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O deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) protocolou o Projeto de Lei 377/2019, que busca destinar recursos aos Fundos Estaduais de Saúde para custeio com vítimas de acidentes automotores. “Nosso objetivo é levar mais recursos diretamente aos municípios para que a verba seja utilizada corretamente e de forma clara para a população”, afirma.

Hoje, 50% do total de arrecadação do prêmio do seguro obrigatório de danos causados por veículos automotores de vias terrestres (DPVAT) devem ser repassados à Seguridade Social e destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS), para custeio da assistência médico hospitalar dos vitimados em acidentes de trânsito.

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O percentual do DPVAT destinado ao SUS é repassado pelas instituições financeiras arrecadadoras diretamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS). "Em geral, o dinheiro que entra no Fundo Nacional de Saúde é contingenciado ou gasto com outras finalidades, não chegando até a ponta. Com a mudança que propusemos, os recursos vão direto para os fundos estaduais”, explica o parlamentar.

Segundo Danilo, a proposição é necessária, visto que o país ocupa o segundo lugar no ranking mundial de mortes, e em Pernambuco, anualmente, 75% dos acidentes envolvem motocicletas, gerando um custo aos cofres públicos. Em 2016, a Secretaria Estadual de Saúde, gastou cerca de seiscentos milhões apenas com acidentados. "Através do projeto de lei, buscamos levar mais recursos diretamente aos municípios, para que a verba seja utilizada corretamente e de forma clara para a população", pontua.

É nos serviços públicos estaduais de saúde que há a quase totalidade dos atendimentos e procedimentos necessários às vítimas de acidentes de trânsito. "Dessa forma, os Fundos Estaduais precisam ter a autonomia para receber o percentual do prêmio do DPVAT", reitera.

A proposição ainda deve passar pelas comissões permanentes para depois ser votada em Plenário.

No primeiro dia de atividade da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal após sua instalação, nessa terça-feira (19), o deputado Danilo Cabral (PSB/PE) antecipou sua posição sobre a constitucionalidade da Reforma da Previdência. O parlamentar afirmou que a proposta fere a Constituição Federal, no mínimo, em dois aspectos.

Segundo o parlamentar, que é membro titular da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, ao prever o sistema de capitalização, a proposição desrespeita a cláusula pétrea de solidariedade que deve orientar o regime. “O próprio Supremo Tribunal Federal (STF) já tem decisões sobre isso. O ministro Luiz Fux também já se manifestou sobre essa agressão a dispositivos da Constituição Federal. Além disso, a progressividade de alíquotas, podendo chegar a 22%, se reveste de confisco de renda do trabalhador. Desta forma, não há como aprovar na CCJ”, explicou.

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O vice-presidente do STF, Luiz Fux, afirmou que, como princípios que representam cláusulas pétreas, elas não podem ser modificadas pelo poder constituinte derivado, e esse poder é que vai ser exercido por meio de uma emenda constitucional. O ministro também reforçou que “o STF vai enfrentar a Reforma da Previdência com postura ‘consequencialista’”.

Danilo Cabral também observa que a proposta do governo prejudica diretamente os trabalhadores rurais. "Dentre muitos prejudicados com a reforma, destaco também os agricultores, especialmente do Nordeste. É preciso levar em conta as diferenças regionais e as especificidades de cada categoria profissional. Da forma como o governo propõe, a população mais carente está sendo penalizada”, criticou.

Cabe à CCJ analisar a admissibilidade da proposta da Reforma da Previdência, considerando os aspectos constitucionais do texto enviado pelo governo Bolsonaro para o Congresso Nacional. Só depois de tramitar neste colegiado, as mudanças no sistema previdenciário passam a ser analisadas por uma comissão especial.

O deputado federal pernambucano Danilo Cabral (PSB) se despediu nessa quarta-feira (13) da presidência da Comissão de Educação da Câmara Federal. Agora, o novo presidente desta Legislatura é o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB).

A escolha da presidência das comissões permanentes é feita com base no resultado da última eleição para a Câmara e segue o princípio da proporcionalidade partidária. Ou seja, o tamanho de cada bloco partidário na Casa define quem escolhe primeiro e quantas comissões cada uma terá.

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O mandato de Cabral começou no ano passado e, durante esse tempo, o parlamentar aprovou 116 proposições legislativas. “Nosso trabalho combinou a agenda estratégica, envolvendo os temas estruturantes para a aeducação brasileira com os temas do dia a dia, da atualidade”, explicou Cabral, lembrando que teve uma gestão curta.

Danilo Cabral ainda ressaltou que a perspectiva de redução drástica de recursos apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) coloca em risco os avanços obtidos nas últimas décadas. "É preocupante a escalada autoritária contra a liberdade de cátedra e o livre pensamento. A convivência democrática, o respeito às diferenças e o debate plural são parte da tradição histórica dessa comissão", pontuou.

A partir de agora, o parlamentar continua na Comissão de Educação como membro suplente e segue protocolando projetos relacionados à área.

A Câmara Federal aprovou, nessa terça-feira (12), o Projeto de Lei 17/2019, que altera a Lei Maria da Penha. Subscrito pelo deputado Danilo Cabral (PSB-PE), o texto solicita que haja a verificação se o agressor tem registro de porte ou posse de arma de fogo e, caso tenha, será necessário notificar a instituição responsável pela concessão do registro ou da emissão do porte.   

Além de Danilo Cabral, outros parlamentares do PSB também assinaram a proposição, como Alessandro Molon (PSB-RJ), Aliel Machado (PSB-PR), Felipe Rigoni (PSB-ES), entre outros. Para os socialistas, é necessário prever a suspensão do registro e do porte de arma de fogo entre as medidas protetivas previstas, de modo a prevenir o feminicídio, crime que cresce assustadoramente a cada dia.

