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Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu uma orientação sobre a eficácia da utilização de álcool gel como medida preventiva e mitigatória ao Covid-19. (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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O uso de álcool gel para higiene das mãos como prevenção ao coronavírus é eficaz. Em nota, o Conselho Federal de Química (CFQ) criticou a disseminação de fake news por meio de um vídeo, com informações equivocadas e incorretas a respeito do emprego do álcool gel, divulgado por um “químico autodidata”.

Assinada pelo presidente da entidade, José de Ribamar Oliveira Filho, a nota do conselho esclarece que o álcool etílico (etanol) é um eficiente desinfetante de superfícies/objetos e antisséptico de pele. “Para este propósito, o grau alcoólico recomendado é 70%, condição que propicia a desnaturação de proteínas e de estruturas lipídicas da membrana celular, e a consequente destruição do microrganismo.”

Segundo a entidade, o etanol age rapidamente sobre bactérias vegetativas (inclusive microbactérias), vírus e fungos, sendo a higienização equivalente e até superior à lavagem de mãos com sabão comum ou alguns tipos de antissépticos.

O conselho lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou obrigatória a disponibilização de preparação alcoólica (ou sua versão em gel) para fricção antisséptica das mãos pelos serviços de saúde do país.

A entidade lembra que a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu uma orientação sobre a eficácia da utilização de álcool gel como medida preventiva e mitigatória ao Covid-19, tanto nos setores da saúde quanto para a comunidade em geral.

“Tão importante quanto proteger a população no que diz respeito ao contágio do novo vírus é evitar o alarmismo e a viralização de conteúdos sem a devida verificação”, afirmou o presidente do CFQ, apelando para que a sociedade busque informações válidas e de fontes confiáveis, em especial as emitidas pelas autoridades de Saúde.

Denúncia ao Ministério Público

O CFQ afirmou ainda que não reconhece como válida a denominação de “químico autodidata” ou a de pessoas que atuem nas atividades da química sem o devido registro profissional.

Segundo a entidade, a falta do registro configura infração tipificada no artigo 47 da Lei de Contravenções Penais (3.688/41) como exercício ilegal da profissão – sem prejuízo de enquadramento em outras normas legais.

Constatadas irregularidades no que tange à qualificação e ao registro profissional, o conselho vai oferecer denúncia junto ao Ministério Público, observando a devida proteção à população.

Medidas preventivas

O Ministério da Saúde recomenda como medidas de prevenção ao novo coronavírus:

- lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, ou usar desinfetante para as mãos à base de álcool quando a primeira opção não for possível;

- evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

- evitar contato próximo com pessoas doentes;

- ficar em casa quando estiver doente;

- usar um lenço de papel para cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, e descartá-lo no lixo após o uso;

- não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal;

- limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Outros cuidados importantes são manter ambientes bem ventilados e higienizar as mãos após tossir ou espirrar. O Ministério explica que não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus.

Máscaras de proteção são indicadas apenas para pessoas que já contraíram o coronavírus, como forma de prevenir a transmissão da doença. A recomendação foi feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), durante coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça, nesta quinta-feira (27).

Representantes da entidade explicaram que a prevenção contra o coronavírus é similar às medidas contra a gripe, como higienização constante das mãos. No entanto, eles explicaram que, diferentemente da influenza, o coronavírus ainda pode ser contido. "Com medidas de contenção, é possível ver recuo no número de casos", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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Precaução é sempre importante, sobretudo no momento de pular carnaval. Pensando nisso, a Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna realizará, nesta quinta-feira (20), de 8 às 16 horas, a campanha com o tema “A folia é sua. A prevenção é nossa!”, que tem como objetivo orientar seus pacientes e usuários, além dos servidores, sobre formas de prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Segundo Rita Malato, coordenadora da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) desde 2008, a ideia da campanha é uma das atribuições da CIPA, como preconiza a Norma Regulamentadora n 5 (RN5), embora nem todas realizem. A CIPA possui como principal missão prevenir acidentes resultantes do trabalho, tornando conciliável o emprego com a prevenção da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

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O Hospital de Clínicas, inaugurado em 1º de Abril de 2001, instituição pública estadual com assistência 100% gratuita (SUS), é referência nas áreas de Cardiologia, Psiquiatria e Nefrologia. Atualmente, conta com 1.523 colaboradores e possui como valores norteadores: cidadania, ética, transparência, qualidade, humanismo e segurança.  

O Hospital oferecerá uma vasta programação com apresentação de abertura pela Escola de Samba Império Pedreirense, às 8 horas, no auditório Dr. Ronaldo de Araújo, seguida de palestras acerca de ISTs e distribuição de preservativos que serão ofertados aos participantes. A “folia” terminará com um grande arrastão nas dependências do hospital, puxado pela Escola de Samba Grande Família.

“A prevenção não deve ser apenas lembrada pelo período carnavalesco, pois a prevenção é contínua e previne não apenas contra o HIV, mas todas as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis)”, lembra Rita Malato.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que, a cada dia, há mais de um milhão de novos casos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) curáveis entre pessoas de 15 a 49 anos, no mundo todo. Isso equivale a mais de 376 milhões de novos casos anuais de quatro infecções – clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis.

O problema é grave também ao Brasil. Números do Ministério da Saúde mostram que a população entre 25 e 39 anos é a mais suscetível a contrair as enfermidades transmitidas pelo sexo, informa o site da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

Por Carolina Albuquerque.

Os postos de saúde de todo o país funcionam durante todo o dia neste sábado (15), Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, que este ano tem como conceito Mais proteção para a sua família. De acordo com o Ministério da Saúde, a campanha objetiva sensibilizar os pais e responsáveis sobre os riscos de não vacinar seus filhos, pois sarampo é uma doença grave e que pode matar.

“É importante que as pessoas entendam as consequências de não se vacinar contra o sarampo, que é um vírus de alta transmissibilidade, podendo uma pessoa com a doença contaminar mais 18 indivíduos, e letal, principalmente em crianças. Por isso, os responsáveis devem ficar atentos e levar suas crianças para vacinar”, alertou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

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Nessa etapa, a convocação será para mais de 3 milhões de crianças e jovens na faixa etária de 5 a 19 anos de idade, que devem se vacinar até o dia 13 de março.

