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O ex-ministro de Bolsonaro, Sérgio Moro. (Marcelo Camargo/Agência Brasil) 

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Sérgio Moro busca pessoalmente empresários que possam apoiar sua campanha presidencial em 2022. O ex-juiz e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro busca nomes técnicos que apresentem soluções para a crise econômica, a alta inflação e o desemprego enfrentado pelo Brasil. As informações foram publicadas pela colunista Bela Mégale, do jornal O Globo.

Nos bastidores, Moro estaria sendo enfático na defesa de que a dificuldade de retomada do país está ligada ao desmonte das estruturas de combate à corrupção, por ele atribuídos ao Congresso Nacional e ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

A coluna diz ainda que Moro já recebeu confirmações, embora os nomes permaneçam em sigilo. No dia 10 de novembro, o Podemos realizará o ato de filiação do ex-juiz, em um evento marcado para acontecer em Brasília. 

Após a Polícia Federal (PF) deflagrar operação, nesta sexta-feira (17), na qual faz buscas em endereço vinculado à empresa Precisa Medicamentos, em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, a empresa se pronunciou. "É inadmissível, num estado que se diz democrático de direito, uma operação como essa de hoje. A empresa entregou todos os documentos à CPI, além de três representantes da empresa terem prestado depoimento à comissão. Francisco Maximiano, por exemplo, prestou depoimento e respondeu a quase 100 perguntas, enviou vídeo com esclarecimentos, termo por escrito registrado em cartório, além de ter sido dispensado de depor por duas vezes pela própria CPI, em 1° de julho e 14 de julho", diz parte da nota assinada por Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, advogados da Precisa Medicamentos.

Além disso, acrescenta o documento, seus representantes, sempre que intimados, prestaram depoimentos à PF, CGU, além de ter entregue toda documentação ao MPF e TCU.

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Portanto, completa a nota, "a operação de hoje é a prova mais clara dos abusos que a CPI vem cometendo, ao quebrar sigilo de testemunhas, ameaçar com prisões arbitrárias quem não responder as perguntas conforme os interesses de alguns senadores com ambições eleitorais e, agora, até ocupa o Judiciário com questões claramente políticas para provocar operações espalhafatosas e desnecessárias. A CPI, assim, repete o modus operandi da Lava Jato, com ações agressivas e midiáticas, e essa busca e apreensão deixará claro que a Precisa Medicamentos jamais ocultou qualquer documento".

Operação

As buscas da PF foram pedidas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado e autorizadas pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os policiais federais fazem as buscas desde as 6h.

Em nota, a cúpula da CPI - o presidente Omar Aziz (PSD-AM), o vice-presidente Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL) - afirmou que as buscas miram no contrato entre a Precisa Medicamentos e a empresa indiana Bharat Biotech. A operação também tem como alvo documentos relacionados a este contrato.

"A CPI buscou de todas as formas obtenção dessas informações junto à empresa e ao Ministério da Saúde, não obtendo êxito. Devido a isso, se fez necessária a utilização deste instrumento judicial", afirma a cúpula.

A Precisa fechou contrato com o Ministério da Saúde, em 25 de fevereiro deste ano, para intermediar a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin a R$ 1,6 bilhão. O negócio entrou na mira da CPI após denúncia dos irmãos Miranda.

O servidor Luis Ricardo Miranda, da Saúde, e o deputado Luis Miranda (DEM-DF) relataram ter ido ao presidente Jair Bolsonaro, em março, para denunciar irregularidades no contrato. Segundo eles, a Precisa teria enviado uma ‘invoice’ - nota fiscal - com pedido de pagamento antecipado de doses. A solicitação seria contrária ao contrato com o Ministério da Saúde, que teria de pagar após a entrega das doses. À CPI, o servidor também relatou pressões de superiores pela liberação da importação da Covaxin.

O contrato da Covaxin foi rescindido no fim de agosto, após a Controladoria-Geral da União (CGU) apontar indícios de falsificação em documentos entregues pela Precisa ao Ministério da Saúde. Atualmente, a pasta estuda sanções à empresa.

A Polícia Federal (PF) cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (25) em uma operação para desarticular um grupo acusado de fraudes em cartões de crédito e benefícios sociais. Três das ações de busca foram feitas na cidade de São Paulo e uma em Jundiaí, no interior do estado.

Segundo a polícia, os valores fraudados pelo grupo ultrapassam os R$ 680 mil. A apuração aponta que eles teriam tido acesso aos dados de mais de 30 mil cartões.

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As investigações começaram em julho de 2020, com a prisão em flagrante de um homem que fazia saques fraudulentos em uma agência da Caixa Econômica Federal, em Várzea Paulista.

De acordo com a PF, a partir dele foi possível identificar seis integrantes do esquema que usavam dados bancários e clonagem de cartões para se passarem por outras pessoas e sacar dinheiro de benefícios sociais.

Com a maior parte do dia dedicada a cuidar de duas crianças, a babá Janice Pereira, de 51 anos, esqueceu de tomar a segunda dose contra a Covid-19 e só se deu conta depois que uma agente comunitária ligou para avisar do atraso. Uma equipe de saúde foi até a residência onde ela trabalha, em uma vila do Bom Retiro. "Eles foram nota 10. Já pensou se eu fico sem tomar a minha vacina?"

Diabética e hipertensa, Janice havia recebido a primeira dose em maio e deveria ter retornado ao posto de vacinação em meados deste mês. Perdeu o prazo por poucos dias. "Eu estava com uma data na cabeça e era outra", justifica. "A segunda dose dá um alívio: olha o quanto de gente que já morreu."

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A busca ativa realizada pelas prefeituras é a principal ferramenta para reduzir o índice de faltas em campanhas de vacinação. Na maioria dos casos, tentar contato por telefone ou bater na casa das pessoas são as estratégias mais comuns. Com a pandemia, municípios paulistas também têm recorrido a mutirões de repescagem, carros de som e disparos de mensagem por e-mail, WhatsApp, campanhas em redes sociais ou até mesmo telegrama de acordo com consulta feita pelo Estadão a 34 municípios paulistas.