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“Em janeiro deste ano, o governo editou o decreto que facilita enormemente a posse de armas de fogo, adotando critérios extremamente permissivos. Então, esse PL tem como objetivo aumentar a proteção das mulheres em relação ao enorme número de armas de fogo em circulação em nosso país e, assim, tentar reduzir os vergonhosos números de violência contra a mulher”, explica Danilo Cabral.

Segundo números da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o quinto país que mais mata mulheres no mundo. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2017 indica que uma mulher foi assassinada a cada duas horas em 2016. O Mapa da violência de 2015 constata que a arma de fogo foi o meio mais usado nos homicídios de mulheres. “Mesmo diante desses dados assustadores, o governo federal segue flexibilizando a legislação existente para o controle do comércio e da circulação de armas de fogo”, critica o parlamentar.

Depois de Jair Bolsonaro (PSL) afirmar que o “presidente [dos governadores do Nordeste] está em Curitiba”, referindo-se a aliança deles com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, iniciaram algumas mobilizações de políticos. O deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) anunciou que pretende criar no Congresso Nacional a Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste.

Na ótica do pessebista, os primeiros movimentos de Bolsonaro apontam para a necessidade de aprimorar os mecanismos de diálogos do governo federal com a região. “O Nordeste precisa ser respeitado. Ele é presidente de todos os brasileiros, inclusive daqueles que não votaram nele”, afirmou o deputado.

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Danilo Cabral também considerou que a ausência de um representante do Norte e Nordeste na equipe ministerial foi um indicativo de que faltará ao governo uma pessoa com “leitura local” e sensibilidade para os interesses da região.

“Além disso, o presidente inaugurou uma nova forma de interlocução política do governo com o Congresso Nacional, priorizando as frentes temáticas ao invés dos partidos políticos, o que nos leva a introduzir o tema Nordeste nesse formato”, observou o pessebista.

De acordo com o pernambucano, o Congresso Nacional conta com 151 deputados e 27 senadores nordestinos. E a intenção é de mobilizar esses parlamentares para criar um espaço de diálogo entre o parlamento, o governo e a sociedade para que a região tenha acesso as políticas públicas e os interesses atendidos.

“Estamos falando de uma região que tem 54 milhões de habitantes, responsável por 14% da economia brasileira e onde estão presentes as marcas mais profundas das desigualdades sociais do nosso país. Precisamos reduzir desigualdades regionais, gerar oportunidades de emprego e fazer os investimentos necessários para a melhoria da nossa infraestrutura, como garantir o acesso a água, bem como garantir as políticas sociais”, declarou.

Na mesma entrevista em que fez referência a Lula como o presidente dos governadores do Nordeste, Bolsonaro disse que esperava que os chefes dos Executivos Estaduais não fossem “pedir nada”. Na avaliação de Danilo, a postura do capitão da reserva é inadmissível.

“Essa fala do presidente foi trágica. O Nordeste pode e deve reivindicar suas demandas mesmo tendo escolhido outro presidente”, considerou o deputado. “Não vamos admitir que o Nordeste volte a ser visto de forma discriminatória e preconceituosa. Diferentemente do que pensam muitos, o Nordeste é parte da solução do Brasil”, acrescentou.

Apesar da postura negativa de Bolsonaro, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), anunciou nessa segunda-feira (7) que faria uma solicitação formal de audiência com o comandante do Palácio do Planalto para apresentar as necessidades do Estado.

Alunos de medicina que são beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) poderão passar a ter a opção de pagar o saldo devedor com a prestação de serviços na rede pública de saúde através de programas como o Mais Médicos. É o que prevê o projeto de lei apresentado pelo deputado Danilo Cabral (PSB-PE), nesta quinta-feira (28), na Câmara Federal.

A matéria altera a artigos da Lei nº 10.260/01 e inclui contemplados do Fies no rol de profissionais de saúde que podem atuar no programa federal. Atualmente, os contratos do financiamento estudantil não permitem o desconto por tais atividades.

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Na ótica de Danilo, a proposta também pretende suprir uma possível falta de profissionais do Programa Mais Médicos, que passa por transformações promovidas pelo governo. Danilo acredita que “ao se estabelecer o abatimento das dívidas do Fies para médicos vinculados ao programa, ele passa a atrair mais profissionais e trará mais benefícios à toda população”.

O desconto proposto por Danilo Cabral seria de 1% do saldo devedor consolidado dos estudantes que atuem como médico integrante de equipe de saúde da família oficialmente cadastrada ou médico militar das Forças Armadas, com atuação em áreas e regiões com carência e dificuldade de retenção desse profissional. E haveria um abatimento de 2% do saldo devedor consolidado para estudantes que exercerem a profissão de médicos integrantes do Programa Mais Médicos.

Nos dois casos, seriam incluídos os juros devidos no período independentemente da data de contratação do financiamento. Para passar a valer, a regra precisa ser aprovada no Congresso Nacional. O PL aguarda ser despachado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para a partir daí ser encaminhado para as comissões responsáveis.

Com a comissão especial que analisa o projeto de lei da chamada Escola sem Partido (PL 7.180/14) prestes a se reunir para tentar votar pela sétima vez a proposta, o presidente da Comissão de Educação da Câmara Federal, deputado Danilo Cabral (PSB), cobrou o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Para o pessebista, a matéria que impõe restrições a atividade educacional não é a questão central da educação hoje no Brasil. 

