Tópicos | Carlos Lupi

Pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes saiu em defesa do presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, apontado como um dos beneficiários de propinas oriundas do esquema financeiro liderado pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB). Em nota, Ciro disse que o correligionário está sendo vítima de “ataques de quem não quer um Brasil melhor”. 

“Tenho a honra de poder estar ao lado de Carlos Lupi, meu amigo e presidente nacional do PDT, na luta por um Brasil mais justo. [...] Infelizmente, nesta luta que travamos juntos contra a corrupção, contra o capital especulativo, contra a entrega do nosso país ao banditismo, sofreremos muitos ataques de quem não quer um Brasil melhor e com maior distribuição de renda”, sentenciou Ciro Gomes. 

##RECOMENDA##

O presidenciável também ponderou qualidades de Carlos Lupi e disse que estará junto com ele até o fim. “Amigo pessoal de Leonel Brizola, ministro do Trabalho quando foram criados cerca de 10 milhões de empregos no país, Lupi tem grandes serviços prestados à nação e carrega a bandeira do trabalhismo com muita garra e responsabilidade”, destacou o pedetista na nota. 

De acordo com reportagem da TV Globo, que teve acesso a delação de Carlos Miranda, apontado pela Justiça como operador do esquema de Sérgio Cabral, em 2012 o então secretário de governo Wilson Carlos deu ordens para que Miranda fizesse pagamentos mensais de R$ 100 mil ao PDT, para Carlos Lupi, que é presidente do partido deste 2004. Tanto o partido quanto Lupi negaram o envolvimento com o delator e disseram que “jamais receberam qualquer tipo de vantagem”.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse estar satisfeito com o desempenho de Ciro Gomes, pré-candidato da legenda, na mais recente pesquisa Datafolha sobre a eleição presidencial 2018, publicada hoje. No cenário em que Lula não participaria da disputa, Ciro Gomes conta com 9% das intenções de voto, empatado com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa. "O resultado está bom. Está dentro do que a gente havia previsto. Agora é avançar", resumiu.

Lupi observa que, numa eleição pulverizada, onde vários partidos apresentam candidatos, já era esperado que, num primeiro momento, o cenário ficasse um pouco indefinido. O presidente do PDT disse acreditar que, se Lula não estiver na disputa, boa parte dos votos do líder petista pode migrar para o candidato da sua legenda. Sobretudo no Nordeste.

##RECOMENDA##

O presidente do PDT, no entanto, não escondeu sua preocupação com a persistência da intenção de votos de Bolsonaro. Ele afirmou que, num primeiro momento, acreditava que o maior adversário de Ciro (num cenário sem Lula) seria o ex-governador Alckmin. "Imaginávamos que haveria uma queda de Bolsonaro", disse. "Mas hoje eu não sei. Ele está conseguindo se manter. Seu eleitorado acredita que a solução da violência é a pena de morte. É algo muito preocupante."

Ausentes do ato político que antecedeu a apresentação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Polícia Federal, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) e o presidente do partido, Carlos Lupi, querem visitar o petista na prisão. Ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Lupi disse que pretende ir a Curitiba esta semana e que fará uma visita de solidariedade ao "ser humano" Lula.

O dirigente disse que está aguardando a chegada de Ciro dos Estados Unidos, onde participou de evento promovido pela Universidade de Harvard. Ciro tem uma agenda hoje à noite em Porto Alegre (RS) e nesta terça, 10, participará de palestra na Universidade do Vale do Itajaí (SC). A ideia é saber primeiro quais são os procedimentos de visita exigidos pela PF. "Compete agora a nós termos solidariedade ao ser humano, que no meu modo de ver, está sendo injustiçado e sendo condenado por algo que não tinha prova cabal nenhuma", declarou.

##RECOMENDA##

Lupi, que estava no Pará e não compareceu ao ato político em São Bernardo do Campo, reclamou que os pedetistas não podem ser criticados por não participar do evento. "Eles esquecem toda a solidariedade que prestamos. Até poema eu fiz, coloquei na página do partido, o Ciro fez uma nota. A vida toda prestamos solidariedade. Por que não vai num dia, como eles queriam, não presta mais? Eu prefiro não considerar, prefiro achar que isso é do calor da emoção do momento difícil", respondeu. O dirigente negou que a intenção da visita seja agora tratar de possíveis alianças, já que a candidatura de Lula está inviabilizada.

O presidente do PDT voltou a dizer que, apesar das especulações sobre como vai caminhar o bloco de esquerda na eleição presidencial, a candidatura de Ciro é irreversível. Lupi negou que a ausência do pré-candidato no ato político do último sábado, 7, signifique um distanciamento estratégico dos petistas e revelou que o bloco está articulando a divulgação de um novo manifesto programático pela unidade dos partidos de esquerda. "Como é que a porta pode estar fechada (para o Ciro)?", declarou.

