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Ao realizar um balanço dos primeiros seis meses de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (13) estar “extremamente satisfeito” com o trabalho desempenhado até o momento. Em sua primeira transmissão ao vivo nas redes sociais, na live Conversa com o Presidente, ele avaliou que o governo atual trabalhou mais do que em qualquer outro momento da história por ter encontrado “um país destruído”.

“Fazer reforma e reconstruir é muito mais difícil do que fazer uma coisa nova. Como nós tínhamos uma quantidade enorme de políticas públicas que tinham dado certo, a gente então resolveu recriar essas políticas públicas para, a partir do dia 2 de julho, lançar um grande programa de obras, um grande programa para o desenvolvimento nacional, com obras de infraestrutura em todas as áreas.”

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Durante a live, Lula disse ter encontrado cerca de 14 mil obras paradas quando assumiu o governo em janeiro – 4 mil apenas na área da educação. “O povo brasileiro tem que ter um pouquinho de paciência porque não vai ter fake news no nosso governo”.

“Governar é como plantar uma árvore. Você plantou uma árvore frutífera, você tem que aguar, tem que ter sol e tem que esperar os frutos aparecerem. Primeiro aparece uma flor, depois, um botão. Depois esse fruto vai crescendo, vai ficando bom, vai ficando maduro e a gente come. Nós estamos nessa fase em que amadureceu. Já sabemos o que fazer daqui pra frente. Sabemos que temos que fazer muito mais do que fizemos em qualquer outro mandato que nós tivemos porque precisamos reconstruir o Brasil.”

“Sinceramente, estou extremamente satisfeito. Tenho combinado viagens aqui dentro com viagens no exterior, porque é preciso recuperar a capacidade do mercado interno brasileiro. O Brasil estava aleijado de política internacional”, disse.

“Vamos trabalhar muito porque o povo brasileiro está com muita expectativa. Ele quer emprego, quer salário, quer educação de qualidade, quer ter áreas de lazer, quer ter acesso à cultura. E tudo isso está dento do nosso planejamento para recuperar o país até 2026.”

 

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerado ótimo ou bom por 37% dos eleitores, segundo pesquisa do instituto Ipec divulgada nesta sexta-feira (9).

Isso significa uma oscilação negativa de dois pontos percentuais em relação a abril. Por outro lado, 32% dos entrevistados classificaram o governo como regular (+ 2 pontos), 28%, como ruim ou péssimo (+2), e 3% não souberam ou não quiseram responder (-3).

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Contratado pelo jornal O Globo, o Ipec entrevistou 2 mil pessoas em todo o país, entre os dias 1º e 5 de junho, e tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.

Já a aprovação de Lula oscilou negativamente de 54% para 53%, enquanto a desaprovação aumentou de 37% para 40%, fora da margem de erro. 7% das pessoas não responderam.

O apoio ao presidente nos primeiros cinco meses de governo é menor do que os de Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff no mesmo período e maior que o de Jair Bolsonaro.

*Da Ansa

Um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas aponta quais são os prefeitos das dez maiores capitais do país mais bem avaliados. Para a construção do ranking, os moradores das cidades foram questionados se aprovavam ou não a gestão municipal. O primeiro lugar ficou com o prefeito de Salvador, Bruno Reis, seguido do mandatário municipal de Manaus, Davi Almeida, e do chefe do Executivo do Recife, João Campos.

Segundo os dados, Bruno Reis tem uma taxa de aprovação de 68% e Davi Almeida, de 67,3%. Já João, aparece com 66,3% de aprovação e 28,4% de desaprovação.

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No Recife, o levantamento ocorreu entre os dias 30 de março e 2 de abril e ouviu 816 pessoas. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa buscou avaliar a opinião dos cidadãos sobre a administração dos prefeitos, perguntando se aprovavam, desaprovavam ou não tinham opinião formada.

Veja o ranking completo:

 

O IMDb, site que reúne dados sobre diversos tipos de produções audiovisuais, revelou recentemente que alterou o sistema de avaliação na página de A Pequena Sereia.

A medida foi tomada após o filme live-action sofrer com o fenômeno de “review bomb”, que ocorre quando usuários distribuem uma série de avaliações negativas como forma de boicote.

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Para tentar solucionar o problema, o IMDb colocou um aviso na página de classificação do filme, dizendo que o “mecanismo de classificação do site detectou uma atividade incomum de votação neste título. Para preservar a confiabilidade de nosso sistema de classificação, um cálculo de ponderação alternativo foi aplicado”.

