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A prefeita de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), assinou, nesta quarta-feira (29), um decreto que instala o Programa Permanente de Negociação da Gestão Municipal. A iniciativa, segundo ela, pretende manter as articulações entre as entidades que representam os servidores municipais e a Prefeitura. 

“O fundamental na nossa gestão é a transparência. O programa de negociação vai permitir um diálogo muito maior, existindo reuniões a cada dois meses. O nosso propósito é um só, garantir que o trabalhador esteja com condição de oferecer o melhor serviço à população”, afirmou Raquel. A assinatura foi realizada no Centro Administrativo do município, com a presença de secretários municipais e de sindicatos.

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O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caruaru (SISMUC), Eduardo Mendonça, falou em nome dos sindicalistas e destacou a importância do projeto para os servidores do município. “É um momento histórico para Caruaru. Existir uma mesa de negociação, oficializada por decreto, com a certeza que seremos ouvidos para existir uma negociação”, salientou Mendonça.

Iniciando investidas para afinar laços no campo político em busca da reeleição, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (23), que estará aberto ao diálogo para o pleito em 2018. Segundo o pessebista, os partidos que tiverem afinidade com as pautas da Frente Popular de Pernambuco e desejarem ingressar no palanque dele vão ser convidados a estabelecer um debate para a formação de novas alianças ou a manutenção de antigas. 

"Eu não fecho portas com quem a gente puder conversar. Em 2018, vamos conversar com quem estiver aberto a conversar conosco. Mas é um assunto que só vamos debater em 2018", salientou o governador em entrevista a uma rádio local de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. 

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Antes de se colocar disposto às articulações, o governador foi indagado se haveria possibilidades de retomar a aliança com o PT. Ele disse que as legendas “sempre estiveram juntas”, mas se afastaram a partir das ponderações críticas do ex-governador Eduardo Campos ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no fim de 2013. O município de Serra Talhada é administrado pelo prefeito petista Luciano Duque.

Anúncio do Hospital do Sertão

Logo depois da entrevista, o governador anunciou o lançamento do edital para a licitação do Hospital do Sertão. "Temos que tratar incisivamente da saúde das pessoas. Este hospital vai se tornar uma realidade ainda em 2018. Vamos fazer o projeto para a partir de agosto poder licitar a obra e ter em janeiro de 2018 iniciado a obra", detalhou. 

Durante o evento, Paulo Câmara também fez um balanço das ações para a região e disse que tem feito "um esforço muito grande para Pernambuco estar em pé". "Os desafios desta crise em Pernambuco estão sendo superados com trabalho, entrega e o apoio da população. Sendo transparente e buscando dizer a verdade. Isto é fundamental para que a gente possa caminhar construindo alicerces para o futuro que a gente quer", salientou. 

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Nesta quinta-feira (16), a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) realizou o projeto "Quinta Cultural" no Presídio de Igarassu (PIG). Uma palestra de incentivo à leitura foi ministrada pelos representantes da Associação Municipal Espírita de Abreu e Lima (Ame) para mais de 100 reeducandos, proporcionando um diálogo voltado para a criação de novos leitores, ampliação do conhecimento e do aprendizado com base na literatura. A ideia dos idealizadores do projeto é despertar uma reflexão sobre a importância da conquista dos bens culturais. 

Uma das professoras que integra a Associação, Celina dos Anjose, acredita na transformação deles através da leitura. "Recebemos o convite para estarmos aqui com muita felicidade, nós acreditamos que através da leitura eles possam viajar para além dos muros do presídio e ampliar os conhecimentos, provocando assim, uma transformação social na vida deles”, explicou, com informações da assessoria. 

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O reeducando Felipe Gonçalves de Souza, 23 anos, é aluno da Escola Dom Helder Câmara, e conta que passou a ter o hábito de ler depois de incentivos na unidade prisional. "Somos motivados a ler aqui na escola e eu vejo essa ação como uma oportunidade de aprimorar nossa mente, ajuda na compreensão de muitas coisas, a gente fica mais hábil para lidar com as coisas do dia a dia”, afirmou o reeducando, conforme informações da assessoria de imprensa. 

O projeto é uma parceria das secretarias de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e Educação do Estado. Ele poderá reduzir os dias de pena dos detentos, através da leitura mensal de uma obra literária, além da elaboração de resenhas.

O presidente da República, Michel Temer, disse nesta quinta-feira (9) durante discurso de abertura de um evento de gestores promovido pela Caixa Econômica Federal, que, além de uma instituição financeira, o banco é fundamental para que o governo consiga implementar os programas sociais. "A Caixa, de um lado age como instituição financeira, de outro exerce uma responsabilidade social extraordinária", disse ele, com a voz nitidamente rouca e aparentemente gripado.

