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Protagonista do evento da direção nacional do PPS, realizado em Brasília nesta sexta-feira, 14, o governador Eduardo Campos (PSB) se esquivou das perguntas feitas sobre a construção de uma aliança com o senador Aécio Neves (PSDB) em um eventual segundo turno da disputa presidencial deste ano.

Campos e Aécio deverão disputar com Dilma Rousseff a Presidência da República no próximo mês de outubro. Os dois vêm atuando praticamente com o mesmo discurso oposicionista nesse início de pré-campanha.

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Ao responder sobre o tema, Campos evitou dar como certa a dobradinha com os tucanos no segundo turno, mas ressaltou a proximidade com o presidente do PSDB. Segundo o governador, a relação foi fortalecida na eleição de Belo Horizonte, quando Aécio foi o principal apoiador do nome de Márcio Lacerda (PSB).

"Essa forma de fazer política o Brasil vê hoje com mais alegria, que é conviver com os diferentes. A vida inteira aprendi a conviver com os diferentes, respeitar os diferentes", afirmou Campos. "Estou tranquilo, não estamos no tempo de falar no segundo turno porque não começou nem o primeiro turno. Estamos em pré-campanha. Fazer o debate qualificado, vai dar tudo certo até a eleição", acrescentou.

Em outro momento, ele foi questionado pelos integrantes do PPS sobre a avaliação que fazia sobre o número de ministérios criados pelo atual governo. "Virou um consenso nacional de que temos ministérios demais. Precisamos fazer um debate, quem sabe reduzir à metade. Perceber que o Estado brasileiro está muito distante da cidadania. Em alguns Estados e municípios há a tentativa de aproximar o Estado do Brasil real, que exigiu dos gestores capacidade de atuar dentro de alguns limites", disse o governador de Pernambuco.

O evento de hoje foi feito em clima de pré-campanha e Eduardo Campos aproveitou também para criticar a condução do atual governo na área econômica. O pernambucano defendeu um "novo ciclo político" para o País.

"Nós começamos a viver um tempo em que o Brasil desacelerou, a sensação que passa à sociedade brasileira é a de que nós paramos e que o Brasil interrompeu um ciclo em que as pessoas percebiam, com acertos e erros, que estávamos acumulando conquistas em setores importantes na sociedade", afirmou Campos na abertura do evento. "No momento em que o Brasil inaugura o quarto ano da gestão que está aí, notamos que paralisou, que o rumo estratégico não está sendo perseguido e colocamos em risco as conquistas dos últimos 30 anos", acrescentou.

O governador defendeu que deve haver "humildade" para ouvir as demandas da população e usou um dos motes que devem fazer parte da campanha de que o País não deve ser "dividido". "Acho que temos que discutir a produtividade da economia, qualidade de vida nos grandes centros urbanos, questão do campo brasileiro, questão da energia. Quem quer discutir essas questões centrais tem que fazer com muito equilíbrio. Acho que a gente não precisa dividir o Brasil. Acho pelo contrário a gente precisar unir os brasileiros", afirmou.

Campos se esquivou ao ser questionado sobre uma possível candidatura do ex-presidente Lula na campanha deste ano à Presidência da República. "Não estamos discutindo a candidatura de outros partidos. Estamos discutindo neste momento o pensamento e as propostas desses partidos que estão reunidos: PPS, PSB, e Rede, para apresentar ao Brasil uma alternativa".

Sobre a alianças do partido nos Estados, Campos afirmou que somente após o dia 15 a Executiva Nacional deverá tratar sobre o tema. "A pauta do povo neste momento não é a montagem dos palanques estaduais", disse. "Problemas regionais serão discutidos pelas direções regionais. No dia 15 março voltará à pauta nacional o quadro de cada Estado. Até lá não vamos nos posicionar sobre questões que são próprias dos Estados".

Pré-candidato à Presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB) repudiou, nesta terça-feira (11), as declarações da presidente Dilma Rousseff (PT). A majoritária tinha chamado seus críticos de “cara de pau”.

“(...) Nós assistimos ali um partido à beira de uma crise de nervos. E está muito cedo, para um partido que nós sabemos que está preocupado com o cenário eleitoral, mostrar tanto desequilíbrio. Em relação às ofensas ou ao palavreado da presidente da República, a minha boa formação mineira me impede de respondê-la no mesmo tom”, disparou o tucano.

