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A Prefeitura de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, anunciou um auxílio emergencial municipal para os permissionários do Mercado Público da cidade que tiveram seus produtos destruídos por conta do incêndio que ocorreu na última quarta-feira (25).

Cerca de 200 permissionários cadastrados previamente pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico terão direito a três meses da parcela de R$ 600. O Executivo municipal afirma que R$ 360 mil em recursos próprios serão investidos e um projeto de lei validando os pagamentos foi encaminhado à Câmara de Vereadores de Camaragibe para ser votado pelos parlamentares.

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A prefeitura garante que também já viabilizou um novo local para que os permissionários possam voltar a comercializar os seus produtos de forma temporária. O local, que foi escolhido pelos próprios comerciantes, será a Rua dos Ipês, no Bairro Novo. 

Eles se reuniram nesta quinta-feira (26) com a prefeita Nadegi Queiroz e com os secretários no cineteatro da cidade. O mercado público, que tinha uma reforma prevista para iniciar em julho, vai passar por um processo de total revitalização. Além disso, serão apresentadas aos permissionários propostas de crédito, em parceria com instituições financeiras, com prazo maior de carência e negociação de juros.

“O que aconteceu no mercado foi uma tragédia. Graças a Deus ninguém ficou ferido. Mas muitos permissionários perderam tudo. E nós não vamos deixá-los desassistidos. Vamos pagar esse auxílio emergencial durante três meses para ajudá-los enquanto não iniciamos a requalificação do mercado. Os problemas estão aí, mas nós vamos enfrentá-los. Ninguém ficará desassistido”, afirmou a Doutora Nadegi.

Famílias vítimas do incêndio que atingiu as palafitas do Beco do Sururu, no Pina, Zona Sul do Recife, receberão um auxílio pecúnia no valor de R$ 1.500 e auxílio-moradia no valor de R$ 200, segundo acordo definido entre a Prefeitura do Recife, moradores e líderes comunitários nessa segunda-feira (9). No entanto, apenas as 141 famílias cadastradas pelo município em 2021 terão direito ao benefício assistencial. 

Em visita à comunidade no último sábado (7), a equipe do LeiaJá ouviu de moradores que havia desorganização no cadastro e que algumas famílias ficaram de fora do controle, no ano passado, porque não estavam presentes na hora da visita. 

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--> LeiaJá também: ‘Medo e incerteza marcam pós-incêndio nas palafitas do Pina’ 

Representantes das secretarias de Governo e Participação Social (Segov) e de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos (SDSJPDDH) se reuniram nesta terça-feira (10), para checar o cadastramento feito pela comunidade e confrontar as informações com o levantamento promovido pela Prefeitura, no ano passado. Só após a confirmação dessas informações o benefício poderá ser pago e liberado. 

A Prefeitura informou que irá garantir, também às famílias cadastradas, o fornecimento de cestas básicas, colchões, abrigo e demais tipos de apoio às vítimas. Nos próximos dias, será realizado um mutirão para emissão de documentos, visando atender os moradores afetados.

A UFPE lançou, nesta quinta-feira (28), o edital para concessão de auxílio de estudante em fase de conclusão de trabalho de curso (TCC) de pós-graduação stricto sensu em consolidação. 

O objetivo é auxiliar discentes matriculados em cursos de mestrado e doutorado em consolidação que ganharam nota 3 ou 4 na última avaliação quadrienal (2013-2016) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

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A iniciativa, da Pró-Reitorias para Assuntos Estudantis (Proaes) e da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Propg), visa garantir a conclusão dos cursos.  

As inscrições ocorrem em regime de fluxo contínuo enquanto houver disponibilidade de recurso.  

Os recursos destinados ao edital correspondem a R$ 150 mil. O estudante selecionado recebe auxílio no valor de R$ 1.500, concedido em três parcelas mensais no valor de R$ 500.

Dentre os critérios de priorização, estão renda familiar per capita inferior a dois salários mínimos, ingresso no curso via política de ações afirmativas, problemas de saúde ou deficiência que comprometa orçamento familiar, além de ocorrência de óbito recente de provedor da família, desde que o estudante e/ou seu responsável não recebam pensão por morte.

A Lei que cria o auxílio municipal para órfãos de feminicídio no Recife foi sancionada nessa quarta-feira (6). O pagamento começa em maio, após monitoramento de órgão de Defesa Social para identificar os tutores e iniciar o processo de cadastro dos menores, informou a Prefeitura.

O projeto prevê o valor mensal de meio salário mínimo, correspondente a R$ 606, à família com crianças e adolescentes cuja responsável legal foi vítima de feminicídio. Os pagamentos seguirão até os jovens completarem 18 anos. Se a família tiver mais de um dependente, será acrescido o percentual de 15% ao auxílio, cerca de R$ 90, limitado a cinco pessoas por família.

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Adolescentes e jovens matriculados em cursos de graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação vão receber o valor até os 24 anos, desde que não estejam trabalhando com carteira assinada. Os beneficiados vão contar com acompanhamento através de visitas de servidores da Prefeitura do Recife para verificar as informações.

Requisitos 

Para receber o auxílio é preciso se inscrever no CADÚNICO, morar no Recife há pelo menos seis meses, preencher o calendário nacional de vacinação, ter frequência escolar mínima de 75% das aulas e ter a guarda oficializada ou tutela provisória pela família acolhedora, não sendo aceitos como beneficiários aqueles que se encontrem em situação de acolhimento institucional.

"Esse programa tem como foco todas as crianças e adolescentes que perderam suas mães vítimas do feminicídio. A prefeitura vai garantir um auxílio de R$ 606,00 com adicional de 15% por cada dependente até que eles completem a maioridade. Não é só o auxílio. Também vamos garantir todo o acompanhamento educacional, de saúde, o acompanhamento psicológico para essas crianças. E nós vamos trabalhar e sonhar para que um dia o Recife não tenha feminicídio”, resumiu o prefeito João Campos (PSB).

