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O governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), reeleito ao cargo no primeiro turno do pleito de 2018, tomou posse de seu segundo mandato na manhã desta terça-feira, 1º, na Assembleia Legislativa do Tocantins. Carlesse esteve acompanhado de seu vice-governador, Wanderlei Barbosa (PHS).

A expectativa é de que Carlesse se dirija ainda nesta manhã ao Palácio Araguaia, sede do governo estadual, onde proferirá um discurso.

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Depois, o governador deve embarcar rumo a Brasília, onde acompanhará a cerimônia de posse do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Na madrugada desta terça-feira (4), a triatleta e professora Ludimila Barbosa, de 40 anos, faleceu em Palmas, Tocantins, após ter sofrido um acidente enquanto disputava a 6ª etapa do Circuito Estadual de Maratona Aquática do Tocantins.

Ludimila foi atingida pela hélice de um bote salva-vidas dos Bombeiros no último domingo (2) e devido aos ferimentos, precisou amputar o pé esquerdo.

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Além de participar de competições, Ludimila era professora no Centro Municipal de Educação Infantil João e Maria.

De acordo com nota divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde de Palmas, a triatleta teve todo o cuidado necessário, além de todos os recursos disponíveis, porém não resistiu e faleceu por volta das 6h15, onde seu corpo foi encaminhado ao IML de Palmas.

A Marinha do Brasil instaurou um inquérito para investigar o acidente. De acordo com relato do Corpo de Bombeiros, durante a prova da Maratona, o vento ficou bastante forte fazendo com que alguns atletas pedissem ajuda. O bote dos Bombeiros chegou a retirar dois competidores da água, e enquanto prestavam socorro ao terceiro, perceberam que Ludimila tinha sido atingida na parte de trás da embarcação.

 

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (4) operação para desarticular uma associação criminosa especializada na prática de fraudes bancárias eletrônicas via internet banking. Estão sendo cumpridos, ao todo, 12 mandados de busca e apreensão, além de quatro prisões preventivas nos estados do Pará, Tocantins, de Goiás e no Distrito Federal.

De acordo com a corporação, o grupo atuava desde 2012 na prática de diversos furtos qualificados mediante fraude. O montante dos prejuízos causados, rastreados e catalogados, até o momento, já ultrapassa R$ 800 mil. A Justiça Federal decretou a indisponibilidade de bens e valores dos investigados, além do sequestro de automóveis de luxo.

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“Usando-se da rede mundial de computadores, os suspeitos subtraíam valores de centenas de contas bancárias da Caixa Econômica Federal, do Bradesco, Itaú, dentre outras instituições financeiras”, informou a PF, por meio de nota. O grupo se fazia passar por instituições financeiras, criando páginas idênticas às dos bancos para obter informações pessoais e senhas bancárias das vítimas por meio de programas de captura de dados.

“De posse das informações bancárias, furtavam o dinheiro desses clientes, via internet”, completou a corporação, destacando que, durante o cumprimento das medidas judiciais, os policiais terão acesso às máquinas usadas pelos criminosos e poderão rastrear novas operações, detectando prejuízos que podem chegar a R$ 8 milhões.

O nome da operação, BR 153, foi escolhido por ser essa a principal via que liga os estados envolvidos na ação policial.

Um caixão que estava sendo transportado dentro de um carro funerário caiu no meio da avenida Filadélfia, em Araguaína, no norte do Tocantins. Segundo a Polícia Militar, havia uma pessoa morta dentro da estrutura. O incidente aconteceu na madrugada desta sexta-feira (12) após o veículo passar por um quebra-molas e a porta traseira abrir.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, o motorista do veículo não percebeu o caso e seguiu o trajeto. O incidente foi notado pelos parentes da falecida, que estavam seguindo o carro funerário. Eles tentaram avisar ao condutor, mas ele não percebeu.

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A PM informou que o corpo estava sendo levado de Araguaína para o município de Filadélfia, a 100 quilômetros de distância. A corporação auxiliou os parentes até a funerária enviar outro veículo para recolher o caixão.

Alvo principal da Operação Toth, que investiga suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Tocantins, o desembargador Ronaldo Eurípedes, ex-presidente da Corte, se defendeu por cerca de 10 minutos durante uma sessão plenária na quinta-feira, 16. O magistrado é suspeito de vender, por R$ 300 mil, decisão favorável a um suspeito de ser o mandante de quádruplo homicídio e também de enriquecimento ilícito.

"Não tenho medo de investigação, pode investigar o que quiserem na minha vida. A minha vida está aberta para todo mundo que tiver alguma denúncia a fazer a meu respeito. Eu imploro a cada um que leve e faça, o momento é agora. Vá lá e faça. Sabe de algum comportamento errado tomado pelo desembargador Ronaldo Eurípedes? Vá lá e diga. O momento é esse", declarou Ronaldo Eurípedes, que dirigiu o Tribunal entre 1º de fevereiro de 2015 e 1º de fevereiro de 2017.

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E acrescentou: "Avisa, aproveite que nós estamos vivendo um momento em que o denuncismo virou moda. Eu quero me colocar à disposição de toda a sociedade do Tocantins para poder… como já me coloquei à disposição ontem da Polícia Federal, já me coloquei… vou a Brasília fazer uma visita lá e me colocar em outras situações também à disposição de tudo. Porque eu não tenho receio disso, nenhum. Meu receio com relação a isso aí é zero, porque minha atitude com relação a isso sempre foi ilibada, eu sou um pai de família que tem muita fé em Deus e pratico aquilo que eu digo."

Endereços ligados a Eurípedes e seu gabinete do TJ foram vasculhados pela Polícia Federal na quarta-feira, 15. Os mandados judiciais foram ordenados pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (SRJ).

No plenário do Tribunal, Eurípedes ligou a investigação contra si a um suposto caso de extorsão envolvendo um ex-funcionário da Corte, Heráclito Botelho, em 2015, no início de seu mandato como presidente do Tribunal.

Em depoimento à Operação Toth, Botelho "dissecou um amplo conjunto de evidências que revela o possível cometimento de fatos ilícitos pelo desembargador Ronaldo Eurípedes de Souza".

"Essas pessoas a gente não sabe até onde vai a maldade humana. Você não pode, tem determinado tipo de gente que você não sabe a atitude que ela vai ter em relação a você", disse o desembargador sobre o ex-funcionário.

Após o discurso do desembargador sob suspeita, o atual presidente do Tribunal Eurípedes do Carmo Lamounier fez uma breve declaração. "Aguardamos um pronunciamento da Justiça e que o sr tenha êxito na sua defesa. Os embates são duros."

Uma mulher de 39 anos foi condenada, no Tocantins, a 6 anos de prisão em regime semiaberto por homicídio simples contra um homem que a assediou. A Justiça não decretou a prisão cautelar da mulher, que vai apelar da sentença em liberdade.

A mulher afirmou ao Tribunal do Juri, em 7 de agosto deste ano, que houve um acidente. Os jurados - seis mulheres -, por 4 votos a 3, consideraram a auxiliar administrativo culpada por matar seu colega de trabalho, um soldador, com uma faca tipo peixeira. "Foi um acidente", afirmou aos jurados.

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A auxiliar administrativo relatou que foi encurralada pelo colega de trabalho após uma discussão.

"Ele torceu meu braço e eu recuei. Eu não queria que ele me tocasse, eu fiquei com muito medo de ele me violentar, que seria pior. O que seria pior: ser violentada ou estar aqui hoje? Eu não sei dizer para vocês", afirmou. "A faca estava lá. Eu não levei faca de casa, eu não premeditei nada."

O homicídio ocorreu em 17 de abril de 2012, por volta das 16 horas, em uma empresa de mineração, no município de Porto Nacional, região metropolitana de Palmas. A mulher foi denunciada em 24 de agosto daquele ano pelo Ministério Público do Estado.

"A vítima dirigiu-se até o refeitório/cozinha do local pedindo para o nacional V.P. de A. contribuição para comprar lanche/merenda, momento em que este se deslocou para pegar a quantia de R$ 2 em sua carteira", relatou o promotor Abel Andrade Leal Júnior na acusação de três páginas.

A denúncia narrou que o soldador, então com 20 anos, também pediu à mulher uma contribuição para a vaquinha. Segundo a acusação, a mulher pediu "para que a vítima não conversasse com ela".

"A vítima insistiu. Ambos começaram a discutir, momento em que a denunciada apoderou-se de uma faca, tipo peixeira, desferindo um golpe na vítima", afirmou Abel Andrade Leal Júnior. "Relatam os autos que denunciada e vítima discutiram anteriormente pelo mesmo motivo, uma vez que a vítima havia falado, em tom de brincadeira, que a denunciada iria contribuir com o 'rabo da vaca' para a vaquinha da merenda, fato este que desagradou a denunciada."

No dia do julgamento, um funcionário da empresa também foi ouvido pelos jurados. A testemunha V.P.de A. declarou que, no dia do homicídio, o soldador estava "pegando no pé" da mulher. Segundo a testemunha, a "brincadeira' era uma 'humilhação".

"Isso aí eu cheguei a ouvir", contou. "Umas brincadeiras desfazendo, de mau gosto, no meu ponto de vista. Lá só existia ela de mulher, resto tudo era homem. Não sei quantos, tinha muito homem lá. Tava brincando no pé dela, eu vi que ela não estava gostando."

O funcionário relatou que o soldador lhe pediu dinheiro para a vaquinha. Logo depois, disse V.P de A., a mulher chegou. "Ele passou a puxar assunto com ela. Ela disse que se ele tivesse vergonha, ele não conversava com ela mais (por causa das discussões anteriores). O que aconteceu foi que os dois começaram a discutir. Conversa vem, conversa vem, eles discutindo ali. Foi de repente", afirmou.

Segundo a testemunha, o soldador ficou "onde estava" no momento em que a mulher estava com a faca. V.P. de A. afirmou que viu uma facada, que estava "pertinho". "Ele só fez duvidar, ele achou que ela não tinha coragem. Ficou parado", disse. "Foi rapidinho, ela pegou a faca e furou ele."

Em 21 de junho de 2012, a Polícia foi à empresa de mineração fazer uma reprodução simulada do caso. Na conclusão do relatório, os peritos anotaram que estavam "impossibilitados de determinar a dinâmica dos fatos". Os investigadores admitiram "somente que o relato da testemunha V.P de A. é a que mais se aproxima da verdade dos fatos".

O laudo pericial apontou que a versão da testemunha V.P. de A. "era verossímil 'visto que encontra-se em compatibilidade com a ferida pérfuro-cortante descrita no conteúdo do laudo de exame cadavérico no corpo da vítima".

"A ausência da indiciada para a realização dos trabalhos periciais impossibilitou que os signatários fizessem um confronto das versões fornecendo assim, mais elementos materiais que pudessem corroborar com a elucidação dos fatos", informou o laudo.

A Polícia Civil de Tocantins, através da Delegacia Regional e da Especializada da Criança e do Adolescente de Tocantinópolis, prendeu Ana Lúcia Freitas de Barbosa, de 40 anos, acusada de ser conivente com os estupros sofridos pela filha, de 13 anos. Os abusos eram cometidos pelo companheiro de Ana Lúcia, Willian Torres de Oliveira, 33, que também foi preso.

Em depoimento, Ana Lúcia contou que tinha conhecimento do que ocorria e que torcia para que filha e padrasto casassem e tivesse filhos, pois “Willian era um homem muito bom”. A mulher, que vive em união estável com Willian há nove anos, admitiu ainda ter feito um quarto na casa dela para seu companheiro e sua filha poderem ‘namorar’ de forma mais tranquila.

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Willian também defendeu que não estava estuprando sua enteada, mas a namorando. Eles estariam juntos desde que a garota tinha 12 anos.

Durante as investigações, a Polícia Civil esclareceu que, diferentemente do relatado pelo autor e companheira, a vítima não consentia com os atos praticados pelo padrasto. Mesmo assim, ainda que houvesse consentimento, o crime continuaria existindo em virtude da idade da vítima.

As investigações tiveram início no mês de maio. Willian também vai responder por posse ilegal de arma de fogo. Ele guardava uma espingarda na residência. Ele foi preso ainda no dia 28 de maio. Ana Lúcia foi detida na última quinta-feira (28) em virtude de mandado de prisão solicitado pela Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente de Tocantinópolis, devido a sua omissão diante dos abusos sofridos pela filha.

O governador interino e presidente da Assembleia do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), foi eleito neste domingo, 24, governador do Estado no segundo turno das eleições suplementares. Com 100% das urnas apuradas, Carlesse obteve 368.553 votos (75,14% dos votos válidos), contra 121.908 votos (24,86% dos votos válidos) do segundo colocado, Vicentinho Alves (PR).

No primeiro turno, realizado no dia 3 de junho, Carlesse e Alves somaram juntos 302 mil votos e a abstenção superou 305 mil. No segundo turno foram 355.032 eleitores ausentes, 17.209 votos brancos e 155.627 nulos, contra pouco mais de 490 mil votos para o governador eleito e Vicentinho.

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A disputa fora de época ocorre em decorrência da cassação do então governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice Claudia Lelis (PV) por uso de caixa 2 no pleito de 2014. Em março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a realização de eleições suplementares.

Nas redes sociais, Carlesse agradeceu o apoio dos eleitores. "Prometo honrar cada voto recebido e farei uma gestão que orgulhará a todos tocantinenses", escreveu. O governador eleito fica no cargo até 31 de dezembro.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), 13 urnas precisaram ser trocadas em todo o Estado e não houve nenhuma ocorrência de crime eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

O grande responsável por indicar Pedro Parente para executar o desmonte da Petrobras foi ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele afirmou que o governo de Michel Temer acabou e colocou isso em um dos jornais de maior circulação do Brasil. A fala de FHC foi dura. "Dificilmente o governo atual, dada a sua origem e o encrespamento político havido, conseguirá pouco mais do que colocar esparadrapos nas feridas. Nada de significativo será alcançado sem que uma liderança embasada no voto e crente na democracia seja capaz de dar resposta aos atuais desafios econômicos e morais".

O artigo

Repercutindo muito entre os tucanos o artigo de Fernando Henrique foi publicado no Estado de São Paulo e você pode acompanhar abaixo na íntegra.

Decifra-me ou te devoro

A semana que acabou ontem foi plena de tensão, demonstrando a quem não percebera antes a profundidade das dissensões que vêm de há muito tempo

A semana que acabou ontem foi plena de tensão, demonstrando a quem não percebera antes a profundidade das dissensões que vêm de há muito tempo. As incongruências da política econômica dos governos de Lula e Dilma, em sua fase final, já haviam levado a economia à paralisação e o sistema político a deixar de processar decisões. Daí o impeachment do último governo, ainda que baseado em arranhões de normas constitucionais.

Todo impeachment é traumático. Fui ministro de um governo que resultou de um impeachment, o do presidente Itamar Franco. Este, com sabedoria, percebeu logo que precisaria de um Ministério representativo do conjunto das forças políticas. Como o PT, que apoiara o impeachment do presidente Collor, se recusava a assumir responsabilidades de governo (com olho eleitoral), Itamar conseguiu a aceitação de uma pasta por Luiza Erundina, então no PT.

Mesmo eu, eleito presidente por maioria absoluta no primeiro turno sem precisar buscar o apoio do PT, tive como um de meus ministros um ex-secretário-geral do PT.

De lá para cá os tempos mudaram. A possibilidade de algum tipo de convivência democrática, facilitada pela estabilização econômica graças ao Plano Real, que tornou a população menos antigoverno quando viu em marcha uma política econômica que beneficiaria a todos, foi substituída por um estilo de política baseado no "nós", os supostamente bons, e "eles", os maus. Isso somado ao descalabro das contas públicas herdado pelo governo atual, mais o desemprego facilitado pela desordem financeira governamental, levou a uma exacerbação das demandas e à desmoralização dos partidos. A Lava Jato, ao desnudar as bases apodrecidas do financiamento partidário pelo uso da máquina estatal em conivência com empresas para extrair dinheiro público em obras sobrefaturadas (além do enriquecimento pessoal), desconectou a sociedade das instituições políticas e desnudou a degenerescência em que o País vivia.

A dita "greve" dos caminhoneiros veio servir uma vez mais para ignição de algo que estava já com gasolina derramada: produziu um contágio com a sociedade, que, sem saber bem das causas e da razoabilidade ou não do protesto, aderiu, caladamente, à paralisação ocorrida. Só quando seus efeitos no abastecimento de combustíveis e de bens essenciais ao consumo e mesmo à vida, no caso dos hospitais, se tornaram patentes houve a aceitação, também tácita, da necessidade de uma ação mais enérgica para retomar a normalidade.

Mas que ninguém se engane: é uma normalidade aparente. As causas da insatisfação continuam, tanto as econômicas como as políticas, que levam na melhor das hipóteses à abstenção eleitoral e ao repúdio de "tudo o que aí está". Portanto, o governo e as elites políticas, de esquerda, do centro ou da direita, que se cuidem, a crise é profunda. Assim como o governo Itamar buscou sinais de coesão política e deu resposta aos desafios econômicos do período, urge agora algo semelhante.

Dificilmente o governo atual, dada a sua origem e o encrespamento político havido, conseguirá pouco mais do que colocar esparadrapos nas feridas. Nada de significativo será alcançado sem que uma liderança embasada no voto e crente na democracia seja capaz de dar resposta aos atuais desafios econômicos e morais. Não há milagres, o sistema democrático-representativo não se baseia na "união política", senão que na divergência dirimida pelas urnas. Só sairemos da enrascada se a nova liderança for capaz de apelar para o que possa unir a Nação: finanças públicas saudáveis e políticas adequadas, taxas razoáveis de crescimento que gerem emprego, confiança e decência na vida pública.

É por isso que há algum tempo venho pregando a união entre os setores progressistas (que entendam o mundo e a sociedade contemporâneos), que tenham uma inclinação popular (que saibam que, além do emprego, é preciso reduzir as desigualdades), que se deem conta de que o mundo não mais funciona top/down, mas que "os de baixo" são parte do conjunto que forma a Nação, e que, em vez de se proporem a "salvar a pátria", devem conduzi-la no rumo que atenda, democraticamente, com liberdade, aos interesses do povo e do País.

Não se trata de formar uma aliança eleitoral apenas, muito menos de fortalecer o dito "centrão", um conjunto de siglas que mais querem o poder para se assenhorearem de vantagens do que se unir por um programa para o País. Nas democracias é natural que os partidos divirjam quando as eleições majoritárias se dão em dois turnos, quando os "blocos sociais e políticos" podem ter mais de uma expressão partidária. Mas é preciso criar um clima que permita convergência. E, uma vez no caminho e no exercício do poder, quem represente esse "bloco" precisará ter a sensibilidade necessária para unir os que dele se aproximam e afastar o risco maior: o do populismo, principalmente quando já vem abertamente revestido de um formato autoritário.

Na quadra atual, entre o desemprego e a violência cada vez mais assustadora do crime organizado, a perda de confiança nas instituições é um incentivo ao autoritarismo. O bloco proposto deve se opor abertamente a isso.

Não basta defender a democracia e as instituições, é preciso torná-las facilitadoras da obtenção das demandas do povo, saber governar, não ser leniente com a corrupção e entender que sem as novas tecnologias não há como atender às demandas populares crescentes. E, principalmente, criar um clima de confiança que permita investimento e difundir a noção de que num mundo globalizado de pouco vale dar as costas a ele.

Tudo isso requer liderança e "fulanização". Quem, sem ser caudilho, será capaz de iluminar um caminho comum para os brasileiros? "Decifra-me ou te devoro", como nos mitos antigos.

São João pelo interior

Mais de 10 mil pessoas superlotaram o pátio montado no bairro da Areia Branca, em Petrolina. O volume de público bateu recorde e marcou a noite de encerramento. A abertura da segunda noite do festejo junino no bairro ficou por conta da voz marcante de Taline Clara, que trouxe as músicas mais tocadas do momento, forró das antigas e também música autoral, como a canção “Vai que cola”.

PCR promove debate sobre o tema memória e verdade 

 

A Prefeitura do Recife realiza hoje dia (4) de junho, uma formação sobre direitos humanos para os servidores da PCR que será aberta ao público, no auditório do 15º andar do edifício-sede da Prefeitura.

Discutindo

O debate, que terá o tema “Memória e verdade: ontem e hoje”, faz parte do projeto DHialogando sobre Direitos Humanos, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife.

Direitos humanos

A discussão vai girar em torno das violações dos direitos humanos durante a ditadura militar, dos novos direitos humanos e do direito à memória e à verdade. Participarão o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira; o advogado Marcelo Santa Cruz, que integra a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), e o professor de Direito da Universidade Católica de Pernambuco Manoel Severino Moraes de Almeida, que foi membro da Comissão da Memória e Verdade Dom Hélder Câmara.

Eleições no Tocantins

Os candidatos Mauro Carlesse (PHS) e Vicentinho Alves (PR) vão disputar o segundo turno da eleição suplementar para o governo do Tocantins. Os eleitores voltam às urnas no dia 24 de junho para decidir quem será o governador até dia 31 de dezembro.

Confira os resultados

Mauro Carlesse (PHS) - 30,32%

Vicentinho Alves (PR) - 22,16%

Carlos Amastha (PSB) - 21,46%

Kátia Abreu (PDT) - 15,64%

Márlon Reis (REDE) - 9,93%

Marcos Souza (PRTB) - 0,49%

Mário Lúcio Avelar (PSOL) - 0% *votos não computados

Eleições nunca param por aqui

Além da disputa em Tocantins, outros 20 municípios realizam eleições suplementares para prefeito pelo Brasil. São eles: Teresópolis (RJ), Jeremoabo (BA); Pirapora do Bom Jesus, Bariri e Turmalina (SP); Umari, Tianguá, Frecheirinha e Santana do Cariri (CE); Bom Jesus (RS); Niquelândia (GO); Vilhena (RO); Guanhães, Ipatinga e Pocrane (MG); João Câmara, Pedro Avelino, São José do Campestre, Parazinho e Galinhos (RN). 

 

Eduardo Cunha continua curtindo prisão 

 

O Juiz Vallisney Oliveira, de Brasília, condenou o ex-deputado cassado Eduardo Cunha a 24 anos e 10 meses de prisão em regime fechado. Ele foi condenado por violação de sigilo funcional, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro. Cunha terá que pagar ainda R$ 7 milhões de reais como reparação do dano.

 

Sete pessoas foram presas neste domingo em Tocantins durante a eleição suplementar para escolha do governador. Os presos são acusados de supostos crimes eleitorais, informou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado. Cinco das prisões envolvem políticos que ocupam algum cargo, sendo três vice-prefeitos e dois vereadores.

Na cidade de Carrasco Bonito, foi realizada a prisão em flagrante do vice-prefeito Manoel Messias de Freitas, que conduzia 13 eleitores em um carro para votação. Além do transporte irregular, há suspeita de compra de voto, com a oferta de R$ 50 para cada um dos eleitores transportados. Com ele foi encontrado material de campanha da senadora Kátia Abreu (PDT), que também é candidata ao governo.

Em Dois Irmãos, também foi detido, por solicitação de mesários, o vice-prefeito Lourenço Oliveira da Luz, por suposta divulgação de material de campanha da candidatura de Vicentinho Alves (PR). Outro vice-prefeito preso foi Domingos Borges, do município de Pium, por suposto transporte irregular de eleitores.

Em Alvorada, foi preso o vereador petista Adomilton Leão. Com ele foram apreendidos materiais de campanha do candidato a governador Carlos Amastha, do PSB, e R$ 1 mil em espécie. Testemunhas ouvidas pelas autoridades também relataram casos de compra de voto.

Outro vereador preso foi Adriano Santiago (PPS), este de Miranorte, por transporte irregular de eleitores. Com ele foi apreendido material de campanha de Vicentinho Alves.

Além deles, foram detidos Ormando Brito Alves, em Tupirama, por suposta divulgação de material de campanha da candidatura de Carlos Amastha, e Lucas Bonfim Pinto Cerqueira, autuado em flagrante, em Natividade, por suposta prática do crime de transporte irregular de eleitores, sendo apreendido material de campanha da candidatura de Kátia Abreu.

O pleito fora de época em Tocantins ocorre em função da cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB). Sete candidatos disputam o posto que ficou vago, para cumprir mandato por apenas sete meses. São eles a senadora Kátia Abreu (PDT), Carlos Amastha (PSB), Marcos de Souza (PRTB), Vicentinho Alves (PR), Mario Lucio Avelar (PSOL), Marlón Reis (Rede Sustentabilidade) e Mauro Carlesse (PHS), deputado estadual que tem interinamente comandado o governo.

Segundo o TRE de Tocantins, além das ocorrências policiais, 10 urnas eletrônicas foram substituídas em todo o Estado, sendo quatro na 29ª zona eleitoral de Palmas e uma nas zonas eleitorais de Araguaína (1ªZE), Porto Nacional (3ªZE), Paraíso (7ªZE), Paranã (18ªZE), Ponte Alta do Tocantins (26ªZE), Itacajá (33ªZE) e Araguaína (34ªZE). Apesar disso, o TRE afirma que as eleições ocorrem com tranquilidade.

Além da disputa em Tocantins, outros 20 municípios realizam eleições suplementares, para prefeito. São eles Teresópolis (RJ), Jeremoabo (BA); Pirapora do Bom Jesus, Bariri e Turmalina (SP); Umari, Tianguá, Frecheirinha e Santana do Cariri (CE); Bom Jesus (RS);Niquelândia (GO); Vilhena (RO); Guanhães, Ipatinga e Pocrane (MG); João Câmara, Pedro Avelino, São José do Campestre, Parazinho e Galinhos (RN).

Pelo menos dois casos de agressão praticada por caminhoneiros manifestantes contra caminhoneiros que tentavam furar o bloqueio ocorreram na Região Norte do Brasil desde a terça-feira (29). Em uma das ocorrências, a Polícia Civil já iniciou a investigação para identificar os criminosos. 

O último caso ocorreu na manhã desta quarta-feira (30) na BR-174, em Boa Vista, Estado de Roraima, e foi flagrado pelo G1.  Antes de pararem o homem que conduzia uma carreta, os manifestantes jogaram pneus e tentaram impedir a passagem, mas o veículo continuou sem parar. 

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Mais à frente, o veículo foi parado, o motorista retirado e agredido.  Ao G1, o motorista contou que havia sido informado de que a via estava liberada.  No fim da tarde de terça (29), mais de 150 caminhões saíram desse local sob escolta da PRF e do Exército.

A Polícia Civil de Tocantins também começou a investigar uma agressão ocorrida na BR-153, em Miranorte, ocorrida na terça-feira (29). O cegonheiro teve a camisa rasgada e levou vários socos. “O cacete vai comer”, diz um dos manifestantes antes da violência ser iniciada.  O grupo também arremessou pedras contra os veículos transportados pelo caminhão-cegonha. 

Segundo o delegado Thiago Xavier de Faria, em entrevista ao G1, o agredido estava cansado da greve e queria voltar para Minas Gerais para ver a esposa e os filhos. Sete caminhoneiros teriam começado a confusão. No auge da briga, entre 40 e 50 pessoas teriam participado. 

A carreta teve a mangueira hidráulica cortada. Um manifestante pegou a chave do veículo e não devolveu, mas o motorista tinha uma chave reserva. Os policiais auxiliaram a retirada do veículo da pista, porque estava impedindo o tráfego.

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Em julgamento que durou menos de quatro minutos, na noite desta terça-feira (17), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou os embargos de declaração (recurso para esclarecer pontos de uma decisão) e manteve a cassação do governador Marcelo Miranda (MDB) e de sua vice, Claudia Lelis (PV), pelo crime de arrecadação ilítica de campanha eleitoral. Eles ainda permanecerão no cargo até a publicação do acórdão da decisão, por força de uma liminar concedida no início do mês pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Não há data para a publicação do acórdão, mas quando ele for disponibilizado no Diário de Justiça Eletrônico (DJe), o que pode ocorrer nos próximos dias, Marcelo Miranda e Claudia Lelis serão afastados dos cargos e o presidente da Assembleia Legislativa do estado, Mauro Carlesse (PHS), assume o posto até a eleição de novos governador e vice.  

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Ao negar os embargos, o ministro relator do caso, Luiz Fux, que é o presidente do TSE, determinou apenas que fosse corrigida, a pedido da defesa da vice-governadora Claudia Lelis, a informação sobre sua filiação partidária, que na decisão que cassou a chapa aparecia como filiada ao MDB. Ela, no entanto, é filiada ao PV. O voto de Fux foi acompanhado pelo dos demais ministros da Corte.

Entenda o caso

Em 2014, durante o período eleitoral, uma aeronave apreendida por policiais, em Piracanjuba (GO), levava R$ 500 mil e milhares de panfletos e outros materiais de campanha de Marcelo Miranda ao governo do Tocantins. De acordo com a acusação do Ministério Público Eleitoral (MPE), o governador teria movimentado mais de R$ 1,5 milhão em recursos de campanha por meio de laranjas e operações financeiras simuladas.

O processo de perda de mandato culminou com a cassação da chapa pelo TSE, no último dia 22 de março, por cinco votos favoráveis e dois contrários, além da determinação de realização imediata de novas eleições. Ainda cabiam os embargos de declaração, julgados hoje.  

O calendário para a eleição suplementar para governador e vice no estado foi anunciado há duas semanas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) e deverá ser retomado nos próximos dias. O pleito deve ocorrer no dia 3 de junho, em primeiro turno e, caso haja segundo turno, a segunda votação será no dia 24 de junho. O custo para a realização da eleição extraordinária será de R$ 15 milhões. Os candidatos eleitos cumprirão um mandato tampão até o dia 31 de dezembro deste ano. 

Em Araguaína, Tocantins, na tentativa de fugir da Polícia Militar, dois adolescentes acabaram roubando a bicicleta de uma criança que brincava na rua. Os menores, de 17 e 15 anos, haviam roubado a bolsa de uma mulher e, por conta disso, acabaram sendo perseguidos por moradores da localidade. A dupla tentou inicialmente fugir numa moto- que era roubada - mas acabaram caindo da "cinquentinha" e, após a queda, teriam tentado continuar a fuga na bicicleta.

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Segundo informado pela TV Anhanguera, a Polícia  Militar acabou capturando os dois menores e mais um adulto, de 20 anos, que estava na casa de um dos meninos de 17 e 15 anos, onde foram encontrados outros produtos roubados como celulares e televisão. Vítimas de outros três asaltos praticados pelos garotos acabaram reconhecendo o trio como autores do acontecido. Todos os objetos foram recuperados e os adolescentes autuados por roubo, sendo o maior de idade preso por receptação.

Em Araguaína, região norte do Tocantins, durante a chuva que aconteceu na madrugada deste último domingo (25) na região, um raio caiu numa residência e destruiu parte do telhado e alguns equipamentos. Quatro pessoas estavam no local, sendo um casal e seus dois filhos, todos saíram ilesos. Possivelmente, o raio que atingiu o imóvel foi atraído por uma antena de TV instalada no telhado.

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O forro e telas da sala desabaram sobre os móveis, deixando um rastro de destruição e prejuízo. Em entrevista à TV Ahanguera, Maria Deusa informou que o que sobrou do forro está cheio de rachaduras e corre o risco de desabar; a professora disse ainda que viveu um momento de terror quando escutou o estrondo e o forro caindo - "a única preocupação foi com a família", contou.

Por conta do raio, as tampas de proteção de todas as tomadas pararam longe; o alarme da cerca elétrica e o padrão de luz queimaram.  A TV Ahanguera avaliou que o Tocantins é o estado brasileiro com a maior quantidade de raios por quilômetro quadrado. Só nos primeiros dias de 2018, o estado registrou quase 800 mil raios segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

No centro do município de Palmas, capital do Tocantins, um homem acabou morrendo em cima de um telhado quando estava fazendo a instalação de uma antena de tv por assinatura. A suspeita é que o técnico de instalação Welton Ferreira da Cruz, 27 anos, tenha sido eletrocutado quando estava fazendo o seu serviço. O caso aconteceu nesta última sexta-feira (23).

Segundo apurações da TV Anhanguera, a dona da casa onde o serviço estava sendo realizado informou que ouviu gritos no telhado. Em seguida, tentou falar com o homem mas ele não respondia.

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Os bombeiros foram acionados e o médico do SAMU acabou confirmando o falecimento do Welton. A causa do óbito ainda não foi confirmada; o Instituto Médico Legal será quem dará o diagnóstico final.

Ao menos 7 pessoas morreram e 20 ficaram feridas em um acidente com um ônibus que havia saído do município de Barreiras, no oeste da Bahia, com destino a Palmas, capital do Tocantins. Segundo informações da Polícia Militar, o coletivo da empresa Real Maia tombou pouco antes das duas horas de domingo (28), quando trafegava pela estrada TO-040, nas proximidades da cidade de Novo Jardim, no Tocantins.

As primeiras informações dizem que o motorista não conseguiu frear o veículo e, ao perder o controle, o ônibus tombou. As sete pessoas - cinco mulheres e dois homens - morreram na hora. Já os feridos foram encaminhados em ambulâncias para hospitais da região. Apenas uma mulher, em situação que inspirava maiores cuidados, foi levada de helicóptero até o centro de saúde mais próximo. Não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.

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Acionado, o Corpo de Bombeiros levou cerca de cinco horas no trabalho de resgate das vítimas, encerrando as ações já pela manhã. Uma das vítimas fatais foi identificada como Dilma Raimundo de Souza Silva, que seria funcionária do Banco do Empreendedor do Tocantins. Ela era casada e deixa um filho de 13 anos. O corpo de Dilma será sepultado na Bahia, onde residem seus familiares.

Por meio de nota, o governador do Tocantins, Marcelo Miranda, lamentou o ocorrido, informou que toda a área da saúde do Estado foi mobilizada e preparada para prestar a assistência necessária às vítimas, e solicitou à população que ajude os feridos reforçando os estoques do banco de sangue. A empresa dona do ônibus não se pronunciou. Somente a perícia técnica poderá determinar o que de fato provocou o acidente.

O Governo do Tocantins divulgou, nessa segunda-feira (8), editais de concursos públicos da Polícia Militar. O primeiro documento traz mil vagas para o cargo de soldado, enquanto que o outro edital oferece 40 oportunidades para a função de oficial.

Segundo o Governo do Estado, os candidatos precisam ter idade mínima de 18 anos, enquanto que a máxima permitida é de 30 anos. Os homes devem ter altura mínima de 1,63m, bem como as mulheres comprovarão a altura mínima de 1,60m. O processo seletivo também exige que os candidatos tenham carteira de habilitação a partir da categoria B, entre outros requisitos.

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Os salários previstos para o cargo de soldado são de R$ 2.215,10. Já para a função de oficial, a remuneração definida tem o valor de R$ 4.499,52. As inscrições podem ser feitas até 11 de março por meio do site da seleção, sob o pagamento de taxas de participação nos valores de R$ 80 (cargo de soldado) e R$ 120 (oficial).

Os candidatos ao cargo de soldado precisam comprovar ensino médio completo, enquanto que quem almeja a função de oficial deve ter o ensino superior finalizado. O processo seletivo prevê provas de conhecimentos gerais, exames físicos, entre outras etapas. Mais informações sobre o concurso devem ser obtidas no site do certame.

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Governadores de sete estados brasileiros divulgaram na noite desta quinta-feira (5) um manifesto em que solicitam ao governo federal que destine mais recursos à segurança pública. No documento divulgado pela assessoria do governo goiano, os chefes dos Executivos do Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins afirmam que o setor, “particularmente no sistema penitenciário, exige a tomada de providências urgentes por parte do governo federal”.

Na mensagem, Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Flávio Dino (Maranhão), Pedro Taques (Mato Grosso), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Confúcio Moura (Rondônia) e Marcelo Miranda (Tocantins) endossam parte das críticas feitas nos últimos dias pelo governador goiano, Marconi Perillo, como a falta de vigilância qualificada nas fronteiras do país para coibir os crimes relacionados ao tráfico de armas e drogas e a criação de novas unidades prisionais federais para receber os presos mais perigosos. Desde segunda-feira (1º), três rebeliões foram registradas no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital de Goiás.

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Os sete governadores também cobram o imediato descontingenciamento de recursos financeiros do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) que continuam retidos e a adoção de uma legislação mais rígida para a penalização de crimes, com a rediscussão da progressão de regime de penas e a criação de um Fundo Nacional de Segurança Pública.

“Estamos convencidos de que, dessa forma, sobretudo com uma maior participação do governo federal na gestão da segurança pública, os estados poderão avançar na reestruturação do sistema penitenciário”, afirmam os governadores do grupo nomeado como Consórcio Interestadual de desenvolvimento do Brasil Central (BrC), manifestando preocupação com o agravamento da crise da segurança pública no país.

“Os entes federados enfrentam praticamente sozinhos os grandes desafios impostos pelo avanço da criminalidade, sobretudo as ações de grupos organizados para o tráfico de drogas e crimes correlatos”, lembram os governadores, citando o sucateamento das estruturas carcerárias, o número insuficiente de agentes das forças de segurança pública e o que classificam como “leis inadequadas”.

A Procuradoria Geral do Estado de Tocantins divulgou o edital de um concurso público com 40 vagas e salários iniciais de até R$ 26.125 mil por mês para o cargo de procurador. Os candidatos devem, obrigatoriamente, ser advogados com aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Do total de vagas, 20 serão destinadas à formação de cadastro reserva e 5% são para pessoas com deficiência.

As inscrições serão abertas no dia 4 de janeiro de 2018 e devem ser feitas através do site da banca organizadora até o dia 31 de janeiro. Também é necessário realizar o pagamento de uma taxa no valor de R$ R$ 250. Os candidatos serão selecionados através de prova objetiva, provas dissertativas e avaliação de títulos. A primeira etapa está marcada para o dia 4 de março e o resultado final será divulgado em 29 de agosto.

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