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De volta a Câmara Federal, o deputado Raul Jungmann (PPS) assumiu a vice-liderança da oposição na Casa. O parlamentar tomou posse para o mandato nessa quinta-feira (12) e durante o primeiro discurso já disparou críticas contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), imprimindo como será o tom da sua passagem pela Casa. Para ele o governo petista vem destruindo os fundamentos que foram construídos na resistência à ditadura. 

“O governo que está aí nos levou a uma situação de crise, como eu, ao longo dos meus 62 anos de vida, nunca vi”, salientou. “São distorções do ponto de vista da democracia e da República. Tentando amordaçar a Imprensa e, do ponto de vista republicano, o PT se tornou sócio das empreiteiras e, com isso, ocorreu uma inédita ocupação e desvio das funções de empresas estatais para aquilo que chamamos não de petrolão, e sim de delito sistêmico que infecta não uma ou outra empresa, mas alcança o BNDES, a Eletrobrás e os fundos de pensão", completou.

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Jungmann ainda afirmou que a gestão da petista criou um "governo paralelo" visando a "perpetuação no poder com absoluto desrespeito pelas normas republicanas". O retorno do pernambucano ao legislativo federal acontece após cinco anos. Ele cumpriu mandatos entre 2003 e 2010 e depois, em 2012, foi eleito vereador do Recife. 

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O resultado do processo eleitoral de 2014 causou mudanças na composição da Câmara dos Vereadores do Recife. Com a eleição dos vereadores Priscila Krause (DEM) e André Ferreira (PMDB) para a Assembleia Legislativa de Pernambuco e a vaga de suplente para assumir o mandato de deputado federal de Raul Jungmann (PPS), três novos parlamentares vão passar a integrar o legislativo municipal: Marco Menezes (DEM), Vera Lopes (PPS) e Jayme Asfora (PMDB). 

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Os que tomam posse nesta segunda-feira (2) são Menezes e Asfora. Ambos não são tão novatos assim no legislativo municipal. Menezes já cumpriu o mandato de vereador por quatro vezes, inclusive, em uma delas compôs a bancada de oposição juntamente com Priscila. Em 2012 obteve 5.258 votos e não atingiu, nos cálculos proporcionais, o quantitativo suficiente para ocupar uma cadeira. 

Apesar de assumir a vaga de uma oposicionista ao governo na Casa José Mariano, Marcos Menezes vai compor a bancada governista. “Meu partido se aliou ao governo estadual e municipal, vou obedecer à determinação”, declarou. O novo vereador elencou como prioridade principal do mandato a defesa da segurança pública. “Sempre me dediquei na área, sou delegado e vou tentar integrar a Comissão de Segurança. A questão é obrigação do estado, mas dever de todos”, frisou o democrata. 

Secretário municipal da Juventude e Emprego até o último sábado (31), Jayme Asfora esteve de 2012 a abril de 2014, assumindo a vaga da vereadora Marília Arraes (PSB), antes titular da mesma pasta ocupada por ele na Prefeitura do Recife (PCR). Como primeiro suplente da chapa e titular da vaga deixada por Ferreira, o peemedebista necessitou se licenciar da gestão municipal para tomar posse nesta segunda. No entanto, se permanecerá ou não como vereador ainda é uma incógnita.  

“Ele tomará posse como titular, mas se assume o mandato ou pede uma licença ainda não se sabe. Reuniões ao longo dos próximos dias vão definir o posicionamento dele”, informou a assessoria de imprensa do peemedebista. 

Saída de Raul Jungmann

Tentando destravar impasses administrativos para a renúncia, o vereador Raul Jungmann não vai se desligar das atividades legislativas municipais nesta segunda. A expectativa é de que Jungmann deixe o parlamento municipal até o dia 15 de fevereiro e tome posse na Câmara Federal assumindo uma das vagas deixadas pelos deputados eleitos para assumirem secretarias estaduais. 

Quando a saída estiver oficializada, quem ocupará a cadeira do ex-líder da oposição é a suplente Vera Lopes (PPS), que também já passou pela Casa José Mariano de 2009 a 2012. 

Possuindo formação de medicina, na área de pediatria, ela apresentou projetos polêmicos durante sua passagem. Alguns deles aprovados e atenderam, inclusive, às pessoas com deficiências mentais. Um dos projetos determinava que o Samu atendesse pessoas com deficiências mentais em surto, no entanto, foi vetado pelo prefeito da época, João da Costa (PT)

O bloco formado por PSB, PPS, Solidariedade e PV se prepara para atuar como uma federação de partidos. Apesar dessa figura jurídica não existir no Brasil, ela existirá politicamente a partir de um estatuto de "boa vontade" firmado pelas legendas, conforme relatou Márcio França em entrevista ao Broadcast Político. O vice-governador de São Paulo e presidente estadual do PSB foi um dos principais articuladores da federação, cujo intuito é ter uma posição única de apoio e candidaturas únicas em todos os municípios nas eleições de 2016. "Vamos ter um estatuto próprio, de federação, e vamos ter uma decisão única no Brasil", disse França. "Vamos experimentar essa convivência".

França disse que não houve um convite formal da federação à senadora Marta Suplicy (PT), mas disse que senadores do PSB estão em contato com ela desde o ano passado e que ela seria um quadro muito bom para disputar a prefeitura da capital paulista pelo grupo. O vice-governador falou também sobre a situação nacional do PSB após a morte de Eduardo Campos, no ano passado. Para ele, apesar de haver forças dentro da legenda trabalhando para o retorno à base governista, o PSB não deve voltar a compor o governo Dilma Rousseff (PT). "Seria um desprestígio à memória de Eduardo", afirmou. Veja os principais trechos da entrevista:

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Como um dos principais articuladores do bloco formado por PSB, PPS, Solidariedade e PV, como responde às críticas de que não há identidade entre essas legendas

O objetivo do bloco é juntar coisas que não são idênticas, mas que têm semelhanças. Somos partidos médios, de independência ou oposição ao governo, temos uma origem mais à esquerda que à direita. São três pontos já importantes. O que importa é que peixe grande come peixe pequeno. Peixe grande não como peixe grande. Na medida em que temos 67, 68 deputados, nós ficamos do tamanho do PSDB, do PT e do PMDB.