Ao lado dos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles; da Casa Civil, Eliseu Padilha; do Planejamento, Dyogo Oliveira; e da Educação; Mendonça Filho; o presidente lembrou a importância do banco - citando lembranças de sua infância e início da vida adulta no interior de São Paulo - e disse que "a presença do poder publico se faz muitas vezes por um agente da Caixa". "Sem embargo das dificuldades que tivemos no inicio do governo, tivemos muita colaboração dos senhores, porque quando se necessita da Caixa, logo encontramos respaldo", afirmou.

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Temer reforçou ainda que, "retirada toda e qualquer hipótese de divisão entre as pessoas", a palavra-chave de seu governo é o diálogo e que os três poderes governam. "É preciso harmonia e distensão entre os poderes e temos conseguido", disse.

O presidente ressaltou que a harmonia com poder legislativo tem garantido ao governo aprovações importantes e citou a criação da PEC do teto dos gastos. "Nós pudemos verificar a colaboração extraordinária do Congresso que em breve tempo aprovou uma reforma inédita no país".

Dilma

Temer reiterou que seu governo será de reformas e que ele terá coragem para fazê-las, mesmo que a tendência dos governantes seja "deixar passar" temas espinhosos. O presidente destacou que a PEC do teto "foi um grande momento" do seu governo e não retirou recursos da educação e da saúde. Temer fez questão de mencionar o ministro Mendonça Filho ao comemorar a aprovação da MP do ensino médio e disse que deve sancioná-la nos próximos dias "o mais rapidamente".

Ao dizer que falava para uma plateia numerosa, Temer arrancou risos ao dizer que estava fazendo propaganda do governo. Após a reação emendou: "propaganda no sentido de propagar e não de falsear", numa provocação indireta à ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Temer citou o envio da reforma trabalhista ao Congresso e disse que apesar de ser um tema complicado acredita que ela será aprovada. "Penso que a modernização da legislação trabalhista também se dará com relativa facilidade", afirmou. "Eu sei que é uma matéria difícil, mas é uma coisa importante para o país", disse, lembrando o envio da reforma da previdência.

O presidente destacou que conseguiu avançar e mandar todas reformas para congresso e que a equipe econômica está debruçada para estudar mudanças nos tributos. "Vamos tentar agora uma simplificação tributária", finalizou.

O vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) afirmou, neste sábado (4), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se dispôs a retomar as articulações com o presidente Michel Temer (PMDB) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para encontrar uma solução para a crise econômica que atinge o Brasil e reforçar as ações contra a pobreza no país. Segundo Suplicy, a colocação do líder-mor petista foi exposta durante a visita que ele recebeu de Temer e FHC no Hospital Sírio Libanês, enquanto a esposa Marisa Letícia estava internada.

“Ao conversar com Lula e ver ele conversar com adversários ele disse que era importante que conseguíssemos superar este momento de tamanha dificuldade no Brasil em que as pessoas estão se ofendendo e xingando umas as outras”, disse o petista. “Ele se dispôs a conversar com Temer e FHC para discutir como vamos superar os problemas principais do Brasil e assegurar um desenvolvimento que leve o país a erradicar a pobreza e superar a crise. Tudo isso veio em um momento de dor e tristeza”, acrescentou. 

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Acompanhando o velório de Marisa Letícia, Suplicy que é amigo de Lula desde antes da fundação do PT disse que o momento é de “muita dor e tristeza”, mas que também “algo especial” estava acontecendo. “Vi tantas pessoas indo cumprimentar ele, mas não somente eu que sou amigo dele e de Marisa”, salientou. 

Para o ex-senador, Marisa foi uma “companheira que deu ao Lula uma força significativa, tanto no momento de dificuldade, tristeza e obstáculos, quanto em momentos de alegria e vitória”. 

A segunda edição do Festival Vegano do Recife será realizado nos dias 10 e 11 de dezembro. O evento irá abordar, além da importância do veganismo, palestras e rodas de diálogos sobre alimentação saudável, sustentabilidade, permacultura, veganismo na infância, transição planetária e saúde. Oficinas de cosméticos naturais, hortas em pequenos espaços e outros temas serão discutidos. A entrada gratuita.

Nas demonstrações culinárias o público irá aprender a preparar os alimentos que serão comercializados na feira tradicional. Mais de 30 produtores locais irão apresentar a comidas naturais até as opções mais convencionais – com e sem aditivo de glúten – tais como a feijoada, moqueca, bobó de grão de bico, vatapá, quiches, coxinhas, petiscos, doces, sorvetes, tortas, pavês, hambúrguer, hot dog, queijos, comida árabe, dentre outros.

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O Festival terá também a venda de roupas, sapatos, cosméticos e produtos artesanais.

Serviço

2° Festival Vegano no Recife

10 e 11 de dezembro | 11h às 19h

 

Faculdade Santa Helena (Avenida Caxangá, 900 - Madalena)

Gratuito

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou brevemente com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a Síria e a Ucrânia neste domingo, antes do começo de cúpula econômica no Peru, na primeira conversa oficial entre os dois desde que Donald Trump foi eleito o próximo presidente dos EUA.

