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O senador e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), retrucou nesta segunda-feira (21), em Ouro Preto (MG), as declarações do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli. O ex-presidente da Petrobras cobra responsabilidade da presidente Dilma Rousseff (PT) pela compra da refinaria de Pasadena. Para Aécio, a declaração só reforça a necessidade de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O negócio que gerou prejuízo de mais de um US$ 1 bilhão para a estatal.

“Por mais que os governistas tentem fazer uma leitura política dessa investigação, a CPI da Petrobras não é uma demanda da oposição. É uma demanda da sociedade brasileira, que a cada dia se surpreende com novos desencontros e denúncias. Nos últimos dias até o ex-presidente da Petrobras se manifestou na direção que torna mais necessária ainda essa Comissão Parlamentar de Inquérito”, disse o tucano.

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De acordo com o parlamentar, a CPI é instrumento da minoria. “Obtidas as assinaturas, não há mais o que fazer. Não se pode violentar a Constituição”, ressaltou.

O tucano aguarda com otimismo a decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, sobre o mandado de segurança impetrado pelos parlamentares da oposição para garantir a instalação da CPI.

“Estarei de plantão para aguardar a decisão da ministra Rosa Weber. Esperamos e confiamos que a decisão seja pelo respeito à Constituição, ela constitucionalista que é, e também ao regimento do Senado Federal, que garante a instalação da CPI quando os requisitos são alcançados, que são um terço de assinaturas e um fato determinado”, disse o tucano.

O presidente do PSDB-PE, deputado federal Bruno Araújo, vai receber, nesta segunda-feira (21), a Medalha da Inconfidência, em Ouro Preto. A honraria - maior comenda entregue pelo governo de Minas Gerais no Dia de Tiradentes - será entregue às 19h, na Praça Tiradentes. Também participará da solenidade o senador e presidenciável, Aécio Neves (PSDB). Ele será o orador do evento, pela primeira vez. 

Tradição - A Medalha da Inconfidência é concedida pelo governo de Minas Gerais a personalidades que contribuíram para o prestígio e a projeção mineira. Foi criada em 1952, durante o governo de Juscelino Kubitschek e é entregue sempre no dia 21 de abril com quatro designações: Grande Colar (Comenda Extraordinária), Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência.

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O senador e presidenciável, Aécio Neves (PSDB), afirmou que a disputa eleitoral deste ano será “plural”. Neves fez o comentário após participar da tradicional Procissão do Enterro – rito religioso que faz parte do calendário da Semana Santa –, em São João Del Rei, Minas Gerais, nessa sexta-feira (18). A afirmativa do tucano foi em relação ao lançamento da pré-candidatura do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e da ex-senadora Marina Silva para a disputa presidencial. 

“Estimulamos a presença do governador Eduardo Campos, nós queremos uma disputa plural. Quem buscou ganhar por W. O impedindo, seja a criação da Rede, seja atuando junto a aliados de Eduardo foi o PT. O PT teme uma disputa mais plural”, frisou. Para Neves, a configuração de um segundo turno representando o PSDB já é certa. “Tenho plena confiança que, pela clareza das nossas propostas, pela experiência que nós demonstramos, e os exemplos são os governos que o PSDB tem Brasil afora, eu tenho absoluta convicção de que nós estaremos no segundo turno e vamos vencer as eleições”, cravou. 

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O pré-candidato tucano avaliou ainda a queda das intenções de voto para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), apresentada nas últimas pesquisas. Segundo Neves, o quadro é “absolutamente natural” e “há uma fragilização crescente de um governo que não entregou nada do que prometeu”. 

“Nós paramos de avançar. Hoje a omissão do governo federal eu diria que é criminosa. (...) Portanto, há uma perda de substância, de força do governo. É natural que não haja ainda essa migração de voto para os candidatos da oposição, até porque há um enorme desconhecimento ainda em relação a eles”, ponderou. Para o senador, no país existe, até agora, um “monologo” no debate eleitoral que será quebrado após a oficialização das campanhas.

O senador e pré-candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB), afirmou que está sendo o protagonista de uma “proposta moderna de Brasil” e, por isso, vem adquirindo o apoio de partidos “que querem encerrar esse ciclo”. O comentário de Neves foi em relação à adesão do PMDB ao projeto do PSDB no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (14). 