Na manhã desta terça-feira (1), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou que a Prefeitura do Recife oferecerá, em conjunto com a iniciativa privada, um auxílio para catadores e comerciantes informais que atuariam no carnaval. Com orçamento total de R$ 1,5 milhão, o AME Carnaval do Recife - Auxílio Emergencial para Comerciantes Informais e Catadores será de R$ 800 e beneficiará 1.875 pessoas cadastradas pela gestão.

O auxílio será regulamentado por um projeto de lei que o executivo enviará à Câmara dos Vereadores. “Estamos enviando hoje, para a Câmara Municipal, um projeto de lei que cria o AME Recife, o Auxílio Emergencial para o Carnaval, dedicado exclusivamente aos trabalhadores informais, catadores, pessoas que foram cadastradas no ano de 2020 para trabalhar no Carnaval do Recife e agora vão receber esse auxílio de R$ 800. São 1875 trabalhadores e trabalhadoras”, anunciou João Campos.

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De acordo com a prefeitura, serão contemplados 568 comerciantes populares que costumam trabalhar no Recife Antigo durante o carnaval, bem como 90 catadores. Os demais 1.217 comerciantes informais que serão beneficiados atuam nos demais polos descentralizados da capital pernambucana. Para ter direito ao benefício, os trabalhadores precisam apresentar CPF, documento de identidade e comprovante de residência.

Tais documentos devem ser apresentados na regional da Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon) correspondente à área da cidade em que os trabalhadores atuam. Na Zona Norte, a Regional de mesmo nome, fica na Avenida Beberibe, 1020, Arruda. A Regional Sul está localizada na Rua Senador Robert Kennedy, 350, Ipsep. Já para as regiões do Centro e da Zona Oeste, deve ser procurada a Regional Centro-Oeste, situada na Rua José Higino,77, Madalena.

O AME Carnaval do Recife foi criado em 2020, com orçamento de R$ 4 milhões. Dessa quantia, R$ 2,5 milhões são relativos a recursos municipais e R$ 1,5 milhão proveniente da iniciativa privada.

Neste ano de 2022, a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa continuará o convênio firmado com a Receita Federal no ano passado, por meio do qual o contribuinte pode, ao declarar o Imposto de Renda, destinar parte dos recursos devidos para os fundos de pessoa idosa. No caso das pessoas físicas, até 3% do imposto devido pode ser doado. Para pessoas jurídicas, o valor é de 1%.

No ano passado, as doações feitas por meio deste mecanismo somaram mais de R$ 50 milhões. Neste ano, a expectativa é de que o valor seja maior. As informações são do secretário Antonio Costa, entrevistado do programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (20), na TV Brasil.

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Segundo o secretário, o dinheiro é para viabilizar os conselhos e fundos municipais e estaduais voltados às pessoas idosas. "Sozinha, a União não conseguirá vencer esse grande desafio”, disse Costa. Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil tem a quinta maior população idosa do mundo.

Durante a entrevista, o secretário falou sobre o auxílio dado às instituições de longa permanência – conhecidas como asilos – durante a pandemia. Só com auxílio emergencial foram destinados R$ 160 milhões que atenderam cerca de 80 mil idosos em casas de repouso.

Outro assunto abordado foi o combate à violência contra o idoso. O secretário revelou que, no mês que vem, deve ser lançada a Rede de Proteção Nacional da Pessoa Idosa.

A entrevista completa você confere no Brasil em Pauta, às 19h30 de hoje. Clique aqui para saber como sintonizar a TV Brasil.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nesta quarta-feira (16), em duas votações no plenário, o auxílio emergencial do Carnaval. O projeto foi encaminhado pelo Poder Executivo e deve contemplar 517 profissionais e agremiações do Estado. A proposta agora segue para a sanção do governador Paulo Câmara (PSB). 

O recurso do Auxílio Emergencial Ciclo Carnavalesco de Pernambuco chega no momento em que as festividades de Momo foram suspensas pelo governo do Estado em função da pandemia do coronavírus.

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O repasse deverá ocorrer em parcela única e corresponderá a 80% do último cachê pago pela Fundação do Patrimônio Artístico de Pernambuco (Fundarpe) ou pela Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), respeitando os limites mínimos e máximos estabelecidos.

Outra exigência para liberação do recurso é que o artista ou agremiação tenha sido contratado pelo Estado em pelo menos uma das edições dos ciclos carnavalescos realizados de 2018 a 2020.

De acordo com a justificativa do governo, a decisão de suspender as atividades do Carnaval e cancelar o feriado nesse período busca evitar o aumento dos índices de contaminação do Coronavírus e conter o avanço da variante Ômicron.

“A aprovação desse projeto atenderá os profissionais que, há dois anos, estão precisando dessa atenção, em virtude do momento de pandemia, quando se torna impossível a realização dos nossos eventos carnavalescos que atraem turistas de todo o mundo”, disse o presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros (PP).

Representando a Comissão de Educação da Alepe, a deputada Teresa Leitão (PT) comentou que a suspensão do Carnaval prejudicará de certa forma os trabalhadores, mas trata-se de uma decisão necessária em defesa da vida dos pernambucanos.

Para o presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Alepe, deputado Erick Lessa, a situação atual da pandemia e o avanço dos casos de Covid exigem de todos sensibilidade para minimizar as dificuldades financeiras da classe artística do Estado. “O momento exige que nós encontremos alternativas que minimamente possam dar suporte aos trabalhadores”, afirmou Lessa.

*Da Alepe

Foi aprovado, por unanimidade na Câmara Municipal do Recife, projeto do Executivo que institui o Plano Recife AMA Carnaval, que visa a socorrer participantes da cadeia produtiva carnavalesca neste ano, diante da continuidade da pandemia de covid-19.

Agora o Projeto será encaminhado à Prefeitura do Recife para ser sancionado pelo prefeito João Campos e transformado em Lei.

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“A Câmara Municipal fez mais uma vez o seu papel de aprovar com celeridade esse projeto, no qual consideramos urgente e essencial para manter viva as nossas tradições, bem como a cadeia cultural da capital pernambucana”, enfatizou o líder do governo, Samuel Salazar.