Não será difícil administrar os interesses dentro desse bloco, principalmente com vistas às eleições municipais de 2016?

Uma construção como essa tem que ser feita de forma antecipada, que é o que estamos fazendo. Fizemos na frente de todo mundo, já no ano passado inauguramos a federação. Aliás, o bloco, mas no formato de federação. Vamos ter um estatuto próprio, de federação, e vamos ter uma decisão única no Brasil.

Em todas as prefeituras haverá um candidato único ou posição única da federação?

Em todas, nas cinco mil e quinhentas. É o preâmbulo. Claro que, se em determinado lugar houver duas figuras nossas de igual tamanho e que valha a pena ter duas candidaturas em vez de uma, a federação pode abrir uma exceção, mas a regra será posição única em todo o Brasil. Fizemos uma conta preliminar e, em 80% dos municípios, há um cenário consolidado.

Esse estatuto já foi escrito, já foi aprovado pelos quatro presidentes?

O esboço geral já, mas ainda não redigimos artigo por artigo. No mundo jurídico, a federação não existe, mas isso não importa. É como uma fusão política, mas desprendida administrativamente. Porque teríamos problemas, por exemplo, com o fundo partidário. Cada partido continua com suas fundações, com seus presidentes, com seu dinheiro, mas temos um estatuto de 'boa vontade'.

Como será a estrutura dessa federação?

Haverá uma executiva nacional da federação, composta por três membros de cada partido. Esses 12 membros vão ter poder de decidir, de enquadrar para baixo nas esferas estaduais e municipais. Em Curitiba, por exemplo, tem um nome forte do PPS, do Rubens Bueno, que é líder, tem um nome forte nosso, do ex-prefeito Luciano Ducci, e do Solidariedade, que é o (Felipe) Francischini, e nem sei se tem do PV. Mas já de cara tem uma cidade assim. Por isso, tem que ter uma regra. Em cada caso, é feito um acordo municipal, se não houver consenso, qualquer uma das partes pode recorrer para a esfera estadual, tudo com 48 horas para a decisão. Se não houver consenso, em 48 horas recorre-se para a estrutura nacional. Vamos experimentar essa convivência.

Em São Paulo o cenário já está traçado?

Estamos pensando. Teria uma só pessoa 'natural' que seria a Luiza (Erundina), mas me parece que ela não quer. Pelo que ouço e leio, eventualmente a Marta (Suplicy) poderia ser uma chance de candidatura.

Por qual legenda?

Ela pode escolher para onde ela quer ir. Em qualquer um dos partidos ela teria apoio dos quatro, estaria com patamar de tempo de televisão suficiente. Mas não tem sentido a gente ficar fazendo pressão, até porque ela está saindo de outro partido (PT).

Houve um contato formal da federação ou do PSB com a Marta?

Não, mas os nossos senadores, o próprio Rodrigo Rollemberg (governador do Distrito Federal), conversaram com ela no ano passado. Ela disse que o PSB era uma opção simpática para ela. Também não vejo muito mais para onde ela possa ir. Uma pessoa de esquerda como ela não vai para um partido de direita. Mais à esquerda teria um PCdoB, por exemplo, mas é da base do governo e ela ficaria amarrada na engrenagem do governo. Então, acho que a federação seria uma boa saída para ela.

O senhor pretende conversar com a Marta?

Sim, se ela quiser, converso com ela, tenho muito prazer. Ela é uma senadora da República, além de tudo. Sinto que esse dia está chegando. Acho que ela vai cumprir alguns rituais, mas depois de tudo que falou, não vejo mais como ela continuar no PT. Claro que sair do PT não é fácil, mas a marca da Marta sempre foi um certo arrojo. Se ela fizer essa migração, será um nome relevante na disputa com (Fernando) Haddad (PT), (Celso) Russomanno (PRB). É um bom nome para disputar a prefeitura, sem dúvida.

Existe um núcleo do PSB pressionando para que o partido deixe a posição de "independência" e volte à base do governo, principalmente no Senado. O PSB pode voltar a integrar o governo Dilma?

Esse núcleo do partido terá muita dificuldade em fazer um retorno porque isso, no fundo, daria a sensação que a morte do Eduardo (Campos) foi em vão. Ele morreu na luta contra essa posição do governo. Voltar, por causa de meia dúzia de cargos, seria um desprestígio à memória do Eduardo.

O senhor vê força política para mudar isso?

Relevante, não vejo. Eu diria que essa posição (de voltar ao governo) é 20% do partido.

O PSB não corre o risco de, na oposição, virar uma linha auxiliar do PSDB?

Corre, como corria de ser linha auxiliar do PT. Não vamos passar de um partido médio a grande de supetão, em uma eleição nem em duas. Estávamos planejando fazer isso em três, há doze anos. E fizemos. Eduardo seria presidente da República, na minha visão. Ou se credenciaria para ser o futuro presidente, em 2018. Agora vamos ter que refazer. Temos governadores, temos vice-governo em São Paulo, temos algumas posições que são 'nacionais'. Uma outra hora surgirá de novo outra possibilidade para estar posicionado de novo.

O senhor se aproximou muito de Geraldo Alckmin, é hoje vice do governador. Acha que ele é o potencial candidato do PSDB para 2018?

É precipitado falar qualquer coisa agora, mas qualquer governador de São Paulo é sempre um nome credenciado para disputar a Presidência. As obras físicas do governador são obras muito impactantes, o metrô, o Rodoanel, rodovia dos Tamoios. A vitória do Aécio (Neves) em São Paulo, acachapante, e a derrota em Minas dá uma sensação de que o Geraldo, se quiser disputar, vai ter muitas condições. E penso também que, depois dessa turbulência com denúncias todo dia envolvendo a Petrobras, as pessoas podem procurar por algo mais estável. E isso tem o jeito do governador, de um governo que você sabe que é reto. Mas, como Aécio veio de uma campanha muito forte, com votação alta, essa é uma tarefa que o PSDB vai ter que matar.