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Sobre os palanques duplos entre o PSDB e o PSB em vários Estados do País, o senador disse que as alianças vão acontecer naturalmente.

“Vamos ter coligações. Minas pode ser um exemplo desses, para ficar apenas no meu estado, que segue a naturalidade de um entendimento que já existe há 10, 11 anos. Ali é natural que ambos os partidos apoiem o mesmo candidato a governador, localmente (...) Então, isso vai ser algo muito natural e o governador Eduardo Campos (PSB) concorda comigo”, afirmou.

O presidente nacional do PSDB e presidenciável, senador Aécio Neves, reuniu-se, nesta terça-feira (11), com os integrantes da Executiva Nacional do partido para definir as normas e diretrizes que irão pautar as escolhas da legenda nas eleições deste ano. A resolução concede à cúpula tucana a última palavra em relação às alianças estaduais que deverão disputar o próximo pleito e a escolha dos candidatos nas eleições majoritárias e proporcionais.

"É uma medida preventiva. É um sinal claro: o PSDB tem uma prioridade hoje que supera todas as outras que é eleger o próximo presidente da República", disse o presidenciável. "Não vamos admitir que localmente quadros do PSDB de alguma forma apoiem a candidatura de outro partido", acrescentou. Participaram da reunião os membros da Executiva Nacional do PSDB, além dos líderes da legenda na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), e no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP).

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Veja na íntegra o documento: 

Faltando apenas quatro meses para o início oficial da campanha presidencial, o senador Aécio Neves, provável candidato do PSDB, ainda não conseguiu atrair o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para seu projeto de poder.

Desde que começou em agosto, em Ribeirão Preto, sua jornada para se tornar conhecido no Estado, que representa o maior colégio eleitoral do País, até esse fim de semana em Araçatuba e São Carlos, o senador realizou 13 encontros em cidades paulistas. O governador não participou de nenhum e, segundo informações do Palácio dos Bandeirantes, não deve participar dos próximos, que acontecerão em Santos e na região do ABC.

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A ausência de Alckmin tem sido alvo de críticas reservadas da cúpula nacional do PSDB e até mesmo de dirigentes paulistas do partido. Segundo um secretário do governador, o distanciamento de Alckmin em relação a Aécio está forçando o senador a montar uma estrutura paralela no Estado.

Na primeira etapa das viagens no segundo semestre do ano passado, o governador alegava que estava ausente para não melindrar o ex-governador paulista José Serra, que também pleiteava a vaga de candidato. A partir do momento que Serra desistiu de concorrer, aliados de Aécio passaram a pressionar Alckmin por mais engajamento.

Questionado sobre a ausência do governador em mais dois encontros regionais do PSDB no interior de São Paulo essa semana, Aécio afirmou que o momento da "convergência" ainda vai chegar. "O que eu faço aqui é agenda partidária. Esse é um evento do PSDB. O Alckmin está viajando pelo Estado inaugurando obras. Em um determinado momento haverá a convergência."

Para agradar o governador tucano, Aécio aproveitou sua passagem pelo Estado para rebater a sequência de críticas feita pelo ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, provável candidato do PT ao governo paulista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O provável candidato à presidência da República, senador Aécio Neves, afirmou, neste sábado (8), que os investimentos feitos pelo Governo Federal  – na gestão do PT, desde 2002 – em áreas como saúde e educação não são suficientes. Para ele é necessário agilizar um  novo Pacto Federativo ampliando a responsabilidade federal para o incentivo aos municípios. As declarações do tucano foram feitas após mais um encontro regional do PSDB, em São Carlos, São Paulo.

“O PT assumiu o governo há 11 anos e o governo federal participava com 56% de tudo que se investia em saúde, hoje apenas 45%. Quem paga o restante da conta? Os municípios e os estados. Na segurança pública, 87% de todo investimento feito no Brasil é de estados e municípios. O governo federal, que é quem mais tem, investe apenas 13%”, disse Aécio. “Queremos permitir que os municípios voltem a ter condições de enfrentar as suas dificuldades. O Brasil, na era PT, se transformou em um estado unitário. Apenas o governo federal pode fazer as coisas. O que queremos é uma gestão solidária, onde municípios e estados recuperem a sua capacidade de investimentos”, acrescentou. 

