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O WhatsApp lançou, nesta segunda-feira (1º), uma nova campanha para o combate às fake news no Brasil. Para evitar as ações que dominaram as Eleições 2018 — marcadas pela alta propagação de notícias falsas e pelo disparo de mensagens —, o mensageiro deve ser mais ríspido com o conteúdo em circulação e fazer novas restrições em uma iniciativa coordenada junto ao Facebook, Instagram, YouTube e portais de informação no geral, incluindo revistas e rádios. 

De acordo com a empresa, a campanha, chamada de "Vamos juntos combater as informações falsas", tem a intenção de "dar mais visibilidade para as parcerias estabelecidas" que restringem a circulação desse tipo de conteúdo na plataforma. Uma das parcerias promovidas é com a Aliança Internacional de Checagem de Fatos, uma organização composta por mais de 30 veículos de imprensa e checagens de informação no mundo todo. 

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O Tribunal Superior Eleitoral, que já conta com um assistente virtual da Justiça Eleitoral para tirar dúvidas e oferecer informações e serviços, também está entre as parcerias. O recurso do Tribunal funciona como um guia eleitoral atualizado, gratuito e que incorpora dúvidas comuns relacionadas ao título de eleitor, prazos, cadastro biométrico e mais. A ferramenta também inclui Perguntas Frequentes, auxílio no combate à desinformação e botões de interação. 

- - > LeiaJá também: 'TSE tira dúvidas através de assistente virtual no WhatsApp'

O WhatsApp afirma também que implementou melhorias após as eleições de 2020. Naquele ano, foram banidas ou bloqueadas automaticamente (sem precisar de denúncias) mais de 64% das contas que descumpriam regras da plataforma ou da legislação eleitoral. Mas, para quem quiser relatar contas suspeitas manualmente, o canal de denúncias continuará funcionando em 2022. 

Este ano, também em acordo com o TSE, o aplicativo adiou para depois das eleições o aumento de 256 para 2.560 participantes nos grupos dentro da rede, algo que já ocorre em outros países. Isso gerou críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) à empresa. 

"A plataforma está constantemente ampliando esforços para combater o envio de mensagens em massa, a criação de contas ou grupos de maneira automatizada, além de identificar e remover anúncios de empresas que oferecem serviços ilegais de disparos massivos e marketing político automatizado no WhatsApp. Em todos os casos judiciais em trâmite até o momento há decisões favoráveis ao WhatsApp determinando a interrupção do oferecimento desses serviços ilícitos", afirmou a empresa.  

 

O Ministério Público Federal em São Paulo expediu recomendação para que o Whatsapp só implemente a funcionalidade 'Comunidades' - que vai permitir que uma mensagem chegue a milhares de usuários - no Brasil no início de 2023. Além disso, o MPF pede que a plataforma se abstenha, até o mesmo prazo, de adotar 'qualquer outra medida que represente retrocesso' para a sua atual política de enfrentamento à desinformação.

A Procuradoria deu 20 dias para que o Whatsapp se manifeste sobre recomendação. Em caso de negativa, o órgão pode acionar a Justiça para fazer valer as providências.

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A plataforma já havia se comprometido publicamente, em abril, a adiar o lançamento das 'comunidades' até o segundo turno das eleições 2022. No entanto, o MPF alerta que tal compromisso não impede que a funcionalidade seja lançada logo após o pleito, sendo 'importante reconhecer que fluxos organizados de desinformação sobre as instituições e os processos democráticos brasileiros podem ter efeitos especialmente graves para a integridade cívica do país'.

Assim, a avaliação da Procuradoria, o anúncio 'não é suficiente para mitigar os riscos especialmente graves que um aumento de desinformação pode gerar para as instituições e para a população do país nos últimos dois meses do ano'.

Ao contextualizar a recomendação, o órgão ressalta que, nos Estados Unidos, 'fluxos de desinformação' após as eleições, com 'dados falsos sobre a lisura daquele processo', tiveram papel relevante em manifestações violentas, entre elas a invasão do Congresso daquele País, o Capitólio, resultando na morte de cinco pessoas.

O MPF pondera que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral Edson Fachin já 'externou preocupação com a possibilidade de um risco análogo - ou até mais grave - se concretizar este ano no Brasil'.

Assim, a Procuradoria argumenta que é 'essencial conter, tanto quanto possível, fluxos desinformativos sobre as instituições e os processos democráticos que se desenvolverão neste segundo semestre, inclusive nos meses que sucedem os dois turnos das eleições, a fim de preservar a confiabilidade das instituições e segurança do processo democrático do país, independentemente de quais forem os resultados que, ao cabo, advirão das urnas'.

COM A PALAVRA, O WHATSAPP

"Recebemos a recomendação do Ministério Público Federal sobre a data de lançamento de Comunidades no Brasil e valorizamos o contínuo diálogo e cooperação com as autoridades brasileiras. O WhatsApp seguirá avaliando de maneira cuidadosa e criteriosa o melhor momento para o lançamento dessa funcionalidade e apresentará sua resposta dentro do prazo estabelecido pela autoridade."

A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) recomendou ao WhatsApp que a ferramenta “Comunidades” seja implementada no Brasil apenas em janeiro de 2023, após o fim do período eleitoral e também após o período de troca de posses, que sempre acontece na primeira semana do ano. O recurso de uso “comunitário” foi divulgado como parte do novo pacote de funcionalidades do mensageiro. 

Em resumo, o WhatsApp Comunidades permitirá que grupos sejam integrados por áreas de interesse e que mensagens sejam enviadas para milhares de pessoas, de forma similar ao disparo de mensagens, que foi bastante repudiado por entidades eleitorais durante as eleições de 2018.  

