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A resposta imunológica das mulheres contra a COVID-19 pode ser maior do que a dos homens, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (26), embora sua base estatística seja muito pequena.

"O que descobrimos é que os homens e as mulheres desenvolvem diferentes tipos de resposta imunológica para a COVID-19", afirma o principal autor do estudo, o professor Akiko Iwasaki, em um vídeo divulgado pela Universidade de Yale, Estados Unidos.

Segundo este especialista da imunidade, "essas diferenças podem implicar uma maior suscetibilidade dos homens diante da doença".

Publicado na revista científica Nature, o estudo lembra que "os homens representam 60% das mortes por COVID-19 no mundo".

Segundo a pesquisa, a ação dos linfócitos T (que matam as células infectadas e são responsáveis por uma das partes da resposta imunológica) era mais forte nas mulheres do que nos homens, entre os pacientes analisados.

E, ao contrário dos homens, as mulherem puderam desenvolver uma resposta significativa dos linfócitos T, inclusive em idades avançadas.

Por outro lado, no início da infecção os homens produziram globalmente mais citocinas do que as mulheres.

É justamente a produção excessiva e descontrolada dessas substâncias, provocada por uma reação do sistema imunológico, que pode gerar formas graves da COVID-19. Esse fenômeno é conhecido como "tempestade de citocinas".

Os autores do estudo observaram que nos homens, a pior resposta de linfócitos T era um fator agravante da doença. E quanto mais velhos eram, mais baixa era a resposta.

Por outro lado, as mulheres que tinham um alto nível de citocina no início da infecção foram as que alcançaram um nível mais grave da doença.

De acordo com os pesquisadores, esses resultados podem levar a diferentes tratamentos de acordo com o sexo do paciente.

O estudo, no entanto, apresenta várias limitações.

Foi baseado em um número baixo de pacientes: 17 homens e 22 mulheres que não estiveram em terapia intensiva (UTI) nem receberam medicamentos no sistema imunológico (havia outros 59 pacientes que não respondiam a esses critérios, para ter um resulado mais amplo).

Além disso, a idade média dos pacientes era alta (em torno dos 60 anos).

É possível estar protegido contra a Covid-19 apesar de um teste sorológico negativo, ou mesmo sem nunca ter tido a doença? Uma imunidade ainda em estudo, baseada em outros mecanismos que não sejam os anticorpos, talvez possa frear a epidemia, esperam os cientistas, mas no momento isto é apenas uma teoria.

"Independentemente dos mecanismos, é muito provável que existam muitas pessoas imunizadas sem que isto seja detectado na sorologia", ou seja, por testes de anticorpos, disse à AFP Yonathan Freund, professor de Medicina de Emergência no hospital parisiense Pitié-Salpêtrière.

Essa tese é baseada em dois pilares. De um lado, a hipótese de uma imunidade cruzada, ou seja o fato de estar protegido contra o novo coronavírus por ter sido infectado anteriormente por outros vírus da mesma família, que provocam os resfriados comuns.

De outro, o papel ainda pouco conhecido dos linfócitos T, um tipo de glóbulo branco responsável pela segunda parte da resposta imune (a imunidade celular), sendo a primeira procedente dos anticorpos.

"O sistema imunológico é complexo", recorda à AFP o especialista em mineralogia alemão Andreas Thiel, coautor de um estudo publicado em 29 de julho na revista médica Nature.

"Nosso principal resultado é que pelo menos um terço dos adultos que nunca tiveram contato com o SARS-COV-2 (o vírus responsável pela COVID-19) tinham linfócitos T capazes de reagir a este vírus. Estes procediam provavelmente de infecções anteriores de outros coronavírus", explica o cientista do hospital Caridade, em Berlim.

Os trabalhos de uma equipe de Singapura, publicados em 15 de julho pela Nature, chegaram à mesma conclusão.

- Proteção -

O mesmo foi apontado em outro estudo publicado na terça-feira na revista Science: em certos indivíduos que não foram expostos ao SARS-COV-2, há linfócitos T que reagem ao novo coronavírus, assim como a outros quatro, responsáveis por gripes comuns.

"Isto pode ajudar a explicar porque algumas pessoas com Covid-19 têm poucos sintomas, enquanto outras ficam gravemente doentes", afirmou uma das autoras, Daniela Weiskopf, do Instituto de Imunologia La Jolla (Califórnia).

De acordo com outra pesquisa do início de julho do hospital sueco Karolinska, os pacientes de Covid-19 com poucos ou nenhum sintoma poderiam desenvolver uma imunidade ligada aos linfócitos T, mesmo quando os testes de anticorpos apresentam resultado negativo.

As vacinas que estão sendo elaboradas buscam ativar os dois tipos de resposta imune.

- Taxa de imunidade subestimada? -

"Os testes de sorologia não dizem toda a verdade. Funcionam apenas por um período determinado", destaca Andreas Thiel.

