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A atriz Bruna Pazinato assumiu recentemente que é lésbica nas redes sociais e revelou que acabou perdendo seguidores em suas redes sociais com a notícia.

Bruna participou de alguns projetos bíblicos como a novela "O Rico e o Lazáro" e também o musical "Os Dez Mandamentos". 

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“Atuei (em produções bíblicas) e sou muito grata pelas portas que me foram abertas. Infelizmente não são poucos os que usam da fé para apoiar o preconceito. Já perdi muitos seguidores desde que comecei a abrir mais meu coração nas redes sociais. Mas não me assusto mais, lido com amor, quando não ignoro. Sou uma mulher de muita fé, acredito em Jesus e Ele pra mim é amor", disse a atriz, em entrevista à revista "Quem".

Ela também falou se existe a preocupação de que o preconceito com a sua sexualidade atrapalhe a sua carreira. "É algo que precisa ser desmistificado e encarado de coração aberto. Estou me jogando. Acredito que a verdade é o novo sucesso. Não dá pra viver uma fantasia pra sempre, as pessoas gostam do que é real, de gente de verdade. Eu espero que cada vez mais membros da comunidade criem coragem para enfrentar seus medos e finalmente correrem atrás de suas liberdades. Mas também entendo os que temem, não adianta correr se o melhor da vida é a caminhada. Cada um tem o seu próprio processo evolutivo", finalizou.

A 17ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte-MG condenou uma churrascaria a indenizar ex-empregada que foi desrespeitada no local de trabalho por ser homossexual. Segundo a ação, a proprietária do estabelecimento dizia que a funcionária tinha um jeito de andar "igual homem" e sugeria que usasse maquiagem e mudasse as roupas.

A mulher trabalhava como atendente e exercia suas atividades no salão da churrascaria. Ela relatou que a proprietária a envergonhava na frente dos colegas de trabalho.

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Uma testemunha confirmou as alegações da atendente. Ela relatou ter presenciado a dona da churrascaria sugerir a ex-empregada a "mudar o seu jeito de se vestir e andar, pois os clientes estavam reclamando dela".

De acordo com juiz Luiz Evaristo Osório Barbosa, que assinou a sentença, os fatos alegados causaram dor, sofrimento e humilhação. Para o magistrado, é clara a violação, tendo em vista a situação de angústia e o estado de abalo moral e psíquico ao qual a autora da ação se submetia. Ele condenou a churrascaria a indenizar a ex-funcionária em R$ 1,5 mil por danos morais. Não houve recurso ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e a sentença transitou em julgado.

Um homem foi intimado pela Polícia Civil por ter espancado a filha de 16 anos. A adolescente contou que foi espancada pelo pai por ser lésbica. O crime ocorreu em Ipiaú-BA na quarta-feira (9).

A denúncia foi feita pela avó materna da jovem. Segundo informações da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), a idosa procurou a delegacia logo após a agressão.

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A avó informou que a neta era constantemente agredida por ser lésbica. Os policiais estiveram na casa da adolescente, mas não encontraram o pai. A jovem foi levada para a delegacia, onde reforçou que a violência sofrida era motivada pela sua orientação sexual.

A vítima também relatou ter sido agredida na segunda-feira (7) com uma bainha de facão. O suspeito recebeu uma intimação para comparecer à delegacia. Uma medida protetiva foi solicitada para a adolescente.

Neste sábado (17), será realizado o seminário sobre "Violência Contra Lésbicas e Mulheres Bissexuais é Jogo Sujo" e o 1º Campeonato de Futsal Feminino. O evento acontece das 13h às 16h, na Secretaria Municipal de Educação, localizado na Praça Ismael Gouveia, no Centro de Palmares, Zona da Mata de Pernambuco. De acordo com os organizadores, o evento visa promover o debate sobre mulher e esporte, além da violência contra as mulheres - com enfoque nas agressões contra as lésbicas e bissexuais. 

