duas consultas anuais com o veterinário para realizar check-ups cardíacos, pois a chance de cura e o sucesso no tratamento são maiores quando as doenças são diagnosticadas no início. “A doença cardíaca mais comum é a endocardiose valvar mitral, causada pela degeneração da válvula mitral, que surge justamente quando os bichinhos vão ganhando mais idade”, explica a cardiologista veterinária e coordenadora da equipe de cardiologia da Petz/Seres, Luciane Martins Neves.

##RECOMENDA##

As raças de pequeno porte como poodle, maltês, cavalier, king charlie spaniel e dachshund são as que mais sofrem de degeneração da válvula. Já os cães de raças grandes como golden, labrador, pastor alemão, boxer e doberman, costumam desenvolver arritmia e cardiomiopatia dilatada, que também pode afetar os gatos. “O animal cardiopata pode ter tosse, apresentar sinais de cansaço com atividades moderadas e leves. A ingestão de água é maior, com a evolução da doença há diminuição do apetite e perda de peso”, afirma Luciane.

Os animais saudáveis não sofrem paradas cardíacas como os humanos que podem ter infarto do miocárdio ou obstrução das coronárias. Porém, entre as raças de grande porte pode acontecer morte subida por arritmias. “Entre os cachorros dessas raças é importante fazer exames mesmo em cães saudáveis, que aparentemente não demonstram nenhum sintoma”, orienta Luciane.

Nos felinos, a cardiomiopatia mais comum é a hipertrófica, o ventrículo se enrijece e o coração perde a capacidade de bombear sangue, comprometendo a oxigenação do organismo. Os gatos também podem apresentar doenças cardíacas por predisposição da raça e mutação genética familiar.

Segundo a veterinária, por se tratar de doenças crônicas, os tratamentos entre os animais de estimação variam de acordo com o estágio em que o problema se encontra. “Não há cura para a maioria dos casos de cardiopatia, mas existem tratamentos que, seguidos corretamente, melhoram a sobrevida e aumentam a longevidade do animal”, conclui Luciane.

 

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), o Brasil é o 4º maior país do mundo em população de animais de estimação, com a 2ª maior população mundial de cães e gatos. Porém, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30 milhões de animais encontram-se em situação de rua.

Diante desses números, Organizações Não Governamentais (ONGs) surgiram com o objetivo de proteger os cães e gatos abandonados. Muitas dessas organizações dependem integralmente de doações e ajuda de voluntários que atuam diariamente com cuidados médicos, alimentação, higiene e espaços de convivência.

##RECOMENDA##

Percebendo a importância do trabalho dessas ONGs, o Boulevard Shopping, em parceria com o instituto Íris, deu início à campanha DOE – Receptador de ração para cães e gatos. A ação visa o recolhimento de ração em um espaço Pet, localizado no primeiro piso do shopping. Os alimentos são direcionados para três instituições da causa animal de Belém: Au Family, Mães Felinas e Peludinhos da UFPA. Serão aceitas doações em sacos de ração fechados, além de medicamentos e ração pastosa (patês).

“Com o DOE pretendemos que nossos clientes possam participar de uma maneira mais ativa desse cuidado com os animais, pois este zelo com eles é um ato de amor. Ao adotar medidas como essa de responsabilidade social buscamos contribuir com as pessoas que lutam pela causa animal”, explica a gerente de marketing do Boulevard Shopping, Glenda Abdon.

Serviço

DOE - Receptador de ração para cães e gatos.

LOCAL: Tapume localizado no 1º piso.

HORÁRIO: 10h às 22h.

Pensando em ajudar animais domésticos que estão abandonados, perdidos e até em lares de adoção, um desenvolvedor de sistemas, morador de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, desenvolveu o aplicativos "Achem-me". O app está disponível para download gratuito desde a última sexta-feira (23), e já tem mais de 8 mil usuários.

Com incentivo da esposa e da filha, Gonçalo Franco, 60 anos, desenvolveu o aplicativo em apenas três meses. Ele não imaginava que faria tanto sucesso entre os internautas em tão pouco tempo. “A minha filha compartilhou o app nas redes sociais e vimos como as pessoas gostaram da ideia. É incrível o investimento emocional que as pessoas têm com os animais de estimação”, afirma.

