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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) reforçou uma crítica ao senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) por seu silêncio sobre o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinou a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por oito anos. A votação da Corte eleitoral ocorreu na sexta-feira, 30 de junho, e até domingo, 2, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro não se manifestou.

No sábado, 1º, uma usuária do Twitter postou uma foto de Moro conversando com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, e questionou: "Alguma manifestação do Moro em relação a inelegibilidade de Bolsonaro?". Carlos, filho "02" do ex-presidente, respondeu à postagem com uma crítica de baixo calão. "A terceira via tá chamuscando a beirola!", publicou.

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Moro era tido como um possível candidato da chamada "terceira via" nas eleições de 2022, mas abandonou sua candidatura depois de trocar de partido, saindo do Podemos e entrando no União Brasil, pelo qual se elegeu senador pelo Paraná.

O ex-juiz, responsável por conduzir a ação penal que levou à condenação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Lava Jato, em 2018, teve um relacionamento conturbado com Bolsonaro. Com a posse do ex-presidente, eleito depois da inelegibilidade de Lula em 2018, Moro foi convidado para assumir o Ministério da Justiça do novo governo. Cargo que ocupou até pedir demissão em abril de 2020, acusando Bolsonaro de interferir na Polícia Federal.

No final de 2021, enquanto tentava se consolidar como candidato à Presidência, Moro destilou críticas contra os dois principais adversários da vez: Lula e Bolsonaro. Disse, inclusive, ter dúvidas se eles aceitariam debater com ele durante a campanha eleitoral do ano seguinte. Depois de desistir de sua candidatura, no entanto, Moro voltou a se aproximar de Bolsonaro, declarou seu apoio e chegou a aparecer com ele em debates.

Um levantamento do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) identificou a prática de rachadinha no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), na Câmara Municipal do Rio. Ao menos seis pessoas nomeadas para sua equipe teriam transferido mais de R$ 2 milhões para o chefe de gabinete do filho do ex-presidente. 

O laudo obtido pelo O Globo constatou que, entre 2009 e 2018, os servidores fizeram 688 transferências para a conta de Jorge Luiz Fernandes. Conhecido como Jorge Sapão, homem de confiança de Carlos, assim como Fabrício Queiroz era para o senador Flávio Bolsonaro. 

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Flávio e Carlos Bolsonaro. Os irmãos são investigados pela prática de rachadinha. Reprodução/Redes Sociais

A movimentação financeira levantada pelo Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do MPRJ também identificou que Sapão pagou despesas de Carlos através de contas pessoais. 

LeiaJá também: Rachadinha envolvendo bolsistas da Uerj é investigada

Mesmo considerado um bojo de provas robusto, a 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada ainda quer verificar se os desvios eram regulares para comprovar se Carlos Bolsonaro foi beneficiado pelas transferências de parte dos salários do seu gabinete. 

Família da ex-madrasta

A investigação sobre a prática de rachadinha em seu gabinete foi motivada por uma reportagem da Época, em junho de 2019, que revelava que sete parentes da ex-esposa de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, foram empregados, mas não iam à Câmara. 

Em um desdobramento da reportagem, quatro servidores admitiram que não trabalhavam no gabinete de Carlos Bolsonaro. O sistema confirmou as respectivas nomeações e os salários em dia. Um dos casos é o de Marta Valle, cunhada da sua ex-madrasta. Apesar do salário de R$ 17 mil do gabinete, ela mora em Juiz de Fora, em Minas Gerais. 

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou que deixará de administrar as redes sociais do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Carlos foi o responsável por criar e comandar as redes de Bolsonaro por mais de dez anos. Em postagens em suas redes sociais nesse domingo (16), o vereador escreveu que "em breve chegará o fim deste ciclo de vida".

O vereador ainda desabafou, afirmando que "pessoas ruins" estariam ganhando com seu trabalho e que ele teria sido "tratado de modo que nem um rato mereceria". "Não acredito mais no que me trouxe até aqui", acrescentou Carlos.

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Ainda assim, disse que não sairá "sem avisar". "(Foram) anos de muita satisfação pessoal e tenho certeza de que de muita valia para pessoas boas e também às mais ingratas e sonsas", escreveu o vereador.

