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As eleições no Santa Cruz se encaminham para uma chapa de consenso, que terá Bruno Rodrigues como presidente do Executivo e Marco Benevides como vice. O atual mandatário do Conselho Deliberativo, Marino Abreu, pode não concorrer ao pleito, que acontece no próximo dia 12, na sede social do Arruda.

A informação foi dada inicialmente pelo GE e confirmada pela reportagem do LeiaJá com forças políticas da Cobra Coral.

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Além de Rodrigues e Benevides, a chapa terá Victor Pessoa de Melo no Conselho Deliberativo, e Adriano Lucena, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) na Comissão Patrimonial.

Os pré-candidatos Josenildo Doddy e Albertino dos Anjos irão apoiar a candidatura de consenso. Dody já confirmou o apoio através das redes sociais. Albertino ainda não.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira (5) que as propostas da pauta econômica serão votadas à medida que os consensos sobre os textos forem obtidos. Lira disse que vai continuar trabalhando para que os deputados aprovem até sexta-feira (7) o projeto que retoma o voto de qualidade do Carf (PL 2384/23), as mudanças do Senado no arcabouço fiscal (PLP 93/23) e a reforma tributária (PEC 45/19).

Lira voltou a defender o diálogo para se chegar a um entendimento. “O Brasil precisa de uma nova legislação tributária. Sem ela, o País não avança. O momento é de diálogo e de acolhermos as sugestões de governadores, prefeitos e da sociedade.”

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Reforma tributária

O presidente disse ainda que não vai transformar a reforma tributária em uma batalha político-partidária e “nem aproveitá-la para ganhar uma notoriedade momentânea”.

Ontem (4) o relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), listou alguns pontos do texto que ainda estão sendo negociados com líderes partidários, governadores e prefeitos: a centralização da arrecadação no Conselho Federativo, o Fundo de Desenvolvimento Regional e as regras de transição.

Ribeiro destacou que a reforma tem sido objeto de inúmeras reuniões e que o texto está “nos ajustes finais”.

Arcabouço fiscal

Já o relator do arcabouço fiscal, deputado Claudio Cajado (PP-BA), vai analisar as mudanças que os senadores incluíram no texto. O Senado incorporou três novas despesas na lista de itens que não serão afetados pela meta de crescimento dos gastos: o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), a complementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e as despesas com ciência, tecnologia e inovação.

Outra alteração permite que o governo use uma estimativa de inflação anual para ampliar o seu limite de gastos ainda na fase de elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Carf

Por sua vez, o relator do projeto do Carf, deputado Beto Pereira (PSDB-MS), apresentou seu parecer na segunda-feira (3) mantendo o voto de qualidade favorável ao governo quando houver empate nas decisões do Carf, tribunal administrativo que julga causas tributárias.

Desde 2020, o empate entre os julgadores beneficia o contribuinte, regra introduzida pela Lei 13.988/20.

O parecer, no entanto, exclui as multas e juros de mora cobrados dos contribuintes quando o julgamento for favorável ao Fisco pelo voto de qualidade.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta quarta-feira (18) nota na qual reprova com o que caracteriza como "iniciativas que sinalizem para a flexibilização do aborto". No texto, cita a saída do Brasil da Convenção de Genebra, acordo antiaborto encabeçado pelos ex-presidentes americano Donald Trump e brasileiro Jair Bolsonaro. A entidade também critica revogação, pelo governo Lula, de portaria que dificultava acesso ao aborto legal.

"A hora pede sensatez e equilíbrio para a efetiva busca da paz. É preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social", diz a nota.

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O desligamento do Brasil da Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família foi anunciado na terça-feira (17) pelo governo federal. A gestão de Luiz Inácio Lula da Silva justificou que o acordo contém "entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família e pode comprometer a plena implementação da legislação nacional sobre a matéria, incluídos os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)".

Após o americano Joe Biden assumir a Casa Branca, em janeiro de 2021, os EUA também saíram desse grupo. Egito e Hungria, outros países de governos conservadores, também fazem parte da Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família.