Pelo projeto, podem ser contemplados com premiações as agremiações, atrações artísticas e outros participantes da cadeia produtiva cultural que atuaram no Carnaval do Recife nos anos de 2019 e/ou 2020, inclusive trabalhadores de áreas técnicas, aderecistas e produtores culturais.

Os prêmios serão repassados em parcela única e terão como referência, a depender do caso, as subvenções de 2020 ou 2019, os cachês (limitados a R$60 mil) de 2020 ou 2019 ou valores unitários de até um salário mínimo.

Podem concorrer ao valor os inscritos nos cadastros da Secretaria de Cultura do Recife e da Fundação de Cultura da Cidade do Recife que cumpram requisitos estabelecidos.

"Domiciliados no município que se enquadrem em uma das categorias: cantores e cantoras; grupos de danças; agremiações carnavalescas; grupos bandas e orquestras; proponentes habilitados nos concursos do Rei Momo e Rainha, concurso de Porta Estandarte, concurso de Passistas e concurso de Fantasias do Ciclo Carnavalesco e outros previstos no edital de chamamento", destacou Salazar.

O Governo de Pernambuco oferecerá um novo auxílio emergencial para o ciclo carnavalesco de 2022. O anúncio foi feito em coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (27), com a presença dos secretários André Longo, de Saúde, Rodrigo Novaes, Turismo e Lazer, e Gilberto Freyre Neto, de Cultura, bem como do presidente da  Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Marcelo Canuto. A medida socorrerá a classe artística local pelo segundo ano consecutivo de pandemia de covid-19.

De acordo com Marcelo Canuto, o governador Paulo Câmara prepara um projeto de lei com a proposta do auxílio, que será enviado à Assembleia Legislativa em caráter de urgência. "Terão direito todos os artistas, grupos e agremiações que participaram do Carnaval entre os anos de 2018, 2019 e 2020. O valor corresponderá a 80% do cachê pago. O valor mínimo a ser pago será de R$ 3 mil reais e o máximo de R$ 30 mil", explica Canuto.

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A expectativa da gestão estadual é investir cerca de R$ 6.350.000 no auxílio, que atingirá aproximadamente 750 beneficiários. "O pagamento do recurso ocorrerá entre 40 e 50 dias depois do lançamento do edital. O governador espera o fim do recesso da Alepe para enviar o projeto", acrescenta Canuto.

Medidas restritivas

O Governo do Estado também anunciou que as medidas restritivas vigentes para realização de eventos serão prorrogadas até o dia 15 de fevereiro. Assim, a capacidade máxima permitida para eventos seguirá sendo de mil pessoas para ambientes fechados e de 3 mil pessoas para festas ao ar livre.

Os vereadores de Igarassu, cidade da Região Metropolitana do Recife, aprovaram três novos auxílios que somam juntos quase R$ 3,5 mil por parlamentar. A aprovação aconteceu em menos de cinco minutos, durante uma sessão extraordinária realizada no dia 28 de dezembro.

Os três projetos autorizados são: R$ 1.260 para auxílio-saúde, R$ 1.100 para auxílio-alimentação e auxílio combustível. Cada parlamentar pode ter acesso a um valor equivalente a 160 litros de combustível, que pode chegar ao valor de R$ 1.120. 

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Dos 15 vereadores, apenas o parlamentar Anderson Trindade (Solidariedade) votou contra. Além desses benefícios, cada vereador recebe R$ 9,5 mil por mês.

Por meio de nota, a mesa diretora esclareceu sobre esses auxílios aprovados e justificou que o objetivo é "melhorar as condições de trabalho dos servidores efetivos e dos parlamentares". 

Além disso, os vereadores de Igarassu salientam que a implementação dos auxílios dependerá do planejamento orçamentário da casa. 

Confira a nota na íntegra

A Câmara Municipal de Igarassu esclarece que os projetos de leis aprovados que implementam o auxílio combustível, alimentação e saúde para servidores efetivos e Vereadores, tem como objetivo melhorar as condições de trabalho dos mesmos.

No Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e em grande parte das Câmaras de Vereadores do Brasil já existem leis semelhantes a essas. Informamos ainda que os valores dos citados auxílios veiculados nas redes sociais não correspondem aos valores planejados e a sua implementação ainda dependerá de planejamento orçamentário próprio.

A Câmara Municipal de Igarassu vai sempre respeitar e zelar pelos recursos públicos como vem fazendo, e se coloca à disposição da população para dialogar e esclarecer qualquer dúvida.

Nossa administração é pautada pela honradez, probidade, prudência, honestidade, zelo e transparência, podendo ser acompanhada e fiscalizada por todos os cidadãos igarassuenses, através dos meios de controle (Portal da Transparência).

Mesa Diretora da Câmara Municipal de Igarassu, com anuência dos 14 Vereadores.

O governo federal espera que a PEC dos Precatórios (Proposta de Emenda Constitucional 23/2021) seja votada na próxima terça-feira (30) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Segundo o governo, a proposta criará espaço fiscal para o pagamento do Auxílio Brasil por meio da mudança no cálculo do teto de gastos e de um novo regime para o pagamento de precatórios. Mas uma das principais causas da resistência enfrentada pelo texto no Senado é a ausência de especificação do destino do valor restante após o pagamento do auxílio.

A PEC foi enviado pelo Executivo em agosto e aprovada no último dia 9 pela Câmara dos Deputados.

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O relator da proposta no Senado é Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo na Casa. Ele afirmou que ainda há "pontos que encontram resistências", sobretudo a dúvida dos senadores em relação ao tamanho do espaço fiscal a ser aberto pela PEC, e como poderia ser utilizado um eventual excesso. Apesar disso, ele se disse otimista em relação à aprovação da proposta pela comissão na terça-feira.

"O relatório que foi lido na última reunião da CCJ já avançou, no sentido de fazer a vinculação do espaço fiscal com as despesas na área de assistência social", declarou.

Segundo Bezerra, o Auxílio Brasil chegará a 17 milhões de famílias, em vez das 14,6 milhões atuais, o que permitiria ao governo "zerar" a fila de candidatos ao auxílio inscritos no Cadastro Único — seriam 50 milhões de pessoas beneficiadas com um piso de R$ 400. Hoje o benefício médio é de R$ 224,41, contra os R$ 186,68 do Bolsa Família.