Os dois líderes foram vistos conversando no início da sessão de abertura da Cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico em Lima. Eles se reuniram brevemente junto com assessores antes de apertar as mãos e, em seguida, tomar seus lugares ao redor de uma mesa. A Casa Branca disse que a conversa durou quatro minutos.

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Embora os repórteres presentes não tenham conseguido ouvir o que eles falaram, a Casa Branca afirmou que Obama encorajou Putin a manter os compromissos de seu país sob o acordo de Minsk, com o objetivo de acabar com o conflito na Ucrânia. A Casa Branca disse ainda que Obama pediu que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, continuem trabalhando em iniciativas com outros países para reduzir a violência e aliviar o sofrimento na Síria.

A curta interação ocorreu em meio a intensas especulações e preocupações de que a eleição de Trump poderia significar uma aproximação mais conciliatória entre EUA e Rússia. Sob a égide de Obama, os EUA impuseram severas sanções contra a Rússia por seu comportamento agressivo na Ucrânia e buscaram sem sucesso persuadir Moscou a parar de intervir na guerra civil da Síria apoiando o presidente do país, Bashar Assad.

Trump e Putin já sinalizaram que podem buscar uma relação menos antagônica depois que o presidente eleito assumir o cargo em janeiro. Em um telefonema pouco depois da vitória de Trump, Putin o parabenizou e expressou prontidão para "um diálogo de parceria", segundo o Kremlin.

A reunião ocorreu quando Obama se preparava para conversas separadas planejadas com os líderes da Austrália e do Canadá antes de concluir a última viagem ao exterior de sua Presidência. Ambos os países ajudaram a negociar um acordo comercial multinacional com os Estados Unidos e outros nove países do Pacífico. Mas é improvável que o Congresso dos EUA ratifique o acordo, causando um duro golpe às esperanças de Obama de fazer com que o acordo se tornasse parte de seu legado presidencial. Trump diz que acordos comerciais podem prejudicar os trabalhadores norte-americanos, e ele se opõe ao Acordo de Associação Transpacífico (TPP).

Além de participar de reuniões no domingo com outros líderes mundiais presentes no Fórum Econômico Ásia-Pacífico anual que ocorre na capital do Peru, Obama conversaria primeiro com o primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, um aliado dos EUA e parceiro no TPP. O presidente também planejava falar com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, cujo país é outro parceiro do acordo.

A eleição de Trump ofuscou todas as paradas na viagem de Obama. O presidente fez grandes esforços para defender Trump, criticado por ele durante a campanha por não ser qualificado para ser presidente dos EUA. "Eu acho que será importante para as pessoas ao redor do mundo não realizarem julgamentos imediatos, mas dar a este novo presidente eleito uma chance de reunir sua equipe, examinar as questões, determinar quais serão suas políticas", disse Obama, em resposta a uma pergunta sobre Trump durante fórum neste sábado com alguns dos futuros líderes da América Latina. "Como eu sempre disse, como você faz a campanha não é sempre a mesma forma como você governa", acrescentou. Fonte: Associated Press.

Um áudio distribuído por grupos de Whatsapp registra o momento em que policiais federais anunciaram que iriam transferir o ex-governador Anthony Garotinho do Hospital Municipal Souza Aguiar para o Hospital Hamilton Agostinho Vieira de Castro, no Complexo Gericinó, em Bangu, na zona oeste, na noite da quinta-feira (17). No registro, o secretário municipal de Campos dos Goytacazes resiste à transferência e diz que teme por sua vida.

"Levar é o cacete. Eu não vou. Isaías do Borel, tem um monte de preso lá que foi tudo eu que botei na cadeia. Estão doidos para me levar para lá para me matar. Sabe que quarta-feira eu tenho reunião com dr. (Rodrigo) Janot para entregar o resto da quadrilha. Isso tudo foi armado. Eu não vou", reage.

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A transferência foi decidida pelo juiz federal Glaucenir Silva de Oliveira, da 100ª Zona Eleitoral de Campos, depois de receber informações sobre "diversas regalias no Hospital Souza Aguiar, onde se encontra internado sob suspeita de doença ainda sequer identificada".

Leia a transcrição do diálogo do ex-governador com agentes da PF:

- Mate o homem, aqui.

- A gente só precisa te levar. Se você não fizer força, é melhor.

- Levar é o cacete. Matem o homem. Eu não vou. Isaías do Borel, tem um monte de preso lá que foi tudo eu que botei na cadeia. Estão doidos para me levar para lá para me matar. Sabe que quarta-feira eu tenho reunião com dr. Janot para entregar o resto da cadeia. Isso tudo foi armado. Eu não vou, cara.