Os estudos demonstraram que, nos pacientes afetados pela COVID-19, o nível de anticorpos pode cair rapidamente em questão de semanas.

"Isso pode significar duas coisas: uma, que seria catastrófica, é que a imunidade contra a Covid não dura. Mas não acredito que isso acontece: em 18 milhões de casos não há casos provados de reincidência", afirmou o professor Freund.

"A outra é que podem existir pessoas imunizadas que não são detectadas na sorologia", completa.

Consequência: a taxa de imunidade da população, baseada na detecção de anticorpos (ou "soroprevalência") poderia estar subestimada em todo planeta.

"Os estudos de soroprevalência apontam números de 15% a 20% nas regiões mais afetadas. Mas algumas regiões podem ter alcançado uma barreira de imunidade suficiente para que não aconteça mais a catástrofe", afirma o professor Freund.

"Entender o impacto da presença dos linfócitos T na população sobre a infecção de SARS-COV-2 é de importância capital para a gestão da pandemia", afirmam os autores do estudo alemão.

Porém, no momento isto é apenas uma "hipótese", conclui o professor Freund.

O diretor para doenças infecciosas da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Marcos Espinal, apontou nesta terça-feira, 14, que não há evidências de que o Brasil ou alguma área do País tenha atingido a imunidade de rebanho contra a covid-19. O termo é usado pra definir uma situação de proteção coletiva, em que grande parte da população está imunizada e impede o surto de se alastrar.

"Para atingir essa imunidade, é estimado que entre 50% e 80% da população de determinado local precisa estar imune ou ter sido infectada pelo vírus", responde Espinal quando questionado sobre a situação de Manaus. Ele citou um estudo que aponta que apenas 14% dos moradores da capital do Amazonas têm anticorpos contra o novo coronavírus. "Isso não é imunidade de rebanho".

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O diretor também alerta que adotar essa proteção coletiva para combater a transmissão da doença é uma estratégia equivocada. "Não recomendamos. O custo - de vidas humanas, econômico e de saúde - é muito alto". Outra justificativa para não adoção dessa medida é a falta de conclusões sobre o tempo que dura a imunidade contra a covid-19. Espinal aponta um estudo que diz que dura apenas três meses.

Os níveis de anticorpos encontrados em pacientes recuperados da Covid-19 diminuíram rapidamente dois a três meses após a infecção em pacientes sintomáticos e assintomáticos, de acordo com um estudo chinês, o que cria dúvidas a respeito da duração da imunidade contra o novo coronavírus.

A pesquisa, publicada no periódico científico Nature Medicine no dia 18 de junho, enfatiza o risco de se usar os "passaportes de imunidade" da Covid-19 e justifica o uso prolongado de intervenções de saúde pública como o distanciamento social e o isolamento de grupos de alto risco, disseram pesquisadores.

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Autoridades de saúde de alguns países, como a Alemanha, estão debatendo a ética e a viabilidade de se permitir que pessoas que tiveram um exame de anticorpos positivo circulem com mais liberdade do que as que não tiveram.

A pesquisa, que estudou 37 pacientes sintomáticos e 37 assintomáticos, descobriu que, dos que tiveram exames positivos para a presença dos anticorpos IgG, um dos principais tipos de anticorpos induzidos após a infecção, mais de 90% mostraram declínios acentuados dentro de dois a três meses.

A porcentagem média de declínio foi de mais de 70% em pacientes sintomáticos e assintomáticos.

Para anticorpos neutralizadores de soro, a porcentagem média de declínio em indivíduos sintomáticos foi de 11,7%, e em indivíduos assintomáticos foi de 8,3%.

O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade Médica de Chongqing, uma filial do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China e de outros institutos.

Jin Dong-Yan, professor de virologia da Universidade de Hong Kong que não participou do grupo de pesquisa, disse que o estudo não nega a possibilidade de outras partes do sistema imunológico poderem oferecer proteção.

Algumas células memorizam como lidar com um vírus quando são infectadas pela primeira vez e podem apresentar uma proteção eficiente se houver uma segunda rodada de infecção, disse. Cientistas ainda investigam se este mecanismo funciona para o novo coronavírus.

"A descoberta neste estudo não significa que o céu está desabando", disse Dong-Yan, observando ainda que o número de pacientes estudados foi pequeno.

Luisa Mell usou o Instagram, nesta sexta-feira (1º), para afirmar que fez o teste para ver se havia adquirido anticorpos ao coronavírus, após ter a Covid-19, mas o resultado apontou que ela não estava imune. Segundo ela, o exame prova a necessidade de se seguir o isolamento social. 

