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Por meio de um Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) acusou o também parlamentar Marcelo Freixo (PSOL-RJ) de ameaçar contra a vida do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na publicação, feita nessa sexta-feira (15), há um print de uma publicação feita na conta do psolista com as palavras: “É impeachment ou morte”.

“Mesmo após um ex-membro de seu partido ter tentado assassinar meu pai, deputado do PSOL segue incitando a violência”, afirmou Eduardo. A publicação provocou reações, que levou o nome de Freixo aos trends topics da rede. Entre os comentários, há explicações do que significa a frase, remetendo ao quantitativo de mortes ocasionadas pela forma que o Governo Federal atua durante a pandemia. Além disso, também há quem chame o Freixo de ‘frouxo’, por ter apagado o tuíte.

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Após a repercussão do print, o post foi apagado da conta do Twitter do Marcelo Freixo. Ao longo do dia, Freixo reiterou seu posicionamento em favor do impeachment do atual presidente. “Para quem não sabe ler ou sofre de mau caratismo, repito: ou fazemos agora o impeachment de Bolsonaro ou mais brasileiros morrerão”, disse Freixo nessa sexta-feira.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) formalizou nesta quarta-feira, 6, um pedido de explicações ao governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), sobre declarações feitas por ele em uma transmissão ao vivo no dia anterior.

No vídeo, o ex-juiz federal chamou o atual Secretário de Saúde do Estado, Carlos Alberto Chaves, de 'mentiroso' e disse que, se pudesse, daria voz de prisão a ele. Chaves foi ouvido no final de dezembro pelo Tribunal Especial Misto, formado por deputados estaduais e desembargadores do Tribunal de Justiça fluminense para julgar o impeachment de Witzel. Na ocasião, disse que encontrou uma pasta aparelhada e que, na opinião dele, o governador afastado tinha conhecimento das irregularidades.

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Em resposta na terça-feira, 5, Witzel negou irregularidades e reagiu às declarações prestadas pelo secretário. "Eu queria dizer para o secretário de Saúde do Rio de Janeiro: o senhor é um mentiroso, doutor Chaves. Desculpa, o senhor tem 70 anos de idade e tinha que ter vergonha na sua cara de ter ido naquele tribunal mentir. E durante, agora, as alegações, nós vamos mostrar sua mentira. O senhor é um mentiroso. O senhor mentiu perante o tribunal. Eu estava aqui assistindo, não estava lá presente. Se eu estivesse lá presente, eu pedia a sua prisão. A sua condução coercitiva para que você peça desculpas ao tribunal, porque o senhor é um mentiroso. O senhor disse que a secretaria estava aparelhada", disse na transmissão.

A PGR deu cinco dias para que a defesa do governador afastado preste informações. O documento é assinado pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Maria Araujo, responsável pela denúncia contra Witzel apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF). No ofício, ela afirma que 'aparentemente o governador afastado Wilson Witzel objetiva, por meio de grave ameaça, coagir uma testemunha do processo de impeachment que está respondendo'.

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR AFASTADO DO RIO

Diante da repercussão das declarações, Wilson Witzel usou as redes sociais para se manifestar. Ele afirmou que apenas exerceu seu 'direito sagrado de defesa'. "Esclareço que apenas e tão somente exerci meu direito sagrado de defesa diante de informações inverídicas", escreveu. "Informações essas que constaram de determinado depoimento. Não ameacei, nem poderia ameaçar, na medida em que o depoimento já foi prestado, em data anterior à crítica que veiculei nas minhas redes sociais", acrescentou.

 

Acusado de estuprar as netas de 7 e 8 anos, o capitão reformado da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP), Antônio Mariano Corrêa, de 95 anos, foi demitido da corporação no dia 30 de dezembro de 2020. Ele foi condenado em setembro de 2019 e chegou a ser preso pelos crimes cometidos em 2013.

No ano dos abusos, as meninas passaram uma semana das férias na chácara dos avós paternos, enquanto os pais estavam em viagem. Cerca de um mês depois, as crianças viram uma reportagem sobre a prisão de um estuprador e a mãe perguntou se elas já haviam passado por algum tipo de situação parecida. A mais nova olhou para a mais velha e disse: 'vamos contar para a mamãe', indica a Promotoria.

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Em uma avaliação psicossocial foram detectados comportamentos como ansiedade, insegurança e medo nas irmãs, o que representam sinais de abuso sexual. A mãe chegou a apontar outro suposto estupro do capitão, há cerca de quatro anos, contra a filha de uma secretária que trabalhava para a família e morava perto da chácara.