Serão exibidas Mostra de Documentários de produções de mulheres com temas “História das Mulheres Lésbicas de Pernambuco” em homenagem às lésbicas e mulheres bissexuais, que fizeram história no movimento dos anos 80 e “Charque Attack” que trás reflexões sobre desafios e possibilidades políticas para mulheres.

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A mesa de Abertura contará com representantes de várias Secretarias, da Câmara Municipal de Palmares, a Associação da Mata Sul de Pessoas LGBTTT (AMAS), também participará o Comissão da Mulher da Ordem dos Advogados de Palmares, Diretoria dos Direitos Humanos e o Núcleo de Estudos de Gênero da Escola Estadual Monsenhor Adílio Américo Galvão Palmares.

Às 15h20 haverá o debate sobre Violência contra Mulher é Jogo Sujo, coordenado por Hewria Maia, da associação da Marta Sul de Pessoas LGBTT (AMAS) e as palestrantes Maria Goreti, Articuladora Nacional da Liga Brasileira de Lésbicas e Fernanda Carvalho, Articulação e Movimento Homossexual do Recife e Região Metropolitana (AHMOR) e Depoimentos de jogadoras do Santa Cruz Futebol Clube.

No domingo (18), será iniciado o 1° Campeonato de Futsal Feminino das 08h às 14h, na Escola Estadual Galtemir Lins, localizada na Travessa Nossa Senhora de Lourdes, nº 145 no Centro de Palmares-PE. Serão seis equipes a disputar o torneio das seleções das cidades de Palmares, Jaqueira, Água Preta, Xexeu, Sirinhaém e São José da Coroa Grande.

No começo desta semana, os atores Miguel Falabella e Marisa Orth desembarcaram em Portugal para divulgarem o filme "Sai de Baixo". Nesta quarta-feira (22), os dois marcaram presença no Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa.

Após subir ao palco com Marisa, Falabella resolveu alfinetar a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, por conta da afirmação dela de que a princesa Elsa, do filme "Frozen", seria lésbica. "Eu só queria dizer para a nossa querida ministra da Cidadania, dona Damares Alves, que a Elsa do Frozen não é lésbica. Eu conheço ela. E se fosse [lésbica] eu ia gostar muito mais dela", declarou, arrancando risos e aplausos da plateia no FESTin.

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Antes de Miguel Falabella, Xuxa já havia demonstrado indignação com a fala de Damares Alves. Em uma publicação nas redes sociais, Xuxa soltou o verbo. "Onde o mundo vai parar com tanta ignorância, falta de respeito com as escolhas ou condições das pessoas?", disse.

Confira o vídeo:

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No último final de semana, a apresentadora Xuxa Meneghel soltou o verbo diante de um vídeo relacionado à ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. No conteúdo que viralizou na internet, Damares afirmou que a princesa Elsa, do filme Frozen, é uma personagem lésbica.

Indignada, Xuxa criticou a postura da ministra sobre o desenho da Disney. "Pensei: 'falo ou não falo? Falo ou não falo? E resolvi falar'. Estamos vivendo um momento onde todos têm voz. Todos. Vivemos um momento em que falam muito sobre liberdade de expressão, mas meu Deus! Onde está o respeito pelo ser humano? Como permitem certas coisas? Se me calasse estaria permitindo também", declarou a loira.

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"Já vi pessoas interpretarem Bíblia, poesias, quadros de diversas formas. Mas desenho animado?", completou. Na postagem, vários seguidores apoiaram Xuxa, incluindo Anitta, Hugo Bonemer e Rafael Zulu. "De chorar", escreveu a cantora Anitta.

Confira:

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Gracyanne Barbosa está pronta para dar um passo largo na carreira. Sempre mostrando a boa forma nas redes sociais, a musa fitness será vista em breve atuando em um programa de TV. A morena dará vida a personagem Sonaira, uma lésbica que promete dar o que falar no humorístico "Tô de Graça", produzido pelo Multishow.