Dados da Secretaria Estadual da Saúde apontam que mais de 4 milhões já completaram o ciclo de imunização em São Paulo. Em contrapartida, o Estado registrava um total de 1,2 milhão de faltosos nas 645 cidades até a última sexta-feira.

Encontrar, convencer e conseguir vacinar os faltosos se torna prioridade conforme a imunização geral avança. O risco do espalhamento da variante Delta, mais transmissível, também preocupa. O Estadão acompanhou o trabalho de uma das equipes de saúde na capital na tarde de quinta-feira (19).

Medo de reação vacinal, desinformação sobre a necessidade do reforço e fatores sociais, como falta de horário por causa do trabalho, são outros motivos citados para que as pessoas deixem de comparecer. E há situações em que as pessoas acabaram infectadas - e, portanto, têm de adiar o reforço - ou estão acamadas.

Há 13 anos no Sistema Único de Saúde (SUS), a agente comunitária Fernanda Oliveira, de 36, foi a responsável por localizar Janice e alertá-la do atraso. Por conhecer o território, as famílias e a realidade local, a função do agente é considerada indispensável nesse trabalho.

Segundo afirma, Fernanda tem se deparado cada vez menos com pessoas resistentes à vacinação. "Acontecia mais no começo, hoje é um ou outro. A gente busca orientar. Sempre dou exemplo de pessoas famosas que pegaram covid."

Para ela e outros profissionais da área, a maior aceitação da vacina nas últimas semanas pode estar relacionada ao avanço de diagnósticos e mortes por coronavírus. No Estado, são mais de 144 mil óbitos desde o início da crise sanitária. "Tive o caso de uma idosa de 100 anos que tivemos de ir vacinar na casa dela, porque havia fraturado a bacia", relata a agente. "O filho não acreditava na doença, evitava máscara e acabou pegando covid. Ele foi intubado e veio a falecer depois."

Já o técnico de enfermagem Jonas Mendes, de 48 anos, se vale do próprio exemplo no contato com as pessoas. "Tive covid, perdi 9 quilos e fiquei internado por 22 dias. O que digo é: 'Amigo, fui lá em cima e felizmente consegui voltar. Sou a prova viva de que a doença é muito séria'", conta. "Usar um caso que aconteceu comigo mesmo facilita que o outro tenha empatia."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desde a madrugada desta quinta-feira (12), 170 policiais cumprem 18 mandados de prisão na Região Metropolitana do Recife (RMR). As autoridades investigam a suspeita de venda ilegal de armas de fogo por agentes de segurança.

Além dos mandados de prisão, outros 22 de busca e apreensão domiciliar foram expedidos pela Décima Oitava Vara Criminal da Capital.

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Os suspeitos de envolvimento com a organização criminosa também terão os ativos financeiros bloqueados, informa a Polícia Civil.

A investigação iniciou em janeiro deste ano para apurar crimes de peculato, corrupção e comércio ilegal de arma de fogo. A Polícia pernambucana conta com apoio do núcleo de segurança do Pará e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A cadela Sarah, que participou de buscas por vítimas em Brumadinho após rompimento de barragem, se aposentou do serviço prestado junto ao Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Em uma cerimônia realizada na última quinta-feira (5), o animal de sete anos de idade foi homenageado pelos cinco anos de trabalho.

Da raça labrador retriever, ela foi adotada pelo tutor com quem atuava, o cabo Gerson Ferreira. "Minha filha de cinco anos vai ser a nova adestradora dela", disse o militar em uma transmissão ao vivo feita no perfil da corporação no Instagram. Os dois trabalhavam juntos desde 2015.

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Em uma ação simbólica, houve a passagem do colar operacional que Sarah usava para a cadela Joy, que também realiza salvamentos, mas ainda está em fase de aprendizagem. A cerimônia foi promovida pela Confederação Brasileira de Cinofilia em parceria com a Royal Canin. A cinofilia estuda o comportamento canino e também pode ser entendido como amor aos cães.

Sarah recebeu da entidade uma placa em homenagem aos serviços prestados por ela à corporação durante o evento que ocorreu no canil do Corpo de Bombeiros, localizado na unidade Ipiranga.

"É importante ressaltar que a cadela Sarah participou de ocorrências de extremo destaque, salvando vidas em Itapecerica, foi para Brumadinho, participou do Largo do Paiçandu, sempre trazendo e devolvendo a diversas famílias a alegria e felicidade. Então, nós agradecemos muito a todo o serviço prestado da cadela Sarah ao canil do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo", disse o tenente Danilo na ocasião.

Na transmissão, os bombeiros que atuam com os cães de salvamento explicaram todos os cuidados com os animais, como não inseri-los em ambiente de risco durante a operação. Em outro momento, a cadela Joy participou de uma simulação de busca no canil.

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Desde a última sexta (2), o pequeno Theo Santana, de apenas um mês de idade, vem contando com a solidariedade de estranhos para se alimentar. O bebê ficou privado de amamentação em razão do falecimento de sua mãe, Driele Júlia da Silva, de 33 anos, o que motivou uma campanha de arrecadação de leite materno em seu favor. A movimentação é articulada pelo pai da criança, o supervisor de logística Moisés Santana, de 38 anos, e por amigos da família. 

“As pessoas que estão me ajudando na campanha são aquelas que fizeram parte da minha história de amor com minha esposa e foram se tornando parte da família. Meu objetivo é realizar o desejo da minha esposa, de cumprir seis meses de amamentação de Theo com leite materno”, comenta Moisés.

