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As redes sociais amanheceram em clima de "apagão", nesta terça-feira (2), por conta dos protestos antirracistas que estão ocorrendo nos Estados Unidos. O movimento virtual #BlackOutTuesday é consequência do #BlackLivesMatter, que começou a ganhar força nos últimos dias, após o assassinato de George Floyd, homem negro morto pelo policial branco Derek Chauvin.

Para chamar atenção para a causa, músicos, artistas e atletas de todo o mundo estão postando fotos totalmente pretas em suas contas nas redes sociais, algumas seguidas de textos conscientizando sobre o racismo. O Spotify, aplicativo de streaming de música, também anunciou que não funcionará por 8 minutos e 46 segundos em algumas músicas e podcasts. Este foi o tempo em que George teve o pescoço pressionado pelo joelho do policial, levando-o a asfixia e, consequentemente, a morte.

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Nomes como Lady Gaga, Billie Eilish e Rihanna fecharam suas lojas virtuais para dar ainda mais voz ao movimento. Brasileiros como Manu Gavassi, Anitta e Pabllo Vittar também se pronunciaram. No Twitter, a hashtag está entre os assuntos mais comentados e chegou ao primeiro lugar da rede social com quase um milhão de tuítes. Além de George Floyd, outros negros mortos em crimes racistas também são lembrados pelos usuários da rede, como João Pedro e Ágatha Félix, entre outras crianças negras assassinadas no Brasil, vítimas de ações policiais.

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O Facebook se defendeu nesta quarta-feira (27) de um informe que assegura ter arquivado pesquisas internas segundo as quais a rede incentiva a divisão entre pessoas ao invés de uni-las.

Os algoritmos da rede social têm como objetivo que os usuários passem mais tempo no site. Mas, "exploram a atração do cérebro humano pelas divisões", indicou um slide de uma apresentação feita em 2018 por uma equipe de pesquisas do Facebook, segundo o informe, publicado no Wall Street Journal.

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O artigo a advertiu que se deixada sem controle, a rede social daria aos usuários "mais e mais conteúdo que tende a dividir em um esforço por ganhar a atenção dos usuários e aumentar seu tempo na plataforma".

O diretor do Facebook, Mark Zuckerberg, e outros executivos deixaram de lado a pesquisa porque consideravam este problema paternalista demais ou que resultaria em mudanças que irritariam os usuários politicamente conservadores, informou a publicação.

O vice-presidente de integridade da companhia, Guy Rosen, criticou a informação e disse que o jornal "ignorou voluntariamente os fatos críticos que socavaram sua narrativa".

"Como resultado, os leitores ficaram com a impressão de que estamos ignorando um tema no qual, de fato, investimos muito", acrescentou.

O informe também citou um estudo de 2016 do Facebook, que mostrou que entre grupos com afinidade política alemães, "64% de todos os grupos extremistas que se unem, o fazem através de nossas ferramentas de recomendação".

"Nossos sistemas de recomendação fazem aumentar o problema", dizia o informe.

Durante anos, o Facebook tem sido alvo de críticas por permitir o florescimento do ódio na rede, sendo os posts que atiçam divisões durante a pandemia do novo coronavírus o exemplo mais recente de uma enxurrada de enfrentamentos online.

Rosen reforçou que a rede social toma medidas regularmente no combate à desinformação, o assédio, as ameaças e outros comportamentos abusivos, inclusive às custas dos ganhos da empresa.

"Este trabalho nunca estará completo porque no fim do dia, o discurso online é uma extensão da sociedade e a nossa está altamente polarizada".

Na última quarta-feira (20), usuários do TikTok alteraram suas fotos de perfil para o símbolo do poder negro e só seguiram ou deram likes em vídeos de pessoas negras em um dia de militância contra os criadores do aplicativo. A ação, que viralizou, foi encabeçada por Lex Scott, fundador do Black Lives Matter, movimento internacional em prol da garantia dos direitos do povo negro.

Scott postou um vídeo em suas redes pedindo que os usuários participassem do protesto que ia contra a majoritariedade de conteúdos de pessoas brancas na timeline do aplicativo e que os desenvolvedores esclarecessem o racismo presente na plataforma e seu algoritmo. "Este vídeo pode falar sobre como os usuários negros são boicotados, como os vídeos estão sendo retirados e como os racistas brancos podem florescer", disse o idealizador. Em entrevista a CNN, Scott revelou que "assistir todo o feed repleto de criadores e artistas negros está além de emocional". "Isso é poderoso. Hoje é um dia emocionante. É lindo, além das palavras", disse.