“Vocês lembram que eu fiz o exame para ver se tinha anticorpos, o primeiro deu que eu não tinha anticorpos. Os médicos falavam que era impossível e mandaram repetir os exames em 20 dias, repeti e adivinhem: não tenho anticorpos. Não estou imune à Covid-19. Isso acaba colocando por terra a teoria de quem é contra o isolamento social. O meu exame mostra que eu posso pegar novamente”, disse a ativista em vídeo nos Stories da rede social. 

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“O inimigo é ainda maior do que eu imaginava. A situação é muito séria e eu só consigo pensar que nós temos que construir um novo mundo”, acrescentou Luisa Mell. 

A ativista anunciou no dia 23 de março que tinha sido infectada pelo vírus. O marido dela, o empresário Gilberto Zaborowsky, também teve a doença e precisou ser internado.

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) iniciam nesta quinta-feira (30) uma pesquisa com o objetivo de estimar a porcentagem dos moradores de seis bairros na capital paulista que já tiveram contato com o coronavírus e desenvolveram anticorpos. Essas pessoas devem ser resistentes ao vírus e provavelmente não vão desenvolver a doença.

O projeto-piloto vai entrevistar e coletar sangue dos moradores de três bairros com maior número de casos confirmados (Morumbi, Bela Vista e Jardim Paulista) e também dos três com mais óbitos (Pari, Belém e Água Rasa). A escolha representa uma readequação da linha inicial da pesquisa às regiões mais sensíveis ao vírus. O plano inicial era investigar locais com maior número de casos.

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O projeto é fruto de uma parceria das universidades com a iniciativa privada. Os questionários serão aplicados pelo Ibope Inteligência e as coletas ficam sob a responsabilidade do Grupo Fleury. Ao todo, serão sorteadas 720 residências. Em cada casa, um morador maior de idade será sorteado. Os outros moradores da residência, se desejarem, também poderão ser analisados.

Se aceitarem participar, as pessoas vão preencher um questionário e doar um pouco de sangue venoso, como em um laboratório. No fim do estudo, os analisados receberão o resultado do exame pelo correio e saberão se estão ou não imunes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Manter o corpo saudável e livre de doenças requer cuidados com a saúde. A alimentação adequada fortalece o sistema imunológico, evitando infecções recorrentes, como amigdalite ou herpes, e doenças simples, como gripes e resfriados.

De acordo com Flavia Terciano, nutricionista da Clínica-Escola de Nutrição da Universidade UNG, para melhorar a imunidade, o ideal é que se faça uma alimentação balanceada em carboidratos, lipídios, proteína e rica em vitaminas e minerais, já que alguns alimentos têm efeitos regulatórios diretos sobre o sistema imune. “Os nutrientes que devemos priorizar durante outono e inverno, época em que nossa imunidade pode ser atingida pelas mudanças bruscas de temperatura, são vitaminas A, E, C, ferro, zinco, selênio e ácidos graxos (ômega 3 e 6)”, explica.

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Confira alguns alimentos indicados pela nutricionista que podem ser utilizados para melhorar a imunidade.

Gengibre: Pode ser utilizado em preparações de doces e salgados (sucos, saladas, sopas, bolos, tortas, cookies). O gengibre possui ação antimicrobiana, anti-inflamatória, antioxidante e hepatoprotetor;

Alho: Além das propriedades, possui efeito antioxidante, que pode auxiliar no combate aos radicais livres que geram estresse ao organismo e, consequentemente, redução do sistema imunológico. O ideal é que seu consumo seja cru. Uma dica é colocá-lo para saborizar em azeites e óleos;

Abacate: É um alimento rico em vitamina E, com potente ação antioxidante, que vai auxiliar no combate dos radicais livres. Outra propriedade importante é o seu efeito anti-inflamatório;

Alimentos ricos em vitamina C: Cranberry, laranja, limão, goiaba, kiwi e mexerica. Podemos optar pelos alimentos que estão em safra, além de serem mais fáceis de encontrar, estão em qualidade superior. Sua ação antioxidante combate os radicais livres, o que auxilia na manutenção da imunidade;

Própolis: É um produto proveniente das colmeias e tem como principais propriedades ação anti-inflamatória, antioxidante (combate radicais livres), antimicrobiana (inibe crescimento microbiano) e possui ainda atividade imunomoduladora, estimulando a produção de anticorpos. O ideal é que dilua em líquidos e pela manhã;

Castanha do Brasil: Outro alimento antioxidante potente, que vai auxiliar no processo de manutenção da imunidade. Você pode incluir em saladas, tortas e bolos, como lanches intermediários para doces e salgados;

Leite de Kéfir: É um leite produzido a partir da fermentação dos grãos do kéfir, sendo considerado um probiótico, o processo de fermentação gera substâncias bioativas, que conferem propriedades antioxidante e, principalmente, antimicrobiana;

Cravo e canela: São excelentes antioxidantes e antimicrobianos e podem ser consumidos em chás, bolos, tortas e doces;

Suco de abacaxi: O abacaxi, quando é triturado, libera uma substância chamada saponinas. Essa substância auxilia na melhora de processos respiratórios.

