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   O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou, nesta terça-feira (8), que a senadora Simone Tebet (MDB-MS) fará parte da transição para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atuará na área de desenvolvimento social, 

 "Simone com sua experiência e sua sensibilidade vai trabalhar conosco na área de desenvolvimento social", disse o vice-presidente a jornalistas em Brasília. 

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Além disso, Alckmin afirmou que os cargos na transição de governo não implicam em nomeações para o futuro ministério de Lula, que assumirá a Presidência pela terceira vez em 1º de janeiro de 2023. 

O parlamentar finalizou dizendo que mais nomes da equipe devem ser anunciados ainda nesta terça. 

A candidata à presidência derrotada Simone Tebet (MDB) votou na manhã deste domingo (30), em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, localizada no bairro Jardim dos Estados.

"Depositei na urna meu voto de esperança de um Brasil melhor. Viva a nossa democracia. Um bom domingo e bom voto a todos", escreveu Tebet em suas redes sociais.

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Em entrevista coletiva no local de votação, a ex-candidata reforçou a importância do exercício democrático. "Que a vontade do eleitor seja acatada e, seja qual for o resultado, estamos prontos para defender a democracia e o país. Hoje é um dia de paz, de serenidade. Espero que, a partir de amanhã, tenhamos um país a ser reconstruído e um povo novamente unido. Fico muito feliz de ter a coragem de estar do lado certo da história"

Após perder as eleições no primeiro turno, a emedebista declarou apoio e passou a integrar ativamente a campanha do candidato à presidência da República pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, que enfrenta hoje o candidato à reeleição e atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).

O apresentador e empresário Luciano Huck postou ontem foto em seu Instagram em que aparece ao lado da senadora Simone Tebet (MDB). Na legenda, Huck foi breve: "Remando na mesma direção. Pela democracia e por um Brasil mais afetivo e eficiente", escreveu.

Simone, que foi candidata à Presidência pelo MDB e ficou em terceiro lugar, apoia Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições. Nos comentários, os seguidores se dividiram entre críticas e apoios: "Que mesma direção e democracia? A quem se uniu a um ex-presidiário que não foi inocentado?" disse um, enquanto outro postou que Huck está na "direção certa".

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Na segunda-feira, 24, Huck criticou a política de liberação de armas no País e continuou nas redes sociais sua campanha contra a abstenção. O apresentador também já chegou a ser cotado para uma eventual candidatura à Presidência, mas os planos nunca saíram do papel. Em entrevista recente, ele afirmou que não descarta disputar o cargo no futuro. Ele disse ainda que, em 2018, na disputa entre Jair Bolsonaro (PL) e Fernando Haddad (PT), anulou o voto no segundo turno.

Recentemente, Huck criticou Bolsonaro em suas redes sociais após a entrevista em que o candidato à reeleição diz que "pintou um clima" entre ele e adolescentes venezuelanas em São Sebastião (DF).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A senadora e ex-candidata à presidência, Simone Tebet (MDB), disse nesta sexta-feira, 28, que as próximas horas, até o início da votação de domingo, 30, serão de "muita atenção", e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) "não vai apagar a luz da democracia".

"O preço da democracia é a eterna vigilância. As próximas 24 horas serão de muita atenção", disse Tebet. Ela discursou sob forte chuva em ato de campanha do ex-presidente Lula (PT) em frente à Igreja da Candelária, no Centro do Rio de Janeiro.

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A senadora fazia referência às tentativas da campanha de Bolsonaro de tumultuar o pleito, como definiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em resposta às denúncias sobre falta de inserções do candidato em rádios do Nordeste.

"Estamos em praça pública falando contra um presidente da República que virou as costas para o Brasil e hoje quer declarar um apagão na democracia. Não irá apagar a luz da democracia porque o povo está nas ruas, dia 30 está chegando e, com ele, Lula será presidente do Brasil", afirmou.

Tebet disse que estará esta noite ao lado de Lula no debate da TV Globo junto com a ex-ministra do Meio Ambiente e deputada eleita, Marina Silva (Rede).

Também na Candelária, Marina ressaltou a importância desta eleição para o futuro da normalidade democrática. Além dela, também discursaram o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e dezenas de deputados federais e estaduais que compõem a frente de apoio à Lula.

Tebet lembrou que a Candelária foi lugar chave na redemocratização, por receber os comícios das Diretas Já, e disse que, agora, Lula será eleito para "fazer um governo de reconciliação e reconstruir o Brasil, dividindo o orçamento público entre quem mais precisa".

Ela reservou o fim do discurso para fazer críticas a Bolsonaro.

"Vamos responder nas urnas a esse presidente (Bolsonaro) misógino e homofóbico, esse presidente que não respeita nossos filhos e filhas. Bolsonaro, volte para o rodapé da história, porque lá é o seu lugar", disse a senadora do MDB.

Nesta sexta-feira (28), Luciano Huck foi às redes sociais falar de política. O apresentador da Globo compartilhou com os seguidores um registro ao lado de Simone Tebet, apoiadora de Lula (PT) para o segundo turno das eleições 2022. Posando com a senadora, Huck declarou: "Remando na mesma direção. Pela democracia e por um Brasil mais afetivo e eficiente".

Logo após ter feito a divulgação do conteúdo, Luciano recebeu uma enxurrada de mensagens dos internautas. Muitas pessoas curtiram a postagem dele, mas outras decidiram criticá-lo pelo posicionamento.

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Confira a publicação:

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Peça-chave da campanha de Lula (PT) no segundo turno, Simone Tebet (MDB) disse que mergulhou em um abismo quando passou a apoiar o petista e classificou o movimento como a decisão mais arriscada da carreira. Ela destacou que seu posicionamento não é uma forma de barganhar cargos em um eventual governo petista. 

"Eu sabia que seria a decisão mais importante e mais arriscada da minha vida política. Eu praticamente mergulhei num abismo, pulei de um penhasco político, mas o fiz por convicção, e não por cargo", comentou em entrevista à Veja. 

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Candidata mais votada fora da polarização entre os principais adversários, Tebet pode transferir grande parte dos seus 4,9 milhões de votos ao petista. “A decisão de apoiar o Lula em si não foi difícil, mas sabia que era o movimento de maior custo político dos meus vinte anos de mandatos consecutivos e 35 anos de política”, avaliou. 

Representante do agronegócio no Senado, ela acredita que Lula se arrependeu pela crítica “absolutamente infeliz” aos latifundiários. O petista chegou a chamar de fascistas os produtores que não respeitam a legislação.

"Jamais defenderei cegamente quem quer que seja. Não é porque estou com o presidente Lula que vou defender os equívocos dele. Eu não faço isso nem com as minhas filhas", complementou. 

Terceira colocada à presidência no primeiro turno, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou, nesta segunda-feira (24), que "o que está em jogo (nas eleições presidenciais) é o que nós queremos para o nosso Brasil: se nós queremos livros, ou se nós queremos armas".

A parlamentar aludia a uma escolha entre os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que apoia, e o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição. A parlamentar pediu uma votação maciça em Lula, no pleito do próximo domingo (30).

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"Vamos atrás de cada voto em branco, de cada um que votou nulo, de cada um que votou no Ciro, de cada um que votou na Simone", discursou ela. "E vamos assumir o compromisso de levar cada um daqueles que não foram votar para as urnas, para darmos uma grande diferença e legitimidade", concluiu.

A declaração foi dada em rápido discurso no Centro de Niterói, na Região Metropolitana fluminense, onde ela fez uma caminhada com apoiadores. Simone Tebet tem se engajado fortemente na campanha de Lula neste segundo turno.

Após o presidente Bolsonaro (PL) ter dito que “pintou um clima” com uma garota de 14 anos, a senadora Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições à Presidência da República, afirmou que “lugar de pedófilo é na cadeia”. 

“Mas eu quero dizer para Cláudia, que a Cláudia foi muito delicada quando ela disse que pintou um clima é crime. É mais do que isso: é pedofilia. Eu não tenho medo, já chamei o presidente de covarde. Não tenho medo de dizer que ele cometeu um crime”, apontou a senadora, durante ato político ao lado do ex-presidente Lula (PT), em Teófilo Otoni, Minas Gerais. 

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Tebet também fez questão de mencionar a intenção de Lula, se eleito, de revogar os 100 anos de sigilo para tudo o que Bolsonaro colocou. “Quando tirarem ele e a faixa dele, e o povo brasileiro vai tirar, nós veremos as rachadinhas, compra de mansões com dinheiro vivo. Queremos os escândalos de corrupção deste governo”, disse. 

A campanha eleitoral do ex-presidente Lula (PT) divulgou, nesta segunda-feira (17), a primeira inserção na propaganda eleitoral do rádio e da TV com a senadora Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições e declarou apoio ao petista. Na inserção, a senadora salientou estar com Lula “apesar das diferenças”.

“Em quatro anos de Bolsonaro a vida piorou: deboche com a pandemia, descaso com meio ambiente, um desastre na pandemia. 33 milhões de brasileiros passam fome. Quase 80% das famílias estão endividadas. O Brasil não aguenta mais Bolsonaro. Agora, podemos mudar. Por isso, estou com Lula. Apesar das diferenças, o que nos une é muito maior: a democracia e o futuro do nosso País”, destacou Tebet. Ela também levantou questões que eram suas principais pautas de campanha, como o endividamento das famílias brasileiras e a fome. 

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A senadora e ex-candidata à Presidência no primeiro turno Simone Tebet (MDB) definiu como "criminosas" as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) feitas em um podcast sobre meninas venezuelanas menores de idade em suposta situação de prostituição.

Desde que a fala de Bolsonaro viralizou, tem havido uma enorme mobilização nas redes em torno desse tema. Enquanto a oposição compartilha o vídeo com a hashtag "Bolsonaro é pedófilo", aliados e apoiadores do governo fazem publicações defendendo o presidente. Como mostrou o Estadão, a executiva do PL gastou mais de R$ 140 mil em publicidades rebatendo as acusações de pedofilia.

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Na manhã deste domingo, 16, Tebet faz uma caminhada na praia do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para pedir votos no ex-presidente Lula, que definiu como "único candidato da democracia" na disputa presidencial.

"Veja, o presidente Bolsonaro, quando sair da cadeira, vai descer e perder o foro privilegiado, ele vai ter que responder na Justiça. Em vendo um crime, ele não deu voz de prisão, não chamou as autoridades para que pudessem intervir", disse Tebet a jornalistas e apoiadores.

"Se ele (Bolsonaro) estava diante ali de uma situação que é considera crime pelo código penal e não denunciou, ele foi omisso e não respondeu por isso", continuou.

Em entrevista dada na última sexta-feira ao canal do YouTube Paparazzo Rubro-Negro, Bolsonaro deu um exemplo para falar sobre a crise na Venezuela e disse que, em viagem, "pintou um clima" entre ele e refugiadas venezuelanas menores de idade.

O ato de Tebet reuniu centenas de pessoas vestidas de branco, que empunhavam bandeiras com o nome do ex-presidente Lula, na estética da campanha do petista, mas também personalizadas nas cores branco, azul e rosa.

Sobre Lula, Tebet disse que pode ter suas diferenças com o petista, mas o que os une agora seria "infinitamente maior". Por isso, disse esperar que os votos que obteve no primeiro turno migrem para o ex-presidente.

Questionada sobre eventual ministério em um novo governo, ela foi direta. "Não preciso de cargo para servir ao Brasil", disse.

A senadora e ex-candidata à presidência no primeiro turno, Simone Tebet (MDB), disse há pouco que a corrupção por meio do chamado orçamento secreto está institucionalizada. Ela responsabilizou o governo federal por isso ao dizer que o Planalto é artífice do esquema.

"Eu não tenho dúvida que o esquema de corrupção está institucionalizado. Sem dúvida nenhuma. Eu fui vítima do Orçamento Secreto. Eu sei exatamente como ele foi criado, por quem ele foi criado e para quem ele foi criado. O governo federal está envolvido, é o artífice de todo esse esquema lamentável", disse durante caminhada com apoiadores no Rio na qual pediu votos no ex-presidente Lula.

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Tebet voltou a dizer que os desvios por meio do repasse do controle de parte importante do orçamento ao Congresso Nacional, de forma pouco transparente, pode ser o maior escândalo da história do País.

"Nós podemos estar sim diante do maior esquema de corrupção da história do Brasil. Só num único ano são R$ 19 bilhões que foram tirados da Educação, da Saúde, de obras públicas e serviços públicos que fazem tanta falta para o povo brasileiro", completou.

Apontado como o maior esquema de desvio de dinheiro da história do Brasil pela ex-presidenciável Simone Tebet, o chamado orçamento secreto teve suas primeiras prisões de suspeitos nesta sexta-feira (14). A investigação aponta que uma pequena cidade do Interior do Maranhão recebeu R$ 591 por habitante em 2021, enquanto a média nacional é de R$ 15. Os registros do município com cerca de 12 mil habitantes também mostram que, só em 2020, 12.700 radiografias de dedo foram feitas.

A operação Quebra Ossos, da Polícia Federal (PF), prendeu os irmãos Roberto e Renato Rodrigues Lima por suspeita de participar de um grupo criminoso que desviava os repasses do Orçamento Secreto para o Sistema Único de Saúde (SUS) no Maranhão. Diversas Prefeituras informaram que as unidades de saúde prestaram atendimentos e consultas que não existiram. Enquanto isso, recebiam a verba das emendas parlamentares sem transparência, publicou a Piauí.

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Os irmãos são donos da RR de Lima, uma empresa com contratos em várias cidades maranhenses que também são investigadas pela mesma prática. “Há prova robusta, em especial ancorada em análise técnica realizada pela CGU, de que a estrutura da pessoa jurídica, embora módica, tem sido utilizada pelo investigado Roberto Rodrigues para promover a inserção falsa de dados no SIA não apenas do município de Igarapé Grande, mas em dezenas de outras urbes do Estado do Maranhão, causando prejuízo de larga monta à União”, diz a decisão da Justiça Federal no Maranhão.

O Congresso descumpriu determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) pela ampla publicidade das indicações das verbas do Orçamento Secreto e manteve o Sistema de Indicações Orçamentárias (Sindorc). Nesse formato, pessoas que não são deputados ou senadores são definidas como "usuários externos" e atuam como laranjas solicitações das emendas para resguardar os parlamentares de uma investigação.

Roberto é credenciado como um desses "usuários externos" e teria pedido R$ 69 milhões em emendas do relator só neste ano. Entre a solicitação de R$ 9,2 milhões aprovada pelo relator-geral, Hugo Leal (PSD-RJ), R$ 44 já foi encaminhada às Prefeituras.

A Justiça Federal expediu mandados para a PF cumprir na Secretaria de Saúde de Igarapé Grande, que tem em torno de 12 mil habitantes e teria desviado ao menos R$ 7 milhões por meio do Orçamento Secreto. A secretária municipal de Saúde, Raquel Inácia Evangelista, foi afastada e virou alvo de uma ordem de busca e apreensão junto com seu antecessor, Domingos Vinícius de Araújo Santos. O prefeito Erlânio Xavier é o atual presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) e aliado do senador Weverton Rocha.

O nome da operação faz referência às 12,7 mil radiografias de dedo de mão feitas em 2020. Em todo o Brasil, o índice só perde para o das capitais São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte. No ano passado, Igarapé Grande foi contemplada com a média de R$ 591 na saúde para cada morador. A média nacional é de R$ 15 por habitante.

Integrada à campanha de Lula (PT), Simone Tebet (MDB) sugeriu que os apoiadores vistam branco nos próximos atos com o ex-presidente. A equipe do petista aceitou a recomendação da senadora e já pede que os eleitores presentes no encontro desta terça-feira (11), em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, se vistam "pelo amor e pela paz". 

Simone frisou que o vermelho deve ser deixado de lado pois a cor assusta o eleitorado fora do Nordeste, principalmente no interior de São Paulo, nos estados do Centro-Oeste, do Sul e do Norte. Em seu entendimento, a substituição pelo branco vai facilitar a construção de novas alianças e deve atrair mais eleitores. 

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A própria Tebet chegou a dizer que "alguém tem que colocar juízo na campanha do Lula" e, entre suas orientações, indicou diminuir a ênfase no PT e intensificar a estratégia de campanha na rejeição contra Jair Bolsonaro (PL). 

Terceira colocada no 1° turno da eleição presidencial, quando recebeu 4,9 milhões de votos (4,16%) a senadora Simone Tebet (MDB), de 52 anos, declarou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na segunda etapa, mas não deixou de fazer críticas ao petista e se colocou contra a hipótese do partido ingressar em um eventual governo.

"Ao olhar apenas para o retrovisor e falar dos possíveis acertos do passado, Lula menosprezou e não deu conforto para o eleitor", disse Simone nesta entrevista ao Estadão. A seguir, os principais trechos:

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A sra. defende que o MDB esteja em um eventual governo Lula?

Não defendo. Acho que o MDB tem que manter sua autonomia como um grande partido de centro democrático no Brasil. É fundamental que o MDB se fortaleça como o fiel da balança. Quando falamos do centro democrático temos que incluir o PSDB, por mais machucado que tenha saído do processo, além do Cidadania e o Podemos. Isso não significa que o partido não possa dar apoio ao próximo presidente nas pautas construtivas. Há um país a ser reconstruído, mas sempre critiquei o fisiologismo do partido. Não vejo dificuldade de composição, mas não pode ser na velha tradição do toma lá, dá cá, da troca de cargos por apoio.

O ex-presidente indicou que a sra. pode estar em um eventual ministério. Cogita essa hipótese?

Nada me foi oferecido. O Lula tem a experiência de saber lidar com a classe política. Ele sabe muito bem com quem fala e com quem trata. A conversa foi muito clara. Meu manifesto estava pronto e eu ia declarar o meu voto à favor da democracia e da Constituição por amor ao Brasil. Eu não vejo uma escolha difícil porque não há dois lados. Um eu reconheço como democrata apesar de todos os defeitos, o outro não. Há um lado só. Mas meu apoio não será por adesão, mas por propostas. Se eles tivessem com intuito de aceitar minhas propostas, o apoio seria maior.

Lula sinalizou que deve aceitar as suas sugestões?

Apresentei sugestões palatáveis, mas decisivas. Coloquei todas no mesmo guarda chuva. Não estou falando de teto de gastos, mas seja qual for a âncora fiscal ela precisa existir como um meio para alcançar a responsabilidade social. As propostas a princípio foram bem aceitas. Amanhã (hoje) eles devem acatar essas sugestões. Provavelmente vai haver um encontro meu com o ex - presidente Lula.

A sra. falou em âncoras fiscais. Não falta clareza no programa econômico do Lula?

Total. Todos nós erramos na campanha. Foi isso que tirou a vitória do Lula no 1° turno. Ao mesmo tempo que pregava o voto útil, que é legítimo, e eu faria a mesma coisa, ele não apresentou ao Brasil as propostas que ele vai fazer se for eleito. Ao olhar apenas para o retrovisor e falar dos possíveis acertos do passado, Lula menosprezou e não deu conforto para o eleitor. O eleitor ficou desconfiado e concluiu que precisava de mais tempo.

Isso prejudicou a 3.ª via...

Foi aí que eu e Ciro desidratamos. Cheguei a bater em 11% nos trackings em São Paulo. Na reta final, o eleitor migrou mais para o Bolsonaro. Agora será diferente. Será uma nova eleição. É muito difícil o Bolsonaro conseguir desidratar os votos do Lula.

A sra. falou que o respeito à democracia pesou na sua decisão. Não falta o ex-presidente se posicionar de maneira mais crítica em relação aos regime antidemocráticos latino-americanos? E tem também a ideia de regulamentar a mídia...

Sem dúvida. Nesse aspecto da mídia ele recuou, mas precisa deixar isso mais claro. O editorial do Estadão foi brilhante. Não é que o eleitor escolheu um Congresso mais conservador. Isso é do jogo e faz parte da democracia. O problema é que junto com esse conservadorismo vieram pessoas com pautas reacionárias e que representam o extremismo. Houve um aumento da bancada da bala. Não dá para desconsiderar que no caso de uma possível reeleição do Bolsonaro ele terá uma hegemonia de poder que há muito tempo não se via. Teria o controle do Congresso Nacional para se assenhorar do único poder que não é político, que é o Judiciário. Quando a gente fala de ditaduras de esquerda, não tem como apagar a história do PT. Temos que olhar para frente e para o Brasil de hoje. Eventual vitória de Bolsonaro pode dar a ele o controle do STF.

Como foi tomar a decisão de apoiar Lula?

Foram as 48 horas mais difíceis da minha carreira política. O maior risco político que eu já corri foi tomar uma decisão, mas não havia outro caminho. Conhecidos, correligionários e parentes me imploraram por minha neutralidade no 2.° turno.

Por que fez a declaração de apoio ao Lula sozinha sendo que muitos emedebistas estavam em São Paulo?

Muitos não estiveram comigo na campanha. E quem estava precisava manter a imparcialidade.

Pretende participar dos programas de TV e subir no palanque do Lula?

Tudo que for necessário fazer para garantir a democracia como pilar estou disposta a fazer, mas como defesa do Brasil.

A ex-candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB), declarou apoio à candidatura de Lula (PT) à Presidência, após almoço com o petista na tarde desta quarta-feira (5). Tebet criticou a condução do Brasil feita pelo presidente Bolsonaro (PL) que substituiu "o conceito de humanidade pelo desamor". Ela lembrou, ainda, que o Brasil voltou ao Mapa da Fome e ressaltou o orçamento secreto. 

"Ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, especial nos últimos dias de campanha, quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, que é legítimo, mas sem apresentar as suas propostas reais para o Brasil, depositarei nele o meu voto. Reconheço seu compromisso com a democracia e Constituição, que desconheço no atual presidente. Repito: reconheço o seu compromisso com a democracia e Constituição, o que desconheço do atual presidente", declarou Tebet. 

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A senadora fez questão de destacar que o seu apoio não é por adesão, "é por um Brasil que sonho ser de todos". "É por um Brasil sem fome, sem miséria, com reformas estruturantes e que respeite a livre iniciativa. Meu apoio é por projetos que defendo e ideias que espero ver acolhidas dentre tantas que julgo importantes". 

Simone destacou cinco propostas, como: (1) Educação; (2) Saúde, zerar filas de exames, consultas e cirurgias atrasadas do SUS; (3) Resolver o problema do endividamento das famílias, especialmente para quem ganha até três salários mínimos; (4) Sancionar lei que iguale salários entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções; (5) Um ministério plural, com homens, mulheres, negros, pessoas com deficiência.

A ex-candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB), encontrou, nesta quarta-feira (5), com o postulante a vice na chapa de Lula, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB). Simone entregou a Alckmin as sugestões que pretende acrescentar ao programa de governo do PT com o anúncio oficial do apoio, que deve acontecer durante uma coletiva de imprensa marcada para às 16h de hoje, em São Paulo. 

Alckimin encontrou Simone na casa da ex-prefeita da capital paulista, Marta Suplicy. Segundo informações do jornal O Globo, Lula também se juntou aos três após gravar vídeos para a campanha.

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Desde o início da campanha, Simone deixou claro que o principal adversário na disputa era o presidente Jair Bolsonaro (PL). Após o resultado da votação, no último domingo (2), ela deu um ultimato ao MDB e disse que já tinha definido seu lado, mas aguardaria uma postura da legenda. O partido liberou os filiados para escolherem seus candidatos no segundo turno.

O MDB autorizou que seus filiados escolham quem vão apoiar no segundo turno das eleições e a ex-presidenciável Simone Tebet deve declarar voto em Lula (PT). Com a confirmação da aliança com a senadora, a campanha do ex-presidente ganha um estímulo com a participação dos dois candidatos mais bem colocados fora do embate polarizado. 

Assim como no acordo que atraiu Ciro Gomes e o PDT, Lula deve aceitar incluir algumas propostas anunciadas por Tebet em seu plano de governo. Além da presença dos candidatos da dita ‘terceira via”, seu palanque pode ganhar mais força ainda hoje. Uma reunião que deve formalizar o apoio de congressistas ao petista. 

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Integrante do Centrão, o MDB expôs a divergência ideológica dentro do próprio partido ao conferir liberdade aos seus filiados. Em São Paulo, a legenda apoia a candidatura de Tarcísio de Freitas e no Distrito Federal, o governador reeleito, Ibaneis Rocha, já anunciou voto em Bolsonaro. O atual presidente também deve receber apoio de Michel Temer.

Em conversa com apoiadores no “cercadinho” do Palácio da Alvorada, após o fim do primeiro turno das eleições nesse domingo (2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou a participação das senadoras Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil) na corrida presidencial. Ao relembrar os nomes que disputaram no pleito, o mandatário riu e as mencionou com desdém, trocando seus sobrenomes Thronicke e Tebet por “trambique” e “estepe”, respectivamente. 

"É aquela história de ‘vamos mudar’. Mas quem entra no meu lugar? A política é um self-service. Você tem eu, Lula, Ciro, a estepe, a trambique, que é decoradora sabe daquilo... E acabou, é o que está ali, pô", afirmou Bolsonaro. 

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Thronicke foi vaiada e chamada de "traidora de Bolsonaro" e "a maior traidora do Mato Grosso do Sul" enquanto era entrevistada, logo após votar em Campo Grande, capital do estado. A empresária se popularizou na centro-direita do Brasil como cabo eleitoral do atual presidente da República. 

Em uma entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, no final de agosto, Bolsonaro usou essa mesma expressão. "Entendo que a eleição do dia 2 terá essa marca. Acho que o que tem na mesa é um self-service. A gente viu esses dias que tem pouca coisa para escolher", disse o presidente na ocasião. 

Os dois principais nomes da terceira via, Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT), tiveram juntos pouco mais de 7% dos votos na eleição de ontem - um desempenho abaixo do que previam os principais institutos de pesquisas. Simone terminou com pouco mais de 4% dos votos, a votação mais baixa de um terceiro colocado desde a redemocratização.

Simone votou em Campo Grande (MS) e acompanhou a apuração em São Paulo. Ciro passou o dia em Fortaleza. Nenhum dos dois anunciou ontem apoio a ninguém no segundo turno, mas também ambos não descartaram a possibilidade. Ontem à noite, Ciro comentou brevemente os resultados e pediu mais algumas horas para consultar aliados antes de decidir os próximos passos.

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"Estou profundamente preocupado com o que estou assistindo no Brasil. Nunca vi situação tão complexa, desafiadora e ameaçadora sobre nós como nação. Peço mais algumas horas para que me deixem conversar com meus amigos, com meu partido, para que a gente possa achar o melhor caminho", disse.

Simone fez uma campanha crítica, mas não fechou as portas para um novo aceno a Lula. No segundo turno, há relatos de conversas entre aliados com representantes da campanha petista. Alguns falam inclusive em obter apoio dela em troca de algum ministério. Parte dos representantes do MDB, no entanto, especialmente a ala do Nordeste, já se coloca como eventual aliada de Lula.

NEGOCIAÇÕES

Inicialmente, de acordo com relatos da campanha de Simone, ela teria recusado qualquer aproximação, temendo que o gesto pudesse ter impacto em seu eleitorado e favorecesse o voto útil no primeiro turno. Com o tempo, porém, ela abriu a guarda e já estaria disposta a conversar sobre uma possível participação no governo de Lula ou conceder apoio no segundo turno.

Simone e Ciro tiveram uma trajetórias opostas. Durante a campanha, a senadora cresceu nos debates, mas não conseguiu romper a polarização entre os dois favoritos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A posição centrista, no entanto, coloca Tebet como uma possível peça-chave para o segundo turno das eleições.

Já Ciro saiu menor do que entrou. Em sua quarta tentativa de chegar ao Palácio do Planalto, desta vez pelo PDT, ele radicalizou o discurso, perdeu prestígio e apoios dentro de seu próprio partido e no Estado em que tem sua base, o Ceará, onde brigou até com sua família.

ABAIXO DO ESPERADO

Como consequência, amargou uma votação bem inferior à de quatro anos atrás na eleição que, segundo ele, marca sua despedida da política - ele teve pouco mais de 12% dos votos em 2018, se colocando em terceiro lugar, atrás de Fernando Haddad e Jair Bolsonaro.

Desta vez, o candidato do PDT ficou atrás até mesmo de Simone, que não era tão conhecida nacionalmente no início da campanha, embora tenha tido participação contundente na CPI da Covid, mas soube aproveitar melhor os debates eleitorais na TV.

O encolhimento é consequência do isolamento de Ciro. A radicalização do discurso, à medida que a campanha avançava e ele se via cada vez mais espremido pela polarização entre Bolsonaro e Lula, não trouxe resultados para Ciro.

De nada adiantou, por exemplo, ele subir o tom contra Lula ou sua tentativa de seduzir parte do eleitorado que se inclinava a votar em Bolsonaro. Sua cruzada ' contra o voto útil no petista, nas últimas semanas, também não lhe trouxe benefícios. Ao contrário, foi mais um motivo de desgaste.

VOTO NULO

O candidato pelo Novo, Felipe d'Avila, que obteve menos de 0,5% dos votos, avaliou ontem que o resultado das urnas indica o derretimento do centro político no Brasil. Para ele, o voto útil migrou para os extremos. "O centro, que poderia surgir como uma alternativa ou uma força moderadora, não vai ocorrer", afirmou.

De acordo com D'Avila, o momento é de "reconstrução". "O Novo, como os demais partidos do centro, sofreram nesta eleição. Isso significa que vamos ter de trabalhar para fazer oposição ao populismo", afirmou. Ele e o Novo, segundo o candidato, não apoiarão ninguém no segundo turno. D'Avila disse ontem que pretende anular seu voto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

   Em ano eleitoral é muito presente à disseminação de informações falsas, nomeadas como Fake News. Nas eleições de 2018 por exemplo, a notícia falsa “Mamadeira de piroca”, marcou aquele ano. Pois a partir dela, denúncias infundadas sobre urnas e pesquisas eleitorais, ganharam espaço. Pensando no combate à desinformação, o LeiaJá separou 10 notícias falsas compartilhadas nesse ano eleitoral. 

 Urna Eletrônica 

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Um dos maiores alvos de fake News nessas eleições foram às urnas eletrônicas. Recentemente um vídeo circulou nas redes sociais, afirmando que uma nova função das urnas eletrônicas, implementada neste ano, poderia anular o voto do eleitor. 

Porém, após a repercussão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que essa informação era falsa. No entanto, a nova função fará com que toda vez que o eleitor digitar o número de um dos candidatos, uma mensagem no canto inferior da tela vai aparecer pedindo para a pessoa conferir se o número está correto. A medida é para evitar votos errados. 

Biometria 

No início do ano, viralizou o Twitter e Facebook, a informação falsa que seria exigido cadastro de biometria para votar nas eleições gerais de 2022. 

 Essas publicações também sugeriam a existência de um “complô” do TSE com a mídia tradicional para ocultar essa informação dos apoiadores do atual presidente, impedindo que votem por sua reeleição. 

E-título 

Durante o mês de abril, um video viralizou nas redes em que afirmava que o aplicativo e-Título é espião. Na verdade, a ferramenta foi criada pelo TSE para permitir o acesso a serviços eleitorais de forma não presencial, como consultar o número do título e o local de votação, verificar a situação eleitoral, emitir certidões, entre outros. 

Porém, assim como é feito por outros aplicativos, o e-Título solicita algumas autorizações do aparelho para que o usuário possa ter acesso a funcionalidades específicas. É solicitada, por exemplo, a permissão para usar a geolocalização do eleitor que deseja justificar o voto no dia da eleição. 

Além disso, o aplicativo bem como outros aplicativos da Justiça Eleitoral observa as diretrizes estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados no uso e armazenamento de informações de usuários. 

Mesários 

Na reta final do primeiro turno foi divulgada nas redes a informação que o “TSE teme que tenha havido inscrição combinada de mesários bolsonaristas” e que a não entrega do comprovante de votação indicaria que o voto do eleitor não foi computado pela urna eletrônica. 

Na verdade, para a Justiça Eleitoral, a posição política do cidadão que é convocado como mesário não deve interferir no exercício da função no dia das eleições. Sendo assim, as atribuições do mesário são previstas na Constituição Federal, e o apoio durante o pleito contribui para o exercício da democracia por toda a sociedade ao garantir a tranquilidade durante a votação. 

“Para receber o antigo Bolsa Família, as pessoas não podiam trabalhar” 

Durante a campanha eleitoral, o candidato a reeleição à presidência, Jair Bolsonaro (PL), afirmou que “Para receber o antigo Bolsa Família, as pessoas não podiam trabalhar”. Porém após checagem, foi esclarecido que para ter acesso ao Bolsa família era analisado a renda familiar per capita. 

Dessa forma, caso a divisão de renda total da residência não superasse um salário mínimo, o beneficiário poderia manter os pagamentos por mais dois anos, tendo emprego ou não.   

”Concluímos a transposição do Rio São Francisco” 

Outra fala do presidente durante sua campanha que foi considerada fake news, foi que seu governo concluiu a transposição do rio São Francisco.   

No entanto, quando Bolsonaro assumiu o cargo, 96,3% da construção já estava concluída e o eixo Leste já estava completo. Já o eixo norte foi inaugurado pelo presidente em 2020. Mas, segundo o site do governo as obras complementares ainda estão sendo feitas nos dois eixos. 

 ”Fui absolvido na ONU” 

O candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou mais de uma vez durante sua campanha eleitoral, inclusive em debates, que foi absolvido pela ONU. Porém, as Nações Unidas não possuem o poder para fazer uma análise penal no caso do ex-presidente. 

O que aconteceu foi a publicação de parecer que concluiu que Lula não teve direito a um julgamento imparcial. 

”Fui absolvido em todos os 26 processos”

Outra fala do ex-presidente que teve uma grande repercussão nesse período de campanha, foi sobre os 26 processos que Lula afirma ter sido absolvido.

  Na verdade, o petista é inocente perante à justiça brasileira pois nunca houve uma sentença condenatória transitada em julgado contra ele. Dessa forma, ele foi absolvido em 3 dos 26 processos citados, em julgamento sobre o mérito de acusação. Nos outros, o mérito não foi julgado. 

 ”(Com o petrolão) Fizeram com que até hoje a gente pague energia mais cara” 

Ao longo da sua campanha, a candidata à presidência, Simone Tebet (MDB), afirmou mais de uma vez que a energia custa mais caro no Brasil devido aos escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato. Porém, não há informações que confirmem essa acusação.

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