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A Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) realizou, nesse domingo (30), uma apreensão em massa de pássaros que iriam ser comercializados no Mercado do Cordeiro. Foram 136 animais recuperados pelos analistas ambientais, com apoio de soldados da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma).

As espécies seriam vendidas a preços que variavam de R$ 50 a R$ 300. Entre elas, estavam 48 papa-capins, 37 canários da terra, 10 galos de campina, além de sabiás, patativas, sanhaçus, cravinas, tico-ticos, caboclinhos, chorões, mané-mangos, tizius, frei vicente e um pintassilgo do Nordeste, espécie ameaçada de extinção. Também foi recuperado um cardeal, espécie que não compõe a fauna pernambucana.

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Todos os pássaros apreendidos serão avaliados e receberão os cuidados necessários antes de serem devolvidos à natureza. De acordo com a CPRH, as operações em mercados públicos e feiras livres têm sido constantes, mas esta é a primeira vez no ano que a ação ocorreu no Mercado da Madalena.

A greve dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran), deflagrada na última quarta-feira (5), foi considerada ilegal pela Justiça na noite desta sexta (7). A decisão liminar ainda determina que o Sindicato dos Servidores do Detran suspenda imediatamente a paralisação sob pena de multa diária de R$ 30 mil.

O desembargador Fausto de Castro Campos acatou os argumentos apresentados no pedido de antecipação da tutela feito pela Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE), considerando existir indício de ilegalidade do movimento paredista, devido aos transtornos gerados à população, com a impossibilidade de regularização de documentos e habilitações, quitações de multas, obtenção de habilitação, vistoria em veículos, entre outros serviços. De acordo com a decisão, a greve causou um prejuízo financeiro diário de mais de R$ 50 mil aos cofres públicos.

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Também considerou que houve afronta à Lei de Greve, com a deflagração da paralisação por tempo indeterminado. Em sua decisão, Fausto Campos ainda acatou o argumento de que houve substancial variação remuneratória em favor dos servidores de 142,94%, entre os anos de 2007 e 2014, quando a inflação verificada no mesmo período pelo IPCA/IBGE foi de 52,25%.

O sindicato, por sua vez, afirmou na manhã deste sábado (8) que ainda não foi notificado da decisão. De acordo com o representante da categoria, Alexandre Bulhões, os trabalhadores mantêm a paralisação, mas vão debater os rumos do movimento na próxima semana, com assembleias em Caruaru, no Agreste do Estado, e no Recife.

“Vamos recorrer. O que a categoria não entende é a fundamentação caluniosa do governo ao dizer que a população está sendo prejudicada com a paralisação. Os serviços essenciais estão funcionando. O nosso sentimento é de indignação, porque não vamos admitir que o poder judiciário tenha um reajuste acima da inflação enquanto o servidor público do Estado é colocado no banco como réu”, pontua o sindicalista. 

A categoria pede a progressão do plano de cargos e carreiras, gratificação de produtividade para servidores que fazem atendimento na sede e nos Ciretrans, discussão da reposição das perdas salariais e a licitação definitiva do plano de saúde. 

Um marroquino de 27 anos morreu asfixiado quando tentava entrar de forma clandestina na Espanha dentro de uma mala, em um carro a bordo de um ferry, informou a Guarda Civil.

Seu irmão mais velho, de 34 anos, embarcou legalmente no veículo a bordo do ferry que une Melilla (encrave espanhol no Marrocos) e Almeria (sul da Espanha). Aparentemente, tentava fazer com que seu irmão mais novo chegasse à Espanha escondido no carro, segundo a fonte.

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Durante a viagem, descobriu que o rapaz não estava respirando e avisou a tripulação, mas os esforços de reanimação foram em vão. O irmão mais velho foi detido e indiciado por homicídio involuntário.

No início de maio, um menino de 8 anos da Costa do Marfim também foi descoberto pela Guarda Civil escondido em uma mala no porto fronteiriço entre o Marrocos e Ceuta. O pai, residente na Espanha, tentava fazê-lo chegar clandestinamente porque seu salário era insuficiente para pedir autorização de residência para seu filho. A imagem de raio X do menino dentro da mala em posição fetal causou grande indignação na Espanha e, por fim, o menino obteve permissão para residência provisória.

Todos os anos, milhares de imigrantes arriscam sua vida para chegar a Ceuta e Melilla, as únicas fronteiras terrestres entre a África e a União Europeia. No domingo, quatro imigrantes subsaarianos se afogaram tentando chegar a nado a Ceuta vindos do litoral marroquino.