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Ao ser questionado como o PSDB pretende, caso assuma a presidência, garantir essa ampliação da autonomia dos municípios e estados, o senador pontuou que a discussão sobre o tema deverá iniciar no Congresso Nacional e tomar outros rumos com a ajuda das bancadas que estiverem aliadas ao governo. 

“Isso seria feito a partir de reformas no Congresso Nacional. Temas estão sendo discutidos e o governo não permite que eles avancem. Como, por exemplo, o aumento de 1 ou 2 pontos percentuais no Fundo de Participação para estados e municípios, o fim da tributação do PASEP entre entes federados, a renegociação da dívida dos estados. Essa é a agenda federativa que, infelizmente, o governo federal não deixa avançar”, disparou.

O senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB), após cerca de um mês em recesso, retomou os encontros regionais para debater a construção do programa de governo que deverá ser apresentado pelos tucanos no processo eleitoral deste ano. Neves participou, nessa sexta-feira (7) do Encontro Regional do Noroeste Paulista, em Araçatuba, em São Paulo. No evento políticos e empresários discutiram a falta de investimento do Governo Federal no setor do etanol, que alimenta a indústria da região. 

“Essa é uma região que sofre, de um lado, pela desindustrialização do Brasil, a queda do crescimento da indústria aqui tem efeitos claros, e, em especial no campo, pela fragilização de toda a cadeia do etanol em todas suas etapas tem gerado problemas graves também nessa região. Isso ocorreu porque o governo não percebeu que tinha em mãos um instrumento extremamente valioso, extremamente importante não apenas de geração de combustível, de energia alternativa, mas também de geração de empregos. Reconstruir o programa do etanol, que também significa divisas com o Brasil, será uma prioridade do PSDB”, assegurou o tucano. 

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Segundo Neves, o PSDB terá como base da gestão a eficiência do Estado. “O PSDB está construindo um projeto alternativo a esse conduzido pelo PT. Que passa pela eficiência do Estado, por compromissos com a ética, pela modernização das nossas relações do o mundo, pelo controle da inflação, por uma política fiscal transparente. Queremos um governo que cuide da saúde de forma adequada e mais solidária com estados e municípios, invista mais em segurança pública. Tudo aquilo que o governo federal não vem fazendo", disparou o senador.

 

O presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves afirmou, nesta quinta-feira (6), que o partido se prepara para um grande debate durante as eleições presidenciais desse ano. A afirmação foi dada após reunião com o presidente do Democratas, o senador Agripino Maia, em que foi discutida a aliança entre os partidos nos estados.

No encontro, o líder tucano criticou a falta de solidariedade do Governo Federal junto a estados e municípios em relação a saúde, educação e segurança pública. O senador também lamentou o uso do Estado brasileiro para atender aos interesses do PT, e não da sociedade brasileira.

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“O que me anima nessa aliança com o Democratas é que o nosso discurso é muito afinado, muito convergente. Somos contra o aparelhamento da máquina pública, contra essa visão ideológica que conduz a política externa brasileira. Somos contra esse centralismo absurdo do Governo Federal que impede uma ação mais solidária na segurança pública com estados e municípios, na saúde, área que o governo federal a cada ano vem se omitindo em relação aos anos anteriores, e até na qualidade da educação. O PSDB se prepara para um grande debate e para dizer aos brasileiros que esse ciclo de governo do PT exauriu-se”, disse o parlamentar.

Aécio Neves também afirmou que a aliança entre PSDB e DEM, além do plano nacional, está encaminhada em praticamente todos os estados brasileiros. “Em 90% dos estados a aliança do PSDB com o Democratas está consolidada, até porque é uma aliança natural. E as alianças que funcionam na política são as que têm naturalidade, aquelas que respeitam a história de cada estado, que respeitam a tradição de cada região do Brasil. Essas alianças feitas por cima, a fórceps, através da distribuição de cargos, de favores, acabam não tendo uma correspondência na realidade local e o feito eleitoral que alguns acham que terão. As alianças que temos buscado construir são alianças que respeitam a aliança de cada estado e que possam expressar nossa visão de Brasil”, frisou.