A questão da água pode prejudicar o segundo mandato de Alckmin?

Claro que isso pode impactar, mas o paulista tem noção que a estiagem não é culpa do governador. O que tecnicamente é possível fazer está sendo feito. E acho que, com especialistas mais aprimorados ainda, eles estão encontrando soluções.

O senhor se vê como um sucessor de Alckmin no governo estadual?

Me vejo como um aprendiz dele ainda. É muito cedo para falar disso. Meu principal objetivo é fazer do atual governo Alckmin o melhor governo dele. O resto, as consequências, o tempo vai dizer.

Com a campanha dos deputados federais à presidência da Câmara Federal já iniciam as especulações, articulações e contradições no cenário político. No início da tarde desta terça-feira (20), em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, o candidato Julio Delgado (PSB-MG) contradisse um dos seus oponentes, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que afirmou, durante visita ao governador do Estado Paulo Câmara, no dia 15 de janeiro, que receberia o apoio do PSB no segundo turno.

Segundo o socialista, a sigla não visa apoiar o candidato do PT, no segundo turno, caso o mesmo venha a concorrer o posto com Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Não existe nenhum acordo firmado. Estamos com os partidos que nos apoia o PPS, PV e PSDB, e com eles temos o acordo de construir com essa diferenciação para chegarmos ao segundo turno e para vencermos as eleições”, negou.

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Ainda em entrevista, Delgado afirmou de maneira otimista que está contabilizando os votos para chegar ao segundo turno e vencer. “Eu não trabalho com a hipótese de não estar no segundo turno, porque estou sentindo uma adesão de deputados de todos os partidos e correntes. Além disso, estamos contabilizando os votos para concorrer para o segundo turno”, concluiu.

A votação para a escolha do novo presidente da Câmara Federal será realizada no dia 1º de fevereiro. Ao todo, a cassa possui 513 deputados federais. Destes, o PSB conta com 34 parlamentares, além do apoio do PSDB (54), PPS (10) e PV (8), somando 106 possíveis votos favoráveis ao candidato socialista. 

O PPS iniciou a conclusão dos processos de expulsão dos filiados que não agiram com fidelidade à legenda nas eleições de 2014. A direção do partido divulgou uma listagem com o nome de nove políticos que não farão mais parte do grupo, oito deles detentores de mandatos - sete vereadores e um vice-prefeito. 

A averiguação interna da fidelidade partidária dos expulsos foi iniciada no dia 24 de novembro do ano passado. Quando também foi concedido, pelo Conselho de Ética do PPS, a possibilidade dos acusados apresentarem suas defesas. Os nove já expulsos, segundo a legenda não buscaram se defender e descumpriram os prazos concedidos pelo Conselho, o que resultou na saída automática.

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Além dos nove com a punição já expressa, outros 10 nomes ainda passam por análises. No total, foram encontrados indícios de que 18 vereadores e dois vice-prefeitos desobedeceram as resoluções do partido e não fizeram campanha para os candidatos ao legislativo estadual e federal da legenda.

Confira a lista abaixo:

EXPULSOS

1. Vereador Ivo Severino da Silva (Cortês)

2. Vereador Fábio Lessa (Cupira)

3. Vice-prefeito Rinaldo Sampaio Novaes (Floresta)

4. Vereador Geraldo Germano (Ibimirim)

5. Vereador Itamar (Ribeirão)

6. Vereador Ray (São José da Coroa Grande)

7. Vereador Toinho Almeida (Sertânia)

8. Vereador Helbe (Trindade)

9. José Augusto da Silva (Vicência)

EM ANÁLISE (ENVIARAM DEFESA)

1. Vereadora Antonieta da Caixa (Afogados da Ingazeira)

2. Vereador Ademir Bento (Cortês)

3. Vereador Hilário (Ipojuca)

4. Vereador Roque João (Itaquitinga)

5. Vereador Adeildo da Igreja (Jaboatão)

6. Vereador Nado do Caminhão (Jaboatão)

7. Vice-prefeita Janielma (Petrolândia)

8. Vereador Dona Santa (Petrolândia)

9. Vereador Geandro de Geni (Santa Filomena)

10. Vereador Déo do Abreu (São José da Coroa Grande)

O PSB, o PPS, o Solidariedade e o PV lançaram um novo bloco parlamentar, chamado Esquerda Democrática, que irá atuar a partir de fevereiro de 2015. Na Câmara dos Deputados, o novo bloco será o segundo maior da Casa, já que terá 67 parlamentares. Apenas a bancada petista, que terá 69 deputados a partir do próximo ano, será maior.

De acordo com os líderes, o bloco deve estender-se às assembleias legislativas e câmaras de vereadores. O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), afirmou que a união dos partidos também vai valer para as eleições municipais de 2016. "Esse bloco quer atuar nas eleições de forma unida, ou seja, orientando cada estado e cada município que atue em conjunto para que o bloco tenha um candidato para, com essas novas ideias e novos projetos, enfrentar o debate eleitoral", frisou.

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No entanto, o consenso não vai chegar aos apoios para as eleições na Câmara. O PSB anunciou a candidatura do deputado Júlio Delgado (MG), que contará com os votos do PV e PPS. Já o SD já anunciou que irá apoiar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Com informações da Agência Câmara.

No último domingo (30), o portal LeiaJá publicou uma reportagem que denunciava o uso de cassetetes por parte dos seguranças contratados pelas empresas de ônibus. De acordo com a matéria, para controlar o acesso dos passageiros ao coletivo e inibir o vandalismo, os seguranças poderiam utilizar a ‘força’ para garantir a ‘ordem’ nas paradas de ônibus localizadas nas imediações do Pina e Boa Viagem.

Ao se deparar com a denúncia, o vereador do Recife Raul Jungmann (PPS) decidiu entrar com uma representação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra as empresas de ônibus. Dentre os argumentos da ação está a denúncia de instituição de milícias privadas e o uso de violência contra passageiros nas paradas da Avenida Engenheiro Antônio de Góes.

