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Na noite dessa quinta-feira (9), a Casa do Cachorro Preto anunciou o fechamento do espaço devido às exigências da Prefeitura de Olinda. Em nota, os donos da Casa afirmaram que a gestão municipal alegou irregularidades no funcionamento do centro e inadequação das atividades no setor.

Em resposta, a Prefeitura de Olinda justificou que a decisão foi tomada pelos próprios donos do estabelecimento, em face de uma série de irregularidades e descumprimentos à Lei Complementar N.º 013 de 04 de julho de 2002, que trata sobre a Perturbação do Sossego e da Ordem Pública. Além disso, a Prefeitura ressaltou que a medida atende a recomendações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), além das denúncias da vizinhança que são recorrenetes desde 2013.

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Confira a nota na íntegra a seguir:

Casa do Cachorro Preto não atende exigências e decide fechar as portas. Encerramento do estabelecimento comercial, neste momento, deve-se a uma decisão dos seus proprietários, em face a uma série de irregularidades e descumprimentos à Lei Complementar n.º 013 de 04 de julho de 2002, que trata sobre a Perturbação do Sossego e da Ordem Pública.

A Prefeitura de Olinda, na atual gestão, ressalta que nunca se opôs ao propósito inicial da Casa, que deveria funcionar como galeria de arte, estimulando a atividade multicultural na cidade.

A medida atende a recomendações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da Promotoria de Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Urbanismo de Olinda. O órgão atendeu a diversas denúncias, apontando irregularidades na atividade desempenhada pela casa comercial, situada à Rua 13 de Maio, n.º 99, no Sítio Histórico, uma Zona de Proteção Rigorosa (ZPC 1). A ação se baseia também na Lei de Uso e Ocupação do Solo, que também regulamenta o assunto.

O espaço comercial vem sendo alvo, desde 2013, de queixas da vizinhança sob a alegação de poluição sonora, ultrapassando o limite estabelecido de 80 decibéis. No mês de agosto do referido ano, um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na Polícia Civil sobre o incômodo causado aos moradores pela casa.

Passado apenas um mês, moradores do entorno produziram um abaixo-assinado e um novo BO, cobrando providências urgentes do poder público. Em novembro, também de 2013, foi formulado o terceiro BO. Contudo, apesar das inúmeras queixas, o local continuou funcionando irregularmente.

Em abril de 2015, a então gestão da Prefeitura de Olinda emitiu um Alvará de Interdição (conforme documento em anexo). Mesmo assim, os proprietários desconsideraram a medida sendo, em outubro de 2015, novamente notificados.

Em 2016, foi reiterada uma exigência para apresentação de projeto acústico do imóvel, mas nenhuma medida para se enquadrar às normas legais foi adotada pelos responsáveis do local. A atual gestão criou um canal de diálogo com o proprietário, no sentido de viabilizar a legalidade do espaço. Não houve avanço e os administradores decidiram suspender o funcionamento.

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A orla de Olinda receberá uma operação de reordenamento, com aumento de Guarda Municipal na área e a proibição de ocupações irregulares nas calçadas e ciclovias. A ação contempla as praias de Bairro Novo, Casa Caiada e Rio Doce. 

A Prefeitura de Olinda garantiu que haverá um aumento de seis para 12 guardas aos sábados e domingos na orla. Uma unidade móvel com câmeras de videomonitoramento será instalada na Praça Duque de Caxias, em Bairro Novo. 

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Já com relação ao comércio, a gestão municipal promete o mapeamento de quiosques e ambulantes. Para cada permissionário será estabelecida a quantidade de dez mesas e 40 cadeiras. 

O preparo de alimentos com o uso de botijões e fogareiros será proibido nas praias. Inspeções também vão verificar as instalações indevidas de água, eletrecidade e a instação de banheiros químicos sem autorização.

De acordo com a Prefeitura, no primeiro momento, o trabalho terá caráter educativo e só depois passará a gerar medidas punitivas. A expectativa é que a fiscalização seja um trabalho rotineiro. 

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Ocupado por três meses no ano passado como forma de protesto por estar fechado há décadas pelo Movimento Ocupe Cine Olinda, o prédio que abriga o Cine Olinda foi interditado pela Guarda Municipal e Defesa Civil de Olinda, no dia 30 de dezembro do último ano, e desde então permanece sem atividades culturais. Não houve ainda o reinício das obras que proporcionariam sua definitiva abertura ao público.

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Segundo os membros do movimento, houve um pedido para evasão do local, sob alerta de insegurança da área. No entanto, no espaço ainda permanecem seguranças trabalhando internamente com esquemas de plantão, que continuariam correndo riscos. Eles questionam ainda o uso da frente do cinema como espaço para banheiros químicos durante o período de Carnaval. Durante os 90 dias de ocupação, participantes do Ocupe Cine Olinda promoveram a limpeza e diversas atividades culturais no espaço como exibição de filmes, apresentações de teatro e música, debates e até um aulão para quem se preparava para o ENEM.

De acordo com a Prefeitura de Olinda, proprietária do Cine Olinda, o espaço que antes estava sob responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), passou a ser gerido em dezembro, de forma legal, pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). Segundo o Secretário de cultura do município, Gilberto Sobral, a Fundarpe assumiu a obra de reativação do Cine Olinda por ter disponíveis R$ 2 milhões para readequação do espaço.

“Ocorreu investimento por parte da Fundarpe para readequar o espaço, mas sobre o início das obras apenas a Fundarpe poderá se posicionar. As obras têm previsão para um ano e, com a chegada dos equipamentos para o cinema, e mais um ano e meio de serviço”, destacou o secretário em conversa com o LeiaJá.