 

* Da Assessoria de Imprensa

Com a atual situação que o país enfrenta diante da pandemia do novo coronavírus, os cuidados essenciais com a higiene e a saúde é de extrema importância. Mas além deles, manter uma boa imunidade é fundamental para proteção individual e isso pode ser alcançado com o apoio de uma boa alimentação.

O LeiaJá conversou com a nutricionista Daiane Gomes para saber quais os alimentos podem ajudar a manter a imunidade alta, a importância de manter a imunidade estável, os impactos de uma alimentação saudável e a higiene dos alimentos que consumimos.

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A nutricionista reforça que com a alimentação correta e saudável, com frutas e verduras podemos deixar o nosso organismo mais protegido, auxiliando na manutenção do sistema imunológico. "Quando se fala de imunidade estamos falando da capacidade do organismos de se defender de bactérias, fungos e vírus. E quando estamos com a imunidade baixa ficamos mais vulneráveis, até a uma simples gripe", ressaltou.

Segundo Daiane, vários alimentos podem ser utilizados para aumentar e manter estável a imunidade, são eles: vegetais verde escuros, como brócolis, couve folha, espinafre, alface, chicória, agrião, que são ricos em ácido fólico, que auxilia na formação de glóbulos brancos; além disso é importante o consumo de frutas, principalmente as cítricas, como laranja, limão, acerola, morango, kiwi que são ricos em vitamina C que é antioxidante e aumenta a resistência do organismo.

Outros alimentos que podem ser utilizados para este fim e ainda auxiliar na prevenção da doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo, são os de cores vermelhas, como tomate, melancia e pimenta que são ricos em licopeno e os que são fonte de ômega-3 como sardinha, azeite de oliva e salmão, que auxiliam as artérias a permanecerem longe de inflamações.

É importante salientar que as frutas e verduras devem ser higienizadas antes do consumo. “Para fazer essa higienização pode ser feita uma mistura de 1 litro de água para 1 colher de sopa de hipoclorito ou água sanitária e deixar os legumes e frutas dentro dessa mistura por uns 10 a 15 minutos, e depois enxaguar novamente. Essa solução também pode ser utilizada para higienizar utensílio da cozinha, deixando de molho também por 10 ou 15 minutos”, ressalta Daiane.

Por medo do coronavírus e na tentativa de antever a proliferação da doença, alguns brasileiros estão sendo responsáveis pela grande procura de máscaras cirúrgicas - que estão se esgotando em algumas farmácias de São Paulo, que monitora três possíveis casos da doença. Chineses que moram no estado de São Paulo estão fazendo encomendas de diversas caixas do produto para enviar à China. A procura por álcool em gel e por suplementos vitamínicos também cresceu por lá.

Em campo, a TV Diário constatou que em alguns estabelecimentos as caixas com as máscaras estão sendo vendidas em poucas horas. Os proprietários das farmácias relatam que era rara a procura, mas depois da epidemia a procura está sendo maior do que eles costumam ter em estoque. 

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não colocou o uso de máscara entre suas recomendações à população em geral. O uso está sendo indicado apenas para funcionários de portos, aeroportos e fronteiras do Brasil que fazem abordagem de pessoas e inspecionam bagagens acompanhadas.

"Se houver relato de presença de caso suspeito, servidores e trabalhadores que realizam abordagem em aviões, navios e demais meios de transporte devem utilizar máscara cirúrgica, avental, óculos de proteção e luvas", reforça a Anvisa.

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusado de corrupção em vários casos e em campanha para as legislativas de março, pediu nesta quarta-feira (1) imunidade ao Parlamento.

Os advogados do primeiro-ministro apresentaram a solicitação de imunidade ao presidente da Knesset (Parlamento israelense), disse Ofer Golan, porta-voz de Netanyahu.

Mais cedo, Netanyahu tinha anunciado em coletiva de imprensa a intenção de pedir a imunidade, "de acordo com a lei" para continuar - acrescentou - a serviço do país.

"Netanyahu sabe que é culpado", reagiu imediatamente Benny Gantz, grande adversário do primeiro-ministro, em coletiva de imprensa.

Para o general reformado à frente do partido de centro Kahol Lavan ("Azul e Branco"), este pedido de imunidade é uma clara tentativa de Netanyahu de fugir da justiça.

O partido Kahol Lavan fará tudo o que puder para "impedir a imunidade" de Netanyahu, declarou Gantz, acrescentando: "em Israel, ninguém está acima da lei".

Em 21 de novembro, o procurador-geral Avichai Mandelblit acusou Netanyahu de "corrupção", "apropriação indevida" e "abuso de confiança" em três casos diferentes, o que o premiê refuta e qualifica de uma "caça às bruxas".