Já a portaria a qual o CNBB se refere foi revogada na segunda-feira (16)junto a outras medidas que, conforme o Ministério da Saúde, "contrariam os preceitos básicos do SUS". A regra criada durante a gestão Bolsonaro estabelecia uma série de etapas, documentos e declarações para que mulheres vítimas de violência sexual realizassem o aborto legal.

Tanto o acordo quanto a portaria revogada eram criticados por ativistas e especialistas em saúde reprodutiva e da mulher. Para esses grupos, ambos desconsideravam o preceito de universalidade do SUS e desprezavam o direito ao aborto legal. No Brasil, o procedimento é permitido quando a gravidez causa de risco à vida da gestante, resulta de violência sexual ou em casos de anencefalia fetal.

A falta de consenso entre o governo eleito e o Congresso fez a apresentação do texto definitivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição ser adiada. Segundo o relator do projeto de lei do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), a versão final da PEC não será divulgada nesta quarta-feira (23).   

“Hoje não será apresentado. Não foi formado consenso. Eu tenho defendido desde o início que nós gastemos nossas energias para o consenso”, explicou o senador. 

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  Segundo Castro, as negociações estão avançando, apesar de o consenso ainda não ter sido alcançado. “No Congresso, tem hora que parece que tudo está fácil e outra hora tudo está difícil. Hoje estamos no meio termo. A dificuldade é que está faltando mais diálogo. Tem gente que fala que só aceita o Bolsa Família, outros aceitam mais. Eu tenho uma postura conservadora. Vamos excepcionalizar o Bolsa Família do teto e precisamos de um mínimo para recompor o Orçamento”, declarou o senador. 

 A proposta protocolada na semana passada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, prevê a retirada de R$ 175 bilhões do teto de gastos para manter o Bolsa Família em R$ 600 e pagar um adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. Além disso, o esboço da PEC prevê a exclusão de até R$ 23 bilhões do teto de gastos em arrecadação extraordinária, que seria destinado a investimentos (obras públicas e compra de equipamentos) federais, totalizando um custo de R$ 198 bilhões.   

O relator do Orçamento disse que os técnicos do Senado recomendaram uma duração de pelo menos dois anos para a PEC. Segundo Castro, a ideia também é defendida por senadores de centro. Além disso, existem propostas protocoladas pelos senadores do PSDB Alessandro Vieira (SE) e Tasso Jereissati (PSDB), com impactos menores, de R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões, respectivamente. 

Data

O senador não indicou uma nova data para a PEC ser apresentada, mas disse que isso precisa ser feito o mais rápido possível para não comprometer a tramitação do Orçamento de 2023. Para Castro, o projeto atual é inexequível e não tem dinheiro para programas básicos. 

“É impensável que 21 milhões de famílias que recebem hoje o auxílio [de R$ 600] voltem a receber R$ 400. Temos que contemplar isso aí. Outro objetivo é a recomposição do Orçamento. O Orçamento que está aqui é inexequível. Não tem dinheiro para merenda escolar, para a farmácia popular”, declarou.

A nova ministra da Cultura da França afirmou que existe um "amplo consenso" para reconstruir "tal e como era" a agulha da catedral de Notre Dame de Paris, que desmoronou no incêndio de 2019.

"Há um amplo consenso na opinião pública e entre os que tomam as decisões para reconstruir tal e como era a agulha", afirmou Roselyne Bachelot à rádio France Inter, poucas horas antes da reunião de uma comissão que discutirá o tema.

Bachelot explicou que será difícil que fique "exatamente idêntica" e afirmou que a decisão final corresponderá, a princípio, ao presidente Emmanuel Macron.

Além da agulha, a reunião abordará a reconstrução do telhado e da estrutura deste monumento gótico mundialmente famoso. O incêndio de abril de 2019 comoveu os franceses.

O debate sobre a reconstrução da agulha, um dos símbolos de Paris, provoca divisões há vários meses, especialmente entre os que preferem conservar a estética da original e os que desejam incluir um "gesto arquitetônico contemporâneo", como já afirmou o presidente Macron.

O arquiteto responsável pelas obras, Philippe Villeneuve, é abertamente hostil à segunda opção.

