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As inscrições para o primeiro semestre de 2020 do Programa Universidade para Todos (Prouni) já têm data. Segundo o Minitério da Educação (MEC), o prazo para candidaturas vai do dia 28 de janeiro e seguem até às 23h59 do dia 31 do mesmo mês. As informações sobre o calendário do programa foram publicadas no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (23).

Os interessados devem fazer as inscrições no site do Prouni. A divulgação do resultado da primeira chamada será realizado em 4 de fevereiro. Já no período de 4 a 11 de fevereiro, poderá ser feita a comprovação das informações e eventual processo seletivo próprio das instituições na primeira chamada.

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O cronograma para registro no SISPROUNI e emissão dos termos pelas instituições durante a primeira chamada será realizado entre os dias 4 e 14 de fevereiro. No dia 18 do mesmo mês deverão ser divulgados os resultados da segunda chamada. 

A comprovação das informações e eventual processo seletivo próprio das instituições da segunda chamada será feita entre os dias 18 e 28 de fevereiro. Já nos dias 18 de fevereiro a 3 de março, poderá ser realizado o registro no SISPROUNI e emissão dos termos pelas instituições dos selecionados na segunda chamada.

O Prouni oferece bolsas totais e parciais a estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. O programa tem dois critérios de avaliação: desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e renda.

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O Ministério da Saúde anunciou para 2020 mudanças nas indicações de duas vacinas do calendário nacional. A partir do ano que vem, a vacinação contra febre amarela será estendida a todos os municípios brasileiros e uma dose de reforço será dada a crianças de quatro anos. Além disso, a vacina contra a gripe passará a ser oferecida a partir dos 55 anos (até 2019, ela era dada para idosos a partir dos 60).

As novas diretrizes estão em ofício enviado pelo Ministério da Saúde no final de novembro a representantes das secretarias estaduais e municipais de Saúde. No documento, a pasta detalha três campanhas de vacinação que serão feitas ao longo do ano que vem, com as datas das ações e os públicos-alvo.

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O ofício anuncia ainda alterações na estratégia contra a febre amarela. Todo o País passará a ser considerado área de recomendação para a vacina. Com isso, parte dos Estados do Nordeste que ainda não tinham essa recomendação também deverão ter sua população vacinada. Isso inclui 1.101 municípios de sete estados nordestinos: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.

De acordo com o ofício do ministério, a mudança foi definida "em virtude da situação epidemiológica no País e a necessidade de proteger esta população contra a doença".

A outra mudança na indicação dessa vacina é direcionada a crianças de quatro anos, que, mesmo já vacinadas, precisarão tomar uma dose de reforço nessa idade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma única dose desse imunizante é capaz de proteger a pessoa por toda a vida. No entanto, estudos indicam que quando a vacina é dada a crianças muito novas, a eficácia pode ser menor, como explica o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha.

"Isso (eficácia menor) acontece principalmente em crianças vacinadas antes dos dois anos. Nessa idade, o sistema imunológico ainda é imaturo e há uma interferência dos anticorpos passados pela mãe", explica o especialista.

Gripe

No caso da vacina contra a gripe, foram mantidos os públicos-alvo já conhecidos, como crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, portadores de doenças crônicas, mas foi adicionada ao grupo prioritário a população de 55 a 59 anos, que até agora não tinha direito à vacina na rede pública.

"Visando ampliar o acesso à vacinação dos grupos mais vulneráveis, neste ano os adultos de 55 a 59 anos de idade também serão vacinados. O público-alvo, portanto, representará aproximadamente 67,7 milhões de pessoas. A meta é vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários para a vacinação", diz trecho do documento do ministério. A campanha será realizada de 13 de abril a 15 de maio.

Cunha elogiou a decisão do ministério de ampliar o público-alvo da vacina contra a gripe. "Nós, das sociedades científicas, preconizamos que o maior número possível de pessoas deva ser vacinada, mas sabemos que os recursos são limitados e a capacidade dos laboratórios produtores também. A ampliação da faixa etária é uma notícia muito boa porque a vacina é considerada a forma mais eficaz de prevenção da gripe e de suas complicações", destaca.

Além das ações contra gripe e febre amarela, o ministério fará duas campanhas de vacinação contra o sarampo para públicos não contemplados em 2019: em fevereiro e março, para crianças e jovens de 5 a 19 anos, e em agosto, para adultos de 30 a 59 anos. A pasta planeja ainda, para setembro, uma campanha contra a poliomielite e multivacinação para atualização da caderneta de vacinação da criança e do adolescente.

Veja detalhes das campanhas:

Campanha nacional de vacinação contra o sarampo

Primeira etapa: 10 de fevereiro a 13 de março de 2020

Público-alvo: população de 5 a 19 anos

Segunda etapa: 3 a 31 de agosto de 2020

Público-alvo: população de 30 a 59 anos

Campanha nacional de vacinação contra a influenza (gripe)

Data: 13 de abril a 15 de maio de 2020

Público-alvo:

Idosos com 60 anos ou mais

População entre 55 e 59 anos

Crianças de 6 meses a 5 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias)

Gestantes

Puérperas (até 45 dias após o parto)

Trabalhadores da saúde

Professores das escolas públicas e privadas

Povos indígenas

Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais

Forças de segurança e salvamento

Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas

População privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional

Campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e multivacinação

Data: 9 a 30 de setembro de 2020

Público-alvo: atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade e busca de crianças menores de 5 anos não vacinadas contra a poliomielite.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou, nessa sexta-feira (29), o calendário previsto para os seus próximos exames. Os processos seletivos têm o objetivo de avaliar formados em direito; apenas os aprovados podem exercer a advocacia.

Segundo a Coordenação Nacional do Exame da Ordem, a XXXI edição da prova deverá ter o edital publicado ainda neste ano, no dia 2 de dezembro. A primeira fase da avaliação objetiva está prevista para 9 de fevereiro de 2020. Confira todas as datas previstas:

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XXXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO

Publicação do Edital de Abertura 02/12/2019 

Período de Inscrição 02/12/2019 a 09/12/2019 

Prova Objetiva - 1.ª fase 09/02/2020

Prova prático-profissional - 2.ª fase 05/04/2020

XXXII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

Publicação do Edital de Abertura 01/04/2020 

Período de Inscrição 01/04/2020 a 08/04/2020 

Prova Objetiva - 1.ª fase 14/06/2020

Prova prático-profissional - 2.ª fase 09/08/2020

XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

Publicação do Edital de Abertura 10/08/2020 

Período de Inscrição 10/08/2020 a 17/08/2020 

Prova Objetiva - 1.ª fase 11/10/2020

Prova prático-profissional - 2.ª fase 06/12/2020

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A Caixa Econômica Federal inicia nesta sexta-feira (22) mais uma etapa de liberação do saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que paga até R$ 500 por conta ativa ou inativa. Os trabalhadores nascidos em junho e julho - sem conta no banco - poderão retirar o dinheiro.

