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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 23, o projeto de lei complementar que altera o indexador das dívidas de Estados e municípios. Os débitos com a União atingidos pela matéria, que segue agora para votação no Senado, somam mais R$ 468 bilhões.

O principal ponto da matéria é a troca do fator de correção das dívidas: os atuais IGP-DI mais 6% a 9% anuais serão substituídos pelo IPCA mais 4% ou o teto da Selic (o que for menor entre estas duas opções), a partir de janeiro de 2013. Do total do saldo devedor atingido pelos termos da proposta, cerca de R$ 400 bilhões são de Estados e R$ 68 bilhões de cidades. Os valores se referem às leis 9.496/2007 e à Medida Provisória 2.185, quando a União assumiu os compromissos de Unidades da Federação e de municípios, respectivamente.

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Outro ponto da proposta é que o estoque da dívida também será recalculado com base nesses parâmetros. Só a Secretaria de Finanças de São Paulo calcula um abatimento no estoque do seu endividamento da ordem de R$ 22 bilhões. O objetivo é que com esse alívio fiscal as prefeituras e os Estados possam aumentar sua capacidade de endividamento e, assim, ampliar investimentos.

Na votação desta tarde, deputados goianos conseguiram aprovar uma emenda que estende os benefícios do projeto aos débitos de outra lei, a 8.727/2003. A justificativa desses parlamentares, liderados pelo líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), é que o grosso da dívida goiana - mais de R$ 6 bilhões - é refinanciado com base nessa lei. Com a emenda, os encargos dessa dívida também ficarão limitadas ao teto da Selic, a partir de janeiro de 2013. A emenda não tem concordância do governo e parlamentares da base ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, dão como certo que haverá veto presidencial.

Durante a votação, Caiado acusou o projeto de ter sido elaborado exclusivamente para resolver o problema de São Paulo, governado pelo petista Fernando Haddad. Essa tesa foi rejeitada nesta quarta pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. "Todos os entes federados têm o mesmo tratamento", afirmou, após reunião na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

Proes

A proposta aprovada pelos deputados também troca o fator de correção para débitos de Estados com a União para sanear bancos públicos a partir de 2001, dentro do Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária (Proes). (Colaborou Laís Alegretti)

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, nega que a maior redução de dívida será a da cidade de São Paulo, sob a gestão do petista Eduardo Haddad, caso seja aprovada a mudança dos indexadores de endividamento de Estados e municípios. A negação de Augustin foi feita nesta quarta-feira, 23, após questionamento da imprensa de que a capital paulista seria a mais beneficiada com a alteração.

A Câmara dos Deputados aprovou mais cedo o texto defendido pelo governo que troca o indexador da dívida de Estados e municípios. Ainda é necessário analisar as emendas, que podem promover modificações. O projeto substitui o fator de correção de débitos de Estados e municípios com a União do atual IGP-DI mais 6% a 9% anuais pelo IPCA mais 4% ou o teto da Selic - o que for menor.

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Referindo-se ao IGP-DI mais 9%, Augustin disse: "não é razoável supor que qualquer ente deva ter esse tipo de tratamento". Ele afirmou, ainda, que o projeto trata das dívidas de forma justa. "Todos os entes federados têm o mesmo tratamento", disse, ainda em resposta à crítica de que o município de São Paulo seria o maior beneficiado. Augustin afirmou que o governo ainda não tem o cálculo do impacto da mudança do indexador. "Temos que retroagir. Ainda estamos fazendo esse trabalho."

Questionado se a mudança prejudica os cofres da União, Augustin disse que a proposta não altera a dívida total, apenas a relação: "O que acrescenta na nossa (União), diminui na deles (Estados e municípios). A situação fiscal do País como um todo permanece a mesma. Não é uma questão que preocupe. O que importa é a dívida como um todo".

O secretário espera que os plano de ajuste fiscal para municípios ajude melhorar a gestão fiscal. "Isso significa não só meta (de superávit), mas mais investimentos e o melhor gasto possível. É um esforço no sentido da melhoria da qualidade do gasto."

Numa votação apertada, a Câmara dos Deputados aprovou uma emenda que estende a troca do indexador da dívida de Estados e municípios para débitos que tenham sido renegociados nos termos da Lei 8.727 de 1993, que estabelece diretrizes para consolidação e o reescalonamento de dívidas internas das administrações direta e indireta dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios. Um dos principais beneficiados com isso é o Estado de Goiás, que tem mais de R$ 6 bilhões refinanciados com base nessa legislação.

A emenda foi incluída ao texto por 264 votos favoráveis contra 111, além de uma abstenção - era necessário um mínimo de 257 apoiadores. O governo não concorda com a inclusão desses débitos na nova renegociação e parlamentares da base já falam em veto presidencial.

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De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida total de Estados e municípios ligada à lei 8.727/1993 é de R$ 16,7 bilhões. Pela emenda, os encargos dessa dívida não poderão ultrapassar a Selic, a partir de janeiro de 2013.

Projeto

O principal ponto do projeto de lei complementar 238, que está sendo votado na tarde desta quarta pelo plenário da Câmara dos Deputados, é a troca do fator de correção das dívidas de Estados e municípios com a União. Os atuais IGP-DI mais 6% a 9% anuais serão substituídos pelo IPCA mais 4% ou o teto da Selic - o que for menor entre estes dois.