“O que nos inquieta é que a pauta da Escola sem Partido está posta como se fosse a questão central da educação no Brasil. O país não consegue cumprir as metas do PNE e ninguém se manifesta sobre isso”, critica Danilo Cabral.

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“Temos que colocar o Plano Nacional de Educação como referência principal para a formulação e para o aprimoramento de políticas públicas na área e não nos concentrar com discussões inócuas”, afirma Danilo Cabral. Para o pessebista, a ideia de calar qualquer tipo de opinião em sala de aula, de impedir que se discutam assuntos políticos ou que se estimule a participação social, esvazia completamente a perspectiva de formação para o exercício da cidadania.

Segundo o parlamentar, a dimensão da cidadania está associada ao pleno gozo da liberdade de pensamento, da expressão política e da participação social. “Não é aceitável, 30 anos após a promulgação de nossa Constituição Cidadã, que direitos fundamentais como a livre expressão, o livre pensamento ou o direito à manifestação sejam usurpados como se pretende com essa proposta”, destaca Danilo Cabral.

Sancionado em 2014, o PNE tem como objetivo direcionar esforços e investimentos para a melhoria da qualidade da educação no país. Com força de lei, ele estabelece 20 metas a serem atingidas nos próximos 10 anos, desde o ensino médio até a pós-graduação. Por exemplo, o Brasil teria que ter incluído, até 2016, todas as crianças de 4 a 5 anos de idade na pré-escola. Hoje, de acordo com o deputado, o atendimento nesta faixa etária é de 84,3%.

No seu quarto ano de vigência, apenas a meta 13 foi concluída, que estabelece que pelo menos 75% dos professores da educação superior sejam mestres e 35% doutores. Em 2016, este índice era de 77,5%.

A trajetória de Nelson Mandela, desde a luta pelo fim da segregação racial até o símbolo de ter sido o primeiro presidente negro da África do Sul, tem sido enaltecida por políticos nas redes sociais nesta quarta-feira (18), dia em que se estivesse vivo ele celebraria 100 anos de nascimento. Em mais um de seus recados desde que foi preso para cumprir pena da Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a “luta” de Mandela para “curar os ódios de uma nação dividida” servem como exemplo hoje para o Brasil. 

Ao reverênciar o líder africano, Lula pontuou também que mazelas como o racismo e uma espécie de apartheid são fortes no país. “Hoje faz 100 anos que nasceu Nelson Mandela. Nos encontramos algumas vezes, mas infelizmente não fomos presidentes ao mesmo tempo. A sua lição de luta, perseverança e que o perdão pode curar os ódios de uma nação dividida são importantes no Brasil de hoje, onde o racismo ainda é muito forte e onde querem reconstruir um apartheid social que lutamos tanto para diminuir”, observou. 

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“O ser humano não nasce odiando, ele é ensinado a isso. Então vamos ensinar as pessoas a serem mais justas, solidárias e sem nenhum tipo de preconceito”, completou o ex-presidente. Mandela governou a África em 1994.

O Nobel da Paz de 1993 também foi recordado pela deputada federal Luiza Erundina (PSOL) que, enquanto prefeita de São Paulo em 1991, recebeu Mandela no Brasil. “Sem sombra de dúvidas uma das mais importantes figuras que já passou pela Terra e um dos políticos mais influentes de todos os tempos. Foi defensor da liberdade, dos direitos humanos e da dignidade humana. Por isso e muito mais, Madiba vive!”, declarou a psolista. 

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A tese de que a voz de Mandela ainda ecoa pelo mundo também foi compartilhada pelos deputados  federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Danilo Cabral (PSB-PE) . “Mudou o seu e o destino de seu povo. Sua voz contra a segregação racial se eternizou na História e virou holofote na escuridão do preconceito no mundo. Faria 100 anos hoje. Salve, Nelson Mandela!”, disse, em publicação no Twitter. “Mesmo tendo passado 27 anos preso, não desistiu e segue sendo um de nossos exemplos máximos na luta por igualdade, democracia e contra o racismo”, completou Danilo.

Mandela nasceu em 18 de julho de 1918 em Mvezo, atual província do Cabo Oriental, e morreu em 2013. 

A decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de não votar a proposta que permite a privatização da Eletrobras ainda este ano foi celebrada pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB). Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), o pessebista disse que seria uma espécie de “crime contra o Brasil” permitir a venda da estatal e suas subsidiárias, entre elas a Chesf. 

Desde que a proposta chegou à Câmara, no ano passado, Danilo Cabral tem feito um duro enfrentamento contra a pauta, inclusive com diversos questionamentos judiciais. “Não podemos permitir esse crime contra o Brasil e seu povo seja praticado. A Eletrobrás, a Chesf e o Rio São Francisco são patrimônio do povo brasileiro, um símbolo da soberania do País e, além de tudo, sua venda iria trazer consequências pesadas, sobretudo o aumento da conta de energia”, declarou o deputado. 

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“Junto com os trabalhadores do setor elétrico, mobilizamos a sociedade e o Congresso Nacional, fomos à justiça, ao Ministério Público para impedir a privatização. Temos que nos manter mobilizados para evitar que essa pauta retorne”, completou. 

Danilo destacou que, ao longo de 50 anos, a empresa estatal recebeu cerca de R$ 400 bilhões em investimentos e havia previsão de ser vendida por R$ 12 bilhões, de acordo com o orçamento do governo para este ano.

A confirmação de que a venda do setor elétrico não será mais realizada nesta legislatura foi anunciada na noite de ontem (10). A privatização da Eletrobras era considerada prioridade do governo Temer em 2017. O texto está em análise por uma comissão especial e só seria levada para votação no Plenário da Casa se obtivesse apoio da maioria, o que não ocorreu. 

