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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se disse "perplexa" com os "atos antidemocráticos" em Brasília.

Em nota em seu site, a entidade define como "vândalos" os bolsonaristas que invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

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"A presidência da CNBB pede serenidade, paz e o imediato cessar dos ataques criminosos ao Estado Democrático de Direito", afirma o comunicado.

A conferência ainda pede que os organizadores dos atos antidemocráticos sejam "responsabilizados com os rigores da lei". "Os cidadãos e a democracia precisam ser protegidos", conclui. 

Da Ansa

Na manhã deste sábado (24), véspera de Natal, a Paróquia de São Pedro, localizada em Juiz de Fora, Minas Gerais, relatou que cerca de 10 imagens sacras, entre elas o menino Jesus, Maria e José, foram furtadas do presépio que estava montado no muro da instituição religiosa. 

De acordo com a publicação da paróquia, o presépio estava no local para celebrar o Natal e as peças foram levadas na madrugada de hoje. Até o momento, as imagens não foram devolvidas, como também nenhum suspeito foi identificado. Na publicação, via story do Instagram, a igreja disse que o furto foi "a primeira notícia desse Natal". Confira o relato:

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O padre Danillo Neto tirou a batina e abandonou a missa que estava comandando na Igreja Matriz Imaculado Coração de Maria após discutir por questões políticas. Segundo compartilhado por alguns fiéis, o sacerdote teria pedido para que as pessoas que votaram no Lula (PT), que venceu as eleições contra Jair Bolsonaro (PL), deixassem a igreja.

O fato aconteceu na noite de domingo (6), em Nerópolis, Goiás. Imagens que circulam nas redes sociais mostram quando o líder religioso e uma mulher discutem e, em seguida, o padre diz: "É, então beleza. Vocês não precisam de padre. Então, estou deixando a paróquia". Logo em seguida ele tira a batina e joga em cima púlpito.

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Por meio de sua conta no Instagram, onde o sacerdote se descreve como de direita e "anti comunismo", ele compartilhou uma conversa onde detalha o que aconteceu no dia. Danillo destaca que havia um grupo de jovens que estava usando drogas em frente a igreja. "Eu os questionei e eles disseram 'faz o L, padre'. Eu fiquei com muita raiva. Já cheguei na igreja dizendo: 'gente, tá errado, será que vocês não veem isso?", falou.

O líder religioso comenta que uma mulher saiu do fundo da igreja gritando "um monte de coisas" e que "não precisava de padre". Danillo Neto assegura que, por conta disso, deixou tudo por não ter mais estrutura. "Se eu não posso pregar a verdade, então pra que ser padre?", finalizou. 

Por meio de nota, a Diocese de Anápolis lamentou o episódio e garantiu que o Bispo diocesano Dom João Wilk está acompanhando pessoalmente a situação e tomará as devidas providências. A sede episcopal também reiterou a posição não partidária da igreja. 

Confira na íntegra

A Diocese de Anápolis lamenta profundamente o episódio ocorrido durante a celebração da Santa Missa no dia 6 de novembro, na Paróquia Imaculado Coração de Maria, em Nerópolis. O Bispo diocesano Dom João Wilk está acompanhando pessoalmente a situação e tomará as devidas providências.

Reiteramos a posição não partidária da igreja e repudiamos qualquer ato de intolerância. 

Rogando ao Senhor Deus pela unidade e a paz, a Diocese de Anápolis convida os fiéis a rezar pelo sacerdote e pela comunidade. 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa, deu um recado aos evangélicos no seu perfil do Twitter neste sábado (22), e disse que eles estão “sendo enganados e ludibriados”, com relação ao que é pregado pelos pastores bolsonaristas nas igrejas. Ele também exaltou que não se deve misturar fé com política pois, “historicamente, essa mistura sempre teve como resultado catástrofes sociais, guerras civis, etc. Não se deixe iludir”. 

O ex-presidente do STF contou que convive com pessoas evangélicas desde os 6 anos de idade, quando a sua mãe, dona Benedita, tornou-se evangélica. “Evangélicos, no geral, são pessoas que primam pela simplicidade, pela bondade, pelo espírito de comunidade, de mútua ajuda”, disse. Joaquim Barbosa observou, ainda, que respeita todos os credos, que não é praticante de nenhuma religião, mas que a igreja tem um grande significado intelectual para ele, que visita os templos em todo canto do mundo. 

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“Aos evangélicos que não se deixam influenciar facilmente, digo: vocês estão sendo enganados e ludibriados. Sei do que estou falando. Conheço muita gente que está sendo 'intoxicada' pela lenga-lenga bolsonarista”, apontou. Ele fez questão de mencionar o desmonte na educação proporcionado por Bolsonaro. “Pense bem no seguinte, seja você evangélico ou não: Educação! Sem ela você não sairá do lugar. E tem que ser educação de qualidade, viu? Em quatro anos, Bolsonaro alguma vez demonstrou interesse pela educação dos pobres? Não”, afirmou. 