A dívida total dos entes federados atingida pelos termos da proposta é de cerca de R$ 468 bilhões - sendo cerca de R$ 400 bilhões de Estados e R$ 68 bilhões dos municípios. Os valores se referem às leis 9.496/2007 e à Medida Provisória 2.185, quando a União assumiu os compromissos de Unidades da Federação e de cidades, respectivamente.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 23, por 334 votos a favor e apenas nove contra, o texto defendido pelo governo do projeto que troca o indexador da dívida de Estados e municípios. A votação ainda não foi concluída porque faltam analisar as emendas, que podem promover modificações à redação. Os deputados da base se mobilizam agora para rejeitar essas alterações e preservar a redação apoiada pelo Planalto. Depois de votada na Câmara, a matéria precisa ainda passar pelo Senado.

O projeto substitui o fator de correção de débitos de Estados e municípios com a União do atual IGP-DI mais 6% a 9% anuais pelo IPCA mais 4% ou o teto da Selic - o que for maior. Com isso, os deputados da base alegam que os entes federados terão como contrair novos endividamentos e poderão, assim, promover investimentos. Outro ponto previsto pelo projeto é o abate do estoque da dívida anterior a janeiro de 2013, que será recalculada com base na Selic.

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O valor total abarcado pela renegociação supera R$ 468 bilhões - sendo mais de R$ 400 bi de Estados e R$ 68 bi de cidades. O principal beneficiado é o município de São Paulo, governado pelo petista Fernando Haddad (PT), que terá, com a aprovação da matéria, cerca de R$ 22 bilhões em débitos com a União abatidos de seu estoque.

Isso gerou críticas de alguns setores da oposição. O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), acusou na terça-feira o projeto de ter sido elaborado para resolver exclusivamente o problema da capital paulistana. Ele defende a aprovação de uma emenda que inclua no projeto dívidas renegociadas com base numa lei de 1993, o que beneficiaria seu Estado. O argumento é que Goiás tem a maior parte da sua dívida refinanciada nos termos dessa legislação, que ficou de fora do projeto.

O líder do PT na Casa, José Guimarães, disse que a base vai trabalhar para derrubar essa emenda e as demais apresentadas. "O deputado Caiado quer uma regra específica para Goiás. Não dá para abrir exceção."

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 14, o parecer do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) do projeto de lei complementar que renegocia as dívidas de Estados e municípios. Esse projeto, que troca o indexador da dívida de Estados e municípios, já foi aprovado pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT), na semana passada, onde foi relatado pelo líder peemedebista Eduardo Cunha (RJ).

Com a aprovação da sua admissibilidade pela CCJ, nesta tarde, ele está pronto para ir a Plenário. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que pretende colocar o projeto em votação no Plenário já nesta quarta-feira, 16.

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Renegociação

O projeto de lei complementar 238 tem por objetivo principal dar um alívio fiscal a Estados e municípios que possuem dívidas com a União. A proposta altera o indexador dos débitos, trocando o atual IGP-DI mais 6% a 9% ao ano pelo IPCA mais 4% anuais ou o teto da Selic - o que for menor dessas duas opções. O estoque da dívida também será recalculado com base nesses parâmetros.

O principal beneficiário com a renegociação das dívidas é o município de São Paulo. Cálculos da secretaria de Finanças da cidade estimam que o abate no estoque da dívida paulistana será na ordem de R$ 22 bilhões com a aprovação da proposta.

O governo Dilma Rousseff decidiu colocar em banho-maria as discussões sobre a aprovação de uma proposta de renegociação das dívidas de Estados e municípios com a União. O objetivo é retomar no texto a convalidação de incentivos fiscais, ameaçados de serem considerados ilegais pela Justiça.

A retomada das "bases" do projeto original do governo, que tratava das dívidas e dos incentivos fiscais dados por Estados e municípios, foi discutida nesta quarta (9) em almoço que reuniu os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), e o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira.

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Na terça-feira, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), anunciou em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado ter fechado acordo com o governo em torno das dívidas dos entes federados. A proposta do deputado, relator do projeto, prevê a troca do indexador dos débitos que, segundo estimativa de Cunha feita com o governo, geraria um desconto de até R$ 17 bilhões no passivo de Estados e municípios. Essa mudança beneficiaria em especial a Prefeitura de São Paulo, hoje sob comando do petista Fernando Haddad.

Essa redução decorre do fato de Cunha ter sugerido a troca do fator de correção das dívidas a partir de janeiro de 2014. Em vez do atual IGP-DI mais 6%, 7,5% ou 9% ao ano, dependendo do contrato com a União, os entes federados passariam a pagar IPCA mais 4% anual ou a taxa Selic - a opção seria pelo menor índice do período. A novidade de Cunha é que o estoque da dívida, anterior a 2013, seria recalculado com base na Selic, o que levaria ao desconto bilionário.

Sem fatiamento

Contudo, a avaliação dos participantes do almoço é que não se pode fatiar a discussão da dívida da convalidação dos incentivos fiscais, incluída no projeto enviado pelo governo. Cunha retirou a parte dos benefícios fiscais. "Eu não vou aprovar desse jeito", afirmou ao Estado um dos presentes ao encontro. A retirada da parte sobre os incentivos fiscais teria sido feita sem aval da equipe econômica.