“O que vejo é a convergência de pensamentos, não apenas de companheiros de partido, ou de partidos aliados, mas de pessoas que querem encerrar esse ciclo que tem nos legado, deixado como herança, um crescimento pífio da economia e uma inflação crescente com aguda perda de credibilidade, para iniciarmos um novo ciclo onde o crescimento sustentável e o desenvolvimento sejam a nossa principal marca”, frisou o senador.

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O PMDB ocupa nacionalmente uma aliança com o PT, protagonizando a vaga de vice-presidente, tem apresentado posicionamentos distintos nos estados. Na Bahia os peemedebistas já declararam apoio a Neves e em Pernambuco o partido já seguiu com o ex-governador Eduardo Campos (PSB). 

O PMDB do Rio, que retirou o apoio à presidente Dilma Rousseff com o argumento de que ela não poderia ter mais de um candidato aliado ao governo do Rio, caminha agora para abrir o palanque de reeleição do governador Luiz Fernando Pezão a três candidatos ao Palácio do Planalto: a própria Dilma, o tucano Aécio Neves e o pastor Everaldo Dias, do PSC. Pezão e o ex-governador Sérgio Cabral prometem fazer campanha para Dilma.

"Se a presidente pode ter quatro palanques no Rio de Janeiro, por que o Pezão não pode ter três, da Dilma, do Aécio e do pastor Everaldo? É para isso que vamos trabalhar", disse, na noite de segunda-feira, 14, o secretário-geral do PSD-RJ, deputado estadual André Corrêa, líder do governador Pezão na Assembleia Legislativa, depois de participar do jantar que lançou a chapa "Aezão" - Aécio e Pezão.

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Quatro aliados de Dilma disputam o Palácio Guanabara: Pezão; o petista Lindbergh Farias; o ex-governador Anthony Garotinho (PR) e o ex-ministro Marcelo Crivella (PRB).

Corrêa defendeu uma composição que permita o apoio de mais de um candidato a presidente à reeleição de Pezão. "Temos até junho para construir isso. Nós queremos muito o PSDB e o PPS formalmente na aliança do Pezão. Ninguém está diminuindo as divergências, mas o exercício da boa política vai levar a um bom caminho", disse Corrêa. O PSDB fez oposição ao ex-governador Sérgio Cabral e a Pezão desde o primeiro dia de governo nos últimos sete anos.

Os tucanos do Rio resistem à aliança formal pela reeleição de Pezão, mas têm interesse no apoio do PMDB-RJ, diante do empenho do presidente regional do partido, Jorge Picciani, em arregimentar aliados para Aécio. Embora o eleitorado do PSDB no Rio rejeite Cabral e Pezão, os tucanos dizem que, nesta eleição, Picciani e seus correligionários "mais abrem portas do que fecham".

Distante dos assuntos de campanha desde que deixou o governo, em 4 de abril, e partiu para duas semanas de descanso em Londres, Cabral está com Dilma, mas não faz movimentos para frear o grupo pró Aécio. Com a popularidade em baixa desde o início dos protestos, em junho do ano passado, o ex-governador avalia se será candidato a senador ou a deputado.

No PMDB-RJ, os aliados de Aécio contam com a adesão do filho do ex-governador, Marco Antônio Cabral, à campanha do tucano, mas o rapaz até agora está em silêncio sobre a disputa presidencial. Procurado, Marco Antônio, que é presidente nacional da Juventude do PMDB, não respondeu ao pedido de entrevista. Marco Antônio é primo de Aécio por parte de mãe, parentesco que foi lembrado por Cabral no ano passado, quando o então governador se irritou com o lançamento da candidatura do petista Lindbergh Farias ao governo do Estado e insinuou que poderia romper com Dilma e apoiar Aécio.

A aproximação do PMDB-RJ com Aécio preocupa o grupo ligado ao vice-presidente Michel Temer, pré-candidato à reeleição na chapa de Dilma. Para os aliados de Temer, o fortalecimento ou esvaziamento das dissidências do PMDB nos Estados dependerá do desempenho da presidente. Eles reconhecem que há insatisfação com o espaço do PMDB no governo e com a distância que Dilma faz questão de manter dos aliados, em estilo oposto ao do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.

Um fator decisivo, acredita o grupo de Temer, será o desempenho da presidente nas próximas pesquisas. Se ela continuar a cair, a tendência será de novos movimentos em favor de Aécio. Se recuperar as intenções de voto e Aécio continuar estacionado, os peemedebistas poderão optar por continuar com a chapa Dilma-Temer.

Enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) visita o Estado de Pernambuco nesta segunda-feira (14), e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) lançará sua pré-candidatura em Brasília, os membros da oposição da Bahia divulgam os nomes dos futuros postulantes da oposição para as eleições deste ano. Em Salvador, estão sendo lançadas as pré-candidaturas de Paulo Souto (DEM) para governador, Joaci Góes (PSDB) vice e Geddel Vieira Lima (PMDB) ao Senado.

O evento reúne o senador Aécio Neves (PSDB), outras autoridades políticas como o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Neto (ACM-DEM). Na página oficial do PSDB no Twitter, que está transmitindo o evento em tempo real, a legenda divulgou a afirmação do gestor baiano que demonstrou satisfação com a parceria política. “Estamos fazendo uma aliança que ninguém imaginou que fosse possível", destacou. 

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Quem também se manifestou sobre a união partidária foi o pré-candidato ao Senado, Geddel Vieira Lima. “Essa aliança mostra a unidade em torno de um projeto. Essa gente que está aí já deu o que tinha que dar", disparou Lima. Já o tucano e pré-candidato a vice-governador, Joaci Goés ironizou dizendo que “a Bahia está de joelhos. Precisamos colocar ela de pé novamente”. 

Segunda agenda de Aécio - Depois do lançamento das pré-candidaturas,  senador tucano também irá palestrar ainda hoje, na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A apresentação do senador faz parte do evento Visões de Futuro, que debate propostas para o Rio de Janeiro e para o Brasil. Aécio Neves atenderá à imprensa antes do início da palestra.

 

O pré-candidato à Presidência na República, Eduardo Campos (PSB) é o preferido dos pernambucanos para realizar as mudanças no País. Pelo menos é o que aponta o levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) nos dias 7 e 8 deste mês, que ouviu 2448 eleitores do Estado. 46% dos entrevistados desejam que o líder do PSB transforme o Brasil. Na amostragem, a presidente Dilma Rousseff (PT) é lembrada por 31% dos eleitores, já o senador e possível postulante ao Palácio do Planalto, Aécio Neves (PSDB), só aparece com 3%. Para 15% dos entrevistados, nenhum destes pode ajudar nas mudanças.

“Ele (Eduardo Campos) é conhecido aqui (em Pernambuco). Tem um histórico político relevante, é pernambucano. Tudo isso concorre para que ele tenha essa performance para ser melhor na Presidência da República, segundo os eleitores”, relatou o economista Maurício Romão.

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A maioria dos entrevistados disse ao IPMN que preferiam votar em um candidato que realize mudanças nas ações do Governo Federal. Cerca de 60% desejam esse tipo de transformação no País. Já para 13% dos eleitores, as mudanças devem ser específicas. Outros 9% esperam que o Governo continue do jeito que está.

 “Esse sentimento de mudança permanece porque as demandas não foram atendidas. A população clamou por isso, e por não terem sido atendidos as insatisfações permanecem. Esse sentimento forte deve refletir nas eleições, e os candidatos, inclusive a própria presidente Dilma Rousseff devem mostrar propostas condizentes ao que a população reivindica”, relatou Romão.

Ainda de acordo com a pesquisa do IPMN, a mudança principal deve ser realizada na área de saúde. O setor foi apontado por 42% dos entrevistados. Para mais de 18% dos eleitores a segurança pública precisa de mais atenção pelo Governo. A educação (12%), o emprego (5,6%), e o combate à corrupção (4%) foram os outros itens mais lembrados.

Problemas

Segundo o IPMN, o principal problema do País é na área da saúde. Cerca de 36% acreditam que o setor é o que apresenta mais dificuldades. A segurança pública aparece em segundo com 23,2%, seguidos por educação (9,2%), corrupção (8%), desemprego (5,9%).

 

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O nível de conhecimento dos pernambucanos sobre a presidente Dilma Rousseff (PT) é maior que o do ex-governador Eduardo Campos (PSB). Segundo o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), a líder petista é bastante lembrada por 66% dos entrevistados contra 62% do pessebista. Pré-candidato à Presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB) é bem conhecido por apenas 14%, já José Maria Eymael (PSDB) foi lembrado por 2%. Os outros possíveis postulantes ao Palácio do Planalto não passaram de 1%.

De acordo com o IPMN, 16% dos entrevistados dizem ter medo que a presidente Dilma seja reeleita. Aécio Neves (14%), Eduardo Campos (9%) e o pastor Everaldo Pereira do PSC, (6%) foram lembrados pelos eleitores neste quesito.