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No momento, Theo só dispõe de dois recipientes contendo leite materno, com cerca de 120ml cada. “Estou complementando com a fórmula, mas ele sente muita cólica, então tento dar mais pelo horário da noite do que durante o dia, como a mãe dele fazia”, conta o pai. Prestes a encerrar a licença remunerada por morte, Moisés ainda não sabe como conciliará o emprego com os cuidados contínuos com o bebê. “Tenho algumas pessoas me ajudando, vindo cuidar dele, mas não tem quem possa passar 24 horas por dia com Theo. Ele sente muita falta da mãe, passava o dia todo com ela”, lamenta.

O supervisor de logística tenta conseguir, junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que o período de licença maternidade de sua esposa seja transferido em seu benefício. O protocolo do pedido já foi realizado, mas demanda prazo de 45 dias para resposta. “Minha esposa deixou uma missão muito difícil para mim com essa criança. Eu tomei a decisão de que, se for necessário, vou pedir meu desligamento do emprego e optar por cuidar do meu filho”, afirma Moisés.

Campanha

Potes para coleta de leite materno precisam ser de vidro e possuir tampa rosqueável. (Cintya Castro/cortesia)

Uma das responsáveis pelo mutirão de arrecadação, Cintya Castro, madrinha de Theo, explica que o grupo, de cerca de seis pessoas, trabalha para que as doadoras não precisem se deslocar para realizar nenhum procedimento. “Antes de tudo, a gente precisa saber se a pessoa possui cadastro no IMIP, porque se ela não tem, é preciso preencher uma ficha de pré-cadastro, que a gente manda por Whatsapp e depois vai buscar, junto com os exames de sífilis, HIV e hemograma”, explica Cintya.

O grupo também transporta o leite coletado pelas doadoras até a unidade de saúde, onde é realizado o procedimento de pasteurização, necessário para garantir que o bebê não seja contaminado por eventuais doenças durante a ingestão do líquido. “O IMIP só aceita que o leite coletado seja entregue em um pote de vidro, do tipo Nescafé. Estamos indo recolher esse leite na casa das pessoas, não é preciso sair para nada”, frisa.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o IMIP confirmou que o recipiente para coleta de leite materno precisa ser de vidro, com tampa rosqueável. Tais características viabilizam a condução dos potes na centrífuga onde é realizado o procedimento de pasteurização. 

Cintya frisa que o grupo já conseguiu uma boa quantidade de recipientes adequados. “Acredito que a gente já está com bastante pote, mas doadora sempre é preciso conseguir mais. Por isso que, depois, a gente queria fazer uma campanha para que houvesse mais doações para o IMIP. Se para a gente, com a visibilidade que conseguimos, está sendo difícil, imagino que para outras famílias deve ser mais ainda”, pontua a madrinha de Theo. 

A necessidade mensal por leite humano no IMIP é de 350 litros por mês, mas, no momento, a instituição só consegue atender a 46% desta demanda. "Precisamos de doadoras num hospital como o IMIP, que tem sua maternidade como centro de referência Covid no estado. Com mulheres gestantes e puérperas internadas, muitas graves, algumas entubadas e algumas que morrem de Covid, deixando órfãos prematuros em nossa UTI neonatal, necessitando de lei humano para sobreviver", explica a médica pediatra e coordenadora do Banco de Leite Humano da instituição, Vilneide Braga Serva.

Interessados em realizar doação de leite materno para Theo Santana, podem entrar em contato com os responsáveis pela campanha através dos telefones:

Cinthya: 081 99748-2140

Sheila: 081 99749-0777

Mayara: 081 99277-5136

Rosana: 081 98643-6612

Mais de 200 agentes de segurança procuram um homem acusado de matar quatro pessoas da mesma família em Ceilândia, na região administrativa de Brasília. Lázaro Barbosa, de 33 anos, conhecido como "Serial Killer do DF" está foragido há sete dias. A Polícia Militar usa helicópteros, cães farejadores e conta com auxílio da Polícia Federal e Civil.

Nesta terça-feira, 16, o acusado fez uma pessoa de refém em Edilândia (GO) e trocou tiros com policiais. De acordo com o site Metrópoles, um agente foi atingido, mas não há informações sobre o estado de saúde. O foragido havia sido visto em propriedades rurais na região do entorno do DF e Goiás. Além da cidade goiana de Edilândia, ele passou por Cocalzinho de Goiás, distante 115 quilômetros de Brasília.

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Lázaro é acusado de matar, a tiros e facadas, três pessoas na zona rural de Ceilândia no último dia 9 de junho. Os mortos eram Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, e os filhos Gustavo Marques Vidas, de 21 anos, e Carlos Eduardo Marques Vidal, de 15 anos.

O foragido também é acusado de participar do sequestro da mulher de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade. O corpo dela foi encontrado no dia 12 à beira de um córrego, próximo da casa onde a família morava. No mesmo dia, Lázaro fugiu de um cerco policial na cidade de Cocalzinho. Ao fugir, ele trocou tiros com agentes e ateou fogo em uma casa.

Em entrevista na segunda-feira, 14, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Marques, classificou o foragido como "psicopata". "Ele, além de ser um psicopata, é da região. É o que nós chamamos de 'mateiro', acostumado a se emburacar no mato. Ele deve ter outra motivação psicótica. Está muito focado em seguir na trajetória criminosa. Mas vamos chegar até ele", afirmou.

Nascido na cidade baiana de Barra do Mendes, a 530 quilômetros de Salvador, Lázaro já respondeu, na cidade natal, a um processo por homicídio quando tinha 20 anos. Em 2011, já em Ceilândia, ele foi condenado por estupro e roubo com emprego de arma. Ele chegou a ser preso em 2018, em Águas Lindas de Goiás, mas fugiu do encarceramento poucos meses depois.