Por causa de uma lei de 1975, que foi validada pela Constituição de 1988, os benefícios fiscais só podem ser concedidos com apoio unânime de todos os representantes do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), colegiado que reúne representantes dos 26 Estados e do Distrito Federal. O problema é que, ao longo dos anos, os governadores concederam unilateralmente os incentivos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para atrair empresas.

A prática levou a uma guerra fiscal e, por consequência, a ações no Supremo Tribunal Federal. A Corte ameaça editar uma súmula para considerar todos os incentivos ilegais. A proposta de convalidação pelo Congresso, que consta do projeto original do governo, legalizaria os benefícios já concedidos.

Os ministros e os parlamentares acertaram que é preciso retomar o teor da proposta inicial, seja pela Câmara ou por um novo projeto de lei apresentado por algum senador, com aval do Executivo. Por ora, no entanto, a ordem é não isolar publicamente Cunha, que na terça-feira conversou com Gleisi Hoffmann sobre o projeto.

Ontem (09), a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara aprovou o parecer de Cunha, mas a proposta não chegou a ir ao plenário até esta edição ser concluída. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Fazenda tem recorrido a uma brecha legal para permitir que Estados sem condições seguras de tomar novos empréstimos, segundo avaliação do Tesouro Nacional, não só assumam novas dívidas como também tenham a União como fiadora dessas transações, após o ministro Guido Mantega dizer se tratar de uma "exceção". Em um ano, o valor avalizado pelo governo em casos "excepcionais" soma R$ 4 bilhões.

Mas o que era excepcional está virando regra. Segundo levantamento feito pelo Estado em todos os contratos de um ano para cá, a manobra beneficiou cinco Estados que receberam a nota C da Fazenda, ou seja, com "situação fiscal muito fraca e risco de crédito muito alto", em uma escala que varia entre A e D.

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Um exemplo concreto é o caso do Estado do Rio de Janeiro. O governador Sergio Cabral pediu a bancos estrangeiros cerca de R$ 1,3 bilhão e precisava do aval da União. O Tesouro fez as contas da capacidade da pagamento e deu a ele nota C-, que significa uma operação arriscada. Mesmo alertado do risco por sua equipe técnica, o ministro Guido Mantega considerou que o caso merecia uma exceção e autorizou a concessão da garantia. De lá, o pedido foi encaminhado e aprovado no Senado - historicamente, os parlamentares nunca se opõem.

A portaria 306/2012 prevê que nas situações em que o contratante obtiver as notas C ou D, a garantia do governo federal somente pode ser concedida se o titular da Fazenda "excepcionalize" o caso.

Esqueletos

Especialistas indicam dois pontos que podem gerar problemas para a saúde financeira tanto de quem pega o dinheiro quanto de quem avaliza. Um é a criação dos chamados "esqueletos", ou seja, dívidas que estão sendo contraídas agora mas que serão pagas somente por governadores futuros. Outra questão é o risco de calote. Se o Estado que contraiu o empréstimo não honrar seus compromissos, caberá aos cofres federais arcarem com o prejuízo. De acordo com a lei, nesses contratos já ficam acertadas as contragarantias e, se não pagar, a União pode executar a dívida e cortar qualquer tipo de repasse ao devedor, como Fundo de Participação dos Estados e arrecadações fruto do ICMS. O Tesouro registra em seus arquivos episódios de calote.

O pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV) Gabriel Leal de Barros alerta: "O risco é que, se esses empréstimos não se reverterem em investimentos capazes de gerar receitas lá na frente, a situação pode realmente se complicar. O risco maior dessas operações excepcionalizadas é para o Tesouro Nacional, que é o fiador da dívida". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A oitava parcela do salário-educação já está disponível nas contas correntes de municípios, estados e do Distrito Federal (DF). De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu R$ 796,77 milhões, sendo que R$ 385,66 milhões foram para os governos estaduais e do DF, e R$ 411,11 milhões para as prefeituras.

As cotas estadual e municipal são repassadas aos entes federativos mensalmente. Só neste ano, R$ 6,69 bilhões do salário-educação já foram transferidos. O investimento é direcionado para a educação básica pública e as quantias são recolhidas de todas as entidades e empresas que têm vínculo com o Regime Geral da Previdência Social. Segundo o MEC, a alíquota sobre a folha de pagamento é de 2,5%.

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Ainda de acordo com o Ministério, a cota municipal é distribuída baseada no número de matrículas do ensino básico. A quantia federal é destinada ao FNDE, para reforçar o financiamento da educação básica. 

 

 

 

 

A carga tributária incidente sobre as micro e pequenas empresas é cheia de disparidade entre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. É o que concluiu a pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em trabalho conjunto com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (19) pela Agência Sebrae de Notícias, a classificação dada aos estados considera o tratamento tributário dado às empresas optantes pelo Simples Nacional. O estudo mostrou que o Paraná é o melhor estado para a instalação e operação de micro ou pequeno empreendimento. No final da relação aparece o Mato Grosso, como o pior.