 A candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD), recebeu uma carta dos evangélicos e evangélicas firmando um compromisso com o candidato à presidência Lula (PT) e com a sua candidatura ao Governo do Estado, nesta quarta-feira (19). O documento foi entregue durante um encontro com evangélicos de várias congregações do Estado na sede do Movimento dos Trabalhadores Cristãos, no bairro da Boa Vista.

  No local, Marília soltou críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), em relação a suas falas preconceituosas que contraria seu discurso evangélico. "Temos combatido a política de ódio, de preconceito, e de violência que Bolsonaro e sua turma tem feito no Brasil. Deus é amor, Deus é acolhimento, e Jesus veio para ensinar a gente a amar o nosso semelhante”.   

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Durante sua fala, a candidata também cutucou indiretamente sua adversária, Raquel Lyra (PSDB) por não escolher um candidato à presidência. “Não dá para ficar calado diante desses absurdos que o Brasil está passando. Nesse momento, precisamos ter posição e é preciso defender o presidente Lula e o lado certo da história”, destacou. 

Além disso, Marília finalizou afirmando mais uma vez que o seu governo será totalmente alinhado com o do presidente Lula. "Nós vamos trabalhar dia e noite para trazer justiça social e igualdade para os pernambucanos. Combater a fome será uma das prioridades do nosso governo. É combatendo a miséria e a fome que vamos devolver a cidadania para as pessoas".   

O encontro contou com representantes da Assembleia de Deus, Igreja Batista, Igreja Jesus Cristo dos Últimos Dias, Igreja Maranata, Igreja Congregacional e de várias outras congregações do Estado. Os vereadores do Recife, Jairo Britto e Luiz Eustáquio, e Sérgio Goiana, dirigente do PT em Pernambuco, também estiveram presentes.  

Um homem de 22 anos foi preso na noite desta sexta-feira, 14, em Fortaleza, após atirar contra o muro de uma igreja evangélica cerca de uma hora antes de um evento religioso que receberia a primeira-dama Michelle Bolsonaro, acompanhada pela ex-ministra do presidente Jair Bolsonaro (PL), senadora eleita Damares Alves (PL). O autor dos disparos foi preso e liberado após pagamento de fiança.

Em nota apurada pelo Estadão, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará afirmou que ninguém ficou ferido. Segundo as informações, o homem se apresentou como vigilante, não tinha antecedentes criminais e portava um revolver calibre 38 . Ele foi autuado por disparo de armas de fogo e liberado, após pagamento de fiança. "As apurações seguem em andamento visando identificar a motivação do crime", completa a SSPDS.

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Nas redes sociais, a primeira-dama compartilhou o print de uma reportagem sobre o caso e comentou: "Esse é o lado que prega o 'amor, a tolerância e a pacificação'… o meliante desrespeitou a instituição religiosa colocando a integridade física das pessoas que estavam próximas à igreja em risco".

Damares também falou sobre o caso. "Segue um recado: se querem nos enviar um recado ou mesmo nos amedrontar, saibam que não irão calar nossa voz!"

O evento programado para ocorrer no local seguiu normalmente. Ele fez parte da estratégia "Mulheres com Bolsonaro", um movimento em que a campanha do presidente busca conquistar mais votos do eleitorado feminino, entre o qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é favorito.

Um homem, de 56 anos, morreu dentro da Assembleia de Deus do Setor Cidade Jardim, em Goiânia, nessa segunda-feira (5). Um vidro espatifou em seu braço durante reparos no templo. 

A vítima segurava o vidro, que teria batido na vidraça e estourado em seu braço quando descia uma escada. O acidente causou um corte de aproximadamente 12 centímetros em seu antebraço direito, informou o Corpo de Bombeiros. 

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Mesmo com o sangramento intenso, ele não recebeu nenhum socorro até a chegada dos bombeiros. “Ele tentou a todo momento pedir ajuda. Tentou fazer um torniquete e foi solicitado apoio dos bombeiros, porém, sem êxito”, informou parte do boletim de ocorrência. 

A equipe de resgate chegou e encontrou o homem sem sinais vitais. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML). 

Após ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), a 29ª Vara Federal do Rio de Janeiro determinou que o Google Brasil Internet Ltda promova a exclusão de quatro canais e todos os vídeos postados por estes perfis no YouTube. O MPF apurou a propagação de discurso discriminatório e intolerância religiosa no conteúdo veiculado. A decisão fixou o prazo de cinco dias para o cumprimento, sob pena de multa diária a ser definida.

O conteúdo ilícito foi identificado nos canais Geração Jesus Cristo, Geração ao Vivo, Geração de Mártires e Geração de Mártires ao Vivo, todos relacionados a uma instituição religiosa que já esteve envolvida em processos por intolerância, inclusive com a condenação criminal de seu líder.