 

O ex-governador de Pernambuco Roberto Magalhães (DEM) declarou, nesta segunda-feira (27), que não votará em todos os nomes que integrarem o leque de alianças do Democratas. Segundo ele, para a presidência da República, por exemplo, não deve acompanhar o senador tucano Aécio Neves. A melhor opção, de acordo com Magalhães é o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

"O discurso dele (Eduardo Campos) está correto. Essa coisa do novo. Era o que eu faria se fosse o candidato... Já disse a todos em quem preferiria votar. Armando seria um bom nome para o estado e poderia votar para presidente em Eduardo Campos", afirmou durante entrevista a rádio local.

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O DEM ainda não decidiu ao lado de quem ficará durante as eleições deste ano. Nacionalmente é provável que os democratas fechem com Aécio Neves, em Pernambuco há um consenso sobre o nome de Armando Monteiro (PTB), mas com a possível presença do PT na aliança, o nome da legenda poderá ser o indicado de Campos para a sucessão.

FHC e a "herança maldita"

O ex-governador ao ser questionado sobre a atual conjuntura do Brasil afirmou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) deixou uma "herança maldita" no país, com a aprovação do processo de reeleição para o executivo. “Eu votei nele em todas as eleições, considero um grande intelectual, li praticamente todos os livros dele, mas ele deixou uma herança maldita para este País. Como é que você, de manhã está fazendo comício e de noite está decidindo interesses privados e econômicos?”, questionou. Segundo Magalhães, o processo de reeleição fez com que a sociedade brasileira se esquecesse de alguns valores políticos.

A proposta foi de autoria do deputado federal Mendonça Filho (DEM), em 1995. Magalhães frisou que não culparia o aliado pelo ato. "Sou amigo de Mendonça. E não sei se ele tem culpa não, porque você sabe que projeto do Planalto já vem pronto”, disse.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC-PSDB) afirmou que as conversas entre o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), podem oferecer aos brasileiros uma “arejada” no comando do Palácio do Planalto. O presidente de honra do PSDB pontuou as semelhanças entre os pré-candidatos à presidência do Brasil e frisou que eles têm uma “articulação positiva”, visando somar forças.  

“Pela primeira vez, houve um deslocamento nos blocos do governo. Tanto a Marina, quanto o Eduardo saem do bloco do governo e vão para o outro lado e a campanha vai forçar uma certa radicalização”, avaliou. “E acho que há, pela primeira vez, uma articulação positiva entre o Eduardo e o Aécio, não no sentido de um conchavo, mas de entender que é preciso somar forças”, acrescentou durante uma entrevista divulgada pelo Blog do Josias.

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Na avaliação do ex-presidente, a atual situação eleitoral do país é “um pouco mais favorável” a eleição de um novo nome. Para FHC o processe sucessório do PT “não é fácil, mas que dá, dá”, cravou. “Não estou pensando partidariamente, mas historicamente. Está na hora, o Brasil precisa arejar”, sentenciou o tucano. FHC também disse preferir a vitória de Aécio, por ser do mesmo partido, mas não se esquivou ao afirmar que “Eduardo está tomando posições corretas e vai arejar de qualquer maneira”. Para superar a “fadiga de material”, segundo FHC, vai ser preciso um candidato de oposição com coragem. 

“Essa eleição só será ganha pela oposição, se alguém da oposição, seja aquele que vier a ser, tiver coragem de dizer as coisas como elas são com simplicidade, franqueza e clareza. Se tiver alguém com força suficiente, convicção suficiente e força de expressão para chegar nas eleições e dizer as coisas, esse alguém pode ganhar”, avaliou.

O ex-presidente disse ainda que se fosse mais novo e a conjuntura política fosse igual a de hoje ele voltaria a postular o Palácio do Planalto. E pontuou uma característica crucial para o novo presidente. “O Brasil está precisando de gente que fale olhando no olho das pessoas, dizendo, sem meias palavras, sem muita politiquice, as coisas como elas são.”

O jornal argentino La Nacion elaborou uma lista com os personagens que podem alterar o mundo em 2014. Entre os nomes citados estão os pré-candidatos à Presidência da República: o governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Aécio Neves (PSDB).

De acordo com o jornal, o presidente do PSB é colocado como uma das esperanças da oposição para ajudar na retomada do crescimento da economia do País. O periódico ainda menciona a formação de alianças para a campanha eleitoral como a união entre Eduardo Campos e a ex-ministra Marina Silva (PSB). De acordo com o La Nacion, a presidente Dilma Rousseff (PT) ainda é a grande favorita para a reeleição.

