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A temporada de 2020 da Fórmula 1 vai começar mesmo no início do próximo mês. Nesta terça-feira, os organizadores da categoria mais importante do automobilismo anunciaram a versão definitiva do calendário para o começo do Mundial. São oito provas na Europa, entre julho e setembro, passando por Áustria, Hungria, Inglaterra, Espanha, Bélgica e Itália. Todas com portões fechados, sem a presença de torcedores.

Por conta do calendário apertado e da limitada opção de circuitos - até o momento já foram canceladas ou adiadas 10 das 22 corridas da temporada -, a Fórmula 1 prevê rodadas duplas neste início de Mundial. São os casos da Áustria e da Inglaterra, sendo que o primeiro país, no circuito Red Bull Ring de Spielberg, receberá as duas primeiras etapas do campeonato nos dias 5 e 12 de julho. No começo do mês seguinte será a vez de Silverstone, com GPs em 2 e 9 de agosto.

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A divulgação do calendário inicial de 2020 confirma que o tempo de descanso entre uma prova e outra é quase nulo. As oito etapas confirmadas acontecerão em um espaço de apenas 10 semanas. Apenas duas - entre o GP da Hungria, no dia 19 de julho, e a rodada dupla de Silverstone e entre a corrida na Espanha, em 16 de agosto, e na Bélgica, no dia 30 seguinte - serão livres para pilotos e equipes.

A última prova confirmada pelo calendário é a da Itália, na primeira semana de setembro. A expectativa é de que a Fórmula 1 siga com corridas até o mês de dezembro. O período, ainda sem atividades confirmadas, vai servir para provas na Ásia e nas Américas, incluindo o GP do Brasil no autódromo de Interlagos, em São Paulo. A expectativa é realizar entre 15 e 18 GPs em 2020.

"Nós trabalhamos de forma incansável nas últimas semanas com todos nossos parceiros, com a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e com as equipes para criar uma versão revisada da abertura do calendário de 2020, permitindo corridas da forma mais segura possível", disse Chase Carey, chefão da Fórmula 1. "É um prazer definir as oito primeiras corridas, assim como seguimos ansiosos para publicar o calendário completo nas próximas semanas", prosseguiu.

"Apesar de atualmente esperarmos um começo de temporada sem público nas provas, torcemos para que nos próximos meses a situação nos permita recebê-los novamente assim que seja seguro. Mesmo assim, sabemos que o retorno da F1 será muito bem-vindo por fãs ao redor do mundo", destacou.

CRIATIVIDADE - Com as rodadas duplas, a Fórmula 1 teve de usar a criatividade para criar nomes para diferenciar cada uma das duas provas realizadas na Áustria e na Inglaterra. No caso do primeiro país, o circuito Red Bull Ring recebe o GP da Áustria, no dia 5 de julho, e o GP da Estíria, estado austríaco onde se localiza o autódromo, na cidade de Spielberg, no final de semana seguinte. Já Silverstone vira casa do GP da Inglaterra, no dia 2 de agosto, e o GP do Aniversário de 70 anos no dia 9.

Confira o calendário inicial da Fórmula 1 em 2020:

05/07 - GP da Áustria (Spielberg)

12/07 - GP da Estíria (Spielberg)

19/07 - GP da Hungria (Hungaroring)

02/08 - GP da Inglaterra (Silverstone)

09/08 - GP do 70.º Aniversário (Silverstone)

16/08 - GP da Espanha (Barcelona)

30/08 - GP da Bélgica (Spa-Francorchamps)

06/06 - GP da Itália (Monza)

A Frente de Cursinhos Populares de Pernambuco, cursos pré-Enem que dão aulas a estudantes de baixa renda no estado, publicou uma nota solicitando que o cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio seja adequado ao calendário das escolas públicas. De acordo com o texto, remarcar a prova ainda com as escolas fechadas e em apenas 30 ou 60 dias, realizando-a ainda em 2020, é uma medida que prejudica os estudantes. 

“No contexto de calamidade pública, é também o futuro de vários/as estudantes que está em jogo. Assim, é importante atentar para as condições do ambiente que muitos/as desses/as estudantes estão vivendo: residem em locais que não apresentam estrutura física para o momento de estudos, e grande parte deles/as, além da suspensão de suas atividades escolares, estão tendo que lidar com uma rotina totalmente atípica”, diz um trecho da nota.

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O texto, assinado por educadores e ativistas, reivindica que a data do Enem seja decidida “somente após a retomada das aulas presenciais dos/das estudantes do Ensino Médio, sendo pensada através da reorganização do calendário de aulas”, além de pedir a implementação de estratégias especificamente voltadas para apoiar estudantes em situação de vulnerabilidade social no momento de retomada das atividades presenciais. Confira a nota na íntegra.

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Devido à pandemia do novo coronavírus, as aulas das instituições de ensino passaram a ser realizadas remotamente. Com isso, algumas universidades suspenderam ou adiaram os vestibulares de ingresso.

O LeiaJá preparou uma lista das universidades que cancelaram processos seletivos, em decorrência da pandemia da Covid-19. Confira:

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1 - Universidade Federal do Paraná (UFPR)  

A instituição aprovou nesta quarta-feira (20) o adiamento do Processo Seletivo UFPR 2020/2021. A nova data da prova objetiva do vestibular fica agendada para o dia 10 de janeiro de 2021. O conselho decidiu, ainda, seguindo a proposta do Núcleo de Concursos, estabelecer o dia 10 de agosto como data máxima para confirmar ou postergar a data, de acordo com a evolução da pandemia.

