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A ministra Cármen Lúcia interrompeu o ministro Raul Araújo durante a leitura do seu voto sobre a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o questionou sobre a centralidade da minuta do golpe na ação contra Bolsonaro.

"Não me pareceu que no voto do ministro relator houvesse nenhuma referência a que este documento, nem de autoria nem de responsabilidade do primeiro investigado (Bolsonaro). Eu, no meu voto, nem uso este dado", afirmou.

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Em seguida, o presidente da Corte, Alexandre de Moraes, reforçou: "o longo voto do relator se baseia na reunião. O fato de ter juntado a minuta golpista em nada afetou", disse.

Moraes deu então a palavra ao relator, Benedito Gonçalves, para que ele esclarecesse a questão. "Não se está apurando aqui a minuta. Foi um reflexo da conclusão, dos efeitos do discurso do efeito da reunião que se apura, no tocante à inverdade das urnas eletrônicas", afirmou Gonçalves.

Araújo deu ênfase em seu voto ao fato de que Bolsonaro não tem responsabilidade sobre a minuta do golpe, encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres. "O fato de o ex-ministro da Justiça ser subordinado ao presidente da República não torna este responsável por atos praticados por aquele", disse. 

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Raul Araújo, contrariou as expectativas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao não fazer pedido de vista e iniciar a leitura do seu voto na ação que pode deixá-lo inelegível por 8 anos.

Por outro lado, o ministro fez um aceno a Bolsonaro e defendeu o argumento da defesa dele de não incluir a chamada "minuta do golpe" nos autos do processo. O documento foi encontrado em janeiro na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres. A minuta previa intervenção na sede do TSE para mudar o resultado das eleições.

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Para o ministro, a minuta não tem qualquer relação com a reunião com embaixadores de julho de 2022, objeto da acusação inicial, e por isso não pode ser usada.

Ele lembrou que a decisão do relator, Benedito Gonçalves, que anexou a minuta à investigação, foi referendada por unanimidade pelo plenário da Corte em 14 de fevereiro. Mas ele ressaltou que a Corte confirmou apenas a possibilidade de incluir o documento como prova e que a análise da pertinência ou não dos eventos deve ser analisada no julgamento.

O voto de Araújo é aguardado devido à possibilidade, esperada por Bolsonaro e seu entorno, de que ele se posicione a favor do ex-presidente. O ministro proferiu votos e tomou decisões alinhadas ao campo conservador nas eleições de 2022. Ele ficou conhecido por atender a um pedido do PL e proibir falas políticas no Lollapalooza. Após críticas, a decisão foi revogada.

O ministro Raul Araújo começou na manhã desta quinta-feira, 29, a votar no julgamento que define se o ex-presidente Jair Bolsonaro ficará inelegível por oito anos. O julgamento já conta com um voto a favor da inelegibilidade - do relator, Benedito Gonçalves. A Corte tem sete ministros.

Bolsonaro é acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação na reunião com embaixadores realizada no Palácio do Alvorada em julho de 2022. No encontro, transmitido pela TV Brasil e pelas redes sociais do então presidente, Bolsonaro levantou suspeitas sobre o sistema eleitoral e a parcialidade de magistrados.

Ao votar pela inelegibilidade por oito anos de Jair Bolsonaro (PL), o ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sugere a ampliação do cerco sobre as condutas do ex-presidente. O relator determinou o envio imediato ao Tribunal de Contas da União (TCU), à Procuradoria-Geral da República (PGR) e a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) do voto lido na noite desta terça-feira (27).

Bolsonaro é acusado de abuso de poder político ao buscar vantagem eleitoral em uma reunião com diplomatas estrangeiros, realizada no dia 18 de julho de 2022. A iniciativa de Gonçalves, mesmo que não seja seguida pelos demais integrantes da Corte - ao todo, são sete magistrados no TSE -, abre caminho para uma eventual cobrança de multa pelo TCU, uma nova investigação em esfera criminal sobre o encontro e a ampliação do escopo de inquéritos em andamento no Supremo.

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O julgamento será retomado na manhã desta quinta-feira (29), quando os ministros vão dizer se acompanham ou não o voto de Gonçalves e suas recomendações. Nesse primeiro processo de Bolsonaro em análise no TSE, o ex-presidente é acusado, além de abuso de poder político, de uso indevido dos meios de comunicação pelo fato de a TV Brasil ter transmitido a reunião com os embaixadores no Palácio do Planalto. Na ocasião, ele atacou, sem provas, o sistema de votação brasileiro e a Justiça Eleitoral.

No voto, Gonçalves solicitou, por exemplo, que o TCU abra um processo e avalie se Bolsonaro deve ressarcir os cofres públicos e sofrer outras punições administrativas. A medida se justifica, segundo ele, em razão do "comprovado emprego de bens e recursos públicos na preparação de evento em que se consumou o desvio de finalidade eleitoreira". A reunião com os diplomatas estrangeiros foi realizada na residência oficial da Presidência da República.

Além disso, Gonçalves sugere que a PGR analise se as ações de Bolsonaro naquele encontro, assim como seu contexto e suas consequências, devem motivar um processo. O ministro recomenda a "análise de eventuais providências na esfera penal". Na prática, o gesto impõe que a PGR faça uma nova análise do papel do ex-presidente no encontro com os embaixadores, uma vez que a subprocuradora-geral Lindôra Araújo já havia solicitado ao STF que fosse arquivada uma investigação criminal sobre o evento.