 A funcionária teria ameaçado prestar queixa e Corrêa teria rebatido: "conta, quem vai acreditar em você? Eu sou capitão da PM", relatou a nora, que chegou a levar a funcionária para a delegacia. No entanto, ela desistiu da denúncia e disse que daria outra chance ao homem "pois ele havia parado de beber".

A defesa de Corrêa tentou anular o processo ao alegar que não existiam provas suficientes. Em seguida, disse que as provas apresentadas eram falsas. Em juízo, disse que teria sido o 'diabo' que colocou isso na cabeça das netas e que "as crianças de hoje não admitem serem repreendidas". Como defesa, os advogados apontam que o PM é evangélico e que tem 'muito temor a Deus'.

Em setembro de 2019, o capitão ficou recluso durante dois meses no presídio militar Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo. Na ocasião, ele afirmou que tinha doenças como, déficit auditivo bilateral, arritmia cardíaca, pressão alta, diabetes, Alzheimer, esclerose e incontinência fecal e urinária, e uma cirurgia recente no coração, que teriam sido afetadas dentro da prisão.

Em novembro do mesmo ano, o juiz Luiz Alberto Moro Cavalcante, do Tribunal de Justiça Militar, indicou a possibilidade de Corrêa cumprir 17 anos em prisão domiciliar, sem nenhum contato com as netas, filhos e nora.

Pela patente, o capitão tinha direito de receber a aposentadoria de R$ 14.500 em rendimentos brutos, indica o portal da transparência do governo paulista. Com a perda do posto, ele receberá o valor de um funcionário público do estado, informa o portal IG.

Um homem foi preso após abrir botijões de gás para ameaçar a esposa e causar uma explosão na cidade de Fartura, interior de São Paulo, nesta terça-feira (5). Ele foi autuado pelos crimes de incêndio, lesão corporal e tentativa de homicídio.

O suspeito mandou para a esposa fotos e vídeos dele abrindo os botijões. Seis policiais que foram acionados para a ocorrência se feriram durante a explosão. Três deles apresentam quadro grave.

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De acordo com a Polícia Militar, os policiais foram até o local e chamaram o morador, que não respondeu. Eles decidiram entrar na residência, momento em que os botijões explodiram e destruíram a casa. 

O suspeito fugiu, mas foi capturado posteriormente. A esposa não estava na casa no momento da explosão. Ela disse à polícia que já havia tentado se separar dele por ser excessivamente ciumento.

A Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) informou que na noite desta sexta-feira (25) um homem foi preso por porte ilegal de arma, resistência e desobediência, no minicipio de Palmares, Zona da Mata Sul de Pernambuco.

Segundo a PM-PE, efetivo foi avisado de que o suspeito estava andando pelo bairro de Santa Luzia e o localizou na Avenida Gerson Batista, ameaçando uma mulher com uma criança no braço. Além de não obedecer a ordem de colocar a arma no chão, e se entregar, ele apontou diversas vezes para o efetivo. 

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 Ainda conforme a PM-PE, com muito esforço, o agressor - que é faixa preta de taekwcondo - foi contido. A polícia também explicou que durante a ação a própria mulher que ele ameaçava tentou atrapalhar os agentes. 

Foi apreendido com o homem um revólver calibre 38 com duas munições intactas e quatro pinadas, o que mostra que ele tentou disparar a arma, mas os tiros falharam. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil da cidade, para a tomada das providências legais, segundo informações da assessoria.

 

 

 

Em plena véspera de Natal, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) denunciou que agricultores foram ameaçados de morte mais uma vez, no Engenho Batatais, em Maraial, Mata Sul de Pernambuco. O vídeo publicado nesta quarta-feira (24) mostra uma confusão entre posseiros e seguranças armados. Eles seriam contratados por um empresário, que diz ter comprado as terras.

Nas imagens, um agricultor é ameaçado por três homens armados, que disparam para cima e um deles chega a apontar o revólver em sua direção. Entre os gritos, uma mulher identificada apenas como Vanessa, media a discussão e faz com que o trio vá embora. "A situação no local é grave. O empresário ainda mandou o recado de que, caso haja resistências das famílias em impedir o seu avanço na área, a ordem é para matar", expõe a publicação.

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O empresário citado por eles é Walmer Almeida da Silva, que afirma ter comprado o Engenho durante a pandemia. Ele é suspeito de usar o filho, o universitário Walmer Almeida Cavalcante, como 'testa de ferro' na empresa IC Consultoria e Empreendimentos Imobiliários para expulsar cerca de 50 famílias da região. Eles alegam que são cadastrados, pagam o devido imposto e moram nas terras há mais de sete décadas.