Na manhã desta quarta-feira (5), a Polícia Federal (PF) cumpre 53 mandados de busca e apreensão em Pernambuco pela Operação Background, que investiga crimes tributários e lavagem de dinheiro superior a R$ 8 bilhões. As autoridades disponibilizaram mais de 240 agentes e também cumprem ordens judiciais em São Paulo, Amazonas, Pará e no Distrito Federal

Com apoio da Receita Federal e da Procuradoria Regional da Fazenda, a PF apura uma organização criminosa responsável por crimes tributários e financeiros, fraude à execução e contra a organização do trabalho por uma organização criminosa formada por integrantes de um dos maiores grupos empresariais do Nordeste, o Grupo João Santos, conhecido por produzir o cimento Nassau, com atuação em todo o Brasil.

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A investigação aponta um prejuízo de aproximadamente R$ 8.644.641.483,69 aos cofres públicos, ocasionado por um sofisticado esquema contábil-financeiro, que desviou o patrimônio das empresas do grupo e transferiu para os sócios e seus respectivos 'laranjas'. A movimentação visava evitar o pagamento de tributos e direitos trabalhistas de centenas de funcionários.

Desde 2016 os ex-empregados protestam pelo pagamento dos acordos trabalhistas aos que aderiram ao Programa de Demissão Voluntária (PDV). Eles apontam que não receberam os valores prometidos em negociações judiciais que, na época, resultaram em dois leilões de bens do Grupo.

A 4ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco também autorizou o sequestro e o bloqueio de bens dos suspeitos e dos valores investigados para reparar o dano à União através dos débitos tributários e liquidar os créditos trabalhistas de centenas de trabalhadores.

"As empresas do grupo investigado deixaram centenas de trabalhadores sem receber salários e outros direitos trabalhistas, sendo um dos objetivos da investigação permitir que essas famílias de trabalhadores recuperem os seus direitos por meio da Justiça do Trabalho", aponta a comunicação da PF em nota. 

O presidente Jair Bolsonaro tem um ano, a partir deste mês, para escolher um partido e disputar a eleição de 2022. Pressionado pela volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao cenário eleitoral, o chefe do Executivo indicou na segunda-feira que deve anunciar seu destino até a próxima semana.

Até aqui, ele se vê no dilema entre associar-se a um partido nanico, em que teria o controle da sigla, e ingressar em uma legenda estruturada, onde teria de dividir decisões. Sua indicação mais recente foi de retorno ao PSL, sigla pela qual se elegeu em 2018. No partido, Bolsonaro teria tempo de TV generoso e verba milionária do Fundo Partidário. Uma ala da legenda, porém, resiste a uma nova filiação (mais informações nesta página).

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Além da escolha da nova sigla, em meio a uma sucessão de crises, seu caminho para tentar a reeleição passa por reorganizar as bases orgânicas que lhe deram suporte em 2018, nas ruas e nas redes sociais, e que hoje dão sinais de desgaste. Elas são compostas por profissionais de segurança pública, militares, caminhoneiros, evangélicos, grupos pró-Lava Jato e conservadores (ligados aos ideais do filósofo Olavo de Carvalho).

A defesa, pelo presidente, de seus filhos investigados por corrupção, a aliança com o Centrão e a postura diante da pandemia afastaram parte desses grupos. A exceção são os evangélicos. Entidades que representam profissionais da segurança pública, por exemplo, têm subido o tom das críticas.

"Antes, ele tinha apoio de 90% da categoria. Agora, se tiver 20%, é muito", disse Fábio Jabá, presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo. Por outro lado, na ponta das tropas, Bolsonaro tem apoio de praças das PMs. "Ele (Bolsonaro) tem histórico de afinidade com policiais. Se a eleição fosse hoje, creio que seria o mais votado", disse Sargento Ailton (SD), ex-vereador de Sobral (CE) que participou do motim de PMs no Estado no ano passado.

Entre os defensores da Lava Jato que saíram às ruas a partir de 2016 para pedir o impeachment de Dilma Rousseff, o rompimento é mais nítido. "Não existe nenhum cenário em que a gente apoiaria Bolsonaro em 2022", disse o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), que apoiou Bolsonaro no segundo turno de 2018. O grupo, influente nas redes, rompeu com o presidente em 2020. "O estopim foi a atuação na pandemia. Houve também a utilização da máquina pública para blindar a família dos escândalos de corrupção", citou Kataguiri, apontando ainda o abandono da agenda econômica liberal.

A categoria dos caminhoneiros é outra que, agora, está descontente. São cerca de 242 mil profissionais filiados a sindicatos pelo País. José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros, disse que "o que o caminhoneiro precisa é de vacina". "Os caminhoneiros estão andando doentes dentro da cabine, sem ajuda, sem auxílio. O presidente não comprou vacinas", protestou.

Base

Entre os religiosos ligados a igrejas neopentecostais, o apoio se mantém. "Os evangélicos são a maior base de sustentação social de Bolsonaro", disse o deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP), pastor da Catedral do Avivamento. Os laços com o segmento são cultivados com dedicação pelo presidente, que anunciou a escolha de um ministro "terrivelmente evangélico" para a vaga de Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal. O decano se aposenta em julho.

A relação entre Bolsonaro e suas bases é tida como vital para seu plano de reeleição. Mas ele ainda precisa afinar a relação com um partido para que possa disputar a eleição. A Lei Eleitoral prevê que, para concorrer, o candidato deve ter o registro em um partido deferido pelo menos seis meses antes do pleito.

O presidente já manifestou interesse em se filiar a alguma legenda da qual possa ser "o dono". No entanto, a criação de um partido próprio, o Aliança pelo Brasil, foi posta de lado ante a falta de tempo para viabilizá-lo. Na avaliação da pesquisadora Carolina Botelho, ao manifestar desejo de ser "dono" de um partido, o presidente busca um "curral". "Bolsonaro não negocia poder. O poder é ele e, por extensão, os filhos dele", disse a especialista em estudos eleitorais.