Entre os tradicionais aliados do PT, o PDT se descolou da estratégia adotada por PSOL e PCdoB, que se alinharam aos petistas na defesa de Lula antes de sua prisão. À distância, Ciro deu declarações de apoio ao ex-presidente, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D'Ávila (PCdoB) estavam no palanque e na "trincheira" do petista em São Bernardo do Campo (SP).

Lupi disse que é cedo para avaliar quem herdará o espólio eleitoral de Lula, mas ele acredita que, se a maior parte do eleitorado do ex-presidente está no Nordeste, Ciro deve herdar os votos do petista na região. "Se mais de 50% da base do Lula é no Nordeste, o mais bem colocado e o que tem a postura política mais próxima do centro-esquerda é o Ciro, é natural que ele herde esse voto em sua maioria, mesmo o PT tendo candidato", previu.

A estratégia da oposição durante a eleição municipal em 2016 de candidaturas múltiplas tende a se repetir em 2018 na corrida pelo comando do Palácio do Campo das Princesas. De acordo com o senador Armando Monteiro (PTB), os grupos políticos opositores ao PSB no estado – liderados por ele, além dos ministros da Educação, Mendonça Filho (DEM), e das Cidades, Bruno Araújo (PSDB) – não estão discutindo a composição de chapas, mas uma forma de impedir a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB).

“Não estamos discutindo chapa, não é hora. Estamos discutindo e conversando com todos os setores que, através de candidatura própria ou não, se contrapõem a este projeto do PSB em Pernambuco. Agora se isso vai se expressar em uma, duas ou três a candidaturas não sabemos. O que sabemos é que esses atores querem oferecer a Pernambuco uma alternativa a este projeto que está aí há 12 anos e é algo que se esgotou”, declarou o senador. 

##RECOMENDA##

O petebista também aproveitou para refutar qualquer possibilidade dele ser candidato a vice em uma chapa majoritária. “Não liderar uma majoritária? Eu nunca ouvi nada sobre isso. Não é que isso desonre ninguém, mas nunca foi cogitado”, declarou, após ser indagado sobre uma possível aliança com o PDT, que já pensa em liderar uma majoritária estadual com o grupo do ex-prefeito de Caruaru, José Queiroz. 

“Para mim esta hipótese de composição com o PDT ainda não se coloca porque o PDT é da base do governo. Não tem sentido. Nunca conversei com ele [o presidente nacional Carlos Lupi] sobre isso. Neste formato não me cabe. Vou fazer uma composição com um partido que ainda está na base do governo? Se amanhã o PDT se descola como outros partidos já fizeram de maneira clara e inequívoca poderemos conversar”, observou. 

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, divulgou um vídeo nas redes sociais para reiterar que Ciro Gomes é o candidato natural do partido a presidente da República em 2018. Além disso, o dirigente da sigla afirmou que a sigla já tem candidatos a governador em 17 Estados do País e chamou os militantes a discutirem uma nova forma de fazer política para recuperar a credibilidade com a sociedade.

"Nós já temos um candidato abstente com nome e sobrenome: Ciro Gomes. Em 17 Estados da federação já temos candidato a governador e estamos trabalhando para chegar ao máximo até a eleição de 2018", disse Lupi. O vídeo foi divulgado pelo partido na internet. O presidente do PDT destacou que a prioridade da legenda é discutir ideias e eleger a educação como prioridade para um projeto partidário.

##RECOMENDA##

Sem fazer referência direta ao presidente Michel Temer (PMDB), Lupi afirmou que o País enfrenta um "momento muito difícil" com "casos graves de investigação na Polícia Federal e no Ministério Público". O presidente da sigla afirmou que o partido precisa se afastar da imagem negativa ligada à corrupção e apresentar-se como alternativa no próximo ano.

Lupi afirmou que é preciso mudar o ciclo político, que, segundo ele, está se transformando em um "topa tudo por dinheiro". "Ou nós começamos a compreender, como instituição partidária que tem história e causa, que precisamos defender teses, assumir teses fortes para recuperar a credibilidade com a sociedade, ou vamos ficar igual aos 34, 35 partidos que existem no Brasil, onde qualquer método vale para alcançar o poder", declarou.

Para 2018, o presidente do PDT afirmou que é importante "fazer uma campanha limpa" e não se comprometer com "estrutura financeira nenhuma e trabalhar com ideias". Ele disse que o dinheiro deve ser "secundário" no pleito eleitoral.

Ontem , o PDT foi um dos partidos citados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a construção de um bloco de esquerda progressista para 2018, ao lado do PT, do PSB e do PCdoB.