Em terras paraenses, uma empresa que faz parte do Simples Nacional recolhe, em média, 4,66% do seu faturamento em tributos. Já em território mato grossense, a média de impostos sobe para 8,62% do faturamento dos empreendimentos. Depois do Paraná, os melhores estados com taxas tributárias para micro e pequenas empresas são Rio de Janeiro, onde a carga tributária média é de 5,3%, o Rio Grande do Sul, com 5,32%, e Goiás, com 5,48%.

De acordo com o estudo, a primeira colocação do Paraná não é à toa. O estado dá isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as empresas com faturamento até R$ 540 mil em 12 meses e redução das alíquotas do ICMS para aquelas com receita bruta entre R$ 540 mil, além de R$ 3,6 milhões em um ano. Outro fator que contribui para a boa situação é que o estado não adota a substituição tributária do ICMS apenas para produtos com convênio nacional. Pernambuco, segundo a pesquisa, ficou na 14ª posição. Sua taxa tributária foi de 6,81%.

Os piores

Depois do Mato Grosso, aparecem como piores do ranking Bahia (8,61%), Amazonas (7,84%), Acre (7,55%) e Piauí (7,55%). A pesquisa atestou que o Mato Grosso é detentor de um regime complexo chamado de Regime de Estimativa por Operação Simplificada e adota o sublimite de R$ 1,8 milhão para as micro e pequenas empresas aderirem ao Simples Nacional. O Simples Nacional tem como teto o valor de R$ 3,6 milhões.

Segundo o Sebrae, a Bahia adota a substituição tributária do ICMS para produtos comercializados por cinco dos seis setores de comércio que compõem a relação. Já o  Amazonas adota sublimite estadual de R$ 2,52 milhões. O estudo apontou que Acre e Piauí também adotaram o sublimite para fins de arrecadação do ICMS das empresas optantes pelo Simples.

O governo federal iniciou, nesta sexta-feira (13), o depósito do repasse financeiro de R$ 3 bilhões para municípios dos 26 estados e o Distrito Federal. Na primeira parcela, o estado de Pernambuco será beneficiado com R$ 73.828.911,65 para que seja possível a prestação de serviços de melhor qualidade à população. 

“Estes recursos são o compromisso que a presidenta Dilma assumiu na Marcha dos Prefeitos. R$ 3 bilhões para ajudar financeiramente as prefeituras de todo o país. É um recurso que todos nós sabemos que vem em muito boa hora. É um compromisso feito pela presidenta que está sendo honrado no dia de hoje”, afirma a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. 

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A liberação foi sancionada e anunciada na última terça-feira (10). Os recursos, que não têm vinculação orçamentária, serão repassados para as prefeituras em duas parcelas: a primeira metade, de R$ 1,5 bilhão, agora, e a segunda parte com previsão para abril de 2014. O dinheiro, que equivale financeiramente a 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e seguirá os seus critérios de distribuição, será depositado sem qualquer desconto ou obrigatoriedade de aplicação.

A decisão do governo federal de impor restrições aos empréstimos externos dos Estados para o pagamento de dívidas antigas, com aval da União, criou um imbróglio político e econômico para a presidente da República, Dilma Rousseff, às vésperas do ano eleitoral.

A análise dos pedidos feitos pelos governadores pelo Tesouro Nacional ficou mais dura depois que uma operação de empréstimo de US$ 662 milhões do Maranhão, em julho, mexeu com o mercado financeiro e afetou as cotações dos papéis do Brasil e de empresas brasileiras negociados no mercado internacional.

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Após o problema, os Estados que pleiteavam o mesmo tipo de garantia foram comunicados que não receberiam o aval para operações nos mesmos moldes obtidos pela governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB).

O comunicado do Tesouro Nacional abriu uma onda de descontentamento entre a equipe econômica do governo federal e os governadores, que nos bastidores pressionam outros setores do governo. Com esses empréstimos, os Estados trocam a dívida antiga por outra em condições mais baratas e, dessa forma, conseguem folga de caixa imediata para novos gastos.

Segundo apurou o Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, muitos governadores, no desenho das operações, também estavam negociando um prazo de carência para o início do pagamento do novo empréstimo.

A carência traria um alívio para os Estados, mas na prática empurraria também a conta para a próxima administração, que será eleita no próximo ano. Do lado fiscal, o prazo mais longo para o início do pagamento também pode afetar a contribuição dos governos estaduais para o cumprimento da metas fiscais do setor público.

O Tesouro Nacional também está preocupado com as taxas de juros que vinham sendo negociadas nessas operações financeiras, consideradas altas demais para um empréstimo com aval do governo federal.

Emissões congeladas

Com a porta fechada pelo Tesouro Nacional, várias operações que já estavam em processo adiantado de negociação com os bancos foram adiadas. Mesmo com a volatilidade maior do câmbio, que amplia os riscos para o tomador do empréstimos, muitos Estados continuavam considerando vantajosa a operação.

O anúncio do Tesouro Nacional acabou também colocando na geladeira o mercado de títulos externos para os Estados e municípios, um lucrativo negócio que começou a movimentar instituições financeiras nacionais e estrangeiros, entre elas o Credit Suisse, o Bank of America, o Goldman Sachs, o Santander e o HSBC.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), é um dos mais descontentes. O Rio já estava pronto para captar cerca de US$ 700 milhões no exterior, mas não recebeu o aval da União para a chamada "securitização" dos bônus emitidos como lastro do empréstimo.