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A apuração do MPF identificou que os envolvidos reincidiram na difusão de conteúdos ilícitos. “Mesmo após a intervenção do Poder Judiciário – tanto na esfera cível quanto criminal - a Igreja Geração Jesus Cristo, liderada por Tupirani da Hora Lores, criou novos perfis na plataforma YouTube para continuar a propagar discurso de ódio, em manifesto abuso do direito à liberdade de expressão”, detalha a ação.

A Justiça Federal acolheu o pedido de urgência na exclusão dos vídeos devido ao perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo pois enquanto estiverem disponíveis online, os vídeos continuam a promover intolerância religiosa no ambiente virtual. Nesse sentido, a ação do MPF busca resguardar os direitos fundamentais garantidos na Constituição, que prevê a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou qualquer outra forma de discriminação.

“Nota-se que a Constituição garante que todos têm direito a ter uma religião, a qual deve ser respeitada independentemente da crença do outro. Se houver desrespeito, agressão ou qualquer espécie de violência ao direito tutelado constitucionalmente, necessária se faz a intervenção estatal. Daí que, em um Estado laico como o Brasil, devem ser reprimidas as condutas que tendem à intolerância religiosa”, afirma a decisão proferida pela juíza federal Sandra Meirim Chalu Barbosa de Campos.

Outros casos - Em outro caso de intolerância religiosa, em 2016, a Justiça Federal confirmou liminar ao manter a condenação da Google Brasil por conservar conteúdo de intolerância religiosa no site YouTube. A decisão determinou a retirada de 15 vídeos da playlist “Islamismo Assassino”, produzidos pelo pastor Tupirani da Hora Lores, da Igreja Geração Jesus Cristo. A sentença, proferida pela 21ª Vara Federal da Capital, e posteriormente confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região e, além da retirada do conteúdo, exigiu ainda o fornecimento dos dados do responsável pelo canal, o que possibilitou a identificação dos envolvidos.

Na ocasião, o MPF decidiu judicializar a questão após o Google negar atender recomendação para retirada dos vídeos por vias extrajudiciais. O caso chegou à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão após representação formulada pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, com delação de suposta veiculação de discursos de ódio contra a religião islâmica em diversas páginas de internet e perfis de rede sociais diversos, reunidos no dossiê islamofobia online.

Da assessoria do MPF

O candidato ao Governo de Pernambuco pela Frente Popular, Danilo Cabral (PSB), fez um novo aceno ao eleitorado cristão em uma nova sabatina à Rádio Maranata, nesta sexta-feira (2). Tradicional no estado, o veículo tem como público-alvo a população cristã, em especial a evangélica. Na entrevista, o socialista disse que, caso vença as eleições, o seu governo deve estreitar a relação com as igrejas. 

Em sua fala, o postulante declarou que reconhece o papel de atuação social exercido pelas instituições religiosas, e admitiu que os governos falham em chegar nas localidades e populações que o trabalho de evangelização chega. Cabral demonstrou interesse em construir parcerias com as igrejas, em prol do trabalho social, da educação, saúde e geração de oportunidades. 

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“O estado brasileiro tem um raio de atuação que muitas vezes não consegue chegar em todos os lugares. Essas parcerias serão feitas em meu governo para nos ajudar a chegar aonde o estado não chega. A igreja cumpre esse papel por sua capilaridade. Elas estão presentes em lugares onde, inclusive, estão as pessoas mais necessitadas e tem o princípio e os valores cristãos de prestar solidariedade, de estar junto de quem mais precisa, de dar um apoio espiritual e confortar as pessoas”, destacou Danilo. 

Em um discurso similar aos dos seus opositores, Danilo, que é católico, também aderiu ao discurso dos “valores da família”, mas destacando os aspectos positivos dos ensinamentos cristãos. “Nós queremos reafirmar os valores da família. Eu sou casado há 32 anos, tenho dois filhos e esses valores estão presentes na minha vida e são necessários para esse momento da vida brasileira. A gente está vivendo um momento de desintegração dos valores da família, daí a importância do respeito ao próximo, da fraternidade, do amor. É isso que é necessário nesse momento", colocou. 

 

O ex-presidente Lula, durante evento no Vale do Anhagabaú. (Ricardo Stuckert)

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Neste sábado (20), durante evento no Vale do Anhagabaú, em São Paulo, o ex-presidente Lula defendeu o estado laico e criticou quem faz uso político da fé. Na ocasião, o petista dividiu palanque com Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice em sua chapa, e Márcio França (PSB), que concorrerá ao Senado no pleito paulista.

"Tem muita fake news religiosa correndo por esse mundo; tem demônio sendo chamado de Deus e gente honesta sendo chamada de demônio. Tem gente usando igreja como palanque político [...] Quando quero conversar com Deus, não preciso de padre ou pastor", declarou Lula.

Para o ex-presidente, Igrejas não devem ter partido político. "Não deixem passar nenhuma mentira, não aceitem provocação na rua. Se pastor tiver mentindo, a gente tem de enfrentar", afirmou.