Em entrevista ao jornalista Leo Dias, Gracyanne declarou que já teve experiência com mulher. "Eu gosto muito de experimentar o novo. E eu já tive algumas experiências anos atrás! Meu parceiro na época queria e eu topei, tinha uma certa curiosidade. Posso dizer que foi uma experiência vivida e bem resolvida dentro de mim", disse.

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No Instagram, Gracyanne agradeceu o convite de participar do programa estrelado pelo ator Rodrigo Sant'Anna. "Estou de coração aberto para somar, dar o meu melhor e aprender com todos vocês. Posso dizer que o casal Marraiá & Sonaira está chegando", legendou, em uma foto simulando a tentativa de um beijo na boca com a atriz Evelyn Castro.

Pernambuco foi o primeiro estado do Brasil a instituir uma política de saúde LGBT dentro da secretaria de saúde estadual. Desde então, alguns avanços nessa área já podem ser observados. Para a população LGBT falta muito a ser alcançado, ainda mais se tratando de um grupo que muitas vezes foge das unidades de saúde por conta do preconceito - as melhorias, entretanto, também são reconhecidas.

Atualmente, apenas duas cidades possuem ambulatórios especializados para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexo: Recife e Camaragibe, na Região Metropolitana. A capital pernambucana possui atendimento no ambulatório LGBT Patrícia Gomes da Policlínica Lessa de Andrade, na Madalena, Zona Oeste do Recife, e no ambulatório LBT do Hospital da Mulher do Recife, que atende lésbicas, bissexuais e transexuais. Em Camaragibe, foi inaugurado em 2018 o Ambulatório LGBT – Espaço Darlen Gasparelle.

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Segundo o coordenador estadual de Saúde LGBT, Luiz Valério, novos ambulatórios especializados devem surgir também no interior do estado. “Provavelmente até o final do ano teremos um ambulatório municipal de Caruaru. E em Serra Talhada a discussão está bem avançada”, comenta. Além desses, Valério destaca que também está sendo discutida a criação de ambulatórios LGBT em Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca e Petrolina. Nesta última, já há um médico desenvolvendo trabalho de hormonoterapia em um ambulatório da cidade sertanense.

Além dessas unidades municipais, o Hospital das Clínicas (HC), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), possui o Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans e realiza a cirurgia de redesignação sexual ou mudança de sexo, como é popularmente conhecida. O HC é o único hospital que oferece este serviço em Pernambuco e apenas outros quatro hospitais fazem o mesmo procedimento no país. Segundo informações, a fila de espera é tanta que os últimos estão com agendamento para daqui a 15 anos.  De acordo com o HC, atualmente são atendidas 308 pessoas, sendo 202 mulheres trans, 89 homens trans, 13 travestis e quatro intersexo. Até o momento, foram realizadas 38 cirurgias de redesignação.

O Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), da Universidade de Pernambuco (UPE), possui também um ambulatório direcionado para a população trans. Inicialmente, o espaço foi criado com o foco no atendimento a homens trans, mas já atende a mulheres transexuais. O Hospital Oswaldo Cruz (Huoc), também da UPE, realizou a primeira mastectomia, cirurgia para retirada da mama, em 2017. Desde então não houve novos procedimentos e a assessoria da UPE informou que não há outros agendados, se devendo ao fato de o interessado precisar de acompanhamento de dois anos. Informações colhidas são de que a ausência de um cirurgião plástico na equipe fez com que o projeto, ainda piloto, necessitasse ser repensado.

O coordenador estadual de saúde LGBT, Luiz Valério, pontua que apesar do número reduzido de serviços especializados, os principais hospitais de Pernambuco já receberam orientações e a conscientização continua ocorrendo. Ele cita entre as unidades já ‘sensibilizadas’: Hospital da Restauração, Hospital Barão de Lucena, Hospital Getúlio Vargas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e instituições de Serra Talhada, Arcoverde, Petrolina e Caruaru.