Na manhã desta terça-feira (21), terceirizados da Construtora SAM realizaram protesto e paralisação das atividades por tempo indeterminado devido à falta de pagamento. Entre as reivindicações dos trabalhadores estão: atraso dos salários, atualização do tíquete refeição, adicional de insalubridade, horas extras, entre outros itens presentes na convenção coletiva de trabalho.

Mediante o ato, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), em nota, declarou que todos os pagamentos foram repassados para a construtora, além de definir a paralisação como ilegal e afirmar que tomará as medidas jurídicas cabíveis. Confira na íntegra o posicionamento da empresa:

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A Compesa  informa  que foi  surpreendida com a greve dos funcionários da  Construtora  SAM,  empresa responsável pelos serviços de manutenção  na rede de distribuição de água da Região  Metropolitana do Recife, sob a alegação de  falta de pagamento. A Compesa  esclarece que  está rigorosamente em dia com a empresa contratada, o que não justifica uma paralisação por falta de pagamento. A Companhia adianta que irá adotar todas as medidas jurídicas cabíveis previstas no contrato, caso a   SAM  não restabeleça  de imediato a prestação dos serviços, podendo até  pedir a rescisão unilateral do contrato. A Compesa lamenta o episódio e afirma que não irá permitir a descontinuidade dos serviços em prejuízo  aos seus clientes.

A equipe de reportagem do Portal LeiaJá entrou em contato com a Construtora SAM e a assessoria jurídica da empresa não quis se posicionar em relação a paralisação dos trabalhadores. 

Sessenta e oito pessoas, aparentemente imigrantes em condição irregular, incluindo duas grávidas, foram encontradas em um contêiner no porto de Harwich, anunciou nesta sexta-feira o Serviço de Emergências da Inglaterra.

O serviço recebeu uma ligação na quinta-feira à noite com a informação de que várias pessoas estavam presas em um contêiner em um porto do condado de Essex.

"Encontramos 68 pessoas, sete delas foram levadas par o hospital", disse um porta-voz do organismo.

Nenhuma pessoa resgatada apresentava ferimentos graves.

O contêiner partiu da Holanda e os imigrantes são de diferentes nacionalidades.

A Justiça Federal de Guarulhos (Grande São Paulo) condenou 36 investigados por envolvimento em um esquema de descaminho e facilitação de descaminho no aeroporto internacional de São Paulo/Cumbica no período de 2009 a 2010. Entre os réus estão seis auditores-fiscais e um analista tributário da Receita Federal. Os acusados foram denunciados pelo Ministério Público Federal com base nas investigações que levaram à deflagração pela Polícia Federal da Operação Trem Fantasma, em novembro de 2010. Somadas, as penas chegam a 400 anos de prisão.

As informações foram divulgadas nesta segunda feira, 18, no site do Ministério Público Federal em São Paulo. O esquema burlava o trâmite alfandegário do aeroporto para que mercadorias ilegalmente importadas entrassem no Brasil sem o pagamento de tributos. Por meio de suborno a servidores públicos e cooptação de despachantes aduaneiros e funcionários de empresas que atuam no terminal, a organização criminosa declarava falsamente a entrada de artigos de alto valor como se fossem produtos baratos.

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Segundo o Ministério Público Federal, os criminosos solicitavam o trânsito aduaneiro para praticar os delitos. O procedimento permite que, para reduzir custos, as cargas importadas sejam liberadas em postos alfandegários diferentes daqueles por onde entram no país. No entanto, ao pedir o trânsito entre terminais nacionais, a organização retirava o carregamento real e o substituía por um lote de mercadorias de baixo valor, como declarado, para que a fraude não fosse descoberta no terminal responsável pela liberação.

A operação contava com a participação direta de servidores do Fisco e empregados que garantiam o livre acesso dos cúmplices ao terminal de cargas.

Quando os criminosos optavam por solicitar o trânsito aduaneiro internacional - os itens vindos do exterior apenas passariam por Guarulhos com destino a outro terminal estrangeiro - a substituição da carga não era necessária. Os servidores da Receita, mediante propina, emitiam registros falsos de embarque dos produtos em outro voo internacional, o que permitia aos membros da organização carregar caminhões com os lotes ilegais e sair do aeroporto sem levantar suspeitas, informou a Procuradoria da República.