O líder do governo analisou analisou 40 emendas apresentadas por senadores, acolhendo 13. Em seu relatório, ele argumenta que a PEC “amenizará as agruras financeiras atuais de contingente expressivo da população, impactando positivamente na redução da desigualdade de renda, que é um problema observado no país há longo tempo”.

Impacto

Bezerra avalia que o texto traz regras fiscais que não impactam significativamente o endividamento da União. Ele cita cálculos do governo segundo os quais as dívidas, hoje estimadas em 80,8% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2021 (em 2020 o PIB foi de R$ 7,4 trilhões), chegariam a 81%. Segundo ele, isso representa um aumento muito pequeno, o que preservaria a confiança dos mercados de que a dívida pública não irá disparar. Essa confiança, ressaltou o senador, é fundamental para que não se perca o controle da inflação, o que poria a perder o aumento dos benefícios.

Por outro lado, o governo federal estima que, sem a PEC, a despesa com precatórios seria de R$ 89,1 bilhões em 2022, ou 0,95% do PIB projetado para o ano que vem, um aumento de 78,7% em relação ao total pago em 2020 (R$ 49,9 bilhões) e de 60,2% sobre o valor de 2021 (R$ 55,6 bilhões). Em 2010 foram pagos R$ 14,3 bilhões com o cumprimento de sentenças judiciais, ou 0,35% do PIB daquele ano. Por essa razão, argumenta Bezerra, é preciso impor um limite a esses gastos, sob pena de comprometer as políticas sociais.

Teto de gastos

Uma das mais polêmicas alterações da PEC dos Precatórios é a mudança do cálculo do limite das despesas primárias da União, o chamado teto de gastos, criado em 2016 e previsto para terminar em 2036, como parte da legislação conhecida como Novo Regime Fiscal.

A despesa primária é o total das despesas menos os juros da dívida pública. São os gastos com saúde, educação, segurança pública, aposentadorias, assistência social, obras, servidores e outros para custear a máquina pública. Atualmente a Constituição manda calcular o limite de gastos do Orçamento corrigindo o teto do ano anterior pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de julho a junho. A proposta aprovada pela Câmara define que a correção deva ser feita usando o IPCA acumulado de janeiro a dezembro. Como a lei orçamentária é elaborada normalmente antes do fim do ano, pela PEC o cálculo levaria em conta a inflação efetivamente apurada de janeiro a junho e a estimada para os meses de julho a dezembro pelo Executivo.

Em função das novas previsões para a inflação, em 22 de novembro o Ministério da Economia revisou o cálculo do teto de gastos para 2022 pelo novo método, concluindo que, com a PEC dos Precatórios, o governo poderá gastar no ano que vem R$ 106,1 bilhões a mais do que poderia com a legislação atual, incluindo R$ 43,8 bilhões obtidos com a redução do pagamento dos precatórios. Quando enviou o texto, o Executivo estimava, respectivamente, R$ 91,6 bilhões e R$ 44,6 bilhões para esses dois valores.

Bezerra defende que o cálculo do teto deva ser feito da mesma forma que o cálculo do reajuste do salário mínimo. Hoje, aponta ele, o teto é fixado antes de se conhecer com exatidão o valor das despesas vinculadas ao mínimo (aposentadorias, abono salarial e benefícios assistenciais). O novo cálculo do teto de gastos deve valer inclusive para 2021, desde que o aumento do limite seja de até R$ 15 bilhões e destinado à vacinação contra a covid-19 e a ações sociais emergenciais e temporárias. Os R$ 15 bilhões deverão vir de créditos extraordinários baseados em novos empréstimos, que não estarão sujeitos à chamada “regra de ouro”. Essa norma impede que a União faça novas dívidas para pagar despesas de custeio. Hoje a Constituição só permite a abertura de crédito extraordinário para pagar despesas imprevisíveis e urgentes, como as de uma guerra, comoção interna ou calamidade pública.

Correções

Com o novo método, a PEC prevê que o Executivo informe mensalmente à Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso a estimativa da correção do teto de gastos de acordo com as projeções para o IPCA, além de comunicar ao Judiciário e ao Legislativo a diferença entre as estimativas e as taxas de inflação efetivamente apuradas.

Em seu relatório, Bezerra excluiu item da PEC que determinava que só seriam admitidas emendas ao Orçamento anual, para a correção de erros ou omissões em despesas obrigatórias, se essas emendas visassem incorporar o impacto da variação entre a estimativa e a taxa de inflação efetivamente apurada, ou uma nova legislação sobre essas despesas. Ele considerou que esse item feria a competência do Congresso para propor emendas ao Orçamento.

A PEC também prevê a revogação do artigo da Constituição que permite fazer por lei complementar, a partir do décimo ano do Novo Regime Fiscal, a alteração do cálculo do limite das despesas. Portanto, uma nova norma teria necessariamente de ser feita por meio de emenda à Constituição.

Destino do dinheiro

Uma das principais causas da resistência enfrentada pela PEC no Senado é a ausência de especificação do destino do valor restante após o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400 mensais em 2022. Bezerra pretende resolver o impasse com uma emenda determinando que o dinheiro seja gasto apenas em programas sociais, principalmente o Auxílio Brasil, nas áreas da saúde e previdência, e com repasses aos demais poderes.

O relator propõe ainda transformar o Auxílio Brasil em um programa permanente, dentro da Constituição, sem, no entanto, definir como ele será financiado a partir de 2023. Além disso, foi explicitado no texto da PEC que a política de assistência social deve ter como objetivo reduzir a pobreza. Para atender a esse objetivo, o senador incluiu na proposta um item obrigando o Congresso a criar, até 31 de dezembro de 2022, uma lei definindo limites, condições e normas de acesso ao benefício. Essa lei estaria dispensada dos limites para aumento das despesas obrigatórias previstos na legislação atual.