Com a securitização, a dívida do Estado com o banco é "empacotada" e vendida na forma de títulos para investidores internacionais com aval do governo. Ou seja, se o Estado não honrar o pagamento, o Tesouro é obrigado a quitar a dívida.

Sonoro não

Sérgio Cabral e o seu secretário de Fazenda, Renato Vilella, fizeram nas últimas semanas diligências junto a autoridades de Brasília para reverter a decisão. Mas a resposta final do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, foi um sonoro não ao pedido. Procurada pela reportagem, a secretaria de Fazenda do Rio não quis comentar o problema e nem fornecer detalhes da operação.

Muitos Estados se sentem discriminados já que Minas Gerais e Maranhão conseguiram o aval para a securitização. Além do Rio, os Estados de Mato Grosso, Bahia, Goiás e Paraná também tinham negociações adiantadas com bancos, alguns até mesmo com taxa de referência de juros definida.

O Tesouro Nacional alega que a operação do Maranhão foi autorizada porque estava em estágio adiantado e seu cancelamento traria prejuízos maiores. O entendimento da área técnica do Tesouro é que, se essas operações ocorressem de forma crescente, poderiam prejudicar os papéis do governo e de empresas brasileiras.

Surpresa

A decisão do Tesouro Nacional de suspender o aval para algumas operações externas dos Estados pegou de surpresa governadores em negociações avançadas com bancos privados para emissões que agora se tornaram mais difíceis tanto para as unidades da federação quanto para as instituições financeiras.

Segundo o secretário-adjunto da Fazenda do Mato Grosso, Vivaldo Lopes, sem a securitização do empréstimo a operação fica mais cara para o Estado e menos atrativa para o banco, já que este não pode repassar os papéis para investidores. O Mato Grosso negociava empréstimo com o Credit Suisse. Ele disse que sem essa alternativa o governo se empenhará para aprovar o projeto que troca o indexador da dívida dos Estados, de IGP-DI mais 6% por IPCA mais juros de 4% ou Selic.

Procurado, o secretário de Fazenda do Paraná, Luiz Carlos Hauly, confirmou que o Estado estava negociando um empréstimo de cerca de US$ 600 milhões para quitar uma dívida da Companhia Paranaense de Energia. Segundo ele, vários bancos apresentaram propostas para o governo estadual. Hauly preferiu, no entanto, não bater de frente com o Tesouro e afirmou que só fará a operação nas condições aprovadas pela equipe econômica.

O secretário de Fazenda de Goiás, Simão Cirineu, confirmou que estava em tratativas com o Tesouro, mas que ainda não havia decisão sobre a viabilidade da operação. O subsecretário da Fazenda da Bahia, João Aslan, informou que o Estado estava negociando um empréstimo de US$ 2 bilhões com o Bank of America. Segundo ele, a captação seria um plano B ao projeto de mudança do indexador. Aslan destacou que o próprio Estado já estava reavaliando as vantagens da operação em função do quadro cambial.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A adesão ao programa Escola da Terra, do Ministério da Educação (MEC), pode ser feita até o dia 19 deste mês, pelos gestores das redes públicas de ensino de estados e municípios que tenham escolas multisseriadas no campo ou quilombolas. A ideia da iniciativa é oferecer formação continuada de forma gratuita a educadores que atuam nessas unidades de ensino.

Informações da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) apontam que, até o dia 30 do último mês, 1.303 cidades de 26 estados da Federação aderiram ao programa, além das secretarias estaduais de educação do Acre, Goiás, Rondônia e Sergipe. Para que a adesão seja realizada, o secretário municipal ou estadual deve acessar a página virtual do Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec) e informar seu CPF e senha.

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As qualificações serão realizadas por sete universidades federais. De acordo com a Secadi, o Brasil tem atualmente 865 escolas quilombolas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, bem como 53.713 escolas com classes multisseriadas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental.



A escalada do dólar nos últimos meses já pesa nos cofres dos Estados e municípios que contraíram dívidas em moeda estrangeira, provocando um aumento nos débitos de governadores e prefeitos de R$ 8,77 bilhões. As dívidas atreladas ao câmbio sobem junto com a cotação da moeda americana na Bovespa e reduzem ainda mais o espaço para investimentos.

Segundo dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, os governos regionais do País acumulam débitos de US$ 22,6 bilhões. A cada nova rodada de valorização do dólar, mais terá de sair dos cofres públicos, em reais, para bancar a diferença. Analistas avaliam que a tendência atual do câmbio é continuar se valorizando, em linha com o fim de estímulos monetários nos Estados Unidos.

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No fim de junho deste ano, os 27 Estados deviam US$ 19,872 bilhões a organismos internacionais, bancos e outras instituições. No primeiro pregão da Bolsa deste ano, em 2 de janeiro, essa dívida poderia ser convertida em R$ 40,5 bilhões. Esse montante atingiu R$ 47,6 bilhões, no câmbio de terça-feira, 20, ou R$ 7,1 bilhões a mais.