Representante do Iphan em Olinda, Fernando Lima ressaltou que o repasse das obras foi resultado de um esforço conjunto da Prefeitura e da Secretaria de Cultura de Pernambuco, através da Fundarpe e apoio do Iphan – PE, visando a reabertura da área para a população, principalmente porque não houve conclusão da obra que foi iniciada em 2013 por probelmas com a construtora que venceu a licitação. “Quando a obra for iniciada, o Iphan, por meio do Escritório Técnico de Olinda, fará o acompanhamento e fiscalização do cumprimento do projeto e da qualidade da obra”, salientou o gestor.

Por meio de nota, publicada na manhã desta sexta-feira (17) no Facebook, integrantes do movimento cobram por um posicionamento da Fundarpe, relacionados a termos da negociação iniciada no final de 2016. Eles salientam que nunca tiveram uma resposta formal e pública sobre as propostas para o espaço, que foi assumido pela Fundarpe recentemente. Confira um  trecho da nota:

Solicitamos, portanto, que a Fundarpe se posicione em relação aos termos da negociação que encaminhamos no final do ano passado. Os termos apresentados possibilitam que o movimento busque autorização perante os devidos órgãos para realizar REPAROS EMERGENCIAIS TEMPORÁRIOS, que não atrapalham o processo de reforma futura do prédio. Também estabelece que o Movimento só retornaria ao espaço para promoção de atividades culturais regulares, uma vez que um novo laudo da Defesa Civil seja emitido e remova a interdição do espaço, após esses reparos emergenciais temporários. Os reparos que envolvem a aplicação de canaletas para a passagem de fiação elétrica temporária e outras ações pontuais serão custeados pelo próprio Ocupe Cine Olinda por meio de financiamento coletivo. Nunca recebemos uma resposta formal e pública sobre essas propostas. A falta de resposta nesta etapa configurará mais um desrespeito à coisa pública. Essa luta não cessará enquanto não abrirmos novamente as portas do Cine Olinda!Por um Cine Olinda permanentemente de portas abertas!”

Procurada pela reportagem, a Fundarpe irá se manifestar somente por meio da presidente Márcia Souto, que concederá uma entrevista exclusiva ao LeiaJá na próxima segunda-feira (20).

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A Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura de Olinda está programando a instalação de câmeras no entorno do Fortim de São Francisco, conhecido como Fortim do Queijo, para inibir pichações no local. O monumento histórico foi pichado pela segunda vez em 2017.

De acordo com a prefeitura, um trabalho de sensibilização contra a prática tem sido feito nas redes sociais. “A pichação é um crime previsto no código penal. Quem for pego pichando prédios históricos e tombados pode pegar de seis meses a um ano de prisão, além de pagar multa”, disse a gestão através de sua assessoria. 

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Ainda segundo a gestão, a grafitagem consentida é entendida como expressão artística e estimulada, já a pichação é repudiada por provocar prejuízos e danos ao patrimônio da cidade. O Fortim de São Francisco já está sendo pintado. 

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As últimas semanas, de prévias carnavalescas, também foram marcadas por arrastões e brigas de grupos em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). A recorrência desses casos tem deixado a população em estado de alerta.

Após a repercussão negativa da violência do último final de semana, a Prefeitura de Olinda decidiu tomar algumas medidas e lançou a Central de Monitoramento Móvel, que ficará acoplada ao micro-ônibus da Guarda Municipal. Interligada com a Plataforma de Observação Elevada (POE) da Secretaria de Defesa Social (SDS), a medida permite a utilização de 35 câmeras de videomonitoramento espalhadas pelas ruas e ladeiras da Cidade Alta.

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Os moradores, entretanto, continuam desconfiados e estão na expectativa de como será este final de semana. “Foi prometido mais segurança e mais policiais, mas estou com medo de sair à noite. Nunca foi assim”, diz o morador de Olinda e comerciante Rivaldo Filho, que mora no Sítio Histórico há mais de 20 anos.

A assistente social Jaya Gruppe, de 28 anos, cresceu em Olinda, mas atualmente reside em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Ela continua curtindo o Carnaval de Olinda, porém não aos domingos. “Já há alguns anos que não venho nos domingos, justamente pela violência. Não me sinto à vontade”. 

Segundo a advogada Cinara Sousa, de 34 anos, moradora do Amparo, no Sítio Histórico, os assaltos ocorrem em qualquer horário. “A insegurança não é só aos domingos. Pessoal tem assaltado aqui em qualquer horário. Agora há pouco uma amiga disse que tentaram dar o bote no celular dela”, comenta Cinara. 

Para este domingo (29), a prefeitura está prometendo 186 agentes das secretarias de Segurança Urbana, de Transporte e Trânsito e Controle Urbano para ações de controle, ordenamento e fiscalização nas prévias. Já a Polícia Militar informou que neste sábado (28 haverá reforço, com 42 policiais a pé e motorizados. No domingo, estão prometidos 133 homens a pé com o apoio de nove guarnições táticas das Unidades Especializadas, além de três guarnições das Rondas Ostensivas Coronel Renato Pessoa (Rocrop/Radiopatrulha).

No entorno da Cidada Alta, a Polícia Militar diz que haverá apoio de guarnições táticas do 1º Batalhão realizando rondas e abordagens. O policiamento será coordenado pela Companhia Independente de Atendimento ao Turista (CIATur), com sede na Praça do Carmo. 

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Foi lançada nesta quarta-feira (25) a Central de Monitoramento Móvel em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). O equipamento fica acoplado em um micro-ônibus da Guarda Municipal do Recife.

A central estará funcionando no Sítio Histórico de Olinda, neste próximo final de semana, para as prévias carnavalescas. A medida foi tomada após os registros de arrastões e briga de gangues nas ladeiras no final de semana passado.