Limite para precatórios

Outra novidade bastante controversa do texto é que, até o fim do Novo Regime Fiscal, em 2036, haverá um limite para os recursos que poderão ser usados para pagar precatórios e requisições de pequeno valor. Esse limite será o valor pago em 2016 corrigido anualmente pelo IPCA, da mesma forma como seria feito o novo cálculo do teto de gastos. Enquanto precatórios são dívidas da União, estados, municípios e Distrito Federal — os entes federativos — determinadas por sentença judicial definitiva, as requisições de pequeno valor são dívidas de até 60 salários mínimos também decorrentes de sentenças judiciais e têm preferência sobre os precatórios na ordem de pagamento.

De acordo com a Consultoria de Orçamentos do Senado, o limite e o adiamento do pagamento dos precatórios propostos pelo Executivo poderão gerar pendências da ordem de R$ 1,2 trilhão, em 2036, se as expectativas do mercado para a inflação (monitoradas pelo Boletim Focus do Banco Central) se confirmarem. Mesmo no cenário mais otimista, em números atuais, esse estoque de precatórios não pagos pode chegar a R$ 348,4 bilhões.

Os gastos com o pagamento das parcelas seguintes dos precatórios considerados "altos", de valor igual ou superior a 15% de todo o gasto do ano com esse tipo de dívida, estão fora desse limite. Pelas regras atuais, os credores desses precatórios recebem 15% do valor no primeiro ano e o restante nos cinco anos seguintes em parcelas iguais. Foram excluídos ainda do limite a atualização monetária dos precatórios e requisições de pequeno valor a serem pagos durante o ano, mas essa atualização continua dentro do teto geral de gastos.

O uso de precatórios na compra de imóveis públicos do ente devedor e na compensação de dívidas com a União também fica fora do limite e do teto de gastos.

Em outra alteração que fez no texto da PEC, Bezerra estabeleceu 2 de abril como data para inclusão dos precatórios no Orçamento da União. Hoje são incluídos aqueles apresentados pelo Judiciário até 1º de julho. Ele argumenta que, dessa forma, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLOA), que deve ser enviado pelo Executivo até 15 de abril, já poderia incluir uma previsão do risco fiscal e do valor a ser pago.

Essas alterações no regime de pagamento valeriam para todos os precatórios já expedidos e incluídos nos Orçamentos de 2022 em diante.

Empréstimos

A Emenda Constitucional 109, de 2021, obrigou estados e municípios que em 25 de março de 2015 estavam em atraso com o pagamento de seus precatórios a quitá-los até 31 de dezembro de 2029, tanto os vencidos em 2015 quanto os que vencessem nesse período, atualizados pelo IPCA. A norma permitiu aos entes federativos contratar empréstimos para pagar essas despesas. O texto da PEC permite que esses empréstimos sejam destinados, por ato do Poder Executivo, exclusivamente ao pagamento de precatórios por acordo direto com os credores.

Fundef

A PEC ainda define que o pagamento dos precatórios que a União deve a estados e municípios relacionados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), as maiores dívidas a serem liquidadas em 2022, tem prioridade sobre o dos demais precatórios, excetuadas as prioridades já existentes. Um dos objetivos é não prejudicar o pagamento de abonos salariais a professores, que depende desses recursos.

Compensação

Outro item polêmico da PEC obriga o credor privado a depositar em juízo o valor de todos os débitos inscritos em dívida ativa que possua com o ente federativo que lhe deve o precatório. Caberá ao tribunal decidir, havendo sentença definitiva em favor do credor, se será feita a compensação entre o débito depositado em juízo e o crédito ganho na Justiça.

A dívida ativa é uma base de dados que governos municipais, estaduais e federal usam para inscrever pessoas físicas e empresas que devem impostos, taxas, multas e contas de água e luz, entre outros.

Bezerra argumenta que a compensação de débitos e créditos reduz o pagamento de despesa com sentenças judiciais, aumentando o espaço fiscal para outras despesas.

O Supremo Tribunal Federal (STF), porém, já julgou inconstitucional a compensação entre os débitos da dívida ativa e os créditos dos precatórios, argumentando que isso fere os direitos do credor na ação judicial. Os críticos da PEC argumentam que o dispositivo seria, portanto, inconstitucional.

Pacto federativo

A PEC também autoriza acordos para um encontro de contas entre os débitos dos entes federativos com a União e os repasses de valores de precatórios que esta deva fazer aos Fundos de Participação de Estados e Municípios. A Constituição hoje não prevê essa imposição, proibindo a União de condicionar o pagamento de precatórios a estados, municípios e Distrito Federal, exceto para compensar com seus próprios precatórios contra o ente federativo.

A proposta autoriza ainda os entes federativos a usarem os precatórios devidos a outro ente para amortizar suas dívidas com o mesmo ente nos contratos de refinanciamento de dívidas não tributárias; de prestação de garantia; nos parcelamentos de tributos ou de contribuições sociais; e nas dívidas decorrentes do descumprimento de prestação de contas ou de desvio de recursos. Essa possibilidade não existe nas normas atuais.

Cessão

Pela PEC, o credor de precatórios poderá oferecê-los para quitar débitos parcelados ou inscritos em dívida ativa do ente federativo devedor; comprar imóveis públicos do mesmo ente; pagar outorga de serviços públicos; comprar ações de empresas públicas; e também para pagar pela cessão de direitos feita pelo poder público. Pela legislação atual, o credor só pode usar os precatórios para comprar imóveis do governo.

Auditoria

Uma das novidades do relatório de Fernando Bezerra, para atender a pedidos de senadores, é a previsão de que o Congresso crie uma comissão mista para avaliar tanto as causas dos processos judiciais que deram origem aos precatórios quanto a a atuação do governo nesses casos. O colegiado deverá atuar em cooperação com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), podendo requisitar informações e documentos de qualquer órgão público. Depois de concluídos os trabalhos, os resultados deverão ser encaminhados aos órgãos competentes.

Débitos previdenciários

A PEC ainda permite excepcionalmente o parcelamento dos débitos previdenciários dos municípios com os sistemas de previdência exclusivos dos seus servidores que tenham vencido até 31 de outubro de 2021, inclusive os que já sofreram parcelamento. Os valores deverão ser pagos em até 240 meses, desde que autorizados por uma lei municipal específica.