- O senhor vai. Porque o senhor está preso com decisão judicial. Nós vamos cumprir a ordem judicial

- Me matar é uma decisão sua.

- O senhor vai. A opção vai ser sua de ir na paz, ir muito bem ou (inaudível).

Imagens feitas no momento da transferência do ex-governador, dentro do hospital Souza Aguiar, mostram que Garotinho reage com chutes, mas é contido por agentes federais. Ao mesmo tempo, gritam a também ex-governadora Rosinha Garotinho e a deputada federal Clarissa Garotinho, respectivamente, esposa e filha do político.

Na manhã desta sexta-feira (18), Rosinha e um cardiologista particular levaram medicamentos e receberam autorização extraordinária para visitar o ex-governador, que também está sendo acompanhado por um cardiologista da Secretaria de Administração Penitenciária.

Por meio de nota divulgada nesta quinta-feira (17), a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) lamentou “dificuldades de comunicação com o movimento que ocupa o prédio” da sua Reitoria. A ocupação, promovida por estudantes, combate a PEC do Teto, uma vez que os manifestantes acreditam que a proposta pode cortar recursos financeiros para a educação.

De acordo com a Unicap, o acesso ao prédio está inviável, bem como as atividades estão paradas. Segundo a instituição de ensino, existiam posições firmadas junto aos estudantes para que o acesso e serviços dos locais fossem mantidos. 

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A Universidade alegou ainda que está aberta ao diálogo, desde que seja “restabelecida a normalidade de suas atividades acadêmicas e administrativas”. Porém, a página oficial da ocupação da Unicap argumentou, pelo Facebook, que também está sentindo dificuldades para dialogar com a instituição de ensino.

Segundo a ocupação, uma comissão de negociação se reuniu, nessa quarta-feira (16), com representantes da Reitoria, “de forma amistosa e exitosa”. “Durante a tarde enviamos via ofício um comunicado oficial da ocupação com nossas solicitações e pautas. Na reunião também foi afirmado pelos próprios representantes da Reitoria que não existiu nenhum tipo de descumprimento por parte da ocupação. Nunca foi afirmado por nós que a Reitoria funcionaria normalmente e sim que existe a possibilidade caso eles negociem de forma transparente com as/os ocupantes”, completou a nota dos estudantes.

A nota da ocupação alegou também que, nesta quinta-feira (17), recebeu e aceitou um convite para uma nova reunião, feito pela comissão de negociação. Entretanto, de acordo com a ocupação, o encontro foi negado pela Reitoria da Unicap.

Por fim, o grupo protestante declarou que a ocupação continuará até a mesa diretoria negociar. “Gostaríamos de reafirmar que o canal de diálogo continua aberto e que eles sabem onde nos encontrar. É só bater duas vezes na porta principal”, concluiu a nota da ocupação.

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Depois do reitor Anísio Brasileiro se posicionar de forma contrária à PEC do teto, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) emitiu, nessa terça-feira (1º), um comunicado oficial sobre a atual conjuntura da instituição de ensino. Vários prédios estão ocupados em protesto contra a PEC, assim como existe um movimento que não concorda com as ocupações.

No texto, a Reitoria da UFPE foi solidária e “reconhece o direito à manifestação dos estudantes que estão realizando protesto contra a PEC 241 (agora denominada PEC 55) e a reforma do ensino médio”. A instituição de ensino também lembrou que atos de protesto são frutos das liberdades individuais, “direito fundamental expresso em nossa Constituição e de grande importância para o funcionamento da democracia”.

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Porém, a Universidade destacou que o direito de ir e vir é essencial para a realização das atividades acadêmicas e administrativas. O movimento UFPE Livre, contrário às ocupações, argumenta justamente que esse direito está sendo prejudicado por causa das manifestações, enquanto que os ocupantes levantam a bandeira que estão lutando pelo futuro da educação.

Por fim, a UFPE convocou toda a comunidade acadêmica para debater o assunto. Confira, a seguir, o texto publicado pela Federal:   

A Reitoria da UFPE manifesta sua solidariedade e reconhece o direito à manifestação dos estudantes que estão realizando protestos contra a PEC 241 (agora denominada PEC 55) e a reforma do Ensino Médio. A Administração Central reitera sua disposição para o diálogo permanente com os alunos e demais membros da comunidade acadêmica a fim de discutir os temas relevantes à educação no país.

A livre manifestação é derivada das liberdades individuais, direito fundamental expresso em nossa Constituição e de grande importância para o funcionamento da democracia. A preservação do direito de ir e vir é fundamental para o funcionamento das atividades acadêmicas e administrativas da Universidade.  Assim, a Reitoria conclama a todos que fazem a UFPE a discutir essas e outras pautas relevantes para o ensino público, sempre dentro de um clima de respeito e diálogo.