No momento, as obras de Notre-Dame, que foram suspensas durante o confinamento, estão na delicada fase de retirada dos andaimes instalados antes do devastador incêndio e que foram completamente deformados pelas chamas. A operação deve terminar, no mais tardar, em setembro, quando poderá começar a restauração propriamente dita.

Macron fixou prazo de cinco anos para o fim da reconstrução da catedral, segundo monumento histórico mais visitado da Europa.

Apesar da falta de consenso entre os parlamentares, a Câmara dos Deputados vai tentar retomar, nesta terça-feira (12), a votação de itens que promovem uma reforma nas regras eleitorais. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03, relatada pelo deputado Vicente Candido (PT-SP), que altera o sistema para eleição de deputados e vereadores, criando o distritão, além de criar um fundo público para o financiamento das eleições é a que tem causado mais discordância entre os deputados.

Líderes favoráveis as mudanças devem articular um acordo, até o início da sessão, para tentar analisar ao menos o texto básico da PEC, com eventuais destaques para depois. Estão previstas sessões subsequentes marcadas a partir das 14h de terça e, dependendo da negociação, essa PEC pode continuar em votação na quarta-feira (13).

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Ainda está na pauta de votação, em segundo turno, a avaliação da PEC 282/16, relatada pela deputada Shéridan (PSDB-RR), que proíbe coligações partidárias nas eleições proporcionais e cria uma cláusula de desempenho para acesso a recursos do Fundo Partidário e ao horário gratuito de rádio e TV. Há acordo para que a votação desta proposta só ocorra após a conclusão da análise sobre sistema eleitoral e financiamento de campanhas.

 

De acordo com os líderes partidários, a decisão sobre o sistema eleitoral terá prioridade porque influencia diretamente as regras sobre coligações: por exemplo, se for aprovado o chamado “distritão”, que é a eleição pelo sistema majoritário de deputados e vereadores em 2018 e 2020, o sistema de coligações não afeta a distribuição das cadeiras. Por outro lado, se as mudanças forem rejeitadas e ficar mantido o sistema proporcional atual, as regras para as coligações são determinantes para o resultado.

O presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) anunciou, nesta terça-feira (7), que as comissões especiais que vão analisar as reformas da previdência e trabalhista serão instaladas nesta quinta-feira (9). Maia já assinou os atos da criação dos colegiados, mas é necessário que sejam lidos em Plenário e após 48 horas elas já podem ser instaladas já com as indicações dos seus integrantes.

Segundo o democrata, as matérias são urgentes, mas o debate está garantido. “O Brasil está em uma crise muito grande para perder tempo em duas matérias que são urgentes. Ninguém vai suprimir o debate nessas duas matérias. O que não podemos é deixar de fazer o debate. Atrasar e não instalar, é não fazer o debate”, disse o presidente.

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O presidente também afirmou que vai atender ao pedido da oposição para que as matérias possam ser discutidas amplamente. “A oposição me pediu que eu garantisse o debate, tanto que a reforma trabalhista não tem nem urgência. Então, o debate está garantindo, o que não pode é não debater. E não debater é achar que o Brasil não precisa de reforma”, afirmou Maia.

O alinhamento para a instalação dos colegiados foi firmado durante a reunião com os líderes das bancadas. Segundo o líder do Democratas, deputado Pauderney Avelino (AM), as reformas são prioridade e a expectativa dele é de que a reforma da previdência seja aprovada na Câmara até o final de maio.

Já o líder do PCdoB, Daniel Almeida (BA), criticou a pressa na criação das comissões especiais. Segundo ele, projetos que impactam a sociedade brasileira não podem ser votados rapidamente. “Em nenhum lugar do mundo se aprova um tema desses em poucos dias”, afirmou. Almeida disse ainda que a oposição vai protelar o máximo possível na indicação dos integrantes do colegiado.

Após inúmeras especulações, o Partido dos Trabalhadores bateu o martelo e confirmou que vai disputar o comando da Prefeitura do Recife com a candidatura de João Paulo. A definição aconteceu na noite dessa sexta-feira (17) durante uma reunião que contou, inclusive, com a presença do presidente nacional da sigla, Rui Falcão. 