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Segundo  o líder da bancada de oposição na Câmara do Recife, a atitude ‘violenta’ é desumana, pois fere a dignidade da população. “Essa situação é desumana. Jamais poderia imaginar que chegaríamos a esse ponto. A população já apanha da polícia quando faz protestos nos ‘currais integrados’ – sim, porque não são terminais integrados. E agora, quando vai pegar o coletivo na volta para casa de um domingo de lazer na praia, é tangido como um gado e leva pancadas de cassetetes por parte de funcionários das empresas de ônibus. Isso é um absurdo sem tamanho”, criticou Jungmann.

O tema também foi levado à Câmara do Recife, nesta terça-feira (2). Na tribuna do legislativo municipal, o parlamentar se disse revoltado e declarou que a denúncia será formalizada no MPPE e Polícia Federal. “A população está sofrendo com a ação de milícias contratadas por empresas de ônibus que estão utilizando cassetetes e paus de forma irregular. Conforme denúncia, eles utilizam os instrumentos para inibir o tumulto, mas ferem os direitos humanos quando ameaçam os usuários dos transportes coletivos. É lamentável ver a população sofrendo esse tipo de agressão durante o seu momento de lazer. Não podemos deixar que isso aconteça”, indignou-se o vereador.

A data da representação junto ao Ministério Público ainda não foi definida, mas a assessoria informou que o vereador está aguardando apenas a documentação que está sendo finalizada pelos advogados de Raul Jungmann.

Os membros do PPS que respondem um processo interno no Conselho de Ética por infidelidade partidária começaram a ser notificados nesta terça-feira (25). Os 19 vereadores e três vice-prefeitos vão receber as notificações ainda esta semana. Além deles, dirigentes de 41 diretórios municipais também serão alertados de uma possível punição. A indicação punitiva predominante entre os infiéis é de expulsão. 

A decisão foi tomada nessa segunda (24), quando os integrantes do Conselho analisaram os pedidos feitos pela Executiva Estadual. "Acredito que alguns membros vão receber punições mais leves como uma advertência, mas outros já temos a certeza que vão ser convidados a sair. Depende de cada caso”, frisou a presidente da legenda no estado, Débora Albuquerque.

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Após a finalização das notificações, cada membro terá 15 dias para encaminhar uma defesa ao Conselho de Ética ou optar voluntariamente pela desfiliação. No caso da dissolução dos 41 diretórios, a Executiva Estadual já determinou a destituição dos cargos, mas também pretende analisar as defesas. 

Filiados ao PPS que não votaram com o partido nas eleições deste ano estão a “um fio” de ser expulsos. A determinação foi oficializada, neste sábado (22), durante uma reunião do diretório estadual da legenda, na Zona Sul do Recife. No total foram instaurados 53 processos de infidelidade partidária (entre diretórios municipais e parlamentares) e todos passarão por uma análise no Conselho de Ética da sigla, que se reúne na próxima segunda-feira (24) para julgar os casos.   

Dos 53 processos, 19 corresponde à atuação de vereadores do PPS de todo o estado e três são dos vice-prefeitos de Floresta, Rinaldo Novaes, São Joaquim do Monte, Alberto Santos, e de Petrolândia, Janielma Rodrigues. “É um processo que só está começando. É doloroso, temos sido procurados por vereadores, presidentes municipais e vice-prefeitos, mas estamos tratando tudo com muita firmeza”, observou a presidente estadual do PPS, Débora Albuquerque. 

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“A decisão aqui (na reunião) é pela expulsão deles. Cometeram infidelidade não votando nos candidatos do partido a deputado federal, estadual e não seguindo com o governador Paulo Câmara (PSB)”, afirmou o vereador do Recife, Raul Jungmann, que foi um dos lesados com a infidelidade dos membros do partido, já que disputou uma vaga na Câmara Federal e não conquistou o quantitativo de votos suficientes para ir a Brasília. 

Indagado se o processo é fruto de uma retaliação pessoal aos correligionários, Jungmann negou. “Não tem nada haver comigo, a gente pedia que votasse em candidatos estaduais e federais do partido. Muitas vezes você tinha a pressão local. E a gente dizia que se não desse para votar no estadual que fosse no federal e vice-versa. Não era o problema de que não votassem em mim, por exemplo, mas que votasse no estadual”, garantiu. 

De acordo com a advogada do PPS e membro do Conselho de Ética, Lirdes Oliveira, a expectativa é que todo o processo seja finalizado ainda este ano. “Vamos fazer analisar um a um para fazer o parecer e dar a sugestão da pena que deve ser realizada. Pelo que visualizamos não é possível dizer que todos serão expulsos, seria prematuro”, detalhou.  

Além dos 22 membros que podem ser expulsos, o PPS já definiu pela dissolução de 42 diretórios municipais. O quesito não necessita ser examinado pelo Conselho de Ética e foi definido hoje durante o encontro. “Os membros dos diretórios não serão reconduzidos. Esta questão não precisa ser passada pelo Conselho de Ética e optamos por já dissolver eles”, esclareceu Débora Albuquerque.  

Questionados se a legenda perdia força no estado com a perda dos parlamentares e a dissolução dos diretórios, Débora pontuou que numericamente sim, mas em qualidade não. “Se você for falar em número é claro que perde, mas só vale ter quem é nosso. Não tenho preocupação com números. Estamos tendo a coragem de reestruturar o partido, o que deveria ter acontecido já há muito tempo. Na próxima eleição não teremos este índice de trairagem, com certeza”, frisou. “Que eles sigam em paz para os partidos que ajudaram a crescer”, disparou acrescentando. 