O presidente da República, Michel Temer, disse nesta segunda-feira (24) que "diálogo" é a palavra-chave que pauta seu governo e, por isso, conseguiu aprovação expressiva na primeira votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que cria o teto para as despesas públicas, na Câmara dos Deputados. "Nosso governo se pauta por uma palavra-chave: diálogo", afirmou, em discurso na abertura do Rio Oil & Gas, principal evento do setor de petróleo e gás. "Sem muito esforço, bastou conversar um pouco com o Congresso", comentou, referindo-se à negociação em torno da PEC.

Temer destacou que "quem governa não é o Executivo, mas o Executivo conectado com o Legislativo e o Judiciário". "Temos tido sucesso no apoio no Legislativo brasileiro", afirmou.

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O presidente participou da abertura da Rio Oil & Gas ao lado do governador licenciado do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do prefeito Eduardo Paes (PMDB), e aproveitou para elogiar a organização dos Jogos Olímpicos. Segundo o presidente, foi possível colher impressões positivas nas viagens internacionais que fez recentemente. "Só ouvi elogios à Olimpíada do Rio", afirmou Temer.

O governo colombiano e a guerrilha das Farc começaram a negociar neste sábado (22), em Havana, propostas de ajuste ao acordo que foi rejeitado em um plebiscito em 2 de outubro passado. O objetivo é tentar salvar o processo de paz na Colômbia.

"Encontro de delegados e de assessores do governo e das Farc em Havana. Começando diálogo construtivo. Vamos pela paz", anunciou em sua página no Twitter a delegação do governo, que também publicou uma foto da reunião em "El Laguito" - um complexo residencial no oeste da capital cubana. "O ambiente é de otimismo. Vamos pela paz", tuitou o chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Timoleón Jiménez (Timochenko), destacando que as partes estão "buscando pontos de confluência".

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Na mesma rede, o principal negociador da guerrilha, Iván Márquez, destacou que, no encontro, "analisam-se pontos de vista de diversos setores da sociedade sobre acordo de paz". Antes de viajar para Havana na sexta-feira (21), o chefe da delegação oficial, Humberto de la Calle, explicou que o objetivo é debater "ajustes e detalhes com o propósito de conseguir um novo acordo que permita abrir a etapa de consolidação da paz".

Em pronunciamento da Casa de Nariño, o Palácio presidencial, De la Calle admitiu que o processo de paz na Colômbia está "frágil", após o "não" do plebiscito, mas destacou o "ânimo patriótico" que encontrou nas "dezenas" de propostas dos diversos setores políticos e sociais contrários ao acordo final.

O prefeito do Recife e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) apresentou suas propostas, na manhã desta quarta-feira (14), a empresários do setor de tecnologia e inovação da capital pernambucana. Durante o debate, o socialista reforçou a necessidade de aplicativos, como o Uber, seguirem a legislação federal; prometeu mais parceria com o segmento, ampliando o diálogo; e ouviu críticas quanto à insegurança e os problemas do bairro do Recife, onde a maioria das empresas está localizada.

Diante de empresariado, o socialista foi indagado sobre como pregava inovação e se colocava, por exemplo, contra a atuação do Uber. Em resposta, Geraldo disse que é prefeito e deve seguir a lei. “Até tenho várias iniciativas dentro da própria prefeitura que tem a mesma característica, temos uma rede social que é o Transforma Recife. Aprovamos uma lei que permite os aplicativos nos limites que podemos fazer e os aplicativos precisam respeitar a lei, principalmente federal”, ressaltou. 

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“Não sou candidato a prefeito só, eu sou prefeito. Tenho que estar vinculado à lei. Sei que muitas vezes a inovação vem antes da lei, mas não sou só candidato, esses podem ir ali e dizer ‘vou fazer assim e assado’. Preciso respeitar a lei como ponto primordial”, completou.

Sobre a possibilidade de reavaliar a colocação durante o segundo mandato, Geraldo foi direto e disse que o assunto não é de competência da prefeitura. “Repito, sou gestor público e estou vinculado à lei. Consultei meu jurídico, que me orientou trazendo, inclusive, vários pronunciamentos do MPF, do STJ e do Ministério Público estadual, todos na mesma linha, dizendo que o Congresso Nacional é quem precisa fazer esta discussão. Agora, que este processo vai entrar em debate no Congresso em breve, todos nós sabemos, talvez este seja o caminho. Meu papel é cumprir a lei”, disparou. 

O prefeito aproveitou o assunto para alfinetar a postura dos adversários. “Tem candidatura que pretende ganhar e tem candidatura que nem pretende ganhar. Esta, meu amigo, fala tudo, diz tudo, promete tudo. Aquelas que pretendem ganhar têm que comportar de uma maneira diferente e eu mais ainda como prefeito”, criticou.