Expulso pelo PDT após votar a favor da reforma trabalhista, o deputado Carlos Eduardo Cadoca afirmou ao LeiaJá, nesta quinta-feira (27), que quando entrou na legenda deixou claro o apoio dele ao governo do presidente Michel Temer (PMDB). “Eles sabiam quando eu entrei que apoiava o governo, o PDT havia declarado independência, mas nos últimos meses eles radicalizaram. A orientação foi de confronto ao governo, sai do PCdoB por discordar justamente disso”, disparou, ao participar da série Entrevista da Semana

Enquanto o pernambucano conversava com a nossa reportagem, o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, publicava uma nota anunciando a expulsão dele. Ainda sem saber a postura, Cadoca afirmou que “passada esta fase [de reformas] a gente encontra um caminho ou ver se o próprio partido muda de opinião, não estou excluindo a possibilidade de mudar de partido”.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Logo depois, o LeiaJá voltou a falar com o deputado que disse sobre a medida: “passei a noite toda com o pessoal do partido e ninguém me disse nada, não posso falar sobre isso”. 

Voto a favor das reformas

Cadoca foi um dos 16 deputados federais da bancada pernambucana favoráveis ao texto aprovado na Câmara dos Deputados na noite dessa quarta (26). Ele disse acreditar que o país precisa de três mudanças urgentes na legislação, uma delas nas regras trabalhistas. 

“Sou favorável às reformas, elas são extremamente necessárias, o país está vivendo um momento de extrema dificuldade, mas também a vida política. O país está tensionado pelas crises e é preciso fazer mudanças, tivemos uma presidente que foi impeachmada, um governo que assume e não tem uma base forte. Michel Temer construiu a vida política dele no legislativo e isso facilita de alguma forma, tem facilitado para que ele possa conduzir o país e chegarmos minimamente inteiros em 2018”, destacou.

O deputado também fez críticas às centrais sindicais. “Sou consciente de que é preciso fazer mudanças, muita gente não quer porque você termina cortando privilégios, abrindo caixa preta de muitas áreas, como a área sindical no Brasil. Ela precisa de uma reestruturação. São mais 11 mil sindicatos de trabalhadores e 6 mil patronais. São exageros. A nossa legislação trabalhista remonta meados do século passado 1943 e precisa ser modernizada”, salientou. 

Para Cadoca, o presidente Michel Temer fez “a opção correta” ao liderar as reformas. “São elas que vão melhorar o país. Os textos estão sendo bastantes discutidos e este é o processo correto. Esse processo foi feito com profundidade, as duas, não só a trabalhista, mas a previdenciária são urgentes, mas precisa valer também  aquela reforma política, não dá para usar este modelo falido e corrompido que nós temos para as eleições de 2018. Não adianta fazer remendo”, argumentou.

Avaliação do governo Dilma x Temer

Ao LeiaJá, o deputado ainda fez uma avaliação comparativa das gestão da ex-presidente Dilma Rousseff com a de Michel Temer. Segundo ele, o peemedebista foi corajoso com as reformas, mas ainda não tem base social.  

“Dilma, votei nela, mas ela foi um desastre. O primeiro governo dela, recebeu o país num momento de certa euforia. Não se tinha conhecimento da extensão da profundidade dos desmandos, que não foram feitos apenas pelos que estão no governo, mas envolve todo o sistema. Não adianta querer colocar panos mornos. Ela contribuiu para o agravamento das crises. Depois o Michel chega, já estava no governo, era o vice. Reconheço que ele não tem base social mínima. Dilma teve um certo momento, mas perdeu. Ela não existia como ente político, mas foi uma invenção que deu errado”, conjecturou. 

*Com Taciana Carvalho

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, considerou nesta terça-feira, 1, como "irreversível" a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República em 2018. "No quadro político do centro-esquerda no Brasil só sobrou o Ciro. Eu acho que isso vai nos favorecer muito em 2018. O partido não aceitará outra condição, a candidatura do Ciro é irreversível", afirmou Lupi à reportagem.

Segundo ele, entre os partidos que deverão ser procurados para a montagem de uma futura chapa presidencial estão o PT, PTB, PPS e o Solidariedade. "Temos de buscar aliança e aliados que façam um governo popular com compromissos de centro-esquerda", ressaltou o dirigente.

##RECOMENDA##

A defesa de Lupi pela candidatura presidencial ocorre em meio às movimentações de Ciro para atrair alguns governadores do PT, após a derrocada dos petistas nesta eleição municipal. Conforme publicou o jornal O Estado de S. Paulo, o grupo de Ciro tenta convencer governadores do PT a migrarem para outros partidos, que integram seu projeto de 2018. Atualmente, o PT comanda os Estados do Ceará, Bahia, Piauí, Minas Gerais e Acre.

"O Brasil precisa de um projeto nacional de desenvolvimento, com começo, meio e fim, e que, audaciosamente, busque construir um grande entendimento entre quem produz e trabalha. Esse é o projeto que estou montando", afirmou Ciro logo após vitória de seu candidato Roberto Cláudio (PDT) à prefeitura de Fortaleza, ocorrida no domingo.