##RECOMENDA##

Gonçalo Franco é o criador do "Achem-me" | Foto: acervo pessoal 

O app é um banco de dados de animais avistados, colocados para adoção e procurados. Quando o usuário encontra um animal perdido, por exemplo, ele tira uma foto com o app e registra o local onde o pet foi encontrado. Na maioria das vezes, a raça do animal é identificada automaticamente com a foto. Depois disso, é possível adicionar informações como cor, tamanho, gênero, pelos e orelhas. “Eu ainda não consegui perceber os resultados pelo tempo que o app está no ar, mas eu espero que dê um grande retorno para os pets”.

Segundo o criador, o projeto ainda está em andamento e futuramente haverá novas atualizações. Uma delas é o acesso offline, ou seja, será permitido usar algumas funções mesmo sem conexão com a internet, onde os dados serão sincronizados quando a conexão estabilizar.

 

Alguns comportamentos dos nossos pets podem ter origem emocional. Por isso, os tratamentos devem incluir, acima de tudo, a atenção total ao corpo e à mente de um cão.

O tutor precisa estar atento para perceber sinais que extrapolam o contexto de simples manias e indicam quadros que merecem tratamentos mais específicos.

##RECOMENDA##

O desenvolvimento de manias e comportamentos obsessivos pode estar relacionado a históricos de abuso físico ou emocional. Se o cão foi resgatado, era vítima de maus tratos ou das ruas, deve prestar atenção em suas funções sensoriais.

Uma boa dica para identificar um comportamento compulsivo-obsessivo dos cães é reparar a intensidade da ação, por exemplo, latidos mais frequentes, se coçar, escavar ou arranhar excessivamente. Conheça quatro ações compulsivas em pets:

Destruir as coisas

Quem tem cachorro em casa já se deparou, pelo menos uma vez, com móveis, sapatos, roupas ou outros objetos destruídos. Esse comportamento, muito comum em filhotes, pode acompanhar o pet ao longo da vida.

O que ocorre é que, ao perceber que não tem ninguém com quem interagir, o cachorro desenvolve um quadro de ansiedade e ele precisa extravasar. Essa situação de estresse em cães, geralmente, é acometida pela chamada ansiedade de separação. O termo diz respeito ao comportamento que o pet desenvolve ao sentir que está sozinho. Para ele, isso pode significar abandono. Por isso, pode latir por muito tempo, chorar, uivar ou destruir seus objetos.

Essa mania tende a diminuir quando ele percebe que há uma rotina na casa e sabe que você irá chegar. No entanto, se for um comportamento persistente, é necessário levá-lo ao veterinário para que seja realizada uma avaliação mais detalhada e prosseguir com o tratamento adequado.

Correr atrás do rabo

Existem diversos fatores que podem levar a esse tipo de comportamento. Caso seu pet corra atrás do rabo com muita frequência, leve ao veterinário para que ele seja capaz de fazer a avaliação e encontrar o real motivo.

Cães podem fazer isso por predisposição genética a comportamentos compulsivos. Perseguir o rabo também pode estar relacionado à idade. "Em filhotes, por exemplo, a atitude por ser mera brincadeira. Se esse comportamento for identificado nos idosos, pode ser indício de problemas relacionados à senilidade ou demência", afirma a veterinária Livia Romeiro, especialista em comportamento canino da Vet Quality Centro Veterinário 24h.

A falta de exercícios físicos também pode fazer com que os pets corram atrás do rabo porque eles têm tendência a ficar entediados por causa do excesso de energia acumulada.

Quadros de ansiedade, necessidade de atenção do dono, vermes e machucados na região também podem ser a causa desse comportamento. Outro ponto que importante é que raças com instinto muito forte de caça tendem a ver no rabo uma espécie de presa.

Lamber as patas

Esse comportamento é uma estratégia que o pet utiliza para informar que está entediado e precisa de uma atividade que o entretenha. Nesse caso, o melhor a ser feito é proporcionar momentos de interação. Pode ser com brinquedos, levando ele para passear ou fazendo carinho.

Apesar de ser um comportamento relativamente comum, o ato de lamber as patas é uma das manias que devem ser observadas com atenção para que não se transforme em compulsão. Caso perceba que o cão está se lambendo além dos limites a ponto de provocar ferimentos, um especialista veterinário deve ser procurado.