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Essa não é a primeira vez que a plataforma recebe esse tipo de protesto, visto que já havia sido criticado por banir conteúdos LGBTI em alguns países e boicotar usuários que fugissem do padrão de beleza, como expõe uma reportagem da revista Dazed.

O aplicativo já conta com mais de 500 milhões de usuários, segundo publicação do El País, e já foi alvo de preocupações quanto a segurança dos dados fazendo com que, no ano passado, as forças armadas dos Estados Unidos proibissem que seus soldados tivessem uma conta no aplicativo. O argumento era de que seu uso poderia apresentar uma ameaça à segurança nacional.

 

O Telegram anunciou nesta sexta-feira (24), que atingiu a marca de 400 milhões de usuários. Para celebrar a marca, o aplicativo de mensagens revelou uma série de recursos que devem chegar em breve aos usuários, inclusive a inserção de vídeos chamadas "em grupo seguras". De acordo com Pavel Durov, criado do mensageiro, todos os dias, pelo menos 1,5 milhão de novos usuários se inscrevem no Telegram. 

" O atual isolamento global destacou a necessidade de uma ferramenta confiável de comunicação por vídeo. As videochamadas em 2020 são muito parecidas com as mensagens em 2013. Existem aplicativos que são seguros ou utilizáveis, mas não os dois. Gostaríamos de corrigir isso e nos concentramos em oferecer a você videochamadas em grupo seguras em 2020", escreveu Durov. Porém, o criador do app não informa quando este recurso chegará à plataforma.

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Outras novidades

Durov também afirma a doação de 400 mil euros para criadores de testes educacionais, através de uma iniciativa de crowdsourcing. "Para participar, use o @QuizBot para criar e publicar um teste educacional original sobre qualquer assunto, em qualquer nível de dificuldade, em qualquer idioma [...] e adicionar qualquer mídia necessária às suas perguntas, mas verifique se todos os direitos de propriedade intelectual são respeitados", escreveu. As inscrições para a primeira etapa terminam em 15 de maio.

Por fim, Durov revelou melhorias para Mídia Compartilhada em sistemas da Apple, lançamento de figurinhas educativas e um novo menu para dispositivos Android. Agora é aguardar a liberação dos novos recursos.

O Facebook informou nesta segunda-feira (6) que está utilizando dados anônimos sobre os movimentos e as relações de seus usuários para ajudar os investigadores a antecipar os movimentos da pandemia de coronavírus.

A rede social criará mapas de "movimento da população" com suas ferramentas, mas protegendo a privacidade dos usuários, informou o chefe de saúde do Facebook, KX Jin, e Laura McGorman, do programa Data for Good.

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"Os hospitais estão trabalhando para obter os recursos corretos, e os sistemas de saúde pública estão buscando estabelecer as pautas corretas. Para fazer isto, precisam de melhor informação sobre se as medidas preventivas estão funcionando e como o vírus se propaga", destacaram Jin e McGorman.

Entre as ferramentas que o Facebook está disponibilizando há "mapas de localização conjunta" para mostrar as probabilidades de que pessoas em um local específico entrem em contato com outras, talvez indicando o surgimento de novos casos da COVID-19.

Os dados sobre as tendências do "movimento" revelarão se as pessoas ficaram perto de casa, como foi orientado, ou se chegaram a outras partes da cidade, promovendo o contágio.

Após uma manhã inoperante, o serviço do metrô foi normalizado por volta das 13h, informou a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Na manhã desta quarta-feira (15), um problema elétrico interrompeu as atividades da Linha Centro.

As linhas de ônibus precisaram ser reforçadas emergencialmente para atender aos usuários que lotaram os pontos. Segundo a CBTU, a causa da paralisação foi um problema na rede elétrica entre as Estações Joana Bezerra e Recife.

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A quarta-feira (15) começou difícil para quem depende do transporte público na Região Metropolitana do Recife (RMR). Quem recorreu ao metrô está enfrentando mais um dia de sufoco.

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Os passageiros que chegaram às estações da Linha Centro foram informados de que uma falha interrompeu a circulação dos trens. Por conta disso, os pontos de embarque e desembarque foram fechados. Como alternativa, os usuários recorrem aos ônibus, que estão circulando mais lotados que o normal. 