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Segundo a Prefeitura de Olinda, o automóvel prevê um maior alcance de monitoramento das ruas e ladeiras do Sítio Histórico. O equipamento possui cinco câmeras de videomonitoramento via transmissão de rádio, sistema de gravação de imagens e três monitores. 

Olinda também contará com o reforço da Plataforma de Observação Elevada (POE) da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS). Assim como a central, a plataforma fará o monitoramento das ruas e ladeiras do Sítio Histórico durante as prévias. 

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Uma negociação a passos lentos. Nesta segunda (19), foi realizada mais uma reunião sobre a situação do Cine Olinda, equipamento cultural fechado há décadas que foi ocupado há quase três meses por um movimento que passou a exibir filmes dentro do prédio. O encontro contou com a participação de representantes do Iphan e do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), durou três horas e teve como objetivo avaliar a minuta com as reivindicações do Ocupe Cine Olinda e as exigências dos órgãos governamentais para desocupação do espaço.

A promotora do MPPE Belize Câmara recebeu representantes do Movimento Ocupe Cine Olinda e representante do Iphan para acordar e deliberar cláusulas que possibilitem novas diretrizes da ocupação que foi iniciada no dia 30 de setembro. A reunião foi iniciada com a apresentação de um termo, pela sociedade civil, que elencou algumas reivindicações para o andamento das negociações.

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O documento, que tem como principal premissa manter o espaço funcionando dentro das normas exigidas pela Defesa Civil, endossou que caso as solicitações sejam acatadas, o Ocupe Cine Olinda deixa o espaço em prol das intervenções estruturais necessárias para sanar o risco regular do espaço, apontado pelo laudo da Prefeitura de Olinda. Confira na íntegra o posicionamento do Movimento a seguir:

"O termo, caso assinado, envolve a retirada completa do movimento do espaço, respeitando o relatório técnico apresentado pela Prefeitura, que recomendou a interdição (apontando ‘risco regular’ do espaço), mas concorda que o movimento busque autorização perante os devidos órgãos para ele mesmo realizar REPAROS EMERGENCIAIS TEMPORÁRIOS, que não atrapalham o processo de reforma futura do prédio.

O documento também estabelece que o movimento só retornaria ao espaço para promoção de atividades culturais regulares, uma vez que um novo laudo da defesa civil / corpo de bombeiros remova a interdição o espaço após esses reparos emergenciais temporários seja emitido. Os reparos que envolvem a aplicação de canaletas para a passagem de fiação elétrica temporária etc.

Para isso, o movimento conseguiria verbas para esses reparos por meio de financiamento coletivo etc. A partir daí, e caso o movimento consiga a liberação do prédio através desses reparos, e através do próprio acordo de uso, o movimento passaria a poder realizar atividades culturais regulares, como projeção de filmes e debates, sem dormir no espaço, o que seria uma conquista da sociedade civil organizada.

Tudo o que nós queremos é manter o Cinema em uso, enquanto isso for possível, e que ele não volte a ser tragado pelos tapumes numa infindável reforma."

Segundo um dos participantes do Ocupe Cine Olinda, Ernesto de Carvalho, o encontro foi um passo importante para as negociações. "Apresentamos a nossas pautas, agora está a cargo da Fundarpe e Prefeitura de Olinda avaliarem nossas solicitações e fechar um acordo coerente e que possibilite o funcionamento do equipamento", disse Carvalho. Com a ausência da Fundarpe, que já anunciou que pretende assumir a responsabilididade do Cine Olinda, ficou sob responsabilidade do MPPE dar andamento às negociações. 

Entenda - O Cine Olinda foi ocupado pela sociedade civil no dia 30 de setembro de 2016 após mais de 50 anos fechado para reformas pelo poder público. Desde a iniciativa, o local está sendo utilizado para promoção cultural, exibição de filmes, exposições, debates e aulões. Atualmente, o prédio que pertence à Prefeitura de Olinda está sob responsabilidade do Iphan, que aguarda o repasse para a Fundarpe. A Fundarpe, por sua vez, exige que a estrutura seja desocupada para poder assumi-la oficialmente.

Na última sexta-feira (16), a arquiteta da Secretaria do Patrimônio da Prefeitura de Olinda Cláudia Rodrigues foi até o Cine Olinda para desocupar o espaço, munida com laudo técnico da Defesa Civil, que apontava riscos regular do local. Com o pedido de interdição, na própria sexta foi travada uma negociação que durou três horas. Após negociações foi acordada nova reunião nesta segunda (19) com os envolvidos. Porém apenas o Iphan compareceu.

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O impasse entre a sociedade civil, que está ocupando o Cine Olinda, e os órgãos públicos representados pela Prefeitura de Olinda e Instituto do patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) continua. A tentativa de negociação que durou, aproximadamente, três horas na tarde desta sexta-feira (16), discutiu as pautas pleiteadas pelo movimento popular e as exigências dos governos.  

No início da tarde desta sexta, a arquiteta da secretaria do Patrimônio da Prefeitura de Olinda Cláudia Rodrigues foi até o equipamento cultural para fazer cumprir a desocupação do prédio que está sendo utilizado para exibição de filmes e atividades culturais há dois meses.

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De acordo com Cláudia Rodrigues, que apresentou um laudo da Defesa Civil para os manifestantes, o prédio não está em condições de uso e de receber o público. "Existem várias irregularidades na estrutura. Não podemos deixar que continuem exibindo filmes no local. Há problemas das instalações e tem saída de emergência", alegou a arquiteta.