O ministro do Supremo Gilmar Mendes colocou o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) de volta no banco dos réus. Nesta quinta-feira, 17, ele anulou decisões do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que rejeitavam uma queixa-crime que o PSOL havia oferecido contra o filho do ex-presidente.

O caso aconteceu em abril de 2020. Na ocasião, o "02" compartilhou uma publicação do blogueiro Oswaldo Eustáquio e uma notícia que acusavam o PSOL de ter participação no atentado sofrido por Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018. Os textos diziam "CONFERE? Precisa desenhar ainda tudo que está acontecendo???? O desespero 'bate na bunda' do piçou, a linha auxiliar do PT e 'adversário' conivente do PSDB. O problema é que no sentido real, vão gostar..." e "Exclusivo: em depoimento à PF, testemunha revela que Adélio Bispo esteve no gabinete de Jean Wyllys".

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Eustáquio chegou a ser condenado por causa das publicações compartilhadas por Carlos. A Justiça paranaense lhe impôs uma pena de quatro meses de detenção e uma multa de R$ 10 mil.

O tratamento dado a Carlos Bolsonaro foi diferente. A Justiça do Rio rejeitou a queixa-crime contra ele na primeira e na segunda instâncias, alegando que a conduta foi atípica (não se enquadra com exatidão como crime). "Chama a atenção a excentricidade da rejeição da queixa-crime pelo TJ-RJ", afirmou Gilmar na decisão. O ministro também entendeu que não se aplica ao caso a imunidade parlamentar, porque a prerrogativa não é um "privilégio pessoal, extensão da personalidade" do vereador.

O PSOL recorreu até a terceira instância por meio de um Recurso Extraordinário. O ministro-relator entendeu que houve "grave omissão" e "frontal violação ao dever de fundamentação das decisões judiciais" por parte da Corte carioca. Ao anular as decisões da justiça do Rio, Gilmar determinou que o processo volte para o primeiro grau e comece a tramitar do zero.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE CARLOS BOLSONARO

A reportagem entrou em contato com o advogado Antonio Carlos Ribeiro Fonseca, que representa Carlos Bolsonaro na ação. Contudo, até a conclusão da reportagem, não obteve retorno. A palavra está aberta para manifestação.

A mãe da nova neta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Martha Seillier, ganhou o cargo na diretoria executiva do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), em Whashington, nos Estados Unidos, após ter sido indicada pelo ministro Paulo Guedes no fim do governo, em abril de 2022, segundo o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles. 

Antes de ocupar o cargo internacional, Martha integrava a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia, responsável pelos processos de privatização de estatais brasileiras. 

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A nova neta de Bolsonaro, Júlia, é filha do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, e nasceu nos Estados Unidos nesta quarta-feira (15). 

 

 Carlos Bolsonaro (Republicanos) engravidou uma ex-secretária do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. O parto já pode ter ocorrido, pois está previsto para este mês, publicou o colunista Léo Dias do Metrópoles. 

O vereador de 38 anos não é casado e nem havia assumido relacionamento com a mulher apontada como mãe do seu filho. Contudo, pessoas próximas à família Bolsonaro asseguraram que já sabiam sobre o primogênito de Carlos. 

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A mãe teve a identidade preservada, mas o colunista informou que ela foi indicada pelo próprio Jair Bolsonaro (PL), ainda em 2019, para participar da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos. Ela deixou o cargo em maio do ano passado e foi designada a trabalhar no Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington.  

A criança pode ser a 4ª neta do ex-presidente, que é avô de duas filhas do senador Flávio e de uma do deputado federal Eduardo.

O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) utilizou uma rede social, nessa quarta-feira (8), para ironizar o preço da gasolina. Na publicação, junto com figurinhas que remetem a "fazer silêncio", o parlamentar compartilhou uma imagem de uma manchete do portal IG que afirma que o valor do combustível chegou a dez reais por litro em dois Estados. A reportagem, entretanto, foi publicada em março de 2022, durante o governo de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Prontamente, o vereador foi desmentido pelos internautas, que buscaram a publicação original. "Coisa feia, hein, cabeça de filtro de barro? Postando as cagadas do teu pai como se fossem hoje?", disse um usuário da rede. "Fake news é crime. Essa notícia é do governo do seu pai", comentou outro.