Segundo a denúncia, cercas e porteiras foram erguidas e a entrada do Engenho passou a ser controlada pelos funcionários armados, que intimidam os populares e os pressionam a sair do local de 960 hectares. O Engenho Batatais foi negociado por apenas cerca de R$ 500 mil e cada hectare saiu pelo preço aproximado de R$ 540. Contudo, o valor de mercado por hectare gira em torno de R$ 9 mil,  sugere o Relatório de Análise do Mercado de Terras do Estado de Pernambuco, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Walmer da Silva chegou a ser preso pela Polícia Federal de Alagoas em 2013, sob a acusação de formação de quadrilha, sonegação, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A investigação indica que, pelo menos, R$ 300 milhões foram movimentados por mais de 20 empresas laranja, em cinco anos.

Confira

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A deputada estadual Renata Souza (PSOL), candidata à Prefeitura do Rio na última eleição, registrou ocorrência na manhã desta segunda-feira, 21, após receber ameaças nas redes sociais. No Facebook, um homem comentou que ela "falava demais" e que iria "perder a linguinha" por causa disso. Também disse que a vereadora Marielle Franco, de quem Renata foi chefe de gabinete, teria morrido pelo mesmo motivo.

A parlamentar - que, assim como Marielle, é criada no Complexo da Maré - foi à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática fazer o registro do caso. Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (Alerj), Renata é mais uma mulher negra a sofrer ameaças de morte nas redes sociais. No Estado, o mesmo já ocorreu com a deputada federal Talíria Petrone (PSOL), que precisou se mudar do Rio.

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Após as últimas eleições municipais, houve outros relatos parecidos País afora. Como mostrou o Estadão, investigações apontam para uma ação coordenada voltada para ameaças de cunho racista, machista e homofóbico. Para apurar esses relatos, pelos menos três Estados e órgãos internacionais, como a Interpol, trabalham de modo integrado.

No boletim de ocorrência (BO) desta segunda, Renata cita ainda outras ameaças recebidas durante o ano nas redes sociais. "Espero que as forças policiais investiguem esses criminosos. Já mataram Marielle, não posso subestimar qualquer ameaça e espero que nenhuma instituição democrática a subestime. Não vão nos calar", disse a deputada. "Em plena democracia, não é possível que uma parlamentar tenha as suas atividades cerceadas e intimidadas."

Homenagens a Diego Armando Maradona aconteceram em várias partes do mundo neste fim de semana. Mas durante um amistoso entre as equipes femininas do Viajes Interrías e La Coruña, na Espanha, algo inesperado aconteceu. Ambos os times se alinharam em campo para prestar o minuto de silêncio em respeito a morte do ídolo argentino, mas uma jogadora se recusou a ficar de pé e a participar da cerimônia.

"As minhas colegas olharam para mim e riram, porque sabiam que não iria segui-las. Há poucos dias, quando se teve o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres esses gestos não foram feitos. Não guardaram minuto de silêncio para as vítimas e não estou disposta a fazer para um agressor", declarou, Paula Dapena, de 24 anos, ao site do jornal Pontevedra Viva.

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A jogadora do Viajes Interrías, da Espanha, reconhece os feitos de Maradona como jogador, mas pondera que isso não está à frente de sua conduta fora dos gramados. "Maradona tinha habilidades e qualidades espetaculares como jogador. Mas, como pessoa, deixou muito a desejar", avalia Depena. "Foram revelados casos de pedofilia e maus tratos. Isso vai contra os meus ideais e a minha luta diária. O minuto de silêncio em homenagem a ele ia contra o que defendo. Não podia fazê-lo."

Dapena, além de jogadora, é professora e integra dois movimentos feministas. Ela se autodenomina "abolicionista de gênero". "As meninas têm de brincar com barbies, de gostar de cor de rosa e de ser sensíveis. Os rapazes tem de gostar de futebol, de carros e de ser fortes e valentes. A minha luta é para que esses estereótipos sejam eliminados e meninos e meninas brinquem com o que quiserem", disse ao jornal AS.

Durante a entrevista, Dapena revelou que após seu gesto ter viralizado, ela e suas companheiras de equipe convivem com ameaças. "Não fui só eu vítima de assédio nas redes sociais, mas também as minhas companheiras de equipe. Por terem as contas públicas, começaram a receber mensagens. Para mim, chegaram a dizer: 'Vou descobrir onde você mora, vou a tua casa e corto as tuas pernas", contou a jogadora.