A morte do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PSC), 71 anos, causou comoção no cenário político pernambucano. Em notas, ao lamentar o falecimento do deputado estadual, diversos políticos enalteceram a trajetória de Uchoa que estava cumprindo o sexto mandato parlamentar e a sexta vez como presidente da Alepe. 

Guilherme Uchoa faleceu na madrugada desta terça-feira (3), vítima de um edema pulmonar seguido de parada cardíaca. Ele estava internado no Hospital Português, na área central do Recife, desde o último domingo (1º), quando passou mal, chegando a desmaiar, e foi levado até a unidade hospitalar. Desde então, ele estava sedado e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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Veja o que os políticos disseram sobre o deputado estadual: 

Deputado federal Danilo Cabral (PSB) - “Além de ser uma homem dedicado à família, Guilherme teve uma bonita trajetória de vida pública como magistrado e parlamentar. Tinha a marca pessoal da defesa intransigente de seus valores e de ser amigo dos amigos. Que Deus o guarde no merecido lugar especial e conforte toda a família e amigos". 

Deputado estadual Alberto Feitosa (SD) - “Foi com pesar que recebi nesta manhã a notícia do falecimento do colega e presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchôa. Um homem inteligente, com forte capacidade de articulação e que dedicou seus seis mandatos como deputado estadual e presidente da Casa ao desenvolvimento do nosso estado. Deixo meus sentimentos a sua família e amigos”.

Deputado estadual Odacy Amorim (PT) - "É com enorme tristeza que recebo a noticia do falecimento do amigo e presidente da Alepe Guilherme Uchoa. Tratava-se de um homem de posições claras, bem articulado e que deu a sua contribuição para Pernambuco, deixando o seu nome na história do estado. Em seu sexto mandato como Presidente, Guilherme fortaleceu a Assembleia Legislativa, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do povo pernambucano. Apresento meus sentimentos a toda família e amigos. Que Deus conforte a todos".

Deputado estadual André Ferreira (PSC) -“Foi com surpresa e tristeza que recebi, nesta madrugada, a notícia da morte do presidente Guilherme Uchoa. Mais do que um correligionário no PSC, Guilherme era um grande amigo, que vai deixar saudades. Não se pode contar a história política de Pernambuco nos últimos 20 anos sem a sua participação e essa lacuna será difícil de preencher. Deixo os meus sentimentos e orações a Eva, sua esposa, e aos filhos Giovanna e Guilherme Junior”.

Prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB) -  “É com imenso e profundo pesar, que recebo a notícia do falecimento do meu amigo pessoal, Guilherme Uchôa. Além de ser um político com uma bela trajetória, Guilherme sempre se destacou por sua firmeza nas posições em defesa do parlamento e de seus pares. Amigo dos amigos sabia ser duro e cordial ao mesmo tempo. 

Sem dúvidas nenhuma, Pernambuco perde uma grande personalidade, um grande líder e um dos políticos mais importantes que o Estado já teve.  Eu, particularmente, perco um grande amigo. Hipoteco a minha solidariedade a Dra. Eva, ao Guilherme Júnior e Giovana. Que Deus  os conforte e os abençoe”.

Prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR) - “Pernambuco perde um político de amizade sincera e que ficará na história por seus posicionamentos firmes. Guilherme Uchoa partiu e deixou um vácuo imenso, justamente num momento em que as pessoas mais precisam de referências de liderança na política. À família, quero externar minha solidariedade e meus sentimentos”.

Líder da bancada de oposição na Alepe, Silvio Costa Filho (PRB) - “Hoje é um dia triste para todos nós que fazemos a Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Foi com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento do deputado Guilherme Uchoa, presidente da Alepe. Em seu sexto mandato e há quase 12 anos à frente da Casa, a sua atuação foi marcada principalmente pela forma como defendeu a autonomia do Legislativo. Pernambuco perde um grande quadro. Como homem público, sempre praticou a boa política, atuando com ética, seriedade e compromisso com os pernambucanos.

Guilherme é um exemplo de homem público, pai e amigo. Ele pode imprimir uma gestão exitosa na Alepe, buscando a transparência do poder legislativo, melhorando a infraestrutura e ampliando o diálogo do Legislativo com todos os poderes,  além de buscar ampliar os canais institucionais de participação popular, dialogando sempre com o povo de Pernambuco. Nossa solidariedade à toda família e amigos”.

 PSC de Pernambuco - “O PSC lamenta profundamente a morte do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa. Filiado desde o março, ele trabalhou para fortalecer o nosso partido. Pernambuco perde uma de suas principais referências na política, que sempre atuou para trazer desenvolvimento para o nosso Estado. O PSC solidariza-se com a família de Guilherme Uchoa. Que encontre conforto nesse momento tão difícil”.

Prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB) - "Pernambuco perdeu um grande homem, perdi um amigo. Guilherme Uchoa nos deixa com uma imensa folha de serviços prestados à população. Tive a oportunidade de iniciar minha carreira política muito jovem próximo a Guilherme, que já vinha de vários mandatos na Assembleia Legislativa. Além de conhecer o enorme legado jurídico e legislativo, pude ver de perto seu estilo firme e a maneira como conquistou tanto respeito entre os colegas deputados e os servidores da Alepe. 

Ninguém consegue se manter por seis mandatos como presidente apenas por força política. Guilherme era querido e respeitado pelo deputado mais votado ao funcionário mais simples da Casa Joaquim Nabuco. Eu vi isso de perto, assim como, tive a honra de aprender muito junto com Uchoa. Lições que me ajudaram a evoluir como pessoa e político, pelas quais serei eternamente grato. 