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Segundo o MPF paulista, a medida tem objetivo de evitar que as medidas de enfrentamento às fakes contra o sistema eleitoral brasileiro percam efeito e assim, se aumente a instabilidade quanto à perspectiva do eleitor sobre as instituições democráticas. 

Entre os motivos de preocupação apontados pelo órgão, está o fato de que usuários no papel de administradores destas Comunidades poderão, valendo-se de “avisos”, mandar mensagens para todos os milhares de integrantes dos grupos que elas participem, de uma só vez. Tal recurso, a depender de como será usado após ser implementado, poderá aumentar a capacidade de as pessoas viralizarem conteúdos por meio do aplicativo. 

“O Ministério Público Federal, ad cautelam, em defesa do regime democrático, do direito à informação e da segurança da população e das instituições brasileiras, recomenda à WhatsApp LLC que se abstenha de implementar o “Whatsapp Comunidades”, em todo o território brasileiro, até o início de 2023, e apresente, no prazo de até 6 meses, relatório detalhado analisando os eventuais impactos da funcionalidade sobre a atual política de contenção à desinformação em vigor na plataforma, com foco naquela que pode colocar em risco processos democráticos, como o ora em curso, e os direitos fundamentais neles envolvidos”, diz o parecer. 

As “Comunidades” do WhatsApp 

De acordo com o Meta, as Comunidades do WhatsApp permitirão que as pessoas “reúnam grupos relacionados sob uma mesma estrutura que funcione para elas. Dessa forma, os participantes poderão receber avisos enviados para toda a Comunidade e organizar grupos menores para discutir os assuntos que são de seu interesse com facilidade”. 

As Comunidades também contarão com novas ferramentas avançadas para admins, como o envio de avisos a todos os participantes e o controle de quais grupos podem ser adicionados. Por outro lado, desta forma, a propagação de conteúdos falsos, fraudulentos e nocivos à convivência no app será facilitada, sob o respaldo das mensagens encriptadas, critério de segurança do próprio mensageiro, já que todos os grupos serão privados. 

Estas foram algumas das novidades trazidas pelo novo pacote de recursos, algumas já implementadas, como as reações com emojis: 

Divulgação/Meta

Outras mudanças são: 

- Mensagens apagadas por admins: admins de grupos poderão apagar mensagens problemáticas ou inadequadas para todos os participantes; 

- Compartilhamento de arquivos: o limite do compartilhamento de arquivos foi aumentado para até 2 GB; 

- Chamadas de voz com mais participantes: chamadas de voz em que até 32 pessoas poderão entrar com apenas um toque, com um design totalmente novo. 

 

O WhatsApp está trabalhando em atualizações e, desta vez, surgiram informações de que a plataforma está desenvolvendo uma funcionalidade que mostrará uma lista com os ex-participantes de um grupo. O aplicativo também está testando um recurso para que os usuários saiam silenciosamente dos grupos, onde apenas os administradores podem visualizar a saída.

Segundo o site WABetaInfo, os recursos já estão sendo desenvolvidos. Uma captura de tela divulgada pelo site mostra que os usuários poderão ver os nomes dos ex-integrantes do grupo, mas essa informação só ficará no período de 60 dias e, após isso, os dados devem ser removidos.

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Ainda não se sabe quando essas atualizações chegam para os usuários. A expectativa é que as novidades sejam lançadas com correções para alguns problemas e bugs da plataforma. 

Se você receber uma mensagem no WhatsApp com a promessa de que o PicPay vai enviar um Pix de R$ 200, não clique. A Polícia Federal (PF) alerta que o link na mensagem se trata de um golpe praticado por criminosos para ter acesso aos dados pessoais da vítima.

A falsa promoção de aniversário da empresa de serviços financeiros diz que o prêmio será enviado depois da vítima compartilhar o link com amigos. A mensagem com domínio russo convida para participar de um Quiz com quatro perguntas e informa que outras 98.971 pessoas estão participando da promoção.

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Após responder todas as perguntas, uma mensagem informa que você ganhou o prêmio, mas, para que o Pix seja liberado, é preciso enviar o link da promoção para quatro grupos do WhatsApp. Os criminosos ainda exibem relatos em redes sociais de supostas pessoas que teriam recebido os R$ 200 para dar veracidade ao golpe.

A PF aponta que o modus operandi é semelhante a outros golpes no WhatsApp, com mensagem chamativa, site de domínio estranho, quiz genérico e pedido de compartilhamento. Após preencher todas as etapas, um programa espião é instalado no celular e passa a dominar o teclado, a câmera, o microfone e ter acesso a todos os dados pessoais e financeiros da vítima.

A PF reforça que a competência desse tipo de ocorrência é da Polícia Civil e deu dicas para se proteger dos golpes virtuais:

1. Ao receber uma mensagem deste tipo pelo WhatsApp desconfie sempre antes de clicar nos links. Melhor apagar e não clicar;

2. Não compartilhe links duvidosos com seus contatos sem antes saber se são autênticos – você pode estar sendo usado por bandidos para espalhar o golpe e prejudicar outras pessoas, inclusive seus parentes;

3. Cuidado com o imediatismo de mensagens tais como: agendamentos liberados até hoje, último dia para o saque, urgente, não perca essa oportunidade, quase sempre tais conteúdos querem fazer com que as pessoas não averiguem a veracidade do conteúdo nas páginas e órgãos oficiais;

4. Certifique-se no site oficial da empresa ou órgão governamental sobre a veracidade do que está sendo oferecido, principalmente quando se tratar de supostas promoções, ofertas de dinheiro, brindes, descontos ou até promessas de emprego. Nesse caso, são falsas as informações do link acerca do PicPay não existe nenhuma promoção de aniversário sendo oferecida no site da empresa;

5. Nunca preencha nenhum cadastro, formulário ou pesquisa fornecendo seus dados financeiros ou pessoais através de links enviados pelo WhatsApp, tais como: senha de bancos, cartão de crédito, dentre outros, isso só deve ser feito em sites oficiais dos bancos;

6. Ao entrar em qualquer página verifique se existe um cadeado cinza no canto superior esquerdo da página – isso atesta que sua conexão não foi interceptada e que o site está criptografado para impedir golpes;

7. Links que levem direito ao cadastro tem que haver o HTTPS onde o “S” corresponde a uma camada extra de segurança;

8. Instale um bom antivírus em seu celular ou computador e tenha o sistema operacional do seu celular e computador atualizados;

9. Caso seu celular tenha sido invadido por programas malicioso seus dados pessoais estão fragilizados e sua vida financeira está correndo riscos – por isso se faz necessário a análise por parte de uma especialista em informática para que medidas de segurança sejam adotadas.