O procurador lhe deu até 2 de janeiro para apresentar um pedido de imunidade.

A lei israelense prevê que todo ministro processado penalmente deve se demitir, mas isto não se aplica ao primeiro-ministro. Embora Netanyahu possa se manter no cargo, ele não goza de imunidade da Justiça e por isso a pediu à Knesset.

- "Armadilha" -

O pedido deve ser avaliado primeiro por uma comissão parlamentar, mas como o Parlamento foi dissolvido com vistas às legislativas de 2 de março - as terceiras em menos de um ano em Israel -, a solicitação de Netanyahu terá que esperar o resultado da próxima votação para ser estudada.

Após as eleições antecipadas de abril e setembro, nem Netanyahu nem Gantz conseguiram reunir o apoio dos 61 deputados, que é o limite da maioria parlamentar para formar um governo.

O presidente Reuven Rivlin teve, então, que confiar esta tarefa ao Parlamento, que tampouco pôde fazê-lo, empurrado o país a uma nova eleição.

Em dezembro, Netanyahu anunciou que deixaria os postos de ministro - da Agricultura, da Diáspora e da Saúde -, que exercia juntamente com o de premiê, mas não informou que seguiria sendo chefe de governo.

No domingo, nomeou o ultraortodoxo Yaakov Litzman ministro da Saúde.

Juristas pediram ao Tribunal Supremo que se pronuncie sobre o direito de Netanyahu a receber do presidente israelense o mandato de formar um governo apesar das acusações que pesam contra ele.

Um painel de três juízes da Corte ameaçou na terça-feira estudar o tema, sem detalhar quando será anunciada sua decisão.

"Não imagino nem por um instante que a Suprema Corte de Israel caia nessa armadilha. Em uma democracia, só o povo decide quem pode chefiá-lo e ninguém mais", escreveu no Twitter na terça-feira o primeiro-ministro.

Apesar de seus problemas com a Justiça, Netanyahu, de 70 anos, venceu na semana passada as primárias do seu partido, o Likud, com mais de 72% dos votos.

E as primeiras pesquisas com vistas ao pleito de 2 de março indicam que os eleitores israelenses mantêm as mesmas preferências, a princípio mais uma vez entre o Likud e o Kahol Lavan.

A União Europeia (UE) condenou nesta quinta-feira (4) a retirada da imunidade na Venezuela do líder opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino por mais de 50 países, decisão que representa uma "grave violação da Constituição venezuelana".

"A UE rejeita a decisão da não reconhecida Assembleia Nacional Constituinte de retirar a imunidade parlamentar de Juan Guaidó", afirmou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, em uma declaração em nome dos países da UE.

A governista Assembleia Constituinte retirou na terça-feira a imunidade de Guaidó, presidente do Parlamento venezuelano controlado pela oposição, e autorizou o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) a processá-lo por usurpação de funções.

Para os europeus, "a decisão é uma grave violação da Constituição venezuelana, assim como do Estado de direito e da separação de poderes, pois o único órgão autorizado a retirar a imunidade" de Guaidó é o Parlamento venezuelano.

"Estos atos prejudicam uma saída política da crise e levam apenas a uma polarização maior", completou Mogherini, que fez um apelo em favor do respeito pleno das "prerrogativas e imunidades" de todos os membros do Parlamento venezuelano, assim como de sua "integridade física".

A UE, que não reconhece a legitimidade da Assembleia Constituinte nem do segundo mandato do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, iniciado em janeiro, criou em fevereiro com vários países latino-americanos um Grupo de Contato Internacional (GCI) para tentar encontrar uma solução.

A governista Assembleia Nacional Constituinte retirou na noite desta terça-feira (2) a imunidade parlamentar do líder oposicionista e chefe do Congresso, Juan Guaidó. Isso abre caminho para que autoridades possam processá-lo e prendê-lo.

A Assembleia Constituinte atendeu o pedido do Tribunal Supremo de Justiça, que na véspera anunciou que o processaria por desacatar em fevereiro uma decisão que o proibia de sair do país. Presidente da Constituinte, Diosdado Cabello anunciou ao final de um longo debate a aprovação de um decreto constituinte que autorizou a retirada da imunidade do chefe do Congresso para seguir com a ação penal contra ele.

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Agora, sem nenhum tipo de proteção constitucional, o líder oposicionista de 35 anos pode ser julgado e eventualmente preso, o que deixaria a oposição sem sua principal figura e motor dos recentes protestos contra o governo que exacerbaram as tensões contra o presidente Nicolás Maduro. Fonte: Associated Press.