Apesar da debandada dos partidos da base aliada ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) diante do processo do impeachment, o PDT definiu, nesta quarta-feira (13), que fechará questão contra o pedido. A decisão foi tomada durante uma reunião na casa do líder do partido na Câmara, Weverton Rocha (MA), após uma reunião entre a bancada, o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, e o ministro das Comunicações, André Figueiredo. 

“Não se pode fazer como estão querendo, criar o impeachment da presidente sem uma base concreta e jurídica que a condene. O PDT tem coerência e coragem. Já havíamos decidido dizer não ao golpe, na reunião da Executiva [na segunda-feira (11)]. Não podemos deixar que se faça isso sem base jurídica, apenas pelo ódio. Não se precisa de tanque de guerra para se impor uma ditadura, hoje isso é mais moderno”, argumentou Carlos Lupi, em publicação nas redes sociais.

##RECOMENDA##

O posicionamento do PDT, segundo ele, não retira o posicionamento critico de alguns setores da gestão petista. A expectativa, nos bastidores, é de que a partir da próxima segunda-feira (18), caso o processo seja arquivado, a presidente Dilma retome o diálogo com a base, inclusive, a legenda. Com o fechamento da questão, os deputados que votarem a favor do impeachment podem ser punidos pelo partido. 

A vereadora Isabella de Roldão garantiu, nesta terça-feira (23), que o PDT deve ter candidatura própria na corrida pela Prefeitura do Recife, em outubro deste ano. Em conversa com o Portal LeiaJá, a parlamentar informou ter encontrado com o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, na semana passada e ele confirmou que “continuam na mesma linha”. Na última passagem de Lupi em Pernambuco, ele anunciou a pré-candidatura de Roldão ao comando da capital. 

“Lupi afirmou que continuamos com a mesma linha. Ele disse que a gente deve ter candidatura própria nas capitais, inclusive no Recife. Estamos na expectativa agora da vinda de Ciro Gomes ao Recife, o momento requer que a gente faça uma discussão política de alto nível”, observou a presidente municipal do PDT. 

##RECOMENDA##

A parlamentar defendeu a tese da oposição de múltiplas candidaturas. “Entendo que infelizmente o prefeito (Geraldo Julio) quer ganhar a eleição por aclamação. Ele quer ser voz única, não quer concorrência. Tem colocado os partidos da oposição, todos, nos cargos da prefeitura. A oposição é massacrada. Ele vai trazendo as pessoas para dentro do seu guarda-chuva”, disse. “Estimulo demais as diversas candidaturas. São pensamentos diversos para que as pessoas possam escolher. É muito pobre manter uma eleição com um candidato ou dois”, acrescentou. 

Na avaliação da pré-candidata, Geraldo Julio (PSB) tem mantido uma forma “extremamente unilateral” de governar e “por questões pessoais” tem alterado a legislação para ampliar o número de cargos comissionados na gestão. 

Dando como certa a candidatura do PDT à Presidência da República em 2018, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, disse nessa quinta-feira (21) que tem procurado dirigentes do PT em busca de apoio à candidatura do ex-ministro Ciro Gomes. O pedetista afirmou que tem ouvindo de uma "parcela significativa" de líderes do partido da presidente Dilma Rousseff que Ciro pode ser uma opção para o PT.

"Tenho tido conversas com muitos dirigentes do PT, hoje (ontem) mesmo estive almoçando com um, e a receptividade ao nome do Ciro é muito boa", disse Lupi, sem mencionar os nomes desses petistas. "Em resumo, eles dizem que o Ciro pode ser uma opção para o PT", afirmou.

##RECOMENDA##

A possibilidade de o PT não ter candidato para suceder a presidente Dilma Rousseff em 2018 tem sido admitida por integrantes da base aliada e até mesmo do partido, em razão da crise pela qual a legenda passa em decorrência das investigações da Operação Lava Jato.

Lupi ressaltou ontem uma relação de "fraternidade antiga" entre o seu partido e o PT. Entre idas e vindas, o PDT participa de governos petistas desde a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, a legenda ocupa o Ministério das Comunicações, com o deputado André Figueiredo (CE).

A presidente Dilma tem uma relação especial com o PDT. Antes de entrar no PT, ela foi filiada à legenda. Hoje, a petista deve participar da reunião do diretório nacional do partido de Lupi, quando a sigla pretende fazer um ato em defesa do mandato dela. O diretório deve referendar posição contrária ao impeachment, já aprovada pela executiva nacional da legenda em dezembro.

Em mais um gesto de apoio a Dilma, o diretório deve reiterar o pedido de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto político do Planalto. O peemedebista foi o responsável por abrir o processo de impeachment da petista, em dezembro do ano passado.

O diretório nacional do PDT também deve aprovar a tese de candidatura própria em 2018. Segundo Lupi, essa decisão já tinha sido avalizada pela executiva nacional desde o início de 2015, mas, assim como a posição contra o impeachment, precisa ser referendada.