As dificuldades dos municípios são menores. Ao todo, eles registraram no Banco Central e no Tesouro Nacional uma dívida de US$ 2,661 bilhões em moeda estrangeira. Em reais, o passivo dos prefeitos subiu de R$ 4,7 bilhões no início do ano para R$ 6,37 bilhões, pela cotação do dólar de segunda-feira, 20. A variação acrescentou R$ 1,67 bilhão.

O governo federal não tem dados mais atualizados que isso. Banco Central e Tesouro Nacional agrupam os números e não têm o detalhamento por Estado, por exemplo. Por isso, a pressão cambial sobre os governadores e prefeitos costuma aparecer primeiro no Congresso, onde deputados e senadores seguem mais de perto a situação dos governos regionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os estados do Tocantins, Maranhão e Piauí tiveram a maior variação no componente educação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 1991 a 2010. O Maranhão e o Piauí registraram variações de pouco mais de 78% e o Tocantins apresentou índice de 89% em 20 anos. Os três estados ocupavam as últimas posições do ranking nacional em 1991. Vinte anos depois, o Tocantins passou para a 14ª posição, o Piauí subiu uma - para a 25ª - e o Maranhão, que estava em último lugar, passou para o 19º. O índice da educação, que era classificado como muito baixo nos três casos, subiu para médio.

O IDHM foi divulgado na semana passada no Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. No Brasil, a área da educação teve o maior crescimento relativo, com 129% no período de 1991 a 2010.

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O Tocantins passou de um IDHM Educação de 0,369 em 1991 para 0,699 em 2010. Entre os itens que compõem o indicador, a taxa de analfabetismo dos jovens de 15 anos ou mais ainda está abaixo da taxa brasileira, mas passou de 30,12% para 13,09% - no Brasil, a taxa de 2010 é 9,61%. Quanto à escolaridade, a expectativa de anos de estudo passou de 6,36 para 9,8, superando a expectativa brasileira de 2010, de 9,54. O atendimento também melhorou e superou a taxa brasileira de 93,19%. Se em 1991, 65,77% das crianças e jovens tocantinenses de 6 a 17 anos estavam na escola, em 2010 a taxa subiu para 93,86%.

No Piauí, a taxa brasileira de atendimento também foi superada em 2010 - 94,45% das crianças e jovens de 6 a 17 anos estavam na escola, enquanto em 1991 as redes de ensino atendiam a 62,91%. A expectativa de anos de estudo no estado passou de 5,89 para 9,23 anos - abaixo da nacional. A taxa de analfabetismo dos jovens de 15 anos ou mais ficou acima da brasileira. Em 1991, 40,46% não sabiam ler ou escrever, em 2010 eram 22,92%. O IDHM Educação do estado passou de 0,362 para 0,646.

No Maranhão, o IDHM Educação passou de 0,357 para 0,639. A taxa de atendimento de 6 a 17 anos passou de 59,38% para 93,01%, ainda abaixo da brasileira. A expectativa de anos de estudo também ficou pouco abaixo da nacional em 2010, atingindo 9,26 anos, mas apresentou aumento em relação à expectativa de 6,29 anos de estudo em 1991. Há 22 anos, a taxa de analfabetismo no estado era  40,68. Vinte anos depois, 20,87% não sabem ler ou escrever.

"Nesses últimos 20 anos, a educação é responsável por 71% da melhora do IDHM do Brasil", disse na última semana o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele reconheceu que a evolução não significa que todos os municípios tenham atingido um patamar satisfatório e lembrou que esses municípios precisam de apoio. "Esses municípios precisam de reforço, acompanhamento e apoio". 

Segundo a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, os dados mostram que o primeiro passo para a conquista do direito a uma educação de qualidade está sendo dado no Brasil. "O que a gente viu foi que nos último 20 anos o país avançou bastante, justamente no [estado e município] que estava atrás. Quanto mais atrás, maior o potencial de avanço", explica.

Ela aponta, no entanto, que a dificuldade do Brasil está em avançar na qualidade da educação, o que não é mostrado em índices como o IDHM. "Não basta a matrícula, tem que garantir qualidade. Nesse passo, que significa uma efetividade total, é que temos tido mais dificuldade em avançar". De acordo com o relatório De Olho nas Metas, produzido pelo movimento, o aprendizado é comprometido conforme o aluno avança.

Nos três estados, a meta de aprendizado em português e matemática não é cumprida no terceiro ano do ensino médio, etapa com o maior gargalo na educação brasileira. A exceção é apenas em português no Maranhão, onde 15,3% dos estudantes têm o aprendizado adequado, e no Tocantins, em que 20,2% estão de acordo com o período.

A meta do Todos pela Educação não é oficial, é calculada para que em 2022, ano do bicentenário da independência, o país assegure a todas as crianças e jovens o direito à educação básica de qualidade. Para isso, 70% ou mais dos alunos devem ter aprendido o que é adequado para a série. Pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ministério da Educação, calculado pelo desempenho e pelo fluxo escolar, os três estados superaram a meta para o período.

O Tesouro Nacional não dará mais autorização para os Estados captarem dinheiro no exterior com garantia da União. Essas emissões de bônus no mercado internacional começaram a ser feitas com lastro em empréstimos feitos pelos Estados no exterior, numa operação chamada no jargão financeiro de securitização de dívida.