Já sobre a insegurança no bairro do Recife, o socialista disse que a área precisa de mais “dinâmica”. “O mais importante para termos definitivamente um ambiente mais seguro no bairro do Recife é mudar o uso dele. Se tivermos uma dinâmica mais ativa vamos ter segurança. Precisamos de moradia e outra dinâmica no bairro para que o movimento de pessoas esteja durante todo o dia. Por enquanto é colocar câmera e guarda municipal”, salientou. 

Indagado sobre parcerias com a iniciativa privada para soluções tecnológicas para a capital pernambucana, Geraldo disse que um dos objetivos dele para um eventual segundo mandato é provocar mais as empresas. 

“Parceria com a iniciativa privada é inafastável. Não tem como a gestão pública hoje resolver todos os problemas que existem, sobretudo nos centros urbanos, sem que isso seja pauta. Precisamos criar esta convivência e a administração pública tem que provocar mais o parque tecnológico. Agora está na hora da gente dar vários saltos, que não serão apenas feitos pelos técnicos da prefeitura, mas pela sociedade e a inovação. Não tenho nenhum preconceito com parcerias, um dos maiores equipamentos da prefeitura é gerido por uma OS, que é o Hospital da Mulher”, argumentou.

Quanto à interlocução da administração municipal com o grupo, Geraldo foi provocado a reativar as reuniões de um comitê criado para afinar os laços com o segmento. “O comitê existe e tem feito reuniões. Mas me comprometo a intensificar estas reuniões e estar presente em alguma delas, para que possamos ter uma interlocução mais ampla”, disse, após ouvir que desde que assumiu o cargo foram feitas apenas três ou quatro reuniões e durante a administração de João Paulo (PT), segundo os empresários, os “encontros eram constantes”. 

O debate foi promovido pelo Porto Digital, pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação de Pernambuco (Assespro) e pelo Centro de Excelência em Tecnologia de Software do Recife (Softex Recife).

O socialista também aproveitou a sabatina para reforçar o balanço da gestão, que tem feito em todos os debates e encontros com os segmentos. Entre as atividades, ele destacou a capacidade de investimento da prefeitura e a ampliação das obras na cidade. “O padrão da gestão permitiu que pudéssemos mudar a qualidade dos equipamentos”, observou. “Fizemos mais em três anos e meio de gestão do que nos últimos 12 anos”, acrescentou, ao comparar com as administrações petistas, entre elas a do ex-prefeito e adversário na disputa, João Paulo. 

Para negociar com aos servidores da antiga Controladoria-Geral da União (CGU) e evitar a continuidade de protestos contra o governo, o Palácio do Planalto agendou uma reunião para esta quinta-feira (2) com os representantes do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical).

Os servidores do novo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, que protestaram novamente nessa quarta-feira (1º) em frente ao Planalto, alegam que, em princípio, não vão se opor ao nome de Torquato Jardim, indicado pelo presidente interino Michel Temer para comandar a pasta. Eles serão recebidos pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, no mesmo dia em que está marcada a posse de Jardim, que é ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral.

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Depois de 18 dias à frente da pasta, o ex-ministro Fabiano Silveira deixou o cargo após a divulgação de conversas gravadas em que ele aparece criticando a Operação Lava Jato e dando orientações para a defesa de investigados em esquema de desvios de recursos na Petrobras, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Para Rudinei Marques, presidente da Unacon, a categoria pretende dar um “voto de confiança” a Torquato desde que ele atue para atender às reivindicações dos servidores.

Segundo Marques, não se deve perder a identidade institucional da marca CGU, sob o risco de destruir o reconhecimento que o órgão ganhou nos últimos anos, inclusive internacional. Além disso, acrescentou, a desvinculação do órgão da Presidência da República a deslegitima perante as outras instituições da administração federal.

“Se antes, por exemplo, estivéssemos auditando um programa no Ministério da Saúde, podíamos mandar o ministro corrigir os problemas. Agora, o ministro [da Transparência] tem o mesmo poder que os outros colegas”, afirmou.

Na manifestação de terça-feira (31), os servidores voltaram a fazer barulho em frente ao Planalto e a exibir faixas contra o que consideram a extinção do órgão de controle. "Combate à corrupção já tem nome. Audonomia e independência à CGU. A extinção da CGU só interessa aos corruptos", diziam alguns dos cartazes.

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Cerca de 80 ambulantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Hospital das Clínicas ocuparam a Reitoria da UFPE durante a manhã desta sexta-feira (8). O grupo de barraqueiros reinvica que haja diálogo e negociação no processo de padronização das barracas do campus universitário. Após a ocupação, uma mesa de negociação foi marcada com o sindicato da categoria e com o reitor Anísio Brasileiro.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Informal do Recife (Sintraci), Severino Souto Alves, os vendedores não estão sendo informados corretamente. "Há um ano, tivemos uma reunião com a gestão da universidade e ficou combinado que seria realizado uma padronização em nossas barracas, como o tamanho, o local e quantidade de pessoas que podem trabalhar nela", explicou. 