Ex-prefeito da capital pernambucana por dois mandatos, João Paulo já havia declarado o desejo de volta a postular o cargo e já tinha conquistado o apoio de Falcão e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar disso, uma ala da legenda defendia que diante do cenário nacional o partido fizesse uma aliança com o pré-candidato Silvio Costa Filho (PRB). O ex-prefeito João da Costa também havia colocado o nome na disputa. 

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Mesmo com os imbróglios, de acordo com o agora pré-candidato petista, a decisão foi aprovada por unanimidade. “A decisão saiu por unanimidade, acredito que este é um momento muito positivo para o partido. O presidente Rui Falcão só testemunhou. Não foi preciso de nenhum tipo de intervenção nem nada”, afirmou.

João Paulo garantiu que houve um diálogo intenso para a aprovação do nome dele e lembrou a primeira vez em que participou da disputa municipal e foi eleito, em 2000. "Foi uma disputa ideológica grande, e acho que este é um momento muito importante", destacou.

Além de 2000, o ex-superintendente da Sudene também foi eleito em 2004. Na conclusão do mandato ele indicou João da Costa para sucessor, também eleito em 2008. No entanto, em 2012 quando disputaria a reeleição, os "Joões" romperam a aliança e o então prefeito perdeu fôlego para participar das eleições. Na ocasião, o PT participou do pleito como uma chapa pura liderada pelo senador Humberto Costa e com João Paulo como vice. 

A bancada do PSB na Câmara dos Deputados diz estar disposta a participar de um eventual governo Michel Temer, mesmo se não houver consenso dentro do partido sobre o tema. A bancada já conta com apoio da maioria dos senadores para indicar o futuro ministro da Integração Nacional. A principal resistência a essa participação hoje está entre os governadores do partido.

Após reunião nesta terça-feira, 3, com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), a bancada do PSB na Câmara acertou que indicará o líder do partido na Casa, deputado Fernando Bezerra Filho (PE), para ministro da Integração em eventual gestão do peemedebista. Ele é filho do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), que ocupou a Pasta durante o governo da presidente Dilma Rousseff.

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Após o encontro com Temer, o deputado reuniu a bancada da Câmara para fechar apoio a seu nome. Nas conversas, a deputada Tereza Cristina (PSB-MS) chegou a questionar a indicação. Ela queria que o partido assumisse o Ministério da Agricultura, para o qual gostaria de ser indicada. A pasta, contudo, deve ir para o PP.

Fernando Filho levou a posição da maioria da bancada da Câmara para a reunião da direção do partido ainda na noite de terça. No encontro, a bancada do Senado também manifestou apoio à indicação. Único governador do partido presente ao encontro, Paulo Câmara (PE) continuou se posicionando contra a participação do PSB em um eventual governo Temer.

Outros governadores do PSB, Rodrigo Rollemberg (DF) e Ricardo Coutinho (PB), também têm resistido a apoiar a participação em um governo Temer. Segundo interlocutores dos gestores, eles temem que a legenda apoie um governo que não tem respaldo nas urnas e pode vir a "degringolar". Além disso, os dois possuem o PT como aliados em seus governos.

Sem consenso entre parlamentares e governadores, o presidente do partido, Carlos Siqueira, marcou reunião da Executiva Nacional da sigla para a próxima terça-feira, 10, para "bater o martelo" sobre o assunto. A bancada da Câmara tenta construir o consenso, mas já avisou estar disposta a participar de governo Temer mesmo sem apoio dos governadores.

Deputados e senadores afirmam que as bancadas no Congresso são maioria na Executiva Nacional. Lembram ainda que Rollemberg e Coutinho não possuem deputados do PSB de seus Estados na Câmara, o que diminui o poder de influência deles na decisão do partido sobre apoiar ou não um eventual futuro governo Michel Temer.

O deputado federal e vice-presidente da Comissão Especial da Reforma Política na Câmara, Tadeu Alencar (PSB), encarou como positivo o adiamento da votação do parecer da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera algumas regras do sistema eleitoral vigente. O texto, apresentado pelo relator Marcelo Castro (PMDB-PI), estava previsto para ser votado nesta terça-feira (19), no entanto a avaliação do parecer só deve acontecer na próxima segunda (25).