No último sábado (11), o sistema havia passado por uma manutenção nos trilhos e desde o dia 5 de janeiro os usuários estão pagando mais caro para andar de metrô. A passagem foi reajustada para R$ 3,70 e em 7 de março passará a custar R$ 4.

Na manhã desta quinta-feira (19), uma nova falha na rede aérea do metrô atrapalhou a mobilidade dos usuários do transporte. Desde às 9h30, o ramal Jaboatão foi interrompido e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) estima que o serviço seja retomado só no período da tarde.

A CBTU explica que a falha ocorreu no trecho entre a Estação Coqueiral e Jaboatão. A manutenção foi acionada, no entanto, as estações do ramal - Cavaleiro, Floriano, Engenho Velho e Jaboatão - permanecem fechadas até a conclusão do conserto.

Na tentativa de minimizar os impactos da paralização, o Grande Recife vai reforçar a linha 200 – Jaboatão (Parador) e decidiu ativar uma linha especial ligando os terminais de Jaboatão e do Barro.

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Um tiroteio foi registrado dentro do Terminal Integrado de Joana Bezerra, localizado na área Central do Recife. Era por volta das 12h20 desse domingo (15), quando as câmeras de monitoramento flagraram os momentos de pânico vividos pelos usuários que estavam próximos às catracas do local.

Corre-corre, crianças no meio do tumulto e pessoas se rastejando caracterizaram a cena de terror. Mesmo com a troca de tiros entre dois suspeitos, não houve registro de feridos. De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), os envolvidos fugiram do local e não houve prisões.

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Acompanhe

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Os usuários da Linha Sul do metrô do Recife passam por uma manhã difícil, nesta segunda-feira (16). Devido a uma falha técnica, o intervalo entre as viagens aumentou e passageiros foram vistos atravessando os trilhos da Estação Joana Bezerra para tentar chegar a tempo nos compromissos.

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o que motivou todo esse contratempo foi um 'problema numa chave'. Esta chave é responsável por trocar a composição de uma via para a outra. Os trens circulam em regime especial e a falha ainda não foi reparada.

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O número de pacientes autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a importar canabidiol (CBD), composto feito a partir da planta da maconha, cresceu nove vezes em quatro anos, segundo dados do órgão. A partir de 2020, esse e outros compostos poderão ser produzidos e comercializados em território nacional, como prevê regulamentação da agência, aprovada nesta semana. Enquanto isso, as pessoas que dependem desse remédio precisam de autorização da Anvisa para trazer o produto de fora.

Segundo dados da agência, o total de pacientes com cadastro aprovado para importar o canabidiol passou de 826 em 2015 para os atuais 7.786, alta de 842%. O ano de 2019 bateu o recorde de novos pacientes cadastrados: 2.726 até o terceiro trimestre. O número já é maior do que o registrado em todo o ano passado: 2.371. "Acredito que (o aumento) esteja relacionado ao acesso à informação e ao reconhecimento das doenças para as quais o tratamento está sendo indicado", destaca a médica Paula Dall'Stella, especialista em cannabis medicinal.

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Neurocirurgião funcional e um dos primeiros médicos a prescrever o canabidiol no País, Pedro Pierro confirma que, com novos estudos, mais doenças passaram a ser tratadas com CBD. "Comecei a prescrever essas medicações em 2014. Nos primeiros anos, só prescrevia para epilepsia. Hoje, prescrevo para muito mais doenças porque novos estudos foram sendo lançados e isso nos deu mais segurança", detalha o médico.

Atualmente, ele receita o remédio para condições como dor crônica, Parkinson, Síndrome de Tourret, autismo, distúrbios de sono, ansiedade, esclerose múltipla, entre outras. Para o médico, a maior divulgação dessa opção terapêutica na mídia também colaborou para o aumento no número de pacientes interessados.

Foi por meio de um programa de TV que a fisioterapeuta Camila Aparecida Shimabukuro Lima, de 40 anos, conheceu o CBD, há três anos. O filho dela, Rafael, de 8 anos, tem a síndrome de Sturge-Weber, que provoca crises convulsivas e retardo mental. Os medicamentos usados até então não davam bons resultados e nenhum médico havia mencionado a existência do CBD.

Após descobrir o tratamento na mídia, ela entrou com o pedido de autorização e recebeu o aval em 2017. "No caso do meu filho, o remédio não atua tanto nas convulsivas, mas percebi uma melhora no comportamento e na parte cognitiva", diz.