Mandetta destacou a importância da participação dos estados e municípios no combate à doença. “Também, nesse momento, os gestores estaduais e municipais de saúde devem unir forças para deixar o Brasil novamente livre da circulação do sarampo”.

A representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, Socorro Gross, disse que a união entre governo, população e profissionais de saúde é fundamental para a extinção da doença no país. “A responsabilidade da vacinação deve ser compartilhada entre o governo, os profissionais de saúde e toda a população. Todos devem trabalhar para que o Brasil se livre do sarampo, e a única maneira de nos proteger é manter as vacinas em dia”.

O ministério já enviou 3,9 milhões de doses da vacina tríplice viral para os estado, 9% a mais que o solicitado. “O quantitativo é destinado à vacinação de rotina, às ações de interrupção da transmissão do vírus e à dose extra, chamada de dose zero para todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias”.

Dados da doença

Em 2019, 9% dos municípios (526) registraram 18.203 casos confirmados e 15 mortes por sarampo, sendo 14 no estado de São Paulo e uma em Pernambuco. São Paulo também registrou o maior número de casos, 16.090, 88,4% do total, em 259 municípios, seguido dos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina, Minas Gerais e Pará.

Atualmente, nove estados mantêm transmissão ativa do vírus do sarampo, sendo que, em 2020, cinco estados já confirmaram casos: São Paulo, com 77 casos; Rio de Janeiro, com 73; Paraná, com 27; Santa Catarina, 22, e Pernambuco, três casos.

A primeira morte por sarampo este ano foi registrada no Rio de Janeiro, anunciada na sexta-feira (14) pela Secretaria Estadual de Saúde. Link 1 Os estados do Pará, Alagoas, Minas Gerais e Rio Grande do Sul não confirmaram casos em 2020, estando em monitoramento devido aos casos ocorridos em 2019.

Sintomas

Os principais sintomas do sarampo são febre acompanhada de tosse; irritação nos olhos; nariz escorrendo ou entupido; e mal-estar intenso.

Em torno de três a cinco dias podem aparecer outros sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade.

O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. A única maneira de evitar o sarampo é pela vacina.

* Com informações do Ministério da Saúde

 

O médico e escritor Drauzio Varella participou do programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira (10), e atacou os grupos antivacinas.

Ao responder sobre a disseminação de fake news na medicina, sobretudo em relação aos grupos antivacinas, o médico afirmou que estes grupos representam "um crime contra a população".

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"As pessoas acreditam e você não pode nem dizer que estão sendo bobas. Vejo com a maior preocupação. Essas coisas que fazem com as vacinas. Esses grupos tinham que ser presos, estar na cadeia. Isso é um crime contra a população", afirmou Drauzio.

"Como têm pessoas contra a vacina? De onde tiram isso? Como podem ter essa liberdade de falar e serem respeitados como se fossem o outro lado. Alguns são a favor da vacina e outros são contra? Não! Alguns estão do lado da vacina porque impedem doenças. Os que são contra ou são ignorantes, muito ignorantes, ou mal-intencionados. Isso tinha que ter uma ação governamental", acrescentou.

Coronavírus

Ao comentar sobre a epidemia do coronavírus, Drauzio disse que é provável que o vírus chegue ao Brasil, mas destacou que o país está preparado para enfrentar a epidemia.

"[O coronavírus] Vai chegar ao Brasil? Provavelmente, porque você não consegue isolar um país do resto do mundo, principalmente um país com a importância da China [...] Acho que nós estamos preparados para enfrentar essa epidemia, não vejo essa gravidade que muita gente enxerga, o vírus chegando e acometendo um grande número de pessoas", completou o médico.

Da Sputnik Brasil

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro quer chegar até o fim de março com 3 milhões de pessoas entre seis meses e 59 anos de idade imunizadas contra o sarampo. Segundo o médico da secretaria Alexandre Chieppe, esse número corresponde à estimativa de pessoas que não têm imunização completa contra a doença, que exige duas doses.

“Muita gente só tomou uma dose da vacina. Na dúvida [se tomou ou não as duas doses], o ideal é que procure um posto de vacinação. O profissional de saúde vai poder fazer a avaliação e, na maioria dos casos, vai aplicar a vacina, porque a recomendação é que, se a gente não tem certeza ou se perdeu a caderneta de vacinação, que aplique a vacina novamente”, disse Chieppe.

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Neste sábado (1º), postos de saúde e pontos de vacinação nos 92 municípios fluminenses estão aplicando vacinas no chamado Dia D contra o Sarampo, para evitar a ocorrência de um surto como o do ano passado. As autoridades sanitárias do estado temem que a doença possa atingir até 10 mil pessoas neste ano no Rio de Janeiro.

A campanha estadual, que começou em janeiro, deve se estender até 23 de março. O município que, assim como o resto do estado, iniciou em janeiro sua campanha de vacinação, também aderiu ao Dia D, com a abertura de 233 postos de saúde e mais 100 pontos de imunização, que ficarão abertos até as 17h.

Na campanha municipal, 30 mil pessoas já se vacinaram. A previsão é chegar ao fim do dia de hoje com 45 mil pessoas imunizadas. Segundo a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch, a imunização contra o sarampo é permanente.

“A campanha não vai parar. A gente vai continuar vacinando até que o sarampo esteja afastado. A gente está num surto ativo, o que significa que toda a cidade está vulnerável. É o momento de maior vigilância, estamos chegando no carnaval, as crianças voltarão às aulas. São situações de aglomeração de pessoas”, disse.

Luciany Brum foi até o Centro Municipal de Saúde João Barros Barreto, em Copacabana, na zona sul da cidade do Rio, para se vacinar com suas sobrinhas. “Aproveitei a oportunidade, vi a propaganda pela internet e resolvi tomar.  Eu nunca tomei. Uma das minhas sobrinhas também nunca tomou e a outra não sabe”, disse.

Público-alvo

O público-alvo da campanha são pessoas entre seis meses e 59 anos de idade. Segundo o médico Alexandre Chieppe, as crianças que já tomaram as duas doses de vacina contra o sarampo, normalmente aplicada aos 12 e aos 15 meses, não precisam mais se vacinar.

A campanha atual é para as crianças que não tomaram as duas doses e para aquelas que têm entre seis meses e um ano de idade e que, portanto, ainda não tomaram a primeira dose. Para essas crianças, é dada uma chamada “dose zero”, que depois será complementada pelas duas doses normais da vacina.