Valério está na função há um ano e seis meses e percebe municípios mais hesitantes em implementar a polícia de saúde LGBT desde a mudança no governo federal. “A gente está vivendo um novo momento político. Há uma crescente do ódio e do retrocesso político. A gente tem visitado muitos municípios, através das gerências regionais de saúde, que convocam os secretários. Em alguns momentos, temos percebido um aumento na descrença da importância por parte de alguns profissionais. Muitos prefeitos se negam porque essa seria uma mancha na gestão. Mas nós dialogamos e mostramos comprovação de dados”, afirma.

O assistente social Henrique Costa, do Instituto Boa Vista, Ong voltada para a luta LGBT, afirma que Pernambuco é uma das capitais mais avançadas em termos de equipamentos de saúde para trans e homossexuais. Ele, porém, elenca questões consideradas preocupantes. O primeiro quesito seria a insuficiência de profissionais. Costa destaca, por exemplo, que Luiz Valério é quem faz o trabalho de conscientização em todo o estado. “Também tem a questão orçamentária. Não está claro quanto do recurso total de um ambulatório como o Lessa de Andrade tem sido direcionado para garantir a operacionalização do serviço para a população LGBT. Há também um desconhecimento de muitos usuários da existência desse serviço, principalmente entre os mais pobres, negros e de periferia. Não tem sido incomum encontrarmos pessoas que desconhecem completamente. E são do Recife, ou seja, potenciais usuários. Por fim, é necessário que a política de saúde caminhe com outras políticas, que haja integralidade, universalidade. A gente percebe que há esforço dos profissionais mas fica muito no âmbito individual. Quantas campanhas públicas com grande publicidade a gente vê desses serviços?” questiona.

Atendimento no Ambulatório Patrícia Gomes

Costa acrescenta ouvir que muitas pessoas não comparecem ao agendamento por falta de dinheiro para a passagem de ônibus. O LeiaJá visitou o ambulatório Patrícia Gomes, do Lessa de Andrade, e apenas uma pessoa que estava agendada havia comparecido. Duas delas faltaram por não ter como pagar a passagem. “A questão financeira é um divisor de águas para essas pessoas. Muitas vezes eu escuto dizer que elas vêm andando de um lugar muito distante porque não têm o dinheiro da passagem, como também deixam de vir. A gente fica muito triste quando não consegue dar conta dessa situação”, lamenta Ricardo Rodrigues, coordenador do ambulatório. Conforme Ricardo, as mulheres trans são as que vivem em situação financeira mais crítica.

O baixo comparecimento de pacientes naquele dia foi considerado atípico, apesar de tudo, segundo a diretora do Lessa de Andrade, Priscila Ferraz. “Nós oferecemos somente dois dias de ambulatório com cota de oito paciente, mas existe uma demanda reprimida. Tenho certeza que se a gente tivesse médico todos os dias, todos os dias teria paciente”, ela resume. O acolhimento no Patrícia Gomes ocorre de segunda a sexta no período da tarde, mas as consultas médicas são realizadas apenas nas terças e quartas.

A saúde LGBT trava uma batalha contra a automedicação de hormônio, que pode gerar sérios problemas de saúde. Grande parte dos pacientes atendidos no Patrícia Gomes vivem essa realidade. “A última pessoa que acabei de atender, Lorena, começou aos 13 anos a se hormonizar. Existem os riscos que ela correu o tempo todo, mas também é uma reflexão que a gente vai precisar fazer. Lorena tem uma boa passabilidade [termo usado para se referir a quanto uma pessoa trans consegue ‘se passar’ por um homem ou mulher cisgênero] porque começou a mexer nos hormônios na adolescência, que seria o ideal, principalmente para as meninas. Mas ela tinha pouco estudo”, destaca Rodrigo de Oliveira, responsável pelo serviço ambulatorial e especializado na medicina da família e comunidade.