Imposto de Renda

Lula também prometeu, caso seja eleito, reajustar tabela do Imposto de Renda. "Salário mínimo vai aumentar acima da inflação todo ano. Bolsonaro que pegue a carteira verde e amarela dele e enfie onde ele quiser. Queremos minha casa minha vida. Vamos fazer política externa altiva e ativa", comentou. 

Por fim, o petista disse que o presidente Jair Bolsonaro rói as unhas a cada pesquisa eleitoral. "Ele está tentando comprar voto com a quantidade de dinheiro que está liberando, até gasolina começou a baixar, é medo do Lula. Meu caro capitão, esse povo não é besta. Bolsonaro vai entregar a faixa presidencial, sim. Dia 2 de outubro o povo brasileiro vai tirar Bolsonaro da presidência e eleger Lula e Alckmin", provocou.

Ao fim da missa deste sábado (20), o bispo diocesano Dom Magnus Henrique anunciou que o Vaticano autorizou o processo de beatificação do Padre Cícero. Milhares de fiéis e romeiros comemoraram a notícia no Largo da Capela do Socorro, em Juazeiro do Norte, no Ceará.

 Animado com os trabalhos pelo título religioso ao Padre Cícero, o bispo da diocese de Crato contou que a abertura do procedimento foi confirmada em uma carta enviada no dia de São João, pelo próprio papa Francisco.

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"É com grande alegria que vos comunico nessa manhã histórica, que recebemos oficialmente da Santa Sé, por determinação do Santo Padre, o Papa Francisco, uma carta datada do dia 24 de junho de 2022. Recebemos a autorizaçao para abertura do processo de beatificação do padre Cícero Romão Batista, que, a partir de agora, receberá o título de servo de Deus", comunicou em meio a fogos e aplausos dos fiéis presentes.

 

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discute o que seria uma reação aos avanços do presidente Jair Bolsonaro (PL) e da primeira-dama Michelle sobre o eleitorado evangélico. O temor é que a campanha bolsonarista reforce a alegação de que o petista, se eleito, "fecharia igrejas". A agenda é vista como uma reedição da discussão sobre o "kit gay" da corrida eleitoral de 2018.

Na última semana, Michelle afirmou que o Palácio do Planalto era "consagrado a demônios" antes de 2019 e compartilhou um conteúdo que associava às "trevas" um ritual de candomblé em que Lula participava.

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Nas redes sociais, bolsonaristas divulgaram publicações sobre um falso compromisso de Lula de fechar igrejas se voltar ao poder. A ameaça espalhada a fiéis foi repetida nesta segunda-feira, 15, pelo pastor Marco Feliciano (PL-SP), deputado federal que apoia a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, em entrevista ao jornal O Globo. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que estuda acionar a Justiça.

Gleisi declarou que vai estudar "tudo o que é possível". "Não pode é deixar que a campanha vá para fake news, para mentira. Eles não têm o que debater com o povo, o que eles fazem é eleitoreiro", afirmou a dirigente em São Paulo, após reunião com Lula e outros líderes da campanha.

Para o pastor Paulo Marcelo Schallenberger, conselheiro de Lula na comunicação com os religiosos, as mensagens do fechamento de igrejas reeditam o "kit gay", de 2018, quando bolsonaristas alegavam que o então candidato petista, Fernando Haddad, era responsável pela criação de uma cartilha contra a homofobia que, segundo Bolsonaro, estimulava as crianças a se interessarem pelo sexo. Na ocasião, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegou a determinar a remoção de seis postagens no Facebook e no YouTube em que o candidato associava o material à gestão de Haddad à frente do Ministério da Educação.

"O 'kit gay' de 2018 vai virar a demonização do presidente Lula, principalmente vinculando a Janja (mulher do ex-presidente) à macumba", afirmou Schallenberge.

Em resposta à ofensiva bolsonarista, o site "Verdade na rede", criado pelo PT, começou a divulgar peças publicitárias reforçando que Lula é católico e que foi responsável por sancionar a lei de liberdade religiosa, em 2003, que instituiu personalidade jurídica às organizações religiosas.

Como mostrou o Estadão, Schallenberger conversou com o vice na chapa do PT, Geraldo Alckmin (PSB), para encaminhar respostas "urgentes". Entre as propostas está a realização de um grande culto pentecostal em São Paulo, com a presença do ex-presidente, que aconteceria na Casa de Portugal, na Liberdade. Schallenberger também sugere a realização de uma live para Lula expor atos da sua gestão na Presidência em favor da liberdade religiosa.

O pastor lista como exemplo, além da lei de 2003, a sanção da lei que institui o dia nacional da Marcha para Jesus no Brasil, de 2009. Na data, a solenidade contou com a participação de representantes de várias igrejas evangélicas, inclusive dos bispos Estevam e Sônia Hernandes, da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, e do então senador Marcelo Crivella (ex-PRB).