Veja a listagem completa dos processos encaminhados ao Conselho de Ética do PPS:

1.Afogados da Ingazeira – O Diretório Municipal e a vereadora Antonieta da Caixa

2.Amaraji – O Diretório Municipal

3.Araçoiaba – O Diretório Municipal

4.Araripina – O Diretório Municipal

5.Barreiros – O Diretório Municipal

6.Belém de São Francisco – O Diretório Municipal

7.Bonito – O Diretório Municipal

8.Chã de Alegria – O Diretório Municipal

9.Casinhas – O Diretório Municipal

10. Cortês – O Diretório Municipal e os vereadores Ivo Severino da Silva e Ademir do Bento

11. Cupira – O Diretório Municipal e o vereador Fábio Lessa

12.Escada – O Diretório Municipal

13. Floresta – O Diretório Municipal e o vice-prefeito Rinaldo Sampaio Novaes

14. Gravatá – O Diretório Municipal (o vereador Junior de Obras não sofrerá punição porque seguiu a orientação partidária)

15. Ibimirim – O Diretório Municipal e o vereador Geraldo Germano

16. Ipojuca - O Diretório Municipal e o vereador Hilário

17.  Itamaracá - vereador George Baiá (O Diretório e o vice-prefeito F. Macedo não serão punidos, porque seguiram a orientação partidária)

18. Itaquitinga – O Diretório e o vereador Roque João

19. Jaboatão dos Guararapes - vereadores Adeildo da Igreja e Nado do Caminhão (O Diretório Municipal não sofrerá punição, porque seguiu a orientação partidária)

20. Lajedo – O Diretório Municipal

21. Panela - O Diretório Municipal

22. Parnamirim - O Diretório Municipal

23. Pedra - O Diretório Municipal e o vereador Benevides

24. Pesqueira - O Diretório Municipal

25. Petrolândia - O Diretório Municipal, a vice-prefeita Janielma e a vereadora Dona Santa

26. Ribeirão -  O Diretório Municipal e o vereador Itamar

27. Santa Cruz da Baixa Verde - O Diretório Municipal

28. Santa Filomena -  O Diretório Municipal e o vereador Geandro de Geni

29. São Caetano - O Diretório Municipal

30. São Joaquim do Monte - O Diretório Municipal e o vice-prefeito Dr. Abrantes

31. São José da Coroa Grande - O Diretório Municipal e os vereadores Ray e Déo do Abreu

32. Serra Talhada - O Diretório Municipal

33. Sertânia - O Diretório Municipal e o vereador Toinho Almeida

34. Sirinhaém - O Diretório Municipal

35. Surubim - O Diretório Municipal

36. Tamandaré - O Diretório Municipal

37. Timbaúba - O Diretório Municipal

38. Tracunhaém - O Diretório Municipal

39. Trindade - O Diretório Municipal e a vereadora Helbe

40. Tupanatinga - O Diretório Municipal

41. Vicência - O Diretório Municipal e o vereador José Augusto da Silva

As eleições de 2014 terminaram, mas os partidos começam a contabilizar os problemas com os filiados. Depois do PT anunciar a expulsão dos “infiéis”, o PPS segue pelo mesmo caminho. O partido deve se reunir no próximo sábado (22), em um hotel da zona Sul do Recife, para analisar a situação de 41 diretórios municipais e 22 detentores de mandato. 

Uma reunião da executiva estadual do partido, que aconteceu na semana passada, aprovou a punição dos diretórios municipais, vice-prefeitos e vereadores, que desobedeceram as resoluções da sigla e não fizeram campanha para os candidatos ao legislativo estadual e federal da legenda. 

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As medidas devem atingir 41 instâncias municipais, 19 Vereadores e 3 vice-prefeitos cujos nomes serão encaminhados ao Conselho de Ética, para abertura dos respectivos processos disciplinares. O encontro do próximo sábado (22) deve contar com a participação da presidente estadual do PPS, Débora Albuquerque; do secretário-geral, Marcílio Domingues; do vereador do Recife, Raul Jungmann e de dirigentes partidários de todas as regiões do Estado. 

Lista das instâncias partidárias, dos vereadores e dos vice-prefeitos que podem ser punidos:

1. Afogados da Ingazeira – O Diretório Municipal e a vereadora Antonieta da Caixa

2. Amaraji – O Diretório Municipal

3. Araçoiaba – O Diretório Municipal

4. Araripina – O Diretório Municipal

5. Barreiros – O Diretório Municipal

6. Belém de São Francisco – O Diretório Municipal

7. Bonito – O Diretório Municipal

8. Chã de Alegria – O Diretório Municipal

9. Casinhas – O Diretório Municipal

10.  Cortês – O Diretório Municipal e os Vereadores Ivo Severino da Silva e Ademir do Bento

11.  Cupira – O Diretório Municipal e o Vereador Fábio Lessa

12. Escada – O Diretório Municipal

13.  Floresta – O Diretório Municipal e o Vice-Prefeito Rinaldo Sampaio Novaes

14.  Gravatá – O Diretório Municipal (o Vereador Junior de Obras não sofrerá punição porque seguiu a orientação partidária)

15.  Ibimirim – O Diretório Municipal e o Vereador Geraldo Germano

16.  Ipojuca - O Diretório Municipal e o Vereador Hilário

17.   Itamaracá - Vereador George Baiá (O Diretório e o Vice-Prefeito F. Macedo não serão púnicos, porque seguiram a orientação partidária)

18.  Itaquitinga – O Diretório e o Vereador Roque João

19.  Jaboatão dos Guararapes - Vereadores Adeildo da Igreja e Nado do Caminhão (O Diretório Municipal não sofrerá punição, porque seguiu a orientação partidária)