“Na dúvida, leve a criança num posto de vacinação, com a caderneta. Às vezes, não precisa do sarampo, mas pode precisar de alguma outra vacina que eventualmente possa estar faltando”, explicou.

Já para as pessoas com mais de 59 anos de idade, Chieppe disse que a vacina não é recomendada, mas pode ser aplicada. Casos específicos podem ser analisados por um profissional de saúde.

O governo do Estado de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 31, a criação do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública Estadual para desenvolver ações preventivas para o coronavírus e medidas para atendimento de casos suspeitos, além da aquisição de kits para diagnosticar a doença. O Estado tem três casos suspeitos da doença - dois na capital e um em Paulínia - em analise e os resultados devem ser divulgados na próxima semana.

"Foi elaborado um plano de contingência com o Ministério da Saúde que tem três eixos: vigilância em saúde, assistência e comunicação. Temos leitos para fazer o atendimento de casos, o que não é a situação desses três casos suspeitos, que estão sendo atendidos em casa", explica o secretário de Estado da Saúde José Henrique Germann.

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A gestão estadual informou que R$ 200 mil foram destinados para a aquisição de kits diagnósticos para o Instituto Adolfo Lutz.

"Receberemos na segunda do Ministério da Saúde mais kits para complementar, dada a dimensão da necessidade diagnóstica", diz Paulo Menezes, coordenador de controle de doenças da Secretaria de Estado da Saúde.

Segundo Menezes, os resultados dos exames devem ser conhecidos em um curto período de tempo. "Estamos com uma logística para a amostra chegar ao laboratório de forma mais rápida. A partir da coleta, tem capacidade de dar o resultado em até 72 horas após a chegada da amostra."

De acordo com o coordenador, as amostras dos três casos suspeitos já estão em análise e o resultado deve ser divulgado na próxima segunda-feira.

Na capital, há dois dos casos suspeitos, o de um menino de 6 anos e um homem de 33 anos que retornaram da China neste mês e apresentaram sintomas. O outro caso é de um homem de 45 anos que é de Paulínia e também esteve na China. Um registro, de uma menina de quatro anos, foi descartado.

De acordo com Edson Aparecido, secretário municipal da Saúde, a pasta está atenta ao período do carnaval, quando há grande aglomeração de pessoas.

"Temos um plano estratégico para os oito dias. Teremos tendas em 100 pontos em toda a cidade e 100 ambulâncias. A estrutura de saúde está preparada para atender nos oito dias."

De acordo com Menezes, critérios serão adotados para classificar um caso como suspeito.

"O momento de procurar atenção é quando começar a sentir algum desconforto, mas não significa que é coronavírus. Os critérios são febre, tosse, coriza, falta de ar e ter estado na China."

Plano de monitoramento

Na semana passada, a Secretaria de Estado da Saúde anunciou a criação de um plano para monitoramento e resposta para casos suspeitos de coronavírus no Estado de São Paulo, uma mobilização que vai englobar os principais hospitais de referência, como Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Hospital das Clínicas. A pasta informou ainda que profissionais estão sendo treinados para fazer a detecção e notificação de possíveis casos da doença.

O Plano de Risco e Resposta Rápida se baseia nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para oferecer as informações aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.

Coronavírus

Nesta quinta-feira, 30, a disseminação do coronavírus, surgido na China, levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a decretar emergência de saúde pública de interesse internacional. Em um mês, o vírus chegou a 20 países de quatro continentes, matando 213 pessoas e deixando 9,7 mil infectados.

No Brasil, nenhum caso foi confirmado, mas são monitorados nove casos suspeitos. Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde também nesta quinta, os registros estão distribuídos em Minas Gerais (1 caso suspeito), Rio de Janeiro (1), São Paulo (3), Rio Grande do Sul (2), Paraná (1) e Ceará (1).

De acordo com a Organização Panamericana da Saúde (OPAS), braço da OMS nas Américas, os coronavírus (CoV) são uma grande família de vírus que causam doenças que variam do resfriado comum a doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV).

Os sinais e sintomas da pneumonia indeterminada são principalmente febre, dor, dificuldade em respirar em alguns pacientes e infiltrado pulmonar bilateral.

Um plano para o monitoramento e resposta para casos suspeitos de coronavírus no Estado de São Paulo foi anunciado nesta sexta-feira, 24, pela Secretaria de Estado da Saúde. A mobilização vai englobar os principais hospitais de referência, como Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Hospital das Clínicas, e profissionais estão sendo treinados para fazer a detecção e notificação de possíveis casos da doença, que já causou 25 mortes na China, mas ainda não teve casos registrados no Brasil.

"O Instituto Butantan foi integrado por sua expertise em inovação, pesquisa e desenvolvimento de imunizantes. Na área diagnóstica, o Instituto Adolfo Lutz dará todo suporte laboratorial para investigação de caso. O Grupo de Resgate (Grau) dará suporte no deslocamento e atendimento inicial e, além disso, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o Hospital das Clínicas, unidades de alta complexidade, serão as referências na área assistencial", informa a pasta.

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O Plano de Risco e Resposta Rápida se baseia nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para oferecer as informações aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.

Os profissionais estão sendo orientados a observar sintomas como febre, tosse e dificuldade para respirar associados ao histórico de viagem para áreas com circulação do vírus, como Wuhan, na China. Também devem adotar medidas como colocar máscara cirúrgica no paciente suspeito, que deve ser isolado, e fazer uso de equipamentos de proteção individual.

"Os casos suspeitos de infecção pelo coronavírus devem ser notificados pelo serviço de saúde que atender o paciente imediatamente, em até 24 horas", diz a secretaria.

Coronavírus

A maioria dos casos está na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro do surto. Os primeiros registros notificados, no final de dezembro, eram de trabalhadores e frequentadores de um mercado de peixes do município. A principal hipótese é de que a transmissão tenha começado por algum animal contaminado. Um estudo chinês sugere que a contaminação começou com cobras.

O deputado Marco Feliciano (sem partido) saiu em defesa do ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos que quer estimular a política de 'Eu escolhi esperar' para combater a gravidez na adolescência. Para ele, a reação de parcela da sociedade é uma ação reativa e preconceituosa. O deputado indica ainda que a esquerda e a programação da TV Globo são responsáveis por pregar o "prazer irresponsável".