Neste duro momento, não só toda a Assembleia, mas cada pernambucano deve estar de luto pela perda de um grande líder. À família Uchoa, meu mais profundo respeito e desejo de forças para enfrentar uma perda tão triste".

Deputado Federal Jorge Côrte Real (PTB) - "Lamento muito a morte do Deputado Estadual Guilherme Uchoa, Presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Essa é uma grande perda para o Estado, pois Guilherme era um político de conduta ilibada e de convicções firmes. Como magistrado, exerceu sua função de forma exemplar e digna. Deixo aqui minha solidariedade à família Uchoa".

Presidente da Câmara Municipal do Recife, Eduardo Marques (PSB) - "É com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Uchôa. Hoje é um dia de tristeza que ficará marcado para sempre. Pernambuco perde um homem público de ilibado caráter e profundo compromisso com a gente de sua terra. Ele deixa, neste solo, exemplos  de luta e determinação que inspiraram muitos políticos. Por certo inspirará outras tantas gerações de pernambucanos."

Senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) - “Uma das maiores expressões políticas do estado de Pernambuco, Guilherme Uchoa defendeu, de forma intransigente, as prerrogativas do Poder Legislativo. E esteve sempre ao lado das grandes causas de nossa gente. Estamos solidários aos familiares e amigos neste momento de extrema dor”.

Deputado federal Fernando Filho (DEM) - "Profundamente triste com a notícia do falecimento do deputado Guilherme Uchôa. Antes de tudo, Uchôa foi um incansável defensor dos interesses de Pernambuco, em mais de 30 anos de vida pública. Seu legado de lutas fica marcado para sempre em nossa história, em especial na Assembleia Legislativa, casa que presidiu com zelo e cuidado inigualáveis nos últimos 12 anos. Aos parentes e amigos meus sinceros pesares. Que possam encontrar em Deus o conforto para atravessar esse momento". 

Vereador do Recife, Jayme Asfora (MDB) - “Neste momento do falecimento do deputado estadual Guilherme Uchôa, Presidente da Assembleia Legislativa de PE, registro meu pesar e transmito minha solidariedade a toda família, especialmente a sua esposa e aos seus filhos. As divergências no campo político que tivemos nos últimos anos tornam-se menores nessa hora, quando precisamos nos unir em orações pra que todos encontrem paz”.

Deputado federal Betinho Gomes (PSDB) - "Nesse momento de dor e tristeza pelo falecimento do deputado Guilherme Uchôa, presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, quero prestar os meus sentimentos e a minha solidariedade aos familiares, parentes e amigos. Desejo a todos muita força nesta hora."

Prefeito de Olinda, Professor Lupércio - "Recebi com extremo pesar a notícia do falecimento de Guilherme Uchôa, um bravo homem que dedicou-se integralmente à vida pública, construindo uma trajetória exitosa. Como presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, onde, como então deputado estadual, tive a honra da sua companhia, pude acompanhar mais de perto a sua natureza de liderança e compromisso, sempre empenhado com o crescimento do nosso estado e a melhoria na vida do povo pernambucano. Guilherme Uchôa sempre será lembrado por sua ética e  seriedade, um amigo cordial, que deixa também um legado de inúmeras conquistas. Sua partida provoca agora tristeza e um grande vazio no cenário político, com a perda de um  companheiro que deixará saudades. Fica a certeza do dever cumprido. Externo aqui toda a minha solidariedade aos seus familiares, nesse difícil momento de dor."

 

Presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, Marcos Loreto - "Guilherme Uchoa era um político que se destacava na vida pública pelo  temperamento agregador, sempre preocupado em facilitar o diálogo entre os Poderes e as Instituições do Estado. Seu espírito conciliador deixará um vazio na política, principalmente neste momento de crise que enfrentamos. Particularmente, sempre tive por Guilherme uma imensa gratidão, por ter meu nome indicado pela Assembleia Legislativa para assumir uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas de Pernambuco. Era antes de tudo, um grande amigo. À esposa, filhos, netos e parentes, todo meu pesar e a minha solidariedade". 

Senador Armando Monteiro (PTB) - "É com grande pesar que registro o falecimento do deputado estadual Guilherme Uchoa. Guilherme exerceu suas missões, como juiz e como parlamentar, sempre com elevado compromisso com os interesses de Pernambuco. Nosso estado perde um lutador, um homem público combativo e afirmativo. Nesse momento de dor, manifesto minha solidariedade à família e aos amigos."

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) comentou o fato do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), arquivar a Medida Provisória 814 que trata da privatização da Eletrobras. Para ele, a ação é “um sintoma que mostra que o governo está entregando os pontos no debate da privatização do setor energético”.

Danilo é contra a venda da estatal, que atinge as subsidiárias, entre elas, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Embora a MP tenha sido arquivada, o Projeto de Lei 9463 que também prevê a privatização da estatal continua em tramitação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. 

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Mesmo assim, o sentimento dos parlamentares no plenário, segundo Danilo Cabral, é que o governo não vai mais levar adiante. “É uma vitória da mobilização dos trabalhadores, das lideranças políticas e, sobretudo, de toda sociedade, que compreendeu que a venda da Eletrobras prejudica a população”, salientou.

Cancelamento do edital

Outra parlamentar contra a privatização é a deputada Luciana Santos (PCdoB). Nessa terça-feira (22), ela entrou com ação na Justiça para cancelar o edital de licitação do BNDES que busca contratar empresa para realizar o estudo de modelo para privatização da Eletrobras.  A ação popular foi protocolada no Rio de Janeiro e tem como coautores o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Urbanitários (STIU-DF), Fabíola Antezano, e o dirigente da Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil (Intersul), Lucio Pottmaier.