Procurado, o Planalto não quis se manifestar.

Um estudo feito pelos pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz) aponta que a busca por atendimento de pacientes de Covid-19 ignora limites entre municípios dando-se de acordo com critérios de proximidade e disponibilidade de unidades de saúde. Sendo assim, na prática, esse movimento se dá à revelia das fronteiras das Macrorregiões de Saúde desenhadas e previstas no planejamento dos 26 estados e do Distrito Federal, demandando maior integração das políticas de combate à doença entre cidades que compartilham da mesma rede de atendimento.

Publicadas na nota técnica “Redes de Atenção à Saúde para Covid-19 e os desafios das esferas governamentais: Macrorregiões de Saúde e a curva que devemos ‘achatar”, as conclusões do estudo mostram que políticas decididas unilateralmente por um município não consideram a migração de pacientes de outros locais que podem acionar sua rede. Além disso, segundo a Fiocruz, apenas 741 (13%) dos 5.570 municípios brasileiros possuem capacidade de atendimento em UTI para pacientes com Covid-19.

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“Esses números apontam que decisões isoladas em alguns municípios podem, além de trazer o aumento de casos localmente, provocar a ocupação dos leitos compartilhados dentro dessa rede de atenção à saúde, deixando toda a população dessa rede sem atendimento e, consequentemente, demandando atendimento para as redes vizinhas. Fica demonstrada nessa abordagem a importância de decisões compartilhadas e coordenadas entre as diferentes esferas governamentais”, diz trecho do estudo.

Ainda segundo a pesquisa, menos de um quinto (1.029) dos municípios foi capaz de receber mais de 10% dos casos de residentes que precisaram de Terapia Intensiva. “O deslocamento intermunicipal de pessoas para a utilização de serviços públicos ou conveniados ao SUS precisa ser levado em conta na configuração das Regiões de Saúde. Nesse estudo, usamos a teoria dos grafos e algoritmos de classificação que consideram modularidade, de forma a identificar a conformidade das Regiões de Saúde atuais com o uso efetivo dos serviços hospitalares em nível nacional. É uma metodologia que os municípios podem utilizar”, comenta Diego Xavier, epidemiologista do Icict e um dos autores do estudo.

Qual é a melhor forma de administrar uma vacina: uma ou duas doses? Com que intervalo? A ciência busca respostas enquanto a campanha de imunização contra a Covid-19 avança no mundo.

- Como espaçar as doses?

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Todas as vacinas autorizadas até o momento são administradas em duas doses.

As vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, ambas com tecnologia de RNA mensageiro, foram testadas em ensaios clínicos com intervalo respectivo de 3 e 4 semanas.

Alguns países, como Dinamarca e Reino Unido, as espaçam em 6 e 12 semanas, respectivamente. Enquanto esperam doses suficientes para toda a população, as autoridades preferem vacinar nesta primeira etapa 10 pessoas com meia vacina do que 5 com uma completa.

Mas esse raciocínio provoca divisão. A FDA e a EMA, agências de medicamentos dos Estados Unidos e da Europa, desaconselham o prolongamento dos intervalos, pois não foram testados durante ensaios clínicos.

No caso da vacina de "vetor viral" da AstraZeneca, a EMA autoriza um período de 4 a 12 semanas entre as duas doses, já que isso foi testado durante os ensaios clínicos.

Os dados disponíveis mostram que "a eficácia aumenta muito significativamente após 9 semanas", ressaltou na terça-feira Daniel Floret, da Autoridade de Saúde Francesa (HAS).

Um estudo publicado na terça pela AstraZeneca e sua parceira, a Universidade de Oxford, mostra que a eficácia atinge seu ponto máximo (82%) quando as 12 semanas são atingidas.

"Não temos dados sobre vacinas de RNA, mas é possível obter uma melhor eficácia com o mesmo período de 12 semanas", assegura à AFP o Dr. Jean-Daniel Lelièvre, especialista do HAS.

- Coquetel?

Enquanto a vacina da AstraZeneca usa um único vírus - um adenovírus de chimpanzé - para combater o SARS-CoV-2, a russa Sputnik V, também baseada em vetor viral, usa dois adenovírus humanos para cada dose.

A primeira tem eficácia de 60%, segundo a EMA, e a segunda, de quase 92%.

De acordo com os pesquisadores russos que desenvolveram a Sputnik V, a diferença na composição entre as doses poderia explicar "uma resposta imunológica mais poderosa", escreveram esta semana na revista médica The Lancet.

Por outro lado, seria possível ir além e administrar uma vacina diferente da primeira na segunda dose? A Universidade de Oxford anunciou na quinta-feira o lançamento de um estudo sobre o assunto, com 820 voluntários com mais de 50 anos.

Um grupo receberá uma primeira dose da vacina Pfizer/BioNTech e uma segunda com a da AstraZeneca. A ordem para outro grupo será invertida.

Os resultados serão comparados com ensaios com voluntários que receberam duas doses da mesma vacina. E o espaçamento entre as doses, de 4 e 12 semanas, também será avaliado.

"Se mostrarmos que essas vacinas podem ser trocadas, isso aumentará consideravelmente a flexibilidade de sua distribuição", ressaltou em nota um dos responsáveis pelo ensaio, o professor Matthew Snape.

"Já houve casos de vacinas que funcionam melhor se uma diferente for usada para a segunda dose", explica em seu blog o especialista inglês Peter English, que cita "hepatite B para pessoas que não respondem bem à vacinação padrão" e algumas vacinas em desenvolvimento contra a tuberculose.

- Dose única?

Dois estudos americanos publicados esta semana e ainda a serem avaliados por outros cientistas sugerem que, para pessoas que já foram imunizadas naturalmente contra a Covid-19, uma única dose pode ser suficiente.