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Um novo vírus que infecta smartphones pode espionar mais de 110 aplicativos bancários brasileiros. Descoberto pela empresa de cibersegurança Kaspersky, o trojan - também conhecido como cavalo de Tróia - pode infectar aparelhos para passar informações sobre fintechs, corretoras e apps de criptomoedas. O novo vírus tem buscado alvos na Europa, África e América Latina, sendo o Brasil seu principal interesse.

De acordo com a empresa, a ameaça foi chamada de Ghimob e infecta aparelhos celulares a partir de campanhas massivas de phishing, que tenta fisgar suas vítimas dizendo que a pessoa tem uma dívida e, para saber detalhes do débito, precisaria clicar em um link suspeito. Dessa forma, o trojan (que usa acesso remoto) é instalado e envia uma mensagem ao criminoso sinalizando que a infecção foi bem-sucedida. O vírus também passa informações como modelo do telefone, se há tela de bloqueio de segurança, além de uma lista de todos os aplicativos instalados que o malware pode atacar.

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Segundo a Kaspersky, a lista de aplicações que o Ghimob pode espionar é extensa. Ela conta co mais de 110 apps de instituições bancárias no Brasil, além de ter como alvo aplicativos de criptomoeda de diferentes países (13, no total), sistemas internacionais de pagamento (9) e mobile banking de instituições que operam na Alemanha (5 ), Portugal (3), Peru (2), Paraguai (2), Angola e Moçambique (1, cada país).

Como funciona

Por acessar remotamente o dispositivo infectado e realizar transações usando o smartphone da vítima, o golpe evita a detecção da fraude por tecnologias de fingerprint e antifraude (detecção por comportamento), realizadas pelas instituições financeiras. Ele também consegue destravar o celular, mesmo que o aparelho tenha uma senha padrão (desenho) de bloqueio ou mesmo em números, pois consegue gravá-la e reproduzi-la.

Para realizar as transações os criminosos colocam uma tela em branco, tela preta ou um site com tela cheia para esconder sua atividade que pode, inclusive, forçar a vítima a usar a biometria para ‘destravar’ a tela.

A Polícia Federal concluiu, nessa quarta-feira (11), o inquérito sobre publicações em redes sociais que mencionavam suposto atentado ao presidente Jair Bolsonaro durante visita a Escola de Sargentos das Armas (ESA) em Três Corações (MG) em 2019. O autor das mensagens, homem de 25 anos que era funcionário terceirizado da ESA, foi indiciado pelo crime de atentado contra a liberdade pessoal do Presidente da República, disposto no artigo 28 da Lei de Segurança Nacional.

A investigação teve início no dia 29 de dezembro de 2019, quando o presidente esteve na cidade de Três Corações para participar da Solenidade de Diplomação das Turmas do Curso de Formação de Sargentos 2019. Ele chegou ao município mineiro por volta das 10h35 e deixou a cidade às 13h30, conforme registros em sua agenda oficial.

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Na ocasião, o homem de 25 anos que trabalhava como terceirizado na ESA, foi detido e conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Varginha, após apurações identificarem que ele havia divulgado, "na véspera da visita e por meio de rede social, inúmeras mensagens em textos e vídeos, com menções de atacar o presidente".

"Um dos vídeos chamou a atenção da PF, pois nele o investigado afiava o cabo de uma escova de dente para transformá-la em estoque, instrumento pérfuro-contundente não identificável por detectores de metal", registrou a Polícia Federal em nota.

Dias após a prisão, no dia 2 de dezembro, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Três Corações e Alfenas, municípios no Sul de Minas Gerais, para apurar as supostas ameaças publicadas em redes sociais contra o presidente. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal sob argumento de crime contra a segurança nacional.

Após divulgar um vídeo para a sua campanha como vereadora de Niterói, no Rio de Janeiro, a candidata Benny Briolly (PSOL) recebeu, em suas redes sociais, uma série de xingamentos e ameaças de cunho racista e LGBTfóbico, que incluíram a ameaça de morte mencionando o nome de Ronnie Lessa, acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Os ataques foram organizados por membros do grupo “Niterói quer ter Prefeito!” no Facebook, com cerca de 17 mil membros, e começaram quando Benny publicou o vídeo da deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) apoiando a campanha dela. Benny foi assessora de Talíria nos mandatos de vereadora e deputada.