Até a publicação desta matéria, a produção estrelada por Halle Bailey aparece com nota 7.

Adaptação live-action da clássica animação de 1989, A Pequena Sereia segue em cartaz nos cinemas. 

O início do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é melhor do que o mesmo período do mandato de Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 16. Para 47% dos entrevistados, a administração petista tem desempenho acima da gestão anterior. Por outro lado, 22% acreditam que o governo Lula está semelhante ao de Bolsonaro, enquanto 26,7% avaliam que o petista vai pior que o antecessor. Outros 5% não souberam avaliar.

Na comparação com o governo de Michel Temer (MDB), no entanto, a percepção popular sobre o início da gestão Bolsonaro é melhor que a do governo Lula. Em 2019, 55% achavam que o governo do ex-presidente era melhor que o do emedebista, enquanto apenas 9% achavam pior.

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Realizada entre os dias 11 e 14 de maio, a pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas em todo Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Em pesquisa, realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) em parceria entre o Itaú Social, Todos Pela Educação, Instituto Península e Profissão Docente, professores de Pernambuco avaliam os desafios do ensino. De acordo com o levantamento, que contou com a participação de 6.775 docentes, desinteresse e defasagem das aprendizagens são os principais desafios na educação no Estado.

Ainda segundo o levantamento, os respondentes apontaram que o apoio psicológico a professores e estudantes deve ser prioridade que as secretarias de Educação devem adotar nos próximos anos. Além disso, os professores também ponturam a promoção do envolvimento das famílias na vida escolar dos filhos (16%); a promoção de programas de reforço e recuperação (15%); o aumento do salário dos professores (13%); e a melhoria na infraestrutura escolar (10%).

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Formação

A pesquisa, realizada entre julho e dezembro de 2022, também aborda a questão da formação dos professosres. 26% dos participantes concordam totalmente que os atuais cursos de graduação de pedagogia e demais licenciaturas estão preparando bem os docentes.

Para 87% dos entrevistados, cursos de graduação presenciais formam professores mais preparados. O dado vai de encontro a outro percentual, já que 61% dos profissionais graduados em Pernambuco, em 2020, estudaram à distância.

Valorização profisisonal

No que se refere à percepção sobre a valorização profissional dos professores no país, o levantamento traz dados pessimistas. Apenas 7% concordam, sendo 1% totalmente e 6% em parte, que, no Brasil, os professores são tão valorizados quanto médicos, engenheiros e advogados.

Com relação a participação na construção de políticas públicas educacionais, a maioria dos respondentes, ou seja, 95%, apontam que gostaria de participar da elaboração dessa iniciativas e programas de sua rede de ensino. 

Mesmo com um índice abaixo no quesito valorização e os desafios na carreira, os participantes, 9 em cada 10, afirmam que, se pudesse decidir novamente, ainda escolheriam ser professor.

Os 100 dias do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), completos nesta segunda-feira (10), foram marcados por diversos eventos, sobretudo em ações econômicas, relações internacionais, políticas públicas, e políticas sociais. 

O primeiro mês do governo foi movimentado, com a tentativa do chefe do Executivo federal de tentar estabelecer prioridades. Ele realizou a posse dos ministros e ministras, assinaturas de leis e medidas, reuniões com governadores e governadoras, com representantes de países, viagens a eventos fora do Brasil, ataques à Praça dos Três Poderes e crise dos povos yanomamis. 

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De acordo com a cientista política Priscila Lapa ao LeiaJá, já se pode falar sobre a nova condução que Lula está dando ao Brasil, que é numa linha do retorno à institucionalidade, sobretudo nas relações internacionais. “A gente pode dizer isso também olhando para o Congresso, a relação com os governadores. Nesses primeiros 100 dias a gente tem claramente um retorno às perspectivas institucionais. A institucionalidade dentro do País. Isso por si só é extremamente positivo e louvável. A gente sente que as instituições políticas com seus defeitos e virtudes voltam a uma lógica de funcionamento institucional que tinha se perdido, sobretudo com o clima de campanha de 2022”, afirmou. 

Segundo Lapa, pode-se observar muito mais alicerces no governo do que medidas já em curso, “o que é natural sobre transições”. Mas que é um movimento de atuação política totalmente diferente do que o colocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Ele [Bolsonaro] atuava na linha do conflito. Enquanto ele se fortalecia, se forjava politicamente atuando de forma conflitiva. Lula tem uma postura de alinhamento, concertação, cooperação, entendimento, diálogo. E isso por si só já faz diferença”, observou. 

