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Matéria para o domingo

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deve votar na próxima quarta-feira (21) projeto do senador Aécio Neves (PSDB) que propõe mais seis meses para o recebimento do benefício do Programa Bolsa Família em caso de alteração da renda que torne a família inelegível para o programa. O Projeto de Lei do Senado já foi retirado de pauta mais de uma vez. A sugestão de mudanças está sendo disputada entre oposição e governo. Os governistas acusam o autor de propor aperfeiçoamentos que já estão contemplados no programa.

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O projeto prevê que as condições de elegibilidade das famílias beneficiadas devem ser revistas a cada dois anos. Se for constatada mudança nessas condições – como um aumento da renda – nos seis meses que antecedem a revisão, a concessão do benefício estará assegurada por um período adicional de seis meses.

Para Aécio, a condição volátil da parcela mais pobre da população no mercado de trabalho justifica a concessão do período adicional do benefício. O tucano argumenta que um desempregado, muitas vezes, consegue um emprego, mas não o mantém por muito tempo. O período extra de recebimento traria maior segurança ao trabalhador até que ele estabilizasse sua situação no mercado.

O diretório estadual do PSDB realiza, neste sábado (17), um seminário voltado para seus militantes visando discutir o uso das redes sociais durante a campanha do senador e presidente nacional da legenda, Aécio Neves (PSDB), à presidência da República.

O coordenador do núcleo digital da pré-campanha do presidenciável, Xico Graziano, e o jornalista Paulo Rebêlo serão os palestrantes do encontro. O deputado estadual Daniel Coelho e o vereador do Recife André Regis são os coordenadores do encontro, que deve acontecer em todo o país e é organizado pelo PSDB nacional. 

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O seminário será realizado a partir das 9h, na sede do PSDB-PE, no bairro do Derby, área central do Recife. As inscrições dos tucanos podem ser feitas pelo e-mail: pauloneto75@gmail.com.

O senador e pré-candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB), anunciou, nesta quinta-feira (15), o ex-secretário de Estado e ex-deputado federal Fabio Feldmann como coordenador da área de Meio Ambiente e Sustentabilidade no seu programa de governo. O documento será coordenado pelo ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia (PSDB) e apresentado durante a campanha eleitoral deste ano.

Aécio Neves está em segundo lugar nas pesquisas para Presidência da República. Nas recentes pesquisas o tucano aparece com 21% das intenções de voto contra 37% da presidente Dilma Rousseff (PT).

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Sem a presença de Dilma Rousseff, o debate com os pré-candidatos à Presidência da República na 17ª Marcha dos Prefeitos voltou-se para a defesa de uma reforma tributária e de um novo pacto federativo. Na ocasião, o governo federal e a presidente foram duramente criticados, especialmente quanto à distribuição de recursos e financiamento de programas.

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Em todo o evento, os pré-candidatos foram unânimes em dizer que as prefeituras enfrentam problemas devido às "responsabilidades que estão sendo transferidas para os municípios". Eles mencionaram as obrigações em lei de investimento mínimo nos setores e as folhas de pagamento, sem aumento dos recursos.

"É no município onde as coisas acontecem. Então, esse ente precisa ser valorizado. O prefeito tem que ficar com o pires na mão para implorar recursos. E parece que quando vão fazer algo pelos municípios estão fazendo um grande favor", criticou o pastor Everaldo (PSC). "O governo brasileiro é um verdadeiro vampiro que suga tudo dos recursos públicos, deixando à míngua os cofres municipais".

Para ele, ao criar programas específicos para cada setor ou aprovar lei que determina o mínimo de financiamento para cada área, é preciso garantir aos prefeitos "recursos para cumprir as obrigações". "O atual governo fica querendo fazer firula com o chapéu alheio. Porque se passam as responsabilidades, têm que passar também os recursos. Se o governo federal estabelece um piso, tem que dar a contrapartida", completou Everaldo.

Lei de Responsabilidade

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP) defendeu a criação de contrapartidas para que os prefeitos consigam pagar o piso dos profissionais. Ele se disse a favor dos reajustes salariais, mas reclamou que a fonte é sempre os municípios. "Os pisos aprovados pelo Congresso estão provocando uma crise financeira nos municípios", salientou.

"As leis são conquistas do povo brasileiro. Mas o problema é jogar nas costas dos municípios como se a União não tivesse responsabilidade com a educação básica", frisou ele, lembrando-se do Plano Nacional de Educação (PNE), que será votado nesta quarta-feira (14) no Senado e propõe a equiparação do salário dos professores com os de outros níveis superiores. "O Brasil tem que achar novas formas de financiamento para a União e consequentemente dos municípios. Para isso é necessário realizar uma reforma tributária”".

Mais críticas

Eduardo Campos (PSB-PE) também criticou a política de desonerações. "O governo fica fazendo graça com chapéu alheio. Desonera tributos, diminui a arrecadação dos estados e municípios, mas a economia não cresce", salientou. "O baixo crescimento do país não pode cair nas costas dos municípios. É preciso controlar as receitas e as despesas, apontando, inclusive, de onde virão os recursos ao aprovar projetos".

Se eleito, ele se comprometeu a dar mais atenção aos municípios e destinar mais recursos. "Hoje, olhamos para Brasília, mas não nos sentimos representados. Mas nós vamos unir os bons. Temos esperança, disposição e coragem para mudar a situação, porque queremos um Brasil melhor", frisou o socialista, que voltou a criticar o número de ministros da gestão de Dilma e afirmou que as pastas estão cheias de "pessoas incompetentes para administrar o país".

Assim como os demais participantes, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou a ausência de Dilma no debate. "O governo gasta mal os recursos. Lamento que eu não possa dizer isso na frente da candidata, porque ele não está presente nesse fórum tão importante". Para ele, a não participação da presidente da República reflete a "falta de diálogo" com os prefeitos.

O tucano disse que, se eleito, pretende reformular o sistema tributário e encerrar "o ciclo de subfinanciamento e baixo crescimento". "Temos que acabar com a concentração de recursos na União e priorizar a federação e a qualidade dos serviços públicos", disse ele, para logo em seguida destacar os R$ 10 bilhões que não foram investidos na saúde pública em 2013. "Isso é um descaso, esse é um governo omisso".

Os partidos DEM e PSDB formalizaram, no plenário do Senado, que não vão participar da CPI instalada para investigar a Petrobras. Após a nomeação pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB), de cinco senadores dos dois partidos para as vagas que lhes cabem (três titulares e dois suplentes), os líderes das legendas anunciaram em público, na sessão da tarde desta terça-feira (13), que desistem de compor a Comissão.

Os senadores José Agripino Maia (RN), presidente nacional do DEM, e Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República, foram dois dos que manifestaram a negativa em integrar a CPI.

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Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), essa é mais uma demonstração de que a oposição deseja apenas usar a Comissão Parlamentar para fazer disputa político-eleitoral. Mesmo com a recusa dos adversários em investigar as denúncias contra a Petrobras, a Comissão criada no Senado terá, nesta quarta-feira (14), sua primeira reunião, uma vez que pode começar os trabalhos com 50% mais um do total de 13 membros titulares. Até agora, eles já somam 10.

"Vamos instalar a CPI e começar a fazer a investigação. O que tiver que ser investigado, apurado e punido, será feito com todo o rigor", esclareceu o líder do PT, que integrará a CPI.

Além dele, participarão José Pimentel (PT-CE), Aníbal Diniz (PT-AC), João Alberto Souza (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Ciro Nogueira (PP-PI), Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) e Gim (PTB-DF).

O acordo do PSB e PSDB de lançar palanques duplos em diversos Estados pode deixar de acontecer. A ideia de lançar candidaturas em São Paulo e Minas Gerais pelo Partido Socialista Brasileiro está cada vez mais forte. O partido analisa, que por razões táticas eleitorais, não é viável o apoio a Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e a Pimenta da Veiga (PSDB-MG).

“O que o PSB está avaliando é um lançamento de candidatura própria. É uma hipótese nova. (...) Nós estamos discutindo com calma. O PSB deve ter candidato em todo canto que puder”, afirmou o vice-presidente nacional do partido, Roberto Amaral, nesta segunda-feira (12), em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá.

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O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) deve ser o candidato da legenda em Minas Gerais. “Cada Estado é um Estado. O PSB que vai julgar. Vai definir se é o melhor para o partido em lançar uma candidatura própria em Minas Gerais”, disse o pessebista.

Ao contrário de Minas, o partido ainda não divulgou o quadro que poderá sair como candidato em São Paulo. “Hoje a decisão do partido é ter uma candidatura (em São Paulo). Se o PSB considerar que é importante para ele, vai concorrer na disputa. Caberá a outros partidos fazerem o melhor para eles mesmos”, frisou Amaral.

A ex-senadora e pré-candidata a vice-presidente da República pelo PSB, Marina Silva, é uma das incentivadoras pela candidatura do partido em São Paulo e Minas Gerais.  Na última semana, a pessebista teceu várias críticas aos tucanos. Ela disse que o PSDB do senador e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB) “tem o cheiro da derrota”.

O Partido da Solidariedade (SDD), que disputa a primeira eleição este ano, vai oficializar o apoio à pré-candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) a presidência da República, nesta terça-feira (13). O evento, que acontece uma semana após a adesão da legenda às candidaturas da Frente Popular de Pernambuco, será em Brasília, às 15h.

O presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulo Pereira, mais conhecido como Paulinho da Força, e Aécio participam do ato. “O trabalhador está cansado da incompetência e das mentiras da Dilma. Estamos com o Aécio porque ele se comprometeu com a pauta dos trabalhadores e sabe que é hora de fazer o País avançar, gerando emprego e renda para todos”, cravou Paulinho da Força. 

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A política é por si só muito dinâmica. Muda como as nuvens, já dizia Magalhães Pinto. Faltando menos de um mês para o inicio das convenções partidárias, Eduardo e Aécio, candidatos ao Planalto, arranham as relações e põe em risco o acordo pelo qual o PSDB apoia o candidato do PSB a governador de Pernambuco e a legenda tucana retribui a generosidade não lançando postulante ao Governo de Minas.

Aécio não gostou das declarações da vice de Eduardo, Marina Silva, de que seria um grande derrotado no segundo turno. No mesmo petardo, a ex-senadora sinalizou que não apoiaria o tucano no segundo turno, caso Eduardo não chegasse lá.

Para engrossar o caldo, o ex-ministro Fernando Bezerra, candidato a senador na chapa de Paulo Câmara (PSB), passou a impressão de que teria o mesmo raciocínio de Marina, com um complicador: teria sido mais explícito num alinhamento ao PT, no segundo turno.

As declarações levaram o presidente estadual do PSDB, Bruno Araújo, a sair da toca e ameaçar com a candidatura do deputado Daniel Coelho a governador. Ex-aliado de Marina, Coelho disputou a eleição para prefeito do Recife em 2012 e por pouco não provoca um segundo turno, quebrando a polarização de Geraldo com o PT, que lançou Humberto Costa, e ficando em segundo lugar, deixando o petista para trás.

O acordo PSB-PSDB em Pernambuco foi celebrado pelo ex-presidente Sérgio Guerra, falecido há dois meses, e vem sendo cumprido por Bruno. O dirigente tucano passará, a partir de agora, a seguir o que for determinado por Aécio, não tendo autonomia para decidir pelo caminho da autonomia no Estado.

Se o candidato tucano ao Planalto der o sinal verde para uma candidatura própria no Estado, Bruno já tem a sinalização de que Daniel topa o sacrifício. Na verdade, Daniel sonha 24 horas acordado para disputar o Governo do Estado.

Não tem chances de chegar lá, mas a disputa dá a ele visibilidade para tentar viabilizar, dois anos depois, o seu desejo de voltar a concorrer à Prefeitura do Recife, desta feita mais robusto.

OBRA INACABADA – De concreto mesmo, a presidente Dilma vai entregar amanhã em Cabrobó e em Jati (CE) uma estação de bombeamento da Transposição do São Francisco, porque nenhuma etapa do projeto está concluída, conforme o próprio ministro da Integração, Francisco Teixeira, esclareceu, ontem, ao ser forçado a comentar o trajeto da chefona pelo Nordeste.

Figueiredo de saia – Do publicitário Marcelo Teixeira ao analisar as últimas pesquisas de intenção de voto na corrida presidencial: “Na eleição de 2010 eu dizia que Dilma parecia com aquelas diretoras de presídio feminino dos filmes americanos. Hoje, a aparência é a mesma e a gerentona que Lula vendeu aos brasileiros foi uma propaganda enganosa. Na verdade, ela é o general Figueiredo do PT de saia”.

O impostor – Na sua passagem por Serra Talhada, o candidato do PTB a governador, Armando Monteiro, bateu duro em Paulo Câmara (PSB). “Ele (Câmara) não conhece a realidade do interior. É um rapaz que atuou sempre na burocracia da Secretaria da Fazenda e da Secretaria da Administração. Foi treinado para cobrar imposto e cobrar muito imposto dos pequenos. Eu trabalho em outra direção, de reduzir a carga tributária”, disse.

O nono - O presidente do PSDB de Minas, Marcus Pestana, não gostou dos ataques de Eduardo ao Governo Aécio. Ele contesta comparação do candidato do PSB quando se referiu à área da educação. “Quantidade não é qualidade. Pernambuco investiu mais no ensino médio, mas Minas é o terceiro do ranking e eles, o nono”, desabafou.

Colado em Bruno - Ao comentar o estremecimento das relações do PSB com o PSBB no plano nacional, que podem provocar o distanciamento de Eduardo e Aécio em Minas e Pernambuco, o prefeito de Camaragibe, Jorge Alexandre (PSDB), entende que acordo político tem que ser cumprido e acompanha a decisão que o presidente estadual tucano, Bruno Araújo, vier a tomar, inclusive candidatura própria a governador.

CURTAS

DESCONTENTAMENTO – Do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ao observar a tendência do eleitor por anular o voto na corrida presidencial: “A preferência nas pesquisas pelo voto nulo, pelo voto em branco, é uma tragédia nacional! É o descontentamento com as lideranças políticas”.

PÉ NA ESTRADA - Sigo, hoje, para Cabrobó, para acompanhar, amanhã, a visita de Dilma às obras da Transposição. Na quarta, aproveito a estada no Sertão para lançar meu livro em Custódia, evento marcado para o auditório da Secretaria de Educação. Na quinta, participo da Bienal do Livro de Garanhuns e na sexta-feira, encerrando a maratona, lanço Reféns da Seca em Bezerros, às 16 horas, como parte das comemorações de aniversário da cidade.

Perguntar não ofende: Se o PSDB lançar a candidatura de Daniel Coelho para governador quem o partido escolherá para o Senado?

O senador e pré-candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, reforçou, nesta sexta-feira (9), o desejo de mudança da população apontado pelo levantamento do Instituto Datafolha, sobre a intenção de votos para o pleito deste ano. Segundo os números da pesquisa, 74% da população deseja outro modelo administrativo para o Brasil. 

“Mais de 70% da população quer mudanças. E mudanças profundas”, cravou. O presidenciável sugeriu que o PSDB tem a proposta conciliadora “da ética com a eficiência”, além de “quadros qualificados”. “Estamos caminhando para mostrar aos brasileiros que temos as propostas e que somos a mudança segura que o Brasil precisa viver. Com responsabilidade e que incorpora ética na vida pública”, afirmou. 

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Nos cenários, o tucano aparece, de acordo com o Datafolha, com uma ascensão na preferência dos votos. Ele receberia 22% dos votos, há cerca de um mês atrás, no último levantamento do instituto, Aécio contabilizava 18%. “O que tenho dito em relação a pesquisas é que há um indicador nesse momento que é relevante. Os (índices) das pesquisas, é claro que quando você sobe, você acha melhor do que quando você cai. Mas não acho que esses sejam ainda os indicadores mais relevantes, porque o nível de conhecimento dos candidatos é muito pouco isonômico”, ponderou. 

O deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) divulgou um artigo, nesta quinta-feira (8), defendendo a candidatura à Presidência da República do senador Aécio Neves (PSDB). Segundo o tucano, o neto de Tancredo Neves “desponta como grande favorito para ir ao segundo turno e fazer o embate direto com Dilma (Rousseff-PT)”.

Ele ainda repudiou as criticas que a pré-candidata à vice-presidente da República pelo PSB, Marina Silva, fez a Aécio – a ex-senadora relatou que seu partido não deveria apoiar o PSDB em um eventual segundo turno. Segundo Daniel, as declarações da pessebistas foram inoportunas.

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O tucano chegou a dizer que o Partido Socialista Brasileiro - que terá o ex-governador Eduardo Campos (PSB) como candidato a Presidente da República -, “não deve ir muito longe” no pleito deste ano. Ele ainda declarou que se o "PSB não apoiar Aécio no segundo turno, o partido ficará desmoralizado".

 

Confira o artigo na íntegra:

O Brasil respira mudança.

Todos os elementos, desde as pesquisas até os resultados da economia ou a prestação serviços de péssima qualidade mostram um esgotamento do ciclo petista no governo federal.

Uma presidenta que tem mais de 40% de rejeição dificilmente se reelege.

Os formadores de opinião que outra hora viram no PT uma esperança de algo novo, a muito abandonaram esse barco.

É difícil encontrar defensores desse projeto.

Aqueles que ainda declaram voto ao PT estão tímidos ou até envergonhados com o desastre que é esse terceiro mandato do partido.

Nesse cenário, Aécio Neves, candidato do PSDB desponta como grande favorito para ir ao segundo turno e fazer o embate direto com Dilma.

Cresce nas pesquisas até mais rápido do que muitos imaginavam e se consolida como uma opção sólida de mudança para o país.

Com um discurso reto, que está construindo em cima de fatos e conquistas obtidos no seu governo em Minas Gerais, e por posições políticas claras que são as mesmas há muitos anos.

Aécio não mudou de opinião sobre o governo federal porque as eleições se aproximam, ele sempre teve opiniões atitudes que vão de encontro ao aparelhamento da máquina pública e da incompetência gerada pela politização das decisões tomadas por Dilma.

Quando Aécio critica o numero excessivo de ministérios, não o faz para desgastar seus adversários.

Faz porque quando governou, enxugou o número de secretarias e comissionados em seu estado para investir no que é prioridade, a educação.

Minas Gerais pode não ser o estado mais rico do país, mas sem dúvida é o estado que apresenta os melhores resultados na educação pública.

Avançando na avaliação do MEC como nenhum outro ente federativo e hoje tendo resultados surpreendentes.

Por essa solidez, pela clareza de suas idéias e pelo exemplo como governador, presidente da Câmara e senador, Aécio deve continuar crescendo.

Outro elemento importante nessa eleição foi o deslocamento do PSB para a oposição.

Uma costela do governo que criou vida própria e hoje questiona o fracasso do governo Dilma.

Com um alinhamento ao projeto de Aécio na maioria dos estados do país, a postulação do PSB é essencial para tirar votos tradicionalmente petistas em Pernambuco e em alguns segmentos da sociedade.

Marina, minha candidata nas ultimas eleições, também tem papel importante nesse processo.

Mesmo sem partido, não saiu do jogo e juntou-se à oposição na condição de candidata a vice do PSB.

Contudo, seus recentes ataques a Aécio, dizendo que o PSB não deveria apoiar o PSDB no segundo, são inoportunos. Inoportunos para o próprio PSB, que mesmo eu achando que eles não devem chegar muito longe, se eles estiverem no segundo turno vão querer receber o apoio dos que lá não estiverem.

Então, que mensagem ela quer passar?

Nós queremos o apoio, mas não apoiamos?

Não pegou bem, pois um apoio do PSB ao PT no segundo turno seria uma completa desmoralização para o partido.

Seria uma chancela do puro oportunismo.

E sinceramente, não é isso que vejo naqueles que hoje tentam se apresentar como mais uma alternativa ao desastre petista.

A não ser que o PSB queira se tornar um plano B do petismo, o que eu não acredito.

Como a própria Marina costumava dizer, ninguém é dono do voto de ninguém.

O voto é do povo.

Por isso, os eleitores que no primeiro turno votarem no PSB, vão cobrar no segundo um alinhamento com Aécio.

E se ele não vier pela via política, virá pela vontade do eleitor.

O senador Humberto Costa (PT) desafiou, nesta quarta-feira (7), o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves, a revelar ao país as medidas impopulares que disse estar disposto a tomar caso seja eleito. A revelação do tucano foi feita a banqueiros e empresários num jantar em São Paulo.

O petista lembrou que Aécio Neves disse, dividindo a mesa com banqueiros e outros representantes da elite do país, que, em um eventual mandato seu não teria nenhuma preocupação em tomar 'medidas impopulares'. “Temos de perguntar ao senador Aécio que medidas impopulares são essas. Nós vamos voltar para o desemprego? Nós vamos voltar para o arrocho salarial? Nós vamos voltar para o crescimento da desigualdade?”, questionou o parlamentar. 

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De acordo com o petista, o governo do PSDB seria marcado, pela "mão dura contra o trabalhador, os direitos e conquistas trabalhistas e movimentos sociais". "Como no passado, essa é a prova de que o PSDB não quer se comprometer com programas sociais como o Bolsa Família e como o Mais Médicos, e que vai insistir na política de distribuir lucros para os mais ricos em prejuízo dos mais pobres”, afirmou.

Humberto também criticou a ação ajuizada pelo PSDB no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a aplicação de multa por suposta propaganda eleitoral antecipada feita por Dilma. No último pronunciamento em cadeia nacional, a majoritária determinou a correção da tabela do Imposto de Renda em 4,5% para o próximo ano e a atualização dos benefícios do Bolsa Família em 10%. 

“Eles não corrigiram 1% – nem 1%, nem 1% – desses limites para isenção do Imposto de Renda durante seis anos no governo FHC. Na época em que governava o Brasil, o PSDB ia à televisão e ao rádio para falar de crise econômica, de crise financeira, da instituição de multas e impostos, de racionamento de energia elétrica, em razão dos tantos apagões que assolavam este País”, disse o petista. “Quando ouvirmos um tucano falar de uma proposta nova, de uma mudança que quer fazer, precisamos perguntar: por que não fizeram no tempo em que eram governo?”, declarou. 

 

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O partido Solidariedade e os Democratas anunciaram oficialmente o apoio aos candidatos a governador, Paulo Câmara (PSB), a vice-governador, Raul  Henry (PMDB), e a senador, Fernando Bezerra Coelho (PSB). No evento desta segunda-feira (5), as lideranças partidárias esqueceram as rixas políticas passadas e teceram vários elogios uns aos outros. O discurso em comum era contra o Governo Federal.  No âmbito nacional, as duas legendas (DEM e Solidariedade) devem apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República. No Estado as siglas estarão juntas com o ex-governador Eduardo Campos (PSB).
“A gente vai assistindo um governo desacompanhado, que está fazendo do Brasil um País dividido. Dividido o dinheiro com alguns companheiros, entre eles comparsas”, disparou o líder do Solidariedade no Estado, o deputado federal Augusto Coutinho (Sol).
De acordo com o deputado federal Raul Henry (PMDB), o Brasil está passando por um ambiente de insatisfação. “O Brasil avançou nas ultimas 30 décadas, mas nos últimos três anos nada foi feito para esse País. (...) Esse Governo (da presidente Dilma Rousseff – PT) esta destruindo o Brasil, destruindo o setor elétrico; quebrou o setor do pré-alcool, prejudicou a Petrobras”, criticou.
Aliança
Pré-candidato ao Governo, Paulo Câmara (PSB) fez questão de exaltar a forte base partidária que terá na campanha. “A gente está formando hoje a maior frente de partidos para o Governo e para o Senado. (...) Nós temos que fazer política com responsabilidade. Vamos governar Pernambuco ouvindo todo mundo. (...) Para mim é fundamental saber que tenho o apoio de uma ampla frente de partidos”, relatou o pessebista.

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Enquanto o ex-governador Eduardo Campos (PSB) estará em Minas Gerais, nesta segunda-feira (5), Estado onde o senador Aécio Neves (PSDB) nasceu, o tucano irá palestrar em São Paulo, maior colégio eleitoral do País. O debate do parlamentar será na sede do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical (Sindnapi), Centro de São Paulo.

De olho em apoios políticos, o intuito da palestra também deverá ter cunho eleitoreiro e possivelmente terá a oficialização de apoio do Solidariedade à candidatura do mineiro. Isso ocorrerá já que tanto o presidente nacional da legenda, Paulo Pereira da Silva, quanto o ex-presidente do Sindnapi, João Batista Inocentini, são integrantes do sindicato e do partido ao mesmo tempo. 

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Um levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgado nesta terça-feira (29), aponta que a presidente Dilma Rousseff (PT) permanece liderando os percentuais de intenção de voto dos brasileiros, no entanto a petista apresentou uma queda de 6,7 pontos percentuais. Na pesquisa estimulada, a preferência por Dilma caiu de 43,7%, em fevereiro, para 37%, em abril. Aécio Neves cresceu de 17% para 21,6% e Eduardo Campos de 9,9% para 11,8%. 

Aferindo cenários para um possível segundo turno a CNT constatou que diminuiu a diferença entre a atual presidente e os seus principais oponentes. Em fevereiro deste ano, Dilma tinha 46,6% contra 23,4% de Aécio Neves. No atual cenário, a petista caiu para 39,2% e o candidato tucano subiu para 29,3%. A diferença diminuiu, ainda, contra Eduardo Campos – em fevereiro, Dilma tinha 48,6% das intenções de voto e caiu para 41,3%, enquanto o ex-governador pernambucano cresceu de 18% para 24%.

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Avaliação do governo

De acordo com os dados da CNT/MDA, a presidente também sofreu uma queda no quesito avaliação positiva do governo. O percentual caiu de 36,4% - em fevereiro deste ano, data do último levantamento - para 32,9%. Já a avaliação negativa aumentou de 24,8% para 30,6% e a regular diminuiu de 37,9% para 35,9%. A aprovação do desempenho pessoal da presidente também caiu de 55% para 47,9%, enquanto o número de entrevistados que desaprovam a administração de Dilma aumentou de 41% para 46,1%.

Fonte: Agência CNT

Empolgado com os números da pesquisa do Ibope divulgada no último dia 17, que apresentou a terceira queda consecutiva na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, já fala em uma disputa de 2º turno entre ele e o ex-governador Eduardo Campos (PSB).

O número de pessoas que considera a gestão petista ótima ou boa passou de 43% em dezembro para 39% em fevereiro, 36% em março e 34% em abril. "Não acho fora de propósito que podemos chegar, nós dois, ao 2º turno. O PT terá que trabalhar muito para não ficar fora", disse o senador ontem (28), depois de participar de uma palestra na Associação Comercial de São Paulo.

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Também em São Paulo, onde participou de almoço com 525 empresários do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, pré-candidato do PSB, foi mais cauteloso e evitou conjecturar a exclusão de Dilma na reta final da campanha. "Nós vamos estar no segundo turno. Não tenho dúvidas disso".

Apesar da queda da aprovação da administração federal, a presidente Dilma mantém uma liderança tranquila nas pesquisas de intenção de voto. Na última do Ibope, no melhor cenário, ela registrou 37% da preferência dos eleitores, contra 14% de Aécio e 6% de Eduardo Campos. Dilma venceria a eleição no 1º turno em todos os cenários.

Disputa paulista Os dois principais adversários da presidente Dilma estão disputando palmo a palmo a atenção dos empresários paulistas. Ambos foram recebidos pela Associação Comercial de São Paulo, entidade que orbita na área de influência do ex-prefeito Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, e pelo Lide, grupo liderado pelo empresário João Dória.

Aécio, porém, tem articulado uma agenda mais extensa de pequenos encontros reservados com empresários de diversos setores do Estado.

Só em 2014, o tucano foi recebido por empresários da comunidade judaica na casa do presidente do Hospital Albert Einstein, Cláudio Lottemberg, por jovens empresários na casa de José Ermírio de Moraes e por dirigentes do agronegócio em Ribeirão Preto.

Nos encontros com os empresários, Campos e Aécio têm repetido um discurso parecido: promessa de reforma tributária, redução da carga tributária, manutenção da inflação no centro da meta e redução do número de ministérios, além de críticas à política econômica da presidente Dilma Rousseff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois da liminar da ministra Rosa Weber que exige a instalação imediata da CPI da Petrobras e o anúncio de que o Senado irá recorrer ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão, governistas e oposição correm para garantir a apuração de denúncias em diferentes frentes.

A oposição comemorou a decisão de Rosa Weber. "A decisão da ministra fez cumprir a Constituição Federal e garante algo que é sagrado: o direito das minorias", sustentou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à Presidência da República. Segundo ele, o Senado não pode mais adiar a instalação da CPI. "A partir da notificação oficial, o presidente deve solicitar aos líderes as indicações [dos senadores que comporão o colegiado]. A CPI está pronta para ser instalada. Que o governo faça o embate político dentro da CPI", sustentou.

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O líder do DEM, senador José Agripino (RN), explicou que a ausência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RN), que está em viagem oficial à Itália, não deve atrapalhar a imediata instalação da CPI. "O Senado tem um vice-presidente que assume a função quando da ausência do presidente. Acho que não há o que discutir. Se havia alguma dúvida jurídica, a dúvida foi elucidada. O que importa agora é a instalação", frisou.

Apesar de a liminar ser relacionada à instalação da CPI no Senado, os parlamentares vão trabalhar por um colegiado misto. "Há um desejo muito forte da Câmara de participar das investigações", explicou o líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP). Para ele, o objetivo da comissão é “salvar a Petrobras e restabelecer sua credibilidade”.

Para os governistas, a CPI exclusiva da Petrobras não representa uma derrota, apesar de considerarem que a determinação fere a autonomia do Senado, que já havia aprovado em plenário a instalação de uma CPI ampla. Nesse caso, a proposta era investigar, além das denúncias referentes à estatal, as supostas irregularidades em obras no metrô de São Paulo e no Porto de Suape (PE), que estão sob o comando do PSDB e PSB.

"Em nenhum momento nos recusamos a investigar a Petrobras. Agora, se a oposição pensa que nós vamos deixar de lado a investigação sobre o Metrô de São Paulo, e sobre outras suspeitas que pairam de má aplicação de recursos públicos federais, está enganada", disse o líder do PT, senador Humberto Costa (PE).

Segundo ele, os governistas irão protocolar requerimento para apurar as denúncias contra esses empreendimentos numa CPI mista. Humberto informou que estão sendo colhidas assinaturas dos senadores e que todos os apoios necessários na Câmara já foram confirmados.

O senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) desembarca em Pernambuco no próximo dia 19, para receber o título de cidadão recifense. A honraria foi proposta pelo vereador André Régis (PSDB) em setembro do ano passado e aprovada por unanimidade. 

Outros compromissos devem movimentar a agenda do tucano na capital pernambucana. Eles estão sendo fechados entre o presidente do PSDB no estado, o deputado federal Bruno Araújo, e a assessoria do senador mineiro. A última visita de Neves a Pernambuco foi para o velório do deputado federal Sérgio Guerra, falecido em fevereiro deste ano. 

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A expectativa em relação a visita do senador ao estado, que é reduto político do “adversário-amigo” Eduardo Campos (PSB), é o fortalecimento da presença dele no âmbito nordestino. Para Araújo, o presidenciável terá espaço garantido na região. “Percebemos que o avanço de Eduardo Campos acontece sobre o voto do PT. Enquanto isso, o PSDB tem avançado em vários estados do Nordeste, com uma ocupação política muito importante”, afirmou durante a confirmação da pré-candidatura de Aécio, nessa terça (22). A postulação do tucano para a corrida presidencial será homologada no dia 14 de junho. 

O presidente do PSDB de Pernambuco, o deputado federal Bruno Araújo, foi escolhido para ler o manifesto “Um novo tempo para o Brasil. Um novo Brasil para os brasileiros” na reunião da executiva nacional tucana, nesta terça-feira (22), em Brasília. O tucano também é o primeiro vice-presidente nacional do partido. O manifesto de apoio ao presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves (MG), foi aprovado pelos 27 presidentes dos diretórios regionais.

Durante a reunião da executiva, o PSDB foi o primeiro partido a definir a data da convenção que referendará a candidatura à Presidência da República. Será no dia 14 de junho em São Paulo. A legenda já conta com alianças firmadas em 80% dos estados brasileiros segundo informou o senador Aécio Neves.

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Também participaram do encontro da executiva nacional representantes dos segmentos tucanos como o Tucanafro e a Juventude.

Leia a íntegra do manifesto:

"Senador Aécio Neves, a grande maioria dos brasileiros vem manifestando um claro desejo de ver mudanças importantes acontecerem no país. Para onde quer que se olhe, percebe-se que os anos de um regime de improviso, compadrio e ineficiência têm custado muito caro ao Brasil.Nós, brasileiros, queremos ter o país que merecemos ter.

Queremos um Brasil solidário: Que não se conforme com a administração diária da pobreza do seu povo, mas busque de forma concreta as condições para a sua superação; que tire das sombras as escolas esquecidas e os hospitais precários e trate com respeito nossos jovens e idosos.

Queremos um Brasil corajoso:

Um Brasil em que o governo central articule e assuma com coragem a liderança do enfrentamento da grave situação de violência e criminalidade que, de forma covarde, rouba vidas de milhares de brasileiros.

Queremos um governo que assuma suas responsabilidades:

Que não permita que sua participação no financiamento da saúde dos brasileiros continue caindo ano a ano. Que apoie, de verdade – e não apenas na propaganda -, quem mais precisa e menos tem.

Queremos um país que saiba que a educação é a porta de libertação e emancipação de um povo:

Que não aceite conviver com o analfabetismo; que faça da melhoria da qualidade do ensino público brasileiro verdadeira causa nacional.

Queremos um país responsável:

Que não tolere a presença da inflação, que respeite contratos e busque a valorização dos salários.

Um país que garanta a autonomia de suas instituições e preserve a todo custo as liberdades – que rechace todo tipo de censura e qualquer que seja o nome em que venha disfarçada.

Queremos um país em que estados e municípios não sejam vistos como inimigos a quem se transferem responsabilidades e se negam as condições necessárias para assumi-las.

Que busque no desenvolvimento sustentável um paradigma coletivo e ele seja a moldura para o nosso futuro.

O Brasil está cansado de desvios e mazelas que se repetem indefinidamente, dos escândalos de corrupção em série.

Queremos sentir confiança e orgulho do nosso país!

E para que esse sonho de Brasil possa um dia ser realidade, nós, representantes de todas as direções estaduais do nosso partido, manifestamos, unanimemente, a nossa confiança na sua liderança e o nosso apoio ao seu nome e propomos que a Comissão Executiva Nacional o submeta à convenção nacional, como nosso candidato à Presidência da República.

As bases do PSDB reafirmam sua unidade política, seu entusiasmo e sua disposição à luta.

Estamos prontos para, ao lado de milhões de brasileiros, dar nossa contribuição na travessia para um novo Brasil."

 

Com a convenção nacional do PSDB marcada para junho, o vice-presidente do partido e deputado federal Bruno Araújo (PE) acredita no fortalecimento da candidatura de Aécio Neves. 

"Essa reunião de hoje mostra que estamos muito bem estruturados nos estados que são os maiores colégios eleitorais e muito bem consolidados em todos os outros estados. Tivemos uma radiografia que nos permite acreditar que teremos uma grande eleição", salientou. Para ele, o PT está enfraquecendo. “Temos uma identificação clara de que o PT perdeu muitos espaços, enquanto o PSDB mantém uma força muito grande, especialmente no Sul e Sudeste do Brasil”, considerou o tucano.

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O deputado também acredita que a legenda ganhará ainda mais força no Nordeste, onde Eduardo Campos e Dilma Rousseff são mais fortes, devido às alianças partidárias em vários estados. “Percebemos que o avanço de Eduardo Campos acontece sobre o voto do PT. Enquanto isso, o PSDB tem avançado em vários estados do Nordeste, com uma ocupação política muito importante”, disse.

Durante a reunião da Executiva Nacional com os presidentes dos diretórios estaduais, Araújo leu uma carta da liderança da legenda que frisa que a candidatura de Aécio visa reconquistar a confiança da população. "O Brasil está cansado de desvios e mazelas que se repetem indefinidamente, dos escândalos de corrupção em série", sustentou.

"Queremos um governo que assuma responsabilidades. Que não permita que sua participação no financiamento da saúde dos brasileiros continue cainda a no a ano. Que apóie, de verdade - e não apenas na propaganda -, quem mais precisa e menos tem", dizia um trecho do documento. "Queremos um país responsável. Que não tolere a presença da inflação, que respeite contratos e busque a valorização dos salários".

A convenção nacional do PSDB, que homologará as candidaturas para as eleições de outubro, será realizada no dia 14 de junho, em São Paulo. A data e o local foram definidos durante a reunião da Executiva Nacional com os presidentes dos diretórios estaduais, realizada nesta terça-feira (22), em Brasília.

“São Paulo foi escolhido, entre outros motivos, por ser o maior colégio eleitoral”, explicou o presidente do partido e pré-candidato Presidência da República, Aécio Neves. Na reunião, no entanto, os líderes não definiram quem será o candidato a vice, par compor a chapa. "Existem várias especulações, vários nomes qualificados, e que recebem o apoio do DEM e Solidariedade também, mas não definimos nada no momento", informou Aécio. 

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Perguntado sobre a presença de uma mulher na chapa, a exemplo de PT-PMDB e PSB-Rede, o tucano desconversou. "Não coloco essa questão do gênero como a mais relevante, nem mesmo a questão geográfica. O mais importante é a gente ter propostas para todos, inclusive para as mulheres", frisou. Segundo ele, a cúpula do PSDB e os aliados farão uma escolha objetiva. "Queremos o vice que seja melhor para fortalecer a chapa, mas não tenho pressa para resolver isso. Vamos esperar que as coisas se resolvam naturalmente e se confirmem na convenção", disse.

Palanques regionais

No encontro, os líderes da legenda também debateram as alianças formadas em cada unidade da federação. Segundo Aécio Neves, 80% dos palanques do PSDB já estão definidos. "Nenhum partido tem palanques tão sólidos como o PSDB. Talvez agora não seja tão visível, porque a campanha ainda não começou, mas teremos um exército trabalhando na campanha”, disse. 

Aécio confirmou que o PSDB terá candidatura própria em vários estados, já estando definido em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas Paraíba, Ceará, Pará, Rondônia, Acre, Brasília e Goiás As alianças em Pernambuco e em Sergipe também estão confirmadas. As candidaturas nos demais estados devem ser definidas até a convenção. "O que posso dar certeza é de que os palanques regionais não irão contrariar a aliança nacional".

Críticas

Durante a coletiva de imprensa, Aécio também teceu críticas à gestão de Dilma Rousseff. “Queremos um governo que preze pela ética e eficiência, algo que está em falta no atual governo”, salientou.

Nessa segunda (21), durante a cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência, em Minas Gerais, Aécio defendeu um novo pacto federativo, uma reforma política e, sem citar nomes, fez fortes ataques ao governo e ao PT.  "O País nos cobra, exausto e indignado, a necessidade de uma reforma política, onde não haja qualquer espaço para a conivência, aparelhamento, compadrio e os desvios de conduta e a corrupção endêmica que tomou de assalto o Estado nacional", disse.

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