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O preço da gasolina foi um assunto espinhoso durante o governo Bolsonaro, que, como mostraram pesquisas de opinião, chegou a ser considerado o principal culpado pela crise. O aumento no valor do litro do combustível impactou negativamente a popularidade do ex-presidente que, durante a campanha eleitoral, recorreu à PEC dos Combustíveis para tentar segurar novos reajustes e baratear o insumo.

O texto, sancionado em junho de 2022, criou o teto de 17% para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. Na época, entretanto, o ex-presidente vetou trechos incluídos pelo Senado Federal que beneficiariam os Estados na compensação pela perda de receita com o tributo.

Durante discussão no Congresso, a medida foi criticada por bancadas acionadas pelos governadores de diversos Estados, uma vez que o valor arrecadado pelo ICMS de combustíveis e energia elétrica é revertido nas esferas estaduais em políticas públicas voltadas para educação, saúde, segurança pública, dentre outros.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) fez home office em um hotel em Brasília com diárias pagas com o cartão corporativo da Presidência. Ao invés de participar das sessões na Câmara Municipal Rio de Janeiro, ele viajou e usou seu engajamento nas redes sociais para criticar o isolamento social na pandemia.

O filho de Jair Bolsonaro usou o cartão do pai e ficou 11 dias, entre 12 e 22 de março de 2021, no Hotel Suítes Monumental. A hospedagem custou R$ 2.300 aos  contribuintes, conforme a relação de gastos do cartão do ex-presidente.

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Mesmo com os trabalhos da Câmara em formato híbrido, Carlos não abriu mão do home office enquanto outros colegas atuavam presencialmente. Ele votou em algumas oportunidades sem sequer participar dos debates ou até mesmo ligar a câmera.

O distanciamento de Carlos foi criticado por vereadores do PSOL e uma resolução da Mesa Diretora obrigou que as câmeras ficassem abertas quando os vereadores quisessem interagir nas sessões. Após a recomendação, Carlos chegou a ligar a câmera no dia 23 de março e a deixou direcionada para um banner com sua foto.

Viagens de lazer da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de Carlos e Jair Renan, filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foram bancadas pelo cartão corporativo do Palácio do Planalto. As informações foram reveladas pelo Estadão, nesta terça-feira (24), e têm como base os dados fornecidos pelo Governo Federal no balanço de gastos do cartão, que revelou informações das gestões de 2003 a 2022. As notas fiscais, porém, foram obtidas pela agência Fiquem Sabendo via Lei de Acesso à Informação (LAI).

Segundo as notas, com o cartão corporativo de Bolsonaro, foram custeados R$ 16,2 mil da viagem de Michelle a São Miguel dos Milagres, no litoral alagoano. A verba, segundo a nota fiscal, foi usada para bancar uma equipe de servidores que acompanhou a ex-primeira-dama em Alagoas em abril de 2021.

Também em abril de 2021, a missionária viajou a Presidente Prudente, Araçatuba, São José do Rio Preto e São Paulo. Ela também visitou Caldas Novas, em Goiás, onde se hospedou em um hotel de águas termais. Em todos os casos, foi acompanhada de servidores que tiveram a estadia custeada pelo cartão do marido.

Ainda foram localizadas despesas de Jair Renan e Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filhos do ex-presidente. Em abril de 2021, Jair Renan foi para Resende, no Rio de Janeiro, onde os custos da equipe de segurança também foram pagos com o cartão corporativo. No mesmo mês, uma equipe de segurança também foi bancada pelo cartão da Presidência quando o vereador Carlos Bolsonaro foi a Brasília.

Os servidores, informam as notas fiscais, tinham a missão de fazer a segurança dos integrantes da família Bolsonaro durante suas viagens de lazer. Só em abril daquele ano, mostra o jornal, sete viagens da família Bolsonaro tiveram parte dos custos financiados com dinheiro público.

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Embora seja vereador eleito pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos) quase nunca posta informações sobre sua atuação na Câmara Municipal ou sobre a cidade que lhe garantiu o cargo. Ativo nas redes sociais, o filho mais novo do ex-presidente na política manteve o espírito de campanha nos primeiros 15 dias do ano e segue com ataques confusos contra Lula (PT).