 

Bolsonaro e Moro

No entanto, a especialista pontuou que em alguns momentos o presidente Lula aparenta estar ressentido politicamente, quando fala de Bolsonaro e do senador Sergio Moro (UB) na linha político-ideológica, mas que é um movimento comum na política brasileira. “Não consigo imaginar como poderia ser diferente. Não temos a cultura política de separar o estadista do político. A gente não é assim, culturalmente falando no Brasil. Claro que, em alguns momentos, isso toma tom de exagero, mas em linhas gerais, descer de palanques não é trivial. Acho que são momentos muito mais de exceção do que efetivamente a marca dos 100 dias de governo Lula, já que foram feitas medidas de pacificação dessas instituições e entre os diálogos. Havia muito tempo que a gente não via isso acontecer no Brasil”, relembrou. 

Para Priscila Lapa, considerando a transição de gestão, 100 dias é pouco tempo para avaliar se as ações feitas pelo petista coadunam com as promessas feitas durante a campanha eleitoral, o que é razoável. “Você imagina que em três meses ou pouco antes de três meses você consiga realizar algumas ações. Mas num governo de ruptura, isso se torna um pouco mais difícil, desafiador. O que podemos dizer é que ele [Lula] está seguindo a linha que propôs na campanha, que já era esperada de um governo Lula ou dos governos petistas. Inclusive, essa tem sido uma fragilidade observada de que, até o momento, ele não mostrou novidades de uma nova era Lula. Ele tem reciclado agendas e retomando programas que marcaram as suas gestões, por enquanto. Mas ainda não deu uma nova roupagem ao seu alicerce de governo”, complementou. 

Uma das áreas de atuação do novo governo federal que foi destacada pela cientista política foi a econômica, que está sob o comando do ministro Fernando Haddad. Segundo ela, a postura que está sendo construída positivamente vem chamando atenção dos especialistas. “É um modelo que eu acho que tem sido uma marca importante e, de certa forma, até surpreendente. A condução do ministro Fernando Haddad à frente do Ministério da Economia. No mais, [as ações] são medidas de grandes lançamentos, anúncios que tem muito a ver com as marcas de programas esperados. 

Além do arcabouço fiscal, uma das medidas de responsabilidade de Haddad e pelo Ministério da Economia foi o reajuste do salário mínimo de R$ 1.032 para R$ 1.320 a partir de maio. A medida provisória deve ser publicada no Diário Oficial da União. Houve a expectativa, no início do ano, de que o reajuste seria imediato, mas o governo adiou a medida por conta dos impactos nas contas públicas.  A faixa de isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas também será ampliada. A partir de maio será de R$ 1.903,98 para R$ 2.112. Ela também deve ser oficializada por medida provisória. 

“Podemos dizer que, até o momento, o governo federal se desenha nas linhas que foram colocadas durante o processo eleitoral, seguindo as linhas das promessas de campanha. Agora, claro, têm coisas que se mostraram muito mais difíceis de realizar do que se pode imaginar, apesar de que ele conseguiu, até o momento, os remanejamentos orçamentários que precisava para garantir a continuidade do Bolsa Família de R$ 600 e outras medidas”, acrescentou Priscila Lapa.

O professor da Universidade Federal da Paraíba Augusto Teixeira, afirmou que o contexto econômico encontrado por Lula neste terceiro mandato como presidente é diferente do contexto que ele encontrou no primeiro e segundo mandato. “Mesmo com o contexto da crise internacional do governo Fernando Henrique Cardoso contou, o Brasil estava relativamente arrumado.  

Agora, Lula recebe o Brasil com problemas orçamentários relevantes. Uma peça orçamentária mal elaborada que passa por uma PEC de trnasição para poder dar mais fundo ao governo, somando a um contexto de desorganização e descontinuidade de políticas públicas em todos os níveis, não apenas no caso da saúde e educação, mas também na área ambiental e política externa, quadro muito diferente do que Lula ou até a Dilma encontrou no primeiro mandato”, observou ao LeiaJá

 

Ações 

O preço da carne teve a maior queda dos últimos 15 meses em março deste ano, com uma queda de 1,22%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre as baixas, a picanha teve a maior redução: 2,63%. O filé mignon caiu 1,77%. Economistas deram três explicações para a queda: a suspensão das exportações para a China; a quaresma, quando o consumo da carne vermelha diminui; e a queda no preço das rações, que são usadas para a engorda dos animais. 