Durante as negociações, que foram marcadas por momentos de exaltação, o Movimento Ocupe Cine Olinda se posicionou e falou acerca dos acordos pautados nas últimas reuniões com o poder público. Porém, o impasse cresceu, principalmente, após a decisão de cortar a energia do local. Para os manifestantes, o prédio tem condições de continuar funcionado com exibições e receber o público, o que vem acontecendo desde a ocupação.

Conforme um dos integrantes do movimento, Ernesto de Carvalho, a ideia é continuar dando vida ao local e mostrar ao poder público que o equipamento pode e precisa ser instrumento de uso da sociedade civil para fins culturais. Para Ernesto, o grupo está aberto ao diálogo, mas precisa de garantias dos governos de que o espaço não vai 'parar no tempo' novamente.  

"O espaço ficou mais de 50 anos abandonado. Agora que mostramos que é possível movimentar e dar vida ao local, somos incitados a deixar o local sem nenhum aviso prévio?", questionou em conversa com o LeiaJá. Conforme Carvalho, a proposta é abrir de o diálogo de forma horizontal para que as decisões sejam definidas em comum acordo e sem prejudicar o trabalho que já vem sendo realizado pela sociedade.

A promotora Belize Câmara, que estava representando o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) nas negociações, relatou que deve seguir o que está no ofício. "O que estamos tentando fazer é viabilizar uma negociação. Porém o grande impasse é que eles querem continuar exibindo filmes em um local que não está apto para isso conforme o laudo da Defesa Civil, que tem como premissa a interdição do Cine Olinda", falou.

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Diante do impasse, o Movimento decidiu exibir filmes apenas na área externa, mas não vão deixar o espaço, vão continuar em vigília e vão manter o local aberto para visitação até a próxima reunião, que ficou marcada para a segunda-feira (19), com representantes do Iphan, Prefeitura de Olinda, Fundarpe e Ministério Público.

Entenda - O Cine Olinda foi ocupado pela sociedade civil no dia 30 de setembro de 2016 após mais de 50 anos fechado para reformas pelo poder público. Desde a iniciativa, o local está sendo utilizado para promoção cultural, exibição de filmes, exposições, debates e aulões. Atualmente, o prédio que pertence à Prefeitura de Olinda está sob responsabilidade do Iphan, que aguarda o repasse para a Fundarpe. A fundarpe, por sua vez, exige que a estrutura seja desocupada para poder assumi-la oficialmente.

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Na última quinta-feira (16) as negociações entre a Prefeitura de Olinda, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Ministério Público de Pernambuco com os ocupantes do Cine Olinda terminou com um impasse. O cinema, que está ocupado desde o dia 30 de setembro pela sociedade civil pedindo pela sua reforma e reativação, está fechado há 51 anos e deve passar a ser controlado pela Fundarpe.

O espaço está sob responsabilidade do IPHAN, mas pertence à Prefeitura de Olinda. Na reunião de negociação, a Fundarpe afirmou que tem verbas liberadas para assumir a gestão do cinema, realizar o pregão para processo de licitação e realizar a reforma, mas impôs a condição de que o cinema seja antes desocupado e vistoriado pela Defesa Civil. 

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Os Ocupe Cine Olinda aceitou fazer uma desocupação parcial, parando de dormir no cinema, desde que fossem mantidas as reproduções de filmes durante o processo licitatório. Os manifestantes acusam os representantes dos órgãos governamentais de pressionar os ocupantes com ameaças de corte de energia elétrica do local. Um ocupante disse ao Portal LeiaJá que "O que eles querem é fechar o espaço, colocar tapume. Eles fizeram aparência de diálogo e só querem que a gente saia".

Segundo o Ocupe Cine Olinda, ao meio-dia desta sexta-feira (16), Claudia Rodrigues e outros funcionários da Prefeitura foram ao Cine Olinda para realizar a suspensão do fornecimento de eletricidade, mas até o fechamento dessa reportagem a informação ainda não havia sido confirmada pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Olinda.

Além disso, os ocupantes também afirmam que foram informados que haveria uma ordem de interdição do prédio do Cine Olinda por problemas estruturais, que teria sido expedido pelos Bombeiros e pela Defesa Civil de Olinda. A assessoria de imprensa dos Bombeiros nega a existência de qualquer interdição e a Secretaria de Cultura da Prefeitura de Olinda (Sepac), que responde pelo Cine Olinda, afirma que existe um relatório a respeito do local, mas até o fechamento dessa reportagem não havia respondido qual é o teor do documento. 

A Fundarpe, apesar de estar com verba liberada pare reformar o Cine Olinda, de estar se encaminhando para assumir a gestão do local e estar envolvida nas reuniões de deliberação sobre o andamento da ocupação do Cine Olinda, afirmou por meio de sua assessoria que não irá se pronunciar sobre o espaço porque ainda não é a responsável pelo cinema. Outra fonte ligada à Fundarpe, que pediu para não ser identificada, afirma que os ocupantes entraram em contradição, pois haviam aceitado desocupar completamente o prédio do cinema para que a vistoria que deve anteceder a licitação ocorresse, diferente do que afirmam os integrantes do movimento.

A Prefeitura de Olinda afirmou que responderia às perguntas da reportagem por e-mail, porém até o fechamento desta matéria, não havia enviado nenhum posicionamento a respeito da reunião, das acusações de ameaças, da suposta interdição do cinema e nem da tentativa de suspensão do fornecimento de eletricidade do Cine Olinda.

Nesta sexta-feira (16), a partir das 14h30, os ocupantes estarão reunidos com representantes da Prefeitura de Olinda, do IPHAN, da Fundarpe e da Promotoria de Olinda para novas negociações. Além disso, na próxima segunda-feira (19), haverá uma reunião de deliberação entre os Bombeiros, a Defesa Civil e outros órgãos da Prefeitura de Olinda.