2 - Universidade Estadual de Goiás (UEG)

A UEG informa que está suspensa a realização do Processo Seletivo 2020/2. A principal justificativa é o atual cenário de incertezas em função da pandemia do novo coronavírus, que afetou diretamente várias atividades no Estado, inclusive os serviços administrativos presenciais na universidade, e que inviabiliza o cumprimento do calendário do certame.

3 - Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Na UFT, estão suspensas, por tempo indeterminado, a aplicação de provas do Vestibular 2020/2 e Seleção da EaD 2020/2. O período de inscrições e o prazo final para pagamento das inscrições serão mantidos. Será estabelecido um novo cronograma para aplicação das provas e etapas subsequentes, assim que for seguro para todos os envolvidos.

4 - Universidade de Brasília (UnB)

A UnB informa que não há, no momento, data prevista para o lançamento dos editais do Vestibular para ingresso no segundo semestre deste ano, de Transferência Facultativa e dos processos seletivos para Portadores de Diploma de Curso Superior e para o preenchimento de Vagas Remanescentes. Todas essas seleções ocorrem no meio do ano e terão os editais lançados em momento oportuno, com a devida divulgação na página do Cebraspe e nos canais oficiais da UnB.

5 - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

A instituição, por meio da Coordenadoria de Processos de Seleção, comunica o cancelamento do Vestibular de Inverno 2020. As vagas deste concurso serão ofertadas no Vestibular de Verão. As inscrições serão realizadas de 1º de setembro a 15 de outubro, com provas em 6 e 07 de dezembro. O calendário do Processo Seletivo Seriado (PSS) está mantido com inscrições de 1º a 30 de agosto e provas no dia 22 de novembro. As 1.453 vagas para ingresso na UEPG em 2021 serão todas ofertadas no fim de 2019.

6 - Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

A UEMA mantém suspensas as datas de realização do Processo Seletivo de Acesso à Educação Superior (PAES). “As novas datas só serão definidas a partir do acompanhamento da evolução da crise sanitária, da verificação do retorno das atividades escolares, públicas e particulares e das condições objetivas de interesse dos alunos. Pois, em primeiro lugar, está o interesse e o direito dos estudantes, futuros candidatos ao PAES 2021”, diz instituição. 

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A eventual necessidade de se adiar as eleições deste ano é um cenário monitorado de perto por um grupo de trabalho instituído em abril pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar da pandemia do novo coronavírus, o tribunal afirma que, por enquanto, tem dado conta de manter o seu cronograma de providências materiais e testes para que o calendário eleitoral não sofra alterações.

Como a constituição prevê que a eleição deve ser realizada "no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder", qualquer mudança de data, por menor que seja, requer aprovação de uma proposta de emenda constitucional. Ou seja, precisa de duas votações na Câmara - com aprovação de ao menos 308 dos 513 deputados - e outras duas no Senado, com o aval de 49 dos 81 senadores.

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No mês passado, pouco depois de tomar posse como presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que se empenharia para "evitar qualquer tipo de prorrogação na medida do possível". Ele admitiu, porém, que o contexto da pandemia é que definiria a data da votação. "Se não tivermos condições de segurança, teremos de considerar o adiamento pelo prazo mínimo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Governo Federal divulgou o calendário do pagamento da 2ª parcela do auxílio emergencial e ampliou o grupo de pessoas aptas ao benefício. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (15), no Diário Oficial da União. 

O cronograma começa a partir de segunda (18) e segue até 13 de junho. As pessoas que já receberam a 1ª parcela de R$ 600 até 30 de abril, receberão a 2ª parcela na poupança social digital a partir da próxima quarta-feira (20). O depósito do crédito será feito pela data de nascimento.

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A princípio, a quantia estará disponível apenas para movimentações digitais, como pagamento de contas e boletos, e compras por meio do cartão de débito virtual. Os saques em espécie só estarão disponíveis a partir de 30 de maio, seguindo a regra da data de nascimento.

Os inscritos no Bolsa Família terão prioridade para o saque em espécie e seguem um calendário diferente. A categoria que possui o Número de Identificação Social (NIS) 1, iniciará a retirada na próxima segunda-feira (18), e os demais no dia seguintes seguintes.

Com vetos no projeto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ampliou o grupo com direito ao auxílio. Mães menores de 18 anos foram inclusas, no entanto, o benefício foi vetado para pais solteiros e profissionais informais sem inscrição no Cadastro único. Os vetos ainda terão de ser analisados pelo Congresso.

O pagamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) também foi suspenso para os contratos que estavam em dia antes da vigência do estado de calamidade pública, em março. 

Confira o calendário:

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, afirmou que não é o momento para pensar no adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. As provas impressas e digitais estão marcadas para novembro e as inscrições começam na próxima segunda-feira (11).

Diante da pandemia do novo coronavírus, muito já se especula sobre o adiamento do Exame. Mesmo com tanto pedidos, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, em entrevista ao site da UOL, diz que primeiro precisa saber quantas pessoas irão se inscrever no Exame para realizar as demais etapas, como ensalamento, diagramação, impressão e distribuição.

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"Mais para frente a gente vai poder avaliar qual será a situação do Brasil, se as aulas foram retomadas, para depois tomar uma decisão sobre o adiamento do Enem. A gente está atento a esta situação [pandemia] e, se for necessário, a gente altera a data da prova", disse presidente do Inep ao portal UOL.

Segundo Alexandre, a gráfica realiza a impressão em cerca de 45 dias e, por este motivo, precisa saber quem irá participar da prova para assim pensar em possíveis mudanças no cronograma da edição deste ano. 