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Na questão da confiança, Eduardo Campos está à frente dos demais. Segundo a pesquisa, 37% dos entrevistados se sentiriam seguros com o pessebista como Presidente do País. A presidente Dilma vem logo em seguida com 33% e Aécio Neves com apenas 2%. Neste quesito, 20% dos eleitores não tem confiança em nenhum dos possíveis postulantes.

Ainda de acordo com o IPMN, 38% dos entrevistados disseram que Eduardo Campos é o mais preparado para ser Presidente da República. A líder petista vem atrás com 35%, seguida por Aécio Neves (2%). Outros 16% afirmaram que nenhum deles está preparado.

Dos políticos citados, Eduardo Campos é o que mais dá esperança aos entrevistados para mudar a vida no País.  Nesse quesito o pessebista chega a 38%, seguido por Dilma (33%) e Aécio (2%). Outros 19% disseram que nenhum deles pode ajudar na melhoria do Brasil.

Já na questão da admiração, o presidente do PSB é apreciado por 38% dos entrevistados pelo IPMN. Dilma Rousseff alcança 33% de admiração e Aécio Neves (2%). Outros 20% relataram que não admiram nenhum dos pré-candidatos.

O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, defendeu nesta quinta-feira, 10, o ex-ministro das Comunicações e pré-candidato tucano ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, que foi indiciado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro. "O que é estranho é que depois de cerca de dez anos, quando ele vira pré-candidato esse assunto surge. Ele já deu esclarecimentos", afirmou.

Aberta em 2013, a investigação da PF envolvendo o ex-ministro é um desdobramento da denúncia oferecida em 2007 pela Procuradoria-Geral da República com base no inquérito do mensalão mineiro.

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"O Pimenta é um advogado que trabalhava para inúmeras empresas, entre elas, empresas de comunicação, sobre a qual não recaía nenhuma suspeita. Advogou para essa empresa, recebeu remuneração e declarou no imposto de renda", disse o senador.

Aécio participa nesta quinta-feira de um almoço na capital paulista com a bancada de deputados estaduais do PSDB.

Também presente no encontro, o ex-governador e vice-presidente nacional do partido, Alberto Goldman, foi mais enfático. "Indiciado não significa nada. Acredito que não há nada contra ele", afirmou.

Durante o encontro com parlamentares paulistas, Aécio anunciou oficialmente que fará a convenção do partido que oficializará seu nome como candidato à Presidência na capital paulista. "A campanha será decidida em grande parte pelo resultado de São Paulo", afirmou. Segundo ele, o encontro de hoje com os tucanos é para tratar da organização de campanha. "É mais um encontro. É o Brasil, é São Paulo, é campanha", disse.

Alianças

 

Aécio aproveitou a ocasião para anunciar oficialmente o acordo entre PSDB, DEM e PMDB na Bahia. Os tucanos apoiarão a candidatura de Paulo Souto (DEM) para governador e indicarão o nome do ex-deputado Joacy Góes para vice. Já a vaga do senado ficará com o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB). "Fechamos uma chapa extremamente forte na Bahia. Isso é uma demonstração de que teremos apoio de siglas dissidentes da base da presidente Dilma", afirmou.

A CPI da Petrobras sai, mas não como deseja a oposição nem tampouco Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), pré-candidatos ao Planalto. Ela vira realidade, sendo instalada provavelmente na semana que vem,  ampliada para atingir também o Governo tucano em São Paulo e por extensão Eduardo, em Pernambuco. 
Entram na investigação os escândalos envolvendo o metrô de São Paulo, que vêm da era Serra e batem na porta de Alckmin, respingando na candidatura de Aécio a presidente. Vasculhar também o que ocorreu em Suape, a partir das obras de terraplanagem da refinaria Abreu e Lima, é fato consumado.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, comunicou ao Planalto e ao PT que não é possível impedir o funcionamento de uma Comissão com fato determinado e o número regimental de assinaturas. Além disso, os aliados do PMDB estão sustentando que o governo Dilma tem uma vantagem na largada da troca de chumbo.

A investigação na Petrobras está começando do zero e passará por uma fase de depoimentos. Já a do metrô de São Paulo está avançada e há documentos e movimentações financeiras para serem exibidas ao público. Com tantos números, a própria Petrobras não sabe quanto custará a refinaria pernambucana e esse virou seu maior calo.