O presidente nacional do PDT ressalta que o partido terá candidatura própria em qualquer que seja o cenário de 2018, até mesmo se Lula for candidato.

Apesar de ponderar que outros nomes do PDT poderão disputar a indicação da sigla, Lupi acha "difícil" alguém bater Ciro. O ex-ministro, que já foi candidato a presidente duas vezes - em 1998 e 2002, ambos pelo PPS - tem feito um giro pelo País em busca de apoio.

Atualmente, ele trabalha na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), comandando os trabalhos da construção da ferrovia Transnordestina.

'Vários PTs'

Nesta quinta, Ciro fez elogios ao PT. Em entrevista, o ex-ministro disse que conhece o partido profundamente e sabe que existem "vários PTs". "Conheço muita gente boa, muita gente séria no partido. Diria até que a maioria do PT", afirmou. "Isso não quer dizer, entretanto, que não tenha azedíssimas críticas ao comportamento de uma fração bandida do PT."

Cunha e Temer

Por outro lado, Ciro acusou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de conquistar protagonismo político por meio de práticas de corrupção, numa referência a casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato. "De onde vem o protagonismo do Eduardo Cunha? Vem do fato de ele roubar uma montanha de dinheiro e distribuir 80% disso entre os colegas", afirmou.

O ex-ministro também atacou o vice-presidente Michel Temer. Disse que só quem for "idiota" acredita que o Temer está querendo, de fato, se reaproximar da presidente Dilma Rousseff. Ele ponderou, contudo, que a petista não deve repudiar isso. "Só quem for idiota acredita. Agora isso não quer dizer que a presidenta tenha que repudiar isso. Até porque a política vive desses bailados", disse. "O que é importante é não acreditar, porque ele está no golpe e é capitão dele."

Cunha e Temer afirmaram que não rebateriam as declarações de Ciro e que só conversam com o ex-ministro na Justiça. A assessoria do vice-presidente informou que deve entrar em breve com processo contra Ciro.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou nesta quinta-feira, 21, que tem conversado com dirigentes petistas sobre a possibilidade de o PT, em não tendo candidato, apoiar um nome pedetista à Presidência da República nas eleições de 2018. Segundo ele, há uma "parcela significativa" da legenda da presidente Dilma Rousseff que enxerga "com muita simpatia" o nome do ex-ministro Ciro Gomes, candidato mais provável do PDT ao Planalto no próximo pleito.

Em coletiva de imprensa durante reunião da Executiva Nacional do PDT ao lado de Ciro, Lupi ressaltou que seu partido terá candidatura própria "em qualquer que seja" o cenário de 2018. "Se o (ex-presidente) Lula for candidato a presidente, o PDT terá candidato. Se o PT apresentar o Pedro, o Joaquim o Miguel, o PDT terá candidato a presidente", disse.

##RECOMENDA##

"Apesar de ponderar que outros nomes podem disputar a indicação da sigla, o dirigente disse que acha "difícil" alguém ganhar de Ciro. Lupi destacou que "pessoalmente" já informou Lula, Dilma e direção do PT da decisão do PDT de lançar candidato. "É um governo plural, que tem vários partidos. E o nosso já tem essa decisão de ter candidatura própria, que é nosso direito", disse. "Aliás, o Lula falou isso para mim: é um direito legítimo do PDT", emendou.

Segundo o pedetista, os dois partidos têm uma relação de "fraternidade antiga". "Ninguém é criança para ficar enganando ninguém", disse. "Tenho tido conversas com muitos dirigentes do PT, hoje mesmo tive almoçando com um, e a receptividade ao nome do Ciro é muito boa ", afirmou o presidente nacional do PDT. De acordo com ele, o PT "tem uma opção": poderá não ter candidatura em 2018 e ter uma conversa para definir quem apoiará. "Vejo uma parcela significativa do PT vendo o nome do companheiro Ciro com muita simpatia. E não são poucos", declarou.

Os últimos sete dias foram intensos para a política brasileira. A semana iniciou com o anúncio de cortes no Governo Federal de R$ 26 bilhões para tentar reequilibrar as contas públicas. Integrante do novo pacote de ajuste fiscal, a medida não foi a única que gerou indisposição entre a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), seus aliados e a oposição. A recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) também causou imbróglios.

Para defender a reativação da alíquota, a petista se reuniu com governadores de todo o país e com líderes das bancadas governistas no Congresso. Entretanto, o apoio à nova CPMF não tem sido unânime. Em paralelo a isso, o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, e outros partidos que compõem o campo opositor criaram uma campanha dizendo “Basta de Impostos” e contra a reativação da CPMF.

##RECOMENDA##

O deputado federal Daniel Coelho chegou a encarar a medida como “mais um tijolo” para o impeachment da petista.  Apesar de comporem a base aliada, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não afirmaram total apoio à proposta. Para Cunha, inclusive, a Proposta de Emenda à Constituição que versa sobre a alíquota não passará na Casa. 