O coordenador Ricardo Rodrigues complementa: “Antes mesmo dessas pessoas conhecerem um local com especialidade, elas já buscaram profissionais para enxergar como funcionam esses processos, mas muitas vezes eram locais de violações de direitos. Muitas vezes os profissionais não sabem como dar esse acesso, como abordar através das especificidades. Existe também muito preconceito, que faz com essas pessoas cheguem nesses espaços e nunca mais retornem. Acabam buscando informações de outras pessoas que já fizeram, conseguem retorno de imediato, a mama cresce rápido, mas de forma errônea. Muitas pessoas quando chegam aqui já estão fazendo o tratamento e com certo tipo de sequela ou patologia inicial”.

De maneira geral, todos defendem que os avanços na área são oriundos da luta de ativistas. “Essa política LGBT não se daria se não fossem os movimentos que resistem e resguardam essa população. As lutas existem porque a população LGBT está morrendo, sendo maltratada e machucada. Nós pagamos nossas contas, investimos nosso dinheiro, compramos pipoca no sinal, compramos carro, ar condicionado, pagamos imposto, também geramos dinheiro para essa nação e precisamos receber de volta cuidado e respeito. Vamos continuar resistindo a todo esse processo”, argumenta Luiz Valério.

Os nomes dos ambulatórios

Patrícia Gomes era uma travesti que residiu por mais de 20 anos no bairro da Guabiraba, no Recife. Com 28 anos conheceu o Grupo Gay Leões do Norte, iniciando a trajetória no movimento social LGBT de Pernambuco. Ela morreu no dia 23 de maio de 2011 aos 33 anos no Hospital da Restauração (HR) dias depois de ter participado de uma sensibilização com profissionais de saúde sobre respeito ao nome social e identidade de gênero no mesmo local. Foi enterrada como homem.

Darlen Gasparelle é fundadora do movimento trans de Pernambuco, conforme a Prefeitura de Camaragibe. Ela abandonou os estudos por conta do preconceito que sofria. Na época em que estudava, ela tinha que usar o banheiro dos professores, pois os estudantes não permitiam que ela usasse nem o de menino nem o de meninas. Ela queria cursar enfermagem, mas não conseguiu terminar o ensino médio.

Serviço

Espaço de Acolhimento e Cuidado Trans do HC

Avenida Professor Moraes Rego, 1235. Segundo andar do bloco E do HC, na sala 236, de segunda a sexta, das 8h às 17h.

(81) 2126.3587

 

Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam-UPE)

(81) 3182-7708 e 0800-081-1108

Endereço: Rua Visconde de Mamanguape, S/N, Encruzilhada

 

Ambulatório LGBT Patrícia Gomes, da Políclínica Lessa de Andrade

Estr. dos Remédios, 2416, Madalena

Acolhimento de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h. Atendimento médico na terça e quarta-feira.



Ambulatório LGBT Darlen Gasparelli

Rua Joaquim Cavalcante de Santana, no Bairro Novo do Carmelo, Camaragibe. Segunda à sexta-feira, das 8h às 17h

 

No ar em "O Sétimo Guardião" como a jovem Lourdes Maria, a atriz Bruna Linzmeyer saiu um pouco da personagem para falar da vida pessoal à revista Marie Claire. Em entrevista, Bruna desabafou sobre feminismo, padrões de beleza, posicionamento político e também da sua orientação sexual.

Namorando a artista plástica Priscila Visman desde 2016, Bruna Linzmeyer disse que perdeu contratos de trabalho por se assumir lésbica. "Claro que perdi contratos por me assumir lésbica, mas também ganhei novas oportunidades. E claro que fiquei assustada, principalmente porque tinha um apartamento para pagar e meus pais não são ricos, pelo contrário", revelou.