Líder do braço virtual do bolsonarismo, Carlos Bolsonaro não vem poupando nem antigos aliados do pai, apontados como traidores. A última vítima foi o MBL.

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Suas opiniões distorcidas são compartilhadas em textos confusos com o objetivo de esconder suas reais intenções ou, pelo menos, se beneficiar das interpretações subjetivas para não sofrer com ações na Justiça.

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O filho 03 de Bolsonaro até fugiu à regra e comentou sobre a aprovação de um Projeto de Lei no Rio. Entretanto, tem como hábito se apropriar de informações enviesadas ou recortadas de forma que se encaixem no que ele quer que seus seguidores acreditem. Esse "método" só reforça a desinformação e motiva os bolsonaristas mais radicais contra o atual governo.

Em determinados momentos, Carlos chega a ser vulgar e trata seus adversários com insultos, em assunto completamente distantes do que é pertinente ao cenário político. Sem qualquer tipo de decoro ou respeito, entre contas falsas e perfis orgânicos, o vereador dissemina suas convicções para mais de 3,4 milhões de seguidores no Twitter e, sempre que pode, convoca seu público para segui-lo nas outras redes sociais que participa.

O abalo na imagem de Jair Bolsonaro (PL) só se agravou desde a derrota para Lula (PT). Com a frustração de aliados e dos extremistas que acamparam na porta de quartéis, Carlos Bolsonaro (Republicanos) tenta reduzir os danos e uma possível debandada de eleitores. Neste domingo (31), o vereador do Rio de Janeiro publicou uma homenagem para destacar o "sacrifício" do pai pelo Brasil.

O texto acompanhado de uma foto dos dois abaixados em uma calçada aponta Jair Bolsonaro como um exemplo de "fé e compaixão". A publicação é feita um dia após as duras críticas da sua base pela live em que o ex-presidente assume a derrota. Carlos citou os ensinamentos que ele e os irmãos absolveram na infância durante as campanhas políticas do pai.

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Ele ainda voltou a relembrar do atentado à faca sofrido pelo presidente em 2018 e encerrou a mensagem com o indicativo de que Bolsonaro deve se manter ativo na política após o período de descanso.

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O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) fez uma publicação nas redes sociais neste domingo (18), a pouco mais de duas semanas para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na publicação que foi apagada horas depois, ele falou sobre "surpresos arrependidos”, “oportunistas” e “heróis vaidosos”, em referência a uma suposta traição sofrida pela família Bolsonaro em prol do resultado das eleições. 

“Agora surgem os “heróis vaidosos” que estavam “adormecidos”, e quem sabe até permitidos, que sempre jogaram contra, hoje aproveitam a inocência de muitos, além dos “surpresos arrependidos”, que agem como se não soubessem o que a facção sempre deixou claro”, publicou. 

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O vereador também falou sobre “troca de máscaras”. “Todo oportunista tem uma meta, um modo e tempo de se lançar no cenário e tenha certeza que nesses casos todo movimento não é por você! Enfim, segue o baile da troca de máscaras”, complementou.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), que entre os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL), é conhecido por ser o mais ativo nas redes sociais, levou aos seus perfis pessoais queixas ao eleitorado do pai, que tem cobrado por respostas “imediatas” para problemas que, segundo o parlamentar, estão fora do alcance do mandatário. 

Na bolha bolsonarista, apesar das centenas de atos antidemocráticos desde a derrota nas urnas, em outubro, também circula um ar de insatisfação por Bolsonaro supostamente “fazer nada” para impedir ações do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, que seriam arbitrárias e autoritárias. O mesmo é cogitado diante da “permissão” à posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

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Nas suas publicações, Carlos falou dos "sacrifícios" do "homem que praticamente deu a vida, remando contra uma maré de podridão, com resiliência de modo a conseguir avanços nunca imaginados". 

Sem nunca citar Bolsonaro, mas em referências claras ao pai, reclamou que "infelizmente não há compaixão". "Como alguns podem esquecer tão rápido os sacrifícios de um homem que praticamente deu a vida, remando contra uma maré de podridão, com resiliência de modo a conseguir avanços nunca imaginados, e banalizá-lo como se todo um processo tremendamente complexo dependesse somente dele?". 