Gleisi também destacou a lei em sua fala. "Lula governou esse país por oito anos. Quando é que fechou uma igreja, perseguiu evangélicos, um pastor? Foi nossa, foi dele a sanção da lei da liberdade religiosa", disse a petista. "Lula sempre respeitou todas as religiões. Então, vamos enfrentar esse debate com muita tranquilidade e clareza, mostrando para o povo que eles querem ganhar com mentira, com medo sobre a população", acrescentou.

"Essa não é uma disputa religiosa, tem que deixar isso claro. É disputa política. Você disputa projeto para o País. Mas obviamente que nesse bojo a gente tem que esclarecer as mentiras e as fake news. Mas, se precisar, vamos fazer fala específica [para evangélicos], não há problema nesse sentido", disse a presidente da legenda.

Levantamento recente mostra que o Bolsonaro reverteu, em um mês, empate técnico com Lula entre evangélicos em Minas Gerais e, segundo pesquisa Genial/Quaest, está 18 pontos porcentuais à frente.

Igrejas

A ideia de que Lula fecharia igrejas começou a circular em templos evangélicos e foi encampada pelo deputado federal e pastor Marco Feliciano. Ele também assumiu pregar sobre a pauta em entrevista à Rádio CBN. "Conversamos sobre o risco de perseguição, que pode culminar no fechamento de igrejas. Tenho que alertar meu rebanho de que há um lobo nos rondando, que quer tragar nossas ovelhas através da enganação e da sutileza. A esmagadora maioria das igrejas está anunciando a seus fiéis: 'tomemos cuidado'", afirmou.

Publicações sobre o tema também surgiram nas redes sociais. Neste mês, usuários do Twitter publicaram um vídeo que mostra um cerco policial contra o bispo Rolando Álvarez, na Nicarágua, para colar a imagem de Lula à do presidente nicaraguense Daniel Ortega.

Publicações falsas sobre o tema, no entanto, já começaram a circular nas redes no ano passado. Em fevereiro deste ano, o Estadão Verifica mostrou que era falso um vídeo de 2021 que tentava acusar o PT de intolerância religiosa. No conteúdo, um suposto membro do partido defendia que a esquerda precisa "atacar", "denunciar" e "não deixar abrir" as igrejas porque os fiéis estariam apoiando o presidente Jair Bolsonaro.

Apesar de católico, Jair Bolsonaro (PL) tem o voto evangélico como uma das bases de apoio a sua reeleição. Com o presidente em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, um dos seus deputados mais fiéis, o pastor Marco Feliciano (PL), afirmou que espalha a informação de que a eleição de Lula (PT) repercutiria no fechamento de igrejas. 

De acordo com a CBN, o parlamentar confirmou que reproduz a mentira aos fiéis da sua congregação. "Conversamos sobre o risco de perseguição, que pode culminar no fechamento de igrejas. Tenho que alertar meu rebanho de que há um lobo nos rondando, que quer tragar nossas ovelhas através da enganação e da sutileza. A esmagadora maioria das igrejas está anunciando a seus fiéis: ‘tomemos cuidado’", disse Feliciano. 

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A fala se baseia no fechamento temporário das igrejas e estabelecimentos comerciais como medida sanitária na pandemia. Um jornal chegou a ser distribuído na entrada da Assembleia de Deus do Brás, no centro de São Paulo, com destaque à necessidade de combater a doutrinação progressista.  

No país com mais de 30% da população evangélica, a constituição brasileira veda a perseguição religiosa e o fechamento de igrejas. Em 2003, o próprio ex-presidente Lula regulamentou a liberdade para a expansão de igrejas no Brasil. 

Um incêndio que começou durante uma missa neste domingo (14) em uma igreja copta em um bairro popular do Cairo matou 41 pessoas, atingindo a maior comunidade cristã do Oriente Médio, com entre 10 e 15 milhões de fiéis no Egito.

"O ar condicionado de uma sala de aula no segundo andar do edifício onde se encontra a igreja sofreu uma pane e liberou uma grande quantidade de fumaça, que foi a causa principal das mortes e ferimentos", explicou o Ministério do Interior.

A Igreja Copta Egípcia informou "41 mortos e 14 feridos", citando "fontes do Ministério da Saúde", em um comunicado publicado em sua conta no Facebook.

O incidente aconteceu na igreja Abou Sifine, no bairro popular de Imbaba, nomeada em homenagem a São Mercúrio de Cesareia, reverenciado pelos coptas.

Um dos caminhões dos bombeiros ocupava quase toda a largura da rua da igreja neste bairro densamente povoado da margem esquerda do Nilo.

A igreja encontra-se no piso térreo do edifício, que também abriga um centro de serviços sociais.

- "Procurar as crianças" -

Reda Ahmed, moradora do bairro e vizinha da igreja, contou que "os vizinhos se organizaram para procurar as crianças".

Mas, segundo disse à AFP, "aqueles que saíam não podiam mais voltar porque o incêndio ficou muito grande".

O fogo foi controlado mais tarde, segundo as autoridades.