Essa ação no Supremo foi ajuizada por partidos de oposição no dia seguinte à reunião. Em 19 de julho do ano passado, as legendas pediram a abertura de uma investigação contra Bolsonaro por crime contra o estado democrático de direito. O caso, para o qual Lindôra defendeu o arquivamento, está sob a relatoria do ministro Luiz Fux. Gonçalves determina o envio de seu posicionamento ao magistrado do STF.

Além disso, entre as últimas providências do voto do ministro do TSE está uma outra medida que pode impactar a situação do ex-presidente no Supremo. Gonçalves determina o envio do voto a Alexandre de Moraes, que presidente a Corte eleitoral e integra o STF. No Supremo, Moraes, que já foi alvo de ataques do ex-presidente, conduz dois inquéritos para apurar as investidas antidemocráticas de 7 de setembro de 2021, além dos referentes aos ataques de 8 de janeiro deste ano.

'Mentiras atrozes'

Gonçalves, por ser o relator do caso, foi o primeiro ministro a votar no julgamento do TSE, que avalia se houve abuso de poder político e vantagem eleitoral ilegal nos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral perante diplomatas estrangeiros. O caso começou analisado na quinta-feira passada, 22, com as sustentações de advogados e do Ministério Público Eleitoral, além da leitura do relatório.

No voto desta terça, Gonçalves defendeu a inelegibilidade de Bolsonaro porque considerou que houve ganho eleitoral indevido no fato de ele ter convocado a reunião, como presidente da República, para alegar que não seriam confiáveis os resultados da eleição, em caso de sua derrota. O ministro destacou ainda que o encontro com os diplomatas foi parte de uma escalada de ataques à democracia e à Justiça Eleitoral.

"Os ilícitos perpetrados pessoalmente pelo primeiro investigado, na condição de presidente da República, chefe de Estado e candidato à reeleição em 2022, esgarçaram a normalidade democrática e a isonomia", afirmou o ministro, em seu voto. O relator também ainda que Bolsonaro espalhou "mentiras atrozes" sobre o TSE, fez "ameaças veladas" e instrumentalizou as Forças Armadas para investir contra a Corte: "Flerte nada discreto com o golpismo".

Defesa rejeita inelegibilidade

Na quinta passada, o advogado Tarcísio Vieira, ex-ministro do TSE, tentou convencer os magistrados que os ataques golpistas em Brasília, no dia 8 de janeiro, nada têm a ver com o processo em curso na Corte nem foram incitados por Bolsonaro. "A defesa entende que só pode ser apreciado o que constou no processo até o despacho saneador em 8 de dezembro", afirmou o advogado do ex-presidente.

A jornalistas, Vieira disse ainda que não havia motivo para pressa para a conclusão do julgamento. "Não tem eleição neste ano. Tem no final do ano que vem. O presidente não tem mandato. Ele vai ficar inelegível em relação ao quê? A uma eleição que ocorra no ano que vem, daqui a três anos? Não há necessidade de aceleração desse julgamento", afirmou.

O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves, votou para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível pelos próximos oito anos, a contar de 2022. O ministro é relator na Corte da ação que pode cassar os direitos políticos de Bolsonaro.

Gonçalves, no entanto, pediu a absolvição do general Walter Braga Netto, candidato a vice do ex-presidente nas últimas eleições. Após o voto do relator, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, suspendeu a sessão. O julgamento será retomado na próxima quinta-feira, às 9h, com o voto do ministro Raul Araújo.

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Ao defender a condenação do ex-presidente, Gonçalves disse que há evidências de que Bolsonaro cometeu crime de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O motivo é a reunião com embaixadores realizada no Palácio do Alvorada em julho de 2022, quando o então presidente levantou, sem provas, suspeitas sobre o sistema eleitoral e a parcialidade de magistrados.

Violação à normalidade democrática

Segundo Gonçalves, a conduta do ex-presidente viola a normalidade democrática ao questionar o processo de votação e levantar questionamentos sobre a integridade de autoridades do Judiciário. "(Palavras de Bolsonaro) esgarçam a normalidade democrática e isonomia ao propor cruzada contra inexistente conspiração para fraudar eleições. A recusa de valor ao conhecimento técnico a respeito das urnas e recusa a autoridade do TSE foram usadas como ferramenta de engajamento (de eleitores), afirmou o ministro em seu voto.

Desvio de finalidade

O ministro pontuou que o ex-presidente cometeu "desvio de finalidade" ao usar a TV Brasil para transmitir a reunião para "reverberar falsa denúncia de fraude". Ele lembrou que, àquela altura, o deputado estadual pelo Paraná, Fernando Franceschini, teve mandato cassado pelo TSE por difundir informações falsas sobre o sistema eleitoral nas eleições de 2018.

"Não foi realizada apenas uma live, houve transmissão de evento de caráter oficial, marcado por desvio de finalidade. (A transmissão) ocorreu somente nas redes do investigado, mas em emissora pública, reverberou falsa denúncia de fraude que a essa altura já havia levado à cassação de deputado federal. O fato ocorreu a menos de 3 meses da eleição e serviu para alinhavar prática nefasta que foi levada adiante durante campanha", destacou o magistrado.