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O perfil “fake” da presidente Dilma Rousseff (PT), a “Dilma Bolada”, continua satirizando os adversários políticos da líder petista. Desta vez, a personagem virtual está divulgando um vídeo sobre a “primeira campanha Dilma Rousseff 2014”. As imagens reproduzidas vêm acompanhadas da música “beijinho no ombro” da cantora de funk Valesca Popozuda.

O vídeo ainda satiriza o governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Aécio Neves (PSDB). Os principais concorrentes de Dilma Rousseff no pleito deste ano aparecem como os “dançarinos” da líder petista.

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Confira o vídeo:

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Escolhido pelo senador e pré-candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB), para liderar a construção das propostas ambientais do programa de governo dele, o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) afirmou, nesta segunda-feira (20), que as diretrizes nesta área serão marcadas pelo equilíbrio. O pernambucano vai dividir a missão com o ex-ministro do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho (PSDB). 

"Já iniciamos a elaborar as diretrizes. Agora a nossa meta é ouvir para criar uma proposta equilibrada, que não pode se contrapor ao setor produtivo. A marca da proposta ambiental vai ser o equilíbrio e não vamos ficar em um discurso que aponta o caminho e na prática não executa", frisou o deputado em conversa com o Portal LeiaJá.

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Coelho participou, no fim do ano passado, de um encontro, em São Paulo, com especialistas ambientais tendo em vista organizar as propostas de Aécio. "A primeira (rodada de conversas) foi em SP e vai ter outras em diversas regiões do país. Em São Paulo tínhamos especialistas não só de lá, mas do Paraná e de Minas Gerais também", revelou. 

Segundo o parlamentar todos os projetos ambientais serão embasados no "planejamento de médio e longo prazo". "A partir disso vamos criar propostas tanto para a redução dos gazes, quanto para a preservação do meio", disse. A conclusão do programa de governo do PSDB vai ser apresentado aos brasileiros após a formalização da candidatura de Aécio, o que acontece nas convenções partidárias de junho.

 

A pouco mais de cinco meses de começar oficialmente a disputa eleitoral, em 6 de julho, o senador Aécio Neves, provável candidato do PSDB à Presidência da República e presidente nacional da sigla, já definiu boa parte dos nomes que vão compor a linha de frente e a retaguarda da campanha. As escolhas feitas até agora indicam que o partido está disposto a resgatar o "legado" dos oito anos que esteve à frente do Palácio do Planalto com Fernando Henrique Cardoso, que governou o País entre 1995 e 2001.

Nas três últimas disputas presidenciais, a herança de FHC foi explorada discretamente pelos candidatos tucanos. O primeiro nome anunciado na semana passada, conforme antecipou a reportagem, foi o do engenheiro agrônomo Xico Graziano. Diretor do Instituto Fernando Henrique Cardoso e ex-chefe de gabinete do ex-presidente, ele será responsável pela coordenação de uma das áreas mais sensíveis da campanha: a internet. Presidente do Banco Central entre 1999 e 2003, no segundo mandato de FHC, o economista Armínio Fraga foi escalado para fazer a aproximação de Aécio com os empresários e a arrecadação de recursos para a campanha.

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Fraga também deve integrar o grupo que vai elaborar a parte de economia no programa de governo de Aécio. A coordenação geral da elaboração do programa será feita a partir de março pelo governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, que foi secretário executivo e ministro interino do Trabalho no segundo mandato de Fernando Henrique. O senador mineiro também convidou o economista Barjas Negri, ministro da Saúde no primeiro mandato de FHC, para elaborar as propostas na área da saúde do programa.

Outro nome que deve integrar o grupo, mas ainda não foi confirmado pela equipe do senador, é o engenheiro José Carlos Carvalho. Ministro do Meio Ambiente de FHC entre 2002 e 2003, ele deve participar da elaboração das propostas dessa área, missão que dividirá com o deputado estadual pernambucano Daniel Coelho. No passado, Carvalho foi um dos principais interlocutores de Aécio com os ambientalistas e ajudou a organizar um jantar com o tucano e 60 dos maiores líderes do setor.

"Muitos candidatos prestigiam especialistas de fora na hora de montar o plano de governo. Esses nomes prestigiam o PSDB e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Não há como separar o partido das duas gestões dele na Presidência", avalia o deputado Antonio Carlos Mendes Thame (SP), secretário-geral do PSDB.