"Entre os indivíduos com imunidade pré-existente, a resposta de anticorpos à primeira dose é equivalente e até maior do que a detectada após a segunda dose entre aqueles que não foram infectados anteriormente", escreve uma das duas equipes da Escola de Medicina Icahn de Nova York.

Por fim, a vacina em desenvolvimento pela Johnson e Johnson poderia facilitar a aprovação, já que requer apenas uma injeção.

Os pesquisadores russos que desenvolveram a Sputnik V também indicaram na The Lancet que estavam "examinando um regime de administração de dose única".

Os especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) visitaram nesta quarta-feira (3) o Instituto de Virologia de Wuhan, como parte de sua investigação sobre a origem do coronavírus nesta cidade chinesa, horas depois da América Latina e Caribe superarem os 600.000 mortos por Covid-19.

A missão da OMS é um assunto delicado para a China, que nega ser responsável pelo surgimento da pandemia em 2019 e que demorou mais de um ano para autorizar a visita de especialistas internacionais.

A visita ao Instituto de Virologia durou quatro horas e possibilitou um "encontro extremamente importante com a equipe" e uma "discussão aberta e franca", disse Peter Daszak, um dos membros da missão, no Twitter.

O instituto de Wuhan possui vários laboratórios de segurança máxima onde pesquisadores trabalham com coronavírus e possui a maior coleção de cepas de vírus da Ásia, com 1.500 amostras diferentes, de acordo com seu site.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou a instituição de deixar escapar o vírus que causou a covid-19, provocando a pandemia. Pequim nega veementemente a acusação.

Como um ano se passou entre o aparecimento do vírus em Wuhan e a missão da OMS, muitos analistas duvidam que os especialistas internacionais encontrarão indícios reveladores do início da crise.

"É claro que o ideal é fazer o estudo na hora ou imediatamente depois", disse à AFP o Dr. Hung Nguyen-Viet, que faz parte da missão da OMS. "É improvável que depois de uma missão tão curta tenhamos um entendimento muito preciso ou respostas definitivas", explicou.

- 600.000 mortos na América Latina -

A pandemia de coronavírus já deixou mais de 2,2 milhões de mortos e 103 milhões de infectados em todo o mundo, de acordo com os últimos números compilados pela AFP nesta quarta-feira.

Na terça-feira à noite, os países da América Latina e Caribe ultrapassaram 600.000 vítimas fatais e 19 milhões de casos, atrás da Europa (mais de 751.000) e à frente dos Estados Unidos e Canadá (467.000) e Ásia (241.000).

Brasil e México respondem por metade das mortes na região, com 226.309 e 159.533 mortes registradas, respectivamente. Só na terça, por exemplo, houve 1.210 mortes por covid-19 no Brasil, segundo cálculos oficiais.

Em proporção à sua população, o Peru é o país mais afetado da região, com 125 mortes por 100.000 habitantes, seguido pelo México (123), Panamá (123), Argentina (107) e Colômbia (107).

À medida que aumenta o saldo de infecções e mortes e os países tentam se proteger para impedir o avanço da pandemia, restringindo voos internacionais e aumentando as restrições de movimento de seus cidadãos, a corrida global por vacinas continua seu curso.

No momento, mais de 104 milhões de pessoas em 82 países e territórios receberam pelo menos uma primeira dose da vacina contra o coronavírus, de acordo com uma contagem da AFP. Os países de maior renda, apesar de abrigarem apenas 16% da população mundial, respondem por 65% das doses administradas.

Em Israel, 37% da população recebeu pelo menos uma dose da vacina desenvolvida pelos laboratórios Pfizer-BioNTech, a maior porcentagem do mundo. Os dados fornecidos pelo país servirão para conhecer mais sobre a imunidade oferecida por esse fármaco, fabricado em tempo recorde.

Em termos absolutos, os Estados Unidos são o país que mais administrou vacinas, com 32,8 milhões de doses, seguido pela China (24 milhões) e Reino Unido (10 milhões). Em toda a União Europeia (UE), 12,7 milhões de doses foram injetadas.

- Sucesso da Sputnik V -

Nenhum país de baixa renda iniciou uma campanha massiva de vacinação. Esses países aguardam as primeiras entregas de doses, agendadas para este mês, no âmbito do sistema Covax lançado pela OMS e a Aliança para a Vacinação (GAVI) e com o qual busca garantir a distribuição de vacinas aos países mais desfavorecidos.

A China disse nesta quarta-feira que fornecerá 10 milhões de doses de sua vacina ao Covax.

Além disso, nesta quarta, a Rússia anunciou que quer aumentar a produção de sua vacina Sputnik V no exterior, um dia depois que a revista científica The Lancet publicou que a eficácia contra o coronavírus desse medicamento é de quase 92%.

"Em um futuro muito próximo, queremos começar a produzir em outros países para atender à crescente demanda de cada vez mais países", disse o porta-voz do governo, Dmitri Peskov, a repórteres.

A vacina russa foi vista com suspeita por um tempo devido à falta de apoio científico para sustentar sua eficácia, e o reconhecimento da The Lancet é uma espécie de vingança.

O fármaco já foi aprovado em 15 países, incluindo ex-repúblicas soviéticas, aliados políticos como Venezuela ou Irã, e países como Argentina e México.

Ao invés de exportar, a Rússia quer fechar acordos de cooperação com outros países para produzir sua vacina, que, por enquanto, é fabricada em países como Brasil, Índia, Coreia do Sul e Cazaquistão.

Países da UE, como Espanha e França, também disseram estar abertos para administrar a vacina russa, se a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), onde a Rússia já iniciou o processo de aprovação, validar.

burs-erl-bl/tjc/mr

O Google ameaçou nesta sexta-feira (22) proibir os internautas australianos de usar sua ferramenta de busca no país caso a Austrália não modifique o projeto que visa forçar o gigante da internet a pagar aos meios de comunicação por seu conteúdo.

