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Através de suas redes sociais, a ex-deputada federal Joice Hasselmann fez críticas à ex-amiga e deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ao opinar sobre a bolsonarista, Joice definiu Zambelli como "biruta", "bandida" e "burra", além de afirmar que ela anda a "passos largos rumo à sua cassação".

Segundo Joice, a aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um personagem "folclórico", digno de "deboche" por parte dos colegas parlamentares. Ela ainda afirma que os deputados federais não escondem o seu "desprezo por tamanha estupidez em forma de gente". 

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“Carla Zambelli é a perfeita oligofrênica. No bom popular, burra mesmo. A criatura consegue protagonizar uma cena mais dantesca que a outra”, continua. Ao lembrar sobre o episódio que Zambelli sacou um revólver contra um homem às véspera do segundo turno das eleições, Hasselmann a chamou de “bandida” e “biruta”.

Sobre as recentes polêmicas de Zambelli e seus possíveis envolvimentos com ataques à democracia brasileira, a ex-tucana disse: "É óbvio que esses encontros eram conspiradores contra a democracia brasileira. Como também é óbvio que os líderes da Câmara, e o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira, não colocarão mais as mãos no fogo para salvar Carla Zambelli, como já fizeram outras vezes, quando ela andava de amores com o Bolsonaro". 

A fala ocorre após desdobramentos do caso do "hacker da Vaza Jato", Walter Delgatti Neto. Ele relatou à Polícia Federal (PF) ter recebido uma proposta de Carla Zambelli para tentar "invadir" as urnas eletrônicas, bem como o e-mail e celular do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Zambelli rebate críticas

Em resposta às acusações de Joice Hasselmann, Carla Zambelli questionou ao jornal O Globo o desempenho eleitoral da ex-deputada, mencionando que ela teria conquistado apenas 13 mil votos nas eleições do ano passado, mesmo tendo gasto mais de R$ 3 milhões para sua campanha.

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir no início da tarde desta sexta-feira (30), tornar inelegível por oito anos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), parlamentares bolsonaristas se manifestaram contra o julgamento.

O ex-chefe do Executivo foi condenado por ter sido o responsável pelo uso indevido dos meios de comunicação e abuso do poder político por reunião com embaixadores em julho de 2022. No encontro, Bolsonaro fez declarações atacando o sistema eleitoral do país.

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Mesmo com a condenação e a comprovação de que Bolsonaro agiu contra a democracia, figuras políticas da extrema direita usaram suas redes sociais para defenderem o ex-mandatário, como fez o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), ao supor que o TSE cometeu uma injustiça.

"Vence o sistema", escreveu o parlamentar mineiro através de uma publicação no Instagram. Com isso, logo apareceram comentários de centenas de seguidores, atacando o TSE.

"O Tribunal Superior Esquerdista mostrou pra que serve", escreveu um internauta, associando os ministros que votaram pela inelegibilidade à política de esquerda. "Brasil: o circo do jurídico", afirmou outra seguidora.

Os ataques aos ministros se repetiram no perfil da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). 

A bolsonarista fez uma montagem na qual unificou a bandeira do Brasil com a bandeira da Venezuela, além disso, escreveu que "a semeadura do Presidente Bolsonaro não desaparecerá" e definiu o governo do ex-mandatário como "o melhor que o Brasil já teve".

Já o senador e presidente do Partido Progressista, Ciro Nogueira (PP-PI), usou o Twitter para mostrar sua indignação com a decisão do TSE.

"Podem ferir o presente. Podem nublar o hoje, mas ninguém pode impedir o futuro. Ninguém pode proibir o amanhã. A esperança está mais viva do que nunca. A esperança de um Brasil mais soberano, de um sonho que hoje sabemos que pode ser realidade. Alguns irão dizer: só nos resta a esperança. Outros dirão: a esperança é tudo. Não precisamos de mais nada", escreveu.

O senador e ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes (PL-SP), através de seu perfil oficial do Instagram, usou um versículo bíblico para defender Bolsonaro. O parlamentar acredita que o país está "em luto pela democracia".

"No livro de João 8:32, somos ensinados que conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Portanto, persistiremos em busca da verdade, mesmo diante das circunstâncias mais adversas, pois é por meio dela que encontraremos a nossa libertação. Sigamos firmes, apoiando nosso país e confiando na liderança do presidente Bolsonaro. Mesmo nos desafios mais obscuros, a verdade, prevalecerá eternamente", escreveu.

No Twitter, a deputada federal pelo estado de Pernambuco, Clarissa Tércio (PP-PE), relembrou da quantidade de eleitores que votaram em Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022, e definiu o atual contexto político como "assustador".

"O TSE acabou de formar maioria para impedir o ex-Presidente Jair Bolsonaro de disputar eleições por 8 anos. É o primeiro ex-Presidente a ficar inelegível sem nenhuma acusação de corrupção. São 57 milhões de vozes caladas", afirmou a bolsonarista, mesmo ciente que o ex-presidente enfrenta 16 processos no TSE, 5 processos no Supremo e uma investigação da Polícia Federal (PF) que apura a tentativa de entrada ilegal no país de um pacote de joias presenteado pela Arábia Saudita.