Segundo o site do Ministério Público Federal, o chefe do esquema, Ronaldo Muniz Rodrigues, pode ter faturado mais de US$ 430 mil somente em 2010 com as fraudes. Ele foi condenado a 9 anos e 10 meses de reclusão. O então chefe da Equipe de Despacho de Trânsito Aduaneiro do aeroporto, Francisco Plauto Mendes Moreira, auditor da Receita Federal, também colaborou com os criminosos, segundo a ação, e pegou pena de 11 anos e 7 meses de reclusão, além de ter decretada a perda do cargo público. Seu substituto à época, o auditor-fiscal Marcos Kiniti Kimura, que participou de 38 operações da organização e cujo irmão atuava como motorista para os criminosos, terá de cumprir pena de 15 anos e seis meses de prisão, pagar multa equivalente a 532 salários mínimos, e também não poderá mais exercer o cargo. Os acusados negam a prática dos crimes a eles atribuídos pela Procuradoria da República.

O Ministério Público Federal já ingressou com recurso contra a sentença. O objetivo é que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região aumente as penas.

Acuado e coberto de roupas, um menino da Costa do Marfim de 8 anos foi encontrado escondido em uma mala na qual deveria cruzar a fronteira entre o Marrocos e o enclave espanhol de Ceuta, informou nesta sexta-feira a polícia.

Uma adolescente de 19 anos transportava a pequena mala com rodinhas quando foi parada pelas autoridades na quinta-feira ao cruzar a passagem para pedestres deste enclave espanhol de menos de 20 km2, localizado ao norte de Marrocos, explicou a Guarda Civil. "Ao passar a mala pelo escaner, o operador observou algo estranho, o que parecia ser uma pessoa", relatou à AFP um porta-voz policial. "Ao abri-la, encontrou uma criança em uma condição lamentável", acrescentou.

Tratava-se de um menino que afirmou ter oito anos e ser originário da Costa do Marfim, segundo a Guarda Civil. "Meu nome é Abu", afirmou a criança em francês, abrindo seus enormes olhos muito assustados, ao ser encontrado.

A jovem que o acompanhava, que não é sua mãe, "foi colocada a disposição da justiça", segundo a Guarda Civil. Poucas horas depois, o pai da criança foi detido quando cruzava a fronteira. Originário da Costa do Marfim, ele vive no arquipélago espanhol das Canárias, localizado em frente à costa ocidental da África.

Uma batida entre um Lamborghini e uma Ferrari em Pequim durante uma corrida ilegal em um túnel coincidiu com a estreia de "Velozes e Furiosos 7" na China e provocou uma nova polêmica sobre os donos de carros de luxo no país.

As fotografias dos dois carros danificados tomaram conta da internet após o acidente, que aconteceu no sábado à noite e deixou um ferido.

Outro acidente com uma Ferrari em março de 2012 em Pequim provocou uma pequena crise política, quando a população descobriu que o motorista, que morreu na tragédia, era filho de Ling Jishua, braço direito do ex-presidente Hu Jintao. Dentro do veículo foram encontradas duas jovens, gravemente feridas, uma delas nua.

O incidente do fim de semana provocou o reinício do debate sobre a corrupção de altos dirigentes comunistas e o comportamento ruim de seus filhos. Ling Jihua foi destituído de seu cargo e investigado por corrupção.

"Como se chamam? Quem são os seus pais?", questionou um internauta no Sina Weibo, o equivalente ao Twitter na China.

O acidente, em um momento de forte chuva, aconteceu duas horas antes da exibição nos cinemas da capital chinesa de "Velozes & Furiosos 7", que bateu todos os recordes de público nas sessões de meia-noite na China, segundo o Hollywood Reporter.

O site de notícias Sina informou que a polícia da região já havia registrado queixas de moradores por este tipo de corrida. Pelo menos um dos envolvidos no acidente era um simples estudante, uma informação relevante, já que o preço dos carros na China é, em média, de 760.000 euros para os Lamborghini e de 475.000 euros no caso da Ferrari.

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A Receita Federal divulgou nesta sexta-feira (7) duas apreensões, uma no Porto de Salvador e outra no de Suape, de grande quantidade de equipamentos de informática que entrariam ilegalmente no país. Ao todo, foram confiscados 2.480 discos rígidos, 6.820 placas de memória e 2.100 unidades de pentes de memória. 

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A primeira apreensão ocorreu em Salvador, durante uma ação da Comissão de Leilão da Alfândega do Porto de Salvador, que estranhou a características de algumas cargas, com gabinetes pesados e lacrados com rebites, ao invés de parafusos. Dentro dos equipamentos foram encontrados os pentes de memória ilegais. 