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"Mas não tive muita escolha. Ou me assumia e vivia a minha vida, ou tinha um câncer, tinha depressão. Adoecia. A minha sorte é que, por outro lado, me posicionar aproximou de mim marcas que pensam como eu, que acreditam que o exercício da liberdade é valioso", completou.

Em um determinado ponto da conversa com a equipe da Marie Claire, Bruna afirmou que não irá se bloquear dos carinhos que dá e recebe da namorada em lugares públicos. "Não vou deixar de beijar minha namorada em público porque alguém poderia bater uma foto e isso virar notícia. Nunca foi uma opção me esconder".

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Elsa pode vir a ser a primeira princesa homosexual da Disney. Previsto para 2019, nos Estados Unidos, e 2020, no Brasil, a continuação do filme Frozen pode chegar às telonas com sua perosnagem principal vivendo um romance lésbico. 

Segundo o site Revenge of The Fans, algumas mudanças na equipe da produção podem apontar essa novidade. A entrada da atriz Evan Rachel Wood, no elenco de voz, e da roteirista Allison Schroeder ligaram os radares. Evan é assumidamente bisexual e Allison tem experiência em roteiros com foco no empoderamento feminino e de minorias, como o do drama Hidden Figures.

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Em fevereiro de 2018, a diretora de Frozen, Jennifer Lee, falou, em entrevista ao Huffington Post, sobre a possibilidade de Elsa ser gay: “Eu amo tudo o que as pessoas estão dizendo e pensando sobre o nosso filme – que está criando diálogo e que a Elsa é essa personagem incrível que fala com tantas pessoas. Significa tudo para nós que somos parte dessas conversas. Temos várias conversas sobre isso e estamos realmente conscientes sobre essas coisas".

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Taxado pelos opositores de ser homofóbico, durante uma entrevista concedida, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) garantiu que não vê problema algum em convidar uma ministra lésbica para compor o seu governo. “Estou vendo você, não me interessa se você é lésbica ou não. Se você escrever ou fizer um bom trabalho, eu começo a ganhar simpatia por você. Eu não vou perguntar quem é lésbica. Não tem que ter cota de lésbica”, disse à jornalista. 

Bolsonaro garantiu que competência e caráter estão acima do sexo e classe social. Segundo ele, a esquerda divide a sociedade para enfraquecê-la e, dessa forma, conquistá-la. “Nosso desafio é fazer diferente. Vamos lutar para que as pessoas recebam destaque por respeito, qualidades e virtudes. Se ela [lésbica] for competente, ela vai ocupar essa função, se eu convidar e ela topar, né? Agora você não pode fazer da sua opção sexual a sua carteira de trabalho, pelo amor de Deus”, acrescentou. 

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Bolsonaro também afirmou que, nos últimos 20 anos, o Brasil não teve um bom ministro. “Algum que você fale que ‘esse ministro aqui realmente se empenhou’, você não tem. Os ministros são escolhidos por indicações políticas para arrumar a vida de parlamentares que o indicaram para lá. Esse é o Brasil que você tem que ajudar a mudar”, alfinetou. 

A Policlínica Lessa de Andrade, na Madalena, Zona Oeste do Recife, ganhou um ambulatório LGBT nesta quinta-feira (16). A partir da próxima segunda-feira (20), o serviço começará a funcionar, com a promessa de promover saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis. 

O ambulatório tem capacidade para realizar 20 atendimentos por semana e funcionará de segunda a quinta-feira, das 13h às 17h. Inicialmente, o espaço funcionará por demanda espontânea, ou seja, sem necessidade de marcação. 

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Os pacientes serão assistidos por equipe multiprofissional, com médico, enfermeiro, psicólogo e de residentes do Programa Multiprofissional de Saúde da Família. Segundo a Secretaria de Saúde do Recife, haverá exames clínicos e tratamento adequado à necessidade do usuário.

O espaço ganhou o nome de Ambulatório LGBT - Patrícia Gomes. O nome é uma homenagem a uma transativista que foi uma das sócio-fundadoras da Articulação e Movimento para as Travestis e Transexuais de Pernambuco. 

Ambulatório LBT - Recife também possui o ambulatório LBT, no Hospital da Mulher do Recife. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, no período da manhã e da tarde, para diversas especialidades. Porém, a primeira consulta começa sempre pela ginecologia, com atendimento nas segundas e quartas-feiras. 

Patrícia Gomes – o nome do ambulatório é em homenagem a uma transativista que foi uma das sócio-fundadoras da Articulação e Movimento para as Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans-PE) e que atuou na promoção dos direitos e cidadania das mulheres trans.

Uma jovem que teria sido vítima de estupro por um integrante da Igreja Batista de Rio Doce, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), esteve no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) nesta sexta-feirea (4), para relatar o caso. Lésbica, ela conta que o acusado cometeu o crime alegando que seria "para ela começar a gostar de homem". 

O episódio aconteceu em 28 de dezembro de 2015, mas a vítima somente contou aos pais em março de 2016, quando soube que outra mulher havia sido vítima de abuso cometido pelo mesmo homem. Sobre esse caso, o MPPE recebeu os autos da Polícia Civil com indiciamento por estupro e fez a denúncia em setembro de 2016.

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A garota, hoje com 20 anos, contou que o acusado foi até sua casa sob o pretexto de chamá-la de volta às atividades de culto da igreja. Ele dizia que havia comentários dela estar namorando outra mulher. Na ocasião, os dois estavam sozinhos em casa.

O homem teria pedido para ir ao banheiro. De lá, contou a jovem, ele teria saído nu e com pênis ereto, já usando um preservativo. Ele a arrastou para o quarto e a violentou alegando que o estupro seria "para ela começar a gostar do homem". A mulher resistiu, conseguindo evitar a penetração. 

"O acusado, durante o ato sexual cometido mediante violência, afirmou que estava fazendo aquilo para ver se a vítima deixava de gostar de meninas. Além disso, a ameaçou, ordenando que a mesma ficasse calada, já que ninguém acataria a versão dela sobre estupro. Ela disse que ficou, por meses, tomada por angústia e pânico, escondendo-se de todos, até que revelou a duas amigas que a incentivaram a buscar ajuda junto aos pais e polícia", destaca a promotora de Justiça Henriqueta de Belli. Segundo a promotora, desde então, a vítima e familiares passaram a sofrer constrangimentos e ameaçadas na comunidade e igreja, tendo o acusado enviado recados intimidatórios através de terceiros e parentes. 

A ação judicial tramita desde março de 2017 na 3ª Vara Criminal de Olinda. "A ideia da reunião foi informar e convocar a sociedade civil, por meio das ONGs que trabalham com violação de direitos humanos, femininos e LGBTI e pela imprensa, para dar ciência do julgamento do mérito, que deve ocorrer em breve. Além disso, a audiência do caso ocorrerá ainda este mês", pontuo de Belli.

No relato ao MPPE, a vítima chorou muito e se declarou perseguida pelos fiéis da igreja, que defendem o religioso. Ela já teria sido xingada em locais públicos e na escola. A jovem denunciu que o religioso teria tentado atropelá-la em uma ocasião. 

O acusado foi preso preventivamente no dia 17 de julho deste ano. Ele, entretanto, foi solto na última quarta-feira (2), por efeito de liminar. 

O público gay e transexual do Recife teve uma boa oportunidade de ingressar no mercado de trabalho. Uma ação da Prefeitura local, denominada “projeto Emprego e Renda nos Bairros”, foi realizada nessa quarta-feira (27) e cadastrou 37 pessoas no Sistema Nacional de Emprego. Desse número, 13 atendidos foram encaminhados para cargos de trabalho.