“O adiamento foi construtivo e dá tempo de estabelecer um procedimento de votação. Vamos agora afinar e convergir ainda mais as propostas, apresentar mudanças e votá-lo”, avaliou o socialista, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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De acordo com o deputado pernambucano, apesar das sinalizações do presidente da Câmara, Eduardo Cunho (PMDB-RJ), de que votaria a PEC sem a votação do parecer na Comissão o adiamento da análise no colegiado não atrapalha a tramitação do projeto. “Isso (não votar o parecer) seria um desapreço pela comissão e o relator que trabalhou seriamente para construir o texto”, alertou. 

Sobre o tempo que resta até a próxima segunda, quando finalmente o relatório deve ser votado, Tadeu Alencar afirmou que servirá para as bancadas construírem um acordo para o procedimento de votação no Plenário. 

Dos 34 deputados titulares integrantes da recém-instalada comissão especial sobre a reforma política, pelo menos 23 são favoráveis ao fim da reeleição do presidente da República, dos governadores e dos prefeitos. A maioria (22) também é favorável à coincidência da data das eleições, conforme enquete realizada pela Agência Câmara, que mostra a tendência anterior ao início dos debates da comissão. Responderam ao questionário 28 dos 34 membros titulares.

O fim da reeleição e a coincidência das eleições municipais com as eleições estaduais e federal a partir de 2018 estão previstos na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 352/13, que será a base do início dos debates da comissão especial. “Acredito que o fim da reeleição é um ponto de convergência de quase todos os parlamentares”, opina o deputado Victor Mendes (PV-MA).

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O deputado Henrique Fontana (PT-RS), que foi relator da reforma política na legislatura passada, destaca que só é a favor do fim da reeleição se forem instituídos mandatos mais longos, de cinco anos. Sobre a coincidência das eleições, Fontana observa que é a favor de que todos os pleitos sejam realizados no mesmo ano, mas não no mesmo dia. “Por exemplo, as eleições municipais poderiam ocorrer no início de agosto, e no início de outubro poderia haver a eleição presidencial”, afirma.

Favoráveis ao fim da reeleição, o líder do Solidariedade, Arthur Maia (BA), e os deputados Benito Gama (PTB-BA) e Milton Monti (PR-SP) também defendem mandatos mais longos, de cinco anos. Monti é a favor da realização de eleições em uma data única: “Desse modo, certamente teríamos possibilidades de desenvolver um trabalho melhor, seria mais útil para o Brasil. Hoje, na época da eleição, o governo e o Congresso Nacional param, as forças políticas acabam se voltando para as campanhas.”

O deputado Antonio Bulhões (PRB-SP), por sua vez, é contra o fim da reeleição.

Fim do voto obrigatório

A PEC 352/13, apresentada por um grupo de trabalho da Câmara, também prevê o fim do voto obrigatório, instituindo o voto facultativo. Esse ponto é rejeitado por 15 integrantes da comissão especial, como os petistas Rubens Otoni e Henrique Fontana; os deputados do PP Espiridião Amin e Renato Molling (RS); e Marcelo Castro (PMDB-PI), que acreditam que o voto deve continuar sendo uma obrigação do cidadão.

“Por enquanto, o País não está preparado para o voto facultativo; ainda precisamos melhorar o ensino, a nossa cultura”, argumenta Molling. “O voto obrigatório ainda faz parte de mecanismos importantes para fortalecer a democracia, a participação popular no debate das propostas”, reitera Otoni.

Enquanto deputados como Marcus Pestana (PSDB-MG), Silvio Torres (PSDB-SP), Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Moema Gramacho (PT-BA) são a favor do voto facultativo, outros têm dúvida em relação a esse ponto da proposta, como Benito Gama (PTB-BA), Chico Alencar e Tadeu Alencar (PSB-PE). “A discussão ainda merece um aprofundamento”, opina Tadeu Alencar.

Já o deputado Edmar Arruda (PSC-PR) é favorável ao fim do voto obrigatório, mas não para a próxima eleição, apenas a partir de 2020 ou 2022.