O WhatsApp ganhou uma atualização que permite utilizar qualquer emoji para reagir às mensagens na plataforma. A novidade foi anunciada nesta segunda-feira (11), pelo CEO da Meta, Mark Zuckerberg.

Agora, qualquer "carinha" pode ser utilizada pelos usuários do sistema Android e iOS. “Estamos lançando a capacidade de usar qualquer emoji como uma reação [à mensagens] no WhatsApp”, publicou o executivo no Facebook.

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A atualização, lançada no mundo todo, já vinha sendo testada em versões beta do WhatsApp. A partir de hoje, deve ser disponibilizada para todas as plataformas, incluindo os computadores - mas nem todos os usuários devem contar com a nova versão logo de cara. Algumas pessoas podem receber a novidade dentro de alguns dias. 

A Meta criou um modelo único de inteligência artificial capaz de traduzir em 204 idiomas diferentes, incluindo muitos não suportados pelas ferramentas comerciais atuais. A empresa está abrindo o código do projeto na esperança de que outros desenvolvam seu trabalho, de acordo com o comunicado feito pelo CEO Mark Zuckerberg.

O modelo de IA faz parte de um ambicioso projeto de P&D da Meta para criar o chamado “tradutor de fala universal”, que a empresa considera importante para o crescimento em suas muitas plataformas – do Facebook e Instagram ao desenvolvimento de domínios como VR e AR. A iniciativa foi nomeada No Language Left Behind (Nenhum Idioma Deixado para Trás, em português).

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A tradução automática não apenas permite que a Meta entenda melhor seus usuários (e, assim, melhore os sistemas de publicidade que geram 97% de sua receita), mas também pode ser a base de um aplicativo aprimorado para projetos futuros, como seus óculos de realidade aumentada.

Especialistas em tradução automática disseram ao blog de tecnologia The Verge que a pesquisa mais recente da Meta completa e bastante ambiciosa, mas observaram que a qualidade de algumas das traduções do modelo provavelmente estaria bem abaixo da de idiomas com melhor suporte, como italiano ou alemão.

“A principal contribuição aqui são os dados”, disse o professor Alexander Fraser, especialista em linguística computacional da LMU Munich, na Alemanha, ao The Verge. “O que é significativo são 100 novos idiomas [que podem ser traduzidos pelo modelo da Meta].”

Como funciona a IA no tradutor da Meta?

Enquanto a maioria dos modelos de tradução automática lida com apenas um punhado de idiomas, o modelo da Meta é totalmente encapsulado: é um único sistema capaz de traduzir em mais de 40 mil direções diferentes entre 200 idiomas diferentes. Mas a Meta também está interessada em incluir “idiomas de poucos recursos” no modelo – idiomas com menos de 1 milhão de pares de frases traduzidas publicamente disponíveis. Estes incluem muitas línguas africanas e indianas que normalmente não são suportadas por ferramentas comerciais de tradução automática.

A cientista de pesquisa da Meta AI, Angela Fan, que trabalhou no projeto, disse ao The Verge que a equipe foi inspirada pela falta de atenção dada a essas linguagens de poucos recursos nesse campo. “A tradução nem funciona para os idiomas que falamos, então é por isso que começamos este projeto”, disse Fan. “Temos essa motivação de inclusão do tipo – ‘o que seria necessário para produzir uma tecnologia de tradução que funcione para todos’?”

O novo mecanismo usa uma abordagem diferente para propiciar resultados mais sólidos. A inteligência artificial contém um sistema de aprendizado de máquina alimentado por um elevado conjunto de frases. Como há várias combinações possíveis, a IA compara os conteúdos para decidir qual é o mais apropriado naquele contexto.

A companhia aérea Gol anunciou, nesta segunda-feira (4), que os passageiros de viagens nacionais e internacionais terão acesso gratuito ao WhatsApp e também a outras plataformas. A novidade faz parte de uma parceria da empresa aérea com o programa de fidelidade Smiles. 

O pacote de mensagens, que antes era pago nos voos da empresa, agora permite acesso gratuito para que o usuário mantenha o papo dentro do avião. Para ter acesso, ele deve se conectar à rede WI-FI "gogoinflight", da aeronave. Em seguida, é só acessar o site "wifionboard.com" para garantir o acesso. De acordo com o site da Gol, o plano para contratar o acesso ao WhatsApp custava R$ 10. 

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iMessage, Facebook Messenger e WhatsApp são as modalidades inclusas no pacote, que é limitado às mensagens de texto. "Não é permitido o envio de fotos, vídeos e áudios", diz a companhia. "O pacote de mensagens pode ser utilizado por todos os clientes da Gol". 

Planos para acessar internet do avião

Outros pacotes de internet também são oferecidos para os usuários da Gol, como o plano Light, que é voltado para a navegação padrão, com acesso a e-mails e redes sociais. Esta modalidade custa R$ 25 com uma hora de acesso ou R$ 40 para utilizar durante todo o voo. 