“O BNDES faz um movimento que desautoriza o Congresso Nacional quando inicia um processo sobre um tema que ainda está sendo debatido na Câmara, antes mesmo da sua aprovação ou rejeição. As declarações do presidente do BNDES em dizer que é necessário ganhar tempo e iniciar o estudo baseado na certeza de que o projeto será aprovado é um grande desrespeito ao Congresso e ao debate que aqui está sendo travado”, disse Luciana.

O deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) protocolou, nesta quinta-feira (3), um Projeto de Lei Complementar (PLP) que visa proibir a venda de ativos e transferência do controle societário de empresas públicas e sociedades de economia mistas no último ano de mandato dos prefeitos, governadores e presidente da República. O pessebista é um dos parlamentares contrários a privatização da Eletrobras, que baseou a proposta.

Sob a ótica de Danilo,  a matéria busca evitar que, no último ano de mandato, "os gestores se desfaçam destes ativos para tapar pretensos rombos nas contas públicas em função de gestões  fiscais perdulárias e irresponsáveis". Para o deputado, o equilíbrio fiscal é uma conquista da sociedade brasileira, tendo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) como um instrumento legal que protege as contas públicas, especialmente no último ano do mandato. 

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A proposta, de acordo com Danilo, ajudará a complementar a LRF e consertar uma lacuna existente, pois “a mesma Lei que veda o aumento das despesas, permite que os mesmos gestores possam liquidar empresas no último ano do mandato”.

“Estamos vendo isso acontecer agora, por exemplo, com a Eletrobrás, que recebeu 400 bilhões de investimentos e Temer, no apagar da luz do seu governo, quer vender a preço de banana,  por apenas 12 bilhões", criticou o deputado pernambucano. “O que se pretende é impedir que medidas açodadas, a correr contra o relógio, para garantir recursos de caixa com fins imediatos ou, pior, para agradar setores, possam dilapidar um patrimônio que pertence ao povo”, completou.

A Justiça Federal determinou a suspensão do aumento da conta de luz acima do valor da inflação em Pernambuco. O juiz Frederico José Pinto de Azevedo, da 3ª Vara Federal de Pernambuco, reconheceu apenas o reajuste de 3%, equivalente ao acumulado da inflação em 2017.

O reajuste havia sido confirmado nesta semana pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), sendo de 8,47% para baixa tensão (consumidores residenciais) e 9,90% para alta tensão (indústrias). O aumento começa a vigorar no próximo domingo (29).

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A decisão da Justiça Federal tem origem na ação popular movida pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB). Em sua decisão, o juiz intima a Aneel e a Companhia Elétrica de Pernambuco (Celpe) a apresentarem no prazo de dez dias as razões para promover um aumento médio de 8,89% na tarifa.  

“No decorrer desse prazo, e até posterior decisão deste Juízo Federal, considerando a razoabilidade e o forte impacto sobre a sociedade pernambucana, determino que o reajuste seja restrito ao percentual da inflação de 2017, medido pelo índice oficial apresentado pelo IBGE (IPCA)”, determina o magistrado.

O deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) anunciou que pretende ingressar, ainda nesta quarta-feira (25), com uma ação judicial contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pelo aumento da conta de energia em Pernambuco. 

A Aneel autorizou, nessa terça (24), um reajuste de 8,41%  na cobrança para o fornecimento residencial e comercial de baixa tensão. A nova tarifa já deve começar a ser cobrada a partir de domingo (29). 

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Danilo acredita que a decisão “é precipitada e só prejudica a população”. Além disso, segundo ele, caso a privatização da Eletrobras seja aprovada, o aumento poderá chegar a 17%, como a própria Aneel já havia anunciado.

“Enquanto a inflação acumulada de 2017 foi de menos de 3%, o aumento é três vezes maior. O povo pernambucano precisa ficar atento. É por isso que estamos fazendo um enfrentamento contra essa privatização”, declarou.

O aumento da conta de luz, de acordo com o deputado federal, também deve ser abordado durante uma audiência pública que acontecerá na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quinta-feira (26), para discutir a venda da Eletrobras e suas subsidiárias, incluindo Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). 

O deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para tornar sem efeito a reunião que instalou a comissão especial que analisará a proposta sobre a privatização da Eletrobras e suas subsidiárias. O deputado Hugo Mota  (PMDB-PB) é o presidente do colegiado. Para Danilo, a instalação feriu o Regimento Interno da Casa. 

“A presidência da Casa atropelou mais uma vez o Regimento, já que a Comissão Especial só poderia ser criada se 50% dos seus membros também fizessem parte de, pelo menos, três Comissões Permanentes (CPs), em que o tema esteja inserido”, disse o deputado, lembrando que até hoje as CPs ainda não foram instaladas.

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Na ação, além desse argumento o deputado socialista, que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Chesf, também faz uma menção a trecho da decisão do Ministro Luiz Fux, do STF, sobre os atos praticados em violação às normas do Regimento. “As disposições regimentais consubstanciam, em tese, autênticas normas jurídicas e, como tais, são dotadas de imperatividade e de caráter vinculante. Sua violação, ademais, habilita a pronta e imediata resposta do ordenamento jurídico”.

De acordo com Danilo, é preciso que o governo responda alguns questionamentos sobre a privatização da Eletrobras. “Não podemos decidir por privatizar um bem público do porte da Eletrobras e da Chesf sem que sejam respondidas algumas perguntas, por exemplo: ‘qual a nação civilizada do mundo que entregou a gestão do setor elétrico à iniciativa privada? Quanto, de fato, vale a Eletrobrás e quanto vale a chesf? Quais as consequências objetivas na vida das pessoas? Quando me responderem essas três perguntas eu posso até flexibilizar minha posição’, disse.