O desvio de finalidade, de acordo com o relator, não se limitou ao uso de bens e serviços públicos na reunião com embaixadores. "O que torna o evento no Palácio do Alvorada um evento aberrante foi o poder simbólico de presidente da Republica e da posição de chefe de Estado para degradar ambiente eleitoral", reforçou.

Banalização do golpismo

Ainda segundo o relator, os ataques de Bolsonaro levam à "banalização do golpismo" e fizeram um "apelo rude para que comunidade internacional não desse ouvidos ao TSE".

Gonçalves finalizou o voto com uma defesa enfática da Justiça Eleitoral. "O TSE se manterá firme em seu dever de transmitir informações verídicas e atuar para conter o alastramento de desinformação", afirmou. "Agressões violentas à Justiça Eleitoral confirmam a importância da instituição para salvaguarda da democracia", prosseguiu.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seguiu o entendimento proposto pelo ministro Dias Toffoli sobre a regionalização do piso da enfermagem para os profissionais do setor privado. A análise foi retomada nesta sexta-feira, 23, em sessão virtual e vai até a próxima sexta, 30.

O que está em discussão é o referendo de decisão liminar do ministro Luís Roberto Barroso que liberou o pagamento do piso salarial com ressalvas no mês passado. O voto de Toffoli abriu uma terceira corrente em relação ao tema, adicionando pontos ao voto do relator.

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"Divirjo para propor uma visão mais ampliada da autonomia sindical na fixação do piso salarial. Com efeito, entendo que esse piso deve ser fixado de forma regionalizada, mediante negociação coletiva nas diferentes bases territoriais e nas respectivas datas bases, privilegiando-se, a um só tempo, a autonomia sindical, a liberdade econômica dos empregadores da saúde e as peculiaridades regionais", afirmou Toffoli em seu voto publicado hoje.

O ministro argumentou que a regionalização é necessária para atender às "realidades bastantes díspares no que tange às médias salariais dos empregados do setor de enfermagem". Ele apontou que a estrutura da rede de saúde privada em cada estado também é diversa.

3 vias

O relator, Luís Roberto Barroso, publicou voto em conjunto com o ministro Gilmar Mendes propondo a exigência de prévia negociação sindical para a implementação do piso no setor privado. A justificativa para a condição é a "preocupação com demissões em massa ou prejuízos para os serviços de saúde".

No setor público, os ministros defenderam que os valores devem ser pagos por estados, municípios e autarquias somente nos limites dos recursos repassados pela União e que o piso deve ser proporcional à carga horária do trabalhador.

"Para que fique claro: caso não haja uma fonte capaz de fazer frente aos custos impostos aos entes subnacionais, não há de se exigir destes o cumprimento do piso estipulado na lei", diz o voto conjunto.

O voto de Toffoli, acompanhado por Moraes, segue parcialmente a proposta de Barroso e Gilmar. Na divergência, ele apenas acrescenta a regionalização para atender às diferenças territoriais. Portanto, já há quatro votos a favor da exigência de negociação coletiva.

Já o ministro Edson Fachin abriu uma divergência mais ampla e votou para que o piso salarial da enfermagem seja aplicado imediatamente a todos os profissionais da enfermagem no País. Para o ministro, a negociação coletiva não pode se sobrepor à lei.

Desde 2021, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite que jovens que completaram 15 anos emitam o título de eleitor, mesmo que só possam votar, efetivamente, quando completarem 16 anos de idade.

Segundo o capítulo IV da Constituição Federal, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para jovens de 16 e 17 anos, mas são obrigatórios a partir dos 18 anos.

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Alistamento eleitoral

A solicitação do primeiro título eleitoral pode ser feita pela internet, pelo Autoatendimento do Eleitor, no sistema on-line TítuloNet. Ao acessar o sistema, o jovem deve selecionar a opção 'não tenho', na aba 'Título de eleitor' e preencher todos os campos indicados com dados pessoais, como nome completo, e-mail, número do Registro Geral (RG) e local de nascimento.

Além dessas informações, é preciso anexar fotografias ao requerimento para comprovação da identidade. Por fim, é necessário juntar um comprovante de residência. Homens até 18 anos estão dispensados de enviar o comprovante de quitação com o serviço militar. Contudo, torna-se obrigatório para eleitores do sexo masculino, a partir dos 18 anos.

Há, ainda, a opção de ir ao cartório eleitoral do município. O Alistamento Eleitoral deve ser feito até a data de fechamento do cadastro, que ocorre sempre no mês de maio do ano em que houver eleição. A próxima eleição no Brasil será em 2024 para eleger prefeitos e vereadores de mais de 5.550 municípios.  

A secretária da Corregedoria-Geral Eleitoral, responsável pela fiscalização da regularidade dos serviços eleitorais em todo o país, Roberta Gresta vê vantagem no alistamento eleitoral no período facultativo: 

“A realização do alistamento da pessoa aos 15 anos estimula o jovem, pois, ao completar 16, já estará apto a votar, tornando-se efetivamente pertencente à comunidade política brasileira e responsável pelo fortalecimento da democracia”.

O pedido de emissão do documento pode ser acompanhado pela internet. Para isso, basta clicar na guia 'Acompanhar Requerimento', no site do TSE, e informar o número do protocolo gerado na primeira fase do atendimento.