Vale ressaltar que Clarissa Tércio é investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por possível apoio aos atos golpistas que invadiram a Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano.

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Candidato à Presidência da República em 2022, Padre Kelmon (PTB) anunciou em suas redes sociais a realização de uma versão bolsonarista do Foro de São Paulo, organização de partidos e coletivos de esquerda que irá se reunir em Brasília entre esta quinta-feira (29) e o domingo (2). Com o início previsto para às 14h desta quinta, em um auditório no Senado Federal, o "Foro pelo Brasil", irá reunir, além de Kelmon, políticos bolsonaristas como as deputadas Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP) e o senador Magno Malta (PL-ES).

Segundo Zambelli, a primeira reunião do "Foro do Brasil" será realizada para apresentar pautas conservadoras e atrair políticos para debater propostas políticas, além de incentivar jovens para se tornarem "agentes de transformações locais". "Representa os valores da cultura judaico-cristã, o estado mínimo, os direitos individuais, a livre expressão de propriedade, o direito ao porte de armas para defesa pessoal e da propriedade, o livre mercado e a economia liberal", disse a deputada.

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O evento busca se mostrar como uma alternativa da direita à nova reunião do Foro de São Paulo, que irá se reunir por quatro dias em Brasília. O Foro foi fundado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ex-líder de Cuba, Fidel Castro, em 1990. Segundo o seu documento de criação, a organização busca reunir organizações de esquerda para "tratar da defesa da democracia, da integração e soberania dos países latino-americanos e do combate ao imperialismo e ao neoliberalismo".

Desde 1990, as reuniões do Foro aconteceram de forma anual. Porém, devido à pandemia de covid-19, não foram realizados encontros desde 2019. Neste ano, a expectativa é que compareçam membros de governo, partidos políticos e organizações de esquerda de 23 países.

O presidente Lula confirmou que irá participar da abertura do Foro, que tem horário previsto para iniciar às 19 horas. Também é esperada a presença de representantes de países de fora da América Latina e do Caribe, como Estados Unidos e Arábia Saudita. Uma das críticas da oposição do governo federal é que o FSP, entidade que se declara anticapitalista, está cobrando as inscrições dos participantes em dólar, moeda dos Estados Unidos da América.

Com a informação divulgada de que o senador da República Angelo Coronel (PSD-BA), está internado em um hospital em Brasília, após testar positivo para a Covid-19 pela terceira vez, o mês de maio vem registrando casos de hospitalizações de autoridades de alto escalão com a doença. Entre elas, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede-SP); o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

O senador baiano foi hospitalizado nesta quarta-feira (24) após apresentar sintomas de síndromes respiratórias e ficará em isolamento até que volte a testar negativo para o vírus. "Estava aqui em Brasília, no meu gabinete, e comecei a tossir muito, tive calafrios. Vim aqui para o hospital e acabei de receber o resultado, que eu testei positivo para covid. Ou seja, terceira vez que eu já testei. Vou passar os sete dias de repouso absoluto, em isolamento, e vou começar a fazer os testes até o próximo domingo [28], para ver se foi embora. Está tudo certo", disse ele através de suas redes sociais.

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Marina Silva

Créditos: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Assim como o senador do PSD, a ministra do Meio Ambiente da gestão Lula (PT), Marina Silva, também foi internada com Covid-19. Na manhã do último dia 6, ela deu entrada no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor), na capital paulista para tratar a doença.

A unidade hospitalar informou que se tratava de uma infecção respiratória por coronavírus, com quadro pulmonar simples e sem pneumonia viral. Em boletim médico, o InCor ainda afirmou que Marina estava sendo acompanhada por uma equipe formada por um médico cardiologista, pneumologista e infectologista.

Durante a hospitalização, um conjunto de médicos do Acre, estado de nascimento de Marina, debochou do quadro clínico da ambientalista, através do WhatsApp. As conversas foram feitas no grupo "Médicos Unidos" e divulgadas pelo portal local "ContilNet". Nelas, eles ironizavam o fato de a ministra defender as vacinas contra a Covid-19, que comprovadamente ampliam a proteção contra a doença e reduzem as chances de casos mais graves.

Os ataques começaram após um participante publicar a notícia da internação. "Ué, não era vacinada?", ironizou um deles. "Coisas da vida. É da vacinação!", escreveu uma médica. "Tomara que os vírus da Covid estejam bem", ridiculariza um terceiro profissional.

Os médicos Jorge Lucas da Fonseca, Grace Mônica Alvim Coelho e Nilton Chaves foram apontados como os responsáveis pelas mensagens, sendo assim, foi aberta uma sindicância pelo Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) para apurar a conduta dos profissionais que atacaram a ministra.