Apesar de todos os dilemas em relação a quantidade de partidos existentes no país, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou nesta semana a criação do Partido Novo. A sigla é a 33ª do Brasil e teve sua autorização mais rápida até do que a Rede Sustentabilidade, legenda encabeçada pela ex-senadora Marina Silva e que aguarda o parecer do TSE para disputar o pelito eleitoral em 2016. 

Partindo para o universo eleitoral, o Supremo Tribunal Federal (STF) declara inconstitucionalidade às doações de empresas privadas a campanhas. Tema defendido pelo PT tem gerado certo bloqueio entre outros partidos e no Congresso Nacional que diverge sobre o assunto. Na reforma política em tramitação nas Casas Legislativas, a Câmara votou a favor da doação privada e o Senado, contra. 

No âmbito local, um dos destaques da semana foi a “Operação Carona” da Polícia Federal que investiga uma série de fraudes em licitações para o serviço de transporte escolar nas prefeituras pernambucanas de Limoeiro, Passira e Glória do Goitá. De acordo com as apurações da PF em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), a expectativa é de que as irregularidades não se resumam a estes três municípios e pelo menos mais 10 estejam envolvidos em um possível cartel envolvendo duas empresas: a A.R Resende e a A.G Serviços

Para fechar o período em Pernambuco, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, esteve no Recife para lançar a pré-candidatura da vereadora Isabela de Roldão à Prefeitura. O evento empossou a parlamentar como presidente da legenda municipal e também revelou imbróglios internos do partido no estado.

Apesar de ter devolvido ao Governo Federal o comando do Ministério do Trabalho, o PDT deve permanecer, pelo menos até o início de 2018, na base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, não há um “desembarque” total do PDT, mas o desejo de diante do cenário eleitoral em 2018 criticar a gestão petista com mais “liberdade”. 

“Não queremos mais ter funções de responsabilidade do primeiro escalão. É uma linha de coerência, pois o partido já decidiu ter candidatura própria em 2018. Queremos construir esta candidatura criticando o que a gente acha que deve criticar e com mais liberdade”, frisou o pedetista, ao participar da cerimônia de posse da vereadora Isabella de Roldão como presidente do PDT no Recife. 

##RECOMENDA##

A atitude adotada pela sigla, segundo Lupi não cria constrangimentos. “Acho que estando no ministério isso cria alguns constrangimentos”, observou, levantando mais uma vez a tese de candidatura própria à presidência da República. 

Mesmo com o parcial desembarque do apoio a Dilma, Lupi deixou claro que o PDT não defende o impeachment da petista. “Impeachment só deve acontecer numa sociedade democrática quando você tem provas contra o chefe da nação. Até agora você não tem nem indícios contra Dilma. Então, passa a ser discurso de quem quer uma nova eleição. Quem perdeu, não levou e quer ganhar no tapetão. Estamos com uma posição fechada contra o impeachment”, cravou o dirigente nacional.  

A posse da vereadora Isabella de Roldão no comando do PDT do Recife, nesta sexta-feira (18), trouxe à tona um imbróglio interno entre o presidente da legenda em Pernambuco, deputado federal Wolney Queiroz, e os deputados estaduais Manoel Botafogo e Guilherme Uchoa. 

Pouco antes do início da cerimônia, os três e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, iniciaram um debate em que os ânimos foram exaltados e, como resultado disso, Uchoa deixou o plenário da Câmara do Recife, onde aconteceu o ato. 

##RECOMENDA##

"Está faltando diálogo sim [com Wolney Queiroz]", disparou Uchoa, em conversa com a imprensa na saída da Casa. Segundo ele, durante a reunião extraoficial Wolney alegou que não aguentaria ouvir “desaforos” sobre disputas de espaços internos na legenda e o comando de alguns diretórios municipais, como o de Paudalho. 

Com os ânimos acirrados, Botafogo chegou a cogitar a saída dos três deputados estaduais da legenda. Ele, Uchoa e Pedro Serafim Neto. “Quem abonou minha ficha foi Leonel Brizola, estou há 17 anos no PDT e não vou jogar fora minha história”, disse Uchoa.

[@#galeria#@]

A saída de Uchoa do plenário da Câmara, provocou uma correria para que o evento de posse não fosse ofuscado e iniciasse logo. Após o ato, Manoel Botafogo conversou com a imprensa e amenizou o desconforto. “Já foi tudo contornado. Tem diálogo sim, ele [Guilherme Uchoa] está no buraco frio da Alepe e nós estamos indo para lá agora conversar com ele. A idade da gente [dele e de Uchoa] não aguenta muito acocho sabe, realmente esquentou, mas já foi tudo contornado”, disse. 

Dando enfoque as questões municipais, Botafogo disse não achar justo que o comando da legenda, nas cidades em que os deputados estaduais tiveram votação expressiva, fique sob o comando de outras forças. “Não é justo tirar o pão dos filhos e dar aos cachorrinhos”, disparou. Sobre a possível saída da legenda, citada na hora da discussão, ele disse que “poderia haver”, mas com o desconforto sanado não havia razões. 