Para usufruírem do benefício, a proposta determina que os municípios terão de comprovar que as regras dos seus sistemas de previdência são semelhantes às do regime próprio de previdência social da União. Será necessário adotar regras iguais às que valem para os servidores da União para o acesso a aposentadorias e pensões, o cálculo e reajuste dos benefícios.

Bezerra cita cálculo da Confederação Nacional dos Municípios, segundo o qual a dívida previdenciária dos municípios com o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) cairia de R$ 104 bilhões para R$ 67,7 bilhões com o perdão de juros e multas, aliviando o caixa desses municípios.

O texto autoriza também o parcelamento dos débitos previdenciários dos municípios com o RGPS vencidos até 31 de outubro, mesmo aqueles em fase de execução fiscal e os parcelados anteriormente, também no prazo máximo de 240 meses.

Secutirização

O texto da PEC aprovado na Câmara permite que os entes federativos emitam títulos lastreados nos valores a receber com a arrecadação de impostos atrasados. É a chamada "securitização de recebíveis".

Esses títulos, no entanto, estariam restritos aos débitos de impostos inscritos na dívida ativa em data anterior à da securitização e classificados pelo respectivo órgão de cobrança como "de difícil recuperação".

Alguns especialistas apontam que, na prática, a receita de impostos vinculados (ou seja, com destinação específica prevista na Constituição, como saúde e educação) proveniente de devedores inscritos na dívida ativa acabaria indo diretamente para o pagamento desses títulos, sem passar pelo Orçamento, deixando, assim, de ser aplicada na sua destinação constitucional (como saúde e educação).

*Da Agência Senado

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), por meio do Programa de Apoio à Gestante (PAG), abriu as inscrições para o programa de apoio à Gestante. As inscrições seguem até o dia 24 de novembro, por meio de formulário eletrônico.

Podem participar alunas matriculadas na UFRPE nos cursos de graduação no primeiro período. Já os homens, podem concorrer ao programa de auxílio-creche, desde que possuam, judicialmente, a guarda unilateral da criança.

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Ao total, são ofertadas 32 vagas, sendo 10 na Sede, 10 na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, 8 na Unidade Acadêmica de Cabo de Santo Agostinho e 4 na Unidade Acadêmica de Belo Jardim.

Para mais informações, é recomendável ler atentamente os editais, disponível neste link.

Para impedir a realização do Carnaval do Recife no início de 2022, nessa terça-feira (16), a vereadora Michele Collins (PP) protocolou um requerimento na Câmara Municipal em que alerta para os riscos de um nova disparada de casos da Covid-19. 

"É muito cedo para pensar em aglomerar", certificou a parlamentar na sessão remota da Câmara. A intenção é suspender a comemoração, pelo menos, até março.

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Ela reforçou o gasto de recursos com a Saúde ao longo da crise sanitária e alegou que a realização do maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, ainda é inviável.

"Quando a gente pensa em dois milhões de pessoas na rua, quando a gente pensa em uma reunião de 200 mil pessoas na rua, se fosse só 10% das pessoas que frequentam o Galo da Madrugada, já seria muito", avaliou.

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Novo auxílio aos autônomos

Sensível à vulnerabilidade econômica dos autônomos que se sustentam durante os eventos do circuito carvalesco, Michele sugeriu que o debate sobre um auxílio comece a ser discutido. "Foi dado um auxílio no ano passado. Eu creio que já é tempo de pensar novamente em melhorar a condição dessas pessoas que dependem disso", sugeriu.

Decisão do povo

A missionária quer que a própria população participe da decisão através de uma votação aberta e pediu que o prefeito João Campos (PSB) viabilize a concorrência para saber se a maioria apoia ou discorda da realização do Carnaval nos primeiros meses do próximo ano.

Todos os dias, diversas pessoas saem de suas casas em busca de uma nova oportunidade de trabalho e renda. Mas, para algumas delas, a procura por um emprego pode ser mais difícil de ser realizada devido a dificuldades financeiras enfrentadas. Muitos, por exemplo, não vão a uma entrevista de emprego por não ter condições de pagar pelo transporte, ou até mesmo não conseguem imprimir seu currículo profissional para deixar em alguma empresa. Para esses possíveis candidatos, muitos deles sendo parte dos 14,4 milhões de brasileiros desempregados, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as oportunidades são mais escassas.

É o caso de Karine Barbosa de Souza, 28 anos, moradora do bairro de Água Fria, na Zona Norte do Recife. Desempregada há aproximadamente um ano, Karine diz que os custos mensais para procurar um emprego são, principalmente, com transporte. “Em torno de R$ 65,00 gastos com transporte, currículo. Fora quando tenho que pegar mais de dois ônibus, ou quando tenho que pagar vale B, ou quando esqueço de água e comida, que sempre levo de casa, e quando esqueço compro na rua”, relata a jovem.

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Karine, assim como demais brasileiros, busca uma ocupação em setores de serviço em diversas empresas, como em redes de fast food, lojas de departamento e de cosméticos. A recifense também diz ter dificuldades para distribuir currículos devido aos custos para impressão, recorrendo a fotocópias para economizar ao máximo. Ela diz que já chegou a perder algumas oportunidades por não ter condições de se locomover ou de enviar suas qualificações. “Já deixei de participar de um processo seletivo por ser próximo ao aeroporto e eu não tinha o dinheiro para pagar a passagem. E por currículo também porque às vezes, minha mãe, que trabalha em shopping, dizia que tinha uma vaga, que a pessoa era amigo dela, e era só eu levar o currículo, e não tive dinheiro”, relembra.

Alto custo para quem tem pouco

De acordo com um levantamento feito em 2019 pela Catho, empresa de recrutamento on-line, uma pessoa chega a gastar até 35% de sua renda mensal na busca de um novo emprego, custo que pode ser alto demais para quem tem pouco, ou quase nada.

Como é o caso de Karolayne Barbosa de Souza, também moradora de Água Fria, e que está há 2 anos e 5 meses desempregada, e tem um gasto médio de R$ 60,00 mensais para cobrir os custos de impressão de currículo e transporte para participar de processos seletivos.