A decisão de se antecipar ao adversários na apresentação dos nomes, iniciativa que será referendada pela direção executiva tucana em reunião marcada para 11 de fevereiro, também foi um movimento estratégico. "Ao antecipar os nomes, o senador Aécio está sinalizando de forma transparente que levará essas pessoas para o governo. Isso é um fator de estabilidade para o Brasil", avalia o senador tucano Cássio Cunha Lima (PA), um dos quadros mais próximos do provável candidato.

Postos-chave

O senador também já conta com uma lista de nomes que devem compor o comando executivo da campanha. Irmã de Aécio, a jornalista Andrea Neves deixou a presidência do Serviço Voluntário de Assistência Social, órgão do governo mineiro, para ser uma figura central na área de comunicação.

O publicitário mineiro Paulo Vasconcellos é o mais cotado para assumir o marketing da campanha. As decisões, porém, serão submetidas a um conselho de comunicação, fato inédito em campanhas tucanas.

Estado chave na estratégia do PSDB, São Paulo recebe atenção especial na formação da equipe. Ex-ministro de FHC e atualmente vereador paulistano, Andrea Matarazzo foi sondado para assumir o comando da campanha na capital.

O prefeito de Botucatu, João Curi, será responsável por articular e engajar os prefeitos do interior na campanha presidencial. Presidente do PSDB paulista, o deputado Duarte Nogueira é apontado como um dos nomes para comandar a campanha no Estado e fazer a sinergia com a corrida pela reeleição do governador Geraldo Alckmin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador e possível candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, informou nesta sexta-feira, 17, por meio de sua página oficial no Facebook, que será pai. "Compartilho com amigos e amigas uma notícia que deixou a mim e à Letícia muito felizes. Letícia, minha mulher, está grávida e certamente nossa casa ficará mais alegre e feliz", postou o tucano.

Poucos minutos depois da notícia ser publicada, ela já tinha sido curtida por mais de 1.779 pessoas, comentada por mais de 250 e compartilhada por 56. Aécio tem hoje 386 mil seguidores no Facebook.

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O senador mineiro e provável candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Aécio Neves, fez críticas à condução do País pelo PT e avaliou como natural a aliança com o PSB, do possível adversário Eduardo Campos, governador de Pernambuco, nos Estados. Em entrevista à TV Estadão na tarde desta quarta-feira, 15, Aécio disse que a candidatura de Campos é "muito bem-vinda na discussão política brasileira" e criticou o PT por tentar inibir candidaturas. "Quem buscou inibir candidaturas como a da própria Marina, inviabilizando a criação da Rede do ponto de vista congressual, ou criando dificuldades para a candidatura do governador Eduardo foi o PT. O PT quer ganhar quase por W.O. essa eleição", afirmou.

De acordo com o mineiro, o PSDB talvez seja o partido que terá o maior número de candidaturas próprias nos Estados no pleito de 2014, com número entre dez e 12 candidatos. As alianças nos outros Estados deverão se manter sempre no campo oposicionista. "É importante que as alianças locais sigam o sentimento de vencer a eleição nacional", disse.

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Ao dizer que a aliança com o PSB em muitos Estados brasileiros é natural, Aécio falou ainda que "as coisas naturais na política são as que devem prevalecer". "Eu portanto estimularei sempre que possível a continuidade dessas alianças", afirmou. Ele lembrou que o PSB participa do governo de Geraldo Alckmin "desde o início".

A discussão sobre a vice-candidatura presidencial, de acordo com ele, é uma questão que deve ser debatida pelo partido a partir de maio. "Política é a arte de administrar o tempo", disse, ao ser questionado sobre a composição da chapa. "O que estamos definindo nesse instante, em primeiro lugar, é o discurso do PSDB."

Críticas

Aécio reforçou suas críticas ao "aparelhamento da máquina pública" e à "má condução da economia" durante a gestão petista. "Estou cada dia mais confiante de que o Brasil precisa encerrar esse ciclo de desgoverno do PT, que nos tem levado a crescer esse ano passado apenas mais do que a Venezuela na América do Sul, com a inflação já infelizmente saindo do controle", disse. "A visão de mundo não pode mais ser atrasada", completou.

O tucano disse ainda não avaliar que a presença da presidente Dilma Rousseff no segundo turno eleitoral seja garantida. "Estamos vendo hoje muitas conquistas em risco, inclusive o controle inflacionário", apontou ele, que citou a perda de credibilidade do País junto a agentes internacionais.