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Em suas redes sociais, a ex-assessorada da aspirante também já compartilhou as ameaças que vem recebendo, cujas mensagens apresentam o mesmo teor.

Briolly recebeu mensagens como “Ronnie Lessa vai te pegar. Metralhadora nela” e “Ronnie Lessa já está de olhos em vocês. Cuidado com a metralhadora de excluir maconheiros", dentre várias outras mencionando a sua condição de mulher negra e travesti. 

Nessa quarta-feira (21), a psolista foi até a 76ª delegacia de polícia, em Niterói, e registrou um boletim de ocorrência. Através da sua página oficial no Facebook, relatou todo o processo.

“Niterói precisa enfrentar o fascismo! A violência política no Brasil se aprofunda cada vez mais. O Brasil é um país perigoso para aqueles que lutam. É o país que mais mata defensores dos direitos humanos no mundo, o que mais mata travestis e transsexuais, o quinto em feminicídios e onde morre um jovem negro a cada 23 minutos”, publicou na rede social.

Benny Briolly também compartilhou com os seus seguidores um outro relato, sobre ameaças ocorridas pessoalmente, na semana passada. Segundo a candidata, eleitores do presidente Jair Bolsonaro dispararam xingamentos misóginos enquanto ela e suas colegas de campanha trabalhavam.

“Chegaram a nos intimidar nas banquinhas, dizendo que deveríamos morrer. Vale dizer que, além de mim, estavam apenas jovens, em sua maioria mulheres, que fazem parte da nossa campanha”, comentou.

O novo levantamento XP/Ipespe, divulgado nesta quinta-feira (15), aponta que o ex-ministro Sergio Moro segue sendo uma ameaça à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com os dados, caso o pleito fosse hoje, Bolsonaro venceria todos os adversários no segundo turno, mas empataria quando a disputa fosse contra o ex-juiz da Lava Jato. 

Ao aferir um eventual primeiro turno, Jair Bolsonaro aparece com 31% da preferência, segundo de Fernando Haddad (PT) com 14%; Sergio Moro (sem partido), 11%; Ciro Gomes (PDT), 10%; Luciano Huck (sem partido), 5%; João Amoêdo (Novo), 3%; Luiz Henrique Mandetta (DEM), 3%; João Doria (PSDB), 3%.

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Já quando os cenários são de segundo turno, o presidente teria 43% quando o adversário fosse Fernando Haddad ou o ex-presidente Lula (35%), 42% se a disputa acontecesse contra Luciano Huck (28%), 43% contra Ciro Gomes (35%) e 42% caso o concorrente fosse o ex-ministro da Saúde (30%). Porém, se a briga for contra Moro, acontece um empate técnico: Bolsonaro 36% e o ex-ministro 35%.

O levantamento da XP Investimentos, feita em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), ouviu 1.000 pessoas por telefone, entre 8 e 11 de outubro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovou nesta semana uma moção de apoio à deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), que tem sofrido ameaças de morte.

A parlamentar denunciou o caso à Organização das Nações Unidas (ONU). "Como deputada eleita, defensora dos direitos humanos e uma mulher negra que se identifica com as lutas contra o racismo, a misoginia e outras formas de intolerância, percebo as ameaças dirigidas a mim como uma ameaça à própria democracia", diz Petrone na representação.

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Segundo a deputada, a violência política contra as mulheres, especialmente mulheres negras, pode impedir que novas lideranças e defensoras de direitos humanos ocupem espaços de poder.

Ao aprovar a moção de repúdio, a comissão do Parlasul expressou “grande preocupação com a segurança da deputada Talíria Petrone, que foi oficialmente notificada de seis de planos para seu assassinato e o mais enérgico repúdio à violência política de gênero e raça contra mulheres parlamentares e candidatas no Brasil”.

“A moção aprovada cobra que o governo brasileiro tome medidas não só em relação à ao meu caso, mas em relação à violência política no Brasil, em especial contra mulheres negras. Chega de ameaça!”, escreveu Petrone em sua página no Twitter.

A violência política de gênero – uma das causas da sub-representação das mulheres no Parlamento e nos espaços de poder e decisão – é tema de uma campanha lançada pela Câmara dos Deputados neste mês.

*Da Agência Câmara de Notícias

O episódio envolvendo o presidente do Vitória, Paulo Carneiro, que ameaçou o atleta Vica do Ceará, em duelo da Copa do Nordeste, teve seu desfecho no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O órgão acabou aumentando a multa do dirigente e manteve a punição de suspensão de 135 dias, nesta quarta-feira (30). 