Reclamações 

Questionado sobre os pedidos de adiamento e críticas na internet, que afirmam desigualdade de oportunidade devido ao fechamento de escolas, sobretudo as públicas, e a falta de acesso a internet de alguns estudantes, o presidente do Inep fez o comparativo com o índices de inscrições no ano anterior e destacou que 70% dos inscritos o fizeram pelo celular.

Ainda ressaltou que haveria desigualdade com a não realização da edição. Lopes ainda disse que “o maior prejuízo para os alunos é não ter o Enem, não é ele não ter internet em casa. Sem Enem não vai ter cota, não vai ter Fies [Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior], não vai ter ProUni [Programa Universidade para Todos]”, destacou ao UOL.

Até o momento, a prova do Enem 2020 segue mantida, sendo a aplicação da versão impressa nos dias 1º e 8 de novembro e da versão digital em 22 e 29 do mesmo mês. O resultado dos aprovados para isenção da taxa de participação foi divulgado nesta quinta-feira (7). As informações podem ser acessadas na Página do Participante.

As inscrições para o Enem começam na próxima segunda-feira (11) e segue até 22 de maio. Vale ressaltar que durante o período de inscrições, aqueles que não tiveram o pedido aprovado, terá a oportunidade de solicitar a isenção da taxa, desde que o estudantes cumpra as exigências.

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--> Isenção no Enem: divulgado resultado de recurso

Em razão da pandemia do novo coronavírus, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) adequou o calendário para alguns procedimentos para atendimento de estudantes de escola pública no programa de isenção da taxa de inscrição do vestibular. Inscrições exclusivamente pelo site da Unicamp.

De acordo com novo cronograma, estudantes terão que solicitar a isenção a partir do dia 22 de junho até o dia 8 de julho. O participante deverá anexar algumas documentações obrigatórias. São exigidos, em arquivo digital, carteira de identidade ou Registro Nacional de Estrangeiros (RNE); histórico escolar do ensino médio; e para quem ainda cursa ensino médio deverá enviar uma declaração devidamente assinada para comprovar a matrícula. 

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Candidatos de todo país poderão fazer a solicitação através do site da Universidade. Vale ressaltar que a isenção será tanto para o ‘Vestibular Unicamp 2021’ quanto para a modalidade ‘Enem-Unicamp 2021’.

O vestibular este ano traz três novidades nas modalidades de avaliação da isenção. Na primeira, que exige comprovação de renda, a Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) aceitará o cadastro no CadÚnico, programa do Governo Federal, assim os candidatos não precisam anexar documentação exigida. 

Na segunda modalidade, será concedido um número ilimitado de isenções para funcionários Unicamp e Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp). Já na terceira modalidade, a novidade é a extensão do programa de taxa de isenção para os cursos noturnos de tecnologia e licenciaturas. 

A Comvest oferece 6.680 isenções na primeira modalidade e quantidade de isenções ilimitadas para as demais modalidades. A lista com as isenções deferidas será divulgada pela Unicamp em 27 de julho. Vale lembrar que a isenção não garante a inscrição para o vestibular para ingressos 2021, sendo necessário a candidatura para o exame, de 31 de julho a 10 de setembro. 

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---> CNE autoriza atividades não presenciais em todas as etapas

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) resolveu, nesta quarta-feira (22), alterar o calendário de atividades de avaliação para 2020. A medida, divulgada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, em razão da pandemia do coronavírus, suspende ou estende prazos de coleta de informações do programa. 

Foi estabelecido a mudança nos prazos finais para coletar informações sobre os programas de pós-graduação, o ‘Coleta Capes’. Para envio dos dados pelo coordenador de programa, com ano base 2019, o prazo final vai até 5 de junho. A chancela pela pró-reitoria, com ano base 2019, foi prorrogada para 12 de junho. 

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Já a submissão de Propostas de Cursos Novos (APCN) ficará suspenso até nova determinação pela Capes. As mudanças de áreas de avaliação ou modalidade foram programadas para o período de 5 a 30 de setembro. A modificação já entrou em vigor e pode ser consultada através do DOU.

Com a paralisação do calendário do futebol nacional em março, por causa da pandemia do coronavírus, ajustes precisarão ser feitos para que o calendário da temporada 2020 seja cumprido. A reportagem do Estado ouviu nos últimos dias os clubes participantes do Brasileirão e há uma grande unanimidade: a Série A deve ser disputada no formato de pontos corridos, com 38 rodadas, em modelo que vem sendo adotado desde 2003.

Há discordâncias, porém, sobre como e se devem ser concluídos os campeonatos estaduais, embora a opinião majoritária seja de que os torneios tenham um fim, desde que não atrapalhe a disputa do Brasileirão. Além disso, os clubes são reticentes sobre a possibilidade de redução do período de descanso de 66 horas entre uma partida e outra.

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Confira abaixo:

Atlético-GO

= O carro chefe do futebol brasileiro são as competições nacionais. Devemos priorizar o começo e recomeço do Brasileirão e Copa do Brasil. Os Estaduais não precisam ser extintos, mas devem se adaptar ao calendário do futebol nacional.

= Não concordamos. 72 horas já é um período curto para recuperação. O Atlético apoia um tempo maior para os atletas poderem treinar visando o melhor futebol possível. Isso será discutido quando for confirmado a volta do futebol brasileiro.

= O Atlético Goianiense apoia o campeonato com 38 rodadas e apenas essa fórmula para o campeonato mais importante do país.