O choque entre as cifras divulgadas pela estatal e pelo governo federal foi à deixa para o questionamento de vários contratos do empreendimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.  André Delgado de Souza, técnico do Tribunal de Contas da União (TCU), trabalhou em duas auditorias que somam cerca de quatro mil páginas de documentos, cada uma.

Além das várias suspeitas de sobre preços e superfaturamento como nas obras de terraplenagem ou na casa de força da refinaria, os relatórios das auditorias questionam a ausência de um orçamento claro da Petrobras para o empreendimento.

O grande nó são as obras de terraplanagem, que custaram R$ 100 milhões a mais do que o valor originalmente contratado.

CUSTO– Em 2005, a refinaria de Suape foi orçada em US$ 4 bilhões, para processar até 200 mil barris de petróleo por dia. De lá para cá, foram inúmeras as cifras diferentes e este valor já chega, hoje, a US$ 12 bilhões. O empreendimento, que representa a redenção econômica do Estado, é uma espera de 30 anos. Mas pelo jeito, dará dor de cabeça ao presidenciável Eduardo Campos.

Pressão pela renúncia– Temendo que o deputado André Vargas (PT-SP) incendei a CPI da Petrobras, com labaredas que atinjam em cheio Dilma e o Governo, o ex-presidente Lula está forçando o parlamentar a renunciar ao mandato o quanto antes. Vargas é o responsável pelo movimento do volta, Lula, mas o seu guru já deu uma de Pilatos: lavou as mãos.

O efeito Marina– O que era previsível se confirmou: O PP gaúcho bateu o martele com Aécio Neves (PSDB). O partido namorava com a candidatura de Eduardo Campos (PSB), mas Marina Silva, que será confirmada sua vice na próxima segunda-feira, rompeu a relação. Aécio acertou anteontem, em Porto Alegre, apoio à candidata do PP ao governo, a senadora Ana Amélia.

Sem definição- Ainda não foi na reunião da sua executiva nacional, ontem, em Brasília, que o destino do PDT em Pernambuco foi selado. Por mais de duas horas, os pedetistas resolveram apenas fazer um indicativo de apoio à reeleição da presidente Dilma, mas só batem mesmo o martelo na convenção marcada para 10 de junho.

Tiro pela culatra- A troca da gerente regional de Educação do Araripe, Juscileide Lopes, no apagar das luzes do seu governo, provocou uma grande dor de cabeça no ex-governador Eduardo Campos. Professores da região assinaram uma dura nota, ontem, classificando a decisão como uma tremenda contradição do discurso do socialista à nova política.

CURTAS

MOTIVAÇÃO– O prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca, aboliu a liberação de professores para ficar à disposição de outras repartições públicas e isso, segundo ele, teria motivado a ameaça de uma greve, que não tem componente salarial. “Pagamos o melhor salário do Estado”, garante.

DUPLICAÇÃO- A duplicação da BR-408, que liga Recife a Carpina, passando pelo acesso à Arena Pernambuco, já está praticamente pronta, faltando apenas dois trechos serem concluídos, que não impediram a liberação do tráfego até o entroncamento de Carpina.
Perguntar não ofende: Quando  André Vargas joga a toalha?

A oposição apresenta, nesta terça-feira (8), no Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido para que o Judiciário garanta a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. A solicitação será feita no fim da manhã de hoje. Entre os oposicionistas que vão protocolar o pedido está o senador e candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB). Segundo o tucano, as manobras que o governo tem feito para impedir a criação do colegiado "é uma vergonha".

"Há uma manobra da maioria governista para impedir a investigação. Porque se prevalece a tese hoje encaminhada pelo presidente Renan Calheiros jamais o Senado, a Câmara dos Deputados ou conjuntamente, o Congresso, terá condições de investigar o que quer que seja. É uma vergonha a manobra do governo de tentar barrar a CPI", disparou Neves. 

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Na semana passada, deputados federais e senadores dos partidos que fazem oposição ao governo federal reuniram assinaturas em número que garantiria a instalação de uma CPI sobre a Petrobras no Congresso. O pedido de uma CPI no Senado, no entanto, foi postergado pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que transferiu a responsabilidade da criação à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

 

O senador Armando Monteiro (PT) defendeu a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) depois da divulgação da pesquisa DataFolha. A líder petista caiu seis pontos e está apenas com 38% das intenções de voto. Segundo o petebista, o declínio da majoritária preocupa, mas os candidatos da oposição – principalmente Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) -, “não se colocam como uma alternativa real”.