O saque começou em setembro para quem tem poupança ou conta corrente na Caixa, com crédito automático. Segundo a Caixa, no total os saques do FGTS podem resultar em uma liberação de cerca de R$ 40 bilhões na economia brasileira até o fim do ano.

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Originalmente, o saque imediato iria até março, mas o banco antecipou o cronograma, e todos os trabalhadores receberão o dinheiro este ano.

Atendimento

Os saques de até R$ 500 podem ser feitos nas casas lotéricas e terminais de autoatendimento para quem tem senha do cartão cidadão. Quem tem cartão cidadão e senha pode sacar nos correspondentes Caixa Aqui, apresentando documento de identificação, ou em qualquer outro canal de atendimento.

No caso dos saques de até R$ 100, a orientação da Caixa é procurar casas lotéricas, com apresentação de documento de identificação original com foto. Segundo a Caixa, mais de 20 milhões de trabalhadores podem fazer o saque só com o documento de identificação nas lotéricas.

Quem não tem senha e cartão cidadão e vai sacar mais de R$ 100, deve procurar uma agência da Caixa.

Embora não seja obrigatório, a Caixa orienta ainda, para facilitar o atendimento, que o trabalhador leve também a carteira de trabalho para fazer o saque. Segundo o banco, a carteira de trabalho pode ser necessária para atualizar dados.

As dúvidas sobre valores e a data do saque podem ser consultadas no aplicativo do FGTS (disponível para iOS e Android), pelo site da Caixa ou pelo telefone de atendimento exclusivo 0800-724-2019, disponível 24 horas.

A data limite para saque é 31 de março de 2020. Caso o saque não seja feito até essa data, os valores retornam para a conta do FGTS do trabalhador.

Horário especial

Para facilitar o atendimento, a Caixa vai abrir 2.302 agências em horário estendido hoje e na segunda-feira (11). As agências que abrem às 8h terão o atendimento encerrado duas horas depois do horário normal.

As que abrem às 9h terão atendimento uma hora antes e uma hora depois. Aquelas que abrem às 10h iniciam o atendimento com duas horas de antecedência. E as que abrem às 11h também iniciam o atendimento duas horas antes do horário normal.

A lista das agências com horário especial de atendimento pode ser consultada no site da Caixa. Nesses pontos, o trabalhador poderá tirar dúvidas, fazer ajustes de cadastro e emitir senha do Cartão Cidadão.

A Caixa destaca que o saque imediato não altera o direito de sacar todo o saldo da conta do FGTS, caso o trabalhador seja demitido sem justa causa ou em outras hipóteses previstas em lei.

Essa modalidade de saque não significa que houve adesão ao saque aniversário, que é uma nova opção oferecida ao trabalhador, em alternativa ao saque por rescisão do contrato de trabalho.

Por meio do saque aniversário, o trabalhador poderá retirar parte do saldo da conta do FGTS anualmente, de acordo com o mês de aniversário.

*Colaborou Kelly Oliveira

A CAIXA inicia, nesta sexta-feira (22), a sétima etapa do calendário de pagamento do Saque Imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os trabalhadores nascidos em junho e julho poderão sacar até R$ 500 de cada conta ativa ou inativa do FGTS. Cerca de 8,7 milhões de pessoas poderão sacar a partir de amanhã, com a liberação de aproximadamente R$ 3,3 bilhões.

Balanço

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Entre 13 de setembro e 19 de novembro foram atendidos cerca de 44 milhões de trabalhadores, que receberam R$ 18,9 bilhões do Saque Imediato do FGTS. Cerca de 46% dos 96 milhões de contemplados já sacaram aproximadamente 47% dos R$ 40 bilhões previstos para a ação.

A maior ação de pagamento já efetivada no país realizou, até 19 de novembro, 378,1 milhões de atendimentos nos canais oficiais da CAIXA. São realizados, em média, mais de 650 mil pagamentos do Saque Imediato por dia nos canais disponibilizados pela CAIXA. 

* Da assessoria

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta quarta-feira, pela primeira vez, o calendário do futebol feminino de forma exclusiva. Ao todo serão cinco competições em âmbito nacional durante a temporada de 2020.

Destes eventos, dois serão na categoria adulta e três na base, movimentando 96 equipes em 382 jogos por toda a temporada. A ideia da entidade é deixar reservadas, na programação, dias para contemplar datas Fifa e competições que envolvam a seleção brasileira em todas as categorias.

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Estão mantidas as duas divisões no Campeonato Brasileiro - Séries A1 e A2 -, sendo que este ano a principal contará com a presença de São Paulo, Palmeiras, Cruzeiro e Grêmio, que conseguiram o acesso da Série A2 este ano e se juntarão a Corinthians, Santos, Flamengo e Internacional, clubes tradicionais que já disputaram o título nacional este ano, vencido pela Ferroviária-SP.

Na Série A2, que dará lugar a 36 equipes na disputa novamente por quatro lugares na elite em 2021, conforme a CBF, a proposta é contar cada vez mais com times de todas as regiões do Brasil.

"O futebol feminino é prioridade para a CBF. Este ano avançamos no calendário, especialmente com a reformulação das duas séries do Campeonato Brasileiro Adulto e o início de competições nacionais de base Sub-18 e Sub-16. E vamos continuar direcionando atenção e investimentos em escala inédita para fomentar seu crescimento em todo o País", comentou Rogério Caboclo, presidente da entidade.

Além dos campeonatos Sub-18 e Sub 16, o Torneio de Desenvolvimento Sub-14, organizado em parceria com a Conmebol em 2019, ganhará mais uma edição en 2020.

WASHINGTON - A CBF anunciou na noite de terça-feira que o ex-atacante Washington é o novo Diretor de Desenvolvimento do Futebol Brasileiro. Ele estará à frente da pasta criada pela CBF em abril deste ano, quando da posse de Rogério Caboclo. Anteriormente, a Diretoria de Desenvolvimento teve Juninho Paulista no comando até julho, quando o pentacampeão mundial assumiu a Coordenação da seleção brasileira principal.

A Diretoria de Desenvolvimento do Futebol é responsável por guiar as ações de fomento do futebol brasileiro em um horizonte de longo prazo, integrando os diversos departamentos da CBF. Cabe a ela a realização de estudos e análises centralizados de informações técnicas, apoio a elaboração de estratégias específicas de desenvolvimento do futebol, além do controle da destinação dos recursos oriundos da Fifa e da Conmebol, incluindo o Legado da Copa do Mundo de 2014.