O governo federal realizou mudanças nos programas sociais e lançou propostas econômicas, como a volta do Mais Médicos, por exemplo, que foi relançado por Lula em março, com o objetivo de aumentar a quantidade de profissionais da área e incentivar a continuidade no projeto. 

O Bolsa Família também foi reestruturado e o presidente conseguiu manter o pagamento mínimo de R$ 600 por família pelo programa de assistência social, além de implementar um adicional por cada criança de até 6 anos de idade. Ainda sobre o Bolsa Família, a Caixa Econômica chegou a anunciar, em fevereiro, a suspensão definitiva de empréstimos consignados pelo programa. O Ministério da Cidadania alegou que o banco era responsável por 80% das contratações do serviço. 

As novas regras fiscais para substituir o atual teto de gastos e controlar os gastos públicos, o novo arcabouço fiscal, também foi anunciado em março. O texto prevê que as despesas podem crescer acima da inflação, ou seja, poderão ter alta real entre 0,6 a 2,5%. Além disso, os gastos vão poder crescer apenas entre 50 e 70% da variação da receita. No entanto, a proposta ainda precisa ser aprovada no Congresso Federal.

A cobrança dos impostos sobre os combustíveis, que haviam zerado na gestão anterior, voltaram a valer. A ação aumentou o preço do litro da gasolina em R$ 0,47 e o etanol em R$ 0,02. A medida vale até junho e os impostos podem aumentar ainda mais a partir de julho, quando as alíquotas vigentes, que são maiores, voltarão a ser colocadas em prática. 

Política internacional 

O cientista político e professor da UFPB Augusto Teixeira avalia que a situação do Brasil é "complicada" economicamente cenário internacional. “É um cenário desfavorável. Apesar de ocorrer um leve aumento no valor das commodities, tem-se a guerra na Ucrânia e um contexto hostil para interesses externos, dado o amplo processo de polarização internacional”, disse.

Como mencionado pela cientista política Priscila Lapa, a relação do Brasil com os outros Países fazem parte desses 100 dias de governo. O presidente Lula fez três viagens internacionais, sendo duas na América Latina. Ele faria uma viagem à China, mas teve de ser adiada porque ele teve uma pneumonia. 

A escolha foi na tentativa de estreitar os laços alargados por Bolsonaro durante a sua gestão. A primeira viagem foi à Argentina logo após ter assumido o comando da Presidência. Ele se encontrou com o presidente Alberto Fernández e pediu desculpas pelas “grosserias” de Bolsonaro com ele. 

De lá, ele foi ao Uruguai, reunir-se com o presidente Luis Alberto Lacalle Pou e com o ex-presidente Pepe Mujica, que marcou presença na sua posse, no dia 1º de janeiro. 

Dias depois o petista foi aos Estados Unidos se reunir com o presidente democrata Joe Biden. Eles trataram de acordos climáticos. Havia, ainda, uma expectativa de que Biden anunciasse valores para o Fundo Amazônia, mas não foi concretizada. 

 

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, afirmou na segunda-feira, 3, que existe a possibilidade de as investigações em curso sobre o caso das joias sauditas apontarem para a prática de peculato por parte do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

Dantas disse que os itens serem considerados "personalíssimos", como defendem aliados do ex-presidente, não bastaria para que eles pudessem ser incorporados ao acervo privado. Para isso, explicou, também precisariam ser de baixo valor.

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"O binômio que determina o direcionamento do presente (...) é este: o presente tem de ser personalíssimo e de baixo valor, aí ele pode ir para o acervo pessoal do presidente", afirmou Dantas, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o valor dos três pacotes de joias recebidos por Bolsonaro soma entre R$ 17 milhões e R$ 18 milhões.

"O TCU não julga crimes, mas como estudioso do Direito eu sei o que está previsto no Código Penal sobre peculato. Isso vai depender do curso das investigações. Tem um inquérito na Polícia Federal, o Ministério Público está acompanhando também, e a depender do que for encontrado nessas investigações, em tese, poderia ser falado da prática de crime de peculato", disse.

Dantas afirmou que, para que não fique configurado o peculato, a defesa do ex-presidente deve provar que ele desconhecia a regra que determina que o presente não poderia ser incorporado ao seu acervo privado.

"O crime de peculato exige o que os juristas chamam de dolo específico. É preciso que o agente público saiba que aquele bem não poderia ser incorporado ao acervo privado e ainda assim o fez. Vamos analisar a defesa no TCU e ver como a defesa se apresenta também nas instâncias de persecução criminal", completou.