Fazer xixi em lugares inapropriados

Alguns cães fazem xixi na cama ou no travesseiro de quem lhe deu bronca. Isso não acontece porque eles são desaforados. Na verdade, trata-se de um sintoma que pode estar relacionado ao medo.

Após receber uma bronca ou correção, é comum que o cachorro trema e encolha o rabo. Nesse processo, o xixi acaba vazando.

Além disso, fazer xixi pode ser sinônimo de marcação de território. Se o pet estiver em um contexto que faça com que ele se sinta desafiado, pode sentir a necessidade de deixar seu cheiro em lugares específicos.

É importante lembrar que a punição só é eficaz quando o pet é pego em flagrante. Sua memória não é como a nossa e ele não é capaz de associar a bronca ao ocorrido. Além disso, ele pode entender que o erro está no próprio ato de urinar.

Tratamento para os pets

Nunca deixe de lembrar que um cachorro com transtorno compulsivo apresenta um desequilíbrio emocional e isso exige muita paciência e dedicação para que ele possa se recuperar em um ambiente que forneça equilíbrio e bem-estar.

Do ponto de vista da saúde física, é preciso intervir com soluções que tratam os sintomas. Em casos de feridas pelo corpo causadas por mordidas ou lambedura, pode ser que o médico veterinário prescreva medicamentos para inflamação. Além disso, talvez seja necessário o uso de ataduras ou aquele cone no pescoço.

Do ponto de vista comportamental, é necessário que o pet passe por um processo de reeducação e socialização. Isso é fundamental para que ele seja capaz de fortalecer a autoconfiança e se sentir seguro no ambiente onde ele vive.

Como evitar transtornos compulsivos em cães

É necessário que o tutor forneça um ambiente saudável e aconchegante para seu pet. Ele deve se sentir protegido e amado. Caso ele faça xixi fora do lugar ou destrua algum objeto, jamais use a violência física ou emocional como corretivo.

É necessário promover a realização de atividades físicas regularmente. Caminhar, pular, brincar e correr são exercícios que aliviam a tensão acumulada e previnem depressão e ansiedade.

Ofereça uma dieta equilibrada. Mantenha o calendário de vacinas e vermifugação sempre atualizado e não deixe de fazer consultas regulares com o veterinário.

Quem tem animal de estimação pode não imaginar o perigo que representam alguns produtos dentro de casa. Seja por descuido dos tutores ou maldade de alguns humanos que se incomodam com a presença dos pets, o número de cães e gatos que vão às clínicas veterinárias com quadros graves de envenenamento é grande.

Na maioria dos casos, o motivo de envenenamento é a falta de conhecimento dos donos sobre o grau de toxidade de um produto do qual o animal se aproxima e acaba ingerindo. É preciso saber identificar o que causou o problema e agir de maneira rápida para que a vida do pet seja salva

##RECOMENDA##

Quem tem animais em casa deve tomar medidas preventivas para garantir sua saúde e o bem-estar deles. Além de vacinas, alimentação e ambiente limpo e aconchegante, é necessário que a pessoa esteja atenta aos riscos de envenenamento.

O que pode causar envenenamento em animais

Além dos pesticidas, como venenos para matar ratos e baratas, muitas coisas podem causar quadros graves de envenenamento em pets. "Produtos de limpeza, medicamentos, cosméticos e animais peçonhentos são agentes de extremo risco", explica a veterinária Livia Romeiro da Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Além disso, produtos que, a nosso ver, aparentam ser inofensivos podem trazer grandes problemas para os pets. Veja quais são eles:

Plantas

Quem tem jardim em casa deve ter atenção redobrada com animais. Eles adoram brincar, cavar e comer folhas e flores. No entanto, algumas espécies de plantas, como antúrio, azaléia, espada de são Jorge e bico de papagaio são extremamente tóxicas.

E a lista é maior ainda: mamona, lírio, babosa, violeta, begônia, coroa de cristo, hibisco, dama da noite, samambaia, hortênsia, arruda, tulipa, comigo ninguém pode, espirradeira e copo de leite devem ficar longe do seu animal de estimação.

Medicamentos

Muitos remédios humanos, como o diclofenaco sódico e potássico, não são próprios para consumo animal e podem causar reações caso ocorra a ingestão.