O governo australiano trabalha em um "código de conduta vinculante" que supostamente regerá as relações entre os meios de comunicação e os gigantes que dominam a internet, entre os quais se destacam Google e Facebook, que captam grande parte da receita publicitária.

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Este código, um dos mais restritivos do mundo, prevê penalidades de milhões de dólares em caso de infração e tem como alvo o portal de notícias do Facebook e as buscas no Google.

Mas a diretora-geral do Google Austrália, Mel Silva, declarou nesta sexta-feira diante de uma comissão do Senado que o "pior cenário" seria se o código fosse aprovado em sua versão atual, o que incentivaria o gigante tecnológico a suspender seus serviços de busca na Austrália.

“Se esta versão do código se tornar lei, não teremos escolha a não ser suspender o Google Search na Austrália”, alertou Silva. Uma ameaça à qual respondeu o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison.

“A Austrália é quem estabelece as regras do que pode ser feito na Austrália. É o nosso Parlamento que decide”, afirmou. "Pessoas que desejam trabalhar dentro dessa estrutura na Austrália são bem-vindas. Mas não cedemos a ameaças".

A iniciativa australiana está sendo acompanhada de perto pelo mundo em um momento em que os meios de comunicação sofrem com uma economia digital onde Facebook, Google e outras grandes empresas de tecnologia estão monopolizando cada vez mais receita de publicidade.

A crise da imprensa foi agravada pelo colapso econômico causado pelo coronavírus. Na Austrália, dezenas de jornais foram fechados e centenas de jornalistas estão desempregados.

A primeira versão do código prevê que o Google e o Facebook remunerem os meios de comunicações australianos, seja o grupo público ABC ou os jornais do grupo News Corp de Rupert Murdoch, pelo uso de seu conteúdo.

O governo tem apenas Facebook e Google como alvos, e não outras plataformas muito populares como o Instagram ou o YouTube.

Silva insistiu que o Google queria apoiar a mídia e sugeriu modificar o código que deve entrar em vigor este ano.

"Há um caminho claro para um código justo com o qual podemos trabalhar, com apenas algumas pequenas emendas", afirmou.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, deferiu parcialmente um pedido de liminar em habeas corpus vedando nova decretação de busca e apreensão ou qualquer outra medida cautelar contra o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio e sua esposa, Elisabeth Valeiko do Carmo Ribeiro.

O caso chegou ao STJ com o questionamento, pela defesa de Elisabeth, de uma ordem de busca e apreensão expedida no âmbito de um procedimento investigativo criminal instaurado em 2019 para apurar a "possível existência de patrimônio sem origem justificada" em relação à mulher do ex-prefeito.

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Segundo os autos, os bens foram adquiridos em 2017, quando Elisabeth "teria assumido a Presidência do Fundo Manaus Solidária, tendo, em razão disso, adquirido um veículo avaliado em cerca de R$ 176 mil e um apartamento avaliado em R$ 218 mil".

No âmbito de tais investigações, a Justiça amazonense decretou o afastamento de sigilo bancário, fiscal da ex-primeira-dama de Manaus em setembro de 2020 e, em dezembro, expediu mandados de busca e apreensão contra ela e os demais investigados.

No entanto, os advogados sustentaram que foi excluído do mandado o endereço residencial de Elizabeth, sob a justificativa de que seu marido ocupava - à época - o cargo de prefeito de Manaus, com prerrogativa de foro junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

Nessa linha, no habeas corpus ao STJ, foi sustentado que havia "riscos da natureza política da ação". "Excluir tal imóvel do pedido apenas para aguardar o término do mandato de Arthur Virgílio, a se encerrar no próximo dia 31.12.2020, postergando uma medida cautelar para burlar o sistema de prerrogativas, seria uma grave e expressa violação da competência do e. Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, realizada à sorrelfa, prática incompatível com a postura republicana do parquet", levando à conclusão de que "o motivo pela não extensão da busca e apreensão no imóvel apontado decorre da ausência de indícios da existência de motivos para a cautelar naquele local", alegaram os advogados.

Ao avaliar o caso, durante o plantão judiciário, Humberto Martins considerou que "foram apontados elementos concretos que justificam o risco de que, com a perda da prerrogativa de foro do marido de Elizabeth, possam a vir a ser decretadas medidas excepcionais em prejuízo dela e de seu marido, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio".

"Ante o exposto, defiro em parte o pedido de liminar para vedar, excepcionalmente e até ulterior deliberação pelo relator, ao juiz de primeiro grau deferir qualquer medida cautelar contra a paciente e seu esposo, o atual Prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, ou de busca e apreensão no endereço domiciliar da paciente, em decorrência do Procedimento Investigatório Criminal n. 06.2019.00000727-8 e correlatos", registrou a decisão proferida no último dia 31.

Não dá para duvidar que 2020 foi um ano atípico, inclusive para as buscas na internet. Na última quarta-feira (9), o Google divulgou quais os termos mais procurados em seu buscador durante este ano, e o pódio não poderia ter ficado com uma palavra diferente. Coronavírus foi o termo mais buscado na plataforma, não apenas nos navegadores nacionais, mas no mundo. 

O segundo lugar nacional das buscas no Google ficou com o Auxílio Emergencial, uma saída importante para diversos brasileiros que tiveram sua renda prejudicada durante a crise ocasionada pela pandemia. Porém, nem tudo foi relacionado à doença. As "Eleições 2020" e as eleições dos Estados Unidos aguçaram a curiosidade de muita gente, assim como a edição histórica do Big Brother Brasil 20, que conquistou o quinto lugar. 

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Confira a lista completa

1 Coronavírus

2 Auxílio emergencial

3 Eleições 2020

4 Eleições EUA

5 BBB 2020

6 Copa do Brasil

7 Google Classroom

8 Flamengo x São Paulo

9 Classificação Brasileirão série A

10 NBA

Depois de uma noite de pânico e confusão, a polícia austríaca procura nesta terça-feira ao menos um suspeito dos tiroteios coordenados executados em Viena, que mataram quatro pessoas e que foram classificados como um "repugnante ataque terrorista" pelo chanceler Sebastian Kurz.