A nota foi publicada logo após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo e também presidente do TSE, determinar à Polícia Federal uma ação com mais de 80 mandados de busca e apreensão e de prisão contra bolsonaristas que pedem golpe contra o futuro presidente da República. 

"Tento imaginar como deve se sentir esse homem, com seu esforço banalizado porque não tem o poder de estalar os dedos e resolver tudo, pois não é gênio da lâmpada, alvejado sem piedade por gente que se acha dona da verdade, mas não sabe 1/100 do que está acontecendo e nem quer”, continuou. Leia a publicação completa abaixo. 

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Nesta quarta-feira (14), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) compartilhou uma publicação feita pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede) em abril de 2019 para reforçar que a esquerda também já criticou o Supremo Tribunal Federal (STF), mas não foi acusada de atentar contra a democracia. No post, o parlamentar diz que os ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes "fabricam" um AI-5.

O Ato Institucional nº 5, o AI-5, estabeleceu um tribunal de exceção durante o regime militar. Direitos fundamentais foram desrespeitados pela Justiça nesse período.

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Na postagem feita há mais de três anos, Randolfe utilizou uma matéria para criticar a atuação dos magistrados. O texto informava sobre as ordens de busca e apreensão do STF contra militares da reserva e procurados no inquérito das fake news.

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"Com a palavra, Randolfe, o ultra mega blaster 'referência em defesa da democracia' (ex-PT, ex-PSOL e atual REDE) e a mídia democrática…", escreveu o filho de Bolsonaro. Em sua crítica, Carlos reprova os parâmetros desiguais da opinião pública quando seu bloco político e a oposição adotam posturas semelhantes, mesmo em contextos diferentes.

Aos poucos de volta às redes sociais, na manhã desta quarta-feira (7), Jair Bolsonaro (PL) começou o dia parabenizando o filho Carlos por seu aniversário. 

O vereador Carlos Bolsonaro completa 40 anos e, na foto publicada pelo presidente, aparece com o celular na mão, em um momento descontraído ao lado do pai. Na legenda, Jair escreveu: "Parabéns por seu aniversário! Um forte abraço, Garoto!".

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Silêncio da família 

A postagem rendeu o carinho dos seguidores de Bolsonaro, que também parabenizaram Carlos nos comentários. Até o momento, nenhum de seus irmãos demonstrou o mesmo carinho. 

Flávio, Eduardo e Renan ainda não dividiram com os seguidores a felicidade pela idade nova do vereador. Como era de se esperar, a madrasta Michelle também não foi às redes para parabenizá-lo. Os dois mantêm uma relação afastada.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) publicou neste domingo, 4, no seu canal do Telegram uma foto da ferida provocada pela erisipela na perna do pai, o presidente Jair Bolsonaro.

Segundo Carlos, Bolsonaro já está em processo de recuperação e "tudo corre muito bem".

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"A erisipela desenvolvida na perna do meu pai. Foto tirada de poucos dias atrás. Fui informado que nesta fase já estava em processo de recuperação e tudo corre muito bem!", diz o texto que acompanha a imagem da ferida.

Desde a derrota nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro tem saído pouco do Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência. Recentemente, o vice-presidente Hamilton Mourão atribuiu o sumiço ao quadro da erisipela.

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O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), cutucou o senador de Alagoas, Renan Calheiros (MDB), sobre sua atuação na CPI de Covid, nesta quinta-feira (1). Na publicação feita pelo filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), no Twitter, ele afirma sobre o “privilégio divino” que Calheiros teve na CPI. 

“Tenho uma dúvida: como pode o Senador Renan Calheiros ter acesso a meu depoimento de “inquérito sigiloso”, divulgado na CPI do Covid e ao que parece as partes envolvidas não terem esse “privilégio divino”? Tudo normal. É pela manutenção da democracia”, escreveu sobre a oitiva do ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten na CPI da Covid, quando o senador leu um trecho do depoimento do vereador à Polícia Federal. 