"É um prazer enorme assumir a Diretoria de Desenvolvimento da CBF. O nosso futebol está crescendo cada vez mais e buscando soluções para que esteja sempre em evolução. A pasta do Desenvolvimento do Futebol é vista como estratégica pela entidade para fomentar o esporte em todo o país", declarou o ex-jogador de Athletico-PR, Ponte Preta e Fluminense.

Durante a 12ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, o professor de biologia Arthur Costa defendeu que o cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) prejudica estudantes dos estados mais pobres do Brasil. O tema foi discutido em uma palestra chamada “O Enem como uma bola de ferro nos pés do Brasil pobre”, na qual o professor apresentou dados sobre a migração de estudantes entre estados de diferentes regiões, facilitada pela adesão ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

Em entrevista ao LeiaJá, Arthur explicou que a discussão a respeito do tema começou através da percepção, por meio de dados de aprovação do curso onde trabalha e de declarações de estudantes, de uma mudança no fluxo de êxodo de estudantes entre estados para cursar graduação. Além disso, também era perceptível o aumento do número de relatos sobre vagas ociosas nas universidades públicas de Pernambuco. O professor contou que a chegada de estudantes de estados do Sul e Sudeste do Brasil nas universidades nordestinas se intensificou com a adesão ao Sisu.

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“Se historicamente nos últimos 20, 30 anos, estados nordestinos como Pernambuco, Ceará e Bahia exportavam estudantes, por que agora nós estamos importando?”, questionou o professor, que também expôs um outro movimento de estudantes, entre estados da mesma região, como reação ao aumento do número de estudantes de outros locais que não conseguem ser aprovados na região onde vivem devido à ocupação de vagas por alunos de longe. “Sempre aprovamos muitos alunos em universidades locais e regionais, mas ao longo do ano a aprovação cresceu, mas com cada vez menos estudantes na universidade federal de pernambuco. Há mais de cinco anos que, todo ano, a gente coloca alguém de medicina na Universidade Federal do Acre. Poderia ser algo pra gente comemorar, mas não, estamos predando a vaga de uma instituição”, afirmou Arthur, explicando um movimento que ele chamou de “dança das cadeiras” de estudantes.  

O movimento de alunos recifenses indo para universidades do interior e "tomando" as vagas de quem vive na região também foi apontado pelo professor como frequente e negativo. “Como é que a Universidade do Vale do São Francisco vai servir às pessoas que vivem no Vale do São Francisco? Ela vai servir a Recife? Está errado! Por mais que essa vaga possa servir a um filho meu, não é legal”, disse o professor. 

Arthur explica que há coisas positivas na mobilidade de estudantes, como o amadurecimento do aluno que se muda e o intercâmbio cultural, mas que essa movimentação em massa de estudantes traz consigo um problema: a ociosidade de vagas deixadas por estudantes que desistem de seus cursos. Esse fenômeno, segundo o professor, começou a ser percebido através do relato de ex-alunos da instituição onde trabalha. “Eles dizem ‘na minha sala tem oito cadeiras vazias’, é o paulista que se matricula e não vem, ou desiste porque não aguenta o tranco de ser muito jovem e estar longe da família. Eles dizem que tem oito, dez, quinze cadeiras vagas em medicina, isso nunca aconteceu”, afirmou ele. 

Há também, segundo Arthur, uma movimentação de estudantes entre cursos, com a intenção de acalmar a família que cobra uma aprovação.”Há o cara de medicina que não passa, mas pelo Sisu ocupa uma vaga de direito para dar uma justificativa em casa, esse é um dos motivos de ter muito remanejamento no curso”, disse o professor.

Adesão integral ao Sisu e ociosidade de vagas

Perguntado sobre os motivos dessa facilidade que os estudantes de estados mais ricos têm para ocupar vagas em universidades de regiões pobres do país, Arthur explicou que o cronograma do Enem, juntamente com a adesão de universidades do Norte e Nordeste ao Sisu como única forma de ingresso, dá mais tempo de estudo a alunos do Sul e Sudeste que ainda têm muitas universidades estaduais com outros vestibulares. 

“O estudante daqui só estuda até novembro pois o único caminho é o Enem, e só descobre que reprovou em fevereiro, tem 9 meses de estudo para tentar de novo. Os alunos do sul e sudeste têm vestibulares até janeiro, estudam 11 meses e meio, às vezes até os 12 meses do ano e levam vantagem por isso, a dinâmica de calendário favorece esses caras”, afirmou o professor. 

Quando esses alunos desistem de suas vagas, elas ficam ociosas e geram custos em vão para a universidade e o poder público, “a universidade gasta dinheiro e a cadeira está lá vazia”, nas palavras do professor. Além da distância da família e imaturidade, Arthur cita a falta de políticas de assistência e permanência estudantil como a principal razão para a desistência de vagas até em cursos muito concorridos, dentro da lógica do Sisu. 

“O governo diz ‘vem, a vaga é tua’ mas para permanecer aqui você tem que se virar. O Enem é uma ótima porta para entrar na universidade, mas não para ficar pois não existe uma política para que o aluno permaneça”, afirmou o professor Arthur. Para ajudar a solucionar o problema, ele cita primeiro, como medida emergencial, o exemplo de algumas universidades que, apesar de terem entrado no Sisu integralmente, reservam vagas para estudantes que cursaram o Ensino Médio em escolas da região onde está a instituição, seja a rede pública ou privada. 

“Uma coisa muito boa que Caruaru, Mossoró e algumas outras universidades fizeram foi criar uma cláusula de barreira, uma cota regionalizada, dando 5, 10, até 15% para alunos da região. Esse é o ponto inicial, Depois disso, a discussão é muito mais ampla”, afirmou Arthur, que defende a adoção de medidas de apoio aos estudantes como estratégia de longo prazo para reduzir o número de vagas ociosas.

“Criar uma casa do estudante digna, um restaurante universitário digno, um núcleo de apoio psicológico e psiquiátrico” através das verbas universitárias e do aproveitamento não somente da estrutura física mas também do capital humano das universidades, através dos seus departamentos, é o caminho defendido pelo professor. “A universidade forma pessoas e tem pessoas formadas lá dentro, ela tem assistente social, tem fisioterapeuta, médico, dentista, psicólogo, advogado, historiador, existe uma série de departamentos que podem gerar uma assistência para esse estudante”, explicou ele.

“Eu sou professor de biologia e me debruço sobre esses dados, o que o departamento de estatística da universidade fornece sobre isso? Aparentemente nada. O departamento de estatística deveria tratar esses dados, é um prato cheio para fazer uma tese de mestrado, uma dissertação de doutorado, um TCC de graduação, mas a universidade faz de conta que isso não existe. A universidade é muito grande, pode ser muito maior e precisa entender-se, ver-se dessa maneira. A universidade é incrível!”, afirmou Arthur. 