“O principal objetivo nesse trabalho é estimular a autoestima dessas pessoas, pois elas já são naturalmente fragilizadas. Existe o estigma de que uma mulher trans só pode ser cabeleireira ou cozinheira. Mas, na realidade, elas podem ter muitas outras aptidões. Por isso, é importante fazer com que elas se sintam mais seguranças para ir atrás de um emprego”, disse a psicóloga do Centro Municipal de Referência LGBT, Paula Albuquerque, conforme informações da assessoria de imprensa. O público foi atendido no próprio Centro, localizado no bairro da Boa Vista, Centro do Recife.

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A ativista Lilian Fontenelle, de 38 anos, foi beneficiada pelo serviço. O projeto conseguiu encaminhá-la para uma vaga de operador de telemarketing, mas, mesmo assim, Lilian não esqueceu como é difícil ingressar no mercado de trabalho. “É muito comum termos nosso direitos de empregabilidade violados. Muitas de nós sofrem transfobia quando chegam em uma entrevista de emprego”, relatou a ativista.

O projeto da Prefeitura do Recife promove atividades para descentralizar o atendimento do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda. De acordo com a PCR, por dia, cerca de 400 oportunidades são oferecidas.

Thammy Miranda roubou a cena durante a novela Salve Jorge, da TV Globo, e agora é a mais nova contratada do SBT. Durante a gravação do quadro Rede da Fama no programa Eliana, a atriz recebeu uma proposta especial no palco da atração: ela foi pedida em casamento por Nilcéia, a sua atual namorada. As informações são da colunista Keila Jimenez e ganhou repercussão por toda a internet na manhã desta quarta (4).

A filha de Gretchen vai atuar como repórter da nova aposta do SBT o Famoso Quem?. A atração é uma espécie de show de calouros que vai contar com apresentações de covers de diversos artistas. O formato foi importado pelo próprio Sílvio Santos e ficou com a emissora depois de uma disputa judicial com a Rede Globo, que também possuía interesse no programa. Thammy e Nilcéia reataram o relacionamento no mês de julho de 2013.

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A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria da Mulher, exibe na próxima quinta (29), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho, o filme Como Esquecer, de Malu de Martino. Além da exibição, haverá debate sobre Lesbianismo e a aceitação da sua visibilidade, com a integrante do Grupo de Pesquisa em História Social e Cultural da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), mestre em História Social da Cultura Regional, Juliana Rodrigues.

Como Esquecer vai mostrar uma história de perdas amorosas, frustrações e do valor da amizade. Com Ana Paula Arósio, no papel de Júlia, uma professora de Literatura Inglesa abandonada por Antônia, a mulher que amava há 10 anos. Júlia vai reaprender a tocar a vida. Essa superação será vivida ao lado do melhor amigo (Hugo), personagem de Murilo Rosa. Também no elenco Arieta Correa, Bianca Comparato, Natalia Lage e Pierre Baitelli. 

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Serviço

Mostra Visibilidade Lésbica

Dia 29 de agosto l 19h

Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)

Durante exibição de seu mais novo longa em Berlim, o diretor Bruno Barreto falou para a Folha de São Paulo e afirmou que Você Nunca Disse Eu Te Amo "deixou as pessoas chocadas" em seu primeiro teste com plateia em novembro do último ano.


O diretor acredita que o motivo de tanto espanto é o fato de Glória Pires dar vida a grandes mocinhas nas novelas brasileiras, ela que atua desde criança, não costuma fazer papéis ousados e polêmicos."Eram 200 pessoas na sala e ouvimos o ooohh", conta Barreto.

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Você Nunca Disse Eu te Amo narra a história do relacionamento entre poetisa americana Elizabeth Bishop - interpretada por Miranda Otto - e a arquiteta e paisagista Lota de Macedo Soares - personagem de Glória Pires. O longa deve estrear ainda este ano nos cinemas brasileiros.

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