Sobre o assunto, Wolney Queiroz disse que a discussão tinha sido baseada em “coisas dos municípios” e afirmou que depois conversaria com Uchoa. “Está tudo tranquilo”, resumiu. 

A vereadora Isabella de Roldão assume, nesta sexta-feira (18), o comando do PDT no Recife. A cerimônia de posse vai acontecer na Câmara Municipal do Recife, às 10h30. O presidente nacional, Carlos Lupi, e o estadual, deputado Wolney Queiroz, participam do evento. Ela substitui o atual presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Paulo Rubem, que abriu mão de disputar a Prefeitura do Recife (PCR) e do comando da legenda, endossando assim o desejo da vereadora de disputar o cargo. 

Apesar de não assumir claramente o desejo pela disputa, Roldão também não descarta a possibilidade. De acordo com ela, a direção nacional do PDT já determinou que terá candidato a prefeito em todas as capitais brasileiras. 

##RECOMENDA##

“É importante que a gente saiba que o PDT terá candidatura própria nas capitais. [No Recife] O partido tem outros nomes e eu já me coloquei à disposição. Mas o momento agora não é pensar nos nomes, mas se estruturar para enfrentar esta realidade que não é boa”, observou em conversa com o Portal LeiaJá, fazendo uma sutil crítica à gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB). 

Isabella de Roldão é a primeira mulher a assumir a presidência de um diretório do PDT. Segundo ela, além deste marco, a nomeação acontece um “um ano bem tenso politicamente falando”. “É um ano efervescente e de muita discussão”,  destacou.

Indagada sobre os planos para a legenda, Roldão afirmou que um dos pontos principais é a apresentação de propostas internas sobre “O Recife que o PDT quer”.  “Vamos, acima de tudo, movimentar o partido, pois o PDT é importante, tem história. Além disso, vamos também começar a discutir de forma mais enfática e até institucionalmente o Recife que a gente quer, realizar encontros, reavivar toda a militância”, frisou. 

As possíveis críticas do ex-ministro do Trabalho e Emprego e presidente nacional do PDT, ao Partido dos Trabalhadores (PT), recentemente, foram negadas pelo pedetista nesta segunda-feira (8) em Pernambuco. Veículos nacionais informaram que Lupi teria dito que o PT foi o partido que mais roubou, mas o líder garantiu que a informação foi “truncada” e que não havia rancor pela saída do ministério.  

Para Lupi não há mágoas, principalmente porque o PDT comanda atualmente o ministro que ele deixou. “Nenhuma (mágoa) até porque o Ministério do Trabalho é comandado pelo PDT e eu não falei isso especificamente, não fizeram como você está fazendo: uma entrevista, gravaram uma conversa informal numa reunião em São Paulo e truncaram”, explicou. 

##RECOMENDA##

Para justificar sua afirmação, o pedetista disse que fez, apenas, comentários gerais e não se referiu ao partido. “Conforme você fala um assunto, por exemplo, você diz assim: roubaram muito na Petrobras, eu não falei o PT roubou muito na Petrobras, até porque se você pegar os indiciados da Petrobras tem muito mais gente de outros partidos do que o PT, e eu não gosto de criminalizar instituição”, esclareceu. 

Segundo Carlos Lupi, a instituição está acima das pessoas. “Se as pessoas erraram, nós temos que punir as pessoas que estão erradas e a instituição não pode pagar o preço por os atos errados das pessoas e isso são opiniões mal colocadas, também pode ter sido um momento infeliz meu, não foi uma entrevista, foi uma “entrevista clandestina”, porque não foi nem jornalista foi um companheiro que passou essa gravação e foi usada de forma maldosa, mas não significou nada, não tem nenhuma influência”, confirmou o líder nacional. 

 

 

A existência de conversas entre o PT e o PSB visando uma possível reaproximação das duas legendas foi reconfirmada nesta segunda-feira (8) pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Recentemente, em entrevista exclusiva do Portal LeiaJá com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, já tinha sido revelado uma certa aproximação. Mas hoje, cumprindo agenda no Recife, o pedetista contou os nomes das lideranças que têm se reunido com o ex-presidente Lula (PT), entre eles, o governador Paulo Câmara. 

De acordo com Lupi as conversas entre petistas e socialistas já estão sendo realizadas há algum tempo. “O próprio presidente Lula me falou que está conversando com os dirigentes do PSB. Ele me disse que tem conversado com o governador de Brasília, o Rollemberg, o ex-governador de Espírito Santo, Casa Grande, com o próprio governador de Pernambuco, então eu não vejo dificuldade”, revelou o líder nacional, sobre uma também aliança entre PDT e PSB.  