Em primeira instância o STJD decidiu que Paulo Carneiro, além da suspensão, também foi multado em 21 mil reais, mas na apreciação com novos fundamentos, o valor basicamente triplicou para 61 mil reais. O presidente do clube baiano foi denunciado por invadir o campo, pela falta do uso de máscara, ofensas direcionadas a equipe de arbitragem, além da ameaça direcionada ao jogador Vica. 

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“Importante reprisar o que consta na súmula que o presidente do Vitória invadiu o campo (258-B), sem máscara (191, inciso III), ofendeu ao árbitro (243-F), ameaçou o atleta adversário (243-C). Para a Procuradoria a penalidade aplicada pela Comissão Disciplinar foi muito branda, principalmente no valor da multa. A Procuradoria recorreu e pede então a majoração das penalidades”, explicou o Procurador-geral da Justiça Desportiva, Ronaldo Piacente. Vica tomou um jogo de suspensão por desrespeitar a equipe de arbitragem e Léo Ceará, expulso no jogo em questão, levou dois jogos de suspensão.

Bagdá respondeu oficialmente, nesta quarta-feira (30), à ameaça de Washington de fechar sua embaixada em razão da multiplicação de ataques contra os interesses americanos no Iraque, denunciando uma medida "perigosa" e tentando tranquilizar outros países ocidentais.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, deu um ultimato ao Iraque na semana passada: ou os ataques param - especialmente o lançamento de foguetes contra sua embaixada em Bagdá -, ou Washington fechará sua embaixada e repatriará seus 3.000 soldados e seus diplomatas.

A retirada americana poderia significar o fim da coalizão antijihadista, enquanto o grupo do Estado Islâmico (EI) permanece uma ameaça, segundo temem diplomatas em Bagdá.

O ministro das Relações Exteriores do Iraque, Fuad Hussein, enfatizou que teme que "uma retirada dos EUA possa levar à de outros países" também engajados na luta contra o EI.

Isso seria "perigoso, já que o EI ameaça o Iraque, mas também toda a região", completa o chanceler iraquiano.

Além disso, uma retirada americana pode desferir um sério golpe ao primeiro-ministro Mustafa al-Kazimi, que foi recebido na Casa Branca há apenas dois meses.

Desde que chegou ao poder em maio passado, porém, este ex-chefe de Inteligência com muitos laços internacionais está envolvido em um confronto com os pró-Irã, maioria no Parlamento e armados o suficiente para representar, de acordo com militares ocidentais, uma ameaça maior do que o EI no Iraque.

Após a visita de Al-Kazimi a Washington em agosto, a frequência dos ataques aumentou.

De outubro de 2019 a julho de 2020, cerca de 40 ataques com foguetes visaram à embaixada americana e a bases iraquianas que hospedavam soldados americanos.

- Uma família dizimada -

"Atacar embaixadas é atacar o governo, porque ele é responsável por sua proteção", acrescentou o ministro Fuad Hussein.

Os ataques contra alvos americanos são reivindicados há meses por grupos que afirmam ter como objetivo expulsar o "ocupante americano" do Iraque, por organizações que são espécies de "fantoches de partidos e facções armadas pró-iranianas", presentes na vida política iraquiana desde a queda de Saddam Hussein, em 2003.

Na segunda-feira à noite, um foguete atingiu a casa de uma família que vivia perto do aeroporto de Bagdá, onde os soldados americanos estão posicionados. Como consequência, cinco crianças e duas mulheres morreram.

Embora essa tragédia tenha chocado profundamente a opinião pública iraquiana, a ameaça aos americanos neste país não é proporcional a outras enfrentadas no exterior, observou Hussein.

"Alguns em Washington evocam Benghazi, mas essa análise está errada, assim como a decisão" de uma possível retirada do Iraque, acrescentou, referindo-se à morte de quatro americanos, incluindo o próprio embaixador, em um ataque à representação americana em Benghazi, na Líbia, em 2012.

"Esperamos que os Estados Unidos reconsiderem sua decisão", que por enquanto "não é definitiva", insistiu o chefe da diplomacia iraquiana.

Nenhuma autoridade dos EUA confirmou oficialmente que se decidiu fechar a embaixada, e muitos especialistas estimam que Washington está blefando em plena campanha eleitoral.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou neste domingo (27) estar "preocupado" com uma nova lei do esporte em discussão na Itália e disse que isso poderia afetar os atletas do país nas Olimpíadas de Tóquio de 2021 e a realização dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026 de Milão-Cortina.