Caso não haja pendências, após o processamento dos dados, o jovem futuro eleitor pode baixar o aplicativo e-Título no celular e, assim, utilizar a versão digital do documento, dispensando o título em papel, inclusive em futuras votações, dentro da seção eleitoral do eleitor.

Os eleitores na Inglaterra terão que mostrar um documento de identidade com foto para votar nas eleições locais na quinta-feira (4) pela primeira vez, uma mudança sem precedentes que provocou forte oposição.

A mudança, prometida pelos conservadores desde 2019 e introduzida com uma lei aprovada no ano passado, busca combater fraudes seguindo o modelo de muitos países europeus.

Em um país onde não existe carteira de identidade oficial, será aceita uma vasta gama de documentos, como passaportes, carteiras de motorista e passagens de ônibus para idosos.

As eleições municipais de quinta-feira, realizadas apenas na Inglaterra - uma das quatro nações que compõem o Reino Unido - serão as primeiras no país desde que Rishi Sunak se tornou primeiro-ministro em outubro.

Seu Partido Conservador, no poder há 13 anos, deve sofrer "perdas significativas" para a oposição trabalhista e os liberais democratas, de acordo com uma pesquisa YouGov.

Neste contexto, os deputados trabalhistas, que estão em vantagem nas pesquisas para as próximas eleições gerais marcadas para daqui a um ano e meio, denunciaram a mudança como uma estratégia dos conservadores para subtrair votos da oposição.

Entre as críticas está o risco de os jovens serem afetados de forma desproporcional: segundo a Comissão Eleitoral, apenas dois terços dos eleitores entre 18 e 24 anos estão cientes das novas regras.

Além disso, segundo este órgão, não há indícios de fraude eleitoral em grande escala no país. Mas o governo se baseia em um estudo que afirma que 98% dos eleitores têm pelo menos um dos documentos aceitos.

"É razoável", disse Sunak, observando que esse método é "muito comum em muitos lugares".

Seus detratores argumentam que cerca de dois milhões de pessoas não possuíam os documentos exigidos quando a lei foi aprovada e, delas, menos de 90 mil solicitaram o certificado para compensar sua ausência.

"Nunca tantas pessoas correram o risco de ter o voto negado, seja porque não têm a carteira de identidade ou simplesmente porque se esqueceram de levá-la", diz Tom Brake, do grupo UnlockDemocracy, que entregou uma petição ao governo britânico instando-o a revogar a medida.

O União Brasil (UB) declarou o voto dos seus deputados estaduais para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no deputado Alvaro Porto (PSDB). Com a decisão do partido, anunciada nesta sexta-feira (27), Álvaro Porto ganha cinco votos. Os deputados que compõem a bancada da legenda são: Antonio Coelho, Cleber Chaparral, Romero Albuquerque, Romero Sales Filho e Socorro Pimentel.   

A nota do União Brasil também fdestaca o voto para a Primeira-Secretaria em Gustavo Gouveia (Solidariedade). O partido diz acreditar que os dois parlamentares, se eleitos, "vão trabalhar por uma Assembleia Legislativa mais fortalecida, com uma atuação compromissada e em sintonia com os anseios da sociedade pernambucana". 

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A eleição está prevista para ser realizada no dia 1 de fevereiro, quando inicia a atividade legislativa da Casa em 2023 e já tem o nome do tucano como forte candidato a presidir a Casa na nova legislatura que vai de 2023 a 2027. 

 Confira a nota na íntegra: 

A bancada do União Brasil votará unida na eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, marcada para o próximo dia 1º de fevereiro. Os cinco deputados eleitos que compõem o grupo manifestam apoio conjunto em favor das candidaturas dos deputados Álvaro Porto (PSDB) e Gustavo Gouveia (Solidariedade) para, respectivamente, a Presidência e a Primeira-Secretaria da Casa Joaquim Nabuco no biênio 2023-2024.

A capacidade de diálogo com os pares e com o Poder Executivo, bem como a relevante atuação na Casa Joaquim Nabuco dos postulantes foram apontados pelos parlamentares do União Brasil como alguns dos principais elementos para a consolidação desse apoio. 

O grupo consolida o apoio aos colegas, ressaltando a confiança de que ambos vão trabalhar por uma Assembleia Legislativa mais fortalecida, com uma atuação compromissada e em sintonia com os anseios da sociedade pernambucana. 

Recife, 27 de janeiro de 2023 

Antonio Coelho Cleber Chaparral

Romero Albuquerque

Romero Sales Filho

Socorro Pimentel

As eleitoras e os eleitores obrigados a votar e que não compareceram às urnas no segundo turno das Eleições 2022 nem justificaram a ausência no dia do pleito têm até 9 de janeiro de 2023 para apresentar a justificativa (60 dias após o pleito). Esta data e outras importantes estão disponíveis no calendário eleitoral, publicado no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

É possível justificar a ausência pelo e-Título, a qualquer momento dentro do prazo estipulado em lei. O aplicativo está disponível para download e pode ser baixado gratuitamente nas plataformas digitais Google Play (Android) e App Store (iOS).

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A apresentação da justificativa também pode ser feita pelo Sistema Justifica ou por meio do envio do Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) à zona eleitoral responsável pelo título. Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual a pessoa não tenha comparecido.