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Depois de um hiato de 51 anos fechado, com 'ensaios' de reformas que acabaram paralisadas, o Cine Olinda assume um novo papel para os moradores, comerciantes e visitantes que, agora, podem vivenciar o local. O espaço que estava abandonado e 'esquecido no tempo' agora é o protagonista na função que o cabe - um equipamento que fomenta a diversidade das linguagens artísticas. 

Porém, para isso acontecer, a sociedade civil ocupou o espaço após diálogos com representantes da Prefeitura de Olinda, Iphan e Fundarpe, no dia 30 de setembro de 2016. E, nesta quarta-feira (30), data que marca dois meses de intervenção popular de ativistas, vai de encontro à inércia do seu fechamento e dá voz aos moradores e comerciantes, que falam sobre as mudanças e a experiência de reviver o Cine Olinda.

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O Portal LeiaJá conversou com os comerciantes das adjacências e moradores de alguns bairros da cidade de Olinda para saber qual a percepção deles e como eles veem o Ocupe Cine Olinda, confira no vídeo:

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Com os tapumes que cercavam o cinema derrubados e as portas abertas, o Ocupe Cine Olinda exibiu um longa após 51 anos. Desde a retomada do local pela população e por ativistas, o espaço já realizou diversas atividades, entre elas, o público pôde assistir à exibição de 110 filmes e participar de debates, oficinas, ações educacionais e programações temáticas. No período, o espaço cultural chegou a receber mais de três mil visitantes.

A cineasta Dea Ferraz, que já exibiu o filme Câmara de Espelhos, falou sobre a importância da ocupação, da representação do espaço para a sociedade e como foi a experiência.

“Passar Câmara de Espelhos no Cine Olinda foi uma experiência histórica. Não só por estar num espaço que existe desde 1920, mas, sobretudo pelo momento político que vivemos no país e pela força dos ativistas da ocupação. O filme seguiu-se de um debate profundo, aberto e dialético, onde a escuta e a troca foram centrais. Ver o Cine Olinda funcionando com uma programação intensa e com um público constante é a prova do quanto o poder público está afastado de suas reais funções; e é a certeza de que a mobilização é imprescindível. Salve Cine Olinda!”

Mediante as realizações das atividades culturais, o espaço permanece ocupado e à espera de um posicionamento do poder público. Recentemente, a Fundarpe reuniu os ativistas e líderes dos governos para discutir a permanência no local e a possível transferência da responsabilidade do Cine Olinda para a Fundação. Atualmente o equipamento cultural, que pertence à Prefeitura de Olinda, está sob tutela do Iphan.

Recentemente, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou uma audiência pública para debater a ocupação do Cine Olinda. A audiência será no próximo dia 6 de dezembro, às 14h, na sede das Promotorias de Justiça de Olinda, na Avenida Pan Nordestina, 646, Vila Popular. Para a reunião foram convocados para participar expositores, representantes da Associação de Teatro de Olinda (ATO), do Movimento de Teatro Popular de Pernambuco (MTP-PE), do Movimento Ocupe Cine Olinda, da Secretaria do Patrimônio e Cultura de Olinda, do Iphan e da equipe de transição do prefeito eleito Lupércio do Nascimento, cujo mandato começa em janeiro de 2017.

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Nesta terça-feira (4), foi realizada uma reunião entre representantes das prefeituras de Olinda e Paulista, do governo do Estado e do Comitê Gestor da Orla, a fim de debater a obra da Ponte do Janga, cujo projeto é desconhecido pela sociedade civil e autoridades. 

As informações do Comitê constam que a obra invadiu uma área de preservação ambiental como continuidade aos trabalhos realizados no município de Paulista, sem autorização de Olinda. “Ninguém assumiu quem autorizou a invasão na área de preservação. Segundo o secretário de Paulista, foi o empreiteiro que decidiu continuar a obra sem autorização”, detalhou o conselheiro do Comitê, Alexandre Miranda.

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Ele também explicou que, durante o encontro, deveria ser apresentado o projeto e toda a documentação necessária para dar legalidade à obra, no entanto, isto não aconteceu. “Os protocolos que deveriam ter sido entregues à Prefeitura de Olinda antes do início das obras só foram entregues hoje”. Miranda ainda apontou que a obra permanecerá sob embargo administrativo até que o aval seja dado pelas autoridades, como a Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). 

De acordo com o secretário de meio ambiente urbano e natural, Hélvio Polito, a avaliação do encontro foi positiva. “Ficou acordado que a Prefeitura de Paulista dará entrada até amanhã (5) no projeto da Ponte do Janga para nossa análise e dos demais órgãos competentes. A discussão está bem encaminhada”, aponta. O secretário de Infraestrutura de Paulista, Tiago Magalhães, alegou que durante a ocasião foram tiradas dúvidas sobre o projeto em execução e detalhes sobre a compensação ambiental. Ele informou que a prefeitura vai fazer o replantio do mangue numa área de mais de 1,1 mil metros quadrados.

Além disso, uma nova reunião ficou marcada para o próximo dia 17, quando será debatido o andamento da obra. Até a data, Olinda irá avaliar o projeto, comunicar-se oficialmente com o Governo do Estado e, depois, se reunirá com o Conselho para decidir sobre o desembargo da obra.

Na quarta-feira (21), às 10h, o músico paraibano Chico César estará em Olinda para lançar seu primeiro livro infantil: “O agente laranja e a maçã do amor”. A ação será realizada no auditório Nelson Correia, localizado na sede da Secretaria de Educação, Esportes e Juventude de Olinda, e contará com a presença dos estudantes de escolas públicas do município. A parceria do cantor com a Prefeitura reúne 250 exemplares que serão doados às escolas municipais para atividades em sala de aula.