Em entrevista ao LeiaJá, o biomédico Thiago França ressaltou a importância da vacinação, principalmente para evitar casos graves da doença. ''É importante salientar que mesmo quem está vacinado, também pode transmitir o vírus e desenvolver a doença, porém a vacinação evitará casos graves como víamos antes. A vacina se mostrou muito segura e com uma eficácia muito boa, fazendo diminuir o número de mortos, que só fazia crescer antes da campanha de vacinação'', afirmou.

Marina Silva, vacinada com as quatro doses da vacina, após evoluir clinicamente bem contra o vírus, recebeu alta médica no dia 10 de março.

Dias Toffoli

No dia 17 de maio, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, foi internado no hospital DF Star, na Asa Sul da capital federal. O boletim emitido pela unidade da Rede D'or, afirmou que a autoridade estava em tratamento clínico a base de sintomáticos e antivirais, e que evoluía bem contra a doença.

No último sábado (20), ele recebeu alta hospitalar, porém a equipe de comunicação do STF revelou que Toffoli não voltará de imediato presencialmente ao trabalho. Isso porque, conforme divulgação à imprensa, o magistrado ''continuará a se recuperar em casa''.

Créditos: Nelson Jr./SCO/STF

Com a internação, o Supremo Tribunal Federal ficou os últimos dias com apenas nove ministros em atividade, ao invés de 11. Desde a aposentadoria de Ricardo Lewandowski, no início do mês de abril, uma das cadeiras da Corte está vaga, aguardando a indicação por parte do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em 2020, o ministro do Supremo já havia sido diagnosticado com Covid-19. Em fevereiro de 2022, o ministro do STF enfrentou um processo alérgico no pulmão, ocasião em que teve de encarar procedimento de drenagem para desobstrução de um abscesso, que é um acúmulo de pus.

Internação de Carla Zambelli e os discursos negacionistas

Créditos: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi diagnosticada com Covid-19 no dia 15. Em vídeos divulgados em suas redes sociais, a bolsonarista disse que estava internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Brasília.

De acordo com uma nota divulgada pela assessoria da parlamentar, Zambelli talvez tenha contraído o vírus durante uma viagem de volta da Coreia do Sul. Além disso, informou que ela não se vacinou contra a doença, reforçando assim, o negacionismo tão pregado por alguns parlamentares da extrema-direita durante os momentos mais críticos da pandemia.

"A deputada Carla Zambelli não se vacinou contra a Covid-19 por recomendação médica e nos últimos anos, a parlamentar manteve sua imunidade em níveis elevados. É provável que tenha contraído o vírus durante sua viagem de volta da Coreia do Sul, que durou aproximadamente 24 horas'', escreveu a assessoria.

Na última segunda-feira (22), a parlamentar do Partido Liberal recebeu alta hospitalar, porém os médicos prescreveram 30 dias de afastamento do trabalho na Câmara para Zambelli. De acordo com o boletim médico, ela está curada da covid-19, mas teve uma ''agudização do quadro de fibromialgia, relacionada a Burnout'', moléstias que exigem tratamento ambulatorial e o afastamento das funções.

Segundo o biomédico Thiago França, é muito preocupante a permanência desses discursos contra a eficácia das vacinas, mesmo após o anúncio do fim da Emergência de Saúde Pública feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS). ''Estamos vendo figuras políticas que não se vacinaram contra a covid-19 durante a pandemia, sendo internadas após o fim da emergência de saúde. Alguns políticos apresentaram complicações devido a doença, algo que poderia ser evitado se tivessem tomado a vacina. Isso é alarmante'', pontua.

O especialista lamenta saber que existem autoridades que optam em desacreditar publicamente dos estudos científicos. Ele acredita que ''ao invés das mentiras, os parlamentares poderiam assumir uma postura responsável e incentivarem a população brasileira a se vacinar contra uma doença tão perigosa''.

''As vacinas foram responsáveis pelo fim da pandemia. Em tão pouco tempo após as primeiras doses, já víamos bons resultados. Elas tiveram uma importância grande na vida de muita gente, por isso que sempre oriento que todos se vacinem. Porém, é difícil saber que durantes os momentos mais críticos da doença, ainda tivemos que enfrentar o vírus do negacionismo, muito decorrente do presidente que estava no poder. Infelizmente, muitas pessoas acabaram seguindo essa linha de pensamento e não se imunizaram, colocando em risco as suas próprias vidas e a saúde das pessoas que estavam ao seu redor'', afirma o biomédico, culpabilizando os discursos negacionistas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que impulsionou muitas pessoas a não se vacinarem.

 

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi diagnosticada com covid-19 na última quinta-feira, 18. A parlamentar está internada no DF Star, em Brasília, desde a última segunda-feira, 15. A assessoria de Zambelli informou que ela não se vacinou contra o coronavírus por "recomendação médica" e que teria se contaminado durante viagem à Coreia do Sul.