20.  Lajedo – O Diretório Municipal

21.  Panela - O Diretório Municipal

22.  Parnamirim - O Diretório Municipal

23.  Pedra - O Diretório Municipal e o Vereador Benevides

24.  Pesqueira - O Diretório Municipal

25.  Petrolândia - O Diretório Municipal, a Vice-Prefeita Janielma e a Vereadora Dona Santa

26.  Ribeirão -  O Diretório Municipal e o Vereador Itamar

27.  Santa Cruz da Baixa Verde - O Diretório Municipal

28.  Santa Filomena -  O Diretório Municipal e o Vereador Geandro de Geni

29.  São Caetano - O Diretório Municipal

30.  São Joaquim do Monte - O Diretório Municipal e o Vice-Prefeito Dr. Abrantes

31.  São José da Coroa Grande - O Diretório Municipal e os Vereadores Ray e Déo do Abreu

32.  Serra Talhada - O Diretório Municipal

33.  Sertânia - O Diretório Municipal e o Vereador Toinho Almeida

34.  Sirinhaém - O Diretório Municipal

35.  Surubim - O Diretório Municipal

36.  Tamandaré - O Diretório Municipal

37.  Timbaúba - O Diretório Municipal

38.  Tracunhaém - O Diretório Municipal

39.  Trindade - O Diretório Municipal e a Vereadora Helbe

40.  Tupanatinga - O Diretório Municipal

41.  Vicência - O Diretório Municipal e o Vereador José Augusto da Silva

O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), afirmou nesta sexta-feira (14), que os desdobramentos da Operação Lava Jato vão levar o "governo Dilma Rousseff à ruína". "Confirma-se uma previsão que ela não queria ver realizada: não vai sobrar pedra sobre pedra. Desta vez, ao contrário do que fizeram após o mensalão, será impossível reconstruir o castelo da corrupção", afirmou Bueno, em nota.

A sétima fase da operação, deflagrada hoje pela Polícia Federal, prendeu o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, e outras 17 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. A ação atingiu grandes empreiteiras do País, como a Mendes Junior, Camargo Corrêa, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e UTC Constran.

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Para Bueno, integrante da CPI mista da Petrobras, a ação também desmantela a manobra do Palácio do Planalto para impedir o avanço dos trabalhos da comissão parlamentar. "Operação desmoraliza a comando da CPMI da Petrobras, que se negou a votar convocação de ex-diretor preso nesta sexta-feira pela Polícia Federal. Quero ver o que o presidente e o relator vão falar na próxima semana", cobrou o líder do PPS, que é autor de requerimentos de convocação e quebra de sigilos de Duque e das empreiteiras investigadas no escândalo.

Na terça-feira, a CPI mista da Petrobras não apreciou os requerimentos contra Duque. Para o líder do PPS, a instalação de uma nova comissão parlamentar será "fundamental" para punir os políticos envolvidos no esquema. "A parte criminal está sendo realizada com eficiência pelo comando da operação Lava Jato. Cabe a nós, no Congresso, investigar em uma CPI os políticos e, após a conclusão das investigações, encaminhar os devidos pedidos de cassação de mandato para o Conselho de Ética", defendeu o deputado.

Quase um ano após ser sancionada, a Lei dos Alvarás volta à mesa de discussões na Câmara Municipal do Recife. Nesta quarta-feira (12), a partir das 9h, a Casa realiza uma audiência pública para debater a eficácia da legislação e a necessidade de sua revisão. O vereador Raul Jungmann (PPS), autor do requerimento, espera que representantes da Secretaria Municipal de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) apresentem os resultados práticos obtidos com as alterações aprovadas pelos parlamentares no final do ano passado.

“O projeto que modificou as normas vigentes de entrada e liberação dos alvarás foi votado às pressas, em dezembro do ano passado, duas semanas após chegar à Câmara Municipal. Portanto, foi aprovado sem a realização de uma audiência pública que pudesse discutir amplamente este assunto tão importante, tendo em vista que gera um impacto grande no ordenamento do município. O Recife possui muitos imóveis comerciais irregulares ou com alvarás provisórios, por isso é imprescindível saber se as alterações feitas na lei estão surtindo o efeito desejado”, explica Raul Jungmann.

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Ainda em dezembro do ano passado, o pós-comunista havia dado entrada com uma representação junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), solicitando providências urgentes quanto à votação da lei que regula a obtenção de alvarás de localização e funcionamento condicionados ou definitivos de atividades urbanas, como indústria e comércio.

No ofício encaminhado à Promotoria de Justiça, Meio Ambiente e Patrimônio Histórico-Cultural, Raul Jungmann alerta para riscos de danos ao meio ambiente, ao direito do consumidor e à segurança pública, como, por exemplo, permitir a emissão de alvarás provisórios para Atividades Potencialmente Geradoras de Incômodo, que vão desde uma pizzaria até uma grande fábrica.

O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), afirmou nesta quarta-feira, 29, ter apresentado um requerimento de quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da agência de publicidade Muranno Marketing/Brasil. Reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo relata que o dono da agência, Ricardo Vilani, confirmou em entrevista que o doleiro Alberto Youssef, um dos personagens centrais da Operação Lava Jato, fez pagamentos a sua empresa em nome da Petrobras.

Vilani negou, porém, que tenha recebido os valores - R$ 3,5 milhões no total, segundo ele - para evitar que revelasse, em 2010, o esquema de desvios na estatal petrolífera. Ele afirma que prestou serviços à Petrobras no exterior, num acordo sem assinatura de contrato, e queria apenas receber o que lhe era de direito.

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Durante audiência da CPI mista da Petrobras, Rubens Bueno comparou o suposto esquema envolvendo a agência de publicidade ao que ocorreria durante as investigações da CPI dos Correios. Na ocasião, foi constatado o envolvimento de agências de propaganda no esquema do mensalão. O líder do PPS já havia apresentado requerimento para ouvir os sócios da Muranno na CPI.

O atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, disse que não sabia de supostas irregularidades em contratos na estatal. "Não tinha conhecimento, não era do meu tempo", afirmou ele, que chegou ao cargo em junho de 2012, sucedendo Paulo Roberto Costa.

Falastrão

O líder do PPS criticou duramente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em discurso, o ex-presidente insinuou que sabia do pagamento de propina a parlamentares da oposição para impedir as investigações de outra CPI da Petrobras no Congresso, de 2009. Bueno acusou-o de "falastrão, demagogo e populista", a quem disse ter nomeado uma "quadrilha" na Petrobras.

"O governo não aprova a quebra de sigilo das empreiteiras da Petrobras. Mas o governo não aprova. Este é um governo irresponsável, mente, rouba, este é o governo que está aí", afirmou o líder do PPS.

O deputado Afonso Florence (PT-BA) repudiou "com veemência" as declarações de Rubens Bueno. Ele disse que não se pode tratar todos como corruptos ou como uma quadrilha. Para ele, não se pode usar a CPI como um terceiro turno eleitoral.

Pouco antes, o líder do PT no Senado, Humberto Costa, também rechaçou o uso da comissão como mais um tempo do embate eleitoral. E defendeu que as investigações da CPI - previstas para serem encerradas no próximo mês - só ocorram se houver novidades. "Sou a favor de fazer a prorrogação da CPMI, se for possível produzir um fato novo, não a reprodução de um fato político", disse.

A campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB) segue pelas ruas do Recife. Na tarde desta quinta-feira (16), militantes do PPS mulher de Pernambuco foram para os semáforos da capital pernambucana para distribuir adesivos do tucano. A ação foi organizada por partidos que apoiam o candidato no segundo turno do pleito.  

Débora Albuquerque, presidente estadual do PPS-PE, explicou o engajamento da militância do partido na candidatura tucana. “Temos certeza de que Aécio governará o Brasil de maneira justa e com as atenções voltadas para as mulheres, que precisam de representantes realmente preocupados com a igualdade de direitos e a violência física e moral que muitas de nós sofremos diariamente”, alegou a dirigente.

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O PSB e o PPS estão negociando uma fusão entre as legendas. Nesta terça-feira (14), uma delegação socialista se reuniu com o presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire (SP), onde definiram as primeiras ações visando aprofundar a discussão iniciada com ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido em agosto, sobre a integração das legendas. Caso o acordo dê certo, o “novo PSB” sai fortalecido passando a configurar a quarta maior bancada da Câmara Federal. 

A reunião, de acordo com o dirigente, marcou a retomada das costuras para a unificação das legendas. “Seria um reencontro ideológico e histórico das forças da esquerda. Estamos começando a discutir os primeiros passos mais profundos desta questão. Do PSB só não veio Carlos Siqueira, pois ele fez uma cirurgia há pouco”, disse. Segundo ele, a nova direção eleita pelo PSB nessa segunda (13) é a favor do procedimento. “Eles concordam e o PPS tem muita simpatia por isso”, frisou o dirigente.

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Roberto Freire preferiu não detalhar o que ficou acertado no encontro com os socialistas, mas disse que novas reuniões já foram marcadas para fortalecer a ideia. Entre os principais objetivos do PSB e do PPS com fusão, está à possibilidade de se tornarem a via alternativa ao duelo histórico entre PT e PSDB. “São questões que envolvem as estruturas de poder, mesmo que pequenas, controle e hegemonia”, observou. 

Indagado sobre como surgiu à intenção de fundir as legendas, o presidente pontuou o reencontro do PPS com o PSB para as eleições presidenciais. “Isso foi algo discutido lá trás entre eu e Eduardo Campos, quando começamos a ver a questão de possíveis apoios para a eleição. Ele ainda não era nem candidato a presidente”, detalhou. “A discussão era que com o nosso reencontro (PPS e PSB) a possibilidade de unificação viesse à tona. Estivemos juntos durante muito tempo, em especial em Pernambuco. Desse reencontro poderia surgir uma fusão e algo mais concreto”, acrescentou.  

A Executiva Nacional do PSB se reúne na tarde desta quarta-feira (8) na sede nacional do partido, em Brasília, para oficializar sua posição no segundo turno. A expectativa é que a sigla declare apoio ao tucano Aécio Neves, uma vez que até ontem apenas quatro dos 27 diretórios regionais não haviam tomado uma posição.

A ex-candidata à Presidência da República Marina Silva e seus aliados da Rede Sustentabilidade, partido em fase de criação, não participarão do encontro porque não fazem parte da Executiva do PSB. Apenas os 35 membros do colegiado e alguns convidados - como o deputado e senador eleito pelo Rio, Romário, o governador eleito de Pernambuco Paulo Câmara, e os candidatos a governador que disputam o segundo turno - estarão presentes na reunião.

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Não está prevista a presença de Renata Campos, viúva do presidente da sigla Eduardo Campos, ou de membros da família do ex-governador de Pernambuco. O atual presidente do PSB, Roberto Amaral, pretende ligar para Renata antes do início da reunião. Da família de Campos, apenas seu irmão, o advogado Antônio Campos, declarou oficialmente apoio a Aécio Neves.

Por unanimidade, o PPS formalizou na tarde desta terça-feira o apoio à candidatura do tucano Aécio Neves à Presidência da República. O partido integrou a coligação que, no primeiro turno, era representada pela então candidata Marina Silva (PSB). Após reunião que durou quase duas horas, a Comissão Executiva da sigla defendeu a unidade dos partidos de oposição ao governo Dilma Rousseff em torno do candidato do PSDB e conclamou Marina a seguir a mesma orientação. "Mais de 60% da população deseja derrotar o PT", argumentou o líder da bancada do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), ao deixar o encontro.

No início da reunião na sede do partido em Brasília, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire, lembrou que Aécio já poderia ter contado com o apoio da sigla no primeiro turno. Durante a formação das chapas presidenciais, a legenda argumentou que o apoio dado ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) ajudaria a viabilizar um segundo turno.

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No domingo, após a divulgação do resultado do primeiro turno, Freire já havia defendido abertamente o apoio a Aécio. Hoje, o dirigente enfatizou que a posição do partido independe da decisão da coligação liderada por Marina, mas que acredita que os outros cinco partidos caminham para fechar um acordo com o tucano. Freire destacou que a negociação com os tucanos se baseia em questões programáticas e não meramente eleitorais. Segundo ele, pontos do programa de Marina, como o fim da reeleição e escola em tempo integral, podem ser facilmente incorporados ao plano de governo tucano.

O presidente da sigla considerou que Marina sofreu ataques "sujos" e "virulentos" do PT no primeiro turno e que o objetivo do adversário não era "desconstruí-la" e sim "destruí-la". Ele rechaçou qualquer possibilidade de apoio à candidata petista. "O PPS não admite discutir neutralidade ou apoio a Dilma", declarou Freire.

Agora, o partido encaminhará um comunicado à coligação de Marina e ao candidato do PSDB informando sobre a decisão. Em nota divulgada após a reunião, o PPS defende o desenvolvimento sustentável, a inclusão social, a reforma política, a retomada do crescimento e convoca as "forças favoráveis à mudança" à unidade em torno de Aécio.

Cartazes com a foto do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, foram queimadas nos fundos dos comitês de campanha da deputada Eliana Pedrosa e de Leo Borges, ambos do PPS, no Distrito Federal. A reportagem teve acesso a um vídeo que registrou a ação de quatro homens que tiram o material tucano de dentro de uma Kombi e montam a fogueira.

PSDB e PPS estiveram juntos nas eleições presidenciais de 2006 e de 2010, quando os candidatos tucanos foram, respectivamente, Geraldo Alckmin e José Serra. Neste ano, os partidos romperam a aliança e o PPS apoia Marina Silva (PSB).

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Na capital federal, no entanto, as duas legendas continuam juntas, a contragosto de Eliana Pedrosa. Ela desejava ser candidata a vice-governadora na chapa de José Roberto Arruda (PR), mas foi desautorizada pela direção nacional do partido. O presidente do PPS, Roberto Freire, impôs ao diretório de Brasília o apoio ao candidato Luiz Pitiman (PSDB). O vídeo mostra a queima de cartazes estampados com a foto de Aécio ao lado de Pitiman.

A reportagem esteve no local onde o vídeo foi gravado. Os comitês de Eliana Pedrosa e Leo Borges ficam em terrenos contíguos, separados por um muro baixo em um bairro de Brasília ocupado majoritariamente por empresas e prédios em construção.

A fogueira foi feita na parte do terreno pertencente ao comitê de Borges, que tenta uma vaga de deputado distrital. O Distrito Federal possui uma Câmara Distrital, com deputados distritais, e não uma Assembleia legislativa com deputados estaduais como as demais unidades da federação.

O vídeo foi registrado por uma pessoa que acompanhava a cena a partir do terreno em que está o comitê de Eliana Pedrosa, que é distrital e tenta ser deputada federal. Eliana Pedrosa nega ter ordenado a queima do material. Diz também que Leo Borges não tem a ver com o fato. A reportagem não conseguiu contato com Borges.

"Uma coisa é você não ter o Pitiman como candidato eleito pelo coração. Outra coisa é fazer campanha contra ele", disse a deputada, sem dizer quem seria o responsável pela fogueira. "O partido me deu autorização por escrito para ser vice na chapa do PR. E me tirou verbalmente a autorização. Se tivesse que ficar chateada seria com meu partido, não com o Pitiman. E o Aécio... Eu sou mineira, eu acredito no Aécio", afirmou.

O presidente do PPS no Distrito Federal, Chico Andrade, disse que o partido já discute, desde a última sexta-feira, quando soube da fogueira, reduzir o tempo de propaganda de Eliana Pedrosa na TV. "Ficamos indignados, é um o desrespeito com a coligação. Vamos esperar que tenha algum tipo de explicação", disse ele. O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, afirmou não saber da fogueira, mas que, se ela tiver existido, seria uma "agressão gratuita".

A Câmara Municipal do Recife realiza Audiência Pública nesta quarta-feira (17), a partir das 9 horas, no Plenarinho, para discutir uma possível revisão da Lei dos Alvarás (17.524/2009). O vereador Raul Jungmann (PPS), líder da bancada da oposição e autor do requerimento, irá questionar a gestão municipal ainda se existiram resultados práticos com as alterações à Lei, aprovadas pelos parlamentares no final do ano passado e sancionadas pela Prefeitura do Recife no começo deste ano.

“Essas mudanças foram aprovadas sem a realização de uma audiência pública que pudesse discutir amplamente este assunto tão importante, tendo em vista que geram um impacto grande no ordenamento do município. O Recife possui muitos imóveis comerciais irregulares ou com alvarás provisórios, por isso é imprescindível saber se as alterações feitas na lei surtiram o efeito desejado”, justifica Raul Jungmann, que, mesmo em campanha, não se afastou das atividades legislativas.

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Foram convidados para a audiência pública, representantes da Secretaria Municipal de Mobilidade e Controle Urbano, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento de Pernambuco (IAB-PE) e do grupo da sociedade civil Direitos Urbanos. Inicialmente, este encontro iria acontecer em dezembro do ano passado, porém foi adiado porque o projeto que alterou a Lei dos Alvarás havia sido colocado em votação no plenário da Casa de José Mariano no dia anterior.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

O líder do Solidariedade na Câmara dos Deputados, Fernando Francischini (PR), e o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), vão apresentar requerimento à CPMI da Petrobras pedindo acesso à delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa. Os dois também querem a convocação do ex-diretor. O documento deve ser acompanhado de pedidos de mais quebras de sigilos bancários, fiscais e telefônicos.

As solicitações serão feitas na próxima reunião da CPMI, que está agendada para a próxima quarta-feira (10). Porém, Bueno também quer adiantar o encontro. Ele vai requerer ainda nesta segunda-feira (8) uma sessão de urgência da comissão. 

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Antes de ser preso pela segunda vez, Paulo Roberto Costa falou à CPI da Petrobras no Senado e negou ter superfaturado contratos e desviado recursos. No entanto, desde 19 de agosto, Costa está depondo à Polícia Federal (PF) em regime de delação premiada, em um acordo para tentar obter redução de pena. O ex-diretor foi preso na Operação Lava Jato, da PF, acusado de ter recebido propina em um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A suspeita é de que o crime envolva R$ 10 bilhões.

O caso ganhou uma nova guinada no último sábado (6), quando a revista Veja divulgou trechos do que, segundo eles, seria o depoimento de Paulo Roberto Costa. O ex-diretor da Petrobras teria apontado à PF o envolvimento de pelo menos 30 parlamentares no esquema, além de ministros, ex-ministros, governadores e ex-governadores. A reportagem diz que partidos políticos aliados ao governo, como PT, PMDB e PP, teriam recebido comissão sobre contratos fechados pela Petrobras com empreiteiras.

 

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