“Quando você pega a pesquisa desde outubro os candidatos não saem do lugar, apesar do acúmulo de conhecimento e do investimento em televisão. Acho que o brasileiro quer mudança, mas ao mesmo tempo ele identifica qual é o eixo mais consequente para que você possa levar o projeto mais adiante ainda que com correções de rumo”, disse o parlamentar, durante o evento que oficializou a candidatura do deputado João Paulo (PT) ao Senado, nesta segunda-feira (7).

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De acordo com Armando Monteiro, a queda nas pesquisas de Dilma preocupa, mas é algo conjuntural. “A economia nesses últimos meses, uma certa pressão inflacionária, taxa de juros se eleva, agenda negativa da Petrobras. Isso tem um reflexo, mas é conjuntural. É uma flutuação conjuntural”, disse.

“Nós precisamos ter um processo na macro economia com alguns ajustes, um modelo em que o Brasil retome investimentos, o atual está muito direcionado a consumo, precisamos estimular o investimento. E para isso precisamos ampliar a parceria com o setor privado. Precisamos de um modelo que não seja percebido como tão intervencionista. Em suma,há sim correções de rumo que não ponham em risco as conquistas que já foram obtidas. Ela precisa apresentar uma agenda nova ao País”, completou o petebista.

JOÃO PESSOA (PB) - A Presidente Dilma Rousseff (PT) lidera as intenções de votos na Paraíba, segundo a pesquisa Consult, divulgada na noite desta terça-feira (1º). Foram ouvidas duas mil pessoas, em 67 municípios.

De acordo com a pesquisa, a Presidente se reelegeria no primeiro turno no estado, com 52.30%. O senador Aécio Neves (PSDB) é o segundo colocado, com 12,80%, seguido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 11,05%.

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14,15% não votariam em nenhum dos candidatos e 9,70% ainda não sabem em quem votar. Os eleitores, de ambos os sexos e várias faixas etárias, foram ouvidos entre os dias 14 a 16 deste mês.

O senador e pré-candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) subiu o tom ao falar da compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras, em 2006, por valor acima do preço de mercado. Em sua coluna publicada na Folha de São Paulo, o tucano afirmou que “a presidente Dilma Rousseff (PT) já não sabe mais o que dizer, além de terceirizar responsabilidades” no caso da refinaria.

O tucano chamou a Petrobrás de “PTrobras” e culpou a gestão do PT pela queda econômica da empresa. Para ele, a passagem do 12° para o 120° lugar entre as maiores empresas do mundo é o “retrato do governo sob o comando do PT”, marcado pela “incapacidade de gestãoe planejamento”.

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O presidente da Juventude do PSDB pernambucano, Raffiê Dellon, participou do encontro com o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), realizado em Brasília. No evento, foi anunciada a formação de um grupo de trabalho que ajudará na construção do plano de governo para a sucessão presidencial.

Durante a reunião, Raffiê solicitou ao senador um minuto de silêncio em memória do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB) que faleceu no começo deste mês. No encontro, também foram lançados os sites da Juventude do PSDB e do Calendário de Escândalos e Inconsequências do governo Dilma. “Foram tantas denúncias, fraudes, erros e fracassos que conseguimos preencher todos os dias de 2011, 2012 e 2013”, diz a chamada do novo espaço do PSDB na rede.

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O presidente nacional da Juventude tucana, Olyntho Neto, reforçou o uso das redes sociais, além de eventos de formação política, para difundir a mensagem tucana ao eleitorado

O PSDB lançou, nesta quinta-feira (20), um site que reúne os "escândalos e as inconsequências" do Governo Federal, na gestão da presidente Dilma Rousseff (PT).  A plataforma será administrada pela juventude tucana. Utilizando as redes sociais, as informações veiculadas na imprensa e as investigações em curso, o grupo "pretende manter informados todos aqueles que se interessem pela vida política, econômica e social do país".

“Foram tantas denúncias, fraudes, erros e fracassos que conseguimos preencher todos os dias de 2011, 2012 e 2013”, diz a chamada do novo site. Um grupo, composto por representantes dos 27 estados e do Distrito Federal, se reuniu, nesta quinta, para apresentar o projeto ao senador e presidenciável, Aécio Neves (PSDB). 

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“Esse site realmente vem em um momento muito importante, ainda mais em um ano político, para a gente conseguir integrar não só a juventude do partido, mas também a juventude do nosso país, mostrando o lado do PSDB”, disse Mariana Carvalho, ex-vereadora por Porto Velho e uma das líderes da militância jovem da sigla. "O importante é a gente mostrar realmente ao atual governo como ele vem administrando o nosso país. Isso vai ser um ponto essencial do site da juventude”, acrescentou Carvalho.