O professor explica que a necessidade de implementar essas medidas parte do custo envolvido para estudantes que vivem longe de casa e suas famílias, que passam a ter que se sustentar em duas localidades. “Se a família tiver dinheiro para bancar o estudante e botar ele para morar na Avenida Boa Viagem, tudo bem. Mas muitos não têm condições, precisam de uma casa do estudante para morar e não tem uma que comporte todos que precisam. Tem ex-aluno meu que só conseguiu arrumar um lugar para morar em Abreu e Lima, uma criatura que faz medicina e só conseguiu viver longe porque a grana não dava”, contou o professor.  

Recursos para estrutura e serviços

No que diz respeito ao financiamento de políticas públicas e ajustes estruturais que proporcionem as medidas de assistência de que os alunos necessitam, Arthur explica que não é possível fazer educação e produzir conhecimento sem financiamento, seja ele público ou privado. Questionado sobre as possíveis consequências da política de encolhimento orçamentário das universidades públicas promovidas pelo Ministério da Educação, Arthur afirma que é necessário haver uma alternativa para manter e ampliar os serviços educacionais se as verbas para a educação forem cortadas. 

“Pode ser uma política de governo diminuir o dinheiro da universidade, o que eu discordo é dizer que vai cortar e não dar nenhum outro plano de financiamento. Pode ser a ideia do governo privatizar, ele tem que ser claro. Se vai contingenciar, seria obrigação criar uma alternativa, porque simplesmente que acabou é sucatear. O sucateamento da educação nunca levou canto nenhum a nada, eles [governantes] não fazem isso na casa deles”, disse o professor. 

Apesar do cenário pessimista e das políticas de gestão de verbas, cortes e contingenciamento pelo qual as universidades vêm passando, o professor Arthur permanece acreditando na força das universidades para vencer os problemas. “Aparentemente há uma tentativa de encolher a universidade, mas ela é muito maior do que pessoas, maior que ministros, governos. A universidade é grande do ponto de vista temporal, um dos maiores patrimônios da nossa sociedade, ela vai conseguir resistir, superar e passar por isso”, disse ele. 

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Além de ser um dia dedicado às crianças, o 12 de outubro também será marcado pela fé e oração de milhares de pessoas que visitarão duas das principais festas religiosas do país. O Círio de Nazaré e a Festa da Padroeira, celebrados nos estados do Pará e de São Paulo, respectivamente, devem gerar um fluxo turístico de mais de 250 mil pessoas durante todo o dia de sábado. Para se ter uma ideia, apenas a festa paraense deve movimentar mais de R$ 131 milhões, no período, de acordo com levantamento feito pela Secretaria Estadual de Turismo do Pará.

A festa, inscrita em 2013 na lista da Unesco de patrimônios imateriais da humanidade, espera receber 83 mil pessoas neste ano. Já em Aparecida (SP), onde está localizado o segundo maior santuário do mundo, ficando atrás apenas da Basílica de São Pedro, no Vaticano, são esperadas mais de 170 mil pessoas entre turistas e excursionistas. No ano, os locais recebem cerca de 2 e 12,5 milhões, respectivamente.

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O Calendário Nacional de Eventos, ferramenta do Ministério do Turismo, conta ainda com outras sete festas religiosas celebradas no dia 12. Ao todo, o país conta com 513 cadastradas no site do órgão. No Brasil, o turismo religioso movimenta cerca de 20 milhões de viagens por ano e é responsável por injetar R$ 15 bilhões na economia brasileira, aquecendo atividades do comércio e serviços com a geração de emprego e renda.

Segundo o Departamento de Estudos e Pesquisas da Pasta, anualmente são feitas 8,1 milhões de viagens domésticas movidas pela fé (turistas, sem contar excursionistas). Se somarmos os excursionistas, chegamos a 18 milhões de viagens com essa motivação. Quando falamos em turistas estrangeiros que vêm ao Brasil com fins religiosos, este número é de aproximadamente 30 mil ao ano.

*Da assessoria

A CBF divulgou nesta quinta-feira o calendário do futebol brasileiro para a próxima temporada. A principal mudança é que as competições serão interrompidas nos cinco períodos em que haverá datas Fifa, o que inclui a reta final dos Estaduais e do Campeonato Brasileiro.

Para adequar as datas Fifa ao calendário do País, a CBF precisou negociar com a Conmebol e com as federações estaduais, "ganhando" com isso quatro datas. "Tivemos que ganhar duas datas da Conmebol, fazer a junção das semifinais das competições (Libertadores e Sul-Americana), que no ano que vem serão na mesma semana", explicou Manoel Flores, diretor de Competições da CBF. A confederação sul-americana vinha fazendo as semifinais de seus torneios em épocas diferentes.

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"Também tivemos um ganho de duas datas contando com a colaboração das federações estaduais, passando pra 16", complementou Flores. Até este ano, os estaduais eram disputados em até 18 rodadas.

As datas Fifa acontecem nos meses de março, junho, setembro, outubro e novembro, sempre com rodadas duplas. À exceção de junho, que tradicionalmente é reservado para amistosos de seleções, as outras quatro serão ocupadas pelas Eliminatórias para Copa do Mundo do Catar, em 2022. Nesses períodos, não haverá rodada no calendário de clubes do País.

O Brasileirão só não vai parar durante a disputa da Copa América, que será realizada em conjunto por Argentina e Colômbia. "A Copa América foi divulgada muito depois de concebido, de pensado o calendário. Seria inviável contornar", comentou o diretor.

"O calendário é a junção de compromissos contratuais que existem nas mais diversas esferas - Fifa, Conmebol, CBF e federações estaduais - e fazer que tudo aquilo se encaixe no calendário anual. Tem questões de férias que têm que ser respeitadas, um mínimo de pré-temporada, um respeito à data Fifa, que era isso que a gente buscava e conseguimos", explicou Flores.

Assim, os estaduais irão iniciar em 22 de janeiro e deverão terminar até 26 de abril. O Brasileirão da Série A, por sua vez, começará na semana seguinte, em 3 de maio, e irá se estender até 6 de dezembro. A Copa do Brasil terá sua primeira fase disputada em 5 de fevereiro, e a finalíssima deverá ocorrer em 16 de setembro.

Antes de tudo isso, na reta final da pré-temporada, será disputado a Supercopa do Brasil, jogo que colocará frente a frente o Athlético-PR, vencedor da Copa do Brasil, e o campeão brasileiro deste ano. O jogo será em 19 de janeiro, em local a ser definido.