“Vamos lutar até o fim para barrar o desmonte do Estado Brasileiro e para que seja ampliado o debate sobre o tema. Defendemos um debate transparente sobre os números da Estatal e suas subsidiárias”, completou. 

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) comemorou o recuo da base governista diante da instalação da comissão especial para analisar o projeto de lei 9463/18, que regulamenta a privatização da Eletrobras. O colegiado seria instalado nessa terça-feira (6), mas o início das atividades foi adiado depois que a oposição pressionou o presidente do grupo, o deputado Nelson Marquenzelli (PTB-SP).

De acordo com a oposição, o Regimento Interno da Câmara diz que a Comissão Especial só poderia ser criada se 50% dos seus membros também fizessem parte de, pelo menos, três Comissões Permanentes (CPs), em que o tema está inserido e as CPs ainda não foram instaladas. Danilo Cabral explicou que esta foi mais uma manobra do Governo Temer para apressar a venda da Eletrobrás e suas subsidiárias. “O governo quis atropelar os prazos e sofreu uma derrota. Foi um recado claro da oposição de que não aceitaremos que o debate seja atropelado”, esclareceu.

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Para o pessebista, o processo de venda do setor energético brasileiro tem ligação direta com o desenvolvimento do país. “De todo o pacote de maldade que o presidente Temer encaminhou para o Congresso, a venda do setor energético talvez seja um dos mais perversos”, criticou.

“Estão querendo vender o patrimônio brasileiro. O Governo Temer anunciou o valor de R$ 12,2 bilhões para venda da Empresa, enquanto especialistas do setor falam que ela vale R$ 400 bilhões. O que queremos é discutir a proposta com transparência e é isso que estamos nos propondo a fazer”, completou Danilo Cabral.

O Congresso Nacional do PSB, realizado no fim de semana, garantiu um reforço da bancada pernambucana na Executiva Nacional do partido. Além das reconduções do presidente Carlos Siqueira e do vice, que é o governador Paulo Câmara, a cúpula passou a contar com o deputado federal Danilo Cabral, eleito vice-presidente de Relações Parlamentares, e um dos filhos de Eduardo Campos, João Campos, assumiu a vice-presidência de Relações Federativas. 

João é chefe de gabinete do governo de Paulo e secretário de Organização do PSB de Pernambuco. O jovem, que vem seguindo os passos políticos do pai, pretende concorrer ao cargo de deputado federal este ano. Ao registrar a eleição nas redes sociais, João Campos disse que era momento de “pegar no serviço e trabalhar pelo nosso país e nosso partido”.   

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Com Danilo e João, o Estado passou de cinco para sete representantes. Além de Siqueira e Paulo outros pernambucanos foram reconduzidos aos cargos, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, que é primeiro-secretário; a secretária Nacional da Mulher, Dora Pires; e o secretário de Administração de Pernambuco, Milton Coelho, que é responsável por uma das secretarias especiais. 

“O PSB de Pernambuco tem a maior representação no Congresso, no Diretório e na Executiva Nacional. Estou feliz com a recondução de Paulo Câmara na vice-presidência e a nossa como primeiro-secretário. Teve a entrada também de João Campos, que é uma conquista importante para Pernambuco. Os segmentos sociais fizeram discussões muito ricas. Foi um Congresso muito rico para Pernambuco, para o PSB Nacional e a gente sai daqui muito feliz com o resultado”, avaliou Geraldo Julio. 

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) em Pernambuco negou o pedido de suspensão de liminar, apresentado pela União, para incluir a Eletrobras e suas subsidiárias no Programa Nacional de Desestatização. O pedido foi indeferido pelo presidente do TRF5, desembargador federal Manoel Erhardt, na nessa terça-feira (16). A liminar foi concedida na última quinta-feira (11) pela 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do estado.

O recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) dizia que a decisão representa risco à ordem pública, porque a suspensão dos efeitos da Medida Provisória (MP) pode “prejudicar todo o cronograma de privatização da empresa, o que, por sua vez, comprometeria a arrecadação dos valores ainda em 2018”. 

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Ao manter o ato judicial que suspendeu os efeitos da MP que possibilitava a venda dos ativos da estatal, o presidente do TRF5 afirmou que "não se visualiza, ao menos por ora, risco iminente ao insucesso do programa, dado que o próprio cronograma é algo indefinido”. A Ação Popular deferida pelo juiz da 6ª Vara Federal, Cláudio Kitner, é de autoria do advogado Antonio Campos. 

Além do recurso da AGU no TRF5, a Câmara dos Deputados apresentou pedido à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, para derrubar a decisão da Justiça Federal. A ação foi encaminhada por sorteio para o ministro Alexandre Moraes. Mas, como o STF está de recesso durante o mês de janeiro, a decisão pode sair por uma liminar da presidente da Corte, que está de plantão neste período. 

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Chesf, o  deputado federal Danilo Cabral (PSB) comemorou a decisão do TRF5. “A preservação da liminar suspendendo a privatização da Eletrobras pelo TRF é mais uma derrota do governo Temer. É a ratificação da justiça de que a MP 814 fere frontalmente a Constituição Federal, através das ameaças à soberania do País, ao patrimônio do Estado brasileiro e ao direito do cidadão através do aumento de energia”, afirmou Danilo Cabral. 