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Ainda segundo ele, a ocupação foi montada devido a falta de comunicação entre a gestão da unidade de educação e os ambulantes. "Eles começaram a implantar o projeto no campus e não nos avisaram nada, é como se a gente não tivesse voz", argumentou o presidente do Sintraci. Os barraqueiros deixaram o prédio após uma mesa de negociação ser marcada para a próxima quinta-feira (14), às 15h30, na reitoria da UFPE.

Procurada, a assessoria de comunicação da UFPE não enviou posicionamento até a publicação da matéria.

Com o debate contra o impeachment surgindo entre diversos setores da sociedade, o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), defendeu que a presidente Dilma Rousseff (PT) invista no diálogo com os movimentos sociais, a juventude e as mulheres brasileiras depois que o processo em tramitação na Câmara dos Deputados for arquivado. Na avaliação do senador, se o povo permanecer antagônico ao que ele chama de “golpe contra a democracia", o impeachment não passará na Câmara.

“Temos de ter coragem e perseverança para continuarmos na luta. A presidente tem plena consciência de que, depois de todo esse processo, deve fazer amplo chamamento ao diálogo, incluindo a classe média e os empresários. Vamos apresentar uma proposta mínima de ações para fazer o Brasil crescer e gerar empregos, sem perseguir ninguém. O objetivo é tentar trazer todos, sem exceção, para esse diálogo”, afirmou. 

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O senador ressaltou a importância da participação do ex-presidente Lula para ajudar o governo da presidenta Dilma a retomar completamente as conversas e o apoio das bases sociais e no Legislativo - a partir de bastante diálogo e propostas concretas a fim de se alterar o rumo das políticas. 

“As mudanças serão feitas com a liderança dessas duas grandes figuras da política brasileira. Temos condições de superar esse impasse cumprindo a lei, respeitando a democracia e seguindo a Constituição Federal. Tenho certeza que o Brasil vai retomar o seu rumo de crescimento”, disse.

No discurso, o parlamentar também contestou a ideia aventada por parte da oposição e setores da imprensa da renúncia de Dilma. Segundo ele, a sociedade já reconhece que nem o impedimento nem a renúncia da presidenta resolveriam os problemas do país.

“O impeachment subiu no telhado. Dificilmente vai se consolidar. Ora, por que insistem agora que uma presidenta eleita democraticamente renuncie junto com o vice para termos eleições gerais? Defendem que o governo não tem mais condições de governar, que não tem legitimidade. E existe legitimidade para esse Congresso Nacional aqui? Existe respeitabilidade para a Câmara?”, questionou.

Humberto acredita ser impossível que haja eleições para presidente da República e vice sem a mudança da atual legislatura do Congresso Nacional. "Como é possível isso existir? A ideia da eleição é falha. Teríamos que ter, então, eleição geral”, comentou.

O líder do governo também falou sobre o clima político hostil contra a presidente. Segundo ele, nem Jesus Cristo governaria com essa agressividade, essa campanha de parte da mídia e com o boicote de agentes econômicos a ações do governo. “Ninguém consegue governar com o clima que existe no país. Na verdade, a saída para a crise é os derrotados e contrários à política do Governo deixar a presidenta governar”, afirmou.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chega a Cuba no próximo domingo (20) para uma viagem, na qual garantiu que discutirá "diretamente" com seu colega, Raúl Castro, os "obstáculos" para o exercício dos direitos humanos na ilha. A promessa foi feita à organização dissidente Damas de Branco.

Em carta em inglês enviada em 10 de março e publicada pela Damas de Branco em sua página on-line nesta segunda-feira (14), Obama garantiu que "leva muito a sério" as preocupações dos defensores dos direitos humanos, em relação à situação das liberdades civis em Cuba. "Entendo plenamente os obstáculos que os cubanos (...) enfrentam para exercer seus direitos. Os Estados Unidos acreditam em que ninguém - em Cuba, ou em qualquer outro lugar - deve enfrentar ameaças, prisão, ou perseguição física simplesmente por exercer o direito universal de que suas vozes sejam ouvidas", escreveu Obama.

Nesse sentido, prometeu que abordará "diretamente esses temas com o presidente Castro". A Casa Branca confirmou para a AFP a autenticidade da carta.

Obama visitará Cuba de 20 a 22 de março, o que corresponde a primeira visita de um presidente americano à ilha em 88 anos. Na carta, Obama também justificou sua decisão de se aproximar de Cuba.

Após 50 anos "de tratar com uma abordagem de isolamento que simplesmente não funcionou, acho que podemos fazer mais para apoiar o povo cubano e promover nossos valores, por meio do envolvimento", afirmou. "Disse, claramente, que continuaríamos tendo diferenças com o governo cubano e que abordaríamos essas diferenças diretamente", ressaltou.