Um Nobel da Paz para Greta Thunberg. Os especialistas são cautelosos, mas o nome da jovem ambientalista é uma forte aposta para a premiação deste ano, que também retoma a distinção para Literatura, após o adiamento, em 2018, por um escândalo de agressão sexual.

As casas de apostas estão com a sueca de 16 anos que mobilizou milhões de jovens do mundo todo desde que lançou, em 2018, a greve escolar que deu origem do movimento "Fridays for Future".

Mas qualquer prognóstico é complicado, ante a ausência de listas oficiais dos candidatos apresentados ao Comitê Nobel norueguês, que entrega a recompensa. E os especialistas estão divididos sobre o vínculo entre conflitos e mudança climática.

A temporada do Nobel começará com os prêmios científicos - na segunda-feira (dia 7) o de Medicina, na terça (8) o de Física e na quarta (9) o de Química.

O vencedor da categoria de Literatura será conhecido na quinta (10), e na sexta (11) será a vez do Nobel da Paz. Na segunda-feira (14) de outubro será revelado o prêmio de Economia, criado em 1968 para celebrar os 300 anos do Banco da Suécia.

O ano de 2019 deve marcar o começo da ressurreição para a Academia Sueca, que entrega o Nobel de Literatura e que ficou exposta no ano passado ao tráfico de influência e às denúncias de agressão sexual.

A academia teve que adiar o anúncio do Nobel 2018 - algo inédito em 70 anos de história - ante a ausência do quórum requerido, devido às renúncias em massa.

Por isso, na quinta-feira (10) haverá duas medalhas de ouro, uma para 2018 e a outra para 2019, cada uma acompanhada de um cheque de 9 milhões de coroas suecas (830.000 euros, 910.000 dólares).

Isso depende, claro, de que os laureados aceitem o prêmio, desvalorizado a seus olhos, adverte Madelaine Levy, crítica do jornal Svenska Dagbladet.

Como todos os anos desde 1901, nos salões literários escutam-se milhares de rumores, que costumam representar o desejo dos que os propagam.

A polonesa Olga Tokarczuk, o queniano Ngugi Wa Thiong'o, o albanês Ismail Kadaré, a americana Joyce Carol Oates e, eterno esquecido, o japonês Haruki Murakami são alguns dos nomes mais citados.

Após o escândalo sexual, há poucas dúvidas de que a academia outorgará ao menos um prêmio a uma mulher, segundo os oráculos.

"Os prêmios Nobel, sobretudo os de Literatura e Paz, sempre são controversos", afirma Olivier Truc, autor de "L'affaire Nobel" (O caso Nobel).

A consagração de Bob Dylan em 2016 havia indignado os ortodoxos. Em 2017, o prêmio ao escritor britânico de origem japonesa Kazuo Ishiguro, que reunia mais consenso, foi visto como uma reparação.

O "Weinstein" francês

A origem do escândalo foi a publicação, em novembro de 2017, de testemunhos anônimos nos quais uma personalidade do mundo da cultura, próxima à Academia Sueca, era acusada de agressões sexuais, assédio e estupro.

As revelações, que surgiram semanas depois da acusação contra o produtor de cinema americano Harvey Weinstein e o lançamento do movimento #MeToo, apontavam para o francês Jean-Claude Arnault, casado com a poetisa Katarina Frostenson, membro da Academia.

Arnault foi condenado a dois anos e meio de prisão por estupro. Frostenson teve de abandonar sua cadeira.

A onda expansiva provocou uma avalanche de renúncias na Academia Sueca, corrompida pelos clãs e pelas vaidades. A tal ponto que o rei Carl XVI Gustaf, protetor da instituição, precisou intervir, algo incomum nesta democracia na qual a monarquia tem um papel de etiqueta.

Desde esse momento, a academia se renovou quase completamente, modificou seu estatuto e prometeu mais transparência em seu funcionamento.

Um prêmio para Greta?

Em 2018 o Nobel da Paz foi entregue a dois símbolos da luta contra a violência sexual, o ginecologista congolês Denis Mukwege e a ativista yazidi Nadia Murad.

Para 2019, Greta Thunberg é a favorita dos locais de apostas, embora as previsões sejam arriscadas.

"O que ela tem feito desde o ano passado é extraordinário", estima Dan Smith, diretor do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo. "A mudança climática é um problema que está estreitamente vinculado com a segurança e a paz", acrescenta.

No entanto, para Henrik Urdal, diretor do Centro de Pesquisa para a Paz, é "muito improvável" que Thunberg seja premiada, por dois motivos: sua juventude e a carência de provas claras de um vínculo entre aquecimento global e conflitos armados.

Entre os candidatos também são mencionados o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, artífice da reconciliação com a Eritreia, e ONGs como Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).

O Comitê Nobel registrou 301 candidaturas este ano, mas nunca divulga suas identidades.

O primeiro dia de atividades na Fórmula 1 após as "férias de verão" na Europa foi marcado nesta quinta-feira pelo anúncio do calendário de 2020 da maior categoria de automobilismo do mundo. Com a confirmação dada no dia anterior da renovação de contrato com o GP da Espanha e as inclusões de Vietnã e Holanda, a F-1 terá um recorde de 22 corridas. Só a Alemanha ficará de fora.

A programação de 2020 manterá uma pausa de quatro semanas em agosto, durante o verão no hemisfério norte, mas incluirá sete pares de corridas consecutivas, o que é um recorde.

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A nova corrida do Vietnã, em Hanói, será o terceiro evento da temporada, em 5 de abril, logo após a sequência de Austrália e Bahrain em março. A corrida de Zandvoort, que será a primeira da Fórmula 1 na Holanda desde 1985, está marcada para o dia 3 de maio, dando início à perna europeia - embora isso seja interrompido pela sequência de junho no Azerbaijão e no Canadá.

"É com grande satisfação que hoje (quinta-feira) publicamos o rascunho do calendário 2020", disse o CEO da F-1, o norte-americano Chase Carey, da Liberty Media, em um comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira. "É o ano em que a categoria comemora o seu 70.º aniversário e terá, pela primeira vez, um calendário de 22 corridas".

O dirigente ressaltou o apoio de todos os envolvidos na Fórmula 1, FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e equipes, para a aprovação do novo calendário. "É significativo para o nosso esporte e confirma nossa estratégia de longo prazo. Desde que nos envolvemos nesse esporte, em 2017, conversamos sobre o desenvolvimento de novas cidades para ampliar o apelo da F-1 e, ao mesmo tempo, consolidar nossa presença no Europa, a casa tradicional do automobilismo", afirmou.

"A temporada com um recorde de 22 GPs recebeu apoio unânime da FIA e de todas as equipes e demonstra claramente a confiança que existe no futuro do nosso esporte", completou Chase Carey.