A equipe de Salvador entrou em contato com a Alfândega do Porto de Suape, onde, na última segunda-feira (3), outra carga da mesma empresa aportou. Constava na declaração que o conteúdo seria composto de 248 nobreaks e 4,5 mil teclados. Mas segundo a Receita Federal, após a ajuda de um scanner, foi identificado que os nobreaks possuíam apenas o invólucro externo do equipamento, enquanto seu interior escondia 6.280 placas de memória e 2.480 HDs. A carga está avaliada em R$ 3 milhões. 

Ainda em Salvador, o importador tentou devolver as mercadorias ao exterior, tanto por via administrativa quanto por ação judicial, mas a Receita disse que ele usou fraude processual e documentos falsos para amparar seus pedidos. A carga era procedente dos Estados Unidos

De acordo com a Receita, assim como em Salvador, os nobreaks em Suape também estavam lacrados com rebites, o que indica uma tentativa de dificultar a fiscalização porque a abertura do equipamento danificaria a estrutura do mesmo. Toda a carga será apreendida e a Receita Federal encaminhará representação fiscal para fins penas ao Ministério Público Federal (MPF). 

O título é provocativo. Ilegal. O que é fora da lei? Trazer determinados medicamentos, não autorizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas fundamentais no tratamento de determinadas moléstias. Como se sabe, a burocracia não tem pressa e nem se incomoda com dramas pessoais. Como por exemplo, o dos pais de crianças portadoras de uma forma rara de epilepsia, cujos sintomas só encontram alívio com ajuda de medicamentos à base de derivados da maconha.

E aí reside todo o drama. Maconha é uma droga. Portanto ilegal. Derivados do seu princípio ativo - o canabidiol - são expurgados do receituário oficial. O que leva os pais a uma curiosa e dramática, situação. Ou deixam os filhos ao deus-dará, à mercê de uma legislação impiedosa, ou tornam-se nada menos que traficantes de drogas para obter os remédios de que seus filhos necessitam.

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Esta é a situação narrada pelo documentário Ilegal, de Raphael Erichsen e Tarso Araújo. O filme nasceu de uma reportagem de Araújo com uma menina portadora da variedade de epilepsia refratária a tratamentos convencionais. O documentário foi viabilizado via crowdfunding, a popular vaquinha entre os que se interessam em ver assunto de tal gravidade discutido em público através desse veículo ainda poderoso que é o cinema.

Como documentário, Ilegal pode ser visto como um poderoso panfleto - na melhor acepção do termo (J’Accuse, de Émile Zola, o célebre texto denúncia sobre o caso Dreyfuss, também era um panfleto). Ou seja, abraça uma causa, e, ao defendê-la, faz uma denúncia. Para melhor expor seus argumentos, não poupa cenas fortes. As mais penosas (porém necessárias) são as convulsões de uma criança, diante de uma mãe impotente em minorar o sofrimento da filha.

O filme mostra como se monta uma rede de ajuda para importar o medicamento, fabricado nos EUA. E também exibe a batalha judicial das mães para legalizar o procedimento (pais e mães, na verdade, mas são elas que se colocam na linha de frente). Nesse ponto, Ilegal lembra alguns procedimentos consagrados pelo documentarista norte-americano Michael Moore (Tiros em Columbine e Fahrenheit, 11 de Setembro, entre outros), com sua câmera invasiva e sua atitude de confronto. Moore tem causas e denúncias a fazer, como a cultura das armas na sociedade americana, a privatização da saúde, etc. E as defende com os recursos do documentário.

Araújo e Ericsehn também os têm. E desse modo invadem antessalas e corredores oficiais, que são palco desse drama, vivido pelas mães de crianças doentes e seus antagonistas burocráticos. É constrangedor, para o público, observar a indiferença com que dramas reais são tratados em confronto com a fria letra da lei e de seus intérpretes.

Mas é confortador constatar que nem todos os que têm um drama desses na família se conformam com a negativa confortável e passiva de um encarregado de serviço. Há luta, e essa luta, em vários momentos, revela-se vencedora. Como por exemplo, no caso da menina Annie Fischer, cujos pais conseguem, depois de muita batalha, autorização legal para importar o medicamento a base de canabis para a filha. Mas, note-se, é uma licença a título precário, renovada a cada vez, e que não firma jurisprudência para casos semelhantes.

