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Com a chegada do 5G, a operadora TIM tem feito investimentos mais robustos na instalação de antenas, em uma disputa palmo a palmo com as rivais Vivo e Claro. Na última semana, a companhia instalou 77 equipamentos em Belo Horizonte (50% do total do mercado). Em Porto Alegre, foram 40 (38%) e, em João Pessoa, 22 (43%). "Estamos procurando cobrir as principais áreas de preferência dos clientes para melhorar a sua experiência", afirmou o presidente da TIM, Alberto Griselli, em entrevista ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A operadora criou uma oferta especial para os clientes que quiserem navegar no padrão 5G "puro-sangue" (standalone), que oferece a menor latência (tempo de resposta). Para o usuário comum, há pouca diferença. Já para certas aplicações, como os jogos online, pode ser um diferencial.

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Os clientes pós-pagos terão um pacote para "turbinar" os planos com mais 50 GB de internet e navegação ilimitada no Twitch, serviço de streaming de vídeo ao vivo com foco em jogos. O novo pacote estará disponível em breve nas capitais, e a adesão nos primeiros três meses após o seu lançamento garantirá gratuidade pelo período de 12 meses. Após esse período, custará R$ 20 mensais.

"Hoje, é grátis para o cliente experimentar e ver se gosta. Lá na frente, poderemos monetizar", disse Griselli. "Quem não ativar esse booster vai perder a vantagem da latência. Não muda praticamente nada para o usuário comum. É importante para quem usa o cloud gaming (jogos na nuvem)."

Balanço

A TIM fechou o segundo trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 313 milhões, montante 54,1% menor na comparação com o mesmo período de 2021. A operadora, no entanto, teve um aumento expressivo no seu faturamento graças à incorporação de clientes da rede móvel da Oi (a empresa foi adquirida e fatiada entre TIM, Vivo e Claro), bem como pelo reajuste dos planos de telefonia e ganho de clientes.

Por outro lado, teve aumento dos custos operacionais, despesas maiores com pagamento de juros e impostos.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,486 bilhões, crescimento de 18,3% na mesma base de comparação. A margem recuou 1,3 ponto porcentual, para 46,3%.

Já a receita líquida totalizou R$ 5,368 bilhões, um aumento de 21,8%. Se fossem desconsiderados os efeitos da aquisição dos ativos móveis da Oi, a receita líquida teria totalizado R$ 4,961 bilhões, o equivalente a uma expansão de 12,6%.

Griselli considerou positivo o balanço do segundo trimestre da companhia a despeito da queda de 54% do lucro na comparação anual. "Nosso momento é extremamente positivo. Várias peças foram se encaixando nos últimos anos para chegarmos até aqui", disse.

A TIM e a Telefônica (dona da Vivo) lançaram ofertas públicas para venda de metade das antenas que foram recebidas no processo de aquisição das redes móveis da Oi. A Telefônica colocou à venda 1.346 antenas por R$ 50,5 milhões. No caso da TIM, são 3.610 unidades, por R$ 368,8 milhões.

As informações constam em documentos enviados pelas companhias ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A compilação dos dados foi feita pelo Estadão/Broadcast.

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Para evitar a concentração dos ativos nas mãos de apenas três operadoras após a Oi sair do ramo de telefonia móvel, o Cade determinou que TIM e Vivo deveriam se desfazer de metade das estações rádio-base (ERBs) em seis meses. Para a Claro, que concentrará menos equipamentos, serão 40% em 12 meses. Até o momento, a Claro não comunicou o Cade sobre o início de sua oferta.

As ERBs são equipamentos com antenas em postes, viadutos, prédios e torres para ativar o sinal de telefonia e internet. Juntas, Oi, TIM, Vivo e Claro tinham quase 100% do total desses aparelhos. Só a Oi era dona de 14,6 mil ERBs.

Nas ofertas levadas a público neste momento, há ERBs aptas a operar as tecnologias 2G, 3G e 4G, nas faixas de 900 MHz, 1.800 MHz e 2.100 MHz. Vender esses bens não é tarefa fácil. As antenas têm pouca flexibilidade, pois funcionam especificamente em uma faixa de frequência.

A operadora Tim anunciou o lançamento do aplicativo Somos+, desenvolvido pela Jump Mobile, com informações fornecidas por especialistas nas áreas de saúde, direito e impacto social; além de anúncios de vagas de emprego direcionadas à comunidade LGBTQIAP+ de todo o Brasil. A plataforma também dá visibilidade a ações de empresas que apoiam a diversidade e inclusão.

O app foi desenvolvido pela área de marketing da operadora e contou com colaboração do grupo de afinidade Orgulho+, formado por quase 100 funcionários da TIM que sugerem e avaliam ações focadas em recrutamento e seleção, comunicação e educação para inclusão de pessoas LGBTQIAP+.

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A plataforma possui o botão “Empregos”, onde os usuários têm visibilidade das vagas para comunidade no mercado de trabalho. Também é possível encontrar conteúdos informativos sobre feiras de empregabilidade, ações que empresas e profissionais podem implementar, além de parcerias com casas de acolhimento na seção “Impacto Social”.

O Somos+ apresenta várias funcionalidades, como os botões “Doação”, que sugere instituições do terceiro setor para serem apoiadas, e “Perigo”, que aciona imediatamente pessoas do círculo de confiança da pessoa usuária do app, emitindo uma mensagem de socorro e sua geolocalização em caso de ameaça de LGBTfobia.

Em “Mapa de Cidadania”, informações podem ser acessadas por pessoas que sofrem evasão familiar causadas pelo preconceito, recebendo acolhimento e orientação a nível nacional. Todo o conteúdo da plataforma é gratuito, e clientes da TIM podem navegar sem gastar sua franquia de internet.

Para apoiar a população LGBTQIAP+ na busca por emprego, a TIM lançou o aplicativo SOMOS+. A proposta é apontar vagas em todo o Brasil e oferecer informações úteis voltadas a acolhimento, direitos e saúde. Esta terça-feira (28) marca o Dia do Orgulho LGBTQIAP+.

A plataforma de inclusão é gratuita e não gasta da franquia de internet dos clientes da operadora. "A iniciativa reforça nosso compromisso e ações concretas para a evolução da cultura inclusiva e a contribuição para a transformação também da sociedade. O botão ‘Emprego’ do app já começa com o link do nosso banco de talentos LGBTQIAP+ e vagas do programa Transforma TIM, de contratação de pessoas trans”, comentou o gerente de Diversidade e Inclusão da TIM, Alan Kido.

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Desenvolvido pela JUMP Mobile com apoio de mais de 100 funcionários da operadora que integram o grupo de afinidade Orgulho+, o aplicativo também promete orientar em temas jurídicos e médicos com as abas 'Direito' e 'Saúde'.

O app também visa facilitar doações para instituições em defesa da pauta e disponibiliza a ferramenta 'Perigo', que aciona imediatamente até três pessoas de confiança do usuário e emite uma mensagem de socorro, além da sua geolocalização em caso de ameaça de LGBTI+fobia. 

Para quem foi expulso de casa ou deixou a família após sofrer LGBTI+fobia, a aba "Mapa de Cidadania" aponta locais de acolhimento no país.

Após encerrar 2021 com a cobertura 4G nos 185 municípios de Pernambuco, a TIM pretende lançar o sinal 5G no Recife em julho. A expectativa é que a tecnologia aprimore a comunicação com uma conectividade 20 vezes mais rápida.

Em entrevista ao LeiaJá, diretor de Vendas da TIM Nordeste, Bruno Talento, indicou que a operadora está pronta para lançar o serviço, mas aguarda a liberação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para apresentá-lo ao Distrito Federal e as capitais do país.

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"A gente tem tudo para poder liderar esse movimento do 5G. Ele vai revolucionar o mercado porque traz uma característica fundamental para as novas tecnologias que é a latência, que é o tempo de resposta entre o comando e o movimento na outra ponta", pontuou.

Ainda sem prazo para expandir o 5G aos municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), as operadoras estudam descentralizar a cobertura em cidades afastadas das capitais até 2029. Até lá, os clientes terão tempo para trocar de aparelho e se familiarizar com o preço dos novos planos.  

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A conta não deve se distanciar do que já é pago pelos clientes, garantiu o diretor da TIM. "O que a gente pode antecipar é que a TIM é uma empresa para todos. Para o cliente do pós-pago, para o do pré-pago e todos os clientes vão ter acesso ao 5G. É obvio que se alguma aplicação nova for criada, a gente vai ter diferenciais. Mas posso garantir que o 5G vai ser para todos", estabeleceu.

Em comemoração ao Dia da Educação, a Tim e a Ampli edtech, vão oferecer 400 cursos gratuitos e on-line da Kroton. Os cursos são voltados para todos que desejam investir na educação.

As inscrições vão até o dia 30 de abril, os interessados podem utilizar o cupom “TIM” na plataforma da Ampli e ter acesso livre a todos os cursos. Os conteúdos são focados em tecnologia, desenvolvimento pessoal, negócios, direito, design e artes. 

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Como o intuito é ampliar a educação de forma mais acessível, para os clientes da TIM, a navegação não consumirá internet do pacote de dados.

 

 

A migração dos clientes da Oi para a TIM vai começar em junho, com usuários dos planos pré-pago e controle, depois chegando aos de pós-pago, informou o diretor operacional, Leonardo Capdeville, durante teleconferência com investidores e analistas.

No começo, a transferência deve rodar em torno de 50 mil pessoas por mês, acelerando gradualmente. A previsão é de conclusão desse processo em 12 meses, conforme já informado antes.

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Ao todo, serão migrados 16,4 milhões de clientes - o equivalente a 40% da base de assinantes das redes móveis da Oi.

Isso permitirá à TIM ampliar sua participação no mercado móvel de 20% para 27%, reduzindo a distância para Claro e Vivo.

O presidente da TIM, Alberto Griselli, destacou que a operadora terá crescimento em mercados importantes, como São Paulo (de 18,9% para 25,7%) e Rio de Janeiro (de 20,8% para 34,7%).

A operadora de telefonia TIM começou a informar os clientes sobre o bloqueio do Telegram no Brasil. Por meio de SMS, a empresa alerta que a suspensão do aplicativo será a partir da próxima segunda-feira (21) em todo o país por tempo indeterminado. "Por determinação judicial, o aplicativo Telegram será bloqueado a partir de 21/03 em todo o território nacional por tempo indeterminado", diz o comunicado.

O Telegram será suspenso após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na ultima sexta-feira (18). Com isso, as operadoras e empresas, como a Apple e Google, devem acatar a decisão em um prazo de cinco dias, ou seja, até a próxima terça-feira (22). A ação dessas instituições deve ser feita no caso do aplicativo não cumprir as determinações judiciais apontadas desde fevereiro de 2022.

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O lixo eletrônico muitas vezes não é recolhido da forma correta. Em Recife e em Caruaru, há urnas para o recebimento desses equipamentos nas lojas da Tim. Nestes locais, podem ser descartados diversos tipos de lixo eletrônico, como smartphones, baterias, fones de ouvido, carregadores, cabos, chips e embalagens de telefones.

Segundo a Tim, os produtos são recolhidos periodicamente por uma empresa parceira, que transporta e faz a destinação final para cada item, seguindo as premissas ambientais, dependendo da classificação dos resíduos.

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Os pontos de coleta estão nas lojas da empresa de telefonia dos shoppings RioMar, Recife e Tacaruna. Em Caruaru, a urna fica no Shopping Difusora.

Um balanço apresentado pela operadora aponta que em dois meses mais de 2 toneladas de materiais foram recolhidas.

A Tim, empresa de telefonia, promove em parceria com a Ampli, às 20h, desta segunda-feira, masterclass gratuita sobre DevOps (Desenvolvimento e Operações). As inscrições são realizadas pelo site da iniciativa e a formação será on-line por meio de transmissão no YouTube.

A masterclass será ministrada por Ale Prates, Educador Executivo e Fundador da E3, Escola de Educação Executiva, e terá participação de Renato Martins, Diretor de Tecnologia da Segware, multinacional brasileira com soluções de monitoramento e segurança. Na ocasião, eles vão pontuar a importância do profissional de DevOps no mercado de TI.

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Na semana do Dia Internacional das Mulheres, a TIM e as mais de 50 empresas participantes do Projeto Mulheres Positivas realizam uma semana focada em apoiar a empregabilidade de mulheres, com uma feira virtual.  Ao todo, serão abertas mais de 200 vagas no Brasil, além de oferecimento de cursos gratuitos e workshops voltados para o desenvolvimento profissional e pessoal. As interessadas podem se inscrever nas vagas entre os dias 7 e 11 de maço, através do site oficial Mulheres Positivas

Nas ações de capacitação, os temas vão desde educação financeira, marketing pessoal, habilidades e carreiras do futuro até preparação para entrevistas de emprego, planejamento de tempo, empreendedorismo e informática. 

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No Nordeste, serão ofertadas 12 vagas, sendo três para Bahia, três para o Ceara, uma para Paraíba, duas para Pernambuco e três para o Rio Grande do Norte.   

As oportunidades vão abranger diversos níveis profissionais. Há postos de trabalho em administração, comercial, finanças, atendimento ao cliente, tecnologia da informação, engenharia, operações e logística, dentre outras. A programação da semana será desenvolvida junto com as empresas participantes do projeto.  

“Nos orgulhamos da mobilização que iniciamos para que cada vez mais mulheres tenham oportunidades no mercado de trabalho e no seu cotidiano pessoal”, comenta Maria Antonietta Russo, VP de Recursos Humanos da TIM. A executiva destaca que a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, divulgada no fim de fevereiro, mostrou que a taxa de desemprego entre as mulheres é de 13,9% - enquanto, entre os homens, é de 9%. "A pandemia acentuou as desigualdades sociais e de gênero. Queremos contribuir para transformar essa realidade, indo além da oferta de empregos. Todas as empresas que estão conosco no projeto Mulheres Positivas entendem a urgência da promoção também de ações de capacitação, que contribuam para o desenvolvimento pessoal e de carreira”, ressalta, segundo informações da assessoria de imprensa.

O projeto disponibiliza o aplicativo Mulheres Positivas, que foi desenvolvido pela empresária Fabi Saad, e funciona como plataforma para ajudar as brasileiras a conquistarem seus objetivos, apoiando o desenvolvimento pessoal e profissional. Através do aplicativo, as inscritas podem saber sobre as vagas de trabalho das empresas parceiras, também disponibiliza cursos de capacitação. Nos próximos meses a plataforma contará com novidades, como podcast e clube de benefícios.

A TIM Brasil está de cara nova. Desde o fim de janeiro, o executivo italiano Alberto Griselli, de 52 anos, é o CEO da operadora, no lugar de Pietro Labriola, que assume o Grupo TIM, na Itália.

Em sua primeira entrevista no cargo, Griselli diz que a marca da sua gestão será a da continuidade ao plano estratégico traçado na gestão anterior e enfatiza que "não há plano de venda da TIM Brasil". "Na verdade, estamos na contramão, participando da consolidação do setor", afirma ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista:

O que muda na TIM sob seu comando?

Temos um plano robusto em andamento e já avançamos muito. O objetivo é tornar a TIM Brasil a melhor operadora de telecomunicações ao longo do nosso plano de três anos. Isso significa ganhar a liderança em aspectos muito importantes. Um deles é o serviço ao cliente, que envolve a qualidade da rede e o atendimento. Outro é sermos reconhecidos como a marca preferida no setor. E o terceiro é atingir a liderança na temática ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês).

Surgiram recentemente notícias sobre a possibilidade de venda da TIM Brasil. A empresa está à venda?

Não. Inclusive, o Pietro (Labriola) já deixou bem claro nas suas declarações como CEO do grupo que a TIM Brasil não está à venda. Na verdade, estamos na contramão, participando da consolidação do setor.

O que faz a TIM crescer hoje e como acelerar para o futuro?

O negócio principal é o serviço móvel. Aí o crescimento é moderado, de um dígito médio, por se tratar de um setor maduro. Nossa diferenciação é a mudança da estratégia de volume para valor, focando na qualidade do serviço e na rentabilização da base de consumidores. O segundo negócio é a banda larga, que, para nós, ainda é uma componente pequena na receita, mas crescendo numa velocidade maior, de 15%. O terceiro elemento é a plataforma de clientes. Entram aí acordos com empresas digitais com alto potencial de crescimento. Oferecemos nossa marca, base de clientes e canais comerciais para acelerar o crescimento dessas empresas. Em troca, nosso cliente ganha um portfólio mais rico, com oferta de serviços financeiros e educação, por exemplo, onde já fechamos parcerias. E temos uma remuneração na forma de comissão de vendas e equity (participação no capital da parceira). A receita com isso era zero anos atrás e já chegou a R$ 100 milhões.

Como está a instalação das redes 5G? A determinação da Anatel é de ativação do sinal nas capitais até julho.

O regulador foi firme em estabelecer um mecanismo de licitação que prioriza os investimentos e a popularização do serviço. Estamos trabalhando com esse timeline, que depende de liberação das frequências (faixa de 3,5 Ghz, que depende de limpeza para evitar interferências). Estamos trabalhando para lançar comercialmente de forma ampla de junho para frente.

Onde o 5G deve aparecer primeiro?

Há parcerias comerciais em andamento que permitirão a digitalização de processos produtivos e novas soluções. Há parceria com Stellantis (montadora resultante da fusão entre Fiat Chrysler e o Grupo PSA) e Enel (distribuidora de energia). Tem outras chegando, como no setor de agronegócios. Vamos lançar novos cases até junho. E também queremos implementar o 5G em conjunto com eventos ligados ao consumidor, como Rock In Rio e Noites Cariocas (patrocinados pelas teles). Aí queremos mostrar ao público todas as potencialidades do 5G. Isso depende também do nível de penetração dos celulares no mercado brasileiro, que está em 2% no caso do 5G.

Qual a expectativa para o fechamento da venda da Oi para TIM, Vivo e Claro?

Faltam passos societários e operacionais. Há passos a serem respeitados, e não dependem só de nós. Somos quatro. Entre abril e maio o cliente da Oi será cliente da TIM.

Quais as sinergias esperadas com a incorporação das redes, clientes e licenças da Oi Móvel?

As mais importantes são de natureza técnica. A TIM é quem tem menos banda por cliente no mercado brasileiro. Com a entrada do espectro da Oi, daremos um pulo grande na qualidade do serviço. A segunda vantagem é receber um pedaço dos clientes, o que gera uma contribuição nos resultados. Daí o nosso crescimento da receita, que era de um dígito médio e vai passar a ser de dois dígitos.

Quais suas considerações sobre o Acordo em Controle de Concentrações (ACC), fechado entre TIM, Vivo, Claro e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)?

Foi justo. O acordo permite aos pequenos provedores terem acesso a ativos que ajudam o negócio deles e, ao mesmo tempo, não impactam as sinergias que buscávamos na operação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Será realizada, no dia 22 de fevereiro, a masterclass sobre o mercado de tecnologia, promovida pela edtech de ensino 100% digital, Ampli, em parceria com a TIM, empresa de telefonia brasileira. Na edição, o destaque será dado ao setor de tecnologia e TI, com discussões sobre as oportunidades, inovações e áreas de negócios que estão em alta no Brasil e no mundo, e como conquistar seu espaço nesse novo mercado.

Para participar da aula gratuita, que será realizada às 20h no YouTube, basta se inscrever na página do evento. A ideia da Masterclass surgiu após a observação de que a demanda por profissionais de tecnologia é um assunto constante dentro das empresas brasileiras e até mesmo estrangeiras, especialmente em relação à falta de mão de obra qualificada no setor.

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Com o objetivo de enriquecer a discussão sobre o tema, foram convidados para a conversa, Luciano Moraes,  Diretor Executivo e CEO da Segware, que irá contar um pouco da sua trajetória profissional desde o interior de Goiás até se tornar sócio da multinacional brasileira e também Ale Prates, Educador Executivo e Fundador da E3, Escola de Educação Executiva, que irá abordar sobre a reinvenção do profissão e a importância do desenvolvimento de qualificações.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (9) a venda dos ativos móveis da Oi para a aliança formada pelas operadores Claro, TIM e Vivo.

A autorização, no entanto, foi condicionada à adoção de "remédios", ou seja, medidas para mitigar riscos para a concorrência.

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A decisão foi estabelecida por meio de um Acordo em Controle de Concentrações (ACC), que prevê, entre outros pontos, a obrigação de alugar parte do espectro a outras operadores e fazer oferta de venda de estações rádio base.

A avaliação da operação no plenário do Cade começou por volta das 11 horas da manhã (horário de Brasília) e terminou com votação acirrada. Três conselheiros - o relator do processo, Luis Braido, e Paula Farani e Sérgio Ravagnani - votaram contra a operação e outros três, incluindo o presidente do órgão antitruste, Alexandre Barreto, foram a favor da venda.

Como o placar terminou empatado, prevaleceu o chamado "voto qualidade" do presidente do conselho, isto é, o voto de desempate.

A operação totaliza R$16,5 bilhões, sendo que a maior parte, R$ 7,3 bilhões por 40% da base de clientes móveis da Oi, caberá à TIM.

Na semana passada, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já havia aprovado a venda da Oi com restrições para as três concorrentes. Já o Ministério Público Federal (MPF), por sua vez, recomendou a reprovação da venda, argumentando que a operação poderia levar a "violações à concorrência".

Da Ansa

A TIM, em parceria com a Startup Labora, abriu inscrições para o programa TIM 50+ que tem como objetivo contratar profissionais com mais de 50 anos. As inscrições pode, ser realizadas por meio do site da Labora, na internet.

As oportunidades são para o cargo consultor de venda nas lojas da TIM nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Paraná. Para estar apto a participar, o candidato deve possuir ensino médio completo e familiaridade com smartphones.

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O programa ainda irá oferecer cursos de qualificação para todas as pessoas inscritas, treinamento sobre diversidade e inclusão geracional paras as equipes que receberão os novos contratados e acompanhamento específico por três meses junto a esses profissionais com foco na adaptação e inclusão ao ambiente e atividades.

A Tim, empresa de telefonia, está com inscrições abertas para o programa Transforma TIM, que visa qualificar e incluir pessoas trans no mercado de trabalho, até o dia 31 de janeiro. A iniciativa, que está na primeira edição, disponibiliza para este público vagas de emprego em lojas e call center da empresa.

De acordo com a instituição, o processo seletivo será conduzido pela consultoria Transcendemos e conta também com a oferta de bolsas de 100% na graduação para as pessoas contratadas. As candidaturas são realizadas através do site do programa.

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Para participar da seletiva é necessário ter o ensino médio completo. As oportunidades são para as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Pessoas que não forem selecionadas, ainda segundo a instituição, serão indicadas para oportunidades no parceiro comercial de televendas, como também, farão parte do banco de talentos LGBTI+ da TIM.

“É uma realidade que nos impacta, mas, ao mesmo tempo, nos motiva a buscar soluções para transformá-la (...) no ano passado, aderimos ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ e estamos focados na inclusão e na ampliação de da representatividade de pessoas LGBTI+ no mercado de trabalho. O programa Transforma reflete nossos valores – coragem, respeito e liberdade, que também estão presentes no cotidiano das pessoas trans”, comenta Giacomo Strazza, através da assessoria, Head de Desenvolvimento, Educação e Inclusão no RH da TIM.

Incomodado pelo telemarketing insistente de operadoras, um consumidor descobriu que seus dados pessoais, como nome, CPF e endereço vazaram sem sua autorização. Ele foi informado que o compartilhamento entre as empresas de telefonia é uma "prática comum". Procuradas pelo LeiaJá, a CLARO e a TIM não revelaram quem presta o serviço.

De mudança para um novo endereço, o designer Pedro Muniz entrou em contato com a CLARO para fechar um pacote de internet e confirmou a visita de instaladores para o dia seguinte. Cerca de 1h depois, recebe a ligação de uma atendente - que dizia ser da CLARO -, que o orienta a cancelar a contratação pois a cobertura da área não garantia a qualidade do serviço. Ela repassa seus dados. Ele confia e segue o recomendado.

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Aproximadamente 30 minutos após cancelar com a CLARO, a TIM liga para ele, confirma seu nome e CPF e, coincidentemente, apresenta um pacote de internet. A demanda de trabalho faz Pedro aceitar a proposta e a instalação fica combinada para a tarde do dia seguinte.

De manhã, ele é surpreendido pela chegada dos funcionários da CLARO, que pedem autorização para a instalar os fios e explicam que a solicitação não foi cancelada no sistema. Sem entender o que estava se passando, Pedro conversa com a atendente da CLARO pelo WhatsApp. A funcionária comunicou que a operadora não teria entrado em contato após a contratação e que o compartilhamento de dados dos clientes era comum entre as operadoras, que são atendidas pela mesma gerenciadora de banco de dados.

Posicionamento das operadoras

Diante da exploração das informações pessoais, que podem ser expostas na internet como já ocorreu em outros episódios, o consumidor descreveu seu sentimento de insegurança ao LeiaJá

A reportagem buscou as operadoras e tentou por diversas vezes confirmar a terceirizada responsável pelos dados dos milhões de clientes. Foi indicado que se tratava de um "assunto delicado" e ficou exposto que a negligência com as informações estava alinhada ao interesse de blindar a empresa parceira.

A Claro deixou de responder os e-mails após receber mais detalhes sobre o assunto. Em nota, a Tim garantiu que "pratica os mais altos padrões de governança para a proteção de dados dos seus clientes e que todas as suas ações comerciais estão em consonância com a legislação vigente". 

A reportagem tinha interesse em confirmar o nome da terceirizada, algo aparentemente simples, mas ambas não repassaram a informação, nem pontuaram sobre a "operação compartilhada".

O sindicato das empresas de telecomunicação, a Conexis Brasil Digital preferiu não se posicionar sobre a denúncia e reiterou que o assunto é de competência individual das operadoras.

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Crime contra do consumidor e LGPD

Ao LeiaJá, o gerente Jurídico do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE), Ricardo Faustino, comprovou que a prática é passível de advertência e multa de até R$ 50 milhões, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A Legislação também admite o bloqueio da utilização dos dados e até mesmo a exclusão da base de cadastros das empresas. 

A exploração de informações pessoais também infringe a Lei de Proteção e Defesa do Consumidor e o cliente pode ajuizar um processo por danos morais e financeiros. "Quando há um vazamento a gente não tem como mensurar como o consumidor tomou de prejuízo", avalia.  

“Há um crime contra as relações de consumo por expor as informações de forma indevida para outro fornecedor, que não autorizado por parte do consumidor. Até então ele não tinha conhecimento dessa forma de tratativa que a empresa se utiliza com os dados dos seus clientes e da forma que cede a informação para os seus parceiros”, repreendeu.

Em casos de suspeita desse tipo de compartilhamento criminoso, ele orienta que os consumidores busquem orientações no Procon do seu Estado.

O prejuízo causado pelas incessantes ligações de telemarketing ao longo do dia pode garantir um processo por danos morais contra as operadoras. A prática abusiva praticamente inutiliza a linha e tem como resposta a ferramenta Não Me Perturbe, que fecha seu segundo ano com mais de 9 milhões de números bloqueados.

"Era coisa de 10 minutos [entre cada ligação]. Teve um dia que eu contei e recebi umas 50. Só parava realmente na hora do almoço. Começava pontualmente entre as 8h e 9h da manhã e aí só paravam de 19h. O dia inteiro assim", reclamou o designer Pedro Muniz, que precisou bloquear o aparelho para chamadas desconhecidas por quase três semanas em virtude da importunação. 

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Cerca de 90% das vezes, a ligação simplesmente caía ou as atendentes tentavam convencê-lo a assinar planos de internet. 

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A inconveniência da condição lembrada como "absurda" e "insuportável", o impediu de utilizar outras funções do celular. Quando tentava ouvir música era interrompido, quando não atrapalhado para gravar áudios ou no meio de chamadas pessoais.

"Basicamente inutilizou o celular", reprovou.

Processo por danos morais

Com o aparelho sempre no silencioso ou em modo avião, sua relação de trabalho também foi afetada. "Se alguém me ligar, se realmente fosse uma pessoa me ligando de um número que eu não tinha, eu não ia atender. Eu estava de mudança na época, então teve móvel que chegou aqui e eu não vi, teve móvel que chegou na loja e eu só vim saber dias depois quando liguei e eles disseram que tinha ligado, mas eu não atendi. Foi muito complicado", desaprovou.

As ligações não paravam e ele buscou apoio jurídico para entrar com uma ação judicial contra as operadoras. Pedro foi orientado a salvar todos os protocolos de atendimento e fazer prints das ligações recebidas e das suas tentativas de suspender as ligações em contatos com funcionárias das operadoras por WhatsApp.

A advogada Thaís Friedrich esclarece que o material registrado pelo designer serviu como provas para dar entrada em uma ação de prática abusiva no Juizado de Pequenas Causas. 

Ela cobrou indenização por danos morais e conta que já havia percebido o aumento de casos de importunação, mas a maioria dos consumidores não costuma ir atrás de reparações. "As pessoas acham que não vai dar em nada", comentou.

A ação foi ajuizada em agosto e a audiência marcada para outubro. As duas envolvidas, CLARO e TIM foram denunciadas, mas a segunda não compareceu e será julgada em revelia. A CLARO esteve presente e firmou um acordo de conciliação.

Friedrich recomenda que os consumidores lesados sigam os passos de Pedro e tentem resolver com as empresas antes de abrir um processo. Nesse caso, é preciso comprovar essa tentativa, da mesma forma, salvando protocolos e prints da ligação. Também é importante tentar gravar as chamadas para resolver direto com a operadora. 

Procurada pelo LeiaJá, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) relatou que ainda não concluiu a formatação de ações de monitoramento para conferir como as empresas têm atuado para captar clientes por ligação. Questionada sobre as multas aplicadas, Anatel não apresentou levantamentos e indicou que apenas acompanha a implementação de medidas de combate ao telemarketing abusivo.

As estatísticas de reclamação mostram que a CLARO é a operadora com mais queixas. Desde 2019, a empresa foi líder de reclamações em praticamente todos os meses e ficou atrás da OI em apenas quatro oportunidades. Os principais motivos são “Recebimento inoportuno de ligações de oferta” e "Recebimento de mensagens publicitárias não autorizadas no seu telefone fixo ou móvel", informou a Anatel.

A proposta da Agência para reverter a importunação é alterar o Código Não Geográfico da ligação para 0303. Com a padronização, o consumidor conseguiria identificar que a chamada se trata de telemarketing.

Canais de denúncia da Anatel:

Bloqueio de chamadas indesejadas

Desde 2019, o bloqueio de ligações indesejadas, seja de operadoras ou instituições financeiras, pode ser feito pela ferramenta Não Me Perturbe, que atua 30 dias após o cadastro. “O usuário pode cadastrar seu número de telefone fixo ou de celular para não receber chamadas de telemarketing de empresas de telecomunicações e de oferta de crédito consignado”, explica a gerenciadora Conexis Brasil Digital. 

A iniciativa conjunta da Oi, Algar, Claro, Sercomtel, Sky, Tim, Vivo também criou um Código de Conduta para Ofertas de Serviços de Telecomunicações por meio de telemarketing, que estabelece, horários para ligações, respeito à lista de bloqueio e mecanismos de apuração do descumprimento do Código de Conduta.

 

 

 

 

A Telefônica Brasil S.A. arrematou o segundo lote (B02) para implantação da tecnologia 5G ofertado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), nesta quinta-feira (4), com oferta de R$ 420 milhões, e ágio de 30,69%. Já a TIM levou o terceiro lote (B03), com R$ 351 milhões, apresentando um ágio de 9,22%.

Com abrangência nacional na faixa 3,5 GHz, os lotes exigem uma série de compromissos da empresa vencedora, como a implantação do 5G em municípios com mais de 30 mil habitantes, backhaul de fibra óptica em cidades, compromissos associados à migração de canais transmitidos por TV parabólica para uma nova banda (Ku), e à implementação de redes públicas.

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O lote B04, por sua vez, não foi arrematado, pela não apresentação de propostas válidas. Com isso, ele será subdividido em nova etapa do leilão.

A Claro S.A foi quem arrematou o primeiro lote (B01) para implantação da tecnologia 5G, com abrangência nacional na faixa 3,5 GHz, a partir de uma oferta de R$ 338 milhões, e ágio de 5%.

A venda das redes de telefonia e internet móveis da Oi para Vivo, TIM e Claro - um negócio de R$ 16,5 bilhões fechado em dezembro - avançou nos órgãos públicos de controle e está mais perto de se tornar realidade, embora ainda enfrente oposição de provedores de telecomunicações insatisfeitos com a transação.

Na quarta-feira (3), a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a aprovação do negócio, desde que acompanhado de medidas para atenuar os efeito da concentração de mercado. O despacho também descartou a necessidade de venda de ativos.

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O posicionamento seguiu a mesma linha da área técnica da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que em setembro emitiu parecer favorável à transação, mas com contrapartidas para sustentar um nível saudável de competição no setor.

Após a avaliação das áreas técnicas de Cade e Anatel, a aprovação da operação está sujeita ao sinal verde dos respectivos conselhos. No Cade foi sorteado nesta quinta-feira o conselheiro Luis Braido como relator do processo. O colegiado tem até fevereiro para chegar a uma decisão. Fontes entre as empresas acreditam em um desfecho ainda neste ano.

Concentração

As rivais Vivo, TIM e Claro passarão a deter, conjuntamente, 98,3% do mercado nacional de voz e dados moveis após o fatiamento das redes da Oi. Em teoria, o cenário abre brecha para redução da disputa por consumidores e cortes de ofertas de planos a preços mais vantajosos.

Além disso, há impactos para as operadores de pequeno e médio porte espalhadas pelo País e que recorrem às torres e antenas das grandes teles para oferecer serviços em mercados regionais. O trio terá quase 100% das estações rádio-base (ERBs) e até 98% dos espectros de radiofrequência - "rodovias no ar" por onde trafegam os sinais, essenciais para cobertura.

Para combater esses efeitos, a Superintendência-Geral do Cade propôs um acordo que inclui compromissos do trio com o compartilhamento de redes de acesso, o aluguel de espectro e oferta de roaming para operadoras regionais.

Na visão de analistas, isso não deve ser um empecilho para conclusão do negócio, e as ações das operadoras fecharam em alta na B3: as ordinárias da Oi subiram 5,05%, as da TIM, 9,08% e as da Vivo, 6,21%. A mexicana América Móvil, controladora da Claro e negociada na Bolsa de Nova York, se valorizou em 1,88%.

Para a Oi, a venda da rede móvel ajudará a encher o seu caixa. "A transação é uma notícia muito boa para a Oi. Basicamente, elimina quaisquer riscos de liquidez de curto prazo, dá à empresa dinheiro suficiente para pagar suas dívidas mais caras e permite que ela prossiga com os investimentos para modernizar suas operações", avaliaram os analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi, do BTG Pactual, que classificaram a aprovação da transação como "provável".

Já entre as compradoras, o negócio é benéfico principalmente para a TIM, que ficará com a maior partes dos ativos da Oi, ganhará escala e diminuirá a distância para a Vivo e a Claro em quantidade de clientes e de espectro. "As sinergias para a TIM são significativas e virão basicamente da otimização de despesas gerais, custos associados à manutenção da rede e investimentos", completaram os profissionais do BTG.

Jogo não está ganho

As associações que representam pequenos e médios provedores de banda larga - Neo e Telcomp - vão defender junto ao tribunal do Cade uma carga de contrapartidas mais pesada do que a proposta até aqui para atenuar a concentração de mercado. O objetivo é forçar as partes a venderem a terceiros uma parte das radiofrequências da Oi envolvidas na negociação.

"Essa proposta não teve nenhum remédio estrutural. Seria necessária a venda de parte da radiofrequência. As empresas não precisam de tanto assim. Isso poderia ser alienado a terceiros que querem operar no mercado. Aí teríamos uma diversificação", argumentou o advogado Ademir Pereira Jr., sócio do escritório Del Chiaro e representante da Neo.

Por sua vez, o presidente da Telcomp, Luiz Henrique Barbosa, afirmou que o acordo de contrapartidas sugerido é "tímido e insuficiente", além de ter baixo nível de transparência. "Estamos desconfortáveis, pois a maior parte dos autos ainda está com acesso restrito. O acordo de controle de concentrações não foi publicado", apontou.

Segundo Barbosa, ainda é preciso entender como se dará a implementação dos compromissos sugeridos pelo Cade de compartilhamento de redes, aluguel de espectro e oferta de roaming. "Quais as frequências, quais os preços e condições? Os valores serão equivalentes aos da Oi, que são os mais baixos atualmente? Não sabemos".

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