 

O senador Humberto Costa (PT) afirmou, nesta quarta-feira (19), que o PSDB fez uma manobra retirando de pauta, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, uma proposta que alteraria o Bolsa Família. O projeto 458/2013, que tramita na Casa é de autoria do senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB). A medida dos tucanos teria sido adotada após Humberto apresentar um relatório alternativo a proposta para análise na CAS.

Os parlamentares tucanos decidiram retirar da pauta da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado a proposta de autoria do senador Aécio Neves (PSDB-MG) que visa alterar o Bolsa Família. A ação foi definida após a apresentação de um relatório alternativo pelo líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE). O PSDB fez a manobra para evitar a derrota na Comissão.

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O petista defendeu a manutenção do Bolsa Família sem as alterações propostas pelos tucanos e pontuou que a iniciativa tenta instrumentalizar politicamente o programa. “O que o PSDB precisa entender é que o Bolsa Família é um programa de ascensão social, não de ascensão eleitoral. Por que o PSDB está interessado em alterar para pior o Bolsa Família justamente em ano de eleição?”, questionou Humberto. 

Para o petista, o programa já é uma política de Estado regulamentada por diversos instrumentos, incluindo leis, decretos e portarias. “Estamos discutindo aqui o que já está definido. A proposta da oposição estabelece que a concessão dos benefícios tenha caráter temporário e não gere direito adquirido. Isso já existe na legislação do Bolsa Família”, explicou Humberto. Segundo ele, o PSDB tenta desqualificar o programa, que tem reconhecimento internacional e é um dos projetos de maior capilaridade no País e o mais fiscalizado pela administração pública.

Pré-candidato do PSDB ao Planalto e presidente nacional da legenda, o senador Aécio Neves (MG) montou uma estrutura jurídica e de comunicação específica para combater o que os tucanos estão chamando de "quadrilhas virtuais".

O partido mobilizou uma equipe em sua sede nacional, em Brasília, para monitorar as redes sociais e identificar na internet a origem de posts e publicações que denigrem a imagem do presidenciável. O grupo já está agindo de forma coordenada com o escritório Opice Blum advogados, que fica em São Paulo e é especializado em direito digital.

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Responsável pela operação de blindagem, o deputado federal Carlos Sampaio (SP), coordenador jurídico do PSDB, acredita que Aécio está sendo vítima de uma ação subterrânea de difamação. "O PSDB vai, a partir de agora, fazer uma ofensiva efetiva contra as quadrilhas virtuais", disse Sampaio.

Segundo o deputado, esses grupos usam ferramentas como fazendas de links - robôs que tentam manipular os resultados dos sites de busca, a fim de dar mais destaque a um determinado conteúdo - para espalhar rumores contra o tucano. "Aécio está usando o sagrado direito de defender-se de ações criminosas."

Derrota

A estrutura jurídica já está em operação, mas por ora não obteve resultado favorável nos tribunais. No mês passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou recurso de Aécio em um processo no qual ele pedia para os sites de busca Google, Yahoo e Bing, da Microsoft, retirarem do ar links de páginas com referência a um suposto desvio R$ 4,3 bi da Saúde quando o tucano era governador de Minas. Em dezembro, a corte já havia negado o pedido liminar para tirar essas notícias da rede.

Segundo o PSDB, a acusação contra o tucano foi reproduzida em mais de 20 mil links que aparecem somente na busca do Google, o que motivou o senador a abrir o processo citando os sites de busca. "Como entrar com ações contra sites anônimos criados, muitos deles, deliberadamente fora do Brasil para fugir à legislação?", afirma o partido em nota.

Para a juíza Ana Claudia Guimarães, que negou a liminar em dezembro, "a alegação de que são inúmeros os conteúdos localizados, por si só, não autoriza a drástica medida requerida, potencialmente violadora da garantia constitucional de liberdade de informação".

O presidente do PSDB ainda entrou com outro processo no TJ-SP, este correndo em segredo de Justiça, para que sejam retiradas do ar postagens em redes sociais que fazem referência ao suposto uso de entorpecentes por Aécio.

Fora do Face

Na quinta-feira, uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou propaganda antecipada um perfil no Facebook chamado "Aécio Neves Presidente 2014". Por isso, a corte concedeu liminar que determina a imediata retirada da página do ar. O PSDB nega ser responsável pelo perfil pró-Aécio.