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No entanto, no mês passado a PGR pediu ao STF que arquivasse o pedido de Carlos Bolsonaro para insvestigação de Renan por os crimes de abuso de autoridade, violação de sigilo funcional e receptação.

 

O Facebook fez um novo alerta de "informação falsa" em uma postagem no perfil do presidente Jair Bolsonaro (PL). A plataforma alegou que a foto publicada nessa quarta-feira (30) está com a data errada, conforme checagem de agências especializadas.

O registro foi feito originalmente na posse da ministra Maria Thereza de Assis Brasil Moura como presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em agosto. "A mesma informação falsa foi checada em outra publicação por verificadores de fatos. Pode haver pequenas diferenças", alerta a rede social.

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A advertência revoltou o filho do presidente Carlos Bolsonaro (Republicanos). O vereador do Rio de Janeiro chamou o Facebook de "porcaria" e questionou o contexto para o selo de fake news na publicação.

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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi protagonista de mais um conflito no Twitter, nessa terça-feira (8), ao voltar a citar o deputado federal André Janones (Avante-MG), com quem já teve embates anteriormente. Personalidade mais ativa do clã Bolsonaro nas redes sociais, o parlamentar disse aos apoiadores, sem nomear Janones, que mesmo após apresentação de queixa-crime, oficiais de Justiça tentaram localizar o deputado do Avante em casa, e não conseguiram. 

Horas antes, Carlos já havia comunicado que teria “mais gente que vai levar processinho”. “Meses após apresentação de queixa-crime, dois oficiais de justiça não acham em casa, trabalho ou qualquer lugar um certo deputado aparentemente intocável. Ontem, foi expedida a 3a notificação. Seguimos insistindo em achar o sorridente que não se sabe o porquê de tanta ambiguidade”, escreveu o parlamentar carioca. 

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Pouco tempo depois, André Janones respondeu: “Vem me encontrar pessoalmente, é só marcar! Machão”. O “convite” do advogado agitou o debate nas redes, que segue ainda mais polarizado após o resultado das Eleições 2022. 

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Carlos vs. Janones 

Em outubro, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido dos advogados de Carlos Bolsonaro para notificar, por Whatsapp, o deputado André Janones sobre uma queixa-crime de acusação de injúria. À época, o deputado não havia sido encontrado em seu endereço para receber a intimação. Em um tweet, Janones usou os termos "miliciano" e "vagabundo" para se referir a Carlos. 

Foi a terceira vez que o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) acionou o STF para falar de Janones, aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), que atuou como um dos principais coordenadores da campanha de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL), reapareceu nas redes sociais após compartilhar uma postagem antiga onde ele comenta sobre censura. O parlamentar não publicava nada desde o dia 30 de outubro, antes de seu pai perder a disputa para Lula (PT), que foi escolhido pela maioria dos brasileiros para governar o país. 

"Um regime de censura nunca começa de forma absoluta, mas com uma suposta boa causa que lhe dê legitimidade. Por isso os primeiros alvos sempre são grupos que já passaram por um intenso processo de marginalização, cujo silêncio acaba sendo considerado até um favor à "democracia", publicou Carlos. 

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"O problema é que depois que perseguir alguns se torna legítimo, perseguir outros se torna questão de tempo e oportunidade. Fica clara a diferença entre quem rebate mentiras/ataques com palavras, sejam elas duras ou não, e quem cala e persegue aqueles que não rezam sua cartilha", complementou.

A postagem do vereador do Rio de Janeiro acontece depois do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspender os perfis dos deputados federais Major Vitor Hugo (PL), Coronel Tadeu (PL), e dos deputados eleitos Nikolas Ferreira (PL) e Gustavo Gayer (PL). Todos esses parlamentares compartilharam o vídeo do argentino Fernando Cerimedo, que mentiu sobre possíveis fraudes nas urnas eletrônicas.

Após a derrota para o líder petista, o clã Bolsonaro reduziu drasticamente as suas postagens nas redes sociais, onde eram bastante presentes. Segundo um levantamento feito pelo O Globo com base na plataforma de monitoramento de redes da Meta CrowdTangle, só no Facebook, a média de publicações por dia é 14 vezes menor que a registrada durante a campanha eleitoral.

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