O plano Voo Max permite fazer streaming durante a viagem, e custa R$ 58 para o voo completo. O pacote oferece plataformas como Spotify, Netflix e ainda dá acesso à VPNs. O serviço de Wi-fi da Gol possui, ainda, serviços gratuitos como o acesso a TV ao vivo, filmes e séries.

O WhatsApp deve possibilitar que os seus usuários escondam o status online. Segundo o site especializado WABetaInfo, a novidade já está em desenvolvimento para o sistema beta iOS, mas também deve chegar como versão teste para Android.

O recurso deve funcionar junto com a opção de esconder o "Visto Por Último". Os usuários poderiam escolher quais contatos teriam acesso a essa informação em seus perfis, entre as opções: "Todos", "Ninguém", "Meus Contatos" e "Meus Contatos exceto...". 

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O WABetaInfo destaca que esse recurso ainda está em desenvolvimento e, por isso, ainda não se sabe quando será disponibilizado pelo WhatsApp nem no beta nem na versão estável do aplicativo. 

Uma cena curiosa se repete nas portas de agências bancárias em dia de pagamento do INSS ou de auxílios do governo: pessoas fazem filas para entrar e sacar dinheiro, ao mesmo tempo que mandam e recebem mensagens por meio do WhatsApp. Para os bancos, isso significa que há uma parcela do público que usa smartphone, mas ainda não está em seus aplicativos. Por isso, as instituições financeiras miram o WhatsApp.

Uma das mais utilizadas do País, a plataforma da Meta é uma ponte entre os bancos e esse público, segundo especialistas, porque simplifica a linguagem do atendimento. No lugar dos menus dos aplicativos, entra uma conversa, como a que o cliente costuma ter na agência física. No "Zap", porém, o papo é com a inteligência artificial.

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O Bradesco, por exemplo, criou a BIA, que interage com o usuário em suas plataformas. "Para nós, o WhatsApp é um canal, mas o que estamos fortalecendo é a convergência do cliente", diz Eder Lima, responsável pela experiência digital de pessoas físicas do banco. Segundo ele, a intenção é acostumar o cliente a "falar" com a BIA em qualquer canal.

No Banco do Brasil, os usuários também conversam com uma máquina inteligente. "Exploramos a conversação. O nosso assistente no WhatsApp não tem cara de URA (atendente eletrônico que identifica dígitos) porque isso não é conversacional. Incentivamos a pessoa a falar", diz César Caseiro, líder da escola de robôs do banco. "O conceito da linguagem no digital é ter o tom de voz (linguagem) do cliente", observa Sergio Biagini, líder de serviços financeiros da consultoria Deloitte.

Andrea Carpes, diretora de atendimento ao cliente do Itaú, diz que os primeiros serviços levados para o app foram os mais fáceis e de maior demanda, como a emissão da segunda via de boletos. "O primeiro critério foi incluir o que tinha mais volume nas centrais de atendimento", diz. Hoje, é possível abrir contas correntes pelo WhatsApp.

São vários os motivos que afastam o cliente do app do banco, incluindo o receio de gastar parte do plano de dados. "Em geral, as pessoas de uma classe social mais baixa e que tendem a ser mais jovens têm necessidades financeiras mais simples. Eventualmente, o WhatsApp atende a essas necessidades", aponta Silvio Marote, sócio da consultoria Bain.

DO SAC AO EMPRÉSTIMO

A experiência dos bancos é recente. O BB passou a atender por WhatsApp em 2018; o Itaú entrou em 2019; a Caixa Econômica Federal (CEF), em 2020, inicialmente para dar suporte aos clientes na pandemia da Covid-19, durante a qual o banco distribuiu o auxílio emergencial pago pelo governo. O Santander também colocou o pé no acelerador devido à pandemia. "Vínhamos discutindo isso há bastante tempo e, com a pandemia, se tornou mais urgente acelerar essa agenda", afirma Marcela Ulian, superintendente executiva de negócios digitais do banco.

O Santander tem 7 milhões de clientes que usam a plataforma, e identificou que parte deles tem celulares Android com baixa capacidade de armazenamento, o que com frequência os leva a optar pelo aplicativo de mensagens da Meta em detrimento de outras plataformas.

Pesquisa do WhatsApp encomendada à Kantar apontou que, no Brasil, 47% dos adultos conectados à internet realizam transações bancárias via aplicativos de mensagem. "O WhatsApp é usado massivamente no Brasil, onde a população é aberta a novas tecnologias e o sistema financeiro é bastante avançado", disse a empresa por escrito.

RECURSOS

Com os cinco maiores bancos por lá, a corrida é para agregar funções. O Santander, por exemplo, espera dobrar o número de serviços na plataforma até o fim do ano, para 80. Os empréstimos pessoal e consignado estão nessa lista.

No início do mês, o BB foi o primeiro grande banco do País a oferecer empréstimos pessoais, para correntistas com limites pré-aprovados. "Clientes que nunca haviam contratado crédito conosco foram predominantes (nos primeiros dias)", conta Pedro Bramont, diretor de negócios digitais e open finance da instituição.

O BB já liberou mais de R$ 2,5 milhões pela plataforma, 75% para clientes que não tinham crédito pessoal com o banco. Neste ano, pretende levar todas as linhas voltadas a pessoas físicas ao app, além de soluções de investimentos e agronegócio. Em paralelo, desenvolve o piloto do atendimento via Alexa, a assistente de voz da Amazon.

Algo que ainda está por equacionar é a análise de crédito. "Para poder dar todas as possibilidades de crédito, precisamos ter uma análise de crédito muito bem feita em um tempo muito curto", afirma Andrea, do Itaú. É algo mais complexo do que emitir a segunda via de uma fatura - mas os bancos estão abraçando o desafio.