O TCU não é um tribunal superior, mas sim um órgão de controle que auxilia o Congresso na fiscalização orçamentária do governo. Portanto, não cabe à Corte de Contas emitir sentença ou condenação contra Bolsonaro. O caso está sendo acompanhado pelos órgãos competentes, como o Ministério Público e a Polícia Federal, conforme mencionou o ministro.

Lava Jato

Dantas afirmou, ainda, que acordos de leniência como os celebrados no âmbito da Operação Lava Jato "jamais funcionaram corretamente no Brasil". Ele criticou a atuação do Ministério Público na celebração dos acordos e defendeu o modelo adotado nos Estados Unidos, onde os controladores das empresas que confessaram corrupção são obrigados a deixar os cargos de comando. Contudo, o ministro ponderou que a anulação dos acordos assinados até 2020, como pedem partidos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF), "não é um bom caminho".

"Nenhuma lei no Brasil dá ao Ministério Público Federal ou qualquer outro Ministério Público competência para assinar acordo de leniência. O que pareceu foi que aquilo ali era muito mais uma jogada de marketing, a Lava Jato precisava de um número para aquilatar a corrupção que corretamente ela estava investigando, e para isso saiu celebrando acordo sem qualquer critério", afirmou ele. "Talvez as empresas estejam esquecendo que se os acordos forem anulados elas estarão automaticamente declaradas inidôneas e não vão poder contratar com poder público."

STF

Questionado sobre sua possível indicação ao Supremo Tribunal Federal, o ministro afirmou que não trabalha para fortalecer seu nome entre os cotados para o cargo, mas que aceitaria a cadeira se fosse indicado pelo presidente Lula.

"Cargo de ministro do Supremo não se postula e nem se recusa", disse Dantas.

O chefe do Executivo deve indicar dois ministros para a Corte neste ano, com as aposentadorias de Ricardo Lewandowski, em maio (antecipada pelo ministro para o dia 11 de abril), e de Rosa Weber, em outubro.

O empresário Elon Musk afirmou que os funcionários do Twitter receberão bônus em ações com base em uma avaliação de aproximadamente US$ 20 bilhões, menos da metade do preço de US$ 44 bilhões pelo qual ele adquiriu a empresa no ano passado, de acordo com um e-mail analisado pelo The Wall Street Journal

Na nota enviada para a equipe, Musk disse estar otimista sobre o futuro da empresa de mídia social. "Vejo um caminho claro, mas difícil, para uma avaliação de mais de US$ 250 bilhões", o que significa que as ações concedidas agora valeriam 10 vezes mais.

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Musk também disse no e-mail que o Twitter está sendo reformulado tão rapidamente que a empresa "pode ser considerada uma startup inversa".

Ele afirmou que mudanças radicais foram necessárias em parte para garantir que o Twitter não fosse à falência.

O novo valor de avaliação é um sinal dos desafios que o Twitter enfrentou desde a aquisição de Musk. Muitos grandes anunciantes pararam de gastar na plataforma, desafiando a principal fonte de receita do Twitter, embora a empresa esteja trabalhando para atrair os anunciantes de volta.

Em um e-mail separado na sexta-feira que foi revisado pelo Wall Street Journal, a empresa disse aos funcionários que está oferecendo novos subsídios de capital para funcionários.

A empresa planeja oferecer um evento de liquidez daqui a cerca de um ano, no qual os funcionários poderão sacar parte de seu patrimônio.

Não foi possível saber o número de funcionários que receberam as doações de capital. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou, nesta quinta-feira (23), sobre o plano orquestrado por criminosos para matar o senador Sergio Moro (União Brasil) e outras autoridades. Ao ser indagado, após cumprir agenda no Rio de Janeiro, sobre como acompanhava o plano revelado pela Polícia Federal, Lula disse que acreditava ser uma armação do próprio ex-juiz.

“Eu acho que é mais uma armação do Moro. Mas vou ser cauteloso, quero ver o que aconteceu”, declarou o presidente.

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“É visível que é uma armação do Moro. Mas não vou atacar ninguém sem ter provas. E se for mais uma armação ele vai ficar mais desmascarado ainda. Não sei o que ele vai fazer da vida se continuar mentindo como está mentindo”, emendou Lula.

Nessa quarta-feira (22), a PF deflagrou uma operação para desarmar um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para matar o ex-juiz e atual senador. Moro é desafeto político de Lula por ter sido responsável pela condenação que o levou à prisão na Lava Jato.