Danrley e Elana foram os vencedores da prova do líder do Big Brother Brasil 19. Mas apesar dos dois terem saído vitoriosos da prova de resistência, que começou na noite da última quinta-feira (7) e que só acabou no dia seguinte, apenas um poderia ficar com a imunidade enquanto o outro ficaria com R$ 10 mil

Na última sexta-feira (8), no programa ao vivo, o carioca cedeu o dinheiro para a amiga e ficou com a imunidade. "Eu posso ceder os R$ 10 mil', afirmou.

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Elana caiu no choro e abraçou o brother. A dupla ainda escolheu Rodrigo, Tereza e Rízia para ganharem a pulseira VIP e terem acesso ao quarto dos líderes.

O segundo dia do Big Brother Brasil 19 foi extremamente calmo para os participantes. Na noite de terça-feira (15), eles foram contemplados com um jantar e conseguiram se conhecer um pouco melhor. Depois do jantar, muitos foram dormir - ou tentar, porque Rodrigo e Gustavo entraram em uma sinfonia de roncos que acabou deixando muitos brothers sem dormir.

Como Tiago Leifert já tinha avisado anteriormente, uma prova seria realizada com a intenção de dar mais uma vaga de imunidade para os participantes e, diferente das outras edições em que toda quarta-feira era dia de festa, os brothers foram avisados para trocarem de roupa, que nessa quarta-feira (16), teria uma prova de imunidade.

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De roupa trocada e tênis nos pés, os integrantes da casa mais vigiada do Brasil esperaram as orientações do apresentador para saberem o desfecho desta história. Eles tiveram que fazer uma divisão de três grupos, sendo cinco integrantes para cada um deles. Depois disso, todos pegaram coletes de cores diferentes para melhorar a representação de cada grupo.

Em seguida, os participantes foram para o jardim e receberam algumas orientações. A prova, que é de resistência, requer muita atenção de todos. Foi espalhado pelo jardim vários carros de cores e nomes diferentes, alguns cubos coloridos e um painel com indicações.

A prova consiste funciona da seguinte forma: os integrantes de cada grupo pegam o cubo com a cor certa indicada no painel e entram no carro certo também indicado pela produção. Além disso, eles têm um tempo certo para realizar a tarefa! O aviso da troca não é feito de maneira sonora, portanto, é necessário que eles prestem atenção no telão.

Caso um dos integrantes do grupo queria desistir, o time inteiro acaba sendo desclassificado, ou caso alguém do grupo pegue o cubo ou entre no carro errado, o grupo também acaba sendo desclassificado. Quando chegar ao final da prova, sobrando apenas um dos grupos, o jogo começa a ser entre os integrantes do próprio grupo.

Lembrando que resta apenas uma vaga para ficar imune junto com Danrley e Gustavo, que ganharam a imunidade no primeiro dia de confinamento. Os outros 14 participantes vão para o maior paredão da história do programa. 

O Big Brother Brasil 18 conquistou um recorde de prova de resistência mais longa de todas as edições. Após quase 43 horas de duração, o apresentador Tiago Leifert entrou em contato com a casa e encerrou a disputa (que garantia imunidade) entre Kaysar e Ana Clara.

"A gente está se aproximando de 43 horas. Por motivos de saúde, nós vamos encerrar a prova e declarar empate. Pela saúde de vocês. A gente admira o quanto vocês lutaram", comunicou o apresentador.

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Leifert elogiou o desemprenho de Kaysar e Ana Clara e anunciou que os dois vão levar um carro. "A imunidade vocês vão ter que decidir entre vocês", avisou.

Prova

Gleice foi a primeira a deixar a disputa depois de pouco mais de 25 horas. Em seguida, Breno também desistiu do desafio. Paula deixou o local de prova com quase 30 horas de duração.

Reta final

Neste domingo (15) os brothers têm mais um desafio: participam da prova do líder e formam um novo paredão. Já na segunda-feira (16) tem eliminação, prova final e mais uma formação de paredão.

 

Quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já se posicionaram contrários à possibilidade de assembleias legislativas revogarem prisões decretadas contra deputados estaduais.

A Corte retomou nesta quinta-feira, 7, o julgamento de três ações diretas de inconstitucionalidade ajuizadas pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) contra dispositivos das Constituições do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Rio Grande do Norte que conferem imunidade a deputados estaduais.

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A sessão foi interrompida por volta de 16h18 e retomada às 16h58. Ainda faltam votar os ministros Celso de Mello e a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia.

A favor das imunidades aos deputados estaduais se posicionaram até aqui os ministros Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes. Contra as imunidades, os ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Luiz Fux.

Toffoli abriu uma divergência parcial, ao enfocar os dispositivos que tratam especificamente das prisões. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, Toffoli defendeu suspender a eficácia de um dispositivo que previa que "desde a expedição do diploma, os membros da Assembleia Legislativa não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável".

No que diz respeito às prisões, Toffoli acompanhou o entendimento de Fachin, Rosa e Fux, no sentido de que as assembleias não podem revogá-las.