Feliciano, por meio de sua coluna na Folha de São Paulo, indaga se é pecado "dar aos jovens deste país uma alternativa à coisificação de suas existências, pugnando que os mesmo valorizem o afeto, a razão e a sensibilidade em seus relacionamentos sexuais".

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O deputado acredita que a reação contra a ideia do ministério de Damares Alves é porque o "produto" vem das mãos do governo Bolsonaro - além de que o "pluralismo democrático defendido pela esquerda acaba onde começam as ideias contrárias à sua visão de mundo, mesmo que para isso tenham que ignorar no sentido estrito da palavra", aponta Feliciano.

O movimento "Eu prefiro esperar" já existe no mundo evangélico e foi criado pelo pastor Nelson Neto Jr., que foi um dos convidados para participar do seminário promovido pela pasta em dezembro, na Câmara dos Deputados, com foco na prevenção à vida sexual precoce e gravidez na adolescência. À Folha, a secretária nacional de família, Angela Gandra Martins, disse que o ministério avalia o modelo criado pelo pastor para conseguir conscientizar os jovens sobre o que é uma relação sexual e sobre as suas consequências. 

Para Angela, a pasta precisa dar uma "nova visão" e "outro caminho" para combater a gravidez na adolescência - além do uso de preservativos - o que para o ministério "não apresenta 100% de eficácia". 

A campanha de prevenção do câncer de pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que chegou a sua 21ª edição, divulgou os dados das ações realizadas em dezembro. Das 22.749 pessoas atendidas, 4.197 foram diagnosticadas com a doença.

A ação fez parte do Dezembro Laranja, mês de conscientização sobre a enfermidade, que busca informar o público e incentivar os cuidados necessários. Os atendimentos gratuitos foram realizados por dermatologistas em 123 serviços de saúde no País.

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"É preciso conscientizar as pessoas sobre o câncer de pele a partir da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado com o médico dermatologista", disse Sérgio Palma, presidente da SBD.

Números e sintomas do câncer de pele

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele não melanoma é o mais incidente em homens nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, sendo o segundo no nordeste e no norte. Além disso, 30% dos casos de câncer no Brasil são de pele.

Entre os sintomas da doença estão o aparecimento e crescimento de manchas avermelhadas na pele, que também podem gerar coceiras e sangramentos, além de pintas com formato irregular. O diagnóstico é feito por dermatologistas e envolve alguns exames.

Tipos de câncer de pele

No geral, existem dois tipos da doença: o câncer de pele não melanoma e o câncer de pele melanoma. O segundo é mais grave, já que tem maior risco de metástase, quando a doença espalha-se no organismo.

A principal causa da enfermidade, independente do tipo, é a exposição a raios UV, em especial em regiões mais expostas do corpo, como rosto, braços e pernas. Por isso, recomenda-se o uso de filtro solar em todas as áreas que recebem luz do sol.

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

A cada quatro casos de câncer no Brasil, um é de pele. É o tipo de câncer de maior incidência no mundo todo e também o mais negligenciado. Por isso, neste Dezembro Laranja, os objetivos da campanha encabeçada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia são conscientizar a população sobre a prevenção desde a infância e alertar sobre os sinais do câncer de pele para aumentar as chances de se obter o diagnóstico e tratamento precoces.

Para evitar que a doença apareça é preciso adotar medidas fotoprotetoras, como não se expor ao sol entre 10 e 16 horas, usar protetor solar todos os dias, usar chapéus e roupas que protejam dos raios solares, guarda sol e óculos. “Filtro solar é essencial para pessoas de pele clara, principalmente, mas as pessoas de pele mais escura devem se proteger também”, explica a oncologista clínica Paula Sampaio, do Centro de Tratamento Oncológico (CTO), de Belém.

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O câncer de pele resulta de um crescimento anormal e descontrolado de células da pele. Existem dois tipos: os não melanomas e os melanomas. Ambos se devem à exposição crônica ao sol e atingem mais pessoas de pele e olhos claros e adultos acima de 40 anos. “O câncer de pele do tipo não melanoma tem uma incidência alta, mas se tratado precocemente o percentual de cura também é alto”, explica a oncologista. Ela alerta ainda que a maioria dos tumores de pele são benignos. “Mas mesmo quando benignos, servem como um sinal de preocupação e devem ser tratados pot um especialista”, acrescenta.

O melanoma é um tipo menos frequente, tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. “A gravidade do melanoma se dá quando acontece o diagnóstico tardio. Se descoberto no início, há mais de 90% de chances de cura”, destaca a oncologista clínica Paula Sampaio.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), são registrados aproximadamente 180 mil novos casos da doença, anualmente, no Brasil. Isso representa mais de 30% de todos os casos de câncer no País. E por que as pessoas não têm com o câncer de pele a mesma preocupação que têm com o câncer de mama ou de próstata, por exemplo? Uma das razões é que as campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul, que propagam informações sobre prevenção dos cânceres de mama e próstata, respectivamente, já estão bem consolidadas e apresentam bons resultados. O movimento Dezembro Laranja é mais recente e menos conhecido.

 Com informações de Dina Santos, da assessoria do CTO.

Neste domingo (1º) é o Dia Mundial de Luta Contra Aids. Na data, cidades de todo o mundo realizam atividades de prevenção e conscientização sobre o HIV/Aids. Desde 2017, o país criou o Dezembro Vermelho, um mês de visibilidade sobre a causa. Pensando na data, a capital paulista fará campanhas durante o período com testagem rápida gratuita em diversos pontos da cidade, atividades e distribuição de preservativos.

Os testes que serão oferecidos são os de fluido oral e não há necessidade de realizar coleta de sangue. O resultado fica pronto em aproximadamente 20 minutos e é dado por um profissional da saúde em uma sala isolada. Todo o procedimento é gratuito.

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A avenida Paulista e estações do Metrô são alguns dos lugares onde serão realizados os exames. Além disso, sachês de gel lubrificantes, camisinhas femininas e masculinas serão distribuídas gratuitamente. O cadastro e a coleta das testagens terminam 30 minutos antes do horário de encerramento.