O Ipec aferiu a população brasileira sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com os dados, publicados neste domingo (19) pelo jornal O Globo, 41% dos entrevistados classificam a gestão de Lula como boa ou ótima. Por outro lado, para 24%, ela é ruim ou péssima. Enquanto 30% consideram regular.

O Ipec foi às ruas entre os dias 2 e 6 de março e ouviu 2 mil pessoas de 128 municípios brasileiros. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. 

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Ainda segundo dos dados, dos entrevistados que dizem ter votado no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 36% classificaram o governo do petista como regular e 54% reprovaram.

Já entre os que declararam ter elegido o presidente, 77% avaliaram positivamente a administração de Lula e 22% classificaram como regular.

O ministro da Educação, Camilo Santana, criou grupo de trabalho (GT) para avaliar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) estabelece que a equipe deverá "realizar diagnósticos sobre a situação atual do Fies" e "apresentar proposta e cronograma para realização de estudos" sobre o Fundo.

O grupo será composto por servidores de secretarias e órgãos do próprio Ministério da Educação (MEC), incluindo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O GT terá duração de 180 dias, que poderá ser prorrogada por decisão do secretário executivo adjunto do MEC.

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O ex-governador de São Paulo, João Doria, está otimista com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-tucano já fez críticas ferrenhas ao atual mandatário nacional, mas disse que a administração de Lula traz uma vantagem para o país. 

"A expectativa provocada pelo governo Lula traz uma vantagem para o Brasil porque apresenta um novo cenário político, econômico, institucional e ambiental", declarou Doria, segundo a coluna Direto da Fonte, do jornal Estado de São Paulo.

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João Doria também avaliou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) "deixou a marca do pior governo que o Brasil já teve". Doria é ex-aliado de Bolsonaro. Em 2018, ele foi eleito governador de São Paulo sob a tutela do voto chamado "Bolsodoria". Os dois romperam em 2019, quando o empresário resolveu fazer oposição ao então presidente.

Cerca de 55% dos brasileiros acreditam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será melhor que o de Jair Bolsonaro (PT), que deixou o Planalto em dezembro. Já para 25% a gestão do petista será pior que a do ex-presidente. 14% dos entrevistados argumentam que o cenário será o mesmo, e 6% não sabe ou não respondeu. A amostra surgiu na nova pesquisa do Ipec, divulgada nessa segunda-feira (16). 

Entre os que mais acreditam no atual governo estão os nordestinos (75%), os que têm até o ensino fundamental (65%) e os que ganham até 1 salário-mínimo (62%). Já os que mais esperam um governo petista pior são os evangélicos (36%), os que ganham mais de cinco salários-mínimos (36%), os que moram no Norte e Centro-Oeste (34%). 

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O levantamento foi realizado entre os dias 6 e 10 de janeiro de 2023, com duas mil pessoas de 128 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. 

Avaliação em andamento 

De acordo com o levantamento, 64% dos entrevistados consideram que as medidas adotadas pelo governo até aqui estão no caminho certo. Para 26%, o governo está no caminho errado e 9% não souberam ou não quiseram responder. 

O total de pessoas que consideram que o governo está no caminho certo subiu em relação à pesquisa anterior, realizada em 5 de dezembro, quando havia sido de 58%.  

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo ainda avalia se o salário mínimo será ou não reajustado dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320 neste ano, e que se trata de uma "decisão política".

Questionado, ele rejeitou a ideia de que Lula não esteja cumprindo o que foi prometido na campanha, uma vez que o valor vigente, R$ 1.302, fixado por Jair Bolsonaro, já representa um ganho real (acima da inflação).

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"Não tem nenhum pacto rompido. O compromisso de campanha era com o aumento real, que já aconteceu. O presidente cumpre sua palavra nesse ano, e cumprirá nos próximos três anos", disse. "Precisamos reestimar o que vai acontecer com a rubrica para submeter à decisão política."

Ele afirmou que o valor separado no Orçamento de 2023 para o novo reajuste, de R$ 6,8 bilhões, conforme informado pelo relator-geral Marcelo Castro (MDB-PI), já foi consumido pelo aumento dos benefícios previdenciários.

"Esse recurso do Orçamento foi consumido pelo andar da fila do INSS, porque a partir do início do processo eleitoral, por razão que não tem nada a ver com respeito a Constituição, a fila começou a andar, porque o governo estava desesperado por voto", disse Haddad. O custo adicional estimado pelos técnicos do governo com o salário de R$ 1.320 é de R$ 7,7 bilhões além do valor previsto no Orçamento.