O calendário para 2020 continua sujeito à aprovação do Conselho Mundial de Automobilismo, que se reunirá no próximo mês. A corrida em Monza, na Itália, ainda não tem um contrato em vigor para o próximo ano, mas, segundo o comunicado da Fórmula 1, o compromisso está "atualmente sendo finalizado".

Confira o calendário de 2020 da Fórmula 1:

15 de março - Austrália (Melbourne)

22 de março - Bahrein (Sakhir)

5 de abril - Vietnã (Hanói)

19 de abril - China (Xangai)

3 de maio - Holanda (Zandvoort)

10 de maio - Espanha (Barcelona)

24 de maio - Mônaco (Montecarlo)

7 de junho - Azerbaijão (Baku)

14 de junho - Canadá (Montreal)

28 de junho - França (Paul Ricard)

5 de julho - Áustria (Spielberg)

19 de julho - Grã-Bretanha (Silverstone)

2 de agosto - Hungria (Budapeste)

30 de agosto - Bélgica (Spa-Francorchamps)

6 de setembro - Itália (Monza)

20 de setembro - Cingapura (Cidade de Cingapura)

27 de setembro - Rússia (Sochi)

11 de outubro - Japão (Suzuka)

25 de outubro - Estados Unidos (Austin)

1 de novembro - México (Cidade do México)

15 de novembro - Brasil (São Paulo)

29 de novembro - Abu Dabi (Yas Marina)

O ato em favor da educação, conhecido como #30M, é realizado nesta quinta-feira (30), na Rua da Aurora, no centro do Recife. Na ocasião, as centrais estudantis prevêem contingente entre 30 e 40 mil participantes. O montante, segundo as organizações de discentes, é inferior ao último ato pela educação, realizado no último dia 15 de maio, por conta da inflexibilidade das universidades.

Diferentemente do divulgado nesta quarta-feira (29), em coletiva de imprensa convocada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), muitos participantes não conseguiram comparecer ao ato por conta das atividades acadêmicas. "No primeiro ato, as universidades não funcionaram, até mesmo as privadas, e muitos estudantes conseguiram vir. Dessa vez alguns centros não pararam e os estudantes não tiveram como comparecer", lamenta.

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O ato saiu em caminhada por volta das 17h. A previsão é de que ele siga o mesmo trajeto do primeiro protesto, realizado no dia 15 de maio, passando pela Avenida Conde da Boa Vista e findando na Praça da Independência.

As inscrições para Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) começam na próxima segunda-feira (20), de acordo com o calendário divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O Encceja oferece a oportunidade de obter um diploma àqueles que não conseguiram concluir os estudos na idade adequada.

O certame será composto por quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. A nota mínima exigida é de 100 pontos nas provas objetivas e de 5 pontos na redação. O Inep é responsável por elaborar, aplicar e corrigir as provas. No entanto, o processo de certificação cabe às Secretarias Estaduais de Educação.

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O exame será aplicado em mais de 600 municípios de todo país e as inscrições podem ser realizadas até o dia 31 de maio, através do sistema Encceja. A aplicação das provas será no dia 25 de agosto. Clique aqui para conferir o edital do exame.

O cronograma do Encceja, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos, foi publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)  através do Diário Oficial da União. O certame tem como objetivo certificar não concluintes do ensino fundamental e ensino médio na idade adequada.

No edital publicado nesta quarta-feira (8), o Inep dá informações imprescindíveis para os candidatos, que podem se inscrever, gratuitamente, do dia 20 ao dia 31 de maio, através do Sistema Encceja. A prova será realizada em mais de 600 municípios de todas regiões do país. “Com o Encceja, o Inep oferece uma nova chance para essas pessoas concluírem etapas da educação e, com a certificação, criar melhores oportunidades”, disso o presidente do Instituto, Elmer Vicenzi.

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O exame é composto por quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. A nota mínima exigida é de 100 pontos nas provas objetivas e de 5 pontos na redação.O Inep é responsável por elaborar, aplicar e corrigir as provas. No entanto, o processo de certificação cabe às Secretarias Estaduais de Educação.

Confira o calendário completo:

20 à 31 de maio - Inscrições e Solicitação de Atendimento Especializado

03 a 07 de junho - Solicitação de Atendimento pelo Nome Social

7 de junho - Resultado da solicitação de Atendimento Especializado

10 a 14 de junho - Recurso de solicitação de Atendimento Especializado

14 de junho - Resultado da solicitação de Atendimento pelo Nome Social

21 de junho - Resultado do recurso de solicitação de Atendimento Especializado

17 a 21 de junho - Recurso da solicitação de Atendimento pelo Nome Social

26 de junho - Resultado do recurso da solicitação de Atendimento pelo Nome Social

25 de agosto - Aplicação do exame

O presidente da comissão especial da reforma da Previdência, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), reúne-se com lideranças partidárias na próxima terça-feira (30) para definir um calendário para os trabalhos da comissão. Instaurado na semana passada, o colegiado terá a primeira reunião ordinária em 7 de maio, às 14h30.

Marcelo Ramos se reunirá com o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 6/2019), deputado Samuel Moreira (PSDB-SP); o vice-presidente do colegiado, deputado Silvio Costa Filho (PRB-PE), e líderes dos partidos que compõem o colegiado. Em uma semana com poucas atividades legislativas por causa do feriado de 1º maio, Ramos deve definir o cronograma de trabalhos, com reuniões de audiência pública com autoridades e especialistas, além das datas prováveis de discussão e votação da proposta.

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Entre os temas polêmicos, Ramos pode decidir se a proposta vai ser fatiada em sub-relatorias. Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o parlamentar argumentou que alguns pontos do texto enviado pelo governo federal são “quase natimortos”. Segundo ele, os partidos do centro são contrários a mudanças nas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e da aposentadoria rural e à criação de um regime de capitalização. Na avaliação de Ramos, esses três itens “não têm nenhuma condição política de serem superados”.

“A questão dos professores, que a idade mínima das professoras aumenta em dez anos sem nenhuma regra de transição. Isso também é uma mudança muito dura que precisa ser revista. E o que será objeto de muita polêmica é, se as regras forem aprovadas, para o regime próprio dos servidores públicos federais, serão de aplicação imediata para os servidores públicos dos estados e municípios”, afirmou.

O deputado também acredita que haverá emendas para diminuir as idades mínimas de aposentadoria previstas no projeto do governo federal – 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. Para Ramos, o desafio da comissão será encontrar uma calibragem que atenda ao ajuste fiscal das contas públicas sem prejudicar as pessoas de menor renda.

Acordo

Para viabilizar que a proposta fosse aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o relator da medida no colegiado, deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), precisou suprimir quatro pontos: o primeiro é o fim do pagamento da multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do recolhimento do fundo do trabalhador já aposentado que voltar ao mercado de trabalho.

O segundo ponto é a concentração, na Justiça Federal em Brasília, de ações judiciais contra a reforma da Previdência. Os outros pontos são a exclusividade do Poder Executivo de propor mudanças na reforma da Previdência e a possibilidade de que a idade de aposentadoria compulsória dos servidores públicos (atualmente aos 75 anos) seja alterada por lei complementar, em vez de ser definida pela Constituição, como atualmente.

Tramitação

A comissão especial será composta por 49 membros e 49 suplentes de 25 partidos com representação na Câmara. Na comissão especial, será examinado o mérito da proposição. Essa comissão terá o prazo de 40 sessões do plenário, a partir de sua formação, para aprovar um parecer.

Somente na comissão especial poderão ser apresentadas emendas, com o mínimo de 171 assinaturas de deputados cada uma, no prazo de dez sessões do Plenário.

Após a publicação do parecer da comissão especial e o intervalo de duas sessões, a proposta será incluída na ordem do dia do Plenário da Câmara, onde será submetida a dois turnos de discussão e votação.

Entre os dois turnos, há um intervalo de cinco sessões do Plenário. Para ser aprovada, a proposta precisa ter, em ambos os turnos, três quintos dos votos dos deputados – 308, em votação nominal. Em seguida, o texto vai para o Senado onde será submetido a uma nova tramitação.

Marcelo Ramos quer aprovar a reforma na comissão e entregar o texto para análise do Plenário até julho.

Economia

O governo federal espera que a reforma da Previdência gere economia de até R$ 1,236 trilhão em 10 anos. Pelo detalhamento divulgado pelo Poder Executivo, o impacto de mudanças na aposentadoria rural será de R$ 92,4 bilhões e de R$ 743,9 bilhões na aposentadoria urbana, em 10 anos.

As mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BCP) resultariam em economia de R$ 34,8 bilhões. A restrição do abono salarial para quem ganha até um salário mínimo diminuiria os gastos do governo em R$ 169,4 bilhões de 2020 a 2029.

Com um calendário distinto do mundo ocidental, a China inicia nesta sexta-feira (1º) as celebrações de início do ano novo chinês que leva em consideração as fases da lua e a posição do sol. O ano começa na noite da lua nova mais próxima do dia em que o sol passa pelo 15º dia grau de Aquário. Em 2019, o ano novo chinês tem início no dia 5 de fevereiro. 

Na China, o ano é relacionado aos 12 animais que, segundo a lenda, teriam atendido ao chamado de Buda para uma reunião e, em agradecimento, foram transformados em signos. Este ano é do porco. Também compõem a lista rato, búfalo, cobra, cavalo, carneiro, macaco, galo, dragão, tigre, touro e cachorro.

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O ano novo chinês é a festa mais aguardada no país e dura cerca de duas semanas. Há rituais, festas e muita comemoração. Na véspera, os chineses limpam e arrumam a casa, cortam o cabelo, fecham as contas, presenteiam os deuses que protegem a casa, preparam as roupas, organizam a empresa e o comércio.

A cor vermelha predomina, pois simboliza a transformação e o movimento e a vida. O amarelo, roxo e o dourado também, pois, segundo as tradições, atraem a riqueza e a prosperidade. Por tradição, os chineses escrevem, neste período, os desejos com tinta preta em tiras de papel vermelho e penduram na porta de entrada.

No final da tarde de hoje o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, oferece uma recepção em Brasília para alguns convidados em celebração ao ano novo chinês.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta sexta-feira (25) o adiamento das inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies) e Programa Universidade para Todos (ProUni). Já o fim do prazo para as candidaturas para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) já tinha sido adiado para este domingo (27).

Sisu

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Além da mudança no prazo final das inscrições, o Sisu também promoveu alterações na lista de espera. Agora, os candidatos poderão manifestar interesse em participar dela a partir da próxima terça-feira (29) e até o dia 5 de fevereiro. Os resultados dos aprovados na chamada única serão divulgados em 28 de janeiro. A matrícula dos candidatos selecionados pode ser feita entre os dias 30 deste mês e 4 de fevereiro.

Fies

O novo calendário divulgado nesta terça-feira (25), pelo MEC, afirma que as inscrições para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies) serão realizadas entre os dias 7 e 14 de fevereiro, pela internet. Já os resultados de ambas as modalidades serão disponibilizados no dia 25 do mesmo mês.

Os pré-selecionados deverão complementar e concluir as inscrições no sistema entre os dias 26 de fevereiro e 7 de março. Já a convocação para a lista de espera deve ocorrer de 27 de fevereiro a 10 de abril. Os candidatos que tiverem inscrições postergadas devem incluí-las no FiesSeleção entre 28 de fevereiro e 11 de março.

ProUni

O Programa Universidade para Todos, que oferece bolsas de estudos em instituições de ensino superior privadas, também teve calendário alterado. Agora, as inscrições poderão ser realizadas de 31 de janeiro a 3 de fevereiro. Já os resultados dos pré-selecionados na primeira chamada serão disponibilizados a partir de 6 de fevereiro. Já a lista com os nomes dos selecionados na segunda chamada estará disponível em 20 do mesmo mês.

Os pré-selecionados deverão comparecer à instituição de ensino para entrega da documentação entre 6 e 14 de fevereiro. Já os pré-selecionados em segunda chamada devem entregar documentos de 20 a 27 do mesmo mês.

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta segunda-feira (3), através do Diário Oficial da União, o edital com o calendário do processo seletivo para ingresso no primeiro semestre de 2019 do Programa Universidade para Todos (Prouni). As inscrições serão iniciadas no dia 29 de janeiro e seguem até às 23h59 do dia 1º de fevereiro.

Para concorrer às bolsas, os interessados devem possuir nacionalidade brasileira e não podem portar diploma de curso superior. Ainda é exigida a participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018.

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De acordo com o documento, além desses pré-requisitos, ainda é necessário se enquadrar em algum desses perfis:

- Ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;

- Ter cursado o ensino médio completo em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

- Ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

- Ser pessoa com deficiência;

- Ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrando o quadro de pessoal permanente da instituição pública.

Nesta edição, assim como nas anteriores, o programa oferecerá duas modalidades de bolsas: integrais e parciais. Para concorrer à bolsa integral, o interessado deve ter renda familiar bruta mensal per capita não exceda o valor de 1,5 salário-mínimo.

Já para as parciais, a renda familiar bruta mensal per capita não exceda o valor de 3 salários mínimos.