A medida do TSE é idêntica à tomada em relação a uma página favorável ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pré-candidato do PSB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou ao Facebook que retire do ar, imediatamente, o perfil do PSDB que promove a propaganda favorável à candidatura do senador Aécio Neves à presidência da República. A medida foi tomada pelo ministro Humberto Martins, nesta sexta-feira (14). Para ele, as imagens e mensagens postadas no perfil público configuram propaganda eleitoral antecipada.

A ação foi apresentada pelo Ministério Público Eleitoral sob o argumento de que as mensagens favoráveis à candidatura de Aécio estão no perfil do partido desde julho do ano passado, e a legislação eleitoral só permite este tipo de propaganda a partir de 6 de julho deste ano.

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Na decisão, Martins destaca que a propaganda antecipada se configura nas expressões como: “Aécio se consolida como o candidato mais forte da oposição ao governo Dilma” e “Queremos Aécio Neves Presidente”.

O ministro ressaltou ainda que a página da internet não é restrita àqueles que se cadastram e são autorizados e pode ser acessada por qualquer internauta, ainda que não participante do grupo, mesmo tendo sido criada como “página de apoio a campanha presidencial do senador Aécio Neves – PSDB- Nós queremos! Somos um  grupo de eleitores que acredita que Aécio é a melhor opção atual para o Brasil”.

O senador e presidenciável, Aécio Neves (PSDB), divulgou nesta segunda-feira (10) um artigo, em um jornal de circulação nacional, destacando a amizade e a atuação política do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB) falecido na última quinta-feira (6). Neves participou das últimas homenagens ao pernambucano na última sexta (7), durante o velório o presidenciável intitulou Guerra como um "político destemido" e afirmou que ele fará falta na construção do cenário político nacional para o pleito deste ano. 

Veja o texto na íntegra:

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Sérgio, meu amigo.

Há três dias nos despedimos de você, em uma Recife consternada pela perda do homem público admirado em todo o país. Entre tantos de nós que fomos levar à sua família o nosso respeito, lutei para não me deixar tomar pela emoção da hora. Foi impossível não revisitar nossas caminhadas pelo Brasil e os encontros que marcaram nossa convivência.

Penso que algo estranho acontece quando nos despedimos de pessoas que nos são tão especiais. Por um lado, parece que envelhecemos subitamente, transformados em sobreviventes de outros tempos e histórias já vividas. Por outro, encontramos nessas mesmas histórias novos sentidos e o ânimo necessário para seguir em frente.

Nesses dias, com justiça, o país inteiro ouviu de seus companheiros de jornada –e mesmo de adversários tradicionais– inquestionáveis elogios às virtudes que embalaram a sua vida pública. Quase sempre, o conciliador dedicado à construção de novas convergências em favor do país foi também lembrado como o crítico feroz aos desvios, malfeitos, contradições e desarranjos da vida nacional, especialmente presentes neste nosso trecho de história.

As mais de três décadas de intensa militância política –e nem mesmo as doenças graves que o abateram– foram capazes de esmorecer uma indignação juvenil que, sei, movia-lhe, como se mantivesse intocado o líder estudantil da juventude e aquelas sempre grandiosas esperanças.

Guardo comigo uma grande admiração pela leveza e alegria com que você sempre conduziu as suas responsabilidades, afastando da política o peso do rancor e do confronto pessoal estéril. Talvez por isso, quase todas as suas relações nesse campo tenham se transformado em boas amizades. Da mesma forma, sou testemunha do seu esforço sobre-humano para não permitir que o líder tomado por compromissos se sobrepusesse ao pai dedicado, que de longe se afligia com a caminhada dos quatro filhos.

Outra imagem que ficou foi a do ativista em luta permanente e admirável pelas grandes causas do país. Do Brasil pobre, injusto e desigual, que continua existindo de forma dramática ainda mais visível no Nordeste, razão maior de sua militância política.

Sei que não o ouviremos mais recontando casos acontecidos com a gente simples do sertão pernambucano, de onde tirava exemplos e lições. Não o veremos cobrando à política nacional respeito aos brasileiros. Não o teremos mais à mesa, fazendo a defesa intransigente dos valores democráticos. Mas cuidaremos, querido amigo, com respeito e reconhecimento, para que suas ideias e seus compromissos se multipliquem na voz e na caminhada de cada um de nós pelo Brasil.

Com gratidão, Aécio.

 

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