Haddad também afirmou que o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, abrirá uma mesa de negociação com as centrais sindicais para avaliar "adequadamente" o assunto. "Há pedido para a Previdência refazer os cálculos para, na mesa de negociação com as centrais, avaliar adequadamente e responsavelmente como agir a luz desse quadro", disse.

Grupo

Na próxima quarta-feira (18), o governo deve fazer um grande evento com as centrais sindicais no Palácio do Planalto para anunciar a criação de um grupo de trabalho que vai começar a elaborar uma política de correção do salário mínimo, apurou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. (COLABOROU THAÍS BARCELLOS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo irá lançar um título público chamado Tesouro RendA+, para funcionar como uma aposentadoria adicional. Com aporte a partir de R$ 30, ele poderá ser comprado por pessoas físicas a partir de 30 de janeiro, pela internet, por Pix. O título promete ao investidor rentabilidade acima da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, o investimento pode ser vantajoso pela facilidade e pelo baixo risco.

Líder de renda fixa da XP Investimentos, Camilla Dolle afirma que essa aplicação atende a uma necessidade dos investidores. "Muita gente já buscava uma opção no Tesouro para a aposentadoria. A alternativa que existia era o Tesouro IPCA+, mas o papel não era próprio para isso", diz.

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Já o analista de renda fixa e sócio da Quantzed, Ricardo Jorge, vê potencial de adoção do novo título por pessoas com pouco conhecimento na área, o suficiente para fazer investimentos em programas de aposentadoria, como previdências privadas. "O investidor poderá aplicar seus recursos de uma maneira muito simples, sem que tenha de ficar lendo contratos, pesquisando regulamentos, entendendo e comparando rentabilidades", diz.

Apesar da facilidade, os especialistas apontam que não é possível afirmar que o Tesouro RendA+ seria melhor ou pior que a opção por algum tipo de previdência privada, sendo necessário avaliar caso a caso. Porém, alguns pontos pesam mais contra do que a favor do RendA+ ante a previdência.

"A desvantagem clara do título do Tesouro é em relação à tributação. O investidor não poderá deduzir o valor investido no Imposto de Renda, como acontece na previdência, e o imposto cobrado sobre o rendimento será de 15%, ante 10% da previdência (após dez anos da aplicação)", diz a analista independente de fundos de investimento e previdência Luciana Seabra. Ela também chama atenção para a questão da sucessão patrimonial. "Pela previdência, o dinheiro é liberado rapidamente e, em alguns Estados, não há cobrança de imposto."

Para o professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) Pierre Oberson de Souza, o novo título de investimento não deve desafogar o INSS, funcionando apenas como uma forma de complemento da renda paga pelo governo, sem substituí-la. Porém, se o Tesouro Nacional conseguir estimular o hábito de investir para a aposentadoria, diz ele, o País pode enfrentar menos problemas sociais no futuro.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O trabalho dos deputados federais e senadores não tem agradado tanto assim à população brasileira. Ao menos é o que aponta uma pesquisa do Datafolha divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, nesta segunda-feira (26). De acordo com os dados, 26% dos entrevistados disseram reprovar a atuação dos parlamentares.

Na reta final da legislatura, que inicia um novo mandato em 1º de fevereiro, apenas 20% dos ouvidos pelo instituto consideraram o desempenho dos congressistas ótimo ou bom. Enquanto 48% apontaram como regular o trabalho dos deputados e senadores. Além disso, 5% preferiram não se posicionar sobre o assunto.

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O levantamento também aferiu a expectativa dos entrevistados para a nova legislatura. A maioria (48%) disse que é ótima ou boa, 33% consideraram regular e 10% ruim ou péssima.

A pesquisa do Datafolha foi realizada em 19 e 20 de dezembro, com 2.026 eleitores de 126 municípios.

A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) divulgou, nesta sexta-feira (16), o listão com os nomes dos candidatos aprovados no Vestibular 2023.1.

No documento também consta o curso, pontuação, turno, entrada (1ª ou 2ª), e ordem de classificação dos participantes. A lista pode ser acessada através do site da Unicap.  

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Os estudantes foram avaliados por meio de provas objetivas e uma redação, cujo aplicação foi realizada no último domingo (11). 