Entretanto, o caso dessas crianças não têm passado indiferente e isso se deve, em especial, à garra desses pais que não se conformam. A imprensa tem dedicado reportagens ao tema e mesmo a televisão mostrou-se sensível a ele. Um quadro no Fantástico debateu a questão. Ou seja, a sociedade começa a se sensibilizar para um absurdo legal que ainda impede o livre trânsito de medicamentos que, em alguns casos, são indispensáveis para o alívio de sintomas graves. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Minha família é militar. Sempre fui careta. Nunca vi maconha na minha vida. Se eu paro para pensar que eu dou três drogas para meu filho hoje ( Topiramato e o Depakene, e dou o Klobazam, um tarja preta), para um bebê de um ano e três meses, por que não posso dar o CBD? Se a luz no fim do túnel é essa e se o CBD dá na maconha, OK. A gente vai usar maconha. Se desse no abacaxi, a gente usava folha do abacaxi, mas não dá", diz Camila Guedes em cena do documentário Ilegal, que estreia nesta quinta-feira, 9, depois de ter suscitado debates e discussões não só sobre a legalização do uso medicinal de derivados da Cannabis Sativa (nome científico da maconha) como também sobre a luta de um grupo de pais contra a burocracia da política brasileira.

Isso porque o CBD é o canabidiol, substância derivada da maconha, que não possui efeito tóxico nem alucinógeno e se mostrou eficaz no tratamento de males como dor crônica, esclerose múltipla, Alzheimer, além de epilepsias refratárias e as ditas epilepsias catastróficas, como a síndrome de Dravet. A questão é que o canabidiol é proibido no Brasil e está na lista de substâncias proscritas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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É a síndrome de Dravet, o mal com que nasceu o pequeno Gustavo, filho de Camila. Depois de tentar de tudo, o uso do CBD se mostrou o único tratamento possível. "A primeira vez que li sobre isso, vi como a viagem de uma mãe. Pensei: ‘ Nunca vou dar maconha para o meu filho.’ Depois que vi Ilegal, aquilo se tornou algo mais real, mais humano", declara Camila em cena de Ilegal, em referência ao curta que o jornalista Tarso Araújo e o documentarista Raphael Erichsen dirigiram antes do longa homônimo.

Foi ao ver, no curta, a luta de mães como Katiele Fischer para tratar as convulsões de sua filha Anny com canabidiol que Camila teve a dimensão exata de que seu drama era o mesmo de tantas outras. E é exatamente revelar a batalha dessas famílias para vencer a burocracia e o preconceito que a dupla diretores fazem a realizar Ilegal, que tem produção da paulistana 3Film em parceria com a revista Superinteressante.

"Começamos esta história em março, com o curta. E a repercussão foi muito maior do que a gente pensava. Muita gente se identificou, interessou. É preciso vencer o preconceito em torno do assunto. Por isso, além dos três curtas que realizamos, organizamos a campanha Repense (campanharepense.org), mergulhamos no projeto", conta Raphael.

Vale lembrar que o longa, que, assim como o curta, nasceu a partir de uma série de reportagens realizadas por Araújo para a revista Super Interessante, não é apenas um tratado sobre a legalização do uso medicinal e nem mesmo recreativo da maconha, mas sim uma metáfora muito contundente dos mecanismos lentos de mudança do Brasil e do quanto o preconceito ronda o assunto. "Fizemos o filme não para falar de maconha, mas de algo amplo, sobre a batalha destas mães, que enfrentam uma série de burocracias. É isso que o brasileiro encontra quando vai atrás de direitos que deveriam ser garantidos pelo Estado", declara Tarso, autor de Almanaque das Drogas.

Muito pelo objetivo dos diretores, Ilegal não começa, como poderia se supor, com entrevistas com médicos e especialistas sobre o mecanismo de atuação do canabidiol e como Anny, de apenas cinco anos, passou de 60 convulsões por semana para praticamente nenhuma depois de começar a ser tratada com o CBD.

A primeira cena revela Katilene às voltas com ligações intermináveis para os Correios, tentando, em vão, falar com alguém que lhe explique onde foi parar sua encomenda de canabidiol. Ilegal e não catalogado pela Anvisa, o produto foi retido. Enquanto os pais tentam ter acesso ao CBD, as convulsões de Anny voltam.

Ao telefone, o tom robótico com que a atendente fala revela o abismo que há entre os que seguem a cartilha da burocracia e os que, como ela, veem seus filhos convulsionarem todos os dias. De um call center a outro, Katilene e seu marido, que, em meio a pesquisas sobre o que poderia ajudá-los a melhorar a qualidade de vida da filha, portadora de um caso raro de epilepsia, descobriram o CBD, chegam finalmente ao Congresso Nacional e a uma reunião da Anvisa.