Vale lembrar que quem está fora do país, tem título no Brasil e não votou tem dois prazos possíveis para apresentar justificativa: até 60 dias após cada turno ou até 30 dias contados da data do retorno ao Brasil. Outras informações sobre a apresentação de justificativa pelo eleitorado do exterior estão disponíveis no Portal do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, responsável pela Zona Eleitoral do Exterior (ZZ), que atende o eleitorado brasileiro com domicílio eleitoral fora do Brasil. 

Documentação 

Ao justificar a ausência, é preciso apresentar a documentação que comprove a impossibilidade de comparecimento. O exame da justificativa fica a cargo da autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título.

Multa

A eleitora ou o eleitor que não justificar a ausência nas Eleições 2022 pagará multa referente a cada turno, se for o caso, entre o mínimo de 3% e o máximo de 10% do valor utilizado como base de cálculo – o equivalente a R$ 35,13. O valor ainda poderá ser multiplicado por dez em razão da situação econômica do eleitor ou da eleitora (Resolução TSE nº 23.659/2021).

Penalidades 

Quem não estiver regular com a Justiça Eleitoral não conseguirá, por exemplo, tirar ou renovar passaporte, receber salário ou proventos de função em emprego público, prestar concurso público e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, entre outras consequências.

O cidadão que não votar em três eleições consecutivas, não justificar nem quitar a multa devida terá a inscrição cancelada. A regra não se aplica a eleitores com voto facultativo (analfabetos, maiores de 16 e menores de 18 anos e maiores de 70 anos) e às pessoas com deficiência física ou mental que torne impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais, conforme determina a Resolução TSE nº 23.659/2021.

Para tirar dúvidas, é só entrar em contato com as zonas eleitorais. Os dados de cada zona podem ser obtidos nos Portais dos Tribunais Regionais Eleitorais ou no Portal do TSE, em consulta a zonas eleitorais.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes votou favorável à manutenção das emendas de relator, que ficaram conhecidas como orçamento secreto. O voto do ministro, apresentado na sessão desta segunda-feira (19), diverge da maioria da Suprema Corte, que decidiu por seguir o entendimento da relatora do processo, a ministra e presidente do STF, Rosa Weber, que se posicionou pela inconstitucionalidade do dispositivo. Com o posicionamento de Gilmar, o julgamento terminou em 6 votos a 5 pela ilegalidade do mecanismo.

O ministro afirmou que não se deve "demonizar" o regime de alocação de recursos por emendas parlamentares de relator, definidas a partir de acordos políticos. Contudo, ressaltou que as decisões do Congresso Nacional em relação aos recursos públicos devem ser transparentes e possíveis de serem mapeadas.

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"Não se deve demonizar, a priori, o regime de alocação de recursos por emendas parlamentares de relator, que são definidas a partir de acordos políticos em um contexto onde se faz necessário conciliar o conjunto de pleitos de diversos grupos de interesses. Todavia, a força normativa do princípio constitucional republicano, impõe que deve ser transparente e mapeável todo processo de tomada de decisão do Congresso Nacional que resulta na alocação de recursos públicos, seja essa alocação feita pelas mãos do relator-geral, seja feita pelas mãos de um parlamentar individual", disse.

Gilmar Mendes defendeu o princípio da transparência ativa, rastreabilidade dos dados, em conformidade com os princípios da publicidade e transparência e que sejam adotadas as transferências para que sejam publicizadas as decisões das pastas sobre o acolhimento das solicitações. "Por fim, determinar a todas as unidades orçamentárias e órgãos da administração que realizaram empenho e liquidação de despesas por RP-9, no exercício de 2020 a 2022, a publicação referente a serviços, compras e obras realizadas e identificação dos autores e beneficiários no prazo de 90 dias", afirmou.

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos pela inconstitucionalidade das emendas de relator, que ficaram conhecidas como orçamento secreto. Em seu voto, apresentado na sessão da manhã desta segunda-feira (19), o ministro Ricardo Lewandowski acompanhou a relatora do processo, ministra Rosa Weber, que já havia proferido voto pela ilegalidade do dispositivo.

"Considerando o atual estado da questão em debate nesses autos, ainda que reconheço os avanços alcançados com a aprovação de resolução (pelo Congresso), sobretudo por atender algumas preocupações ventiladas pelos meus pares no curso desse julgamento quanto a maior transparência, proporcionalidade na alocação das emendas do relator geral, entendo que os vícios apontados nas iniciais das ações sob julgamento continuam persistindo, pois a sistemática ainda vigentes para distribuição das verbas orçamentárias afrontam as normas constitucionais que regem a matéria", disse.

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Com o voto de Lewandowski, o placar está em 6 a 4 pela inconstitucionalidade das emendas de relator. O ministro Gilmar Mendes faz no final da manhã desta segunda-feira a leitura do último voto no julgamento. Até então, além da relatora do processo e presidente da Suprema Corte, Rosa Weber, a ministra Cármen Lúcia e os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux haviam se manifestado pela inconstitucionalidade do orçamento secreto. Já os ministros Dias Toffoli, André Mendonça, Nunes Marques e Alexandre de Moraes votaram a favor da continuidade das emendas de relator, mas com critérios.

Transparência

Ao apresentar seu parecer sobre o tema, Lewandowski afirmou que, até o momento, não foram adotadas providências necessárias para uma adequada transparência do processo de repartição da verba orçamentária. Ainda, que não existem mecanismos que possibilitem rastrear as solicitações das distribuições das emendas e execuções.