Além do vestibular, os interessados em ingressar na instituição ainda podem utilizar as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que serão divulgadas no dia 13 de fevereiro.

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia dividir o atual Ministério da Infraestrutura em duas pastas. O Estadão apurou que a ideia foi debatida pelo grupo técnico que analisou a área. Um órgão ficaria responsável pela gestão de rodovias e ferrovias, enquanto outro assumiria a gestão de portos, aeroportos e hidrovias.

O plano de criar um "superministério", como passou a ser chamado o atual Ministério da Infraestrutura, foi encampado pelo governo Jair Bolsonaro (PL), que aglutinou, dentro do que era o antigo Ministério dos Transportes, outras áreas que tinham gestões distintas, com a Secretaria de Portos e a Secretaria de Aviação Civil.

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A avaliação do governo eleito é de que essa estrutura, na realidade, tratou apenas de centralizar temas complexos dentro de um único ministério, sem efeitos práticos para reduzir custos da máquina pública.

A cúpula do governo Lula ainda discute a estrutura final da área, e não há nomes definidos para os dois novos ministérios. Alguns despontam como favoritos para assumir as novas pastas e secretarias. O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), são os mais cotados, além da ex-ministra Miriam Belchior.

Disputas

O Ministério da Infraestrutura está no centro das disputas políticas do governo, principalmente por concentrar grande parte das obras públicas, concessões à iniciativa privada e um dos maiores orçamentos da União. É no MInfra que são negociados, por exemplo, os recursos para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para cuidar das rodovias do País.

A força política do ministério se confirmou neste ano, com a eleição do então ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o governo de São Paulo. Durante as eleições, Tarcísio explorou a imagem de "executor de obras" de Bolsonaro e de pessoa de perfil técnico e menos político.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) sugeriu em representação nesta sexta-feira, 4, que a Corte de Contas apure e avalie a legalidade do pagamento de distribuição de dividendos da Petrobras aprovado na quinta-feira pelo Conselho de Administração da estatal, calculado em R$ 43,68 bilhões. A representação é assinada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, dirigida ao presidente em exercício do TCU, Bruno Dantas.

Na peça, Furtado sugere, se o tribunal entender pertinente para o caso, a "imediata suspensão" da distribuição desses dividendos até decisão de mérito da Corte. Qualquer ordem de suspensão caberá ao tribunal. Para o subprocurador, o TCU precisa avaliar a situação diante de possível risco à sustentabilidade financeira e esvaziamento da disponibilidade em caixa da estatal.

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"Proceda a adoção das medidas de sua competência necessárias a conhecer e avaliar a legalidade de pagamentos de distribuição em dividendos na órbita de R$ 43,7 bilhões aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobras, diante suposto descumprimento aos preceitos da Lei das Sociedades por ações (6.404/1976), especialmente arts. 201 e 205, e aos preceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal (101/2000)", aponta também o MP de Contas, pedindo ainda que o TCU avalie a conveniência e oportunidade de apurar os fatos conjuntamente a outro processo que já tramita no tribunal. E que, se entender necessário, notifique a estatal de que os fatos "estão em apuração nesse Tribunal a ensejar eventuais possíveis responsabilidades".

A situação contestada pelo subprocurador-geral é resultado de decisão aprovada na quinta pelo Conselho de Administração da Petrobras, que chancelou a distribuição de dividendos no valor de R$ 3,3489 por ação preferencial e ordinária em circulação. O montante total soma R$ 43,68 bilhões.

Na representação, Furtado lembra que ofereceu representação ao TCU em outra oportunidade sobre o tema ainda neste ano. "Conforme demonstrado naquela época, os recursos gerados pelas atividades operacionais da empresa foram de R$ 71 bilhões e o fluxo de caixa livre seria de R$ 63 bilhões. Abatendo desse montante livre o valor de pagamento da amortização da dívida (20 bilhões), restaria um montante de 43 bilhões. Sendo assim, o valor distribuído de dividendos é o dobro do resultante dos fluxos do trimestre! Sendo assim, o fato denotaria que a empresa estaria utilizando da entrada de caixa com a venda de ativos da estatal que ocorreu", relata Furtado.

Segundo ele, agora, três meses depois, decisões da estatal novamente "surpreendem com distribuições de dividendos em valores astronômicos". "Ratifico minha preocupação no sentido de que possuo receio de que as eventuais distribuições possam comprometer a sustentabilidade financeira da Companhia no curto, médio e longo prazo, indo de encontro ao próprio Plano Estratégico da empresa", afirmou.

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