O deputado considera a decisão como uma vitória para a batalha jurídica em torno da venda do setor energético. "Vamos perseverar na luta em defesa dos interesses do Brasil e do povo brasileiro, especialmente os pernambucanos”, acrescentou.

Adversário político do ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, o deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) anunciou nesta quarta-feira, 10, que entrou com ação popular, com pedido de liminar, para suspender os efeitos da Medida Provisória (MP) 814/2017. Publicada em 29 de dezembro do ano passado pelo governo, a MP retira de uma lei que trata do setor elétrico a proibição de privatizar a Eletrobras e suas subsidiárias.

"Acionamos a Justiça Federal hoje (quarta-feira) contra a Medida Provisória 814/17 que abre caminho para a privatização da Eletrobras. Entramos com uma ação popular com pedido de liminar, porque entendemos que a MP é ilegal e lesa o patrimônio público", escreveu Cabral em sua conta oficial no Facebook. "O governo federal não pode se desfazer da maior empresa de energia elétrica da América Latina sem debater com a sociedade", acrescentou o parlamentar.

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A MP retira da lei 10.848/2004, que trata da comercialização de energia, o artigo que excluía a Eletrobras e suas controladas - Furnas, Companhia Hidroelétrica do São Francisco, Eletronorte, Eletrosul e a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) - do Programa Nacional de Desestatização. Foi pelo menos a terceira MP editada pelo governo Michel Temer para possibilitar a venda da Eletrobras.

A proposta de privatização de fato da estatal será enviada por meio de projeto de lei. Em entrevista nesta quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, que é deputado licenciado por Pernambuco, disse que a proposta deve ser enviada ao Congresso Nacional alguns dias antes do fim do recesso parlamentar, no início de fevereiro. Segundo ele, a proposta já está pronta e está nas mãos da Casa Civil, órgão do governo responsável pelas análises finais da proposta.

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, disse que a privatização da companhia deve ser concluída no segundo semestre de 2018. Segundo ele, as discussões sobre o tema devem ocorrer no Congresso no primeiro semestre, enquanto a capitalização e a diluição da participação da União na companhia, hoje em 60%, ficam para a segunda metade do ano. "Estamos exatamente dentro do cronograma", afirmou, após reunião com Coelho Filho. (Colaborou Anne Warth)

O presidente Michel Temer bateu o record em 2017 na liberação das emendas, se comparado aos últimos quatro anos. De acordo com um levantamento divulgado pela Agência Estado, ao todo foram R$ 10,7 bilhões, um crescimento de 48% em relação ao ano anterior e 68% maior do que o liberado em 2015, quando a execução se tornou obrigatória.

O que chama a atenção é que na divisão das emendas empenhadas 72,8% foram destinadas aos partidos da base governista. Dono da maior bancada na Câmara, o MDB foi contemplado com R$ 1,32 bilhão. Já o PT, segundo lugar no número dos parlamentares, teve R$ 831 milhões. Na comparação com o que foi efetivamente pago, porém, a diferença é maior. Foi R$ 1,13 bilhão para parlamentares da base (75,8%), ante R$ 254,05 milhões (17,1%) para opositores.

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Na análise do deputado Danilo Cabral (PSB-PE), “o número não surpreende”. “Na regra geral, o governo estava praticando em 2017 a liberação de emendas para cooptar parlamentares em várias votações, sobretudo nas duas dos processos contra o presidente Temer. Foi instalado um verdadeiro balcão de negócios. Mesmo sendo obrigatório e, ele tendo que pagar a todos, colocaram na frente aqueles que estavam alinhados com o governo, mostrando claramente que comprou parlamentares através da liberação de emendas”, disse.

Corroborando, o deputado Tadeu Alencar (PSB-PE) salientou a possibilidade, inclusive, do “uso indevido do pagamento das emendas” ser questionado pelo Ministério Público Federal na Justiça. “O estudo comprova aqui que vínhamos observando de forma explícita. Não surpreende, mas é uma indignidade. E pode ser objeto de questionamentos judiciais. Está havendo uma utilização indevida do recursos públicos, fazendo uso partidário por troca de apoio, o que viola a letra da Constituição”, salientou. 

Para Alencar, a obrigatoriedade, adotada a partir de 2015, deveria servir justamente para evitar “que as emendas façam parte desse jogo político”, mas “ficou muito claro, na questão das denúncias, a utilização das emendas como troca de apoios políticos, vemos sendo claro o prestígio da base do governo e recursos do próprio orçamento sendo liberados”. 

Segundo o deputado, a maneira como o governo conduz o país foi explicitada pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), que disse ser normal condicionar a liberação de empréstimos para os estados ao apoio à reforma da Previdência. 

Para o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE) o “método de liberação e pagamento de emendas é estranho”. “Nós temos R$ 10 milhões de emendas impositivas e os deputados da base do governo, vejo muito disso pois sou deputado do Sertão de Pernambuco e aqui é hábito, apresentam nas placas [outdoors] as emendas que receberam. Vejo gente dizendo que conseguiu R$ 100 milhões. Ficamos sem saber de onde vem esse dinheiro. Deve ser pagamento extra, alguém que vota no governo e recebe algo a mais”, destrinchou. 

“Tem um deputado na minha região, que não vou dizer o nome, que toda cidade que eu passo tem placa dele. Em Petrolina mesmo tem uma de R$ 42 milhões de emendas, como pode isso se um deputado tem direito a R$ 10 milhões? E olhe, que as nossas nem todas as empenhadas são pagas. Eles dizem, aquele é boca preta, paga agora não”, acrescentou Patriota. Segundo ele, boca preta é como vem sendo denominado o deputado que faz oposição ao governo. 

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