"Estamos muito preocupados com a situação e o funcionamento do Coni [Comitê Olímpico Nacional Italiano]. E essa preocupação está crescendo. Escrevemos uma carta ao ministro do Esporte, Vincenzo Spadafora, representando a séria preocupação porque vemos que com essa lei, o Coni não ficará conforme à Carta Olímpica", disse Bach durante uma coletiva de imprensa do Mundial de Ciclismo em Ímola.

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Para o líder do órgão, há um "risco sobre a preparação dos atletas olímpicos da Itália para os Jogos de Tóquio e isso pode significar menos medalhas" e que, se aprovada, "ficaremos muito preocupados com a preparação e a organização das Olimpíadas de Inverno de 2026".

"Eu entendo que o Coni está buscando outra solução para conseguir satisfazer os requisitos mínimos para estar de acordo com a Carta Olímpica e satisfazer plenamente o acordo assinado sobre a Carta Olímpica. Esperamos que uma solução seja atingida muito rapidamente porque Tóquio não espera e Milão-Cortina não esperam", alertou.

A principal crítica de Bach é sobre a liberdade de trabalho do secretário-geral da entidade máxima olímpica italiana, destacando que o representante "deve ter pleno controle de suas funções". "Mas, agora, o secretário-geral se submete à instrução externa ao Coni", pontuou referindo-se à relação da entidade olímpica com os Ministérios do Esporte e da Saúde.

Bach ainda reclamou que Spadafora não respondeu à carta enviada para o COI e que não há nenhum encontro agendado com o político.

Pouco depois da coletiva do presidente do COI, o ministro italiano respondeu às ameaças e ironizou dizendo que, para ele, "Bach age de modo incomum e pouco institucional falando de um rascunho de lei que, francamente, não consigo acreditar que ele tenha lido pessoalmente".

"Se ele tiver realmente feito isso, que indique com clareza absoluta em quais pontos o rascunho não respeita a Carta Olímpica ou ainda evite de colocar o COI em um debate pouco construtivo para uma instituição tão importante", acrescentou.
    Spadafora continuou com as críticas ao líder e disse que o Ministério respondeu sim a carta enviada pelo COI.

"O texto único, como pontualmente escrito na carta que foi enviada ao COI nas últimas semanas, enfrenta e resolve positivamente, inclusive, algumas das questões levantadas por Bach. É ridículo dizer que a reforma pode refletir na preparação dos atletas italianos e sobre as possibilidades deles de vencerem em Tóquio - uma frase que ofende a Itália e seus grandes atletas. Pedirei que Bach se explique sobre essas palavras e por todas as suas declarações em uma carta que enviarei ao COI amanhã mesmo", criticou o ministro.

Spadafora ainda disse querer "tranquilizar" sobre as preparações para os Jogos de 2026 que seguem de maneira planejada.

O ministro ainda ironizou que Bach não se manifestou, em nenhum momento, sobre a situação no Comitê Olímpico de Belarus, país que vive uma grande crise política desde agosto após a quinta reeleição do presidente Aleksandr Lukashenko - fato não reconhecido pela União Europeia.

"Se para Bach a autonomia do Comitê de Belarus nem está em discussão, muito menos isso deveria estar para a Itália", concluiu.

Entre os principais pontos da nova legislação, está o limite de reeleição dos presidentes do Coni bem como de Federações e Confederações de todas as categorias de esporte italianas. No entanto, alguns dirigentes já se manifestaram contrários à medida porque ela "delegaria" funções "excessivas" ao Ministério do Esporte. 

Da Ansa

A polícia de Cabul apreendeu cinquenta canetas-revólver usadas, segundo as autoridades, pelos talibãs e outros criminosos na capital afegã, onde os assassinatos seletivos aumentaram nos últimos meses.

Essas armas de fogo com uma só bala, que aparentemente são apenas canetas com tinta comum, são fáceis de transportar e difíceis de detectar. "É como uma caneta click. Quem a utiliza coloca uma bala no interior, (depois) aponta e aperta o botão para disparar", explicou à AFP um responsável do Departamento de Investigações Criminosas (CID) da capital afegã, sob anonimato.

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Cerca de 48 canetas-revólver foram encontradas no fim de semana passado entre uma grande quantidade de armas, entre elas "bombas adesivas", que podem ser instaladas sob os veículos para depois ativá-las à distância ou através de um temporizador.