A recifense busca cargos em serviços gerais, que não exijam experiência prévia, mas disse que já deixou de participar de processos de seleção por falta de condições, e sem conseguir se comunicar com a empresa. “Foi pelo fato de não ter passagem de transporte mesmo, e não entrei em contato com a empresa”, complementa.

Iniciativas que facilitam

Tendo em vista as dificuldades enfrentadas por boa parte da população, agravada com a pandemia do novo coronavírus, projetos e iniciativas foram desenvolvidos para auxiliar a união entre vagas e candidatos de forma virtual, que pode ser mais econômico do que candidaturas presenciais. É o caso do projeto lançado este ano pela Prefeitura do Recife, o aplicativo Geração de Oportunidade Recife (GO Recife), que visa a captação de vagas em diferentes setores, além de disponibilizar oportunidades de cursos de capacitação para preparar as pessoas para determinados cargos.

Segundo Rafael Figueiredo, secretário executivo de Transformação Digital, a plataforma surgiu para revolucionar a forma como as trocas profissionais são feitas. “Um dos ativos do Recife Virado é a inovação tecnológica. Dessa maneira, o GO Recife, que é parte desse conjunto de iniciativas para a virada econômica da nossa cidade, faz uso da transformação digital para promover e ampliar as oportunidades. E é por meio dessa fábrica de oportunidades que o GO Recife se apresenta para pegar no batente junto com os recifenses”, ele explica.

Os interessados podem acessar a plataforma baixando o aplicativo pelo celular. O cadastro é feito pelo Contecta Recife, sistema integrado desenvolvido pela Prefeitura.

Conexão gratuita

Mesmo com a praticidade de utilizar a internet para procurar um emprego, ainda há pessoas que se veem impedidas de se candidatar de forma virtual por não ter acesso a uma conexão. Estão distribuídos na capital pernambucana pontos de serviço de Wi-Fi gratuito para que as plataformas on-line sejam acessadas por todos. É possível encontrar a rede gratuita em órgãos da Prefeitura, praças, mercados públicos, Compaz e outras áreas públicas.

Ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta sexta-feira o auxílio de R$ 400 até o fim de 2022 para ajudar os caminhoneiros a suportarem o custo do aumento do diesel e voltou a falar de aumento no preço de combustíveis. "Sabemos que estamos na iminência de um mais um reajuste de combustíveis e, quando isso vai para o diesel, influencia diretamente na inflação. O caminhoneiro que transporta cargas pelo Brasil merece ter uma atenção da nossa parte. Foi decidido então um auxílio aos mesmos que custará menos de R$ 4 bilhões por ano, também previstos no orçamento", afirmou Bolsonaro, após encontro na sede do Ministério da Economia.

O presidente reconheceu que a Petrobras deve voltar a elevar os preços dos combustíveis nas refinarias nas próximas semanas.

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"Não temos bola de cristal, nós sabemos que aumentando o preço do petróleo lá fora e com a variação do dólar aqui dentro, um reajuste tem que ser cumprido em poucos dias pela Petrobras", acrescentou o presidente da República.

Bolsonaro ainda voltou a reclamar que tudo que acontece com a Petrobras é colocado como sua responsabilidade. "Indicamos presidente, mas não temos ascendência sobre ela. A Petrobras é auditada e fiscalizada por quase uma dezena de órgãos. Não existe da nossa parte um congelamento de preços, sabemos que as consequências (de um congelamento) são piores que o aumento de preços em si", concluiu.

Além de acertar um acordo para modificar a regra do teto de gastos (que condiciona a variação das despesas à inflação), o presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta, 21, a criação de um benefício para caminhoneiros - sem informar a fonte dos recursos. "Números serão apresentados nos próximos dias, vamos atender aos caminhoneiros autônomos. Em torno de 750 mil caminhoneiros receberão ajuda para compensar aumento do diesel", afirmou o presidente, em evento em Sertânia (PE).

Segundo apurou o Estadão/Broadcast com duas fontes do governo, a ajuda deve ser de R$ 400 a ser paga de dezembro de 2021 a dezembro de 2022. Embora Bolsonaro tenha citado o potencial de 750 mil beneficiários, a reportagem apurou que o público final ainda vai depender do número de caminhoneiros autônomos ativos no cadastro da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Esse número varia entre 700 mil e 850 mil.

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O custo estimado pelo governo com o programa é de cerca de R$ 4 bilhões. O valor final ainda vai depender de negociações com o Congresso Nacional e da disponibilidade no Orçamento.

A avaliação dentro do governo é de que o "auxílio diesel" é melhor do que uma alteração na política de preços da Petrobras, o que representaria, segundo uma fonte, "intervenção" na estatal. A ajuda não terá relação com o Auxílio Brasil, que também deve pagar R$ 400 até dezembro de 2022. Na área econômica, técnicos foram pegos de surpresa com o anúncio.

Desabastecimento

A defesa do auxílio diesel inclui o argumento de que os caminhoneiros são um elo importante da cadeia produtiva, e um peso excessivo dos combustíveis no bolso deles poderia gerar risco de desabastecimento.

No início da semana, a Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas notificou o governo e o Legislativo sobre suas reivindicações e o aviso de paralisação a partir de 1.º de novembro. O presidente da Frente, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), disse ainda não ter sido informado oficialmente sobre o auxílio.

Crispim disse que, mesmo desconhecendo a medida, entende que os caminhoneiros não querem nenhum tipo de "auxílio esmola" e ressaltou: "Eles querem resolver a pauta que é ampla e passa pela política de preços para combustíveis da Petrobras".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, uma das principais lideranças do movimento de caminhoneiros do País, criticou duramente as declarações feitas nesta quinta-feira (21) pelo presidente Jair Bolsonaro, de criar um "benefício" de R$ 400 por mês aos caminhoneiros, para compensar o aumento do diesel.