Cautela

Psiquiatra e membro da diretoria da Associação Médica Brasileira (AMB), Carmita Abdo diz que é preciso avaliar os resultados de estudos antes de incluir o canabidiol na rotina de prescrição. "Há muitas pesquisas e algumas não são conclusivas. Mas há indícios de que pode ser útil não só para epilepsia, mas para Parkinson, dores crônicas e esclerose múltipla."

Epilepsia

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou, em 2014, resolução sobre o uso de canabidiol com foco na epilepsia infantil e em adolescentes. Em novembro, o órgão informou que realiza uma "ampla revisão bibliográfica, que vai balizar futuras decisões sobre a prescrição, ou não, dos derivados do canabidiol para outras doenças." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir deste domingo (1º), as operadoras de telecomunicações na China serão obrigadas a coletar as imagens dos rostos escaneados dos novos usuários de telefones celulares.

Em setembro, o ministro chinês da Indústria e Tecnologia da Informação publicou uma nota sobre a "salvaguarda dos direitos e interesses legítimos dos cidadãos on-line", a qual enumera uma série de novas normas.

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Entre elas, a obrigação das operadoras de telecomunicações de usarem "Inteligência Artificial e outros meios técnicos" para verificar a identidade das pessoas que registrarem um novo número de telefone.

Um representante de serviço ao cliente da China Unicom disse à AFP que, na prática, isso significa que os clientes que registrarem um novo número terão de gravar a si mesmos.

A medida surge em um contexto de auge dos sistemas de reconhecimento facial na China por parte das autoridades.

Após uma noite de insegurança e incêndio em dois ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR), ainda durante a madrugada, as empresas Conorte e Mobi recolheram seus veículos e os passageiros enfrentaram dificuldades com o transporte, na manhã desta terça-feira (26). Quem utiliza as linhas que circulam em Olinda, Camaragibe, Paulista, Igarassu e Itamaracá relataram superlotação, atraso dos coletivos e da abertura dos terminais integrados.

O primeiro incêndio criminoso foi registrado na PE-15, em Olinda, por volta das 20h50. O segundo ocorreu na PE-22, no município de Paulista. O Corpo de Bombeiros foi acionado e extinguiu as chamas. Em ambos casos, testemunhas relatam que homens entraram nos veículos e ordenaram que todos descessem antes de atear fogo. Não houve feridos e os ônibus tiveram perda total. Uma tentativa de incêndio contra um coletivo também foi registrada no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife.

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Após recolher as demais linhas além das incineradas, as empresas acabaram prejudicando os usuários, que precisam do transporte para cumprir compromissos. Ainda assim, o Grande Recife garante que o serviço já foi normalizado.

Em nota, O Guará - gestão eleita do Sindicato dos Rodoviários - solidarizou-se com a situação enfrentada por passageiros e reforçou a insegurança vivida por trabalhadores e usuários do serviço.  Já a Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco cobrou soluções, destacou que o serviço não pode ser interrompido de forma "abrupta e unilateral" e pediu que o Grande Recife solicite auxílio das autoridades para garantir as viagens.

Os usuários do WhatsApp estão ansiosos pela atualização que insira o aplicativo de mensagens na tendência de readaptações visuais que outros aplicativos de comunicação estão assumindo. Enquanto a versão não é lançada, uma possibilidade nas configurações dos smartphones com Android 10 pode transformar em 'modo escuro' a interface do app. As informações são do Tudocelular.

O primeiro passo é abrir as 'Configurações' do aparelho, selecionar a opção 'Sobre o telefone' e depois clicar sete vezes rapidamente no número de compilação da plataforma, para liberar as 'Opções de Desenvolvedor'. Em seguida, ative o recurso 'Override force-dark'cou 'Prevalecer modo escuro'.

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Além do WhatsApp, os demais aplicativos do celular vão assumir a nova tonalidade. A “solução” do próprio sistema operacional é válida enquanto os usuários aguardam o modo escuro desenvolvido para o app.

Cerca de cinco mil pessoas utilizam, diariamente, o VLT em Pernambuco para cumprir obrigações ou em busca de lazer. No último domingo (3), um novo reajuste tarifário entrou em vigor e aumentou a insatisfação dos passageiros, que passaram a desembolsar R$ 3,40 para usar o transporte que é constituído por nove VLTs e oito estações. Vale destacar que outros dois aumentos ainda estão programados para 2020. O primeiro em janeiro e o segundo em março, quando o valor da passagem atinge R$ 4,00. 