"Acredito que se faça necessário, notadamente por meio de uma transparência ativa, que se tenha ciência sobre quem são os requerentes ou os parlamentares destinatários do ato do relator geral, de maneira a que seja extirpado da sistemática atual qualquer tipo de sigilo sobre tais informações", defendeu.

O ministro ressaltou que o projeto de resolução do orçamento secreto aprovado pelo Congresso na sexta-feira que propõe critérios para aumentar a transparência do mecanismo, foi um avanço "significativo" para mitigar a discricionariedade que o relator-geral tem na distribuição dos recursos, mas citou críticas de parlamentares. "Os próprios parlamentares entendem que a resolução embora tenha apresentado um avanço em relação a sistemática vigente das emendas RP9 não resolvem a questão inteiramente", disse.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski iniciou por volta das 10h30, desta segunda-feira (19), a apresentação de seu voto no processo sobre a constitucionalidade do orçamento secreto. Até agora, o placar tem cinco votos favoráveis à derrubada do mecanismo e outros quatro pela manutenção do modelo, estes desde que sejam adotados critérios mais transparentes na distribuição dos recursos.

Na última sexta-feira (16), o ministro sinalizou que irá considerar o projeto de resolução do orçamento secreto aprovado pelo Congresso em seu voto. Lewandowski disse que a proposta, que vai alterar o Regimento Comum do Congresso, "é um fato novo e deve ser considerado".

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Conforme mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mais cedo, a tendência do STF é manter as emendas de relator, mas há um entendimento consensual por imposição de mais transparência, segundo fontes. Segundo apurou a reportagem, os votos dos ministros Lewandowski e Gilmar Mendes devem levar o placar da análise a 6 x 5, mas não pelo fim total do instituto, e, sim, definindo travas mais concretas, em especial sobre quem usa o dinheiro.

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), relatora de ações que contestam a execução do orçamento secreto, votou pela inconstitucionalidade do esquema. No seu entendimento, a utilização de emendas de relator subverte o regramento constitucional do orçamento. "Trata-se de verdadeiro regime de exceção ao orçamento da União", destacou a ministra.

Ela foi a primeira e única a votar no julgamento que avalia quatro ações, propostas pelo PSOL, Cidadania, Rede e PSB, que contestam as emendas de relator. A análise será retomada amanhã para os votos dos demais ministros.

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A magistrada propôs que as emendas de relator-geral devem servir, apenas, à correção de erros e omissões no orçamento. Ela também votou no sentido de determinar a publicização dos dados referentes aos serviços, obras e compras realizadas com verbas públicas e a identificação dos respectivos solicitadores e beneficiários em até 90 dias.

O sistema, usado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para aumentar sua base de apoio no Congresso, transfere às cúpulas da Câmara e do Senado o poder de distribuir bilhões a estados e municípios. De acordo com a ministra, as emendas de relator são executadas "à margem da legalidade" e evidenciam "verdadeiro desvio de fidelidade na liberação de recursos".

Rosa também destacou que a execução das emendas leva à "desestruturação de serviços e políticas públicas essenciais", serve a interesses pessoais e eleitorais, e subverte a lógica da harmonia entre poderes ao deixar o Executivo à mercê do Congresso.

"As emendas de relator têm servido a propósitos patrimonialistas, de acomodação de interesses de cunho personalístico, viabilizando a congressistas a oportunidade de definir o destino da cota ou do quinhão que lhe cabe na partilha do orçamento, sem o encargo de comprovar a pertinência da despesa reivindicada com as prioridades e metas federais", afirmou.

A ministra Rosa Weber, relatora de ações em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que contestam a constitucionalidade do orçamento secreto, disse que as chamadas "emendas Pix" são um "verdadeiro cheque em branco". O mecanismo permite a transferência direta de recursos federais aos Estados e municípios.

"A transferência das titularidades desses valores realizada sem as condicionantes próprias, sem vinculação a qualquer programa governamental, caracteriza verdadeiro cheque em branco, expondo esses recursos à manipulação política", criticou.

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Intervalo

Rosa suspendeu a sessão de julgamento de ações que contestam a constitucionalidade do orçamento secreto. A ministra, que é relatora das ações, fez uma longa leitura do seu voto, mas ainda não proferiu seu posicionamento final, que deve ser anunciado após o intervalo. Ela foi a única a votar e a sessão encerra às 18h.

Rosa fez, no entanto, duras críticas à falta de transparência e desigualdade na distribuição das emendas de relator. Ela disse que o Executivo abriu mão do orçamento em troca de apoio parlamentar e que a crise entre Executivo e Legislativo "tornou ainda mais caro e dispendioso" a manutenção da base no Congresso.

E vamos de reta final em A Fazenda. Depois de uma semana cheia de surpresas, com roça falsa e duas desistências, a formação de roça dessa terça-feira (6) garantiu momentos complicados para o roceiros.

Galisteu já começou avisando que a formação é a ultima roça em formato tradicional, e que nesta quarta-feira (7) será decidido o último fazendeiro da temporada, que não terá imunidade, mas vai poder comandar tudo.

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Mas, antes dos momentos de tensão, os peões ganharam um presentão nesta reta final. Cada um deles recebeu um vídeo emocionante da família. E claro que os peões não aguentaram e se emocionaram bastante, afinal de contas, há três meses que eles não viam nenhum familiar.