O livro que foi editado em abril deste ano é o terceiro da carreira artística do Chico, contando com edição da editora Escrituras e com 48 páginas e ilustrações de Fernanda Lerner. A obra é voltada para crianças de seis a 12 anos. A programação também integrará palestras com diálogos sobre o livro e assuntos relacionados, além de uma intervenção poético-musical com o autor e músico, seguida de uma seção de autógrafos.

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Para Chico César, a ideia de escrever seu primeiro livro infantil foi de bastante surpresa no início: “Fiquei bastante surpreso. E a princípio relutei em aceitar o desafio. Mas quando soube que a coleção se chamaria "Autores Improváveis" a ideia se tornou mais aceitável. Pois nem me considero um escritor mesmo, sou um compositor que escreve canções e também escrevo algumas coisas que não cabem no formato canção. Sou, portanto, um "autor improvável" e mais ainda um improvável autor de histórias para crianças. Então vi que ali me cabia, que ali eu me encaixava”, afirma.

Dezenas de trabalhadores sob o risco de um acidente de trânsito. Foi dessa forma que o LeiaJá flagrou, na manhã desta quarta-feira (14), um caminhão transportando na caçamba vários homens na Avenida Presidente Kennedy, uma das principais vias de Olinda. O detalhe é que o veículo pertence à Prefeitura da própria cidade, onde presta serviço para a Secretaria de Serviços Públicos. Veja o vídeo:

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De acordo com a presidente do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran-PE), Simíramis Queiroz, transportar pessoas em caçambas não é permitido, uma vez que o ato configura risco aos trabalhadores, além de infração. Ao LeiaJá, um homem que estava no caminhão informou que os trabalhadores são reenducandos do sistema prisional do Estado e que prestam serviços de reparo nas vias públicas de Olinda. O rapaz, que preferiu não se identificar, disse ainda que não havia, no momento, carro adequado para transportar os trabalhadores e por isso o caminhão caçamba virou alternativa.

Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura de Olinda informou que está investigando a denúncia. O órgão ainda informou que tomará as medidas necessárias para que o fato não aconteça novamente. 

Ex-moradores da Vila do Tetra, no bairro de Caixa D’água, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), realizam um protesto na sede da prefeitura da cidade, na manhã desta quinta-feira (25). Eles cobram moradia e alegam que o auxílio que recebem não é suficiente.

Segundo um dos manifestantes, há oito anos eles foram retirados do local onde viviam. “Não estamos aguentando mais. Estamos desempregados e ninguém quer deixar a gente morar sem dinheiro para pagar aluguel, e o que recebemos de auxílio não dá para nada”, criticou. O grupo promete encerrar o ato apenas após conversar com o prefeito.

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Por meio de nota, a Prefeitura de Olinda informou que desde 2013 o processo licitatório do habitacional do Tetra, com 1200 unidades habitacionais, está aprovado pela Caixa Econômica Federal. Mas, devido a cortes e redução de custos, o Ministério das Cidades sinalizou a redução no número de moradias para 500 unidades e a gestão municipal aguarda deliberações do governo federal para início da obra. Confira a nota na íntegra.

"A Prefeitura Municipal de Olinda informa que tem se empenhado na causa dos moradores da Vila do Tetra. Desde novembro de 2013 o processo licitatório do habitacional do Tetra, com 1200 unidades habitacionais, está aprovado pela Caixa Econômica Federal.

Devido a cortes e redução de custos, o Ministério das Cidades sinalizou a redução no número de moradias na Vila do Tetra para 500 UH e a PMO aguarda deliberações do governo federal para início da obra.

A PMO informa ainda que, há cerca de três meses, a Vila do Tetra foi ocupada. Assim, a PMO já entrou com pedido de reintegração de posse da área e aguarda deliberações judiciais. A ocupação irregular também tem impedido o início da obra da Avenida Beira Rio Beberibe, que já deveria estar em curso, segundo cronograma do PAC".

Com informações de Rebeca Ângelis

Neste domingo (24), ocorreu o Encontro Municipal do PT de Olinda. No evento, a deputada estadual Teresa Leitão reafirmou sua pré-candidatura à Prefeitura do município da Região Metropolitana do Recife (RMR) e confirmou seu vice, Gilberto Sobral (PRB), fazendo uma dobradinha PT e PRB no nas cidades irmãs. 

Segundo Teresa, o lançamento de sua candidatura é uma ação ousada do partido. “É ousada porque a gente faz 24 anos que não disputa [a Prefeitura de Olinda]. A gente vai ter que se apresentar com muita identidade”, disse. O PT e o PCdoB são aliados históricos em Olinda. Este ano, entretanto, serão rivais, com o PCdoB lançando a deputada federal e ex-prefeita Luciana Santos.

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“A mim não causa desconforto, não sei se vai causar a ela [Luciana]”, complementou Leitão. “A cena nacional deve ser considerada porque a gente precisa saber quem está do lado do golpe contra a presidente e quem não está, mas para uma campanha municipal isso é pouco”, disse a pré-candidata, referindo-se ao papel ativo de apoio a Dilma realizado por Luciana Santos. “Não há mais espaço para recuperar a aliança porque a primeira aliança é com o povo e o povo clama por mudanças”.

 A pré-candidata também fez críticas ao atual gestor municipal Renildo Calheiros (PCdoB), cujo vice é o petista Enildo Arantes. “A gestão tem muitas insuficiências. O prefeito, apesar de ser liderança nacional e cumprido um papel de articulador, não conseguiu trazer isso ao município. Fez uma aliança com 21 partidas e todos estão saindo dessa aliança, como o PT, o PSB, o PMDB e o Solidariedade”. Teresa Leitão também chamou Olinda de “canteiro de obras inacabadas”. 