Formada por mulheres de presos políticos, a organização Damas de Branco é ilegal em Cuba, e suas ativistas denunciam com frequência detenções provisórias e ações da Polícia para impedir sua mobilização. O governo de Cuba nega, por sua vez, ter presos políticos e atribui as detenções de dissidentes a violações do Código Penal.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, defendeu nesta quarta-feira (6) que o diálogo deve superar as disputas políticas e partidárias e disse que o "Brasil precisa se defender de um possível agravamento da crise internacional".

"Se o diálogo vencer as mesquinhas disputas político-partidárias, se medidas de fortalecimento da economia forem aprovadas - repito, sempre de forma responsável -, o Brasil tem todas as condições de, em breve, retomar o crescimento, a geração de emprego e renda, voltando a ser exemplo de superação da longa crise econômica mundial", afirmou Edinho em artigo publicado em seu blog.

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Para o ministro, além de iniciativas que levem à retomada do crescimento, é fundamental que o governo construa "uma agenda de consenso para que possa tomar as medidas necessárias na busca de maior eficiência e competitividade internacional".

A presidente Dilma Rousseff está preocupada com os problemas enfrentados na economia chinesa, que está afetando os mercados em todo o mundo, inclusive nos Estados Unidos e no Brasil. A preocupação do Planalto é grande porque a China é um grande comprador de commodities do Brasil e a economia americana está fortemente atrelada à chinesa, Qualquer problema que afete estes dois mercados atinge em cheio o Brasil.

Para o ministro, a instabilidade econômica internacional e a dificuldade de retomada do crescimento econômico globalmente mostram que a presidente está agindo corretamente tentando construir propostas que dinamizem a economia interna.

"O Brasil precisa se defender de um possível agravamento da crise econômica internacional. É necessário criar, de maneira responsável, mecanismos que possibilitem ao país superar este período de turbulências, com a força da nossa economia interna", escreveu.

O Dalai Lama afirmou que o diálogo é o único caminho para enfrentar o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), e disse que o islã é uma religião de paz, em entrevista ao jornal italiano La Stampa. "É preciso dialogar com o ISIS", declarou, utilizando um dos nomes do EI.

"É necessário escutar, compreender, sempre é necessário respeitar o outro, não há outra via", completou o líder espiritual tibetano em uma entrevista em Bangalore, sul da Índia, onde participa em uma conferência sobre paz e economia.

"O islã é uma religião de paz, os intolerantes prejudicam sua própria fé e seus próprios irmãos", disse. O Dalai Lama também condenou a perseguição em Miannmar, país majoritariamente budista, da minoria muçulmana dos rohingyas.

Em meio a tratativas da oposição e análise do presidente da Câmara sobre pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, afirmou nesta terça-feira (13) que o governo está disposto a dialogar com os opositores. Ele voltou a defender que não há argumento jurídico para a deposição da presidente e disse que o Brasil não pode resolver problemas políticos com uma ruptura institucional.

Apesar de afirmar que o governo está de "portas abertas" para dialogar com a oposição e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Edinho evitou dizer que o governo vai procurar as lideranças de partidos como o PSDB ou o DEM para estabelecer negociação. "Nós queremos dialogar com a base, nós queremos dialogar com a oposição. O que nós queremos é criar um ambiente de paz política, de estabilidade, porque os interesses do povo brasileiro têm de estar acima dos interesses político-partidários", comentou.

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O ministro voltou a defender a tese do governo de que não há base jurídica para o impedimento de Dilma. "O impeachment é uma questão jurídica. O Brasil não pode resolver as suas questões políticas com ruptura institucional". Segundo ele, o que há no Brasil são "problemas políticos", que precisam ser resolvidos através do diálogo.

Sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, que concedeu liminar ao mandado de segurança feito pelo deputado do PT Wadih Damous (RJ) para suspender o rito de tramitação do impeachment definido por Cunha, Edinho afirmou que essa foi uma "iniciativa parlamentar" e não de governo.

Questionado se o Palácio do Planalto recorreria ao Supremo caso fosse aberto um processo de impeachment no Congresso, o ministro disse que não poderia tratar de algo que ainda não foi iniciado.

Edinho afirmou ainda que o povo brasileiro não pode ser prejudicado com a paralisação de medidas importantes, como as de ajuste fiscal, por conta das discussões do impeachment.

Segundo ele, a presidente Dilma defendeu na reunião de coordenação política da manhã desta terça-feira que sejam aprovadas iniciativas como a reedição da CPMF. "Entendemos que a aprovação das medidas de ajuste são fundamentais para criar estabilidade econômica", disse. "A CPMF, além de dar estabilidade fiscal neste momento, também é importante para a estabilidade fiscal de Estados e municípios", afirmou, destacando que o tributo é "momentâneo".

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