Parceria entre bancos e plataforma esbarra em clima de competição

Os maiores bancos do País ampliam a oferta de serviços no WhatsApp, ao mesmo tempo que o aplicativo de mensagens expande seu serviço de transferências. O momento é de cooperação, mas também de competição.

No ar desde 2021, o Pagamentos no WhatsApp é operado por meio do cadastro de cartões pré-pagos ou com função débito pelos usuários. São aceitos cartões de bancos como Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Nubank e Inter, com bandeiras Visa e Mastercard. A Cielo, controlada por BB e Bradesco, opera o serviço, que será estendido a pessoas jurídicas. "Faz parte da estratégia, pois sabemos que isso é muito valioso para os negócios", disse um porta-voz do aplicativo.

Os bancos veem no WhatsApp um canal importante, mas não abrem mão de ter esse cliente nos aplicativos proprietários. "Se amanhã houver um novo canal (relevante), vamos interagir lá, mas lembrando que estamos fortalecendo a BIA (inteligência artificial do banco), e não o canal", diz Eder Lima, responsável pela experiência digital de pessoas físicas do Bradesco. Hoje, de 30% a 40% das interações da BIA são feitas pelo "Zap".

"Ainda que a experiência seja muito interessante, há soluções em que a integração de serviços financeiros vai ser mais adequada no nosso aplicativo", diz Pedro Bramont, diretor de negócios digitais e open finance do Banco do Brasil. O BB tem 11 milhões de usuários, pelo critério de usuários únicos nos últimos 90 dias. No primeiro trimestre deste ano, foram 129,3 milhões de interações, mais que o dobro do mesmo período de 2021.

Marcela Ulian, superintendente executiva de negócios digitais do Santander Brasil, acha difícil o WhatsApp substituir os apps de banco. "Nosso serviço tem um nível de complexidade e exige um nível de segurança, para algumas coisas, muito relevante." Ainda assim, o aplicativo tornou-se inescapável, em especial após a pandemia.

"Hoje em dia, se o cliente está lá, eu tenho de estar. Se eu falar que não estarei porque é um risco para mim, é porque ele virou um risco para mim", diz Andrea Carpes, diretora de atendimento ao cliente do Itaú.

Sócio da consultoria Bain, Silvio Marote considera natural que os bancos estejam no WhatsApp, dado que empresas de vários outros setores também estão. "É uma questão de quão parceiro pode ser um concorrente. O WhatsApp está numa condição em que é difícil ficar de fora."

O WhatsApp está adicionando a opção de transferir o histórico de conversas do Android para o iPhone. Antes, já era permitido que usuários do iOS transferissem seus dados para aparelhos do outro sistema. A funcionalidade foi anunciada pelo CEO da Meta, Mark Zuckerberg, em um post no Facebook. Os primeiros sinais do recurso, que está sendo lançado na versão beta por enquanto, foram previstos anteriormente pelo WABetaInfo. A função começou a chegar aos smartphones nessa terça-feira (14). O iOS 15.4 é a versão mais recente do WhatsApp na Play Store.

A atualização ajuda com um problema de longa data do WhatsApp, que tornava difícil a vida quem precisava transferir bate-papos entre os dois sistemas operacionais móveis.

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“Estamos adicionando ao WhatsApp a capacidade de alternar entre telefones com segurança e transferir seu histórico de bate-papo, fotos, vídeos e mensagens de voz entre Android e iPhone, mantendo a criptografia de ponta a ponta. Este é um recurso muito solicitado. Lançamos a capacidade de mudar de iPhone-->Android no ano passado e agora adicionamos Android-->iPhone também”, escreveu Zuckerberg.

O processo de transferência funciona apenas em iPhones novos ou redefinidos de fábrica e usa o aplicativo Migrar Para iOS (Move to iOS) existente da Apple para Android (que já ajuda a mover contatos, entradas de calendário, mensagens SMS e muito mais). Durante a configuração do iPhone, selecione a opção “Mover dados do Android” e siga as etapas no aplicativo Android. Quando o iPhone estiver totalmente configurado, abra o WhatsApp e faça login usando o mesmo número de telefone. Seu histórico de bate-papo do Android preexistente deve aparecer.

Para iniciar a transferência, o usuário precisa estar executando o Android 5 ou superior no dispositivo Android e o iOS 15.5 no iPhone. Infelizmente, caso já exista um histórico de bate-papo do iOS preexistente, o histórico do Android importado o substituirá.

Como realizar a transferência

1. Abra o aplicativo Migrar para iOS no seu telefone Android, siga as instruções na tela;

2. Um código aparecerá no seu iPhone. Quando solicitado, digite o código no seu telefone Android;

3. Toque em Continuar e siga as instruções na tela;

4. Selecione WhatsApp na tela Transferir Dados;

5. Toque em INICIAR no seu telefone Android e espere o WhatsApp preparar os dados para exportação. Quando os dados estiverem prontos, você será desconectado do seu telefone Android;

6. Toque em SEGUINTE para retornar ao aplicativo Migrar para iOS;

7. Toque em CONTINUAR para transferir os dados do seu telefone Android para o seu iPhone;

8. Aguarde o Migrar para iOS para confirmar que a transferência foi concluída;

9. Instale a versão mais recente do WhatsApp na App Store;

10. Abra o WhatsApp e faça login usando o mesmo número de telefone usado no seu dispositivo antigo;

11. Toque em Iniciar quando solicitado e permita que o processo seja concluído. Quando a ativação estiver concluída, seus bate-papos aparecerão no seu iPhone.

iOS 15.4 consegue puxar os dados do WhatsApp no Android — Foto: Divulgação/Apple

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A Meta, casa matriz do Facebook, quer garantir a difusão de informação confiável em suas plataformas, populares na América Latina, e um acesso seguro a seu metaverso, afirmou seu presidente de Assuntos Globais, Nick Clegg.

Queremos "que quando nossos serviços forem usados em eleições e momentos de maior debate, tenhamos um papel responsável para garantir às pessoas acesso a informação autorizada", disse Clegg em entrevista à AFP em Los Angeles, onde participa da Cúpula das Américas.

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"E se observamos a forma como nossos serviços têm sido usados na América Latina durante a pandemia (...), o WhatsApp foi uma das formas mais importantes em que as pessoas encontraram acesso a informação confiável sobre onde poderiam conseguir uma vacina", avaliou.

"Trabalhamos com 'fact checkers' independentes na América Latina, trabalhamos no WhatsApp com muitos governos na região para ajudar as pessoas a encontrar informação confiável sobre a pandemia e eleições", explicou.

"Se as pessoas não se sentem seguras, não vão usar nossos aplicativos. É para a sociedade, mas também para nosso próprio interesse", acrescentou Clegg.

A AFP faz parte do programa de verificação digital da Meta em mais de 80 países e 24 idiomas. No âmbito deste programa, a Meta paga a cerca de 80 organizações, incluindo meios de comunicação e checadores especializados, em troca de usar suas verificações em Facebook, WhatsApp e Instagram.

Assim, o conteúdo qualificado como "falso" atinge um público menor. O usuário que tenta compartilhar essa publicação recebe um artigo explicando que o mesmo é enganoso e quem já a compartilhou recebe uma notificação com um link para a verificação. Nenhuma publicação é retirada das plataformas e os checadores de fatos são livres para escolher como ou o que averiguar.

- Metaverso -

Número três no comando da gigante californiana, Clegg avaliou que há grandes oportunidades para a América Latina com o metaverso, universo virtual onde é possível ter uma vida paralela, a grande aposta de Mark Zuckerberg.

"Vai beneficiar a América Latina porque haverá uma economia digital totalmente nova e as pessoas vão vender e comprar serviços e benefícios digitais que ainda não foram inventados. O potencial é enorme no continente", afirmou.

Mas ele não se arriscou a antecipar planos de investimentos. "Estamos em uma viagem, nas primeiras etapas desta viagem para o metaverso, e não posso dizer hoje exatamente como vamos investir no futuro", acrescentou.

Diferentemente das redes sociais atuais, onde uma publicação com ameaça ou assédio pode ficar no ar por horas antes de ser derrubada, com o metaverso isto poderá ser melhor controlado, explicou.

"No futuro seria muito diferente. Isso vai dar às pessoas muito mais controle, como controlar sua interação. Se eu não quero falar com você no futuro do metaverso, eu posso simplesmente sair do espaço de um momento a outro", como na vida cotidiana, quando não se quer interagir com alguém.

Um dos princípios "fundamentais" do metaverso "será a interoperabilidade".

Isso significa que "no futuro, se estamos falando no metaverso da Meta e queremos ir juntos ver um show no metaverso da Microsoft (...), podemos passar de uma parte a outra do metaverso", detalhou Clegg.

Por isso mantêm conversas com Microsoft, Google, Magic Leap, além de governos e especialistas, para estabelecer as regras, destacou.

"Que seja uma experiência que tenha liberdade de circulação de um metaverso para outro, mas também segurança. Esse equilíbrio entre liberdade e segurança é fundamental", explicou.

- A essência do WhatsApp -

Sobre o WhatsApp, outra ferramenta popular na região, Clegg disse que estudam a forma de monetizá-la, mas sem perder sua essência.

"Agora não monetizamos o WhatsApp muito em comparação com o Facebook e o Instagram porque não há publicidade da mesma forma", lembrou.

"Estamos tentando ver como as pessoas podem usar o WhatsApp para pagar" suas compras "sem trocar" o motivo pelo qual "as pessoas gostam de usar o WhatsApp, que é (ser) simples, privado, seguro", detalhou.

Outro dos objetivos da Meta, segundo Clegg, é garantir que as pequenas e médias empresas latino-americanas que usam suas plataformas para negócios continuem a fazê-lo sem contratempos.

Através da tecnologia de assinatura digital, a empresa Clicksign anunciou uma ferramenta para formalizar contratos dentro do WhatsApp. Voltado para o mercado empresarial, o "Aceite via WhatsApp" foi lançado como uma solução digital para desburocratizar o fechamento de acordos.

Disponível na versão beta, o contrato enviado por WhatsApp receberá a assinatura eletrônica do destinatário para ser autenticado. A empresa responsável pela ferramenta garante que o registro de validade do acordo.

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“Agora, como parte natural da evolução do nosso negócio, vamos em busca de mercados ainda maiores. E para marcar este momento, investimos em uma série de novidades, com o Aceite via WhatsApp sendo a primeira etapa dessa estratégia”, comentou o chefe de tecnologia e cofundador da Clicksign, Michael Bernstein.

A partir desta quinta-feira (2), os clientes do Banco do Brasil poderão contratar operações de crédito pessoal pelo WhatsApp. O banco tornou-se o primeiro do país a usar o aplicativo de mensagens para a contratação de empréstimos.

Todo o processo é feito por meio do WhatsApp. Basta o cliente iniciar uma conversa com o número (61) 4004-0001 para contratar a operação. O assistente de inteligência artificial permite a simulação das condições, como data de vencimento, juros e valor das parcelas, antes da contratação.

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Clientes que já têm empréstimos pessoais com o banco também poderão usar o WhatsApp para acompanhar o extrato das operações. Até o fim do ano, o BB pretende ampliar a oferta de crédito pelo aplicativo, incluindo crédito consignado, antecipação da restituição do Imposto de Renda, antecipação do décimo terceiro e crédito para veículos.

Nos últimos 90 dias, o BB fez mais de 23 milhões de atendimentos em assistentes virtuais. Segundo o banco, grande parte desse total estava relacionada a dúvidas sobre operações de crédito. A solução tecnológica, informou a instituição financeira, foi desenvolvida com base nos relatos dos clientes.

Pioneirismo

O BB foi o primeiro banco no país a oferecer serviços por meio do WhatsApp, inicialmente com consultas de saldo. Posteriormente, a ferramenta passou a fornecer extratos e faturas do cartão de crédito. As operações por meio do aplicativo foram ampliadas para transferências, pagamentos, Pix e renegociação de dívidas, entre outras.

O banco foi pioneiro em diversas soluções sem interação humana, como o envio do informe de rendimentos. Entre outras inovações, estão o entendimento de mensagens de voz pelo assistente de inteligência artificial e o oferecimento de assistente virtual especializado em pessoas jurídicas, além de serviços relativos ao INSS sem interação humana e cobranças bancárias pelo WhatsApp.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, buscou o procurador-geral da República, Augusto Aras, para se livrar de um depoimento na Polícia Federal em um processo que investiga o senador Renan Calheiros (MDB-AL). O pedido foi exposto por engano pelo próprio procurador no WhatsApp.

Aras publicou, sem querer, uma mensagem que recebeu de um interlocutor pedindo que ele recebesse o advogado Ticiano Figueiredo, defensor do ministro da Economia, para tratar da dispensa do depoimento.

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O conteúdo foi publicado no status de Aras no Whatsapp, espaço de mensagens temporárias disponível apenas para contatos no aplicativo de trocas de mensagens. Ao perceber o engano, o procurador apagou a imagem.

"Seria possível receber o advogado do Paulo Guedes, o dr. Ticiano Figueiredo por 5 minutos? Assunto: possível dispensa de Paulo Guedes, junto à PF, em processo investigativo contra Renan Calheiros, onde Guedes não é parte", diz a mensagem.

Em abril, a defesa de Guedes fez o pedido de dispensa diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O argumento dos advogados Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso, Francisco Agosti e Marcelo Neves é que o chefe da pasta não tem qualquer relação com a investigação envolvendo Renan Calheiros.

O processo é relatado pelo ministro Luís Roberto Barroso no STF e investiga condutas ilegais supostamente praticadas pelo senador no âmbito do Postalis, instituto de previdência dos Correios, entre 2010 e 2016.

A suspeita é que o parlamentar tenha ligação com um esquema de lavagem de dinheiro administrado por Milton Lyra, apontado como operador de emedebistas. Desde que o inquérito foi aberto, em 2017, Renan negou irregularidades. Há pedido no processo para que Paulo Guedes seja ouvido apenas na qualidade de "declarante" e não como testemunha.

Procurada pela reportagem, a PGR confirmou o teor da mensagem, mas não informou se Aras recebeu ou vai receber o advogado de Guedes para discutir o pedido. Nenhum encontro com Ticiano Figueiredo foi registrado na agenda pública do procurador.

"Trata-se de pedido de audiência recebido pelo procurador-geral da República com resposta indicando que seriam tomadas as providências para checar a viabilidade de futura agenda", disse a PGR. O advogado do ministro não respondeu à reportagem e o Ministério da Economia não se manifestou.

Muitos aplicativos de mensagens agora oferecem aos usuários a tão esperada opção de reagir às mensagens respondidas com um emoji. Os usuários do Facebook Messenger, por exemplo, já podiam usar reações de emoji em uma conversa. Agora, outro aplicativo de mensagens da Meta recebeu um recurso de reação de emoji: WhatsApp. 

Mark Zuckerberg anunciou em seu Instagram Stories que um recurso de reações de emoji começou a ser lançado - depois de sair de um programa beta - para usuários do WhatsApp desde 5 de maio. O chefe do WhatsApp, Will Cathcart, também confirmou o recurso por meio de um vídeo no Twitter e no blog do WhatsApp. 

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O que são reações de emojis? 

As reações de emoji são emojis que você usa para atestar uma mensagem recebida ou a forma como se sente sobre ela. É um recurso cobrado há anos pelos usuários (e que já existia em concorrentes como o Telegram), pois ajuda a diminuir as cobranças por retorno e acusações de “vácuo”, como são chamadas mensagens lidas e ignoradas. Assim, nem sempre será necessário digitar uma resposta em seguida. As reações podem ser um coração, por exemplo, ou o rosto com lágrimas de alegria.  

Como obter reações de emoji no WhatsApp 

Você precisa baixar (ou atualizar) a versão mais recente do aplicativo móvel WhatsApp. Se você não vir reações de emoji no WhatsApp, lembre-se de que a atualização de software que traz o recurso está sendo lançada no lado do servidor. Pode levar algumas semanas para que todos recebam reações de emoji no WhatsApp. 

- Abre uma conversa pode ser em grupo ou individual, selecione uma mensagem e pressione no balão de texto; 

- Quando fizer isso irá aparecer os emojis de reação, basta selecionar uma das 6 opções apresentadas. 

- Abaixo da mensagem irá aparecer o emoji de sua reação a ela, é possível remover a reação para isso pressione a mensagem novamente. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segue atualizando o seu guia virtual do eleitorado, ferramenta encontrada no WhatsApp e que pode ser utilizada por qualquer pessoa que queira obter mais informações sobre o processo eleitoral, bem como realizar checagem de informações acerca do processo, evitando a circulação de fake news. A nova versão do assistente vai permitir que os eleitores interajam com o TSE para receber serviços e informações relevantes sobre as eleições. 

- - > LeiaJá também: ‘TSE tira dúvidas através de assistente virtual no WhatsApp’ 

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O objetivo da atualização é aumentar o número de usuários cadastrados para receber checagens sobre notícias falsas, bem como oferecer informações sobre serviços da justiça eleitoral e aprimorar a navegabilidade para os usuários.  