No encontro, a deputada ainda negou que a escolha de Luciano Siqueira (PCdoB) em se manter como vice do PSB no Recife tenha influenciado na candidatura própria petista, como alguns colocam. “De jeito nenhum. No início do ano se falava que se o PCdoB ficasse com o PT no Recife, poderia se ponderar o apoio ao PCdoB em Olinda. Mas a gente já sabia que o PCdoB iria ficar com Geraldo”, ela avaliou.

O candidato a prefeito do Recife, João Paulo, esteve presente no encontro municipal. De acordo com o petista, a candidatura de Teresa tem um valor simbólico. “Nesse momento, quando um golpe parlamentar tenta tirar a presidente eleita, essa candidatura tem um sentido muito especial. É uma cidade importante. Temos uma militância aqui e sempre fomos muito bem votados em Olinda. Vamos fazer uma campanha diferenciada e vamos para o segundo turno”, disse o petista. 

O vice de Teresa Leitão será Gilberto Sobral do PRB, partido que, na esfera nacional, apoiou a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Ela comentou a escolha dizendo que Sobral é um agregador. “Não causa desconforto ter um vice do PRB. Acho que todo mundo aplaudiu a ideia de ser Gilberto Sobral. Sobral é uma pessoa de Olinda, que tem experiência em gestão, já trabalhou na Prefeitura, tem experiência na área de educação, foi coordenador de escolas e tem vínculos fortíssimos com a cultura”, ela resumiu.

A convenção do PT em Olinda, com a formalização dos candidatos e dos partidos aliados, ocorrerá no próximo domingo (31). O encontro será no Bairro Novo, em Olinda. 

A Prefeitura de Olinda, por intermédio do Centro de Educação Musical de Olinda (CEMO), receberá, de 18 a 22 de julho, inscrições para cursos de educação Musical Infantil e Curso Médio, destinado para quem deseja se profissionalizar na área de música, com turnos disponíveis pela manhã, tarde de noite.

Ao todo, serão disponibilizadas 105 vagas destinadas para crianças, a partir de seis anos e adultos 40 anos, que devem se inscrever por meio portal da Prefeitura de Olinda. A página integra todas as informações detalhadas sobre a capacitação.

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A seleção dos candidatos será divida em três etapas: inscrição, sorteio e matrícula. A lista dos sorteados será divulgada às 10h do dia 25 deste mês, para candidatos da educação infantil, com idade de 6 anos, e em 26 de julho haverá outra relação para os candidatos de nível médio, com idades de 13 a 40 anos. Outras informações podem ser adquiridas pelo telefone (81) 3241-5065.

As aulas serão realizadas na propria sede do CEMO. O espaço fica localizado na Avenida Pan Nordestina, em Olinda. 

A deputada federal Luciana Santos (PCdoB) afirmou ao Portal LeiaJá, nesta quinta-feira (7), que está finalizando as articulações para oficializar sua candidatura à Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Entre os entendimentos ainda pendentes está a aliança do PCdoB com o PT, que pode participar da corrida com a deputada estadual Teresa Leitão. Apesar do nome petista já estar posto e aguardando confirmação, a comunista deu sinalização de ainda ter esperança da coalizão dos partidos para o pleito.

“As eleições nos municípios vão ter coisas [quebra de alianças] desta natureza. Lutamos para que coesionassem, mas isso ainda não está descartado. Afinal desde 2000 estamos juntos com o PT e o PSB”, ressaltou a parlamentar. O PSB já confirmou que no dia 31 de julho oficializará o nome de Antônio Campos para a prefeitura. Caso os dois partidos resolvam marchar em palanques distintos, Luciana considerou que terá um impacto negativo. “Sempre que há uma dispersão consideramos que não é positivo. Faz parte da luta política é natural. Vamos ver”, disse.

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O retorno da parlamentar a disputa acontece oito anos após ter deixado o comando da gestão para o atual prefeito Renildo Calheiros (PCdoB) que, inclusive, é mal avaliado pela população da cidade. Indagada se isso prejudicaria de alguma forma sua postulação, Luciana disse que a campanha será o momento de “esclarecer alguns assuntos”. “Olinda sempre foi uma cidade muito difícil. Não há gestor que consiga atender a uma cidade complexa. As eleições será o momento certo para esclarecer alguns assuntos”, argumentou ao defender o aliado. 

A deputada federal, que foi prefeita de Olinda entre os anos de 2001 a 2008, disse que o retorno à disputa será “como começar de novo”. “É um recomeço, uma retomada com a dimensão da responsabilidade que tenho”, frisou. O PCdoB ainda não marcou a data da convenção partidária na cidade.

A Prefeitura de Olinda, em parceria com o Núcleo de Tecnologia Educacional, Comunicação e Idiomas (NTECI),vestá com inscrições abertas para cursos gratuitos de informática básica e excel, e línguas estrangeiras, nas áreas de inglês e espanhol. As aulas serão iniciadas em agosto.

Os interessados podem se inscrever na sede do NTECI, a partir da próxima segunda (27), nos horários das 8h às 12h ou das 14h às 17h. As documentações exigidas para a inscrição são originais e cópias de RG, CPF, comprovante de residência, e duas fotos 3x4. O local oferece um total de, aproximadamente, 300 vagas para os cursos. 

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Outras informações podem ser adquiridas nos telefones (81) 3305-1072 e 3305*1073. O NTECI fica na Rua 15 de Novembro, 135, no bairro do Varadouro. 