Zambelli foi hospitalizada ao se sentir mal depois de voltar do país asiático. A assessoria da deputada afirma que ela não apresenta sintomas de covid, mas continuará no hospital para fazer mais exames. Em live divulgada em rede social, neste sábado, 20, Zambelli disse que estava em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e que "ainda não se sabe muito bem qual a causa" do mal-estar. A deputada, contudo, não mencionou o diagnóstico de covid no pronunciamento.

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Ela afirmou que deve permanecer hospitalizada até a próxima segunda ou terça-feira e, depois, continuar o tratamento em São Paulo. A parlamentar disse ainda que negociará sua participação à distância em votações da Câmara dos Deputados.

No vídeo, a parlamentar diz sofrer há anos com problemas de saúde. Ela conta ter fibromialgia - uma síndrome que afeta a musculatura e causa dor e sensibilidade no corpo - e síndrome de Ehlers-Danos - doença do tecido conjuntivo que torna a pele elástica e afeta as articulações. Zambelli relata ainda ter feito um tratamento na Coreia do Sul para circulação e fazer uso de ozônio, parte de uma terapia experimental sem comprovação científica. A assessoria da deputada acrescentou que ela estava fazendo tratamento de úlcera gástrica antes de ser internada.

A assessoria do DF Star informou não ter boletim médico da deputada.

Na sessão desta quinta-feira (11), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aplicou multa individual aos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) por divulgarem nas redes sociais vídeo desinformativo e que atingiu a honra do então candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha das Eleições 2022. A decisão foi por maioria de votos (5x2) e seguiu a divergência aberta pelo ministro Sérgio Banhos.

Produzido pelo então candidato a deputado Nikolas Ferreira e compartilhado pelos demais parlamentares, o vídeo afirmava que Lula incentivava a prática de crimes, entre outras condutas. Ficaram vencidos no julgamento do mérito da representação o atual relator, ministro Raul Araújo, e o ministro Nunes Marques, que entenderam que o conteúdo divulgado não ultrapassou a crítica política ácida.

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Divergência

Ao abrir a divergência, o ministro Sérgio Banhos destacou que as alegações feitas no vídeo, propagado nas redes sociais, desbordou do limite da propaganda eleitoral admitida pela legislação eleitoral.

O TSE aplicou a multa aos parlamentares com base no artigo 57-D, parágrafo 2º, da Lei das Eleições.

Liminar referendada em outubro

Em julgamento de 20 de outubro, o Plenário já havia referendado liminar, concedida pelo então relator, Paulo de Tarso Sanseverino, em 10 de outubro, ordenando que as plataformas digitais responsáveis pelo Twitter, Instagram, TikTok e Facebook retirassem do ar, no prazo de 24 horas, o vídeo, que vinculava Lula ao apoio a drogas, censura, assassinatos, aborto e fechamento de igrejas. Na decisão, Sanseverino aplicou multa de R$ 50 mil por dia caso a determinação judicial fosse descumprida. As plataformas atenderam à determinação em seguida.

Pablo Marçal

No julgamento de outra representação, o TSE impôs multa de R$ 5 mil contra Pablo Marçal por divulgar, no dia 4 de outubro de 2022, em seu perfil na rede social Instagram, vídeo no qual o então presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) acusa o Ministério da Educação, durante o governo do Partido dos Trabalhadores (PT), de divulgar, em 2013, uma suposta “cartilha” envolvendo tema sexual voltado para crianças. Os ministros determinaram a definitiva exclusão do vídeo das redes sociais, caso ainda apareça em alguma. A decisão foi unânime.

Em outubro do ano passado, a ministra Maria Claudia Bucchianeri já havia concedido liminar determinando a remoção do conteúdo propagado por Marçal no Instagram dentro de 24 horas. Na ocasião, a ministra estipulou uma multa diária de R$ 10 mil caso a plataforma desrespeitasse a ordem judicial. A liminar foi referendada, posteriormente, pelo Plenário da Corte.

Da assessoria.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) declarou, em vídeo publicado no seu perfil do instagram, na última quarta-feira (26) que está, de fato, arrecadando dinheiro por meio de uma vaquinha virtual para pagar os processos pelos quais responde na justiça. Segundo a parlamentar, toda ajuda é bem-vinda por não ter “condições de pagar com o meu salário”.

Ela fez o vídeo a pedido de algumas pessoas, para confirmar a veracidade da conta, possivelmente com receio de ser golpe. “Eu fiz essa vaquinha porque eu estou sendo condenada em vários processos, eles estão realmente me perseguindo judicialmente”, ela comenta.

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Zambelli diz ainda que só no mês de abril ela perdeu um processo de R$ 39 mil, e teve de pedir um empréstimo para pagar. Além desse, ela já soma mais de R$ 26 mil em processos perdidos só este mês. A parlamentar ainda conta que tem outros processos que ainda estão em andamento, mas com indenizações que variam de R$ 25 mil a R$ 30 mil, “e que provavelmente eu vou perder vários deles, porque são processos em que eu ataquei o [presidente] Lula”, ela explica.

Carla Zambelli recebe um salário de R$ 41,6 mil reais como deputada federal.

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A ex-deputada federal e jornalista Manuela d'Ávila (PCdoB-RS) afirmou nesta quinta-feira (13) através das suas redes sociais que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi condenada pelo Tribunal de Justiça a pagar uma indenização após veicular uma montagem de d'Ávila caracterizada como "diabo" e chamá-la de genocida.

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A publicação da bolsonarista foi feita em fevereiro de 2022 e tinha como alvo, além de Manuela, as deputadas federais Talíria Petrone (PSOL-RJ) e Sâmia Bomfim (PSOL-SP). As três apareciam na foto divulgada por Zambelli caracterizadas como figuras diabólicas, com chifres e olhos vermelhos, e eram chamadas de “genocidas”.

No post, d’Ávila reflete sobre o teor da montagem replicada pela parlamentar que é apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Ter a imagem associada ao diabo, ao mal maior, é algo frequente quando somos vítimas de campanhas permanentes por parte dos grupos de extrema direita. Hoje o Tribunal de justiça condenou a deputada Carla Zambeli a me indenizar por publicar essa imagem me chamando de genocida. A indenização não paga (nem apaga) o que eu e minha família vivemos juntos nos últimos anos. Não apaga a violência, as ameaças, as consequências reais na minha saúde física e mental por sofrer esses ataques misóginos virtuais. Mas, de algum modo, faz justiça. Tá me devendo, hein Carla?'', escreveu.

Violência política contra Manuela d'Ávila

Em 19 anos de vida política de Manuela d'Ávila, os oito últimos foram marcados pela violência política de gênero. Além de receber várias ameaças de mortes e estupro contra a sua vida e da sua filha de sete anos de idade, há ataques à sua aparência e à vida pessoal, além de montagens, fake news, e ataques em ambientes públicos. Em 2018 quando foi candidata a vice-presidente da chapa presidencial com Fernando Haddad (PT-SP), sofreu ataques de grupos bolsonaristas e de candidatos apoiadores do ex-mandatário.

A filha de Manuela, Laura Leindecker, já foi ameaçada e agredida diversas vezes. Em junho de 2022, um pai de uma colega da escola que Laura estuda, tirou uma foto da criança e enviou para grupos que disseminam ódio nas redes sociais.

 

Em meio às ameaças de cassação do mandato do deputado Nikolas Ferreira (PL), Carla Zambelli disse que o colega de partido apenas defendeu as mulheres em seu discurso. No Dia Internacional da Mulher, celebrado nessa quarta (8), o parlamentar usou seu tempo no plenário para sintetizar ataques aos direitos da pessoa trans. 

A publicação feita pela deputada bolsonarista nesta sexta-feira (10) indicou que o movimento trans força a barra contra os direitos das mulheres e que o parlamentar apenas defendeu as conquistas femininas. 

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"Nikolas não fez discurso homofóbico, pelo contrário, estava defendendo nós mulheres. Ninguém está proibindo homens de serem gays ou trans, mas forçar a barra contra o direito das mulheres? Não podemos admitir que as mulheres percam seus direitos e espaços pela imposição autoritária de pessoas que ignoram estes direitos", afirmou Zambelli.

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Dois anos após obter 12 mil votos em sua tentativa frustrada de eleger-se vereador na capital paulista, Bruno Zambelli (PL), de 44 anos, mudou a estratégia e viu sua votação disparar em busca de uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo. A dobradinha com a irmã, a deputada federal Carla Zambelli (PL), resultou em 235 mil votos no Estado. No próximo dia 15, Bruno assume o mandato com as mesmas bandeiras de Carla: defender os valores cristãos, "praticar o bolsonarismo" e combater o governo Lula. Nas redes sociais ele se apresenta como empresário, cristão e defensor dos valores da família.

Bruno foi nomeado duas vezes para cargos comissionados no Ministério da Agricultura durante a gestão Bolsonaro. Na primeira, ficou na função por apenas dez dias, saindo a pedido após suspeita de nepotismo cruzado - em 2019, Carla havia nomeado em seu gabinete Mauricio Nabhan Garcia, irmão de Nabhan Garcia, então secretário especial de Assuntos Fundiários da pasta. Em 2021, Bruno foi novamente nomeado e passou a trabalhar como chefe de gabinete da secretaria, recebendo salário de R$ 10,3 mil por mês. Deixou o posto para se candidatar, em 2022, a deputado estadual.

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O mandato será iniciado, no entanto, com as contas de campanha reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. O órgão identificou irregularidades que se referem a despesas com pessoal, como contratos que não detalharam os locais de trabalho dos prestadores de serviço. Bruno, no entanto, foi diplomado e poderá tomar posse no dia 15, já que a decisão não impede o exercício do mandato.