Entre a espera e o chacoalhado do transporte, as experiências relatadas ao LeiaJá se repetem: pessoas passando mal, aperto, calor, demora no intervalo das viagens e insegurança foram destacados. Confira.

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Um ponto que une os anseios da população e da CBTU é a condição estrutural das estações. Segundo os usuários, apenas duas tem o acesso devidamente controlado, enquanto as demais estão expostas. Sem esse controle, representantes da entidade -que preferiram não ser identificados - lamentam o alto índice de não pagantes, traduzido na evasão da renda que seria revertida para aprimorar a operação do transporte. As recorrentes invasões também trazem a sensação de insegurança aos que aguardam as composições.

Privatização - Analisando um possível cenário de privatização, o representante do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) acredita que o VLT está com os dias contados. Para Thiago Mendes, "caso isso venha se concretizar aqui em Pernambuco, o setor da linha diesel corre um sério risco".

A rentabilidade da operação é o principal fator que embasa sua teoria. "É um setor que dificilmente a iniciativa privada viria como atrativo para manter funcionando", pontuou o dirigente. Sobre a privatização, a CBTU garantiu que não tem informações, no entanto, tal movimentação segue em análise na Administração Central.  

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Documentos vazados de um processo contra o Facebook revelam como a rede social utilizou dados dos usuários para negociar com anunciantes e prejudicar concorrentes, segundo informações divulgadas pela imprensa americana nesta quarta-feira (6).

Ao menos 7 mil páginas de documentos revelam como a direção do Facebook usou informação pessoal dos usuários para atrair parceiros com a oferta de dados preferenciais, enquanto se negava a compartilhar o mesmo tipo de informação com os concorrentes.

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O jornalista independente Duncan Campbell entregou a vários meios de comunicação, incluindo Computer Weekly e NBC News, documentos compilados entre 2011 e 2015, incluindo 4 mil comunicados internos do Facebook, que segundo ele revelam "como Mark Zuckerberg e sua equipe administrativa encontraram formas de usar dados dos usuários, incluindo informação pessoal sobre amigos, relacionamentos e fotos, para pressionar seus parceiros".

Os documentos, agora disponíveis na Internet, procedem de um processo em um tribunal da Califórnia da empresa de aplicativos Six4Three, que acusa o Facebook de arruiná-la ao impedir seu acesso a informações dos usuários da rede social.

"Facebook deu ao gigante de vendas online e distribuição Amazon acesso privilegiado a dados de usuários porque o grupo gastou muito dinheiro em publicidade na rede, mas bloqueou a mesma informação para seus concorrentes".

"Os documentos revelam ainda que o aplicativo MessageMe teve seu acesso aos dados suspenso porque estava se tornando muito popular e ameaçava o Facebook", afirma Campbell.

O Facebook não respondeu aos pedidos da AFP para comentar as denúncias.

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Com o novo aumento de 40 centavos programado para este domingo (4), a passagem do metrô do Recife atinge R$ 3,40. O valor é criticado por usuários, que reforçam os antigos, porém recorrentes, problemas que ainda teimam em persistir. A reportagem do LeiaJá utilizou o modal para entender o sentimento de quem enfrenta diariamente as dificuldades do transporte. 

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As versões que caracterizam o serviço se repetem. Aperto, suor, insegurança e a estrutura sucateada -que ainda é comumente depredada- faz parte da rotina do transporte, apontam os passageiros. Só de abril a setembro deste ano, houve 67 evacuações de passageiros decorrentes de falhas técnicas, ou seja, em aproximadamente 180 dias, o serviço foi interrompido em cerca de 1/3 das viagens. 

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O reajuste- Só em 2019, a Justiça autorizou que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) reajustasse a passagem de R$ 1,60 para R$ 3,40. Em nota, a entidade informou que ainda opera com o orçamento aprovado em 2018 e, apenas vai passar a receber as novas arrecadações a partir de 2020. Para o próximo ano, também estão previstos dois aumentos que fixarão a tarifa em R$ 4.

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Após uma série de falhas elétricas no metrô, neste domingo (15), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) realizará uma manutenção preventiva na rede aérea da Linha Centro. Por isso, das 5h às 12, os trens que saem da Estação Recife terão Jaboatão como destino único.

Durante o período, os usuários que tiverem como destino o Ramal Camaragibe deverão descer na Estação Coqueiral, mudar de plataforma e pegar a composição com destino à Camaragibe. O mesmo acontece com os usuários que partirem de Camaragibe com destino à Recife.