##RECOMENDA##

Para Lupi, o problema de uma unidade maior com os socialistas seria se fizessem a fusão com o PPS. “A dificuldade que tinha é se o PSB caminhasse sobre a influência do PSDB que aconteceria naturalmente com essa fusão. Como isso está praticamente descartado, isso abre o campo futuro e de futuras alianças no nosso campo popular, democrático e de centro esquerda”, pontuou. 

 

Cumprindo uma agenda intensa em Pernambuco, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, almoçou com o governador Paulo Câmara (PSB), nesta segunda-feira (8). Na pauta do encontro estiveram temas como os desafios de Pernambuco e do Brasil para os próximos anos.

Além do líder nacional, também participaram da conversa o secretário estadual da Casa Civil, Antônio Figueira, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa, e o deputado federal e presidente do PDT em Pernambuco, Wolney Queiroz.

##RECOMENDA##

Ainda nas atividades de hoje, Lupi participará de uma filiação de vereadores de Jaboatão dos Guararapes para o PDT logo mais às 16h, terá uma reunião com a Executiva Estadual às 17h e posteriormente rá com o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), às 19h. 

Após um fim de semana de conversas entre a cúpula nacional do PSB, o governador de Pernambuco e vice-presidente do partido, Paulo Câmara, afirmou, nesta segunda-feira (8), que a legenda socialista quer firmar parcerias com o PPS, mas também observa a necessidade de rediscutir a fusão e deixar a concretização do processo “mais para frente”. De acordo com ele, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, vai se reunir com o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire, e outros membros dos partidos nesta semana para tratar dos desdobramentos do assunto. 

“O partido está unido, todos entendendo da necessidade de se rediscutir essa questão do processo de fusão. Esta semana vai ter alguns desdobramentos do processo lá em Brasília, o presidente Carlos Siqueira deve se encontrar com representantes do PPS para que a gente possa definir (o adiamento efetivo do processo)”, frisou o governador, após a cerimônia de posse dos membros do Conselho Estadual de Direitos Humanos. “A gente quer ter políticas juntas (com o PPS), mas com esse processo de fusão sendo mais discutido com os estados e ficando um pouco mais para frente”, acrescentou. 

##RECOMENDA##

Questionado sobre a possibilidade do adiamento do processo gerar algum desconforto interno – principalmente com o vice-governador de São Paulo, Márcio França, que esteve à frente das negociações –, o governador voltou a pontuar a unidade da legenda e destacou que as conversas em torno da fusão vão continuar acontecendo para que as divergências entre o PSB e o PPS sejam superadas. “As conversas com o PPS continuam é apenas o momento de abranger mais o debate. Temos mais convergências do que divergências e precisamos mesmo aprofundar o debate para superar qualquer tipo de divergência que possa ocorrer. É isso que vai se fazer em 2015 e 2016”, conjecturou.

Encontro com Carlos Lupi – O governador encontra no início da tarde desta segunda-feira com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que está em Pernambuco para um encontro com a direção estadual pedetista. Apesar de não compor a base aliada de Paulo Câmara, o PDT integra, em alguns municípios, o hall de aliados do PSB, entre eles Caruaru, no Agreste.

Na cidade, inclusive, há instalada uma pré-disputa pelo apoio de Câmara para as eleições municipais de 2016. Nos bastidores, conta-se com, no mínimo, três aliados que pretendem disputar o pleito: os deputados federal Wolney Queiroz (PDT) e estaduais Raquel Lyra (PSB) e Tony Gel (PMDB). 

“Está muito cedo para conversar sobre 2016. Tenho um amplo palanque em Caruaru, a gente quer na verdade é ajudar Caruaru para que a cidade ajude o Estado. Estamos conversando com todos os atores. Tanto a deputada Raquel Lyra, quanto Tony Gel e Wolney Queiroz são pessoas que eu respeito muito”, observou o governador ao ser indagado se a disputa pelo Executivo de Caruaru em 2016 estava na pauta da conversa com Lupi. Os dois almoçam juntos neste momento. 

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, vem a Pernambuco, na próxima segunda-feira (8), para uma reunião com a direção estadual da legenda. Um dos temas que deve pautar o encontro é a convenção do partido, quando acontecerá a eleição da nova direção pedetista. 

A legenda é atualmente comandada pelo deputado federal Wolney Queiroz e há mais de duas décadas não ocorrem eleições diretas para o comando da agremiação. A liderança da legenda no Recife também deve ser tratada durante a reunião. Um dos cotados para assumir a presidência da sigla na capital pernambucana é o presidente da Fundação Joaquim Nabuco e ex-deputado federal, Paulo Rubem (PDT). 

##RECOMENDA##

Além do encontro com os pedetistas, Lupi também vai se reunir com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). Apesar de não comporem aliança no estado, o presidente nacional do PDT almoça com o governador no Palácio do Campo das Princesas. Ainda durante a passagem pelo estado, Carlos Lupi deve encontrar o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando