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  A candidatura do deputado estadual Álvaro Porto (PSDB) à presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi lançada oficialmente pela bancada tucana nesta quarta-feira (18). Entendimento construído entre Porto e os deputados eleitos pelo partido, Débora Almeida e Izaías Regis, decidiu reconhecer publicamente a postulação do deputado - reeleito para o terceiro mandato consecutivo -  para ocupar o cargo máximo da Casa.

A bancada e a legenda defendem o nome Álvaro Porto por reconhecer nele as credenciais necessárias para a função. Apontam a liderança e o excelente trânsito entre os pares, patrimônio conquistado pelo deputado a partir da relação de credibilidade e confiança conseguidas ao longo de dois mandatos.

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Além disso, destacam o compromisso de Porto com a palavra empenhada e a sua capacidade para dialogar, agregar e produzir consensos na Casa. Soma-se a isso o fato de o PSDB estar no comando do Executivo estadual, a proximidade do deputado com o Palácio do Campo das Princesas e o sólido trabalho desenvolvido por ele para viabilizar a candidatura.

*Da assessoria 

Ao mesmo tempo em que comemora o anúncio diário de novas adesões à campanha de Raquel Lyra (PSDB) na disputa do segundo turno pelo Governo do Estado, o deputado estadual Álvaro Porto (PDSB) diz que do lado da candidatura da Marília Arraes (SD) o clima é de "desespero, evidenciado com a série de fake news que vem sendo feita contra a tucana". 

Aliado de primeira hora de Raquel e reeleito no dia 02 para o terceiro mandato na Assembleia Legislativa, Porto diz que além de não respeitarem o luto de Raquel - que perdeu o esposo no dia do primeiro turno - os aliados de Marília criaram perfis falsos dos filhos da tucana e divulgaram montagens usando imagens do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil. “Isso só demonstra o desespero que tomou conta da campanha de Marília. Ainda mais depois do resultado da pesquisa divulgada hoje”, diz.   

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De fato, a primeira rodada da Pesquisa Real Time Big Data do segundo turno, divulgada nesta terça-feira (11), mostra ampla vantagem para a tucana. Raquel aparece com 54% das intenções de voto e Marília com 35%. Computando apenas os votos válidos, a tucana chega a 61% e a candidata do SD soma 39%.   

Segundo Porto, os números que indicam a derrota de Marília vão gerar reações ainda mais covardes, desonestas e violentas por parte dos apoiadores da candidata do SD. “Mas estes crimes eleitorais, com manipulação de imagens e outras práticas ilegais, já estão sendo denunciados e confiamos na celeridade da Justiça para punir os responsáveis e coibir este tipo conduta que em nada contribui para o processo eleitoral”, diz. 

 De acordo com o deputado, outra conduta que revela o desespero da campanha de Marília é a tentativa de mostrar antigos apoios como se fossem novos reforços. “Estão requentando adesões”, afirma. 

Porto destaca ainda que, além do descontrole diante da possibilidade de derrota a campanha de Marília está mergulhada em desânimo. “A população compreendeu que só liderança de Raquel é capaz de colocar Pernambuco nos eixos e resolver problemas que se agravaram nos últimos anos no Estado”. 

 O deputado diz que a mobilização está crescendo, recebendo apoios e ampliando o arco de alianças. “Já intensificamos a campanha para dar a Raquel a maior vitória já vista no estado”, destaca. “Ao mesmo tempo, é clara a falta de credibilidade e gás do outro lado”, pontua. 

Segundo ele, a cada dia novos apoios chegam, fortalecendo a campanha de Raquel, engrandecendo o projeto liderado por ela e evidenciando o crescimento da mobilização para colocar Pernambuco num caminho de avanços e conquistas.

*Da assessoria 

De passagem pela cidade de Canhotinho, localizada no Agreste pernambucano, o prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), voltou a reforçar o interesse em assumir o governo do Estado em 2022. Anderson esteve na Festa do Agricultor, nesse domingo (22), e foi recebido por aliados políticos, chegando a ser chamado de “futuro governador” em diversos momentos do encontro.

O convite para que participasse do evento partiu da prefeita do município, Sandra Paes (DEM). Segundo ela, o político foi até a festa como “prefeito de Jaboatão”, mas voltará a Canhotinho como “amigo e governador de Pernambuco”.