Confira abaixo os dias e locais onde serão realizados os testes:

 

Serviço

Testagem Rápida de HIV

Quando: 1º de dezembro, das 11h às 16h

Onde: Av. Paulista, 1853

 

Quando: 3 de dezembro, das 11h às 16h

Onde: Estação Pinheiros do Metrô (Linha 4-Amarela)

 

Quando: 4 de dezembro, das 11h às 16h

Onde: Estação Capão Redondo do Metrô (Linha 5-Lilás)

 

Quando: 5 de dezembro, das 14h às 19h

Onde: Praça Princesa Isabel, s/n - Centro

 

Quando: 6 de dezembro, das 17h às 20h

Onde: Galpão Cultural Jabaquara - Av. do Barro Branco, 776 - Vila do Encontro

 

Quando: 7 de dezembro, das 17h às 20h

Onde: Centro Cultural Cidade Tiradentes - Rua Inácio Monteiro, 6900 - Conj. Hab. Sítio Conceição

 

Quando: 8 de dezembro das 11h às 16h

Onde: Avenida Paulista, 1853

 

Quando: 9 de dezembro das 11h às 16h

Onde: Terminal Municipal de ônibus da Lapa

 

Quando:10 de dezembro das 9h às 16h

Onde: Estação Itaim Paulista da CPTM

 

Quando: 11 de dezembro das 11h às 16h

Onde: Estação Campo Limpo do Metrô (Linha 5-Lilás)

 

Quando: 19 de dezembro das 17h às 22h

Onde Galpão Cultural Grajaú - Rua Prof. Oscar Barreto Filho, 252 - Parque América

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Novembro é um mês importante, pois há campanhas e datas que incentivam o cuidado com a saúde. Uma delas é o Dia Nacional da Prevenção e Combate à Surdez. Segundo dados de 2015 da Organização Mundial da Saúde (OMS), 10% da população mundial tem alguma perda auditiva, congênita ou adquirida. No Brasil são mais de 28 milhões de pessoas nessa situação.

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 A coordenação do curso de Fonoaudiologia da UNAMA - Universidade da Amazônia realizou na última segunda-feira (11), no campus Alcindo Cacela, palestras, apresentação de peça teatral, orientação a respeito das causas da surdez e cuidados com a audição, triagem auditiva e entrega de informativos relacionados à surdez.

A coordenadora e professora de fonoaudiologia Christiane Menezes falou que a campanha é realizada anualmente, todo dia 10 de novembro. “A perda auditiva é algo que você pode prevenir. Caso essa perda já esteja instalada, você pode tratar, pois existem inúmeras formas de tratamento”, disse.

Segundo a coordenadora, o uso de fones de ouvidos com volume alto pode ser prejudicial à audição. Apesar de parecer motivo bobo, informa a professora, há muitos casos de perda auditiva por mau uso dos fones e também os casos congênitos. “Hoje a triagem auditiva neonatal já é um exame obrigatório nas maternidades. A Organização Mundial de Saúde traz pra gente que a cada mil nascidos três são surdos. Se a gente consegue detectar isso de uma maneira precoce, a criança consegue desenvolver linguagem mais próxima do normal possível”, explicou Christiane.

Outras causas da perda auditiva são o envelhecimento natural, o uso de cotonetes de forma inadequada e otites, as inflamações do ouvido.

A Universidade da Amazônia disponibiliza para a comunidade o serviço gratuito na clínica de fonoaudiologia. O usuário pode se inscrever com documento de identidade. Depois, há um encaminhamento para os profissionais competentes.

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) adotará a Política Nacional de Prevenção do Diabete e de Assistência Integral à Pessoa Diabética. O texto foi sancionado pelo vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), presidente em exercício, na última quarta-feira (30). A lei já está em vigor, mas precisa de regulamentação do Poder Executivo.

O texto estabelece tratamento dos problemas de saúde relacionados a diabete e ações de prevenção contra a doença, com campanhas de conscientização sobre a medição dos índices glicêmicos. Confira algumas das diretrizes:

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- Ênfase em ações preventivas por meio de equipes multidisciplinares

- Formação permanente de profissionais de saúde, pacientes, familiares e cuidadores

- Desenvolvimento de metodologia de análise e avaliação dos serviços de saúde

Apoio científico às pesquisas contra a doença

Uma pesquisa de 2017 realizada pelo Ibope Inteligência mostrou que, no Brasil, o maior medo dos diabéticos em relação à doença é amputar algum membro do corpo, indicado por 32% deles.

Já o medo de doenças cardiovasculares como enfarte e acidente vascular cerebral (AVC) - que são a maior causa de morte de diabéticos segundo a Associação Americana de Diabetes e a Universidade de Chester, na Inglaterra - só atingiu 3% dos consultados.

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Nesse mês, o mundo inteiro se volta para o Outubro Rosa com a intenção de relembrar a população da importância dos exames que detectam o câncer de mama em estágios iniciais. Com isso, é possível aumentar as chances de cura e reduzir as mortes causadas pela doença.

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O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, no mundo todo, depois do câncer de pele não melanoma. Representa cerca de 25% de todos os casos novos. Há registro de 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) mostram que, em 2019, 59.700 mulheres devem desenvolver câncer de mama no Brasil. A Região Norte deve registrar 1.730 casos novos até o final de 2019, sendo 740 novos casos no Pará e 360 em Belém.

Como em quase todo o mundo, a incidência brasileira do câncer de mama vem aumentando ano a ano a uma taxa de cerca de 2% anuais. Mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas de câncer de mama.

O câncer é uma doença que resulta da interação entre fatores ambientais e genéticos do individuo. Entretanto, uma parcela pequena dos tumores malignos são considerados hereditários (até 10%). A maioria está relacionada à exposição a fatores ambientais.

A mamografia é o exame capaz de detectar o câncer de mama quando ele ainda está na fase inicial. “O autoexame é essencial para a mulher conhecer o próprio corpo e reconhecer se há algo de errado, mas não substitui a mamografia. Um tumor só pode ser sentido quando já está maior, a pessoa só consegue palpar nódulos com cerca de um centímetro ou mais. Já a mamografia é capaz de identificar tumores a partir de 2 a 3mm”, explica o mastologista Fábio Botelho.

Quem vê a bailarina Gemille Sales nem imagina o que ela já passou. Sempre com um sorriso no rosto, Gemille é daquelas pessoas que gostam de conversar e o otimismo está em tudo o que fala. “Quero passar sempre uma expressão positiva para as pessoas”, diz. E nem um câncer de mama a fez mudar.

No ano passado, ela foi diagnosticada com a doença. Gemille lembra que fez os exames de rastreamento em junho de 2017 e não tinha nada. Em fevereiro de 2018, ela percebeu um nódulo no seio, mas só procurou médicos em março. O diagnóstco foi confirmado em abril de 2018. A operação foi em junho, seguida de quimioterapia.

“Venho de uma família de cardíacos, acreditava que ia morrer do coração um dia, mas fui surpreendida pelo câncer de mama. A notícia foi inesperada e forte. Mas sempre enfrentei sempre pensando positivo”, garante.

“O câncer me ensinou que a gente não sabe o dia de amanhã. Sempre me cobrava demais, tinha que dar conta de tudo, era ansiosa demais. Hoje, sou mais calma, não me cobro excessivamente, mas vivo intensamente o hoje e não adio mais o que eu sinto vontade de fazer, meus sonhos. Se quero viajar, não espero pelo próximo ano, já programo e vou”, ensina.

“Ter que conviver com o câncer de mama não me limitou, apenas tenho cuidados especiais. Eu procuro levar uma vida normal. Eu quero mostrar para todo mundo que minha vida não parou por causa do câncer”, afirma.

Gemille tem dois filhos: Adriel, de 17 anos e Leonardo de 5. “Eu procuro levar uma vida normal. Eu quero mostrar para todo mundo que minha vida não parou por causa do câncer”, afirma.

Desde jovem, a advogada Ludmilla Bordalo sabia que o câncer era presente na família. O pai, Carlos José Soares, de 75 anos, já teve câncer de laringe. A mãe, Elizabeth Viana Ferreira Soares, de 73 anos, teve câncer de pulmão. Além de três tias maternas e a avó paterna, que também tiveram câncer, e uma irmã que teve câncer de intestino.

Por todo esse histórico, nunca se descuidou. Mas, depois do nascimento da filha, passou um ano sem fazer os preventivos. No dia das mães de 2018, ela percebeu um nódulo na mama. Mas hoje, considera a descoberta um presente, pois pode confirmar o diagnóstico e se tratar no começo da doença. “Precisei insistir com o médico para localizar o nódulo, mostrei o local e só então, ele conseguiu identificar e confirmar o tumor”, conta.

O diagnóstico oficial com resultado da biópsia foi no dia 22 de maio de 2018, aniversário da filha Isadora. Ela fez mastectomia dupla, com reconstrução, na mesma cirurgia e no dia 18 de junho, começou o tratamento quimioterápico. Foram 16 sessões de quimioterapia. A última foi no dia 5 de novembro.

Ela só lamenta que no tratamento teve que parar de fazer o que mais gostava: praticar kitesurf. Ludmilla conta que ela e o marido perderam uma viagem que já estava programada, em que fariam a travessia dos Lençóis Maranhenses até o Ceará, de kitesurf. “Seria uma expedição de dez dias. Mas os amigos fizeram uma homenagearam durante a viagem, escreveram o meu nome com as pranchas e foi emocionante. Agora, estou pronta para recomeçar”, comemora.

Com reportagem de Dina Santos, da assessoria do Centro de Centro de Tratamento Oncológico - CTO.

O mês de setembro é dedicado à conscientização e prevenção do câncer de intestino (colorretal). Excetuando o câncer de pele não melanoma, o colorretal é o terceiro tipo de tumor mais frequente entre homens e o segundo entre mulheres. segundo estimativas do INCA (Instituto Nacional do Câncer), 36.360 novos casos devem ser registrados no Brasil no biênio 2018/2019, sendo 52% em mulheres e 48% em homens. Um aumento de 6% em relação ao biênio anterior.

A incidência de câncer colorretal está ligada ao estilo de vida e hábitos alimentares. "Ter mais de 50 anos, ser sedentário, obeso e ter má alimentação são características comuns de quem está no grupo de risco para desenvolver câncer colorretal. Entre os hábitos que podem influenciar no surgimento da doença estão dieta rica em carne vermelha e alimentos processados, tabagismo e consumo excessivo de álcool", alerta a oncologista clínica Paula Sampaio.

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Histórico de diabetes tipo 2 e doenças inflamatórias intestinais (colite ulcerativa e doença de Crohn) são fatores que podem aumentar o risco de aparecimento do câncer de cólon e reto também.

Um estudo divulgado pela Sociedade Americana de Câncer revela que o número de casos de tumor colorretal (de intestino grosso e reto) está aumentando entre adultos jovens e de meia-idade, principalmente no reto — antes mais comum entre idosos. De cada dez pacientes diagnosticados com essa doença, três têm menos de 55 anos, o que fez com que a Sociedade Americana de Câncer reduzisse, em junho de 2018, a idade recomendada para rastreamento do câncer colorretal de 50 para 45 anos para pessoas sem histórico de tumor na família e sem pólipos no intestino.

A tendência de diagnósticos da doença em pacientes mais jovens também se repete no Brasil. Um levantamento feito pelo Hospital A.C. Camargo no período entre 2008 e 2015 apontou que 20% dos pacientes diagnosticados com câncer colorretal têm menos de 50 anos.

O câncer de intestino é um dos poucos tipos de tumor que podem ser prevenidos. Abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. "É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos", diz a médica.

Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma das medidas preventivas contra a doença é a realização de colonoscopia a partir dos 50 anos. Por meio do exame, é possível identificar e retirar pequenas lesões benignas que podem se transformar em tumores, chamadas de pólipos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), são encontrados pólipos em cerca de 20% das colonoscopias. Por isso é tão importante realizarmos o exame, pois ele pode evitar a evolução destas lesões para a doença.

Esses pólipos podem ser detectados precocemente através de dois exames principais: pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopia).

Os exames devem ser realizados em pessoas com sinais e sintomas sugestivos de câncer colorretal, visando ao diagnóstico precoce, ou naquelas sem sinais e sintomas (rastreamento) pertencentes a grupos de maior risco.

A recomendação atual da SBCP é que pessoas sem histórico de câncer colorretal na família procurem o coloproctologista a partir dos 50 anos. Se houver casos na família, esse acompanhamento deve ter início 10 anos antes da idade que tinha aquele familiar quanto foi diagnosticado.

Entre os sintomas mais comuns da doença está a alteração do hábito intestinal. Por exemplo: cólica, sangramento durante a defecação, afilamento das fezes, perda de peso e anemia. Entretanto, o paciente também pode não apresentar sintoma nenhum, por isso o checape é essencial e as chances de cura estão intimamente ligadas ao estágio da doença. Quanto mais precoce o estágio, maior será a chance de cura.

Por Dina Santos, especialmente para o LeiaJá.

Nesta terça-feira (10) é o dia mundial de prevenção ao suicídio. Pensando na importância da temática, a Escola Conecta, no Recife, realizou uma mesa redonda com participação dos pais, responsáveis e profissionais que atuam na preservação da saúde mental, também em referência à campanha do Setembro Amarelo.

Entre os assuntos debatidos estavam a depressão, ansiedade, automutilação, tratamentos e a prevenção do suicídio. Para a psicóloga da instituição este momento com as famílias é importante para todos. “A saúde mental precisa ser valorizada, é uma questão de saúde pública. Precisamos criar estratégias desde o apoio do governo, a situações de escutas e fala entre os familiares, as escolas e os profissionais”, frisou.

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Estiveram presentes a psicóloga escola Shirley Carvalho, a psiquiatra Adriana Zenaide, o psicólogo e psicoterapeuta Alessandro Rocha e a psicopedagoga clínica Rosemeri Souza. Rosemeri inclusive fez questão de ressaltar que os pais estarem presentes na vida das crianças e dos adolescentes contribui para qualidade da vida escolar deles.

De acordo com a psicopedagoga inserir a questão no ambiente educacional é fundamental para fazer a família enxergar problemas que os filhos possam estar enfrentando. “A gente sabe que o ser humano é constituído de sentimentos e emoções. Se a criança e o adolescente não está bem emocionalmente ele não avança pedagogicamente. Quando a gente lança uma palestra sobre essa temática a gente está trazendo esse olhar para os pais, do que estamos percebendo dentro da escola, os pais precisam ter esse alerta. O profissional não consegue sem a parceria da família”.

O Setembro Amarelo no Brasil foi criado em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Desde de o lançamento da campanha até hoje houve um engajamento de escolas, universidades, entidades do setor público e privado e a população de forma geral, que utilizam o amarelo na fachadas dos prédios, nas roupas, nos monumentos históricos como uma forma de chamar a atenção para o problema que afeta milhares de pessoas ao redor do mundo.

 

A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo. Nesta terça-feira (10), Dia Mundial para a Prevenção do Suicídio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirma a importância de todos os países adotarem estratégias de prevenção com eficácia comprovada.

De acordo com o diretor-geral da OMS, é possível evitar o suicídio. Ele diz que, para isso, as nações precisam se mobilizar para implementar ações eficazes e políticas públicas eficientes. Segundo a OMS, apenas 38 países têm programas nacionais de saúde e políticas eficientes de prevenção ao suicídio.

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Uruguai

O Uruguai é um país que tem, historicamente, altos índices de suicídio. Em todo o continente americano, é o terceiro em número de casos, ficando atrás apenas da Guiana e do Suriname. A taxa registrada em 2016 foi quase três vezes maior do que a brasileira – foram 18,4 suicídios para cada 100 mil habitantes, enquanto o Brasil registrou 6,5 para cada 100 mil habitantes.

Neste ano, o Ministério da Saúde uruguaio fez um apelo à imprensa com o objetivo de melhorar a abordagem do assunto no noticiário e de romper o tabu de que não se deve falar sobre suicídio na mídia. O ministério promoveu inclusive uma oficina com jornalistas e outros profissionais que podem ter  papel relevante no momento de dar uma notícia ou difundir serviços e mecanismos de apoio aos cidadãos.

Para especialistas do Ministério da Saúde do Uruguai, o primeiro mito é justamente o de que não se deve falar sobre o assunto. Eles afirmam que o assunto deve ser tratado, sempre com responsabilidade, nas escolas, nas ruas e nas famílias. E compartilham o entendimento do governo brasileiro de que o apoio emocional e o diálogo podem salvar vidas.

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) atende voluntária e gratuitamente, sob total sigilo, todas as pessoas que querem conversar sobre o assunto. O atendimento é por telefone, e-mail, chat e voip e funciona 24 horas, todos os dias. A ligação para o CVV, que atua em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do número 188, é gratuita e pode ser feita de qualquer linha telefônica fixa ou celular.

De acordo com o Ministério da Saúde do Uruguai, outros mitos são os de que falar de suicídio estimula mais pessoas a se matar; que quem ameaça se matar não tem uma real intenção e que quem tenta o suicídio uma vez seguirá tentando.

Os especialistas insistiram que o fundamental é a prevenção e a divulgação de serviços de apoio a quem necessita. Outro ponto muito importante é nunca associar juízos de valor como "coragem" ou "covardia" quando se noticiam suicídios.

Brasil

Para o Ministério da Saúde do Brasil, para a prevenção, é fundamental estar atento a possíveis sinais de alerta. Entre esses sinais estão o aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas; preocupação com a própria morte ou falta de esperança; expressão de ideias ou de intenções suicidas.

Caso a pessoa não atenda a telefonemas, passe a interagir menos nas redes sociais ou deixe de frequentar círculos de amigos e reuniões familiares, é importante ficar atento. Conversar com pessoas de confiança e procurar ajuda dos serviços de suporte são iniciativas fundamentais de prevenção.

"Exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido e doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados determinantes para o suicídio."  Assim, tais fatores devem ser levados em conta se o indivíduo apresenta outros sinais de alerta", acrescenta po ministério.

Em caso de perigo, não se deve deixar a pessoa sozinha, nem permitir que tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos). É importante estar em contato permanente para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.

Mundo

Segundo o relatório Suicídio no Mundo - Estimativas Mundias de Saúde (Suicide in the world - Global Health Estimates, em inglês), o suicídio é um grave problema de saúde pública global. Está entre as vinte principais causas de morte em todo o mundo. Há mais mortes causadas por suicídio do que por malária, câncer de mama, guerra e homicídio. O suicídio atinge cerca de 800 mil pessoas todos os anos.

A OMS considera a redução da mortalidade por suicídio prioritária como meta global. A meta foi incluída como indicador nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Para a Organização das Nações Unidas (ONU), as principais intervenções que demonstraram sucesso na redução de suicídios são: orientar a mídia sobre a cobertura responsável do tema; implementar programas entre os jovens para desenvolvimento de habilidades que lhes permitam lidar com o estresse da vida; identificação precoce, gerenciamento e acompanhamento de pessoas em risco de suicídio.

 

Dos 183 países integrantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 38 pesquisados pelo organismo, entre eles o Brasil, contam com uma estratégia nacional de prevenção ao suicídio. Embora represente um aumento de quase 35% em comparação aos 28 países que, já em 2014, tinham estabelecido políticas públicas para lidar com o tema, o resultado ainda é considerado insuficiente pela OMS.

Em um relatório divulgado, hoje (9), véspera do Dia Mundial para a Prevenção ao Suicídio, a organização alerta sobre a necessidade dos governantes mundiais estabelecerem estratégias nacionais, instituindo medidas preventivas e orientações claras para auxiliar a população a lidar com o tema, que costuma ser encoberto por uma nuvem de preconceitos e incompreensão.

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De acordo com a organização, uma pessoa se suicida a cada 40 segundos, no mundo. Número que, conforme destaca o relatório, não representa fielmente a realidade, já que, para cada morte devidamente registrada, há muitas outras tentativas e óbitos que não chegam a ser contabilizados como suicídios.

Segundo a OMS, apenas 80 dos 183 países-membros da organização dispõem de informações de “boa qualidade” sobre o tema, o que dificulta a elaboração de uma estratégia nacional eficaz. Ainda de acordo com a OMS, 79% de todos os casos mundiais se concentram em países de baixa renda – ainda que, por razões demográficas, as maiores taxas de casos por cada grupo de 100 mil habitantes tenham sido registradas nos países desenvolvidos e de maior poder aquisitivo, diz a organização.

Jovens

O autoextermínio já é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, atrás apenas dos acidentes de trânsito, segundo a OMS. Globalmente, se analisados os gêneros, o suicídio é a segunda causa de mortes entre meninas de 15 a 19 anos (depois de problemas decorrentes da maternidade) e a terceira entre garotos da mesma faixa etária (superada por acidentes de trânsito e por casos de agressão).

Após avaliarem experiências bem-sucedidas em diversas nações, os responsáveis pelo relatório apontam que as formas mais eficazes de reduzir o número de suicídios incluem medidas para dificultar o acesso a alguns meios de se matar; a sensibilização dos meios de comunicação sobre a importância de abordar o assunto da forma correta; a oferta de programas que ensinem os jovens a lidar com as frustrações e problemas cotidianos e a identificação de pessoas sob risco, oferecendo-lhe todo o apoio necessário.

Dentre as medidas, a OMS destaca as restrições ao livre acesso a pesticidas como a mais eficaz, já que a letalidade desses produtos é muito alta. Dados internacionais apontam que a proibição dos produtos mais perigosos à saúde humana contribuiu para a redução das taxas de suicídio em vários países, como o Sri Lanka, onde, segundo a OMS, uma série de medidas restritivas reduziram em cerca de 70% a taxa de suicídio, ajudando a salvar em torno de 93 mil vidas entre 1995 e 2015. Outra fonte de preocupação dos especialistas em todo o mundo é o acesso às armas de fogo.

Renda

A OMS ressalta que, embora a ligação entre suicídio e transtornos mentais, particularmente transtornos relacionados à depressão e ao uso de álcool, esteja bem documentada em países com renda elevada, muitos suicídios ocorrem impulsivamente durante tempos de crise que minam a capacidade de enfrentar as tensões da vida, como problemas financeiros, quebra de relacionamento ou dor e doença crônica.

Além disso, experiências relacionadas a conflitos, desastres, violência, abuso, perdas e sentimentos de isolamento estão intimamente ligadas ao comportamento suicida. As taxas de suicídio também são altas entre grupos vulneráveis sujeitos a discriminação, por exemplo, refugiados e migrantes; comunidades indígenas; pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e presos.

Desde 2006, quando foi publicada a Portaria nº 1876, o Brasil conta com diretrizes para a prevenção ao suicídio. A norma estabelece que as medidas devem ser implantadas em todas as unidades da federação e incluir, entre outras ações, medidas de promoção de qualidade de vida, de educação, de proteção e de recuperação da saúde e de prevenção de danos, a fim de fazer frente aos casos de suicídios, classificados como "um grave problema de saúde pública, que afeta toda a sociedade e que pode ser prevenido".

No ano de publicação da portaria, o Ministério da Saúde apontava o "aumento observado na frequência do comportamento suicida entre jovens entre 15 e 25 anos, de ambos os sexos, escolaridades diversas e em todas as camadas sociais", como uma razão para a adoção de diretrizes nacionais.

Para frear o surto de sarampo que atinge o Brasil - um óbito e cerca de 2.331 casos foram confirmados - o Ministério da Saúde reforça a prevenção através da imunização pela tríplice viral. Entretanto, há casos que a vacinação é contraindicada. O infectologista Danilo Silvino explicou ao LeiaJá quais grupos sociais devem procurar um médico antes de se prevenir.

A vacina contra o sarampo é produzida com o próprio vírus, de forma atenuada. Por isso, pessoas com a imunidade baixa podem desenvolver complicações. "O vírus existe, mas a capacidade de transmitir a doença é diminuída. Com a baixa imunidade, ele pode ter uma ativação e provocar a doença do sarampo", elucidou o infectologista.

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Arquivo/Agência Brasil

A gravidez geralmente deixa o sistema imunológico mais vulnerável. Desse modo, para proteger a mãe e o bebê, o Ministério da Saúde recomenda que "a mulher que faça planos de engravidar tome todas as doses da vacina antes".

Pacientes transplantados, portadores do vírus HIV e os que fazem certos tipos de tratamento - como a quimioterapia -, bem como pessoas acima dos 50 anos, devem ser avaliados por um médico. Dependendo do caso, Danilo Silvino indica que a prevenção seja feita através da administração da imunoglobulina, que reforça os anticorpos. 

Em Pernambuco, cinco casos foram confirmados, todos entre 16 e 19 anos. Quatro deles realizaram uma excursão para Porto Seguro, entre junho e julho, e tiveram contato com um paciente de São Paulo. A outra confirmação veio do município de Taquaritinga do Norte, no Agreste. Na cidade, também é investigada a relação da morte de um bebê de sete meses com o sarampo.

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