A Rede Sustentabilidade firmou uma aliança programática com o PSB para a disputa municipal de Olinda. O partido vai apoiar a pré-candidatura de Antônio Campos (PSB) à prefeitura da cidade. A Rede vai participar do pleito com 15 pré-candidaturas a vereador. 

Para Antônio Campos, a aliança representa a união "da agenda social com a agenda ambiental", que deve ser o marco do século 21. Marina Silva teve, quando candidata à presidente da República, 68% dos votos de Olinda, totalizando 148 mil votos. O anúncio do apoio foi realizado na noite dessa terça-feira (14), durante um encontro que aconteceu na Câmara de Vereadores do município.

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Nesta quarta (15), o pré-candidato do PSB se reúne com artista de Olinda, a partir das 19h, na Pousada do Carmo. Na ocasião ele ouvirá a classe artística e vai apresentar diretrizes iniciais do plano de governo para a área cultural da cidade.

Moradores e comerciantes que atuam na Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), já estão cansados de reclamar da falta de estrutura, pavimentação e da enorme quantiadade de buracos e desníveis que se espalham pela via há anos. Retrato de um cenário de abandono, os 4,4 quilômetros de extensão da avenida parecem reunir um conjunto de insatisfações. Carros, pedestres, bicicletas, ônibus e vendedores são prejudicados diariamente com a sujeira, os alagamentos e com a falta de movimentação no comércio por causa da péssima condição de uma das principais avenidas de Olinda. 

Na última terça-feira (7), moradores realizaram um protesto para que a situação dos buracos fosse resolvida. Na avenida, eles se reuniram e interditaram os dois sentidos da via na altura do bairro de Peixinhos. Principal ligação entre aqueles que vem da PE-15, do Varadouro ou de Recife para os bairros de Peixinhos ou Jardim Brasil, a Kennedy deixou de ser uma opção viável e se tornou um pesadelo.  A vendedora Jocilene Correia falou que o problema é recorrente. Ela falou que desde a reforma, em 2013, tudo continua dando errado. "É um absurdo, têm acidentes de carro, moto, bicicleta", contou.

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No último sábado (4), moradores se reuniram para colocar gelos-baianos e blocos de concreto em trechos mais críticos da via. Em entrevista à reportagem, eles explicaram que o intuito foi evitar que os veículos tombassem e caíssem sobre a calçada, a poucos metros das lojas. "Os carros não conseguiam passar mais, o buraco é muito fundo e os ônibus tinham que ir pela contramão. A gente fez isso para poder melhorar um pouco, mas é algo que não vai durar muito tempo", pontuou Antônio Oscar, comerciante da área há 22 anos.

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Além dos graves problemas de mobilidade com a formação de buracos e a falta de drenagem dos esgotos, a avenida, antes considerada um polo comercial importante de Olinda, hoje já não abriga mais tantas lojas. Estampados com a placa de 'aluga-se', já são 12 estabelecimentos fechados ao longo da avenida, segundo a comerciante Luciene Moreira, que é proprietária há mais de uma década de uma loja de móveis. Para Leandro Barbosa, o comércio da via ficou em segundo plano com a realização da reforma e a implatação das paradas de ônibus no meio da avenida. Há oito anos atuando na localidade, o montador de bicicletas diz que os clientes não procuram mais o comércio da avenida. "Os carros não podem estacionar, os clientes não querem mais vir para o lado de cá por causa da lama, dos buracos e dos esgotos entupidos", lamentou.

Esperançosa para conseguir se estabilizar financeiramente, a vendedora Edilente Francisca resolveu alugar um ponto na Kennedy e há cerca de três meses abriu uma loja lanches, que fechou as portas neste domingo (12). Ela contou que não há movimentação na área e que o mau cheiro, a falta de uma pavimentação linear e os esgotos com vazamentos são os principais fatores para o fechamento de seu negócio. "Ninguém vai querer comer um lanche em um local nessas condições", explicou.

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Prefeitura de Olinda

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o secretário de Serviços Públicos da Prefeitura de Olinda, Manoel Sátiro, minimizou o fechamento do comércio e explicou que as lojas não estão fechando por conta da avenida, mas sim por conta da economia em crise do país. Ele ainda pontuou que há "pontos tristes" e que o acesso é ruim, mas que a Prefeitura da Olinda já está resolvendo. "Começamos a fazer uma operação para tapar os buracos, resolvemos o problema na frente do Centro da Moda e vamos continuar fazendo até o fim do mês. Enquanto não terminarmos o serviço, não sairemos do ar", garantiu Sátiro.

O secretário atribuiu uma parcela de culpa da situação da avenida à falta de consciência da população.  "Colocamos lixeiras em todas as paradas e as pessoas não colocam o lixo dentro das sacolas, principalmente os comerciantes. É um ciclo vicioso, os moradores jogam os lixos na rua e isso também prejudica muito", ressaltou. Sátiro informou ainda que a rede de drenagem é direcionada para o Rio Beberibe, que está assoreado, ou seja, cheio. "Há muitas invasões nas margens do rio, o que também prejudica nosso trabalho e é uma das causas desses alagamentos pelos esgotos", afirmou.

"A avenida sempre teve problemas, mas de um tempo pra cá está caótico. Tivemos que colocar metralha e brita para que os carros pudessem passar sem tombar para a calçada. A gente sabe que aqui funciona o polo principal do comércio de Olinda e que depois da reforma, tudo piorou", relatou entristecida Luciene Moreira.  Já para o secretrário de Serviços Públicos da Prefeitura de Olinda, a via já esteve pior. "Hoje há pontos críticos e estamos trabalhando para resolver isso e até a metade de julho. Se não chover, esperamos que o problema dos buracos já esteja resolvido", garantiu. 

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