Um pouco mais adiante, o padre Farid Fahmy, religioso oficiante na igreja vizinha de Mar Yemina, afirmou que "o incêndio começou por causa de um gerador ligado após uma queda de energia e que sofreu sobrecarga".

O Ministério Público anunciou que abriu uma investigação e enviou uma equipe ao local, enquanto o Ministério da Saúde indicou ter enviado dezenas de ambulâncias.

"Mobilizei todos os serviços estatais para garantir que todas as medidas sejam tomadas", reagiu o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, em sua conta no Facebook.

Sissi também anunciou que "apresentou suas condolências por telefone" ao papa copta Tawadros II, chefe da comunidade cristã no Egito desde 2012.

A Igreja Ortodoxa Copta tornou-se mais visível no cenário político sob a liderança de Tawadros II, um defensor declarado de Sissi, o primeiro presidente do Egito a participar da missa de Natal Copta todos os anos, enquanto seus predecessores enviavam representantes.

Na megalópole do Cairo, onde milhões de egípcios vivem em assentamentos informais, incêndios acidentais não são incomuns.

De maneira mais geral, o Egito, dotado de infraestruturas precárias e mal conservadas, sofre regularmente incêndios mortais em suas várias províncias.

Em março de 2021, pelo menos 20 pessoas morreram em um incêndio em uma fábrica têxtil na periferia leste do Cairo.

Em 2020, dois incêndios em hospitais tiraram a vida de quatorze pacientes com covid-19.

Embora numerosos, os coptas se consideram sub-representados na política e em cargos públicos e lamentam uma legislação muito restritiva para a construção de igrejas e muito mais liberal para mesquitas.

O assunto é delicado e o ativista copta de direitos humanos Patrick Zaki passou recentemente 22 meses na prisão por "divulgar informações falsas" sobre um artigo que expunha as violações dos direitos dos cristãos no Egito.

Os coptas também sofreram represálias dos islâmicos, principalmente após a derrubada por Sissi em 2013 do presidente islamita Mohamed Mursi, com igrejas, escolas e casas incendiadas.

Sissi nomeou recentemente pela primeira vez na história um juiz copta para chefiar o Tribunal Constitucional.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama Michelle Bolsonaro almoçaram com o pastor Guilherme de Pádua, assassino confesso de Daniella Perez, no último domingo (7), em Belo Horizonte, Minas Gerais. Juliana Lacerda, esposa do ex-ator, também participou do encontro.

Segundo a colunista Fábia Oliveira, o almoço teria acontecido após o culto realizado na Igreja Batista da Lagoinha, onde Guilherme atua como líder religioso. O encontro foi particular, apenas para seletos convidados. Fábia diz que pessoas próximas ao assassino de Daniella e sua esposa especulam que essa aproximação com os Bolsonaro tenha pretensão política de futuramente receberem cargos públicos.

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Por conta dessa pretensão, o casal estaria evitando deixar vazar na mídia essa aproximação com o presidente, para que a imagem do ex-presidiário não seja associada ao mandatário, que é candidato à reeleição. Uma vez que o documentário Pacto Brutal, que aborda o assassinato de Daniella Perez, está repercutindo, a associação de Pádua com os Bolsonaro poderia causar danos na eleição. 

O Ministério Público do Paraná abriu uma investigação para apurar o uso do muro de uma igreja presbiteriana em Cascavel (PR) para propaganda ilegal de armas e a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso foi revelado pelo Estadão. As peças publicitárias foram colocadas por uma loja de armas vizinha ao templo religioso.

A promotoria paranaense informou, em nota, que serão apurados o suposto crime eleitoral e possível desrespeito à legislação que proíbe publicidade de armas. O Estatuto do Desarmamento só permite em publicações especializadas.

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"O Ministério Público do Paraná, por meio da 12ª Promotoria de Justiça de Cascavel, irá instaurar notícia de fato para apurar o caso - tanto do ponto de vista eleitoral, quanto da proibição de veiculação de propaganda sobre armamentos - e adotar eventuais providências cabíveis", informou o órgão.

A imagem das peças publicitárias vinha circulando nas redes sociais. Há três quadros de pistolas vendidas pela loja, que fica ao lado da igreja. O muro divide os dois terrenos. Além das armas, o outdoor traz uma foto de Bolsonaro com a frase "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", slogan usado pelo presidente para atrair o público cristão em 2018.

O templo pertence à Igreja Presbiteriana do Brasil, cuja cúpula discutiu recentemente uma proposta para afastar os cristãos da esquerda. O pastor da unidade de Cascavel, reverendo Ednaldo Batista Ribeiro, é apoiador de Jair Bolsonaro.

Na campanha de 2018, ele fez uma pregação dizendo que "esta praga do PT tem que acabar, em nome de Jesus". Em abril deste ano, fez uma nova pregação dizendo ter uma mensagem divina para orientar os fiéis sobre como votar nas eleições de 2022. "Se aquele candidato é comunista, ele está contrário à Palavra de Deus", disse.