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Após recorrentes falhas técnicas que complicaram o translado dos usuários pernambucanos em 2019, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) reafirmou a intenção do Governo Federal em "forçar" a privatização dos serviços do metrô no Estado. O discurso foi impulsionado pela afirmação de sucateamento, feita pelo prefeito do Recife Geraldo Júlio, no Seminário Todos por Pernambuco, na última quarta-feira (4).

Diante dos incessantes reajustes tarifários, o prefeito recifense entende que o Governo Federal intenciona a privatização e, por isso, "sucateia, dá pane, para o serviço, piora o metrô e aumenta a passagem em 84%". Só neste ano, a passagem aumentou três vezes -pulou de R$ 1,60 para R$ 3- e ainda estão previstos mais três acréscimo até março de 2020, quando o valor atingirá R$ 4.

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No mesmo dia da fala de Geraldo Júlio, um decreto presidencial foi publicado no Diário Oficial da União com a inclusão da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no Programa Nacional de Desestatização (PND). Esta é a primeira medida para o processo de privatização da entidade, que também opera em Belo Horizonte, Maceió, João Pessoa e Natal.

Em 2019, o repasse federal foi reduzido pela União, e a CBTU esperava receber R$ 98 milhões garantidos pela Lei de Orçamento Anual (LOA). Entretanto, o valor foi novamente minimizado e ficou estipulado em R$ 56 milhões. “A gente está de acordo com a afirmação do Geraldo Júlio, até porque a gente sofreu um corte drástico que estava previsto para o ano. Dessa forma, fica praticamente impossível a operação do sistema com qualidade”, reiterou o diretor de comunicação do Sindmetro Thiago Mendes.

Para o representante, mesmo com os reajustes, o corte dificulta a manutenção preventiva das composições, rede aérea e vias. Ele enfatizou que "o sistema não tem recurso para fazer essa manutenção de forma adequada”. O resultado é percebido pela população, que se desdobra para arcar com os aumentos e, ainda assim, é surpreendida pelos problemas do serviço.

Seja por vandalismo ou dificuldades internas, de janeiro a julho deste ano, 73 falhas foram registradas pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Sobre o levantamento, Thiago avalia que os problemas são dados de forma proposital "para exatamente crescer essa ideia de privatização no seio da população. Já que ela vê que o sistema tá tendo aumento e não tá tendo qualidade de serviço, então o lobby do governo entorno da privatização da CBTU ganha apreço".

 

Um juiz mexicano concedeu a duas pessoas o direito ao uso recreativo de cocaína. Esta foi a primeira decisão do gênero no país, segundo a organização que iniciou os processos legais.

O tribunal decidiu permitir aos requerentes que "possuam, transportem e usem cocaína", ficando proibida a venda da droga, revelou a entidade México Unido Contra Delinquência (MUCD).

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A associação sem fins lucrativos, MUCD, visa acabar com a "guerra às drogas" do país e classificou a decisão de um "passo histórico".

A decisão ainda precisará ser revista por um tribunal superior antes de ser aplicada.

Enquanto MUCD pressiona a Comissão Federal de Proteção contra Riscos Sanitários (COFEPRIS) a liberar os entorpecentes, o órgão do governo já garantiu que pretende recorrer da decisão.

Um funcionário da COFEPRIS revelou à AFP já ter tomado medidas para bloquear a ordem judicial, que foi proferida em maio. Segundo o interlocutor da AFP, a decisão estaria fora do mandato do tribunal.

De todo modo, se o Tribunal Superior aprovar a decisão, esta será aplicada apenas às duas pessoas em questão, cujas identidades foram preservadas.

Em uma declaração nesta terça-feira, MUCD alegou que os casos representam "mais um passo na luta para construir políticas alternativas de drogas que permitam que o México redirecione seus esforços de segurança e melhor direcione a saúde pública".

Em 2018, o número de homicídios relacionados às drogas no México subiu para 33 mil e 341 casos, segundo o Conselho de Relações Exteriores. Os números representam um aumento de 15%, comparando com 2017.

A Suprema Corte do México já autorizou o uso recreativo de maconha em casos individuais.

O presidente Andrés Manuel López Obrador, que tomou posse em dezembro, prometeu mudanças "radicais" na abordagem do país ao combate às drogas.

Da Sputnik Brasil

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