Na última quarta-feira (28), os secretários de Administração e Defesa Social, Milton Coelho e Alessandro Carvalho, estiveram reunidos com os comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para discutir a pauta de reivindicações da categoria, que deseja, principalmente, melhorias no Plano de Cargos e Carreiras (PCC) e aumento salarial. 

A Lei de Promoções foi uma das questões discutidas durante o encontro. Durante a reunião, os representantes da SAD e da PM entraram em acordo para instituir uma comissão técnica com o objetivo de analisar as propostas de melhorias para a categoria, formada pelas secretarias de Administração (SAD), de Planejamento (Seplag), Defesa Social (SDS) e representantes da PM e dos Bombeiros.

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Segundo Milton Coelho, o Governo irá buscar construir consensos a respeito da pauta para atender os compromissos assumidos e corresponder às expectativas da categoria. “O mais importante é que o ambiente de diálogo está estabelecido”, pontua. Para o Deputado Estadual Joel da Harpa, presente na última manifestação da categoria, a expectativa de acordo é grande. “Realmente estamos esperando entrar em acordo com o Governo em relação a essas questões salariais”, afirma. 

Em entrevista ao LeiaJá, Joel ainda comentou que espera do Governo um resultado até o próximo dia 10 de fevereiro, data agendada para uma nova reunião da categoria. Além das promoções imediatas, os PMs também desejam que a questão das diárias do Carnaval sejam resolvidas. 

Segundo Joel, os Policiais Militares recebem R$ 120 a cada oito horas trabalhadas, enquanto os Policiais Civis ganhas R$ 180 por um expediente de 12 horas. “O que a categoria deseja é que o Governo permaneça com as 8h para os PMs, mas que também pague a quantia de 180 reais, tendo em vista que os trabalhos são diferenciados. A Civil tem um trabalho mais interno, enquanto os PMs estão de pé, na rua, trabalhando no meio dos foliões”, defende o deputado. 

O senador Humberto Costa (PT), apelou em Plenário, nesta quarta-feira (30), em nome pessoal e da bancada de seu partido, para que se estabeleça um entendimento final na Casa em torno do projeto de lei que trata da criação, fusão, desmembramento e incorporação de municípios. Ele disse que não é possível admitir “limitações inviáveis”, entre as quais citou o critério de área mínima de 200 quilômetros quadrados, igual para todo o país, para abrigar população que seja de pelo menos 6 mil habitantes para cada novo município.

"Não defenderei aprovar esse projeto, se nós não tivermos um entendimento que permita algo que seja aceito por todos os senadores e possamos aprová-lo", afirmou.

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A proposta (PLS 104/2014 - Complementar), do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), está na pauta do Plenário. Do mesmo autor, projeto aprovado no ano passado recebeu veto total da presidente Dilma Rousseff, que ainda não foi examinado pelo Congresso, esperando um acordo que permita a aprovação de matéria consensual.

Metrô

O líder também informou que a bancada petista está avançando com a coleta de assinaturas para a criação, no Senado, da CPI do Metrô de São Paulo. Disse que as assinaturas já estão perto do número mínimo necessário, de 27 senadores, e convidou os integrantes da oposição a registrar seus nomes no requerimento.

"Vários senadores aqui, inclusive da oposição, prontificaram-se a assiná-lo, e, daqui a pouco, a representante da liderança do nosso partido vai passar colhendo essas assinaturas", avisou.

 

*Com informações da Agência Senado

 

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, demonstrou ter gostado da publicidade partidária gratuita do PT na televisão, na qual a presidente Dilma Rousseff disse que "é possível fazer cada vez mais" - frase muito semelhante à adotada por ele há algum tempo ("É possível fazer mais"). Ao ser perguntado sobre como viu a publicidade partidária gratuita do PT, Campos disse: "Construímos um consenso."

Além disso, negou que haja conflitos na relação com Dilma. "Minha relação com a presidente é a mesma de sempre - e vocês (jornalistas) sempre disseram que era ótima." De acordo com ele, "é muito importante que o PSB e a presidente falem na mesma linha". "O PSB compreende que essa é uma caminhada, que vem de longe, na qual muitos colaboraram, e chegamos até aqui - e é fundamental que possamos ter a compreensão de que sempre é possível fazer mais", disse. "Quem está na vida pública tem de sempre sonhar em fazer mais.