O aumento do desemprego e da pobreza agravaram a já deteriorada situação de segurança de Cabul. Sequestros, assaltos e tiroteios a partir de veículos em movimento se juntam agora aos ataques regulares que atingem esta cidade.

Ser uma celebridade pode ter suas vantagens, mas não é um mar de rosas. Por vezes, algumas pessoas, que se dizem fãs, passam do limite e acabam causando transtorno na vida dos famosos, como aconteceu com Taylor Swift. De acordo com a Billboard, um homem identificado como Eric Swarbrick foi condenado pela Justiça do Texas, nos Estados Unidos, a 30 meses de prisão por perseguir e ameaçar a cantora.

Segundo o veículo, Eric confessou ter encaminhado uma série de e-mails à antiga gravadora da estrela, a Big Record Machine, pedindo para conhecer Taylor. Ao não ser atendido, o teor das mensagens mudou, passando a ficar violento e ameaçador. Ao menos três vezes, o homem teria ido pessoalmente até a sede da gravadora, em Nashville, para entregar as mensagens.

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A sentença de Swarbrick foi anunciada na última quarta-feira, dia 16. Além dos 30 meses de reclusão, ele também terá que cumprir três anos de liberdade condicional supervisionada pelas autoridades, como foi firmado no acordo de confissão feito entre o rapaz e os promotores de Justiça do Estado em 2019.

O homem que foi filmado danificando uma sorveteria em Campinas-SP após discussão sobre uso correto da máscara de prevenção disse que extravasou a raiva após ter sido agredido. A dona do estabelecimento relatou que a confusão começou porque o cliente estava com a máscara no queixo.

O vendedor Rodrigo Ferronato concedeu entrevista para a emissora EPTV. "Acho que esse tipo de atitude minha eu poderia não ter feito. Eu deveria ter engolido a minha raiva e ter saído da sorveteria e procurado os meios legais para me defender e cobrar do jeito que deveria cobrar", disse ao telejornal.

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Ferronato disse ter sido vítima de uma agressão momentos antes da gravação. "A hora que eu comecei a filmar, ela [a proprietária] veio até mim e me desferiu um tapa no braço para tentar derrubar o celular, um empurrão no peito e me deu um soco de mão aberta na barriga", argumentou. "A pessoa te agredir verbalmente, te incitar para violência física, a medida que eu fiz foi extravasar minha raiva. Após os xingamentos e tudo mais, não sei se a gente pode chamar de totalmente descabida", acrescentou

O vídeo que circula nas redes sociais mostra o homem chamando a funcionária da sorveteria de "lixo", "palhaça", "filha da p*", entre outras ofensas. "Faz alguma coisa comigo para você ver se eu não meto a mão na sua cara. Fala um 'a' para você ver o que você vai arrumar", ele ameaça. Ferronato quebrar uma cadeira antes de deixar o local.

O vendedor já foi condenado pela Justiça Federal de Jaú-SP por ameaça e denunciação caluniosa contra uma médica perita do INSS. Conforme o processo, ele recebeu uma pena de prestação de serviços comunitários e pagamento de cestas básicas a entidades sociais, mas entrou com recurso.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve decisão que condenou a Uber do Brasil Tecnologia a indenizar uma passageira em R$ 8 mil por danos morais. A empresa foi responsabilizada pela conduta de um motorista que, insatisfeito com o cancelamento de uma corrida, insultou e ameaçou a cliente. O caso aconteceu em Vespasiano-MG.

A passageira relatou ter solicitado um carro pelo aplicativo, mas o veículo estava demorando mais do que o tempo estipulado. Ela entrou em contato com o motorista, mas não obteve resposta. Passados alguns minutos, a mulher decidiu cancelar a corrida.

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Após o cancelamento, o motorista enviou uma mensagem ofendendo a cliente de "safada mau caráter". Ele também a ameaçou, dizendo que sabia onde ela morava e que iria depredar sua casa.

A Uber alegou que não tem responsabilidade no caso, pois "não transporta ninguém. Não tem automóveis e não emprega motoristas. Apenas conecta pessoas por meio de um aplicativo que viabiliza uma interação dinâmica e eficiente". A juíza Sayonara Marques, da Comarca de Vespasiano, refutou o argumento, destacando que a companhia deve prezar pela segurança do passageiro.

Na segunda instância, a Uber reforçou o argumento de que não deveria ser responsabilizada pela atitude do motorista. Para o relator, desembargador Claret de Morais, mesmo não havendo vínculo trabalhista, a Uber deve responder pelos danos causados ao consumidor.

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