A garantia para o empréstimo poderá ser dada, mas a securitização da dívida para a oferta dos papéis aos investidores dependerá agora de uma autorização expressa do Tesouro, que será negada. O governo travou as emissões para evitar riscos de aumento do custos das captações do Tesouro e das empresas brasileiras.

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Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o subsecretário do Tesouro, Paulo Valle, antecipou que, depois da emissão de US$ 662 milhões do Estado do Maranhão com prazo de vencimento de dez anos, concluída na semana passada, os Estados que pleiteavam o mesmo tipo de garantia foram comunicados que não terão autorização para a securitização.

Vários Estados, entre eles o Rio, estavam preparados para fazer o mesmo tipo de operação para reduzir o peso da sua dívida. Os investidores preferem comprar esses papéis porque garantem maior rentabilidade, mas ao mesmo tempo são mais seguros, pois têm garantia da União no contrato. Na prática, os bônus da securitização acabam "concorrendo" com os papéis do governo e das empresas.

Potencial

Segundo Valle, a operação do Maranhão foi autorizada porque estava em estágio adiantado e seu cancelamento traria prejuízos maiores. Ele não informou quais Estados haviam pedido a garantia do Tesouro para as emissões. Antes do Maranhão, Minas Gerais fez uma operação semelhante.

Para o subsecretário, essas operações, se ocorressem de forma crescente, teriam potencial de prejudicar os preços dos papéis do governo e das empresas brasileiras. "A emissão (feita pelo Maranhão) não criou um prejuízo. Mas, se isso virasse um hábito, poderia causar, porque afeta a curva soberana, afeta o custo da União e a captação das empresas", disse.

Até as emissões feitas por Minas e pelo Maranhão, os bancos faziam a securitização dos empréstimos tomados pelos Estados somente para outros bancos, e não em oferta pública para investidores.

Mas uma cláusula nos contratos de Minas e Maranhão permitiu a oferta pública da securitização. Valle informou que, depois da emissão do Maranhão, houve uma discussão com os advogados do governo e foi feita uma nova modelagem contratual. A decisão anunciada pelo Tesouro foi bem recebida na quarta-feira, 31 de julho, por muitos analistas do mercado financeiro, segundo apurou o Broadcast. O avanço dessas operações era visto com grande preocupação em função dos riscos fiscais.

Outra preocupação, que já havia sido manifestada por parlamentares, era de uso político dessas garantias para facilitar aprovação de medidas de interesse do governo. No dia 24 de julho, o anúncio da emissão do Maranhão levou à venda de ativos de qualidade próxima ao risco soberano, como os papéis do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Caixa Econômica Federal. Os investidores se desfizeram desses papéis para comprar os novos bônus que estavam sendo emitidos, que ofereciam uma melhor remuneração e a garantia da União. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O “Prêmio Construindo a Nação” está em sua 13ª edição e recebe inscrições de projetos de cidadania oriundos de escolas de todo o Brasil. As categorias disponíveis são Ensino Infantil; Ensino Fundamental; Ensino Médio, EJA, Ensino Técnico, e Iniciativas PúblicaS e Privadas.

Os interessados em participar da ação devem se inscrever gratuitamente pela internet, até o dia 7 de setembro. Todos os projetos precisam respeitar o princípio de melhoria ou resolução de problemas nas comunidades onde se inserem as escolas participantes, abordando temas relevantes para a vida dos envolvidos.

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Segundo a assessoria de comunicação do Prêmio, 26 estados participam da iniciativa. No total, 7.126 escolas inscreveram seus projetos, além da participação de 5.715.000 de participantes durante todas as edições.

As fases do “Construindo a Nação” serão realizadas ao longo de um ano inteiro. No mês de março do próximo ano, o Instituto da Cidadania Brasil, responsável pela realização do Prêmio, premiará os projetos destaqueis inscritos durantes este ano. Outras informações sobre a ação podem ser conseguidas em seu site.

Pernambuco é um dos 17 estados contemplados pelo projeto de implantação de sinalização turística. Um total de R$ 19 milhões foi disponibilizado pelo Ministério de Turismo (MTur), nesta terça-feira (23), para tornar a comunicação dos destinos adequada aos padrões internacionais.

Fernando de Noronha será a única cidade pernambucana a receber o recurso. Na lista de beneficiários do Nordeste, que receberá R$ 7,3 milhões para investir em 13 cidades, também estão destinos como Itaparica (BA), Penedo (AL), São Luis (MA), Parnaíba (PI), Aracati (CE), João Pessoa (PB) e São Cristóvão (SE).

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No Sudeste, as áreas turísticas vão receber um total R$ 5,5 milhões. Será implantada sinalização em municípios do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Já a região Sul do Brasil terá um total de R$ 3,15 milhões para intervenções em Pelotas e Jaguarão (Rio Grande do Sul); em Florianópolis e Laguna (Santa Catarina) e Antonina (Paraná).

Para cidades da região Centro-Oeste, foram destinados cerca de R$ 2 milhões, beneficiando Corumbá (MS) e cidade de Goiás e Goiânia, no estado de Goiás. A região Norte terá R$ 1 milhão em investimento para sinalização turística em Belém (PA).