Cuidado

Para o ministro Gilmar Mendes, o Judiciário deve ser severo, mas cumprir a Constituição. "Sejamos severos, sim, mas com respeito à Constituição. 'Ah, se trata de parlamentares com mau comportamento'. Haverá inocentes, mas as garantias processuais penais se aplicam (também) a pessoas que cometeram crimes e podem ter perdido a liberdade em prisão preventiva, mas que não perderam os outros direitos. Temos de ter muito cuidado e respeito a essas garantias. É através do Parlamento que se realiza a democracia", disse Gilmar Mendes.

"É através do Parlamento que se realiza a democracia. Se hoje o Parlamento passa por essa crise, e há problemas, nem por isso nós devemos aproveitar da debilidade institucional que se coloca para infirmarmos garantias seculares e fazermos extravagância", criticou Gilmar.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez nesta quinta-feira, 7, uma contundente defesa da classe política e votou a favor das imunidades a deputados estaduais previstas nas Constituições dos Estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Rio Grande do Norte.

A manifestação ocorreu durante sessão plenária que decide sobre as imunidades de deputados estaduais, contestadas por três ações da Associação Brasileira de Magistrados (AMB). A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, interrompeu o ministro para afirmar que o poder Judiciário não faz "demonização da política". "Quem deve à sociedade tem encontro marcado e necessariamente será julgado, seja ele do Judiciário do Executivo ou do Legislativo", disse Cármen.

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Na leitura de voto, Gilmar afirmou que as imunidades devem ser mantidas porque constam tanto na Constituição Federal, que "não deixa dúvidas", quanto nas constituições estaduais, porque os políticos "não estão em posição de igualdade com as pessoas comuns". "É a mesma posição que tenho com a prerrogativa de foro", ressaltou.

Gilmar Mendes disse que o princípio republicano, que trata da igualdade entre os cidadãos, vem sendo usado de maneira errada pelas sociedade e instituições. "O republicanismo virou um tipo de panaceia", comentou.

Para ele, o Judiciário não pode aproveitar um mau momento da classe política para retirar garantias historicamente conferidas tanto aos parlamentares federais como estaduais.

"Quem quiser criticar um outro poder olhe-se no espelho", disse o ministro, ao defender os políticos. Como exemplo para explicar por que o Judiciário não poderia se exceder, devendo "ter respeito à Constituição", Gilmar falou sobre os supersalários dos juízes. "Pagam-se remunerações três vezes acima do teto remuneratório", acusou.

Estabilidade

Ainda em defesa da classe política, o ministro afirmou que a estabilidade institucional que o Brasil conquistou se deve à "habilidade de políticos". "Não consta que tenha sido construída (a estabilidade) pelo Judiciário ou pelo Ministério Público", provocou.

Gilmar também criticou quem assume papel de algoz da política para ser "aplaudido" e ter seus "pecadilhos esquecidos", referindo-se também ao Judiciário.

Foi nesse momento que a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, interrompeu Gilmar para afirmar que não vê a demonização da política a partir do poder Judiciário.

"Eu acho que o que pode ocorrer às vezes é uma interpretação incorreta de algumas decisões que são tomadas, até porque aqueles que devem, qualquer cidadão, mesmo parlamentares, que tenham dívida com a sociedade e que estejam sendo processados, tem um encontro marcado com a lei no Estado de Direito", disse Cármen.

Relator de duas ações que questionam imunidade de deputados estaduais, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira, 6, pela suspensão da resolução da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que revogou a prisão dos deputados Jorge Picciani - presidente da Casa -, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB.

Além disso, Fachin se manifestou contrário à possibilidade de as casas legislativas reverem medidas cautelares contra os deputados, abrindo divergência do ministro Marco Aurélio Mello, que havia se posicionado a favor da imunidade a deputados estaduais.

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Na avaliação de Fachin, ao revogar a prisão preventiva que havia sido decretada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), a Alerj "usurpou competência atribuída pela Carta Magna exclusivamente ao Poder Judiciário, violando o princípio da separação de poderes".

Os ministros da Corte darão continuidade em sessão plenária desta quinta-feira, 7, ao julgamento de três ações que questionam os dispositivos das constituições do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Rio Grande do Norte que conferem imunidade a deputados estaduais.

Na leitura de seu voto, Fachin afirmou que o juízo técnico-jurídico que se faz na decretação da prisão preventiva não pode ser revogado, "como fizeram as assembleias legislativas nos casos presentes", apontou. "Compreendo que as regras não conferem ao poder legislativo rever atos de prisão preventiva emanados pelo poder judiciário."

Para Fachin, a regra constitucional que trata das imunidades parlamentares não impede o Poder Judiciário de decretar medidas cautelares penais em desfavor de integrantes do poder legislativo. Portanto, o ministro votou por conceder a medida cautelar nas ações contrárias às resoluções das Assembleias Legislativas do Rio de Janeiro e Mato Grosso, além de suspender a resolução da Alerj de revogação das prisões dos deputados do PMDB do Rio.