Apesar do momento de paz entre os peões, a noite de votação garantiu bastante entretenimento, viu? André começou pegando os pergaminhos do lampião e decidiu ficar com o poder vermelho e dar o amarelo para Iran

E a roça já começou quente. Pelé decidiu indicar Bia para a roça e justificou que não gostou nada de ouvir que a peoa falou que ele não joga dentro do reality. Vale lembrar que os dois possuem uma rivalidade grande dentro do jogo.

Bia, claro, não teve papas na língua e rebateu as falas do Fazendeiro da semana. Ela voltou a falar que Pelé não joga dentro do reality e reforçou que ela está sendo ela mesmo lá dentro.

E foi fogo no feno, o bate boca entre os dois rolou solto!

Com as opções afunilando em A Fazenda, o grupo B teve que votar entre si. E acabou que André foi para a roça.

E chegou o momento de Iran ler o poder amarelo, que deu a vantagem do peão começar o Resta Um, que na noite de hoje definiu o terceiro roceiro. Iran, claro salvo Babi e sobrou Moranguinho.

Mas as supressas da noite continuaram. Com o poder vermelho André teve a vantagem de indicar o último roceiro. Como ele mesmo citou, para ser coerente, ele não conseguiu indicar o amigo, Iran, e escolheu Babi para ir para a berlinda.

Babi ficou responsável por vetar um dos roceiros e optou por Bia. Agora estão Babi, Moranguinho e André no páreo, quem leva esse chapéu?

O eleitor que não conseguiu comparecer às urnas nas eleições, seja no primeiro ou no segundo turno, ou em ambos, deve justificar sua ausência em no máximo 60 dias a contar do dia da votação.

Quem se ausentou no dia 2 de outubro tem até o dia 1º de dezembro para apresentar justificativa, já para quem faltou no dia 30, tem até o dia 9 de janeiro de 2023, os que deixaram de ir nos dois turnos devem apresentar duas justificativas, separadamente, respeitando o prazo de cada uma.

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Para tal, o eleitor pode fazê-la por meio do aplicativo e-Título, pelo sistema Justifica nos Portais da Justiça Eleitoral e pelo Formulário Requerimento de Justificativa Eleitoral - formato PDF. (cada um deles tem o link de redirecionamento)

Em quaisquer desses meios, a documentação que comprove o motivo da ausência à eleição deverá ser anexada ao requerimento para análise da autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Caso a justificativa seja aceita, esta será automaticamente registrada no cadastro do eleitor. Se a justificativa for indeferida, o eleitor precisará quitar o débito.

Em Pernambuco, dos 7.008.795 eleitores aptos a votar, 1.276.506 não compareceram no primeiro turno, o que representa 18,21% do total. Já no segundo turno a abstenção foi de 1.217.363 que corresponde a 17,34%.

Para tirar dúvidas, as zonas eleitorais podem ser contatadas. Os dados de cada zona eleitoral podem ser obtidos nos Portais dos Tribunais Regionais Eleitorais. Confira os de Pernambuco em consulta a zonas eleitorais.

Consequências para quem não justificar

O eleitor ou eleitora que não estiver em dia com a Justiça Eleitoral não poderá:

- Obter passaporte ou carteira de identidade (essa restrição não se aplica ao eleitor no exterior que requeira novo passaporte para identificação e retorno ao Brasil, nos termos do § 4º do art. 7º do Código Eleitoral).

- Receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição.

- Participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos Estados, dos Territórios, do Distrito Federal, dos Municípios ou das respectivas autarquias.

- Obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo ou de cuja administração este participe, além de com essas entidades celebrar contratos.

- Inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles.

- Renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo.

- Praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou do imposto de renda.

- Obter Certidão de Quitação Eleitoral, conforme disciplina a Resolução TSE nº 21.823/2004 e o art. 11, § 7º, da Lei nº 9.504/1997.

Cancelamento do título

O eleitor ou eleitora que não votar em três eleições consecutivas, não justificar sua ausência ou não quitar a multa devida terá sua inscrição cancelada.

As regras acima não se aplicam aos eleitores cujo voto seja facultativo por prerrogativa constitucional (analfabetos, maiores de 16 e menores de 18 anos, e maiores de 70 anos) e aos portadores de deficiência física ou mental que torne impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais, desde que deferido pelo Juízo Eleitoral requerimento de certidão de quitação por prazo indeterminado, na forma da Resolução TSE nº 23.659/2021.

*Do site do TRE-PE

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) votou neste domingo, 30, em uma faculdade em Santana, zona norte de São Paulo. Ela não respondeu se estava armada, afirmando que temia ser vítima de algum ataque. A parlamentar chegou sozinha e estava com colete à prova de balas. Na saída, seu marido, o coronel da Força Nacional de Segurança Aginaldo de Oliveira, a acompanhou até o carro.

"Só essa noite quatro marginais me mandaram mensagem dizendo que iam me esperar aqui para me dar um tiro", disse antes de entrar no local de votação.

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Ontem, Zambelli perseguiu um homem empunhando uma pistola na região central da capital paulista.

A deputada afirmou que a ação foi planejada contra ela por pelo menos cinco pessoas e que foi empurrada por uma delas, além de ter sofrido agressões verbais.