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No governo de Pernambuco, eu sempre procuro fazer mais e melhor, com menos recursos, em menos tempo. Esse é um consenso que vem se estabelecendo e é bom que a gente tenha produzido esse debate para que todos possamos ter a clareza que há muito mais a ser feito." Participante do 12.º Fórum de Comandatuba, um dos principais eventos empresariais do País, realizado em Una, no litoral sul da Bahia, Campos virou o centro das atenções de boa parte dos empresários e políticos que prestigiaram o encontro.

Travou várias conversas com parlamentares, prefeitos e governadores tanto de situação como de oposição e iniciou uma negociação com o presidente da P&G no Brasil, Alberto Carvalho, para a instalação de uma fábrica da empresa em Pernambuco. Ao deixar o evento, na tarde desta segunda-feira, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB disse que começa nesta quarta-feira (01), feriado nacional do Dia do Trabalho, uma viagem "de alguns dias" pelo interior do Estado.

"Estou indo fazer uma série de visitas ao Sertão", afirmou. "Escolhemos passar o 1.º de maio, dia de comemoração da luta dos trabalhadores, junto aos trabalhadores sertanejos que estão vivendo um momento extremamente duro, com a maior estiagem dos últimos 50 anos. Mas a agenda ainda não está definida."

Maioridade penal

Campos também comentou a discussão acerca da maioridade penal - e deu a entender que é contra a medida. "Um país que acha que vai resolver seus problemas de segurança aumentando penas para adolescentes e crianças talvez não esteja enxergando as raízes do problema", afirmou.

"Tenho estudado esse tema de forma dedicada nos últimos anos e posso dizer que não existe solução mágica", disse. "O caminho é colocar as crianças na escola, fazer o Brasil continuar crescendo, gerando inclusão, distribuir renda e oportunidades. É um caminho mais longo, muito mais difícil, mas é o único consistente para a gente fazer um País como o nosso não ter medo de criança e adolescente."

Segundo o governador de Pernambuco e presidente nacional socialista, a experiência do Estado no combate à violência pode ser vista como exemplo. "Em nosso Estado, há seis anos o programa Pacto pela Vida tem conseguido resultados extraordinários na redução da criminalidade", disse. "O único Estado do Nordeste que reduziu os índices de violência nos últimos dez anos foi Pernambuco. Reduzimos em mais de 50% (os índices) no Recife, que era conhecida como a capital mais violenta do País."

O governo fará um esforço concentrado na próxima semana para tentar fechar uma proposta de consenso com os governos dos Estados que permita a aprovação do projeto de unificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) interestadual em 4%. O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, fará reuniões ao longo da próxima semana com os secretários de Fazenda dos Estados, e o relator da resolução que unifica a alíquota, senador Delcídio Amaral (PT-MS), e da medida provisória (MP) que cria dos Fundos de Compensação e de Desenvolvimento Regional, senador Walter Pinheiro (PT-BA).

A ideia é ouvir sugestões e aperfeiçoar a proposta que foi enviada ao Congresso no fim de 2012. Delcídio e Pinheiro pretendem apresentar os relatórios na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado no dia 16. O presidente da CAE, Lindbergh Faria (PT/RJ), disse que colocará a proposta em votação na mesma semana.

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Nesta terça-feira, o governo recebeu o primeiro apoio de bancada à proposta, depois de almoço com senadores do bloco PTB, PR, PSC e PPL. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já admitiu aumentar o prazo de transição para a unificação de alíquota, que é de 12 anos. Essa é uma das reivindicações dos governos estaduais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, mas encontra em São Paulo a maior resistência. Mantega também concordou em encontrar outros incentivos que permitam criar um instrumento mais barato para os investimentos nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Ele, no entanto, deixou claro que quer uma alíquota única, apesar de as administrações estaduais destas regiões defenderem taxas diferenciadas de ICMS em relação ao Sul e Sudeste.

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