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Seguindo a mesma tendência, o deputado Álvaro Porto (PTD), oposição ao PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco, aproveitou a ocasião para reforçar o apoio a quem chamou de “futuro governador de Pernambuco”. Ele destacou o que chamou de perfil “jovem, determinado e experiente” de Anderson Ferreira, que “tem transformado Jaboatão em uma referência para o Estado”.

“O povo de Pernambuco espera um governador que seja firme, e não frouxo. Que tenha sensibilidade de identificar os problemas de cada região e a capacidade de resolvê-los. Vejo em Anderson Ferreira as melhores credenciais para comandar a oposição em Pernambuco. Tem carisma, é prefeito do segundo maior colégio eleitoral e preside o maior partido de oposição do Estado, o que garante a legenda, o tempo de TV e densidade eleitoral, já comprovada na sua trajetória política”, enfatizou Porto.

Em um palco montado na festa, Ferreira fez questão de agradecer aos elogios e destacou ainda o “belo trabalho” feito pelos aliados políticos. A liderança de Jaboatão acrescentou que, como prefeito, “sente na pele” as dificuldades vividas nos municípios, e que as pessoas foram ”abandonadas” pela atual gestão do governo. Ao final da fala, disparou: “A chave vai virar. Pernambuco precisa mudar”.

O deputado Álvaro Porto (PTB) voltou a cobrar, nessa terça-feira (16), ao Governo do Estado, a regularização do fornecimento do remédio Ciclosporina a pacientes de Garanhuns, no Agreste do Estado. Segundo o parlamentar, que encaminhou indicação ao Poder Executivo com a solicitação, o medicamento ajuda na adaptação do órgão transplantado ao corpo e reduz a possibilidade de rejeição.

 De acordo com o petebista, a distribuição do produto está suspensa desde março, mas os problemas no fornecimento começaram meses antes, quando a Farmácia do Estado passou a fracionar as dosagens.

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 “O secretário estadual de Saúde, André Longo, já recebeu, inclusive, uma notificação do Tribunal de Contas do Estado para que esclareça o desabastecimento da unidade de fornecimento”, lembrou.

 Álvaro Porto também solicitou ao Poder Executivo reforço do policiamento na comunidade Liberdade, em Garanhuns, sobretudo nas proximidades da Escola Estadual São Cristóvão, onde foram registrados sete arrombamentos em oito meses.

 “Além dos prejuízos materiais e da tensão constante, os moradores da área estão acuados pela violência”, salientou. Ele anunciou que, no próximo dia 25 de abril, a Frente Parlamentar da Segurança Pública da Alepe realizará uma audiência pública em Canhotinho.

O deputado Eriberto Medeiros (PP) vai presidir a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) até o dia 31 de janeiro de 2019. O progressista foi eleito para o mandato tampão nessa quarta-feira (1º).  O parlamentar recebeu 40 votos e sucederá o deputado Guilherme Uchoa, falecido em julho, no comando do Legislativo pernambucano. Na mesma sessão preparatória, o deputado Álvaro Porto (PTB) foi escolhido quarto-secretário da Mesa Diretora, também com 40 votos.

Os dois foram empossados logo após a eleição. A disputa pela Presidência e pela Quarta Secretaria ainda contabilizou dois e três votos em branco, respectivamente, além de seis votos nulos para os dois cargos.

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No primeiro pronunciamento como presidente da Assembleia, Medeiros, que exerce o terceiro mandato de deputado estadual, ressaltou a responsabilidade que é assumir o comando da Casa após a gestão de Guilherme Uchoa.

“Todos sabemos da importância que ele teve como chefe do Legislativo, do carinho, do zelo e do seu comprometimento com este Poder”, salientou. O parlamentar agradeceu, ainda, ao primeiro vice-presidente, deputado Pastor Cleiton Collins (PP), pela “grandeza” em se retirar da disputa em prol de sua candidatura.

Eriberto Medeiros também afirmou seu respeito pelo Poderes Executivo e Judiciário, assinalando, porém, que “não se admitirão, em hipótese alguma, interferências externas de pessoas ou instituições no Legislativo”.

“Esta não é uma Casa de unanimidades, é uma Casa de maioria. E isso foi provado no resultado desta eleição. Irei fazer o possível e o impossível para não decepcionar deputados, funcionários e a população. Como bom pernambucano, não me curvo às dificuldades da vida, mas me curvo a esta Casa como forma de agradecimento por ter me elevado a este posto”, concluiu.

Álvaro Porto, por sua vez, pronunciou-se afirmando que qualquer deputado da Alepe estaria preparado para exercer qualquer cargo dentro da instituição, e agradeceu por ter sido escolhido. “Saberei honrar todos vocês por essa confiança”, expressou.

Conforme estabelece o Regimento Interno, a eleição para os cargos da Mesa Diretora foi feita por voto secreto. O deputado Edilson Silva (PSOL) também disputou a Presidência, tendo recebido um voto. Em pronunciamento na Tribuna, antes do pleito, o psolista criticou “intervenções do Poder Executivo” e defendeu um Poder Legislativo “com mais autonomia”. Silva citou o alto número de projetos governistas em regime de urgência, a baixa execução de emendas parlamentares e dificuldades para realização, na Casa, de discussões com a sociedade.

*Da Alepe

O deputado estadual de Pernambuco Álvaro Porto (PTB) disparou críticas contra o PSB que vem buscando o apoio do PT para as eleições deste ano. O petebista apontou uma mudança no discurso dos socialistas que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, e agora buscam ter os petistas no mesmo palanque adotando, sob a ótica dele, o discurso de que a destituição do mandato de Dilma foi “golpe”. 

“O mesmo PT que foi massacrado e anulado pelos socialistas agora é cortejado pelo Palácio Campo das Princesas. E, neste processo de reaproximação, nomes do PSB negam decisões públicas tomadas em assembleia para derrubar Dilma Rousseff”, afirmou o deputado petebista, durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco dessa quarta-feira (2).

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Porto acusou o partido de “agir ao sabor das conveniências” e de tentar se eximir da responsabilidade de ter levado o então vice-presidente Michel Temer ao comando do país. O deputado petebista salientou que, em 2016, os socialistas votaram pelo afastamento da petista e minimizaram a participação de Lula na atração de empreendimentos para Pernambuco.

“O partido concordou com a tese de que Dilma cometeu mesmo o crime de responsabilidade e agora, dois anos depois, fala em golpe e tenta impor a marca de golpista em quem esteve ao lado da ex-presidente”, criticou, fazendo referência ao senador Armando Monteiro (PTB-PE), que foi ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do segundo mandato de Dilma, votou contra o impeachment e hoje se coloca como pré-candidato ao Governo do Estado.

Em apartes, os deputados Sílvio Costa Filho (PRB) e Teresa Leitão (PT) também criticaram a mudança de postura do PSB diante do PT visando o pleito eleitoral e defenderam a candidatura própria da legenda petista ao Governo de Pernambuco. “É legítimo que a sigla tenha candidato a governador; é bom para a democracia e para os pernambucanos”, afirmou Costa Filho. “O PSB não quer apenas o tempo de TV e o apoio do PT. Há um componente a mais: eles buscam tirar do páreo a candidatura de Marília Arraes”, analisou Teresa.

Na semana passada, o assunto veio à tona a partir de uma provocação feita pelo deputado federal Bruno Araújo (PSDB) que afirmou ter sentado com o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, para tratar do impeachment. Na ocasião, o governador emitiu uma nota dizendo que o PSB agiu de forma “clara e transparente” na época do impeachment. 

“Nunca, nem eu e nem Geraldo, nos sentamos com ele para discutir a questão do impeachment. É bom lembrar que tanto o PSDB quanto o DEM deixaram nossa base política. Nesse episódio do impeachment, o PSB foi um dos últimos partidos a se definir. E fez isso de forma clara e transparente. E, ao contrário do deputado,  não quis fazer parte do Governo Temer”, disse Paulo no texto.

Deputados estaduais e federais pernambucanos utilizaram o prazo da janela partidária até o último minuto para mudar de legendas sem sofrer punições. O troca-troca de partidos aconteceu até o sábado (7), quando, por exemplo, o deputado federal Fernando Filho que já havia deixado o PSB e ingressado no MDB, deixou a sigla emedebista para se filiar ao DEM. A mudança foi justificada pela instabilidade no MDB com a briga jurídica entre o senador Fernando Bezerra Coelho e o vice-governador Raul Henry pela direção estadual do partido. 

Também na bancada federal pernambucana, quem aproveitou o período da janela foi o deputados Kaio Maniçoba que deixou o MDB e ingressou no Solidariedade (SD), legenda que também ganhou Carlos Eduardo Cadoca, expulso do PDT por votar a favor da reforma trabalhista e até então sem partido.

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Além deles, Marinaldo Rosendo e João Fernando Coutinho deixaram o PSB. O primeiro se filiou ao PP, já o segundo migrou para o PROS, assumindo o comando do partido no estado. O deputado federal Daniel Coelho também desembarcou do PSDB e seguiu para o PPS, visando presidir a sigla em Pernambuco e efetivar a renovação da agremiação em Movimento 23. 

Na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Jadeval Lima foi o primeiro a efetivar a mudança partidária, deixando o PDT para se filiar ao PMN. Na lista do troca-troca, quem também mudou foi Álvaro Porto. Ele deixou o PSD e voltou para o PTB, partido que também ganhou na bancada Socorro Pimentel, até o momento no PSL. O presidente da Casa, Guilherme Uchoa, também deixou o PDT para ingressar no PSC. 

Apesar de a janela não abranger vereadores, Aline Mariano também aproveitou o prazo para deixar o MDB e entrar no PP. Ela disputará uma vaga na Alepe pelo partido.

O deputado estadual Álvaro Porto anunciou sua desfiliação do PSD e retorno ao PTB. O comunicado foi feito durante a reunião plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco dessa terça-feira (27). A mudança já era esperada, uma vez que mesmo fazendo parte de uma legenda da base governista de Paulo Câmara (PSB), o parlamentar não poupava críticas à gestão estadual. 

No PTB, Porto volta oficialmente a integrar a bancada de oposição. Durante o discurso, o deputado indicou que a volta à sigla pela qual se elegeu, em 2014, foi provocada pelo não cumprimento – por parte do Governo – de ações, projetos e obras no Agreste Meridional que motivaram seu ingresso no PSD em 2016. 

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Ao agradecer ao presidente do PSD em Pernambuco, deputado federal André de Paula, ele enfatizou que, mesmo na base do Governo, contou com autonomia para agir com independência, apontando falhas e limites da gestão e fazendo denúncias e cobranças.

“Encerramos um ciclo da nossa vida pública e iniciamos outro, tendo pela frente a perspectiva de mudanças e novos tempos para Pernambuco”, expressou.

Apesar de integrar o PSD, que é um partido da base do governo Paulo Câmara (PSB), o deputado estadual Álvaro Porto afirmou, neste sábado (27), que o PSB “está com os dias contados” à frente da gestão estadual. Ao discursar durante o ato que reúne lideranças da oposição que compõem a frente “Pernambuco quer mudar” em Petrolina, no Sertão, o deputado fez duras críticas a Paulo Câmara, chamando-o de “pior governador da história”.

“Os pernambucanos não aguentam mais. É latente essa vontade de mudança… É um governo frouxo e fraco. O povo de pernambuco precisa desta mudança e tenho certeza que o futuro governador vai sair desta mesa”, afirmou, dirigindo-se a uma mesa de honra composta por nomes como os senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), pré-candidatos a governador.

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Além deles, os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB) e representantes de outros partidos [Podemos, PV, PRTB e PRB] participam do evento.

Álvaro Porto também criticou Paulo Câmara por atribuir à gestão estadual o desembolso de verbas para obras que, segundo ele, foram custeadas pelo Governo Federal a partir de ação dos ministros pernambucanos e do ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo.

“Quem passou três anos na inércia e agora vem querendo se fazer de bom. O povo não pode mais ser enganado por esta turma que acha que é dono de Pernambuco. O PSB está com os dias contados, tem prazo de validade, a validade deles está vencida”, disparou o parlamentar.

Com o início das articulações e alianças para a eleição de 2018, o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e presidente licenciado do PSD, Gilberto Kassab, disse, nesta sexta-feira (15), que o caminho do partido no estado é “estar ao lado do governador” Paulo Câmara (PSB), que disputará à reeleição. Nos bastidores, diante das investidas do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) para captar legendas e formar uma frente oposta ao pessebista, o PSD está sendo namorado para ingressar do grupo.

“Paulo Câmara tem sido um extraordinário governador, sempre enfatizo que ele é uma figura humana de muita respeitabilidade, muito bem preparado. O PSD aqui é seu aliado e busca contribuir da melhor maneira possível. Não tenho dúvida que este é o caminho do PSD: estar ao lado do governador”, destacou, após participar de uma assinatura de convênios de cooperação técnica na área tecnológica e de comunicação com o estado. 

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O presidente do PSD em Pernambuco e deputado federal André de Paula corroborou a linha de pensamento de Kassab. “Sem dúvidas [estaremos com Paulo Câmara]. Nós participamos do palanque que elegeu Paulo Câmara e do governo. Temos uma relação de confiança, parceria e respeito com o governador e embora não estejamos tratando de 2018, como nosso partido é previsível, quem me conhece sabe que não dou susto no eleitor”, sentenciou.

Álvaro Porto e a dissidência no palanque de Câmara

Diante da confirmação da permanência da aliança, André de Paula foi questionado sobre a atuação do deputado estadual Álvaro Porto (PSD) que se coloca como opositor ferrenho ao governador. 

“Sou absolutamente liberal, democrático e tenho facilidade de conviver com conflitos de posição. No ponto de vista formal, obviamente o partido estará em um ou em outro palanque e aí o companheiro Álvaro, que foi eleito pela oposição e entrou no nosso partido, mas agora é dissente do governo, não tenho duvida nenhum, de que ele não estará no palanque de Paulo Câmara. Olho isso com absoluta naturalidade”, frisou. 

 

André de Paula disse também que Álvaro se sente tão bem no partido que, mesmo discordando da aliança, não quer deixar a legenda. “Ele talvez seja o mais combativo de oposição e não quis sair. Recebo isso como homenagem e reconhecimento a minha postura. Para ter ideia, quando fomos gravar [para a inserção partidária] ele disse que ia ‘bater no governo’ e eu falei ‘se for bater não sai’. Gostaria de fazer com que ele estivesse conosco sempre, mas em um determinado momento isso não é possível”, disse. 

O deputado estadual Álvaro Porto (PSD) utilizou o plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na tarde desta terça-feira (12), para falar sobre a 16 edição da Missa do Vaqueiro, que acontece no último domingo (10), no município de Canhotinho, no Agreste Meridional. O parlamentar falou que mesmo sendo considerado uma "expressiva manifestação de cultura e devoção religiosa", é "ignorado" pelo Governo do Estado.

"Numa postura que talvez possa ser explicada por picuinhas e retaliação político-partidárias, órgãos estaduais que fomentam e apoio eventos desta natureza se negaram a colaborar com a Missa do Vaqueiro. A Prefeitura de Canhotinho enviou ofícios fundamentando a relevância da missa e solicitando apoio, mas recebeu não como resposta", contou.

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Em seu pronunciamento, Álvaro também criticou a Fundarpe. "Da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, a Fundarpe, a negativa foi feita, inclusive, por telefone. A Fundarpe não se dignou a enviar nem mesmo um ofício para documentar a sua resposta".

"O Governo do Estado demonstrou distanciamento do povo do Agreste Meridional. No entanto, com esforços da prefeitura, do nosso mandato e de parcerias com patrocinadores, a missa aconteceu. E esta edição, é bom que se diga, acabou ganhando importância não só para Canhotinho e região, mas para Pernambuco", frisou.

Ele também falou sobre a presença de alguns políticos na festa. "Atendendo ao nosso convite, algumas das mais expressivas lideranças do Estado compareceram e fizeram com que a missa deste ano entrasse para a história. A presença dos senadores Fernando Bezerra Coelho e Armando Monteiro, dos ministros das Cidades, Bruno Araújo, e das Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, e dos deputados Priscila Krause e Silvio Costa Filho reafirmou a sintonia dos partidos de oposição na construção da frente para a disputa eleitoral de 2018.

"O que vimos em Canhotinho no domingo foi uma demonstração clara do entendimento destas forças. As lideranças reiteraram o desejo que já tinham externado em Caruaru há cerca de 20 dias. E se os interesses estão afinados, os discursos também. A ordem é consolidar a frente e oferecer ao povo de Pernambuco uma alternativa para a retomada do desenvolvimento, combate à violência e melhoria nos serviços essenciais", afirmou.

 

Líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Isaltino Nascimento (PSB) afirmou que não será fácil estar à frente da linha de defesa da gestão do governador Paulo Câmara (PSB) em um ano pré-eleitoral. Em entrevista ao LeiaJá, Nascimento destacou que durante os próximos meses os olhares da política pernambucana estarão voltados ao Poder Executivo atraindo debates acalorados. Entretanto, sob a ótica do líder pessebista, Câmara já “mostrou força política” diante do desempenho eleitoral dos aliados em 2016 melhor do que o ex-governador Eduardo Campos em 2012. 

“Certamente 2017 será um ano difícil. Em 2015, primeiro ano de gestão de Paulo Câmara, foi a consolidação da chegada ao governo. Ano passado foi atípico pelo processo eleitoral e a pauta municipal foi preponderante, mas este ano é o período em que o olhar está voltado ao Poder Executivo e suas ações vão gerar um debate mais acalorado. Já estamos experimentando isto [com o reajuste salarial das polícias militares]. De fato a Casa passa a ter uma atenção maior”, previu. 

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O que deve pesar positivamente para o governador, segundo Isaltino Nascimento, é o apoio adquirido nos municípios com a disputa de 2016. “O principal teste para disputa política de 2018 foi feito no ano passado. Eduardo Campos, no auge da sua popularidade em 2012, ousou lançar um candidato a prefeito da capital e elegeu, além dele, mais 53 prefeitos do PSB e um quantitativo bom de prefeitos da base aliada na época. O governador Paulo Câmara fez algo mais ousado, porque depois de João Paulo [PT], o único prefeito reeleito na capital foi Geraldo Julio. Então reeleger o prefeito da capital foi um desafio posto a prova, porque o fiador da eleição de Geraldo foi o governador. E elegemos 70 prefeitos do PSB. Mostra que a performance dele, mesmo no ambiente de dificuldade, elegeu mais do que Eduardo”, comparou. 

Indagado se Câmara é um político mais forte do que Campos era, o líder justificou a comparação ponderando que as conjunturas eram diferenciadas e dando como exemplo o rompimento eleitoral com o PT para a eleição de 2012.  “Para quem dizia que Paulo Câmara não faz política e que ele não é um ator que se envolve, ele tem mostrado que tem um perfil diferenciado. É isso que estou querendo dizer. Então, as articulações e alianças feitas nos municípios, mostram força na disputa. Este é um ano de construção, mas é um bom caminho para a disputa de 2018”, salientou.

Linha de atuação na Alepe

Como líder do governo na Casa Joaquim Nabuco, Isaltino disse que pretende barrar as críticas à gestão de Paulo Câmara com a reaproximação da bancada com o governador. O que para ele servirá como “estimulo aos pares” para “o embate” na Alepe. “Haverá uma rodada de agendas periódicas do governador com os deputados, a princípio semanais, para ouvir e atender as demandas do parlamentar e os prefeitos que são aliados a eles. A relação mais estreita conosco, ajuda o governador”, frisou. 

O alinhamento das estratégias será definido em reuniões quinzenais, nas terças-feiras. Já para as questões mais urgentes, Nascimento disse que o colegiado criou um grupo de parlamentares com 10 membros e mais o presidente Guilherme Uchoa (PDT) e o primeiro secretário da Casa, Diogo Moraes (PSB). “Vamos discutir as temáticas e apresentar respostas mais imediatas às questões emergenciais que envolvam o governo”, detalhou. 

Oposição dentro da bancada governista

As dissidências na bancada governista são constantes. Um dos parlamentares aliados que tem dado fôlego a uma oposição interna é Álvaro Porto (PSD). O LeiaJá questionou a Isaltino se Paulo Câmara estabeleceu alguma linha de diálogo específica para amenizar as postura do pessedista e o líder disse que não. 

“Ele pertence a um partido da base, que está na estrutura do governo, ou seja, o PSD tem hoje uma secretaria estratégica, que é a das Cidades, com todas as empresas. São espaços para contemplar não só o líder maior, André de Paula, mas todos os políticos da legenda. A reflexão desta postura não cabe a mim, mas ao deputado”, observou. “Aqui só tem duas bancadas: governo e oposição. No pastoril da política não existe Diana. Ou você é encarnado ou é azul”, emendou, alfinetando. 

A promulgação da emenda constitucional que permite aos políticos a troca de partidos sem a perda do mandato - mais conhecida como “janela partidária”-, nesta quinta-feira (18), vai promover uma intensa migração de sigla entre os políticos detentores de mandatos eletivos em todo o país. Em Pernambuco, visando o pleito eleitoral deste ano alguns deputado estaduais e vereadores já sinalizaram o desembarque das suas atuais legendas e estavam aguardando a validação da nova lei para oficializar a mudança, sem que se enquadre nos casos previstos de infidelidade partidária. 

Na Assembleia Legislativa (Alepe), pelo menos três deputados vão migrar de sigla: Joel da Harpa (PROS), Álvaro Porto e Romário Dias, ambos do PTB. Joel da Harpa deixará o PROS para integrar o PTN e disputar o comando da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). “Conversamos e o presidente do PROS se mostrou contrário à minha candidatura. Então abri diálogo com o PTN e teremos o apoio do PTB na disputa”, afirmou o parlamentar. Com o embarque no PTN, Harpa deixa a bancada governista na Alepe e integra o grupo de oposição. Ele é o vice-presidente da bancada. 

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Já a bancada do governo na Casa deve ganhar o reforço dos dois petebistas. Álvaro Porto deixa a legenda liderada pelo ministro Armando Monteiro para integrar os quadros do PSD no estado. “Nos identificamos com o projeto do PSD e com a política de crescimento do partido”, disse o parlamentar que, inclusive, encontrou o presidente nacional da legenda social-democrata, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, nessa terça-feira (16). Quem ainda não definiu para onde irá, com a saída do PTB, foi o deputado Romário Dias. O PSL e o PSDB estão na lista de prioridade do parlamentar. 

“Gosto muito de Armando, mas estou como político-partidário com o PTB. A minha saída já é certa. Ainda não defini para que partido eu vou, mas tive conversas com Luciano Bivar e há a possibilidade de assumir à presidência do PSL em Pernambuco. Outra opção é o PSDB, tenho conversado com lideranças do partido desde a semana passada. Então estou neste caminho, só dependo de um ajuste de um município onde eu faço política”, observou. Segundo Dias, até o dia 15 de março ele deve definir em que legenda ingressará. 

Na Câmara Municipal do Recife, a expectativa é de que a dissidente socialista Marília Arraes finalmente oficialize o desembarque do PSB. A prima do ex-governador Eduardo Campos deve escolher um partido da base de oposição e está sendo namorada pelo PSOL, o PT e o PDT. Na semana passada, o líder da bancada Osmar Ricardo (PT) deu como certa a ida de Arraes para os quadros petistas. A vereadora não confirmou a migração. 

Além de Marília, o vereador Erivaldo da Silva (PTC) deve migrar para o PTdoB e Marcos Menezes (DEM) pode seguir para o PMDB. Outros parlamentares também podem protagonizar um troca-troca de legendas na Casa José Mariano e modificar as bases governista e da oposição. 

De acordo com o texto políticos podem mudar de partido sem ter prejuízos até o dia 19 de março. A desfiliação, no entanto, não será considerada para fins de distribuição do dinheiro do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão. A medida fez parte do texto da reforma política já aprovada pelos deputados. O restante da proposta, que prevê medidas como o fim da reeleição para cargos do Poder Executivo, e ainda vai ser examinada no Senado. 

Os critérios adotados do Governo do Estado para o corte de verbas que seriam destinadas para os festejos juninos em algumas cidades foram encarados como “falácia” pelo deputado estadual e vice-líder da Oposição, Álvaro Porto (PTB). Segundo o petebista, a gestão está favorecendo prefeituras de aliados políticos e, por isso, após o São João ele vai protocolar um pedido de informações sobre os gastos da gestão com os shows.

"Entre março e maio, o governo empregou R$ 2,2 milhões em shows realizados em eventos de toda ordem. O governo cortou despesas com artistas da terra, mas não deixou de pagar artistas de fora do Estado”, lembrou, mencionando as atrações do carnaval deste ano, quando ele também denunciou um possível superfaturamento nos contratos.

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O deputado também destacou que as festas de São João de vários municípios tiveram a duração reduzida ou foram canceladas. “Em Bezerros, os festejos passaram de sete para três dias”, criticou. O petebista propôs ainda que o Governo garanta recursos para festas em todos os municípios, sem discriminação. 

O deputado estadual Álvaro Porto (PTB) iniciou uma coleta de assinaturas de outros deputados em apoio a criação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Estadual que tem como escopo alterações no limite de aposentadoria compulsória, passando de 70 anos para 75, para os servidores públicos em geral de Pernambuco e não somente aos membros do judiciário.

O texto seria uma extensão local da PEC da Bengala que vem ao encontro dos interesses daqueles que iniciaram, tardiamente, suas atividades formais de trabalho, computáveis como tempo de contribuição bem como daqueles outros que, sentindo-se em condições de continuar a trabalhar e a oferecer sua contribuição para a Administração Pública, para sociedade e para o País, queiram ainda dar de si, com base em disposição e contribuição eminentemente pessoal, em fase mais avançada de suas vidas, exercitando esse ato de vontade.

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“A PEC além de aproveitar o conhecimento e qualificação dos servidores públicos colabora ainda com o equilíbrio das contas do estado, na medida em que a opção por um maior período em atividade resultará em despesas inferiores com o pagamento de aposentadorias.”, ressalta Porto. 

O vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PTB), protocolou no Tribunal de Contas do Estado (TCE) uma denúncia, na manhã desta segunda-feira (2), sobre prováveis superfaturamentos no pagamento de cachês em shows durante o Carnaval de Pernambuco.

Quem recebeu o petebista no TCE foi a conselheira Teresa Duere. No início da tarde, Álvaro Porto entregou a mesma denúncia ao Ministério Público. "Denunciei a imoralidade que está instaurada na Secretaria de Turismo do Estado de Pernambuco, dentre os fatos mais absurdos que estão ocorrendo estão a perseguição política na divisão do orçamento e o superfaturamento na contratação de diversas atrações artísticas e culturais", argumentou. 

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Na semana passada, o petebista durante uma sessão ordinária na Casa Joaquim Nabuco questionou a Secretaria de Turismo e sobre os pagamentos. Segundo informações divulgadas por ele, a cantora Margareth Menezes recebeu de cachê R$ 30,9 mil por um show na Bahia, enquanto sua apresentação em Belém de São Francisco, no Sertão, custou R$ 150 mil. 

 

Nesta quarta-feira (14), a bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) indicou Teresa Leitão (PT) e Álvaro Porto (PTB) para atuarem como vice-líderes a partir de fevereiro, juntamente com o líder, Silvio Costa Filho (PTB), que conduzirá o grupo na Casa. Durante o encontro, os correligionários também delimitaram os critérios que nortearão os deputados na votação para a Mesa Diretora e das comissões da Alepe.

Na próxima semana, os parlamentares se reunirão para discutir assuntos relacionados à Mesa Diretora, no qual também avaliarão o possível lançamento de um candidato à Presidência do Legislativo ou se apoiarão outro nome. Entretanto, independente da escolha, a vice-líder Tereza Leitão (PT) adiantou que a escolha do novo presidente da Casa será analisada a partir da sua posição em relação ao poder Executivo.

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“Temos que ter ciência que o líder da Casa não deve estar ligado a nenhuma sigla. O poder legislativo deve ser independente, conforme prevê a Constituição”, enfatizou a petista. Já Silvio Costa Filho (PTB), lembrou que em fevereiro pretende cobrar de forma mais enérgica. “Precisamos fortalecer as reuniões dos líderes das bancadas, aumentar o número de audiências públicas e reuniões temáticas, contratar mais servidores concursados, a senha do E-Fisco e monitorar as finanças apresentadas pelo Governo”, destacou. 

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