Cabe ao Ministério Público abrir investigação sobre os casos em que julgar haver crime eleitoral grave e decidir se pede a cassação do mandato. Partidos políticos também podem acionar a Justiça com o mesmo objetivo. Procurado pela reportagem, Bruno preferiu não dar entrevista.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a mencionar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) durante uma entrevista concedida à CNN Brasil. Zambelli, antes uma das figuras mais ativas do bolsonarismo radical, tem amenizado no discurso pró-golpe e tecido críticas ao ex-mandatário. Já Bolsonaro, sendo específico sobre a entrevista que a parlamentar concedeu à Folha de São Paulo, disse: “não li e nem lerei”. 

Carla criticou a conduta de Bolsonaro logo após as eleições e afirmou que ele deveria ter usado a live de 30 de dezembro para pedir o fim das ocupações em frente aos quartéis. "Não discuti o assunto dessa notícia com ninguém. Eu não li essa entrevista, nem vou ler", afirmou o ex-presidente. Além de Bolsonaro, Zambelli falou sobre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

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A deputada afirmou ter procurado o ministro para distensionar a relação com o magistrado e que o foco deve ser oposição ao governo petista. Na quinta-feira (23), Zambelli disse à Folha que sem a presença de Jair Bolsonaro no Brasil, seu grupo político tem dificuldade em se organizar como oposição ao governo do presidente Lula. 

"Eu até peço para que ele entre em contato com a gente, nos dê uma luz. Durante o período de silêncio dele, a gente ficou organizando uma possível organização e a gente acabou correndo atrás do próprio rabo um tempão", declarou a deputada. Para ela, o ex-presidente era "a única pessoa" que poderia ter impedido as ações de terrorismo dos vândalos bolsonaristas em 8 de janeiro. 

"Bolsonaro sabe o que fazer na hora certa. Ele poderia nos dar um pouco de orientação. Essa orientação não está vindo, então cada um acaba indo para um lado. Então, não temos conseguido nos organizar enquanto oposição", completou. 

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), apesar de discordar do resultado das urnas nas últimas eleições presidenciais, declarou que busca trégua nos ataques contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada na última segunda-feira (22), a parlamentar ainda defende que é preciso ter foco nas ações do presidente Lula (PT).

Zambelli teve suas redes sociais bloqueadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por propagação de desinformação durante o período de eleições, mas teve seus acessos restituídos pelo STF. A trégua foi declarada após ela reconhecer que os atos de vandalismo ocorridos no último 8 de janeiro podem ter sido reforçados por um discurso extremista. "Depois do dia 8, estou sendo bem mais cuidadosa para não ter mais pessoas se enganando. A gente está em outro patamar, agora não é hora de bater no STF", disse.

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A deputada, apesar de entender as possíveis razões que fizeram o ex-presidente sair do país antes da posse de Lula, ela critica as atitudes de Bolsonaro, que se mostrou contradizente em relação aos seus discursos no passado. “Discordo da maneira como ele levou aquele tempo todo [para falar após a eleição] e o silêncio que teve. Ele tinha que organizar a oposição, orientar a gente, ele tinha 28 anos de Câmara. Tínhamos que mostrar nosso descontentamento até para incentivá-lo a ser a voz da oposição.”, ela compartilhou.

Descrença no atual governo

Mesmo fazendo críticas às atitudes de Bolsonaro, Zambelli se mantém firme ao dizer que o foco da observação deve ser voltado para Lula. “O impeachment precisa de um crime e de aderência política. Ele já cometeu crime de responsabilidade. Por exemplo, não ter feito a licitação dos móveis no Alvorada. Mas não é um crime tão popular. Porém acredito que logo ele vai cometer. O Congresso vai perceber que ele não está fazendo o que prometeu. A economia vai começar a dar errado, e ele vai ficar impopular.”, declarou a parlamentar.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse ter sido traído pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), e acredita que a parlamentar fez um acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para retornar às redes sociais e se livrar da ameaça de prisão, de acordo com Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. 

O ex-presidente diz ter tido certeza do possível acordo no dia 6 de fevereiro, quando leu a notícia de que Moraes havia permitido que Zambelli reativasse suas redes, que estavam suspensas por ordem do tribunal. A decisão desbloqueou os perfis de Zambelli no Facebook, Twitter, Instagram, TikTok, Gettr, WhatsApp e Linkedin. 

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Segundo Moraes, houve a “cessação” por parte da parlamentar, “de conteúdos revestidos de ilicitudes e tendentes a transgredir a integridade do processo eleitoral”.

Por sua vez, Carla Zambelli compartilhou uma entrevista que concedeu à Folha de S.Paulo e desmentiu o título que diz “Zambelli critica Bolsonaro, diz que pode ser presa e perde trégua ao STF e foco em Lula”. Na ocasião, ela apontou não ter criticado Bolsonaro e pediu que os seguidores lessem a entrevista na íntegra. 

No entanto, a própria Zambelli disse, na entrevista, que a prioridade dela agora não é mais defender Bolsonaro, mas sim atacar o presidente Lula (PT). “Eu tinha o papel de defender Bolsonaro e o governo. Qualquer um que os atacasse tinha que virar alvo meu. Nesta legislatura, Bolsonaro não é mais presidente, então nosso alvo tem que ser Lula, seus feitos e desfeitos”. 

Ela também afirmou que atacava o Supremo para “proteger” Bolsonaro, e admitiu que partiu dela a iniciativa de lançar uma ponte de diálogo com Moraes para, inclusive, protegê-lo do PT. “Liguei [para Alexandre de Moraes] e mandei um e-mail. Alguns dias depois, minha rede foi devolvida, pode ter sido um gesto. Estou À disposição dele para conversar. Porque ele vai ser um alvo do PT daqui a pouco. O PT não vai se contentar em indicar somente os dois ministros que vão se aposentar”, apontou. 

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Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) se mobilizaram em várias cidades do país na manhã desta terça-feira (14) em protesto contra os atos golpistas do dia 8 de janeiro, que tomaram o Palácio dos Três Poderes, em Brasília. Os manifestantes de São Paulo (SP) se reuniram em frente aos escritórios dos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP).

No Recife, a concentração foi no bairro de Boa Viagem, zona sul da capital, em frente à residência do casal Tércio, onde moram a deputada federal Clarissa Tércio (PP-PE) e o deputado estadual Júnior Tércio (PP-PE). Também houve ato em frente da casa de Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado do Distrito Federal, e na sede do Banco Central, no Rio de Janeiro. Protestos ocorreram ainda nos estados do Ceará, Sergipe, Paraná e Rio Grande so Sul.

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O movimento pede que não haja anistia para os envolvidos nas manifestações consideradas antidemocráticas, que causaram a destruição de parte do patrimônio nacional em Brasília, uma semana após a posse do presidente Lula (PT).

Em publicação nas redes sociais, o MTST-PE declarou o posicionamento tomado em todo o país:

“Nós, que lutamos para combater a pandemia, a fome e as desigualdades no país, e restituímos com muito esforço a democracia brasileira, não aceitaremos que grupos fascistas desviem o povo brasileiro do exercício de reconstrução nacional.

Não permitiremos que mais uma vez o Brasil anistie quem tem como único projeto de país a defesa da tortura, morte, autoristarismo, opressões e desigualdades. 

Para que o #DitaduraNuncaMais e #DemocraciaSempre vigore na sociedade brasileira, é necessária muita mobilização! Esse será o compromisso do MTST e conclamamos todas, todes e todos à construção da Frente Povo Sem Medo. Agora será Sem Medo e Sem Anistia!”.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, mandou reativar as contas da deputada Carla Zambelli (PL-SP) em sete redes sociais: Youtube, Facebook, Instagram, Twitter, Telegram, TikTok e Linkedin. A remoção de postagens consideradas irregulares, contudo, foi mantida.

Os perfis da deputada foram desativados por ordem de Moraes em 1º de novembro, dois dias após a eleição do segundo turno. A medida teve base no regulamento da Corte que permite atuação de ofício na remoção de notícias falsas e perfis que atingissem a integridade do processo eleitoral. Zambelli havia publicado em suas redes que as eleições foram fraudadas e incentivou bloqueios nas rodovias em protesto ao resultado do pleito.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou nessa sexta-feira (3) abertura de inquérito para investigar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por perseguição armada. A decisão tem como objetivo apurar a conduta da parlamentar pelo uso de arma e fogo nas vésperas do segundo turno das eleições presidenciais. O caso ocorreu em outubro de 2022, um dia antes do segundo turno das eleições. Na ocasião Zambelli sacou uma arma e perseguiu um homem nos Jardins, bairro de São Paulo. O crítico da parlamentar chegou a ser encurralado por apoiadores da deputada em uma lanchonete, mas foi liberado pouco depois. Carla Zambelli descumpriu resolução do Tribunal Superior Eleitoral que proibia o transporte de armas no fim de semana da eleição.

PGR

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Na última semana a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou denúncia contra a deputada ao STF por porte ilegal de arma de fogo. O documento originou o inquérito aberto por Gilmar Mendes. Caso a denúncia seja aceita, Zambelli passará a condição de ré e irá responder ação penal. A parlamentar pode ser investigada pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal mediante emprego de arma

A deputada federal Carla Zambelli (PL) gravou um vídeo após a busca e apreensão que a Polícia Federal fez na casa dela por autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, nesta terça-feira (3).

A ação da PF ocorre depois de o ministro Gilmar Mendes ter determinado no ano passado a suspensão do porte de armas da parlamentar, em decorrência de uma discussão que ela teve com um apoidor de Lula e ter perseguido o homem pelas ruas co centro de São Paulo com arma em punho.

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A arma usada nesta perseguição, que ocorreu durante a campanha eleitoral do segundo turno, foi entregue por Carla através de um familiar no final de dezembro do ano passado. Porém, ela continuava em posse de outras três armas em sua residência.