Ao Estadão, o líder religioso afirmou que o anúncio foi colocado pela loja de armas Pesca & Cia, que vende armas, munições e artigos esportivos. Ednaldo disse que não concordou com a propaganda, mas não teve o que fazer.

"Fica ruim para a igreja essa propaganda porque alguém que olha pensa que é nosso. Lamentamos, mas não temos o que fazer. Como estamos aqui há muitos anos, não vamos arrumar briga com o vizinho", disse o pastor. Procurados, os responsáveis pela loja não quiseram se manifestar.

Faltando menos de dois meses para as eleições, o pastor e deputado estadual Cleiton Collins e a vereadora Michele Collins, ambos do partido Progressistas (PP), declararam apoio ao candidato ao Governo de Pernambuco, Miguel Coelho (União Brasil), nesta terça-feira (9). 

Aumentando a visibilidade de Miguel com o público evangélico, o casal oficializou o apoio a Miguel na presença de apoiadores, lideranças e membros de igrejas evangélicas. “Este caminho que estamos trilhando não é para projetos pessoais. É um caminho para fazer nosso estado voltar a brilhar como o sol de nossa bandeira e para que os pernambucanos possam se orgulhar de novo. Eu peço a união do povo de Deus de Pernambuco para que possamos transformar o nosso estado”, disse o candidato.

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Já Cleiton lembrou da gestão de Miguel à frente da Prefeitura de Petrolina para justificar a adesão. “Conheço a trajetória e a vida dele. Conheço a vida, a obra e a trajetória de todos os candidatos. Para mim, Miguel é o mais preparado. Eu sei que você se preparou e tenho certeza que Deus vai te dar a chance de ser governador."

Por fim, Michele afirmou que a decisão de apoiar Miguel foi bem pensada e madura. “Recentemente tive a honra de conhecer Petrolina. É uma cidade muito estruturada, bem cuidada, organizada. Fiquei impactada com o que vi. Tive mais convicção da minha escolha quando conversei com os pastores de Petrolina e me falaram que ele sempre foi um parceiro das igrejas. Minha decisão foi amadurecida e quando li sua carta ao povo de Deus, não tive mais dúvidas. Miguel, pode contar comigo, estamos juntos com você”, declarou.

O muro de uma igreja evangélica foi usado como outdoor para fazer propaganda de armas e do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Cascavel, no interior do Paraná. A congregação pertence à Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) e é liderada por um apoiador do presidente. O anúncio foi colocado por uma loja de armas e munições que fica ao lado do templo religioso. A propaganda é ilegal por descumprir o Estatuto do Desarmamento, de acordo com especialista ouvido pelo Estadão.

O anúncio foi compartilhado por internautas nas redes sociais e ainda está no local. A igreja fica na região central de Cascavel, município de aproximadamente 330 mil habitantes no oeste do Paraná. A propaganda exibe três pistolas vendidas pela loja, que fica ao lado da igreja. Quem passa pela rua vê a publicidade e, na sequência, a fachada do templo com uma cruz. O muro divide os dois terrenos. Além das armas, o outdoor traz uma foto de Bolsonaro com a frase "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", slogan usado pelo presidente para atrair o público cristão já em 2018.

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O pastor da igreja, reverendo Ednaldo Batista Ribeiro, é apoiador de Bolsonaro. Na campanha de 2018, ele fez uma pregação dizendo que "esta praga do PT tem que acabar, em nome de Jesus". Em abril deste ano, o pastor fez uma nova pregação dizendo ter uma mensagem divina para orientar os fiéis sobre como votar nas eleições de 2022. "Se aquele candidato é comunista, ele está contrário à Palavra de Deus", disse o reverendo da Igreja Presbiteriana, a mesma que discutiu recentemente uma proposta para afastar os cristãos da esquerda.

Ao Estadão, o líder religioso afirmou que o anúncio foi colocado pela loja de armas Pesca & Cia, que vende armas, munições e artigos esportivos. Como o muro é dividido, o estabelecimento colocou o anúncio no lado que pertence à loja. "Fica ruim para a igreja essa propaganda porque alguém que olha pensa que é nosso. Lamentamos, mas não temos o que fazer. Como estamos aqui há muitos anos, não vamos arrumar briga com o vizinho", disse o pastor.

Ele reforçou que a igreja não tem um candidato oficial e que o armamento é tratado pela instituição como um assunto de foro íntimo. "Se a pessoa quer ter uma arma, se ela tem condição psicológica para ter, dentro das normas e da lei, é um direito dela. Tem que desarmar os bandidos. Na igreja, ninguém vem armado, evidentemente."

O Estadão entrou em contato com o proprietário da loja, Adalberto Lavratti, mas ele desligou o telefone quando informado sobre o teor da reportagem. A reportagem também telefonou à loja em busca de manifestação sobre o caso. Não houve respostas.