Produtos de limpeza

Álcool, água sanitária, removedor, querosene, desinfetante, detergente, sabão em pó, amaciante entre outros podem ser ingeridos pelo bicho e envenená-lo.

Alimentos

Chocolate, pimenta, alho, cebola, café, carambola, macadâmia, cascas e folhas de abacate, sementes de maçã e pera são alguns dos alimentos que podem envenenar cães e gatos.

Animais

Aranha, algumas espécies de formiga, vespa, abelha, escorpião e cobra são exemplos de animais nocivos para os pets.

Principais sintomas de envenenamento

Fique atento caso o animal apresente quadros de salivação excessiva e com espuma, vômito, diarreia, dificuldade para caminhar, desequilíbrio, tremores, dificuldade para respirar, convulsões, sangue na urina e diminuição da frequência cardíaca.

Além disso, observe se ele está sonolento, apático, desorientado ou com as pupilas dilatadas ou contraídas.

Vale lembrar que os sinais clínicos podem variar de acordo com o porte, raça, genética e outras características particulares de cada animal. Os sintomas também variam de acordo com o tipo de substância que foi ingerida.

Meu pet foi envenenado: o que fazer?

Se o animal apresentar alguns desses sintomas, leve-o imediatamente para um veterinário 24 horas, que conte com uma equipe qualificada e infraestrutura completa para dar assistência ao pet.

Não ofereça nada ao animal. Muitas pessoas acreditam que o leite ou água podem neutralizar a ação das toxinas ingeridas, mas isso pode piorar mais o quadro. O que realmente fará a diferença é a agilidade no atendimento especializado.

Informe ao médico veterinário sobre o produto ingerido ou animal que o atacou. Se você presenciou a ingestão do agente tóxico, leve a embalagem e mostre ao especialista.

Caso não tenha conhecimento a respeito do que possa ter sido a causa da intoxicação animal, faça sempre os seguintes questionamentos: Há plantas que o pet pode ter ingerido? Onde estão guardados os produtos de limpeza? Por onde meu pet circulou? Além disso, procure vestígios pela casa.

Na unidade de emergência, seu pet receberá todos os cuidados necessários. Dependendo do caso, pode ser necessária a realização de lavagem estomacal com uso de carvão ativado ou fluidoterapia (aplicação de soro).

O animal será monitorado constantemente para que os profissionais tenham ciência a respeito da frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial. Exames laboratoriais e de imagem também poderão ser solicitados.

Como evitar situações de risco para animais de estimação

- Guarde produtos em lugar apropriado.

- Mantenha químicos e medicamentos guardados em local onde o pet não tenha acesso.

- Estude sobre as plantas do seu jardim.

- Caso tenha plantas em casa, pesquise se a espécie é nociva e pode causar envenenamento em animais.

- Evite o contato do pet com venenos.

- Quando a casa for dedetizada, retire o animal por algumas horas ou até que o efeito tóxico do agente químico passe.

- Cuidado com o que o animal ingere.

- Evite oferecer ao cão ou gato alimentos que não fazem parte de sua dieta. A ração para o cachorro é sempre a melhor opção. Além disso, jamais o medique por conta própria.

- Mantenha o ambiente limpo.

- Não deixe restos de comida, lixeira e outros dejetos ao alcance de cães e gatos.

Envenenamento proposital

Nem sempre é possível manter o animal de estimação totalmente protegido, principalmente se o envenenamento for causado por ação criminosa. No entanto, é possível deixá-lo longe dos portões e de lugares onde as pessoas possam jogar venenos.

Caso suspeite de que um cão ou gato tenha sido envenenado propositalmente, existem leis que foram criadas para punir esse tipo de comportamento. Maus-tratos que envolvem animais devem ser denunciados para a polícia.

Conhecer o comportamento do animal e proporcionar um ambiente onde ele possa brincar, se alimentar e descansar com segurança evita, não somente que ele seja envenenado, mas que desenvolva outros tipos de enfermidades causadas por agentes externos.

Cães e gatos estarão disponíveis para a adoção no Parque Santana, em Casa Forte, Zona Norte do Recife, a partir das 9h do próximo sábado (6). Ao todo, 40 animais esperam por um novo lar nessa ação que segue até às 16 horas.

O projeto chama-se "Prefiro Bicho" e está sendo realizado, pela primeira vez, com a expectativa de que maioria dos pets consigam a adoção. Alguns desses bichos são do Centro de Vigilância Ambiental (CVA). 

##RECOMENDA##

Os organizadores do evento afirmam que todos os animais serão entregues castrados e vermifugados. Os filhotes que ainda não estiverem castrados terão suas esterilizações agendadas pela equipe. 

Para adotar um pet o interessado tem que ser maior de 18 anos, sendo necessário levar documento de identificação, comprovante de residência, além de ter que assinar um termo de adoção - se responsabilizando pelo animal. 

Seu cão se exercita o suficiente? Quem trocará a areia do seu gato durante as férias? Não se preocupe: os empreendedores da tecnologia móvel estão lançando produtos conectados a smartphones capazes de velar pelo bem-estar dos pets.

Entre os incontáveis aparelhos "usáveis" ("wearable") apresentados esta semana no Congresso Mundial de Telefonia Móvel (MWC) em Barcelona, várias companhias ofereciam dispositivos para fixar nas coleiras de cachorros ou gatos.

##RECOMENDA##

Estes artefatos permitem que os donos localizem seus mascotes, assim como saibam, por exemplo, quanto correram, brincaram ou dormiram, graças a um aplicativo no smartphone.

Alguns dispositivos permitem definir no aplicativo uma área segura da casa para o animal de estimação, e enviar um alerta quando o mesmo sair dessa área.

A Vodafone, segunda operadora de telefonia móvel do mundo, exibiu na feira seu rastreador, chamado Kippy, já disponível na Europa.

O dispositivo resistente à água é feito de aço e funciona com uma bateria recarregável que pode durar até dez dias.

Opera com um cartão SIM e uma assinatura mensal entre 4 a 6 euros por mês.

"É sobre ter um relacionamento mais próximo com seu animal de estimação", disse Steve Shepperson-Smith, porta-voz da Vodafone.

- Segmento incrivelmente lucrativo -

A proliferação de dispositivos móveis para animais de estimação coincide com uma queda nas vendas de smartphones.

Estas caíram 4,1% em 2018, ficando em 1,4 bilhão de unidades, o segundo ano consecutivo de queda, devido ao menor interesse das pessoas em renovar seus dispositivos na ausência de inovações, de acordo com o gabinete de análise do IDC.

"Supondo que quase todos os seres humanos na Europa já tenham um telefone, a Vodafone tem sido inteligente em procurar conectar animais de estimação agora", explicou Ben Wood, analista da consultoria de tecnologia CCS Insight.

"O mercado de animais de estimação é um segmento incrivelmente lucrativo que cresce continuamente ano após ano", disse ainda.

O mercado dos aplicativos "usáveis" para pets será superior a 8 bilhões de dólares em 2024, comparado a 1,85 bilhão de dólares em 2017, de acordo com a Global Market Insights.

"Quase tudo que se move pode usar um 'wearable'. Os 'wearables' para as pessoas são muito populares, por isso era lógico que as empresas também tivessem como alvo 'wearable' para animais de estimação", explica Neil Mawston, diretor executivo do gabinete. Strategy Analytics

- Câmeras para mascotes -

Para quem se sente triste por estar separado do seu animal de estimação, várias empresas lançaram câmeras com Wi-Fi que permitem monitorar o animal no smartphone.

Um dos mais populares é o Furbo, que mantém as guloseimas de cães dentro de um recipiente e permite ao dono jogar os petiscos para seu pet com apenas o apertar de um botão no smartphone.

O dispositivo envia uma mensagem se o cão late muito e faz um vídeo de 60 segundos das atividades do animal de estimação durante o dia.

A startup sul-coreana PurrSong revelou o LavvieBot, uma caixa de areia para gatos que é automaticamente limpa e recarregada.

Depois que o gato faz suas necessidades, a máquina passa um ancinho e joga areia limpa na caixa.

Ele ainda envia mensagens de texto quando o recipiente com a areia suja deve ser esvaziado.

Também mantém um registro do peso do gato e do número de vezes que ele usa a caixa, para detectar possíveis problemas de saúde.

"Qualquer anormalidade será relatada em seu smartphone", afirma o gerente de marketing da PurrSong, Heaven Nam.

"Os proprietários não precisam cancelar seus planos de viagem ou gastar em hotéis para gatos se precisarem viajar", acrescentou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando