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A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) agora tem uma nova reitora. Ana Maria Dantas Soares é a primeira mulher a ocupar a função e tem mandato até o ano de 2017. A solenidade de posse foi realizada nessa quarta-feira (27), em Brasília.

A nova reitora possui licenciatura em pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e é especialista em planejamento e administração universitária pela Universidade de Brasília (UnB). Ana Maria também é mestre em educação pela Federal Fluminense (UFF) e doutora em ciências sociais, desenvolvimento, agricultura e sociedade pela UFRRJ.  

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), por causa da expansão e reestruturação da rede federal de educação superior, desde 2006, a UFRRJ inaugurou dois campi, em Três Rios e Nova Iguaçu. Ao todo, foram abertos 28 novos cursos de graduação, alcançando assim a 56. Atualmente, a universidade, que tem mais de cem anos de existência, possui mais de 11 mil estudantes.

O programa Líderes Internacionais em Educação (ILEP) está selecionando professores de inglês da rede estadual de ensino de Pernambuco para um curso de aperfeiçoamento nos Estados Unidos. O processo seletivo é promovido pela embaixada norte-americana e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), com o apoio da Secretaria de Educação do Estado (SEE). A duração da qualificação é de cinco meses.

Estar atuando em sala de aula, possuir no mínimo cinco anos de experiência comprovada como educador, ter bacharelado ou licenciatura no idioma e ainda fluência oral e escrita em inglês, são algumas das exigências do programa. Os interessados em participar do curso devem procurar a coordenação do Núcleo de Línguas, localizado na sede da SEE, na Avenida Afonso Olindense, 1513, no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. O procedimento deve ser feito até o dia 23 deste mês.

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Segundo a SEE, o intercâmbio será realizado no mês de janeiro do próximo ano. Os selecionados passarão por aulas em uma universidade norte-americana, treinamento intensivo em metodologias educacionais, planejamento de aula, entre outras atividades. A seleção constará de confirmação dos pré-requisitos, preenchimento dos formulários de inscrição e a entrevista em inglês. Outras informações podem ser obtidas por meio do endereço virtual da Secretaria.

     

Estudantes maiores de 16 anos de idade poderão entrar na universidade sem terem concluído o ensino médio. Esse é o objetivo do Projeto de Lei 4870/12 que está sendo analisado pela Câmara dos Deputados. A ideia é dar esse direito aos aprovados em processos seletivos para universidades públicas, porém, a condição prevista pelo texto do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE) é a conclusão do segundo ano.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - 9.394/96) exige que o aluno tenha finalizado o ensino médio para ingressar nas instituições de ensino superior. Porém, Patriota usa o argumento que “se o estudante logrou êxito em processo seletivo para universidade pública, não merece ter sua aprovação frustrada”, diz o deputado, conforme informações da Agência.

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O autor do texto ainda destaca que a aprovação representa que o candidato está preparado para entrar na graduação. “Esse aluno não merece perder uma conquista tão difícil e importante pelo fato de não ter concluído uma etapa que já demonstrou ter superado”, comenta Patriota, segundo a Agência.

A proposta tramita junto com outro projeto que possui caráter de conclusão. Eles ainda serão analisados pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tarde dessa sexta-feira (1º), recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). O campus da Liberdade da Unilab, na cidade cearense de Redenção, foi o palco da solenidade, e, na ocasião, Lula também foi homenageado com o título de cidadão redencionista. Também participaram dos eventos várias autoridades políticas.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o ex-presidente exaltou a importância da homenagem e destacou a criação da Unilab. “Recebo com emoção esta homenagem. A criação da Unilab foi um marco histórico de cooperação entre Brasil e África. Criamos aqui o mais elevado patamar de colaboração, que é o patrimônio comum do conhecimento. Aqui estamos construindo um futuro de justiça social”, disse Lula, conforme informações do MEC.

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Segundo o MEC, o título de doutor honoris causa é atribuído por instituições de ensino a personalidades em reconhecimento à atuação no campo das ciências e artes ou nas relações com a sociedade. Uma das razões da concessão do título é o antigo mandatário brasileiro ser considerado figura central da história da universidade. No mês de outubro de 2008, a comissão de implantação da Unilab foi instituída pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC.

A Unilab deu início as suas ações acadêmicas no dia 25 de maio de 2011, com o objetivo de formar profissionais que incentivem a integração entre o Brasil e as demais nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente as africanas. Outra ideia é contribuir para o desenvolvimento regional e o intercâmbio cultural, educacional e científico.

Por enquanto, não há nada muito animador e nem informações concretas sobre a criação da versão municipal do Programa Universidade para Todos (ProUni), promessa feita à população pelo prefeito Geraldo Julio durante campanha eleitoral em 2012. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Recife, ainda não existe data definida para o lançamento do programa na capital pernambucana, porém “o projeto está em fase de planejamento”.

Assim como o ProUni do Governo Federal, o programa local tem o objetivo de oferecer bolsas de estudo a alunos oriundos de escolas públicas para que eles estudem em universidades privadas. Conforme o programa de governo do prefeito, o ProUni Municipal vai oferecer 4.100 bolsas de estudo integrais e parciais a estudantes e professores de escolas municipais. Os beneficiados, de acordo com a promessa, estudarão em instituições de ensino superior privadas, o que acarretará aos cofres da Prefeitura um gasto de R$ 2,05 milhões.

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O presidente do Sindicato das Faculdades Privadas de Pernambuco, Jânio Diniz, destacou como positiva e importante a ideia já que a região Nordeste sofre com a falta de mão de obra qualificada.  Porém, visto que Geraldo Julio já está há, praticamente, dois meses na prefeitura e ainda não tirou o projeto do papel, Diniz destacou que a demora é prejudicial para os estudantes. “O fato do ProUni municipal não ter sido executado ainda, vai fazer com que muitos alunos fiquem de fora das universidades particulares, já que estes perderão a chance de participar da seleção e ingresso neste primeiro semestre”, afirmou.

Em entrevista ao repórter do Portal LeiaJá, Ausônio Silveira, em janeiro de 2013, o prefeito disse que esse primeiro momento da gestão está servindo para diagnosticar e identificar os problemas e projetos desenvolvidos por cada secretaria do município e após a reunião geral com o secretariado seria dada uma direcionamento a essa proposta. “O mês de janeiro foi de conhecimento das secretarias e o mês de fevereiro servirá para identificar o andamento das obras projetos e ações. Em março, vamos pactuar as metas do ano de 2013 e todas as metas de governo, inclusive o Prouni municipal, a partir deste mês teremos uma programação de execução desse projeto”, declarou Geraldo.

Os sentimentos nem sempre são os mesmos dos estudantes que recebem os resultados de um concorrido vestibular. Se o fera é aprovado, é comum o rosto transbordar em alegria. Mas, quando o nome não sai no “listão”, o semblante traz tristeza e decepção. Afinal, a maioria dos candidatos passa o ano todo em dedicação exclusiva ao vestibular e veem a chance de entrar na universidade ser adiada.

Porém, a reprovação não pode representar o fim de um sonho, mas sim significar uma etapa no caminho árduo em direção ao objetivo.

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Casos de sucesso

Sete vestibulares e um sonho que se manteve vivo. Auremar Ferreira, de 29 anos, hoje cursa a concorrida graduação de medicina na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), porém, para chegar lá, o rapaz foi reprovado seis vezes, o que ele chama de “pancadas”. “A pior coisa para mim foi ouvir a minha mãe me pedir para tentar outro curso. Eu respondi: mãe, me peça qualquer coisa, menos desistir de medicina”, conta Ferreira.

De acordo com ele, durante o período preparação para os vestibulares, entre cursos e matérias isoladas, o estudante ouviu críticas de familiares pelo fato de ele não trabalhar e se dedicar apenas às seleções. “O que eu ouvia, servia de combustível. Já estava com raiva por ter sido reprovado algumas vezes e escutar piada dos outros era o cúmulo. Mas, eu sempre quis medicina e a minha hora chegou”, relata.

Após tantas reprovações, em 2007, por meio de um remanejamento no 37º lugar, Auremar Ferreira conseguiu ser aprovado e entrar na universidade. “Deixo uma frase tradicional para quem foi reprovado: insista, persista e não desista. Se é o que você quer, independente do curso, vá atrás do seu sonho”, aconselha.

Lissandra Pinto de Moura, 29, também lutou muito e tentou cinco vezes até ser aprovada em medicina pela Universidade de Pernambuco (UPE). Formada em 2011, a médica conta que sua preparação foi difícil. “Minha família não tinha muitos recursos financeiros e fiz seleções para ganhar bolsas em cursos preparatórios. No mínimo, eu estudava oito horas por dia”, explica a moça.

Segundo Lissandra, mesmo diante das reprovações, ela nunca pensou em desistir. “Todo ano que passava a minha nota aumentava. Eu acho que em tudo na vida deve haver esforço”, completa.

Orientação psicológica



Segundo a psicóloga Ana Cleide Jucá, a reprovação pode sim representar uma frustração. O lado financeiro aplicado durante a preparação pré-vestibular também pode aumentar esse sentimento. “Quanto maior é o investimento em busca da aprovação, maior é o sentimento de frustração”, comenta.

Porém, os reprovados precisam entender que a concorrência é grande e que a aprovação geralmente é um procedimento contínuo de experiências. “É uma caminhada em que as pessoas aprendem com os erros. A aprovação deve ser vista como um impulso e não como uma barreira. Quem reprovou muitas vezes deve verificar se a metodologia de estudo está sendo feita corretamente e pedir ajuda de profissionais sobre a melhor forma de estudar”, explica Ana Cleide.

Ainda de acordo com a psicóloga, controlar as emoções é fundamental para que os estudantes aceitem, mas, não se acomodem com a reprovação. “É preciso ser inteligente emocionalmente e não deixar que a tristeza atrapalhe os estudos. Ser persistente é muito importante para quem sonha em ser aprovado”, diz.

Confira abaixo um vídeo com depoimentos do Auremar Ferreira e da psicóloga Ana Cleide sobre como superar a reprovação: 

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Depois de ser admitido na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), o ex-seminarista Gil Rugai, de 29 anos, cancelou a matrícula nesta terça-feira (26) sem nunca ter aparecido na escola, tida como uma das melhores do País na área da saúde. Na sexta-feira (22) Rugai foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão, em São Paulo, pelo assassinato de seu pai, Luiz Carlos, e da madrasta Alessandra Troitino. Como vai recorrer em liberdade, ele está apto a frequentar escolas.

Gil Rugai classificou-se para uma das vagas do curso de Biomedicina da UFCSPA pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), único critério de admissão da instituição. A universidade confirmou que ele fez a matrícula, mas não compareceu na segunda-feira (25), primeiro dia de aula. Nesta terça-feira, Rugai comunicou sua desistência por e-mail. A vaga será destinada a um dos candidatos da lista de espera para ingresso na UFCSPA.

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Depois de ser admitido na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), o ex-seminarista Gil Rugai, 29 anos, cancelou a matrícula nesta terça-feira sem nunca ter aparecido na escola, tida como uma das melhores do País na área da saúde. Na sexta-feira (22) Rugai foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão, em São Paulo, pelo assassinato de seu pai, Luiz Carlos, e da madrasta Alessandra Troitino. Como vai recorrer em liberdade, ele está apto a frequentar escolas.

Gil Rugai classificou-se para uma das vagas do curso de Biomedicina da UFCSPA pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), único critério de admissão da instituição. A universidade confirmou que ele fez a matrícula, mas não compareceu ao início das aulas, na segunda-feira (25). Nesta terça-feira, Rugai comunicou sua desistência por e-mail. A vaga será destinada a um dos candidatos da lista de espera para ingresso na UFCSPA.

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A cozinha do Restaurante Universitário (RU), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), do campus de Ondina, foi interditado, nesta quinta-feira (31), pela Vigilância Sanitária. A fiscalização ocorreu após uma denúncia de que cerca de 80 estudantes tiveram infecção alimentar depois de fazer refeições no local.

Entre as irregularidades encontradas pela Vigilância Sanitária estão problemas estruturais, câmaras de refrigeração sem funcionar, presença de baratas e acondicionamento irregular de alimentos. Segundo a coordenadora da Vigilância Sanitária, Karina Queiroz, “a comida servida deve ser mantida a uma temperatura de 70°C para evitar contaminação e proliferação de bactérias”.

No total, cerca de 300 quilos de alimentos foram apreendidos para análise no Laboratório Central de Saúde Pública, Professor Gonçalo Moniz (Lacen). Mesmo com a cozinha interditada, o restaurante continuará atendendo os estudantes.

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“A área de distribuição e refeitório vai funcionar, com refeição transportada”, afirma Iracema Veloso, pró-reitora de Planejamento e Orçamento da UFBA. De acordo com ela, a Chalé Refeições, responsável legal do estabelecimento, atua desde o dia 12 substituindo emergencialmente a Dall Alimentação e Serviços. “Como era emergencial, eles estavam usando a nossa área de produção, mas já estava acertado que nessa sexta (1°) eles iriam fornecer refeições transportadas”, disse a pró-reitora.

Nessa sexta, também terá início as obras de reforma da área de produção, que segundo Iracema, já estavam contratadas. Uma outra empresa já foi contratada para produzir refeições no local, mas só deve assumir ao fim da reforma do restaurante.

De acordo com a pró reitoria, são servidos em média 1.900 almoços e 1.120 jantares, a R$ 2,50, o prato. Segundo Iracema, a nutricionista da instituição recebeu 19 queixas de estudantes na terça-feira e cerca de 80 na quarta-feira.  

Por Daniele Vilas Bôas

A televisão estatal síria informou que houve uma explosão na principal universidade da cidade de Alepo, norte do país, nesta terça-feira. A emissora não forneceu detalhes sobre o que aconteceu, nem informou o número de vítimas, mas um grupo ativista afirmou que 15 pessoas foram mortas.

Alepo é a maior cidade da Síria e antigo centro comercial, mas tem sido uma frente importante na guerra civil do país desde julho, com batalhas frequentes entre tropas e rebeldes que lutam para derrubar o presidente Bashar Assad.

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O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres, disse que não está claro se a explosão aconteceu dentro ou fora da universidade e se foi resultante de uma explosão ou ataque com bombas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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A maioria dos feras que enfrentaram, nesta segunda-feira (14), o último dia de prova da 2ª fase do vestibular da UFPE saíram confiantes e com um sorriso no rosto após a avaliação. Os vestibulandos realizaram, a depender do curso, provas de história, geografia, química, física, língua estrangeira (inglês ou espanhol) e geometria gráfica. As provas começaram às 8h e tiveram quatro horas de duração.

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O estudante Daniel Pontes, 18 anos, que fez vestibular para o curso de medicina e que, também, passou no curso pela Universidade de Pernambuco (UPE), alegou ter feito uma prova tranqüila. “Achei a avaliação de física fácil, resolvi as questões sem dificuldade. A prova de química também foi boa mas trabalhosa. Estou otimista. Me preparei o bastante para fazer uma boa prova. Fiz isoladas, cursinho pré-vestibular e estudava oito horas por dia”, disse. “Caso eu passe na Federal, não farei mais o curso pela UPE”, completou.

Já Alinne de Melo, 18, que fez vestibular para medicina pela primeira vez, não estava muito confiante. “Minha maior dificuldade foi a prova de física. Já a de química, eu achei moderada. Estava trabalhosa, mas como a de física, não. Tudo o que eu tinha estudado foi abordado, não caiu nada fora do normal, mas se eu não passar dessa vez, tudo bem. Eu fiz essa prova mais para adquirir experiência”, falou.

A estudante Ana Marília, 17, que tentou a vaga no curso de nutrição, disse não ter se preparado o suficiente para o vestibular da UFPE. “Eu faço triatlo e isso toma muito o meu tempo, pois tenho que treinar e me preparar para as competições. Achei o primeiro dia bem mais fácil, pois eu domino bem biologia e português. Já hoje, a prova de física me deu trabalho por todas as questões terem sido abertas, enquanto química,  por ter sido múltipla escolha, deu para lembrar de alguma coisa”, disse ela.

Enquanto alguns feras realizavam a prova, muitos pais aguardavam ansiosos a saída dos filhos. Foi o caso de Levi Moura, 38 anos. “Sei que passar em medicina é bastante difícil e requer muito estudo e preparação, mas eu acompanhei todo o esforço do meu filho. Além de ele ter feito isoladas e cursinho pré-vestibular, montava grupos de estudo com os colegas de classe. Ele é um garoto esforçado. Estou na torcida por ele”, afirma o pai de Leandro Levi, 17 anos.

Para este ano, a UFPE está oferecendo 86 cursos, sendo 81 no Campus Recife, nove no Centro Acadêmico do Agreste (CAA), em Caruaru, e seis no Centro Acadêmico de Vitória (CAV). O curso de medicina, em Recife, pela quarta vez consecutiva, é o mais concorrido, seguido pelas graduações em engenharia civil (Caruaru) e direito (Recife).

LEI DE COTAS - Do total de vagas ofertadas pela UFPE, 1.083 são reservadas aos 18.035 estudantes que concorrem pelas regras na nova Lei de Cotas. A Comissão do Vestibular (Covest) já tem disponível a lista definitiva dos candidatos que optaram pelo sistema de cotas para o Vestibular 2013 da instituição de ensino.  O edital de convocação com a data, o local e o horário para que os estudantes habilitados comprovem, através de documentos, o atendimento aos requisitos exigidos para concessão do benefício, será divulgado no dia 31 de janeiro.

GABARITO - As respostas das questões serão disponibilizadas às 15h30 do domingo e segunda-feira no site da Covest e também no Portal LeiaJá, assim que os gabaritos sejam liberados. A previsão da comissão de vestibular é de que o listão da UFPE seja divulgado até o dia 28 de fevereiro.

O Portal LeiaJá realizará grande cobertura do Vestibular 2013 da UFPE. Fique atento e não perca nenhum detalhe.

Por Ariana Pinheiro

Dezenove candidatos foram eliminados, por falta, na primeira fase da seleção à residência médica na Fundação Santa Casa de Misericórdia, realizada na manhãm deste domingo (6), no campus da Universidade Federal do Pará . Ao todo, 200 candidatos estão inscritos e concorrem às 39 vagas ofertadas. A Residência Médica tem valor de ensino de pós-graduação lato sensu e os aprovados receberão bolsa de ensino para os estudos. A prova objetiva com 100 e 50 questões teve caráter eliminatório. Somente quem obtiver 50% de pontuação será classificado para as duas etapas restantes.

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Este é o segundo processo de seleção realizado pela instituição, que é referência no ensino e na pesquisa médica. A Santa Casa de Misericórdia do Pará, juntamente com a Universidade Federal do Pará, foram as pioneiras na implantação dos Programas de Residência Médica no Estado. Atualmente, a Santa casa oferta 45 vagas distribuídas entre Anestesiologia (2 vagas); Ginecologia/Obstetrícia (10 vagas); Pediatria (10 vagas); Clínica Médica (8 vagas); Medicina intensiva neonatal (5 vagas); Nefrologia Pediátrica (2 vagas); Dermatologia (2 vagas); Cirurgia Geral (4 vagas); Cirurgia Pediátrica (1 vaga); Radiologia (1 vaga).

A coordenadora da Comissão de Residência Médica (Coreme), Cássia de Barros Lopes, destacou que neste ano a inscrição foi toda feita via online, o que atraiu candidatos de todo o país. A coordenadora explica que a segunda etapa, a prova prática, será realizada na próxima sexta-feira (11) seguida da análise do currículo dos candidatos e o resultado finals será publicado até o dia 17 de janeiro, no site da Fundação Santa Casa de Misericórdia. As aulas começam no dia 1 de fevereiro.

Dos 384 profissionais que já concluíram os programas de residência médica da Santa Casa, mais de 80% encontram-se atuando em Instituições Públicas e Privadas da capital e interior do Estado do Pará e Região Amazônica. Hoje a instituição tornou-se referência na qualificação profissional e na produção científica na área de saúde.

A residência médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização. Funcionando em instituições de saúde como hospitais-escola, os pós-graduandos realizam atividades profissionais sob a orientação de médicos especialistas.

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Quando a noite chega e as “baladas” começam a divertir o grande público, é fácil notar um ritmo envolvente que superou preconceitos e críticas, chegando à várias classes sociais. O brega já é sucesso nas camadas pernambucanas, com suas músicas envolventes e letras que geralmente falam de amor. Uma das disseminadoras do estilo em Pernambuco é a Banda Faringes da Paixão.

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O grupo, formado por cinco amigos, existe desde a época em que eles estudavam no ensino médio, por volta do ano de 2004, porém, foi em 2008 que a Faringes começou a conquistar os “bregueiros”. Mas, antes que o sucesso chegasse de fato para os integrantes do grupo, alguns deles tiveram que tomar importantes decisões, no que diz respeito à escolha da profissão. Uns formados em cursos de nível superior, outros com empregos públicos garantidos, mas, com uma incerteza, que era se dedicar a carreira profissional, ou levar a frente um hobby.

Esses rapazes são apenas uma pequena parcela de milhares de pessoas que têm a coragem de largar uma formação profissional tradicional para se dedicar à uma paixão ou simplesmente um hobby, que, com o passar do tempo, pode se tornar uma nova profissão para eles. Entretanto, pela convenção que já se instalou na cultura brasileira, uma boa parcela da sociedade ainda prima por uma formação tradicional, em universidades, ou então por cargos ditos comuns.

Algo que é muito corriqueiro em nosso País, por causa da paixão que o povo tem pelo futebol, é o fato de que jovens têm o sonho de se tornarem jogadores, e em um determinado período das suas vidas, têm que decidir continuar em busca do sucesso dentro de campo ou se serão trabalhadores comuns. No caso de quem gosta de música ou da carreira artística também não é diferente. Em tempos mais remotos, as pessoas que procuravam trabalhar com arte eram taxadas de vagabundas.

Publicitário que virou percussionista

“Eu queria trabalhar com comunicação, pois achava uma área muito legal. Em 2008 me formei em publicidade e propaganda e comecei a atuar no meio. Mas, não curti o mercado. Era um trabalho meio que escravocrata”. Quem conta é o percussionista da Faringes da Paixão, Emmanuel Ferreira, de 26 anos. O músico, antes de assumir de vez sua posição como integrante da banda, viveu o impasse de optar pela atuação como publicitário, após anos de graduação, ou viver uma paixão que existia desde a época da escola, que era tocar.

Antes, até o próprio Ferreira não enxergava a banda como um recurso profissional. “Não pensava o grupo como profissão. Era mais uma diversão. Não tinha isso de ganhar dinheiro tocando e cantando brega". Curiosamente, próximo ao fim da sua graduação, o rapaz e os outros integrantes da banda tiveram a oportunidade de, pela primeira vez, fazer um show comercial. Depois dessa oportunidade, a banda foi caindo no gosto do povo, se tornando mais conhecida no cenário artístico pernambucano, e em consequência disso, os shows, pouco a pouco, geraram uma rentabilidade financeira para os jovens amigos.

“Quando terminei o curso, pensei, e agora, o que vou fazer? Já não estava tão satisfeito trabalhando em agências publicitárias. Resolvi então encarar a banda”, explica Ferreira. Depois da decisão, chegou o momento de convencer a família que a banda também poderia se tornar uma profissão. “Às vezes minha mãe perguntava assim: meu filho, você está tocando na banda, mas, quando você vai começar a trabalhar?”, comenta o rapaz, aos risos. Ele tentava refletir junto com a família o que era trabalhar de fato, como exemplo, se era conseguir honestamente e poder se sustentar.

“É engraçado que às vezes eu encontro umas pessoas que dizem que estudaram tanto e ganham menos que eu”, brinca Emmanuel Ferreira. Apesar de estar feliz com o sucesso que a Faringes da Paixão atingiu em Pernambuco, o jovem admite que tem planos, caso a banda um dia acabe. “É um fantasma que ainda existe, porque eu tenho medo que a banda um dia acabe. Mas, eu aproveitei muito do que aprendi na minha formação para me especializar como produtor de eventos. Sei que posso atuar nessa área futuramente”, projeta.

Antes concursado e agora “bregueiro”

O baixista da Faringes da Paixão, Pedro Mascarenhas, 25, além de ter passado por várias faculdades, em 2009, conseguiu aprovação no concorrido concurso do Banco do Brasil. Parecia então que Mascarenhas estava decido quanto a sua vida profissional, até porque, um cargo público é sinal de estabilidade financeira e na própria função.

Mas chegou um momento que o rapaz já não mais conseguira conciliar suas atividades. “A banda estava numa crescente e tinham dias que chegava em casa cansado do banco e tinha que ir tocar”, conta. De acordo com ele, apesar do banco proporcionar boas condições de trabalho, aquilo ainda não era o que ele queria. “Nunca foi algo que eu quisesse fazer. Eu até estava feliz como caixa de agência, mas não de forma plena”, explica.

Em 2011, depois de pensar bastante, Pedro Mascarenhas tomou uma decisão. “Minha família percebia que eu estava desgastado e até meus pais me falavam que chegaria um momento que eu teria que escolher entre o Banco do Brasil e a Faringes. Eu acho que eles queriam que eu escolhesse o banco, mas, optei pela banda”, diz.

Hoje, o músico está de fato realizado com a sua escolha, porém, explica que nem tudo é diversão. “Sinto muito prazer no que faço, mas, não temos fins de semana e às vezes sinto falta de algumas coisas, como sair com amigos”, comenta o baixista. Sem revelar valores, Mascarenhas diz que ganha duas vezes mais do que quando trabalhava no banco, já Emmanuel Ferreira, recebe cerca de seis vezes mais do que quando trabalhava como publicitário.

Confira um vídeo sobre as decisões que os músicos tiveram que tomar:

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Ingressar na universidade é o sonho de muita gente. Depois desse objetivo alcançado e de vários anos estudando numa graduação, outro desejo que surge nas pessoas é o de concluir o curso superior. Por isso, há quem diga que na universidade você tem duas grandes alegrias, “uma quando entra e outra quando sai”.

Porém, para alcançar a formação não é necessário apenas ser aprovado nas disciplinas do seu curso. Ao final da graduação, a depender do curso superior, os universitários devem fazer o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), de forma individual ou em grupo. Esse pode ser uma monografia, um documentário, entre outras opções, mas é obrigatório para que um profissional conclua a formação.

Assim como a escolha da profissão, o TCC é um momento importante na vida dos estudantes, uma vez que ele representa a conclusão de um sonho e pode servir como a “porta de entrada” no mercado de trabalho. É certo que o resultado final diz muito da qualidade da formação do estudante, portanto, vale a pena se dedicar para que o TCC seja feito em um bom nível. E, nesse contexto, a realização do trabalho não depende somente do aluno, porque ele deve contar também com um professor orientador, que vai ajudá-lo em todo o período de pesquisa. Escolher o orientador é outro momento essencial para o estudante e, por isso, alguns aspectos devem ser levados em consideração no ato.

Largou o TCC e não avisou

Não vai ser surpresa se encontrarmos alunos desesperados na fase de pesquisa do TCC. Prazo de entrega chegando, correções a serem feitas, briga entre os integrantes da equipe (quando o trabalho é feito em grupo), além de atritos com o orientador, são alguns fatos que estressam muitos estudantes.

Formado em publicidade e propaganda, T.M – o entrevistado pediu que não fosse identificado nesta reportagem – teve muitos problemas com primeiro orientador. “O orientador do meu grupo saiu da faculdade sem avisar nada e aí todo mundo ficou desesperado. Era começo de semestre, então iniciamos a caça ao um novo professor”, conta o rapaz.

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De acordo com o publicitário, seu grupo mudou o foco de pesquisa do projeto, e, além disso, foi muito complicado encontrar um profissional que topasse orientar o trabalho sem ter um conhecimento prévio da pesquisa. “Foi quase um mês procurando um professor que topasse pegar o projeto do zero com menos de três meses para finalizar”, comenta T.M. Depois de muita procura, enfim o grupo conseguiu um novo orientador, mas, o professor impôs uma condição. “Ele colocou o método de trabalho dele para nós, e isso foi uma das condições para ter aceitado o projeto”, explica. “A sensação de ter um orientador que comprou a ideia de verdade foi o combustível que precisávamos pra tocar o projeto”, completou.



Como escolher o orientador

“É importante que exista uma identificação entre o aluno e o professor. Porém, é mais importante que o universitário escolha um professor que tenha familiaridade com o tema. Escolher um orientador apenas pela boa relação que você tem com o professor não é o indicado”. Quem explica é a pedagoga e especialista em gestão escolar, Leda Campos. De acordo com ela, mesmo que o estudante não tenha uma relação tão próxima com o orientador, ao longo da pesquisa essa interação pode ir surgindo, porém o essencial é que o educador tenha domínio sobre o tema escolhido.

A pedagoga também destaca que o estudante deve entender que o professor decide ser orientador para de fato “orientar”, por isso, é o aluno que executa o trabalho. “As atividades se concentram muito mais no aluno. Ele é que tem que buscar desempenhar o trabalho”, explana. Entretanto, o papel do professor também tem peso. “O estudante quer um trabalho de qualidade e todo educador deve buscar incentivo para o que o TCC saia bem feito. Se existir qualquer conflito entre as partes, isso deve ser deixado de lado e o que deve ser levado em consideração é a qualidade do trabalho. O nome do professor e suas técnicas também estarão inseridos após a conclusão”, comenta.

Segundo Leda, o planejamento do professor em trabalho conjunto com o aluno é essencial antes da execução e do trabalho de campo. “O professor deve ter disponibilidade para atender bem o aluno, e o estudante, por sua vez, também deve trabalhar seriamente. Deve ser feita uma programação e o professor precisa saber quantos trabalhos ele pode orientar, para que ele não fique sobrecarregado e não oriente da melhor forma possível os projetos”. A questão de quantos trabalhos um professor pode orientar por semestre depende das normas de cada instituição de ensino.


“Ser escolhida como orientador é gratificante”


Um ano como professora universitária e já escolhida por vários alunos para orientar inúmeros projetos. A professora Simone Ventura, que ensina em cursos de Comunicação Social e Marketing, mesmo com tão pouco tempo de atuação na área universitária já “abraçou” vários projetos e alcançou bons resultados como orientadora. Esse dom, como a professora mesmo descreve, surgiu há tempo, em um processo que ela tenta alinha conhecimento acadêmico e relação pessoal. “Ensinar para a academia não o suficiente. Às vezes o aluno precisa de um professor que diga vá, siga em frente. Quando a gente encontra um professor que faça isso é muito bom”, diz.

Sobre as escolhas como orientadora, Simone explica que ter uma relação de confiança com o aluno é um dos pontos que gerou tantos convites para projetos. “Eu acho que estou fazendo esse diferencial. Eu tenho uma atenção especial com o aluno, e, além da academia, eu cuido do lado humano. Quando o professor estimular o aluno, de fato ele acredita no trabalho”, conta a educadora.

De acordo com a professora, o domínio das técnicas por parte do professor sobre um determinado tema é algo que deve ser levado em consideração pelo estudante. Além disso, ela destaca que é preciso haver empatia entre orientador e orientado para que o trabalho corra bem. “O orientador tem que acompanhar de perto o projeto, porque o aluno tem dúvida o tempo inteiro. É um trabalho em conjunto e por isso que eu chamo o TCC de uma equipe”, frisa.

Simone também conta que quando a procura de alunos para que o professor oriente os trabalhos é muito grande, o educador deve analisar se possui condições de acompanhar bem os projetos. A demanda de tempo e atenção com os trabalhos é sempre intensa, portanto os professores devem saber quantos trabalhos eles conseguem orientar, e os alunos devem observar, antes de escolher o orientador, se o professor tem condições de dar suporte.

“Ser escolhida como orientador é gratificante. Na minha primeira banca, eu vi nos olhos dos alunos um sonho realizado. Não tem dinheiro que pague quando você vê o resultado de um trabalho. Os estudantes, após o TCC, têm um sinal de que lá fora (mercado de trabalho) irão conseguir o que querem”. Assim define Simone a emoção que ela sente quando é escolhida como orientadora.

Confira abaixo um vídeo com dicas de como escolher um orientador para o TCC:

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Superação. Essa palavra descreve muito bem a vida de Maria Elizabete Gomes, de 21 anos. Sua história pareceria que ia ter um final triste, porém, a vontade de viver e de estudar mudou seu destino.

Maria nasceu com uma deficiência física nas pernas e, ainda criança, passou por vários processos cirúrgicos. Porém, o problema não a afetou tanto quanto uma depressão que invadiu a vida da moça no ano passado. Após terminar o ensino médio, a jovem revela que começou a ter um sério problema. “Me sentia muito sozinha e mesmo assim não queria a ajuda de ninguém. Sofri bastante, pois pensava que as pessoas não gostavam de mim”,  conta.

A depressão foi tão forte que Maria Elizabete acabou passando por mais um problema de saúde. “Não sei dizer como e quando eu peguei uma doença que causou uma ferida na minha perna. Acabei escondendo o ferimento da minha família e não contava nada da minha situação. O ferimento foi agravando e, quando descobriram, eu tive que fazer uma cirurgia. Os médicos tiveram que amputar minha perna”, revela, emocionada.

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Após tantos problemas, a jovem resolveu tomar uma decisão. Assim, acabou descobrindo o quanto era querida pelos seus amigos e familiares, e que, apesar da deficiência física, ela poderia superar qualquer obstáculo. “Minha vontade de viver é muito grande. Percebi que tinha muitos amigos e que é lutando que alcançamos nossos objetivos”, diz.

O sonho da universidade

Depois da depressão veio a vontade de estudar. Maria Elizabete sempre teve um sonho, que é ser aprovada no curso de direito. Por isso, ela ingressou no Pré-Vestibular da Universidade de Pernambuco (UPE), o Prevupe, e durante todo este ano estudou bastante para ser aprovada.

“Escolhi direito porque eu quero lutar pelos direitos humanos. Meu sonho é ser juíza. O Prevupe me ajudou bastante. Os professores são maravilhosos e com a preparação que me deram sei que sou capaz de ser aprovada”, conta a estudante.

Pela dificuldade de locomoção para chegar as aulas, que são realizadas na cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, Maria Elizabete teve que receber ajudar. Lindembreg Santos, 17, é amigo de infância da moça e não hesitou em ajudá-la. “Sempre estive com ela em todo esse tempo e fiz questão de ajudá-la na locomoção. Como eu também estudo no Prevupe, foi muito bom passar todo esse tempo ajudando a Maria”, relata o jovem.

Neste domingo (25), começará o Vestibular 2013 da UPE, que também ocorrerá na segunda (26) e na terça-feira (27). Maria Elizabete é uma entre os mais de 40 mil candidatos que tentarão ingressar em uma das 2.776 vagas oferecidas pela instituição.

No próximo domingo (25), será realizado o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Estudantes universitários que concluem a graduação em todo o Brasil participarão do exame.

Por causa da greve das instituições de ensino superior acontecidas, estudantes que colariam grau no mês de agosto deste ano foram dispensados, bem como os alunos matriculados em instituição estrangeira e aqueles que ingressaram na graduação neste ano. De acordo com a Agência Brasil, receberão a avaliação os cursos de administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo e turismo. Também serão avaliados os cursos superiores de tecnologia das áreas de gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais. 

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Para este ano, o Inep informa que não será realizado o processo de amostragem. Ainda de acordo com a instituição, todos os alunos que finalizam a graduação este ano serão obrigados a fazer a prova. Os concluintes que não fizerem o exame não receberão o diploma, uma vez que o Enade é componente curricular obrigatório.

Avaliação do desempenho dos estudantes com relação aos conteúdos previstos nos cursos de graduação e a aferição do nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial são alguns dos objetivos do Enade. O Ministério da Educação (MEC) utiliza os resultados do exame em ações de regulação do ensino superior, tais como elaboração de conceitos e indicadores de qualidade de instituições de ensino e de seus respectivos cursos.

O Enade foi criado em 2004. A avaliação é aplicada anualmente pelo Inep, além de integrar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). No horário das 13h deste domingo (25) a prova será realizada, e para saber o local de realização do exame, o candidato pode consultar o sistema do Enade com o número do CPF. No dia 25 de dezembro o resultado será divulgado.

Com informações da Agência Brasil

Um abalo na estrutura do prédio da Universidade Paulista (Unip), em Brasília, causou tumulto hoje durante a realização de provas para o concurso do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Segundo o tenente Agnaldo Silva, do Corpo de Bombeiros do DF, os candidatos se assustaram quando a cerâmica do piso do primeiro andar cedeu. Houve pânico e alguns candidatos se jogaram da janela do primeiro andar. Eles foram levados para o Hospital de Base do DF.

De acordo com o Corpo de bombeiros, não há registro de casos graves. O exame foi cancelado.

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Portaria publicada nesta quinta-feira (1º), no Diário Oficial da União, determinou que estudantes beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) poderão antecipar o término do financiamento. Segundo a norma, o encerramento não dispensa o beneficiado que pagar a dívida já contraída.

De acordo com informações da Agência Brasil, após requerer o encerramento, o estudante terá a opção de manter ou não o período de carência e de amortização previstos no contrato antes de iniciar o pagamento. No prazo de cinco dias a escolha deverá ser informada, contados a partir do terceiro dia após a data da confirmação do encerramento do sistema informatizado do Fies. Caso o estudante perca o prazo, ele terá o pedido cancelado e terá que efetuá-lo novamente, e, além disso, o beneficiado que encerrar o financiamento não terá direito de pedí-lo mais uma vez.

No ano de 1999 o Fies foi criado para substituir o Programa de Crédito Educativo. O fundo financia o ingresso de estudantes em faculdades privadas com nota igual ou maior que três no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Os financiamento são de 50%, 75% ou 100%, conforme a renda familiar do estudante e o comprometimento dele com os encargos da educação.

Mais de 500 mil contratos de financiamento já foram feitos. Anteriormente, o programa era financiado pela Caixa Econômica Federal, com taxa de juros entre 6,5% a 9% anualmente. Atualmente, a taxa é de 3,4% ao ano.

Com informações da Agência Brasil.

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De pele branca, características de um estudante aplicado e aluno de uma escola privada de destaque na capital pernambucana. Mateus de Freitas (foto à esquerda), de 17 anos, é do terceiro ano do ensino médio e está prestes a fazer vestibular para a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em um auditório bastante estruturado, parte da escola que estuda e oferece boas condições de aprendizado, Freitas opina contra a nova Lei de Cotas. “Sou contra a lei e sou contra o Governo Federal, que não está melhorando o ensino público de fato. Querem apenas garantir uma boa imagem”, declara o jovem.

Sobre a questão racial, Mateus de Freitas é enfático. “Discordo completamente. Não há motivo para excluir essa parte da sociedade. A Lei de Cotas discrimina essas raças”, opina. Em um contexto oposto ao de Freitas, o estudante Eridson Igor Gomes (foto à direita), 16, é do terceiro ano Escola Estadual Jornalista Trajano Chacon, localizada no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. Além de destacar que as cotas raciais são uma dívida histórica que o Brasil tem com a sociedade, especialmente no contexto da escravidão negreira, Gomes frisa que o ensino público não reúne as mesmas condições que as instituições privadas possuem, e por isso, ele é a favor da nova lei. “Na escola pública eu não tenho a segurança que estou preparado tanto quanto aos alunos de escolas particulares”, diz. Eridson Gomes sempre estudou em escola pública.

Os estudantes são apenas dois personagens de muitos que divergem quanto à nova lei. Neste mês, a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto que regulamenta a Lei de Cotas. Universidades e institutos federais devem, até 2016, reservar 50% de suas vagas para quem estudou todo o ensino médio em escolas públicas, negros, pardos e índios, além de quem possui renda familiar per capita de 1,5 salário. Para uns, a ordem prejudicará quem estudou e teve sacrifício para pagar escolas particulares em todo o período de formação escolar. Já para outros, essa é uma forma de ajudar o deficitário ensino público, entre outras ideias que se contrapõem.

Larissa Vieira, 17, que também é aluna da Trajano Chacon, se considera parda, sempre estudou em escola pública, entretanto, não é a favor das cotas. “É um preconceito. Todo mundo devia ser avaliado de forma igualitária. Todos têm que estudar para mostrar que são capazes de entrar em uma universidade, independente de escola ou raça”, afirma. Já Cecília Gonçalves, estudante de escola particular, é a favor da lei, mesmo podendo perder espaço nos processos seletivos de instituições federais. “Eu sempre estudei em escola privada, mas eu entendo que a Lei de Cotas é justa. A escola pública tem um nível mais baixo e é mais difícil para seus alunos. Eu sou bem preparada e tenho boas condições de passar na livre concorrência”, avalia Cecília.

Para o professor de história Wilson Falcão, independentemente se o Governo Federal está certo ou errado com a regulamentação da Lei de Cotas, a sociedade precisa discutir o tema, principalmente no cenário escolar. “Há o resgate histórico, por causa da escravidão, e isso é bem claro. A gente tem que promover a discussão sobre as cotas raciais, e precisamos avançar na questão de uma escola pública de qualidade, para que no futuro, tenhamos um país capaz de atender a todas as classes sociais”, explica o educador.

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Opinião da universidade

É ordem. Anualmente, até 2016, as universidades federais devem garantir pelo menos 12,5% do total de vagas para os cotistas. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por exemplo, já anunciou, para este ano, que mais de 15% de suas vagas serão para a Lei de Cotas.

De acordo com a pró-reitora da instituição de ensino, Ana Cabral (cento da foto), a nova Lei de Cotas visa “fazer uma correção histórica na sociedade brasileira”. Ela completa dizendo que “nós temos poucos recursos financeiros para as escolas públicas, e muitos municípios não pagam nem o piso salarial aos professores, e, por isso, é preciso as cotas”.

Sobre a recepção da UFPE para os cotistas, a pró-reitora garante que tudo já está preparado, e por ter um rigoroso sistema de seleção, a universidade receberá alunos de ótima qualidade, sejam eles oriundos das cotas ou da livre concorrência.    

Confira no vídeo, as opiniões dos estudantes:

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O Opinião Brasil desta semana traz um debate sobre trote violento nas universidades. Para falar sobre o assunto, o apresentador Alvaro Duarte recebe o presidente do Sindicato das Instituições Particulares de Ensino Superior de Pernambuco (SIESPE), Jânyo Diniz, e o coordenador do Instituto Ser Educacional, Sérgio Murilo.

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No programa, Jânyo Diniz explica que o trote é visto como uma espécie de ritual de iniciação dentro das universidades realizado por veteranos contra os novos alunos, chamados de calouros. O presidente do SIESPE também comenta o papel das faculdades e universidades no combate a esse tipo de ação, que muitas vezes chega a ser criminosa.

O coordenador Sérgio Murilo dá exemplos de como os trotes podem ser solidários e fala sobre a importância de mecanismos como o Disque Trote, criado pelo Instituto Ser Educacional para ser um canal de denúncias utilizado pelos alunos do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU).

O Opinião Brasil é produzido pela TV LeiaJá e exibido toda segunda-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

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