Fazer propaganda de armas é ilegal no Brasil. A única exceção, autorizada pelo Estatuto do Desarmamento, é para publicações especializadas, como revistas destinadas a quem consome esses equipamentos. A multa prevista para quem descumprir a lei varia de R$ 100 mil a R$ 300 mil. Nesse caso, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) é responsável por fiscalizar e aplicar sanções no âmbito administrativo. A propaganda pode ser derrubada pela Justiça, se houver um processo questionando a publicidade.

"Na minha leitura, a propaganda é ilegal porque a publicidade só pode ser feita em revista especializada. Ou seja, ela está fora do padrão e extrapola o limite", afirmou o advogado André Luís de Paula, especialista em processo legislativo, ao analisar o anúncio em Cascavel. O jurista assessorou a elaboração do parecer ao projeto de lei que libera a propagada de armas na Comissão de Segurança Pública da Câmara.

A proposta que autoriza a propaganda é de autoria do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro. Na justificativa do projeto, o parlamentar cita uma frase do pai ao dizer que "um povo armado jamais será escravizado" e uma declaração atribuída a Jesus Cristo na Bíblia: "o homem sem uma espada deve vender sua veste e comprar uma". O relator, deputado Eli Corrêa Filho (União-SP), apresentou um parecer contra o projeto na Comissão de Segurança Pública. O relatório, no entanto, foi derrotado e a comissão acabou aprovando a mudança, no dia 7 de junho deste ano. O texto ainda depende da análise de outras comissões da Câmara para avançar.

Cansado dos constantes furtos que a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Piedade, localizada no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, vem sofrendo, o padre Francisco Caetano resolveu deixar uma faixa na entrada do local informando aos ladrões que "seus companheiros" já tinham passado por lá.

"Senhores ladrões, seus companheiros já levaram todos os aparelhos de ar-condicionado desta capela. Não venham mais perder tempo aqui", diz a faixa. 

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Segundo declaração do padre à imprensa local, cerca de 10 aparelhos de ar-condicionado já foram levados pelos criminosos, causando um prejuízo que chega a R$ 100 mil. Os equipamentos começaram a ser furtados no início da pandemia. 

O religioso aponta que, além dos aparelhos, fiação de cobre e de metal também foram levados pelos assaltantes, que acessaram a igreja pelo telhado. 

Investigação

A Polícia Civil de Pernambuco informou que o caso está sob investigação, já tendo sido instaurado um inquérito policial e as diligências estão em andamento para apurar os fatos. "É necessário reforçar a importância do registro do Boletim de Ocorrência por parte das vítimas, para que a PCPE possa tomar as medidas cabíveis", destaca a polícia para a importância de quem tenha sido vítima de algum roubo na localidade - além da igreja.

Com informações de Jameson Ramos.

O vereador Jojó Guerra (PL) chamou o vereador Vinicius Castello (PT) de "viado" durante sessão no plenário da Câmara Municipal de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nessa terça-feira (26). A fala foi transmitida ao vivo pela internet.

Apesar do tom "elogioso" ao colega, Jojó repetiu o termo durante sua participação. "Como você bem fala e brinca, né? Eu acho que, nesse momento, posso falar isso, se você declara que você é um viado. Eu acho que você ter feito esse papel e ter defendido o que você escolheu, é direito seu. Diferentemente de outras pessoas. Que você como viado mesmo, é muito mais homem", afirmou.

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O vereador foi repreendido pelo presidente da Câmara, Saulo Holanda (SD), que ameaçou denunciá-lo ao Conselho de Ética. "É bom ter respeito aqui dentro da Casa. O senhor tá com quebra de decoro aí. Cada um tem seu compromisso com sua igreja e com sua religião, mas respeite aqui dentro", advertiu.

Jojó é 2º vice-presidente da Câmara e fiel da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. Ele retomou a fala e explicou que foi criticado em sua igreja por ter votado a favor de um projeto de Castello. "As pessoas que são evangélicas, igual a mim aqui, comunicaram ao Jurídico, ao Administrativo, para não colocarem o nome delas. O discípulo do prefeito professor Lupércio pegou esse vídeo, levou para o lado dentro da comunidade para dizer que eu tinha votado a favor dos gays, LGBTQIA+, para estarem dentro das igrejas fazendo o que quisessem fazer, se casar, de estar lá frequentando", disse.

Antes da participação de Jojó, o próprio vereador Vinicius Castello já havia se definido na tribuna como “viado”. Ele defendeu seu projeto e reforçou que a proposta não tinha qualquer ligação religiosa. O objetivo da proposta seria proibir a discriminação relacionada à orientação sexual e de gênero em Olinda.

O projeto foi sancionado com vetos pela Prefeitura. O autor disse que houve pressão de núcleos religiosos e disseminação de discurso de ódio, através de notícias falsas, dentre elas, a de que placas LGBTQIA+ seriam colocadas dentro das igrejas.

Vinicius se pronunciou sobre o ocorrido em seu perfil nas redes sociais e considerou que o "elogio" feito por Jojó Guerra foi homofóbico.

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