Mesmo o cenário do emprego no País, apresentado pelo governo como um ponto positivo devido às baixas taxas de desemprego, foi avaliado pelo provável adversário de Dilma como um problema porque o País está perdendo a qualidade dos empregos. "O emprego industrial vem caindo", apontou Aécio, dizendo que este é o emprego de melhor qualidade. Com as críticas, Aécio voltou a falar em "herança maldita" deixada pelo PT. Ele citou ainda a crise no sistema penitenciário no Maranhão e a omissão do governo federal na condução do problema da segurança.

Sobre o caso conhecido como mensalão mineiro, Aécio defendeu a "apuração de todas as denúncias" e disse que o PSDB não irá cometer o "equívoco do PT" de "transformar políticos presos em presos políticos".

O presidente nacional do PSDB, senador  e pré-candidato à presidência da República Aécio Neves (MG), afirmou que a presidente Dilma Rousseff (PT) “fracassou” na gestão da economia. Aécio elencou os dados negativos relativos à economia, como o fato de o crescimento do Brasil ser superior apenas ao da Venezuela, na América do Sul, e a alta da inflação.

“A grande verdade é que a presidente da República fracassou na gestão da economia”, destacou o tucano, ao citar como exemplos de má gestão a inflação alta, a dívida pública crescente e a  perda de credibilidade do Brasil junto a agentes nacionais e internacionais. “Isso é o resultado da atual política econômica da presidente da República. Infelizmente as instituições financeiras levarão consigo, por algum tempo, a marca da ineficiência”, frisou o presidenciável.

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Neves pontuou ainda que o governo Dilma deixará como legado as marcas da ineficiência e da ausência de transparência. “Infelizmente a transparência não é uma marca deste governo”, afirmou. “A ausência de transparência e a ineficiência serão o legado deixado por este governo. E também o improviso", acrescentou.

O presidente nacional do PSDB, senador e pré-candidato à presidência da República, Aécio Neves, anunciou, nesta terça-feira (14), que o partido ingressará com duas ações no Ministério Público (MP) e cobrará explicações das autoridades em audiências no Congresso, na tentativa de obter respostas às irregularidades cometidas pela Caixa Econômica Federal (CEF) e de garantir mais proteção aos clientes da instituição.

O PSDB quer que o MP avalie se houve crime de gestão temerária e fraudulenta de instituição financeira, seja por parte do conselho, dos diretores ou do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os tucanos também ingressarão com uma ação civil pública para assegurar os direitos dos poupadores. “As explicações não são suficientes”, afirmou Aécio. “Infelizmente a faxina ficou na história, o máximo que se assistiu foi uma varrida da sujeira para de baixo do tapete”, acrescentou.

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Paralelamente, o PSDB aguarda o início dos trabalhos legislativos no Senado e na Câmara, na primeira semana de fevereiro, para pedir explicações oficiais das autoridades públicas sobre o episódio. Segundo Aécio, serão enviados convites nas duas Casas para que os ministros da Fazenda e da Controladoria-Geral da União (CGU) e o presidente do Banco Central prestem esclarecimentos.

Uma revista de circulação nacional revelou, esta semana, que a Caixa Econômica Federal incorporou R$ 420 milhões do saldo de contas poupança de clientes com CPF irregular no lucro líquido do banco em 2012. Seguindo determinação do Banco Central (BC) teve que desfazer a movimentação. “No mínimo, houve esperteza. Não dizem que o exemplo vem de cima?”, ressaltou Aécio.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

Em meio à decisão tomada pelo presidente estadual do PSDB em Pernambuco, deputado federal Sérgio Guerra, em integrar o governo Eduardo Campos (PSB) - o que deixa quase claro sua pretensão em apoiar o postulante escolhido por Campos para governar o Estado - correligionários apresentam alternativa diferente. Durante entrevista concedida em Minas Gerais e divulgada no site oficial do partido, o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves (PSDB) citou o nome do deputado Daniel Coelho (PSDB). 

O assunto foi tratado por Aécio quando comentou primeiramente sobre uma eventual participação do PSB na coligação do PSDB em Minas. “Tenho uma relação com o governador Eduardo (Campos) de muito tempo, quase que histórica, mais de 30 anos. E a aliança que temos em Minas Gerais, começando por aqui, é absolutamente natural. O PSB está conosco desde a minha primeira eleição, governa conosco (...). No que depender da minha vontade, da minha ação, o PSB deverá continuar conosco. E acho que há espaço para isso. Mas é uma decisão que tenho que respeitar. É do PSB”, explicou. 