De acordo com o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, esta é a segunda eleição em que o Tribunal estabelece acordo de cooperação com a plataforma para reforçar o combate a conteúdos falsos. 

“Além de ser um importante avanço no enfrentamento da desinformação, a parceria com o WhatsApp facilitará o acesso aos serviços da Justiça Eleitoral. Este ano, uma das novidades é que o chatbot deverá enviar mensagens proativas aos eleitores para que aprendam a lidar com as notícias falsas disseminadas durante o processo eleitoral”, ressalta Fachin. 

Menu 

O chatbot conta com um menu de 16 tópicos, com assuntos de interesse do eleitor que vão desde informações sobre como tirar ou regularizar o título, as principais datas do calendário eleitoral de 2022 até como verificar o local de votação. O assistente virtual também oferece um serviço voltado exclusivamente ao esclarecimento de notícias falsas envolvendo o processo eleitoral brasileiro: o “Fato ou Boato?”. 

Como fazer 

Para conversar com o assistente virtual, acesse a câmera do seu celular e aponte para o código QR na imagem acima, ou adicione o telefone +55 61 9637-1078 à sua lista de contatos do WhatsApp. Isso também pode ser feito por meio do link: wa.me/556196371078. Feito isso, é só mandar uma mensagem para o assistente virtual e começar o diálogo. 

 

A rede social de troca de mensagens instantâneas WhatsApp, que pertence à Meta (antiga Facebook), publicou nessa quinta-feira (5) em seu blog oficial que algumas mudanças anunciadas no mês passado já estão disponíveis na versão atualizada do aplicativo. Entre as novidades, a possibilidade de enviar arquivos de até 2 gigabytes (GB) protegidos por criptografia de ponta a ponta. Anteriormente, apenas arquivos de até 100 megabytes (MB) podiam ser enviados ou recebidos com a ferramenta.

Outro recurso da nova atualização é a possibilidade de reagir a mensagens enviadas por outros usuários usando seis tipos diferentes de emojis.

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“Conforme anunciamos, estamos desenvolvendo novos recursos para que organizações, empresas e outras pequenas comunidades se comuniquem com segurança e realizem tarefas usando o WhatsApp. Os comentários que recebemos até agora têm sido muito positivos, e mal podemos esperar para disponibilizar mais recursos para vocês”, disse a empresa em comunicado.

O WhatsApp também informou que a ampliação de grupos para até 512 usuários e a função “comunidades” não serão disponibilizadas no momento no mercado brasileiro. De acordo com a empresa, a justificativa é a “estratégia de longo prazo para o Brasil”, que não está entre os mercados prioritários para a novidade.

Os usuários do WhatsApp ficaram com dificuldades para enviar mensagens no aplicativo nesta quinta-feira (28). De acordo com o site Downdetector, a rede social começou a apresentar instabilidade por volta das 17h. A plataforma se pronunciou sobre a inconsistência e pediu paciência. 

O perfil oficial da plataforma no Twitter se pronunciou sobre a inconsistência da rede. “Você pode estar enfrentando alguns problemas ao usar o WhatsApp no momento. Estamos atentos e trabalhando para que tudo volte a funcionar sem problemas. Manteremos vocês atualizados. Enquanto isso, agradecemos sua paciência”. 

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Mais de 3.300 pessoas fizeram reclamações no Brasil por volta das 17h40 (horário de Brasília). Já nos Estados Unidos, a ferramenta registrou aproximadamente 4.200 notificações. Usuários achavam que o problema era na internet do smartphone.

Os comentários sobre a instabilidade do aplicativo estão entre os assuntos mais comentados no Twitter. 

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O WhatsApp lançou sua última atualização para Android e iOS, que traz suporte para 32 usuários em uma única chamada de voz em grupo. A Meta havia anunciado que o recurso seria lançado na semana passada, quando confirmou o lançamento do recurso Comunidades do WhatsApp. Até então, o limite do aplicativo para chamadas de voz em grupo era de oito usuários. Além disso, o limite atualizado é apenas para chamadas de voz e não para videochamadas. 

O mensageiro também planeja lançar mais recursos, como capacidade de compartilhar arquivos de 2GB e reações a mensagens individuais. No iOS, a versão 22.8.80 inclui esse recurso no changelog. A descrição da atualização acrescenta que as chamadas em grupo agora suportam até 32 participantes e também traz uma interface atualizada com um layout de áudio social, destaque de alto-falante e formas de onda. 

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A novidade também traz mudanças externas, com atualização do design para bolhas de mensagens de voz e telas de informações para contatos e grupos. Também há melhorias para os usuários quando acessam suas mídias favoritas na galeria. No Android, a v2.22.9.73 traz o recurso. 

Enquanto isso, a WABetainfo informou que o WhatsApp está testando um novo recurso onde permite que os usuários editem destinatários e selecionem o público antes de enviar uma mídia com uma nova visualização de legenda. O recurso também está sendo adicionado à opção Status do WhatsApp e está visível para testadores beta que estão na v2.22.10.6. Nem todos os testadores beta verão a opção. 

Como fazer uma chamada de voz em grupo do WhatsApp com até 32 participantes? 

- Abra o bate-papo em grupo que você deseja chamar de voz;

- Se seu bate-papo em grupo tiver 33 ou mais participantes, toque em Chamada em grupo;

- Se seu bate-papo em grupo tiver 32 participantes ou menos, toque em Chamada de voz e confirme sua decisão. As primeiras sete pessoas que atenderem poderão participar da chamada e somente os membros do grupo poderão participar; 

Encontre os contatos que deseja adicionar à chamada e toque em Chamada de voz.

 

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