Primeiro a votar na sessão desta quarta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello votou a favor da extensão da imunidade a deputados estaduais. Para Marco Aurélio, a imunidade "não inviabiliza a persecução criminal, tampouco impede a prisão, mas, sim, estabelece limites rígidos a serem observados visando a plena atividade parlamentar".

"A regra é clara e não deixa margem para dúvidas: os deputados estaduais têm a inviolabilidade conferida aos membros do Congresso Nacional", disse Marco Aurélio, relator de uma ação ajuizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) contra dispositivos da Constituição do Rio Grande do Norte.

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta quarta-feira, 6, o julgamento de três ações que questionam dispositivos das Constituições estaduais do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Rio Grande do Norte que dão imunidades aos deputados estaduais. Em seguida, a Corte também deve julgar outra ação que questiona a resolução da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro que revogou as prisões dos deputados Jorge Picciani - presidente da Casa -, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB.

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) é responsável pelas três ações que questionam as constituições. Já a ação contra a resolução da Alerj foi ajuizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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A sessão começou com a leitura do relatório pelos ministros Marco Aurélio Mello e Edson Fachin. Em seguida, o advogado da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) Alberto Pavie Ribeiro, afirmou que é clara a necessidade de conferir interpretações diferentes entre os congressistas e os deputados estaduais, visto que estes últimos têm possibilidade de recorrer em mais instâncias da justiça.

"Quando se fala de eventual abuso Judiciário, está se falando de excesso dessa Corte, pois o parlamentares do Congresso não teriam mais a quem recorrer. Mas, para caso haja abuso com o parlamento estadual, existem outras instâncias", afirmou Ribeiro, acentuando que, por isso, as regras para congressistas e deputados estaduais devem ter interpretações diferentes.

Na ação relativa ao Rio de Janeiro, a AMB questiona regras da Constituição do Estado do Rio de Janeiro que dão certas imunidades aos deputados fluminenses.

A AMB critica o veto previsto na Constituição do Rio a ordens de prisão de membros da Alerj - exceto nos casos de flagrante delito de crime inafiançável - e a permissão para que a própria assembleia barre o andamento de ação penal que tenha sido admitida pelo Judiciário.

A AMB também faz questionamentos semelhantes em relação a Mato Grosso e ao Rio Grande do Norte.

Confusão

A PGR questiona, entre outros pontos, a fundamentação da resolução da Alerj, que mencionou o julgamento do STF em outubro que permitiu ao Congresso Nacional a palavra final sobre a aplicação de medidas cautelares a deputados ou senadores que interfiram no exercício do mandato.

Em entrevista ao Grupo Estado publicada no dia 26 de novembro, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, criticou a Alerj e disse que aquele julgamento da Corte tratou apenas da situação de parlamentares federais.

"Nós discutimos no STF o que não era prisão e lá no Rio havia prisão. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Ou por inadvertência ou por alguma razão que eu não sei explicar, confundiram para confundir mesmo. Confundiram com vontade", disse Cármen.

Nesta sexta-feira (17), a primeira etapa da prova do "Anjo" começou na casa mais vigiada, no reality. Denominado, "teatro de marionetes", os brothers se dividiram em funções como ator, atriz, diretor, dentre outros. Os brothers têm que ensaiar e depois terão que se apresentar neste sábado (18). De acordo com a regra anunciada para o público, somente o "sonoplasta" ou o personagem "Tonhão" têm chances de ficar com o anjo, no caso os participantes Ieda e Manoel. 

Diplomata, Rômulo, troca de lugar com Ilmar durante o ensaio, e assume a direção da peça "A  Lenda do Lobisomem". O brother aproveita o momento para rever os personagens e funções de cada um, e define que Daniel é o narrador, Rômulo é o diretor, Ilmar é o contrarregra 1, Roberta é a contrarregra 2, Ieda é a sonoplasta, Vivian é Josefina, Manoel é Tonhão, Marcos é Romoaldo, Elis é Rosinha, Emilly é o lobisomem e Marinalva é Marcelina.

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Assim que terminarem, o Teatro de Marionetes, o Grande Irmão vai perguntar se eles acham que foram bem ou mal na peça. Se eles escolheram "bem", o sonoplasta passa a ser o novo Anjo (Ieda). Se eles escolheram "mal", o brother que interpreta o personagem Tonhão (Manoel) é o novo Anjo.

Noite tem papo quente e beijo roubado

A saga #Dolly continua nas redes sociais, principalmente no Twitter. Emily e o doutor Marcos tiveram uma "DR" que acabou em clima de romance na madrugada. O dilema dos dois virou assunto entre os internautas. 

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