Um dos criminosos, armado com um fuzil e um falso cinturão de explosivos, foi morto pela polícia. Ele era um "simpatizante" do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), segundo os indícios apreendidos em sua casa, de acordo com o governo.

"Há indícios claros de que é uma pessoa radicalizada e uma pessoa que se sente próxima ao EI", afirmou o ministro do Interior, Karl Nehammer.

Viena foi totalmente isolada para encontrar outros possíveis envolvidos com o atentado. A polícia e as autoridades não sabem com certeza se os atos foram executados por apenas uma pessoa, já que os tiroteios aconteceram em seis lugares diferentes.

De acordo com Nehammer, "ao menos um suspeito está foragido".

Nesta terça-feira, o ministério do Interior informou a morte de uma quarta pessoa, que não resistiu aos ferimentos. Dois homens e duas mulheres morreram nos t tiroteios.

Quinze pessoas estão hospitalizadas, sete delas em estado grave.

Os primeiros tiros foram ouvidos no fim da tarde de segunda-feira, perto de uma grande sinagoga, que estava fechada, e da Ópera, em pleno centro de Viena. O tiroteio aconteceu um pouco antes da entrada em vigor do novo confinamento decretado para frear a pandemia de Covid-19.

"Repugnante"

Testemunhas afirmaram que observaram um homem atirar "como um louco" com uma arma automática.

Uma pessoa disse que viu "alguém correndo com uma arma automática" e outra citou "pelo menos 50 disparos".

Nos restaurantes e bares do centro de Viena, clientes, aterrorizados e em choque, receberam ordens para permanecer dentro dos estabelecimentos, com as luzes apagadas, enquanto as sirenes das ambulâncias dominavam as ruas.

As forças de segurança blindaram o centro da capital, enquanto os espectadores que compareceram à última apresentação na Ópera antes do confinamento deixavam o local escoltados.

"Permaneçam em casa! Se vocês estão fora, procurem refúgio em algum lugar, afastem-se dos locais públicos, não utilizem os transportes", escreveu a polícia no Twitter.

O chanceler Sebastian Kurz chamou os tiroteios de "repugnante ataque terrorista".

"Nunca seremos intimidados pelo terrorismo e combateremos estes ataques por todos os meios", afirmou no Twitter.

A polícia e o exército foram mobilizados nos edifícios mais importantes da capital e as aulas foram suspensas nesta terça-feira.

O atentado provocou uma onda de condenação e solidariedade com a Áustria.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que os "ataques do mal contra pessoas inocentes devem acabar".

"Estados Unidos estão com a Áustria, França e toda Europa na lucha contra o terrorismo, incluindo os terroristas islamitas radicais", completou no Twitter.

Clima tenso na Europa

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, escreveu no Twitter que a "Europa é totalmente solidária com a Áustria. Somos mais fortes que o ódio e o terror".

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta terça-feira que o "terrorismo islamita é nosso inimigo comum" e que a luta contra ele também é "nosso combate comum". A Alemanha reforçou os controles na fronteira com a Áustria.

O atentado em uma cidade com nível de criminalidade muito reduzido acontece em um momento de tensão na Europa.

Na França, três pessoas foram assassinadas na quinta-feira em um ataque com faca na basílica de Nice por um jovem tunisiano que acabara de chegar ao continente.

Poucos dias antes, um professor, Samuel Paty, foi decapitado perto da escola em que trabalhava nas proximidades de Paris, depois de mostrar caricaturas de Maomé durante uma aula sobre liberdade de expressão, um crime que chocou a França e boa parte do mundo.

A Áustria permaneceu relativamente à margem dos atentados islamitas que afetaram a Europa nos últimos anos. Em março de 2018, um jovem, simpatizante islamita segundo a polícia, atacou um membro das forças de segurança diante da embaixada do Irã em Viena antes de ser morto.

Em junho de 2017, um jovem nascido na Tunísia matou um casal de idosos em Linz porque desejava denunciar que se sentia discriminado por ser estrangeiro e muçulmano.

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, nesta terça-feira (27), uma operação para desarticular uma quadrilha responsável por receptação de veículo, falsificação de documentos veicular, lavagem de dinheiro e adulteração de sinais identificadores veiculares.  

Denominada de "Carga Muito Pesada", a operação teve suas investigações iniciadas em janeiro de 2019.

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A ação conta com cerca de 130 policiais, vinculados à Diretoria Integrada Especializada (DIRESP), sob a presidência do Delegado Derivaldo Lira Falcão, para o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão. As deliberações contam com o apoio da Polícia Civil do Piauí e da Secretaria da Fazenda do Piauí (SEFAZ/PI) e também da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Detalhes da operação devem ser divulgados em coletiva de imprensa ainda nesta terça-feira.

 

A última atualização do Spotify adiciona um novo recurso que possibilita localizar músicas por meio de trechos da letra. A novidade está disponível no IOS e Android.

Para utilizar a nova funcionalidade, basta colocar algumas palavras no campo de pesquisa, e o aplicativo oferecerá algumas possibilidades entre músicas e playlists.

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O resultado da pesquisa é apresentado com a marca "correspondência de letra". Esse recurso facilita a busca de faixas que o usuário não decorou o título, mas lembra do refrão.

Tela da busca por trecho da letra da música | Foto: Reprodução / Spotify

Embora seja uma novidade no Spotify, a funcionalidade já está disponível em outros serviços de streaming, como no Apple Music.

Nos últimos tempos, o Spotify tem investido em recursos de acessibilidade. Em setembro, a plataforma de streaming adicionou a possibilidade de compartilhar músicas nas redes sociais com um clique.

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