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O tucano avaliou a conjuntura nacional e frisou as possíveis formas de alianças com o PSB na candidatura à presidência da República. “O PSB tem uma candidatura presidencial colocada, isso tem que ser respeitado, mas eu não acho que seja incompatível uma candidatura (nacional) do PSB com o apoio do PSB aqui à candidatura do PSDB a governador. Como não é também impossível que isso ocorra em Pernambuco. Independentemente disso ser uma moeda de troca. São as circunstâncias locais”, analisou. 

Apesar das declarações anteriores, Aécio Neves não descartou o lançamento de uma candidatura própria ao governo de Pernambuco e citou o nome de Daniel Coelho como uma hipótese. “Há também em Pernambuco uma parcela do PSDB, comandada pelo ex-presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, que defende uma aproximação também local. Mas essa é uma decisão que vamos tomar, em relação ao apoio em Pernambuco, ou ao lançamento de uma candidatura em Pernambuco, que é uma hipótese que não esta afastada. Temos um nome colocado do deputado Daniel Coelho, que foi candidato à prefeitura de Recife, teve um belíssimo desempenho, por muito pouco não foi para o segundo turno, e muito provavelmente ganharia a eleição”, destacou. 

Ainda sobre o assunto, o presidente nacional do PSDB defendeu uma data para discutir fortemente a pauta local. “A nossa definição em relação ao apoio de uma candidatura do PSB em Pernambuco, ou ao lançamento de uma candidatura própria, que seria do deputado Daniel, é algo para ser resolvido até maio (...), a não ser que haja algum fato que mude esse cronograma.”, soltou o tucano. 

Depois de passar alguns dias sem participar de agendas públicas no final de 2013, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), visitará, nesta quinta-feira (9), ao lado do governador mineiro Antonio Anastasia (PSDB), obras rodoviárias no entorno do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins (MG). A fiscalização da construção do equipamento público será às 11h e em seguida.

Ao término da visita, Aécio Neves almoçará com o governador mineiro, em seguida, concederá entrevista coletiva à imprensa por volta das 13h30. 

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O texto divulgado na página oficial do Facebook do PT intitulado “A balada de Eduardo Campos”, gerou um desconforto entre petistas e socialistas. Se desde o desembarque do PSB da base aliada do governo de Dilma Rousseff (PT) o relacionamento entre eles já não estava bom, agora então se pode dizer que é o início da “guerra eleitoral” de 2014. Campos presidenciável e Dilma tentando a reeleição as farpas entre o PT e o PSB este ano estão apenas começando

Para o cientista político, Túlio Velho Barreto, o artigo do PT inseriu um novo ingrediente na disputa eleitoral. “Fica evidente a disposição (do PT) de travar com o governador (Eduardo Campos) um debate mais forte que até então não vinha ocorrendo. A nota coloca um novo ingrediente nesta disputa, parece partir mais abertamente até em tom de guerra mesmo, fazendo cobranças com relação à postura dele (de Eduardo Campos) por todo o relacionamento que teve durante tanto tempo com o PT”, analisou o especialista.

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Outro ponto a ser evidenciado, segundo Barreto, é a autoria do texto. A direção nacional do PT até agora não se posicionou quanto a ela. “É estranho. Se houvesse um certo cuidado da direção partidária ou uma discordância com a nota, ela já teria sido retirada”, assegurou.

De acordo com o estudioso, o artigo também pode ser uma resposta dos petistas a aproximação de Campos com o PSDB, liderado pelo senador e presidenciável Aécio Neves. “Isso parece uma resposta, ainda que não oficial da direção partidária, a aproximação e aliança de Eduardo com o PSDB, materializada a partir da entrada do PSDB na base de apoio do governador de Pernambuco”, pontuou Barreto.

“Esta aproximação é diferente, o PSDB já é aliado do PSB em muitos lugares do Brasil, mas a questão é que aqui foi conduzido diretamente pelo governador, então é um claro indicio de que o governador já está fazendo a opção de aproximação com Aécio Neves, na perspectiva de um segundo turno”, acrescentou. 

 

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