Atlético-MG (Sérgio Sette Câmara, presidente)

= O Atlético é a favor da conclusão do Estadual. Se eventualmente for necessário reduzir os jogos das semifinais e da final, de dois jogos para um, totalizando quatro, com os da fase de classificação, o Atlético está de acordo.

= Prefiro que seja respeitado o prazo do descanso mínimo estipulado. Isso não foi feito ao deus-dará, foi com uma análise, com controle de médicos, fisioterapeutas e fisiologistas, colaborando para que se estipulasse um período mínimo de descanso. Entendo que os clubes que não tiverem como atender esse prazo, utilizem outros atletas. O elenco não é formado por apenas 11 jogadores. Ano passado, nós, independentemente do prazo mínimo de descanso, utilizamos em diversos jogos do Campeonato Brasileiro um time misto.

= O Campeonato Brasileiro tem de ter o formato original de 38 rodadas, até porque devemos ter uma queda de receita muito grande em relação a público, talvez com jogos com portões fechados no início do campeonato. É importantíssimo que tenhamos o dinheiro da televisão. E ela já sinalizou que pode fazer uma redução proporcional do valor a ser pago caso o campeonato não seja disputado em 38 rodadas. O Atlético entende que o campeonato precisa ter 38 rodadas, ainda que avance por janeiro e até fevereiro.

Ceará (Robinson de Castro, presidente)

É a favor do retorno dos estaduais no formato original.

Não temos posição firmada sobre redução o período entre um jogo e outro.

O Brasileiro terá 38 rodadas

Corinthians

O Corinthians junto aos demais clubes e as entidades responsáveis estão discutindo alternativas para a volta do futebol sem colocar em risco a saúde e segurança de todos.

O clube vai cumprir as regras dos campeonatos, seguindo o calendário que for adequado diante do atual momento do mundo e não abre mão do campeonato brasileiro de pontos corridos com 38 rodadas.

Coritiba (Samir Namur, presidente)

Não há outra hipótese de retorno que não seja com o mesmo regulamento, uma vez que os campeonatos estaduais já estavam na metade final e faltam apenas seis rodadas. Entretanto, o Coritiba entende que os estaduais devem retornar apenas caso não prejudiquem o calendário de 38 datas para o Campeonato Brasileiro.

Essa medida (redução do período de descanso) está longe de ser a ideal, pois o prejuízo físico e técnico para os atletas será grande. Nesse sentido, por exemplo, não jogar mais os estaduais é preferencial a reduzir o tempo de descanso.

Manter o regulamento de pontos corridos e as 38 rodadas é prioridade máxima, seja pelo lado desportivo, seja pelo lado financeiro (manutenção dos contratos de transmissão, que são a maior fonte de receita da maioria dos clubes).

Fortaleza (Marcelo Paz, presidente)

= Sou a favor de que os campeonatos estaduais concluam no formato atual, no caso da Copa do Nordeste também. O máximo que poderia acontecer de mudança seria reduzir uma data e fazer final em jogo único em função de calendário.

= Sou contra a diminuição da quantidade de horas de um jogo para o outro. Isso é totalmente desumano e não indicam em lugar nenhum do mundo. Os clubes do Nordeste ficariam ainda mais prejudicados em função dos deslocamentos.

= Totalmente a favor do Campeonato Brasileiro em 38 rodadas, devem fazer de tudo para preservar esse formato que é um sucesso e já está comercializado com emissoras de TV e patrocinadores.

Goiás (Marcelo Almeida, presidente)

= Primeiro precisamos saber em que momento o campeonato vai voltar e se nós teremos esse campeonato estadual, porque tudo ainda é uma grande dúvida. Não sabemos se voltamos e quando voltamos. Ainda é muito precoce discutir se manteremos ou não o formato original do campeonato.

= Não concordo, sou radicalmente contra essa diminuição de intervalo entre os jogos. Não acho que essa seja a melhor forma de nós tentarmos acelerar o término do campeonato. Eu penso muito mais em manter da forma como está e prolongar as datas, mesmo que seja tendo que virar a data de um ano para o outro. Acredito que culturalmente os nossos atletas não estão acostumados a isso e eu entendo como sendo uma atitude totalmente "antifisiológica", por ser um intervalo muito curto para um desgaste muito grandes que os atletas têm durante os jogos. É uma atitude antidesportiva e alguns clubes de maior elenco poderiam ser beneficiados.

= Esse detalhe (mudança do regulamento do Brasileirão) eu também não concordo. Particularmente acho que as datas devem ser mantidas e não concordo em tentarmos encurtar o campeonato para solucionar o problema. Acho que as 38 datas devem existir e contratualmente nós temos isso firmado com a Globo e a redução poderia implicar em menores faturamentos.

Grêmio

= Respeitando as decisões e protocolos estabelecidos pelas autoridades públicas e principalmente sanitárias, somos a favor que os estaduais sejam decididos no campo, adaptando o regulamento à necessidade do cenário que estamos vivenciando.

= O tempo de descanso deve ser mantido, 72h. Para que seja menos, deve haver um protocolo médico e a concordância dos atletas.

= O formato deve ser mantido com as 38 rodadas, até às vésperas do Natal, já que o período de férias está sendo concedido por motivo de força maior nesse mês de abril.

Internacional (Alessandro Barcellos, vice-presidente de futebol)

= Sou a favor da conclusão dos estaduais.

= Somos contra o intervalo de 48 horas entre as partidas porque vai dificultar muito a recuperação dos jogadores.

= O Inter é a favor do campeonato com 38 rodadas.

Palmeiras

O Palmeiras irá disputar todas as competições, honrar com os seus compromissos esportivos e espera poder entrar em campo o mais rapidamente possível. Entretanto, isso apenas ocorrerá quando existir liberação das autoridades de saúde competentes e um ambiente totalmente seguro para os atletas, comissão técnica e demais colaboradores. Qualquer outra hipótese que for discutida nesse momento não passará de mera especulação

Santos

O Santos Futebol Clube está atento às movimentações relacionadas não somente ao formato do Campeonato Brasileiro de 2020, mas também ao prosseguimento do Campeonato Paulista. O Clube pretende analisar propostas e possíveis alterações, ocorridas em virtude da pandemia do novo Coronavírus, em conjunto com todas as agremiações envolvidas nas respectivas competições. Em todas as hipóteses o Clube manterá a postura de que, em qualquer movimentação no sentido de retorno às competições, terá que seguir as orientações de preservação a vida

São Paulo

= O São Paulo quer voltar a competir o quanto antes, porém, sempre de acordo com as orientações dos órgãos de saúde.

= Obviamente o Brasileiro de 38 rodadas já foi discutido, acordado e vendido, é o modelo ideal.

Sport (Lucas Drubscky, executivo de futebol)

= Mudar forma de disputa de competição (o estadual) já iniciada não cabe. Ou se encerra sem vencedor ou se termina. Caso precise mudar regulamento, defendo que aconteça com competições que não se iniciaram. Isso quebraria o planejamento.

Estadual de portão fechado não serve. Vamos deixar de ganhar o dinheiro da renda, que é importante, e ainda colocando em risco a saúde dos profissionais do futebol, protegendo apenas a população.

= Para o Sport, que é do Recife, isso (redução do período entre os jogos) é uma loucura. Somos uma das equipes mais distantes do Sul e do Sudeste. Seria extremamente prejudicial encurtar o tempo entre os jogos. Teríamos que fazer uma logística de deslocamento absurda, com tempo de descanso mínimo para os jogadores. Seríamos muito prejudicados, isso não seria bom.

= Tem de ser mantida a fórmula (do Brasileirão), ainda que entre em janeiro e fevereiro. É assim nas principais ligas do mundo, as mais ricas.

Vasco

= O Estadual deve terminar no mesmo formato. Restam poucas datas para o fim do campeonato.

= Como se trata de um caso de excepcionalidade, talvez isso (a redução do período entre jogos) tenha que ocorrer eventualmente.

= No momento, a discussão não passa por uma mudança no formato do Brasileirão, até porque a televisão paga por 38 datas.

Athletico-PR, Bahia, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Red Bull Bragantinooptaram por não se manifestar.

A crise do coronavírus não impediu que a comissão de frente do bolsonarismo nas redes sociais montasse um cronograma de celebrações para o segundo semestre. Nenhuma das datas ali citadas, porém, tem vínculo com qualquer previsão para o fim da pandemia. A "folhinha bolsonarista" compartilhada em grupos de WhatsApp por integrantes da ala ideológica do governo traz três efemérides para 2020.

No calendário de "datas comemorativas", seguidores do escritor Olavo de Carvalho citam o último dia de mandato do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, em 30 de setembro, e a aposentadoria compulsória do decano da Corte, Celso de Mello, que completa 75 anos em 1.º de novembro.

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Além disso, no afã de ver mudança no comando do Congresso, o grupo errou a data de término da gestão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) como presidente da Câmara e de Davi Alcolumbre (DEM-AP) à frente do Senado ao mencionar o terceiro dia memorável de 2020. A presidência de Maia termina no fim de janeiro de 2021, assim como a de Alcolumbre. Mas, para o almanaque do bolsonarismo, o "último dia de mandato presidencial" dos dois é 31 de dezembro.

Nas mídias digitais, Maia apanha dia e noite de bolsonaristas. Também atacado pelo líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), o presidente da Câmara se queixou da forma como tem sido tratado pelo Planalto. "Você entra por uma porta e, quando sai, leva um coice." Maia ainda criticou a postura do governo em relação à China. "Não entendo como o governo brasileiro, nesse momento de crise, desqualifica a China." Para o chamado "gabinete do ódio", capitaneado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o coronavírus foi "plantado" pelos chineses para causar pânico nos mercados globais e fortalecer a economia do país asiático. O próprio presidente Jair Bolsonaro tem essa teoria, externada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Diante de tantas crises, por que mesmo bolsonaristas/olavistas contam os dias para a saída de Toffoli da presidência do Supremo e para a aposentadoria de Celso de Mello? A ala ideológica do governo nunca perdoou Toffoli por dar o voto de minerva que derrubou a prisão após condenação em segunda instância, em novembro, abrindo caminho para a soltura do ex-presidente Lula.

Com Celso de Mello foram muitos os embates, mas basta lembrar o sucinto comentário feito pelo magistrado quando o jornal O Estado de S. Paulo revelou, em fevereiro, que Bolsonaro havia compartilhado vídeo convocando atos contra o Congresso e o Supremo. À época, o decano disse que Bolsonaro demonstrava hostilidade aos demais Poderes da República e uma visão indigna de quem não está "à altura do cargo". 

O governo continua sem apresentar uma data para o pagamento da renda extra emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais prejudicados pela crise do novo coronavírus. Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto nesta segunda-feira, 6, a informação foi a de que o período deve ser conhecido "em breve".

"O calendário o Ministério da Cidadania e a Caixa estão trabalhando nisso. Esperamos ter uma notícia em breve sobre isso", afirmou Sergio José Pereira, secretário-executivo da Casa Civil.

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Havia uma expectativa de divulgação do calendário de pagamentos nesta segunda-feira, o que ainda não ocorreu.

A entrevista foi encerrada após apenas duas perguntas de jornalistas. Ministros de Estado não participaram.

O da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também não. Eles foram chamados pelo presidente Jair Bolsonaro para reunião no Palácio do Planalto.

O Ministério da Educação (MEC) mudou o calendário para entrada de processos regulatórios na plataforma eletrônica e-MEC por causa da pandemia do novo coronavírus. Segundo a pasta, “a plataforma é importante para manter o funcionamento regular das instituições privadas de educação superior, que devem acessá-la e ficar em dia.”

Segundo a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC, a mudança tem o intuito de atender às necessidades grupais. O período para reconhecimento de cursos presenciais e a distância terá que ser registrado no e-MEC até o dia 30 de abril para o primeiro semestre e de 1º a 30 de agosto para reconhecimentos do segundo semestre. Para o processo de recredenciamento as datas também são essas.

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A pasta diz ainda que “autorizações de cursos em processo não vinculado ao credenciamento das instituições de ensino superior devem ser feitas de 1º a 30 de maio para o primeiro semestre e de 1º a 30 de setembro para o segundo semestre de 2020”.

"O e-MEC foi criado para fazer a tramitação eletrônica dos processos de regulamentação. Pela internet, as instituições de educação superior fazem o credenciamento e o recredenciamento, buscam autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos. Em funcionamento desde janeiro de 2007, o sistema permite a abertura e o acompanhamento dos processos pelas instituições de forma simplificada e transparente", informou o Ministério da Educação.

O plano inicial da Fórmula 1 era de que a temporada 2020 fosse a mais longa de sua história, com 22 etapas. Mas o novo coronavírus mudou tudo. Agora a principal categoria de automobilismo poderá se contentar com apenas 15 corridas neste ano, segundo avaliação do chefão da F-1, o norte-americano Chase Carey.

"Reconhecemos que há um significativo potencial para novos adiamentos no atual calendário. Mesmo assim, nós e nossos parceiros esperamos iniciar a temporada em algum momento do verão (no hemisfério norte), com um calendário revisado, com algo entre 15 e 18 corridas", declarou o CEO da Fórmula 1.

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No momento, a temporada pode ter no máximo 20 etapas porque já cancelou os GPs da Austrália e de Mônaco. A corrida em Melbourne abriria o campeonato, como de costume, no dia 15 deste mês. Mas acabou sendo cancelada de última hora após surgir os primeiros casos de covid-19 dentro da categoria, na equipe McLaren.

Assim, é possível que também sejam canceladas as corridas já adiadas, caso das etapas do Bahrein, Vietnã, Holanda, Espanha e Azerbaijão, esta anunciada nesta segunda-feira. Estas estão sem data no momento. Ou seja, o calendário atual conta com apenas 14 provas com datas programadas até o fim da temporada. Por enquanto, a primeira corrida do ano deve ser o GP do Canadá, marcado para 14 de junho, em Montreal.

"Não é possível fornecer um calendário mais específico agora devido à fluidez da situação atual, mas esperamos obter alguns insights mais claros em cada um dos países onde corremos, assim como as questões sobre as viagens para estes países, no próximo mês", disse Carey.

O dirigente, contudo, mostrou confiança em realizar a maior parte das etapas neste ano, aproveitando a antecipação das férias de agosto para este mês. Assim, haverá espaço no meio do ano para repor as provas adiadas. "Estamos todos comprometidos com os nossos fãs para fazer acontecer a temporada 2020."

Em uma decisão que já era esperada, a Fórmula 1 anunciou nesta quinta-feira o adiamento de mais três corridas da temporada de 2020. Por conta da pandemia do novo coronavírus, denominado Covid-19, a organização da F-1 adiou os GPs da Holanda, Espanha e Mônaco. Com isso, são atualmente sete as etapas afetadas e a expectativa é que o Mundial tenha início somente na oitava corrida do ano, no GP do Azerbaijão, em 7 de junho.

A corrida na Holanda, que marcaria a volta do país e do circuito de Zandvoort após 25 anos, seria realizada no dia 3 de maio. O GP da Espanha, no circuito da Catalunha, em Barcelona, onde foram realizados os testes de pré-temporada, aconteceria no domingo seguinte. E o tradicional GP de Mônaco, nas ruas de Montecarlo, seria disputado em 24 de maio.

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"Por causa do contágio global do Covid-19 e após discussões com a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e os três promotores dos eventos, hoje (quinta-feira) foi confirmado que os GPs da Holanda, Espanha e Mônaco serão adiados. A F-1, FIA e os três promotores tomaram essa decisão para garantir a segurança e saúde dos profissionais das equipes, pilotos e fãs, algo que permanece como nossa prioridade", informou a nota oficial.

Antes destas três corridas, na semana passada a Fórmula 1 já tinha cancelado o GP da Austrália, que seria realizado no último domingo, e adiado as três etapas seguintes na Ásia: Bahrein, Vietnã e China. Este último, em Xangai, teve a definição de seu adiamento anunciada ainda em fevereiro.

Com as provas adiadas e as férias movidas para março e abril, em decisão tomada na última quarta-feira, a categoria ao menos vai ter mais tempo para encaixar as corridas durante o segundo semestre.

"Fórmula 1 e FIA continuarão a trabalhar em conjunto com os promotores afetados e com as autoridades locais para monitorar a situação com o tempo adequado para estudar datas alternativas para cada GP ao longo do ano, caso a situação melhore. A F-1 e a FIA esperam começar o campeonato de 2020 assim que for seguro para tal após maio e seguirão monitorando a situação do Covid-19", encerrou a nota.

O último levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou 227.310 casos confirmados de coronavírus no mundo com 9.311 mortes. A Espanha aparece em quarto no ranking com 15.014 infectados, enquanto que a Holanda já teve 2.056 e o Principado de Mônaco apresentou sete, entre eles o Príncipe Albert.

A partir da próxima quinta-feira (5), os vereadores que pretendem disputar a reeleição ou a prefeitura de sua cidade podem mudar de partido sem sofrerem nenhuma punição da legenda. O prazo da chamada janela partidária termina no dia 3 de abril, seis meses antes do pleito. O primeiro turno será realizado em 4 de outubro e o segundo turno no dia 25 do mesmo mês.

Pelo calendário eleitoral, elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização das eleições, o prazo é considerado para a justa causa necessária para a mudança partidária dos detentores do cargo de vereador que queiram concorrer às eleições majoritárias (prefeitura) ou proporcionais (reeleição).  Ao trocarem de partido, os parlamentares buscam mais recursos e apoio político para as campanhas. 

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Calendário das eleições

Outras datas previstas no calendário eleitoral devem ser seguidas pelos candidatos e partidos que vão disputar o pleito. No dia 4 de abril, todos os partidos que pretendem disputar as eleições devem estar com registro aprovado pelo TSE. 

No mesmo mês, o tribunal vai lançar uma campanha nas emissoras de rádio e televisão para incentivar a participação das mulheres nas eleições e esclarecer o eleitor sobre o funcionamento do sistema eleitoral.

No dia 16 de junho, a Corte deve divulgar o valor corrigido do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), criado pelo Congresso. Conforme o orçamento da União, R$ 2 bilhões estão previstos para o fundo.

Em julho, os partidos estão autorizados a promover as convenções internas para escolha de seus candidatos, que deverão ter os registros das candidaturas apresentados à Justiça Eleitoral até 15 de agosto.

No dia seguinte, a propaganda eleitoral está autorizada nas ruas e na internet até 3 de outubro, dia anterior ao primeiro turno.

Em setembro, a partir do dia 19, nenhum candidato poderá ser preso, salvo em flagrante. No caso dos eleitores, a legislação eleitoral também proíbe a prisão nos dias próximos ao pleito. No dia 29, eleitores só podem ser presos em flagrante.

A diplomação dos prefeitos e vices, além dos vereadores eleitos, deve ocorrer até 19 de dezembro.

O Ministério Público Federal (MPF) voltou atrás na decisão de pedir a suspensão dos calendários dos Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Na noite desta sexta-feira (24), o órgão emitiu um comunicado afirmando reconhecer as regularidades "das medidas adotadas para sanear falhas identificadas na apuração das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)".

Ainda segundo a nota publicada pelo MPF, as falhas na correção das provas do Enem apontadas pelos estudantes em 250 representações apresentadas até quarta-feira (22) foram justificadas pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ao MPF e as providências para corrigi-las foram suficientes.

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"A questão foi imediatamente resolvida pela equipe técnica do Inep, não se vislumbrando, no momento, prejuízos concretos aos alunos que se submeteram ao Enem, restando agora ao Instituto apurar administrativamente as causas e as responsabilidades pela ocorrência, o que já vem sendo feito pela Procuradoria Federal junto ao Inep”, afirmou asubprocuradora-geral da República Célia Regina Souza Delgado, segundo a publicação.

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Correção do Enem: Professor explica a TRI

A recomendação da suspensão das inscrições do Sistema de Seleção Unificada 2020 (Sisu) enviada ao Governo Federal é resultado das falhas na correção de gabaritos do Exame Nacional do Ensino Médio 2019 (Enem). A intenção do documento, encaminhado na tarde dessa quarta-feira (22), é que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) confira as respostas de todos os candidatos e as divulgue amplamente.

O prazo para acatar as recomendações é de 24 horas e, caso descumprido, pode resultar em providências administrativas e judiciais. Devido ao tempo da nova conferência, o MPF ainda recomenda a alteração do calendário de inscrições e que os candidatos sejam comunicados oficialmente da abertura do prazo para solicitação da verificação de possíveis inconsistências.

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O Inep também deve apresentar resposta formal a todos os pedidos de correção, com tempo razoável e retificação da nota, caso necessário. Para o MPF, ainda não foram divulgadas informações suficientes sobre os erros de correção, o que pode-se pressupor que nem todos os erros foram corrigidos.

"Processos seletivos públicos exigem a mais ampla e irrestrita transparência e publicidade, bem como mecanismos fidedignos de correção das provas, já que destes dependem a legitimidade, solidez, eficácia e credibilidade do sistema”, pontua o texto.

O prazo apontado pelo Ministério da Educação (MEC) para analisar supostas irregularidades teve início na noite da última sexta-feira (17) e encerrou às 10h dessa segunda (20), sem a comprovação de que todos os candidatos foram comunicados.

Segundo o órgão, não houve envio de e-mail ou comunicado através do aplicativo oficial do Enem 2019. Sobre a divulgação da apuração por redes sociais, a entidade entende que inscritos sem acesso à internet podem ter ficado de fora.

A recomendação aos órgãos responsáveis pelo exame é decorrente da denúncia de uma candidata de Minas Gerais, que alegou discrepâncias entre sua quantidade de acertos e a nota oficial divulgada pelo Inep.

Nesta quarta-feira (15), a Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou a lista de candidatos aprovados na terceira fase do vestibular do Sistema Seriado de Avaliação (SSA3), assim como as datas de matrícula dos calouros para o semestre 2020.1. Os estudantes classificados devem realizar as matrículas nos dias 30 e 31 de janeiro, das 8h às 12h e das 13h às 16h.

Aprovados que não realizarem o procedimento ficam automaticamente desclassificados. Os cursos oferecidos em cada campus têm locais de matrículas específicos, determinados pelo edital de matrícula.

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Candidatos aprovados no interior do estado devem se matricular nas unidades que ofertam os cursos para o qual a vaga foi conquistada. No caso de alunos de unidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), os aprovados em cursos nos campi Santo Amaro e Camaragibe devem comparecer ao auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), Rua Arnóbio Marques, 310 – Santo Amaro, no Recife. 

Já quem vai estudar administração ou direito deve se matricular na Faculdade de Administração (Fcap), lovalizada na Avenida Sport Clube do Recife, 252, bairro da Madalena. Os candidatos aprovados nos cursos de engenharia e de Física de Materiais devem se matricular na Escola Politécnica (Poli), Rua Benfica, 455. 

O primeiro remanejamento, ou seja, a lista de estudantes aprovados mas não classificados no quantitativo de vagas, será divulgado no dia 14 de fevereiro, a partir das 17h. A documentação necessária e mais detalhes podem ser consultados no edital de matrícula.

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A despedida de 2019 trouxe consigo um dia a mais no calendário de 2020. Após quatro anos, o dia 29 retorna temporariamente ao mês de fevereiro, classificando 2020 como um ano bissexto. Tal acréscimo é fruto de cálculos matemáticos e análises astronômicas realizadas com o advento tecnológico do período das grandes navegações. O LeiaJá conversou com um especialista para elucidar as causas desse fenômeno.

A evolução da astronomia acompanha a existência da humanidade. Após deixar de lado a vida nômade e fixar moradia, o ser humano começou a plantar para sobreviver e constatou que o céu influenciava no plantio. Atentos às estações do ano devido a época da colheita, com o passar do tempo foi percebido que os cálculos não batiam. "As estações começaram a dar errado, quando se previa o verão vinha o inverno. Por que a cada ano, um dia ia ficando para trás", explica o professor de astronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Antônio Carlos Miranda.

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Os romanos até tentaram corrigir o erro no calendário Juliano, mas privações tecnológicas e o entendimento geocêntrico - a Terra no centro do sistema solar -  não demarcaram um dia específico, por isso, o acréscimo variava entre os meses a cada três anos. A modificação efetiva só veio em 1582 com o calendário Gregoriano, que até hoje rege a cultura ocidental. O especialista destaca que se não houvesse o ano bissexto, a cada 700 anos o Natal seria 'invertido'.

"Rigorosamente falando, não são apenas 365 dias. Tem uma pequena diferença, pois o ano tem 365 dias, 48 minutos e 10 segundos", pontua. Logo, o ano bissexto é uma forma de compensação, contudo, um algoritmo matemático verifica que a cada oito mil anos seriam necessário implementar dois dias ao ano.

O professor explica que, além do movimento terrestre de translação - em torno do Sol, que determina o ano - e de rotação - em torno do próprio eixo, que determina o dia -, a precessão dos equinócios é outro agente influenciador. "Lembra um pião quando perde velocidade, ou seja, o eixo de baixo fica fixo, mas a ponta de cima fica 'bambaleando'", ele complementa que essa movimentação se completa a cada 26 mil anos. Além disso, o próprio movimento solar, que gira em torno da galáxia e atrai consigo os planetas, faz com que o ano tenha diferença a cada translação.

A partir de 1º de janeiro de 2020, eleitores, partidos e candidatos devem estar atentos ao calendário definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para eleições municipais do ano que vem, quando serão escolhidos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Pelo calendário eleitoral aprovado pela Corte, todas as pessoas envolvidas no pleito devem respeitar regras e prazos para garantir a realização da votação. O primeiro turno será realizado em 4 de outubro e o segundo turno no dia 25 do mesmo mês.

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No primeiro dia de janeiro, empresas responsáveis por pesquisas de opinião estão obrigadas a registrá-las no TSE. Na mesma data, qualquer órgão da administração pública fica proibido de distribuir benefícios, bens ou valores, exceto no caso de calamidade pública. Os órgãos também não podem aumentar gastos com publicidade acima da média dos últimos três anos.

Em abril, o TSE vai lançar uma campanha nas emissoras de rádio e televisão para incentivar a participação das mulheres nas eleições e esclarecer o eleitor sobre o funcionamento do sistema eleitoral.

No dia 16 de junho, a Corte deve divulgar o valor corrigido do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), criado pelo Congresso. Conforme o orçamento da União para o ano que vem, R$ 2 bilhões estão previstos para o fundo.

Em julho, os partidos estão autorizados a promover as convenções internas para escolha de seus candidatos, que deverão ter os registros das candidaturas apresentados à Justiça Eleitoral até 15 de agosto.

No dia seguinte, a propaganda eleitoral está autorizada nas ruas e na internet até 3 de outubro, dia anterior ao primeiro turno.

Em setembro, a partir do dia 19, nenhum candidato poderá ser preso, salvo em flagrante. No caso dos eleitores, a legislação eleitoral também proíbe a prisão nos dias próximos ao pleito. No dia 29, eleitores só podem ser presos em flagrante.

A diplomação dos prefeitos e vices, além dos vereadores eleitos, deve ocorrer até 19 de dezembro de 2020.

Nas eleições municipais de 2016, 144 milhões de eleitores estavam aptos a votar. No pleito, foram registradas 496 mil candidaturas para os cargos disputados.

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