Quem chega também é Margarete Brito, mãe de Sofia, que, além de ser uma das fundadoras da Appepi (Associação de Pais de Pessoas com Epilepsia de Difícil Controle), uniu-se a Katilene e Camila na batalha para sensibilizar deputados e órgãos oficiais pela inclusão do CBD entre as substâncias permitidas pela Anvisa.

Ainda que haja muito preconceito e desinformação sobre o assunto no Brasil, mesmo depois de ser difundido e legal em vários países, como os EUA, a Espanha e a Holanda, Tarso mantém o otimismo. "É importante falar disso na mídia. Mas, ao mesmo tempo, já percebemos que o Estado não está ligando muito para esta questão. Apesar do barulho, não sabemos se vai haver uma reação institucional seja por parte da Anvisa seja do Congresso. A perspectiva de sair algo progressista hoje é mínima em relação à política das drogas. Esta eleição aprofundou ainda mais o conservadorismo do Congresso. Não sei se dá para esperar muita coisa, mas sejamos otimistas. É preciso debater e lutar", declara o diretor. "É absurdo total negar o potencial medicinal da maconha em pleno século 21, com dezenas de testes sendo feitos nos EUA. É muito atraso. Precisamos avançar", acrescenta Tarso, que no dia 31, após sessão especial no Auditório do Ibirapuera, participa de debate sobre o poder do cinema como experiência de transformação social, como parte do encerramento da Mostra de Cinema de SP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um falso dentista foi preso, na tarde desta terça-feira (17), no bairro de Campina do Barreto, Zona Norte do Recife. Segundo a polícia, Maurílio Araújo dos Santos, de 19 anos, não é graduado na área. O suspeito foi preso em sua casa, local que funcionava como consultório odontológico. 

Quando a polícia chegou até a residência, havia quatro pacientes esperando para serem atendidos. Maurílio foi autuado em flagrante por exercício ilegal da Odontologia e arte dentária ou farmacêutica. Logo em seguida, o suspeito foi encaminhado à Delegacia de Água Fria, e terá que pagar uma fiança no valor de R$ 5 mil. 

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Segundo o delegado responsável pelo caso, Ednaldo Araújo, a situação do falso dentista ainda é incerta. “Se ele não pagar o valor da fiança, será levado para o Cotel (Centro de Triagem, em Abreu e Lima) ainda hoje”, declarou. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse não saber o que está no comboio russo de caminhões que cruzaram a fronteira na sexta-feira sem a permissão de Kiev, chamando o movimento de ilegal, "deliberado e agressivo".

O governo russo disse nesta sexta-feira que estava enviando a primeira parte de um total de cerca de 300 caminhões supostamente carregados de ajuda para a cidade de Lugansk, no leste da Ucrânia. A região está sob o controle de rebeldes pró-Rússia e cercado pelo Exército da Ucrânia. O comboio ficou estacionado em uma área perto da fronteira por uma semana em meio à disputa entre a Rússia e Ucrânia.

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O ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse que a decisão da Rússia de enviar o comboio para a Ucrânia era ilegal e ignorava os acordos internacionais que tinham sido adotados sobre os veículos. Oficiais ucranianos de fronteira e de alfândega começaram a inspecionar os caminhões na quinta-feira sob observação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que está ajudando a coordenar a entrega. A Cruz Vermelha disse na sexta-feira que não recebeu garantias de segurança suficientes para que os seus representantes acompanhassem o comboio pela área, que tem sido palco de violentos combates nos últimos dias.

"O fato de que os veículos russos entrarem em território ucraniano, sem processamento relevante da carga pela alfândega e agentes de fronteira, e de que a carga não foi entregue conforme firmado em acordo por representantes da Cruz Vermelha demonstra a natureza deliberada e agressiva de ações da Rússia", disse o ministério.

O ministério afirmou que estava particularmente preocupado com a falta de informação sobre o conteúdo dos caminhões. "A Rússia assume toda a responsabilidade pela segurança da carga", acrescentou, observando que a Ucrânia tinha feito tudo o que podia para garantir a passagem segura.

No início desta sexta-feira, o ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que estava despachando o comboio através da fronteira e acusou a Ucrânia de atrasar a permissão da travessia.

O chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia, Valentyn Nalyvaichenko, também comentou o assunto. Para ele, o movimento da Rússia era uma "invasão direta" que "aconteceu pela primeira vez sob a cobertura da Cruz Vermelha".

Nalyvaichenko insistiu que os homens que conduziam os caminhões de ajuda eram militares russos treinados para dirigir veículos de combate e disse que os caminhões quase vazios serão utilizados para o transporte de armas para os rebeldes. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Na manhã desta terça (19), a Polícia Federal flagrou um homem de 32 anos exercendo ilegalmente a profissão de médico. Durante cinco dos dez dias em que esteve no município, Geraldo José da Silva atuou diretamente com a população no atendimento do nível de Atenção Básica da Prefeitura. As investigações vão continuar, já que existe a suspeita de que Geraldo tenha atuado em mais cidades do Agreste Meridional.

Durante a análise da documentação para efetivar o contrato do médico, foram verificados alguns dados incoerentes no registro do falso profissional.O Conselho Regional de Medicina (Cremepe) e a Polícia Civil foram acionados. De acordo com o presidente do Cremepe, Dr. Silvio Rodrigues, a contratação de profissionais sem concurso público leva à admissão de pessoas desabilitadas para trabalhar na área da saúde, como é o caso do flagrante feito no Agreste.

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Segundo ele, para que haja a contratação de um médico de forma legal, o profissional precisa apresentar, além da documentação, uma certidão de regularidade com o Conselho, comprovando o vínculo com a autarquia, a quitação da anuidade e a autorização para exercer a profissão. 

Nesta sexta-feira (30), a Polícia Federal de Pernambuco prendeu quatro pessoas suspeitas de tráfico de drogas e posse ilegal de medicamentos, na Região Metropolitana do Recife. Com os suspeitos, foram apreendidas três mil caixas de remédios irregulares, entre eles, medicamentos para disfunção erétil com venda proibida no Brasil. 

A ação ocorreu em farmácias do Recife, Olinda, Camaragibe. Durante as investigações, foi constatado que um homem, que não teve nome divulgado, se aproveitava da licença de funcionamento da farmácia do irmão, no bairro de San Martin, Zona Oeste do Recife, para adquirir remédios controlados e comercializar para farmácias sem licenciamento.

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O suspeito foi autuado em flagrante com mais outros três responsáveis por farmácias no Torreão, Zona Oeste, no bairro de Jardim Atlântico, Olinda, e Camaragibe. Eles também não tiveram os nomes informados. 

A drogaria de San Martin foi interditada por não ter licença da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), autorização de funcionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e nem possuir farmacêutico. 

Todos os medicamentos apreendidos foram encaminhados para a Apevisa. Os autuados podem pegar pena de até 30 anos e pagar multa que varia de R$ 2 mil a R$ 1, 5 milhão. 

Através da Delegacia de Polícia Fazendária (Delefaz), a Polícia Federal em Pernambuco divulgou, neste domingo (25), uma operação que resultou no fechamento da Rádio Pernambuco. Considerada ilegal, a rádio operava na frequência 93,1 MHz e ficava localizada na Bomba do Hemetério, na Zona Norte do Recife. 

De acordo com a Polícia, um mandado de busca e apreensão foi expedido pela 13ª Vara da Justiça Federal. Agentes da corporação apreenderam um transmissor FM, um amplificador de sinal, três computadores, mesa de som, mixadores e um modulador. A ação foi realizada na última quinta-feira (22), por volta das 11h. 

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No momento da chegada dos policiais, nenhum responsável pela rádio foi encontrado no local. Mas os proprietários da Rádio Pernambuco já foram identificados e serão, posteriormente, intimados a comparecer na Polícia Federal para prestar esclarecimentos em inquérito. Os envolvidos podem ser autuados pelo crime de desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação, com possibilidade de um a quatro anos de detenção.

A prática é considerada criminosa porque as rádios piratas operam fora da potência autorizada e podem interferir em sistema de comunicação das torres de controle nos aeroportos e de postos dos bombeiros e da polícia. Tais transmissões interferem nos sinais de equipamentos como alarmes, microfones e televisões, além de prejudicar a própria transmissão das rádios com funcionamento autorizado.

Nesta segunda-feira (07), uma serralharia foi interditada pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) no bairro São Francisco, em Caruaru, por comercializar toras de Mata Atlântica. De acordo com o CPRH, a equipe da Agência chegou ao local após denúncia anônima, sobre comércio ilegal e, além da madeira apreendeu todo o maquinário utilizado no local.

O proprietário da serralharia foi autuado por crime ambiental e multado em R$ 300 por tora encontrada. Não foi informada a quantidade de madeira encontrada. Todo o material foi encaminhado para o Recife. O estabelecimento permanecerá lacrado até o dono regularizar a situação no CPRH.

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) declarou ilegal a greve dos professores da rede pública municipal de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, deflagrada há 21 dias. De acordo com a determinação, os grevistas devem voltar às atividades imediatamente.

Conforme a sentença, caso o Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru e Região (Sismuc) descumpra a decisão poderá pagar multa diária de R$ 1 mil, podendo chegar ao montante máximo de R$ 50 mil. Foi convocada uma assembleia dos professores para a próxima quarta-feira (19), quando irão discutir o assunto.

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A sentença foi dada pelo desembargador Jovaldo Nunes Gomes, no dia 14 de março. Através de nota a prefeitura informou que os pais devem levar os alunos para as escolas, normalmente, a partir da tarde de hoje (17).

“Tendo em vista a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em caráter liminar, declarando a ilegalidade da greve dos professores, a Prefeitura de Caruaru recomenda aos pais dos alunos que conduzam seus filhos às escolas, tanto no período da tarde desta segunda (17), como amanhã, dia 18, terça, a fim de que os estudantes não sofram mais prejuízos na aprendizagem por conta da paralisação das atividades escolares”, informou.

Ainda no texto, a Prefeitura enfatizou que continua aberta a mesa de negociações com o Sindicato para a discussão de temas relevantes para o aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem.

A greve dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) foi alvo de críticas por parte da Secretaria de Administração de Pernambuco. De acordo com o secretário da pasta, Décio Padilha, os grevistas estão exigindo algo que não foi debatido durante um acordo feito em 2012 e que o Sindicato dos Servidores do Detran de Pernambuco (Sindetran-PE).

De acordo com Décio, o acordo fechado há dois anos era válido até 2014. “No final de 2012, fizemos uma reunião e fechamos um acordo que era pra valer de 2013 até 2014. As reivindicações dele nessa greve são pontos que não foram debatidos na reunião com o presidente do sindicato”, garantiu.

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Os grevistas querem incluir gratificações para os agentes da Lei Seca, os fiscais de Exame de Pátio e o pagamento de hora extra para quem trabalha até seis horas. “Existe uma lei que exige o pagamento para quem trabalha mais de oito horas diárias, então, quem trabalha seis horas, quando passa do seu expediente fica exigindo a hora extra. Se a lei obriga o pagamento acima das oito horas, porque eles estão exigindo?”, questionou.

Apesar do impasse, o secretário afirmou que queria marcar uma nova reunião para decidir sobre as horas extras, mas o sindicato não aceitou. O presidente do Detran, Caio Mello, alertou sobre o esquema de atendimento nos postos avançados e na sede do órgão. De acordo com o dirigente, os serviços serão exclusivamente para boletos do IPVA 2014. “Quem tiver pendencias que não seja do IPVA, não adianta ir nos pontos de atendimentos ou na sede porque não vai ser atendido. O funcionamento ocorrerá exclusivamente para o pagamento do IPVA 2014”.

Devido ao problema no site, Caio garante que os próximos três sábados (15, 22 e 29) o atendimento em toda rede do órgão estará funcionando das 8h às 13h, porém, também será exclusiva para débitos do IPVA. “Os proprietários que tiverem multas a serem pagas ou inspenções a serem feitas, podem ficar tranquilos que enquanto a greve estiver em vigor, iremos prorrogar o prazo para os pagamentos. O mesmo serve para as inspenções”, afirmou o presidente do órgão. 

Por Viviane Souza, especial para o LeiaJá 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, nesta segunda-feira (9), que apreendeu 316 quilos de queijo, dos tipos coalho e manteiga, transportados sem nota fiscal e sem registro. O material foi econtrado na última sexta-feira (7) no km 130 da BR 232, em Caruaru, Agreste pernambucano.

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A carga era oriunda do município de Venturosa, também no Agreste, e seria comercializada em mercados de Caruaru. Além da irregularidade fiscal, o produto era transportado sem refrigeração, o que o tornaria impróprio para consumo humano.

O motorista do veículo, onde estavam os produtos, foi enquadrado pelo crime contra a saúde pública e não seguir as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A carga de queijo foi levada à Agência de Defesa Agropecuária de Pernambuco (Adagro). 

Com informações da assessoria 

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