De acordo com o ministro Gastão Vieira, a sinalização turística bem trabalhada garante conforto, segurança e permite a mobilidade adequada do visitante. "A sinalização é fundamental para o turismo. Ela destaca e reforça a identidade do local, ampliando os ganhos do destino com a visitação", diz o ministro. Em 2012, o MTur destinou R$ 38,5 milhões para equipar as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 com sinalização turística. 

Com informações da assessoria

O Ministério da Saúde anunciou que vai aumentar os recursos para custeio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A verba repassada aos estados e municípios terá um acréscimo de 19%, passando de R$ 744 milhões ao ano para R$ 884,2 milhões.

A medida também inclui o reajuste de mais de 100% para a ampliação ou construção de Centrais de Regulação das Urgências. As Unidades de Suporte Avançado (USA) e de SAMU Aéreo habilitadas terão um acréscimo de 40%. Os recursos passam de R$ 27.500,00 para R$ 38.500,00 por mês.

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Já os valores das mesmas unidades qualificadas, que atenderam os requisitos exigidos pelo Ministério para comprovação da melhoria dos serviços, saltam de R$ 45.925,00 para 48.221,00 mensais. As Unidades de Suporte Básico (USB), que atualmente recebem de R$ 12.500,00 por mês, receberão R$ 13.125,00 e as USB qualificadas passam R$ 20.875,00 para R$ 21.919,00.

Os valores serão investidos na capacitação dos profissionais e na manutenção das equipes e equipamentos das unidades móveis, medida que pretende beneficiar cerca de 137 milhões de pessoas atendidas pelo serviço em todo o país.

“Para garantir atendimento rápido e eficaz à população, os serviços do SAMU precisam contar com uma estrutura adequada. Por isso, o investimento na melhoria e na qualificação destes serviços tem sido uma preocupação constante do Ministério da Saúde”, observou o Alexandre Padilha.

Com informações da assessoria

O líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), afirmou que o ministro Guido Mantega pediu que as lideranças no Congresso aguardem até o mês de agosto para discutir a renegociação das dívidas dos Estados e municípios. "Ele quer aguardar até agosto para saber se vai evoluir a unificação do ICMS. Se não evoluir, ele vai tratar única e exclusivamente da parte da renegociação das dividas", disse. Segundo Cunha, foi marcado novo encontro com o ministro na primeira semana de agosto. O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), também participou do encontro.

Cunha afirmou que o assunto da reunião foi o projeto de lei, do qual ele é relator, que dispõe sobre critérios de indexação dos contratos de refinanciamento da dívida celebrados entre a União, Estados e municípios. "A discussão é retroatividade ou não de índice, liberação ou não de comprometimento e o problema que está associado ao ICMS que é a própria convalidação dos incentivos fiscais", disse. "Eu quero apresentar um relatório que esteja de acordo com o que o Ministério da Fazenda aceite. A gente não quer ter a irresponsabilidade fiscal de fazer algo que não seja suportável nas contas públicas", afirmou.

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Questionado sobre a retroatividade do índice de correção da dívida, Cunha disse que o problema agora é a mudança do interlocutor, se referindo ao ex-secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, deixou o posto no início de junho. A renegociação tem que ser debatida sob a ótica dos novos interlocutores, é isso que está começando", afirmou. "O desconto ou não, a taxa ou não, tudo tem uma conta. Não tem almoço de graça. O que o governo tem de fazer é ver dentro do espaço fiscal dele o que ele vai concordar ou não em fazer. Esse é o debate", concluiu.

Após reagir ao que chamou de "farra" de empréstimos externos tomados por Estados, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (9) três novas operações para Pernambuco, São Paulo e Sergipe. Os pedidos seguirão agora para votação diretamente pelo plenário, o que deve ocorrer ainda hoje.

Pouco antes, os senadores decidiram convidar o secretário do Tesouro Nacional (STN), Arno Augustin, para explicar as operações de empréstimos. Os parlamentares têm questionado a falta de informações para instruir os processos de operações encaminhadas pelo governo federal e que precisam ser aprovadas pelo Senado. A audiência de Augustin deve ocorrer em agosto, em data ainda não definida.

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As críticas ao secretário do Tesouro, contudo, persistiram. "O senhor Arno é um irresponsável, não merece o cargo que tem", criticou o senador Ivo Cassol (PP-RO), autor de um dos quatro requerimentos de convite da autoridade econômica. "Ele não tem a prerrogativa de dizer o que pode ou não ser feito", completou o parlamentar, referindo-se às operações de crédito.

A comissão já havia aprovado a concessão de um empréstimo externo entre o Estado de Sergipe e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor de US$ 5,788 milhões. Os recursos são destinados a financiar parcialmente o Projeto de Modernização Fazendária do Estado de Sergipe - o Promofaz. A análise da operação seguirá para o plenário do Senado.

A segunda operação com o Estado do Sergipe diz respeito a um empréstimo com o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola - FDA. A transação tem por objetivo financiar um programa de desenvolvimento rural para pequenos agricultores.

Por sua vez, o empréstimo entre o Estado de Pernambuco e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de até US$ 550 milhões, tem por objetivo financiar parcialmente um programa de desenvolvimento de políticas públicas estadual. Por último, a operação com o Estado de São Paulo, de US$ 200 milhões com a Corporação Andina de Fomento (CAF), destina-se a financiar parte de um programa de transporte, logística e meio ambiente.

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