Vídeos mostram que pessoas do grupo que estava com a deputada agrediram o jornalista Luan Araújo. Um tiro foi disparado pelo correligionário de Zambelli, e o autor foi detido ontem pela Polícia Civil, mas pagou fiança e foi liberado. Segundo Zambelli, o tiro foi acidental. A deputada também afirma que as gravações foram feitas pelo grupo de maneira que não aparecessem as agressões sofridas por ela.

A deputada afirmou que mulheres apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro estão sofrendo ataques organizados. "Eles estão atacando mulheres reiteradamente. Atacaram a Regina Duarte atriz ontem. Mas eu sou uma mulher com porte de arma. Quando atacam uma mulher armada, eles viram menininhas", disse

A Polícia Civil investiga possível ocorrência dos crimes de porte ilegal de arma, ameaça, lesão corporal e disparo de arma de fogo no episódio de sábado.

Na tarde deste domingo (31), a candidata a vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause (Cidadania) votou na Escola Estadual José Vilela, no bairro do Parnamirim, na Zona Norte do Recife. Ela foi acompanhada pela cabeça de sua chapa, Raquel Lyra (PSDB), e por políticos como Daniel Coelho (Cidadania), Bruno Araújo (PSDB) e pelo deputado federal eleito Mendonça Filho (UB). Também estiveram presentes os pais de ambas as candidatas, João Lyra e Gustavo Krause. 

"A expectativa é a de que o dia termine bem, de que todos possam exercer a democracia. Depois da campanha que a gente fez, uma campanha limpa, mostrando propostas, mostrando ao pernambucano quem é Raquel Lyra, quais são as realizações e o que se pode fazer por Pernambuco, a gente entrega na mão da população para que tome a sua decisão", declarou Priscila. 

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Visivelmente emocionada, Raquel Lyra disse estar confiante com os resultados da campanha. "Andamos Pernambuco inteiro, e não foi só durante os 45 dias da campanha nem mais os 30 dias do segundo turno, foi dialogando com a população há mais de um ano, buscando soluções para construir um caminho novo para o nosso Estado. Pernambuco quer mudança", afirmou a tucana. 

Pela manhã, Priscila Krause foi a Caruaru, no Agreste do estado, para acompanhar a votação de Raquel Lyra. A seção eleitoral da candidata fica localizada no Colégio Diocesano, no bairro Maurício de Nassau, em Caruaru. As candidatas acompanharão a apuração dos votos no Recife.

Após votar na manhã deste domingo, 30, o ex-governador de São Paulo e candidato a vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB), disse que é preciso aguardar o resultado da votação. "É preciso aguardar a votação, que está indo bem. Hoje quem fala é o eleitor. Democracia é assim: se faz o trabalho de convencimento e se espera o resultado. Hoje quem se pronuncia é o povo" disse Alckmin, ao ser questionado sobre qual será seu papel em eventual governo Lula.

"Essa é a beleza da democracia. Por isso que defendemos o processo democrático, que precisa ser sempre aprimorado e fazê-lo com civilidade respeitando quem pensa diferente da gente. É esse o Brasil que queremos", defendeu. As declarações foram concedidas em coletiva de imprensa após a votação.

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Sobre as abstenções, que preocupam o comando de campanha do PT, Alckmin afirmou que tem visto um "grande entusiasmo". "Se faz apelo para que as pessoas compareçam", disse. Questionado se a sua chapa mantém a vantagem do primeiro turno de cerca de 6 milhões de votos acima de Bolsonaro, Alckmin se limitou a dizer que "entendo que pode ser" e voltou a repetir que é preciso aguardar o resultado da votação. "Agora é humildade, respeito ao eleitor e aguardar. O momento é de respeitar o eleitor, esperar o pronunciamento da Justiça Eleitoral e cumpri-la", acrescentou.

O ex-governador também criticou o episódio envolvendo a deputada federal Carla Zambelli, que sacou e apontou uma arma contra um homem ontem na rua. "É lamentável. Não é com violência, dando tiro, que se faz processo político. Lei é para todos. Não se pode estar armado neste momento", afirmou. Quanto ao crescimento da hostilidade, Alckmin afirmou que isso não é da índole e da cultura do povo brasileiro. "Esse é um momento excepcional que irá passar", observou.

Ele votou no Colégio Santo Américo, zona Sul de São Paulo. O ex-governador estava acompanhado da esposa, Lu Alckmin, e do filho Geraldo Alckmin Neto. Alckmin foi recebido por apoiadores e também por eleitor ao grito de "traidor".

Mais cedo, Alckmin acompanhou a votação de Lula em São Bernardo do Campo. Alckmin irá passar a tarde em casa, onde acompanhará a apuração dos votos, antes de participar de entrevista coletiva com Lula no fim do dia.

Vestindo camisa verde e amarela, o ministro da Economia, Paulo Guedes, gastou menos de cinco minutos da entrada até a saída da votação neste domingo, 30, quando ocorre o segundo turno das eleições. Ele não quis falar com a reportagem do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o aguardava numa escola infantil do Setor Militar Urbano (SMU) em Brasília.

Ao ver que seria fotografado à saída, fez o V em sinal de vitória. Ele foi sozinho ao local, mas estava acompanhado por seguranças. Na parte das costas da camisa, havia o numero 11 e a sigla PG, em referência a seu nome.

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