"Eu acho que foi uma piada que ele (Bolsonaro) fez... ou será de verdade? Isso é uma piada de mau gosto. O caminhoneiro não quer esmola, quer dignidade, quer os compromissos que foram assumidos e que até hoje não saíram do papel", disse Landim, conhecido entre os caminhoneiros como "Chorão".

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Wallace Landim tem trânsito dentro do governo e esteve presente em diversas reuniões com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para tratar de medidas voltadas à categoria. O relacionamento institucional ocorreu durante um bom período e o governo, em outros momentos, conseguiu debelar movimentos de greve no setor. Agora, o tom é outro.

"Queremos algo concreto, não cortina de fumaça. A classe já deu 15 dias para o governo trazer algo concreto, mas isso não veio. Agradecemos pela piada do presidente, mas estamos num trabalho de unificação das pautas da categoria e a paralisação para o dia 1 de novembro está mantida, seguimos com a mobilização", comentou.

Os caminhoneiros se movimentam para fazer uma greve geral em 1 de novembro. A ameaça de falta de combustível e os sucessivos de preço promovidos pela Petrobras são as principais queixas do setor. "A gente vem num trabalho de tentar acreditar, fizemos várias reuniões, mas percebemos que nada saiu do papel e a categoria não suporta mais esperar. Não aguentamos mais, estamos na beira do abismo. Chega disso", disse o líder caminhoneiro da Abrava, que reúne cerca de 35 mil associados.

Um ministro da cúpula do governo afirmou que, de fato, a declaração feita por Bolsonaro de lançar uma "bolsa caminhoneiro", sem detalhar como isso seria feito e, principalmente, de onde sairia o dinheiro, foi uma ação extremamente mal recebida pelo setor e por todos agentes econômicos. "Números serão apresentados nos próximos dias, vamos atender aos caminhoneiros autônomos. Em torno de 750 mil caminhoneiros receberão ajuda para compensar aumento do diesel", afirmou o presidente, durante participação em um evento em Sertânia (PE).

O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira (21), em transmissão ao vivo nas redes sociais, que o benefício oferecido a 750 mil caminhoneiros será de R$ 400, valor adiantado mais cedo pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Dessa forma, o governo deve gastar, de acordo com o chefe do Executivo, "pouco mais" de R$ 3 bilhões em recursos dentro do Orçamento.

"Como está na iminência de ter outro reajuste de combustível, o que nós buscamos fazer? Acertado na equipe econômica. Alguns não querem, não queriam, outros achavam que era possível. Dar ajuste para caminhoneiros. O que está decidido até o momento? R$ 400 a 750 mil caminhoneiros autônomos. Isso é muito, é pouco? É o possível", declarou o presidente, que já havia anunciado o benefício mais cedo, mas sem oferecer detalhes.

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Bolsonaro afirmou que o novo aumento do combustível deve acontecer como forma de evitar o desabastecimento. "Não precisa ser mágico para ver isso", declarou, atribuindo o fenômeno ao mercado internacional e ao dólar forte. "A inflação alta é horrível. É péssima, mas pior ainda é desabastecimento." Em uma mudança de retórica, desta vez o presidente não citou o ICMS como o vilão da alta dos derivados de petróleo.

Sem comentar diretamente os pedidos de demissão do secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e do secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, por insatisfação com a decisão do governo de alterar o teto de gastos, Bolsonaro afirmou, logo após revelar o valor do benefício a caminhoneiros, que "tem secretário, como acontece às vezes com um ministro, que quer fazer sua vontade".

O chefe do Executivo também disse esperar que as reformas administrativa e tributária, hoje travadas no Congresso, continuem avançando.

Os caminhoneiros não devem recuar da paralisação organizada para o dia 1º de novembro - mesmo depois do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prometer ajudar cerca de 750 mil caminhoneiros autônomos com um auxílio para compensar o aumento no preço do diesel.

À Folha de São Paulo, José Roberto Stringasci, presidente da Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB), revelou que os caminhoneiros não devem recuar até que a política de preços dos combustíveis seja alterada. 

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"Eles já fizeram até um reajuste no piso mínimo do frete. Mas isso, como se diz no nosso linguajar de motoristas, é um 'melzinho na chupeta', a famosa 'tapinha nas costas' que a categoria já vem levando desde 2018", disse.

Entenda

Durante um evento em Sertânia, Sertão de Pernambuco, Bolsonaro disse que o governo iria criar um benefício que beneficiaria cerca de 750 mil caminhoneiros autônomos para compensar o aumento do diesel.

No entanto, ele não deu detalhes sobre a medida, afirmando apenas que os números serão apresentados nos próximos dias. O presidente tem enfrentando dificuldades em baixar o valor dos derivados de petróleo e jogado o problema no colo do ICMS cobrado por governadores e prefeitos.

Após anunciar o Auxílio Brasil de R$ 400 sem que o governo tenha definido a fonte de custeio, o presidente da República, Jair Bolsonaro, repetiu a postura ao divulgar, nesta quinta-feira, 21, a criação de um benefício a caminhoneiros. "Números serão apresentados nos próximos dias, vamos atender aos caminhoneiros autônomos. Em torno de 750 mil caminhoneiros receberão ajuda para compensar aumento do diesel", afirmou o presidente durante evento em Sertânia (PE) - mais uma vez, sem oferecer detalhes sobre a medida.

A novidade vem em um momento de preocupação entre economistas e agentes do mercado com a situação fiscal brasileira e de alta no preço dos combustíveis, um dos vilões da inflação.

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O problema tem grande impacto sobre os caminhoneiros, uma das bases de apoio de Bolsonaro. O presidente tem enfrentando dificuldades em baixar o valor dos derivados de petróleo e jogado o problema no colo do ICMS cobrado por governadores e prefeitos.

Durante o evento desta quinta, Bolsonaro repetiu que o Auxílio Brasil será de R$ 400 "para todo mundo, sem exceção".

Como revelou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o Executivo decidiu mudar o teto de gastos para abrir espaço fiscal e bancar o Bolsa Família repaginado em ano eleitoral.

A declaração de Bolsonaro foi dada em evento de inauguração do Ramal do Agreste. A obra deve levar água do Rio São Francisco a cidades de Pernambuco e Paraíba.

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