No vídeo feito para sensibilizar seus apoiadores, ela relata como foi a ação. "Apesar de ter entregue espontaneamente minha G3C 9mm, eles levaram também agora minha 380 Taurus, uma Ruger 9mm e uma arma de coleção 38 que eu tinha", diz Zambelli. Ela também disse estar "revoltada" com a decisão do STF. 

"Os policiais foram muito educados e o que me causa frustração, mas também revolta saber que assim mesmo, mesmo, o STF tem agido, por exemplo, para proibir ações em morros, onde a gente já sabe que tem armas legais, onde existem estruturadores assassinos traficantes de drogas e que essas duas quando são presas e imediatamente são soltas na audiência de custódia, enquanto nós sabemos que existem patriotas como Klio, por exemplo, são presos injustamente", disse. Klio Hirano que Zambelli cita no vídeo foi presa no final de dezembro de 2022 pela pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por suspeita de envolvimento na tentativa de invasão à sede da Polícia Federal (PF) do Distrito Federal.

A parlamentar finalizou o vídeo no tom habitual entre os bolsonaristas, pedindo para as pessoas persistirem e dizendo ter certeza que "Deus está conosco". 

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) entregou a sua arma para a Polícia Federal na terça-feira (28), por meio de um familiar, em São Paulo. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes havia determinado que a deputada entregasse a arma no dia 20 deste mês.

A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República e analisa a conduta da parlamentar, que sacou a arma e perseguiu um homem nos Jardins, em São Paulo, nas vésperas do segundo turno da eleição. 

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O caso envolve, ainda, supostos crimes de porte ilegal de armas de fogo e uso ostensivo, em violação ao decreto de 2019 sobre o tema. O ministro afirmou que há indícios de uso da arma “para além dos limites da autorização de legítima defesa”. 

A viagem à Europa que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fez de 16 a 23 de dezembro e foi paga pela Câmara dos Deputados custou R$ 18 mil aos cofres do Legislativo. A parlamentar disse ter viajado em “missão oficial” à Espanha, Itália e Portugal às vésperas das festas de final de ano. 

A viagem foi autorizada pelo presidente da Casa, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), e as informações constam no site da Câmara. A justificativa de Zambelli para viagem com o dinheiro público foi uma reunião no parlamento da Itália e encontros com comunidades brasileiras na Espanha e em Portugal. 

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A bolsonarista recebeu R$ 11,7 mil para arcar com as despesas de alimentação e hospedagem, montante referente a cinco diárias de R$ 2,3 mil cada. Além disso, a Câmara também bancou as passagens aéreas da parlamentar na classe econômica, no valor de R$ 6,3 mil. 

O relatório da missão oficial ainda não foi registrado por Zambelli no site da Câmara. As atividades realizadas durante a viagem devem estar detalhadas no documento. 

Sem redes sociais, a deputada não fez a divulgação pública dos compromissos, e a única notícia da viagem veiculada em páginas não oficiais da parlamentar foi uma entrevista concedida ao jornal espanhol El Toro Tv, quando ela defendeu o presidente Jair Bolsonaro (PL) e falou sobre uma suposta crise institucional causada pelo “ativismo judiciário no Brasil”. 

Ela já estava fora do Brasil quando oficiais de Justiça tentaram cumprir a ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, para apreender a arma de fogo da parlamentar. Os oficiais chegaram a ir até a casa da deputada em Brasília e ao gabinete na Câmara, no dia 21, mas não a localizaram.

No dia 20 de dezembro, Gilmar ordenou que Zambelli entregasse a arma e munições em até 48 horas. A arma que deveria ter sido apreendida foi a utilizada pela deputada na véspera do segundo turno das eleições, quando ela sacou o revólver contra um suposto militante petista que a teria ofendido.  

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) criticou a entrevista da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) que acusa o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF) de implantarem um regime de exceção no Brasil. Segundo o parlamentar, na plenária desta quarta-feira (21), Zambelli disse estar em uma missão oficial na Europa, e pediu que a permissão dada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para ela viajar, fosse cassada. 

A deputada disse que está proibido falar dos resultados eleitorais no Brasil, em entrevista ao programa “La Redacción Abierta” e, além de criticar o judiciário, afirmou que há dezenas de presos políticos no País. Em seguida, ela disse estar em missão para conversar com deputados espanhóis e pedir ajuda. “Há muitas fake news, queremos que a verdade seja dita” e também elogiou a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

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Glauber repudiou a permissão para a viagem de Zambelli. “É um escárnio. A Câmara pagar para uma deputada federal ir fazer articulação golpista no exterior? Inaceitável. As ações dessa parlamentar são mais do que suficientes para que ela tenha o seu diploma cassado”, disse. 

Arthur Lira, por sua vez, afirmou que a Mesa Diretora vai analisar o vídeo com a entrevista para decidir se anula a permissão de viagem da parlamentar. 

 

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