Inscrição

Para realizá-la, o candidato deverá acessar o site do programa, obedecendo o período de inscrição, e informar seu número de inscrição do Enem 2018 e a senha mais atual cadastrada no referido Exame. Ainda é solicitado endereço de e-mail e número de telefone válidos.

O interessado ainda deverá preencher questionário socioeconômico que corresponde os seus próprios dados e, também, o de todos os participantes do seu grupo familiar.

A partir dessa etapa, ele poderá escolher, por ordem de preferência, até duas opções de cursos, observando a instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência dentre as disponíveis conforme sua renda familiar bruta mensal.

Processo seletivo

A seleção será mediante a colocação dos candidatos frente ao número de vagas e média obtida na última edição do Enem. Para 2019, o MEC informa que haverá duas chamadas sucessivas de candidatos pré-selecionados. Sendo a primeira marcada para o dia 4 de fevereiro de 2019 e a segunda para o dia 18 de fevereiro.

Com seu nome na lista, o pré-selecionado deverá comparecer a instituição de ensino que submeteu inscrição para comprovação das informações prestadas em sua inscrição e eventual participação em processo seletivo próprio da instituição, quando for o caso.

Candidatos pré-selecionados na primeira chamada deverão realizar o procedimento de  de 4 a 12 de fevereiro de 2019. Já os da segunda chamada deverão comparecer na IES de 18 a 25 de fevereiro de 2019.

Lista de Espera

Os inscritos que não forem pré-selecionados em nenhuma das duas opções de cursos submetidas nas chamadas regulares podem manifestar interesse na lista de espera do programa, no período de 7 a 8 de fevereiro de 2019, através do site do PROUNI.

O resultado da lista de espera estará disponível no Sisprouni para consulta pelas IES no dia 11 de março de 2019. Candidatos convocados deverão comparecer entre nos dias 12 a 13 de março de 2019 para comprovar as informações.

O Prouni

O Programa Universidade para Todos (Prouni) concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação em instituições de ensino superior privadas. Os interessados em participar devem ter realizado o Enem 2018 e nota na redação diferente de zero, além da nota mínima de 450 pontos.

Podem concorrer estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais. A renda familiar per capita máxima de três salários mínimos é exigida e o processo seletivo observa as notas dos candidatos em relação ao número de vagas.

“O Programa possui também ações conjuntas de incentivo à permanência dos estudantes nas instituições, como a Bolsa Permanência e ainda o Fundo de Financiamento Estudantil - Fies, que possibilita ao bolsista parcial financiar parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa”, informa o MEC.

O Ministério da Educação, por meio do Diario Oficial da União, divulgou nesta terça-feira (21) o cronograma da primeira edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2019. As inscrições estarão abertas a partir do dia 22 de janeiro de 2019 e seguem até até as 23 horas e 59 minutos do dia 25 de janeiro.

Para participar, o candidato deverá ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018. Durante a inscrição, ele poderá manifestar interesse em até duas opções de vaga em cursos de instituições de ensino superior no país.

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O processo seletivo do Sisu referente à primeira edição de 2019 será constituído de uma única chamada. O resultado será divulgado no dia 28 de janeiro.

As matrículas ou registro acadêmico para os selecionados será realizada nos dias 30 de janeiro a 4 de fevereiro. O candidato deverá observar os dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição em seu edital próprio disponibilizado na IES em que submeteu candidatura.

Já para a lista de espera, candidatos devem manifestar interesse entre os dias 28 de janeiro até as 23 horas e 59 minutos do dia 4 de fevereiro. Selecionados na chamada regular em uma de suas opções de vaga não poderão participar da lista de espera, independentemente de ter realizado sua matrícula na instituição para a qual foi selecionado.

O Sisu

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é uma plataforma informatizada em que instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a candidatos participantes do Enem. Estudantes já matriculados em IES públicas pelo país podem concorrer.

No processo de inscrição, o candidato escolhe até duas opções de curso, que são possíveis ser alteradas durante o período de candidaturas. A seleção é realizada através das notas maiores, observando as média e pesos de cada curso. Entre as vagas, há oportunidades reservadas no sistema de cotas. Para participar, o interessado deve atender os pré-requisitos de cada uma das ações afirmativas.

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A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) confirmou nesta quinta-feira o lançamento da Copa da ATP para o início da temporada 2020. A competição entre países terá formato semelhante ao da nova Copa Davis, sua concorrente. O novo torneio será disputado em janeiro, uma semana antes do começo do Aberto da Austrália.

A Copa da ATP vai distribuir premiação de US$ 15 milhões (cerca de 57 milhões) e pontos no ranking, ao contrário da Davis. Tenistas que integrem o time campeão poderão somar até 750 pontos. A nova competição será uma reedição da ATP World Team Cup, disputada na cidade alemã de Düsseldorf entre 1978 e 2012.

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Contando com o apoio da Federação Australiana de Tênis, a Copa da ATP vai contar com 24 equipes, divididas em seis grupos de quatro seleções. O torneio terá duração de dez dias e será realizado em três cidades australianas ainda não definidas.

Com a recriação da Copa da ATP, o calendário do tênis masculino passará a contar com três torneios de equipes em 2020. Os outros são a própria Copa Davis e a Laver Cup, que também tem o apoio da federação australiana.

O retorno da competição da ATP acontece justamente no momento em que a tradicional Davis passa por profundas mudanças, a partir de 2019. Terá formato parecido com a da Copa da ATP, com fase de grupos concentradas e mata-mata entre as equipes, tudo em apenas uma cidade (Madri, no caso), em novembro do próximo ano.

A disputa de três torneios por equipes vai inchar ainda mais um calendário que já é tido como cansativo por parte dos jogadores e técnicos. Assim, é quase certo que as três competições devem disputar entre si a atenção dos principais tenistas do mundo.

E a Copa da ATP deve sair em vantagem pela posição no calendário, logo no início. Será uma preparação natural para o primeiro Grand Slam do ano, no mesmo país do importante torneio, e num momento em que os tenistas ainda não estarão cansados. A Davis, por sua vez, acontecerá no final da temporada. E a Laver Cup costuma ser em setembro, também perto do fim do ano de competições para os tenistas.

"Você pode ter vários torneios por equipes, isso não será um problema. A grande questão é que os anúncios [das competições] foram muito próximos e eu entendo os questionamentos. Estou muito confiante que vamos encontrar naturalmente uma solução para isso", afirmou o presidente da ATP, Chris Kermode, nesta quinta.

CEO da federação australiana, Craig Tiley garantiu que a entidade continuará prestigiando a Davis. "Vamos dar um jeito de que, em 2020, façamos um grande torneio nesta parceria e também para garantir que a Davis seja um torneio magnífico em nível global", declarou.

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