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Líder nas pesquisas de intenção de voto, que indicam eleição em primeiro turno para o governo da Bahia, quarto maior colégio eleitoral do Brasil, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) tem se mantido neutro em relação à disputa presidencial. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva testará sua capacidade de transferência de votos ao candidato Jerônimo Rodrigues (PT), desconhecido da maioria do eleitorado baiano.

Ex-secretário da Educação do governo Rui Costa (PT), Rodrigues tende a crescer quando Lula apontá-lo como seu candidato, avaliam cientistas políticos ouvidos pelo Estadão. A dúvida que fica é quanto desse apoio se transformará em votos. Na Bahia, Lula aparece com 63% das intenções de votos, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 17%, conforme pesquisa Genial/Quaest, de maio.

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O petista ainda terá um adversário que vem de dois mandatos bem avaliados à frente da capital baiana e fez seu sucessor em 2020. Na mesma pesquisa, ACM Neto tem 67%, e Rodrigues, 6%. Correndo por fora, o ex-ministro da Cidadania João Roma (PL), candidato de Bolsonaro, aparece com 5%. Ele tentará tirar votos de ACM Neto ligando-o a Lula, enquanto o PT vai tentar colar no ex-prefeito o rótulo de bolsonarista. Os demais candidatos ao governo da Bahia são Kleber Rosa (PSOL) e Giovani Damico (PCB), que somam 1%.

Joe Biden inicia nesta quinta-feira (19) sua primeira viagem como presidente à Ásia convencido de que o confronto com a Rússia revitalizou a liderança dos Estados Unidos, ainda que cauteloso diante da possibilidade de que um ensaio nuclear da Coreia do Norte arruine seu roteiro otimista.

O presidente democrata irá à Coreia do Sul e depois ao Japão, no domingo, para realizar cúpulas com os líderes dos dois países, além de se unir a uma cúpula regional do grupo Quad - Austrália, Índia, Japão e EUA - em Tóquio.

Durante a primeira etapa, visitará as tropas americanas e sul-coreanas, mas não realizará a tradicional viagem presidencial à fronteira fortificada conhecida como DMZ entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, informou a Casa Branca.

A viagem é apresentada como prova de que os Estados Unidos querem consolidar seu peso na Ásia, onde o crescente poder comercial e militar da China está fazendo frente a décadas de liderança americana.

O assessor de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, rejeitou a ideia de que a guerra na Ucrânia, que já dura quase três meses, esteja distraindo Biden dessa missão.

Sullivan apontou que Biden receberá na manhã de quinta-feira na Casa Branca os líderes da Finlândia e da Suécia para celebrar suas solicitações de ingresso na Otan, pouco antes de embarcar no Air Force One com destino a Seul.

"Há algo bastante sugestivo em ir do encontro com o presidente da Finlândia e o primeiro-ministro da Suécia para reforçar o impulso por trás da aliança da Otan e a resposta do mundo livre à Ucrânia, para depois subir em um avião e voar para o Indo-Pacífico", disse Sullivan à imprensa.

- Ventos a favor -

Sullivan observou que Biden segue para a Ásia com "os ventos a seu favor" após o sucesso da liderança dos Estados Unidos na resposta ocidental à ofensiva russa na Ucrânia.

O alto custo militar, diplomático e econômico que a Rússia enfrenta é visto em Washington como uma lição para a China, que tem em mente o controle de Taiwan, atualmente uma democracia.

Mas a Coreia do Norte será um dos pontos discutidos por Biden. Segundo Sullivan, a Coreia do Norte, que desafiou as sanções da ONU ao realizar uma série de testes de mísseis com capacidade nuclear este ano, pode usar a visita de Biden para fazer "provocações".

Isso significa "novos testes de mísseis, testes de míssil de longo alcance ou um ensaio nuclear, ou francamente ambos, nos dias anteriores, durante ou depois da viagem do presidente à região", afirmou ele.

Diante disso, Washington está preparado para "fazer ajustes de curto ou longo prazo em nossa postura militar, conforme necessário", disse Sullivan.

Ele especificou que havia coordenado uma potencial resposta junto à Coreia do Sul e o Japão e que também havia falado sobre o tema na quarta-feira passada com a China.

- “Mais envolvidos” -

De acordo com Sullivan, Washington não busca confrontar a China na viagem, mas sim utilizar a diplomacia para mostrar que o Ocidente e seus parceiros asiáticos não serão divididos nem debilitados.

Destacou a cooperação da Coreia do Sul e do Japão, entre outros, no regime de sanções contra a Rússia liderado pelas potências europeias e os Estados Unidos. Também citou o papel do Reino Unido na recém-criada aliança de segurança Aukus.

“Os países europeus estão cada vez mais envolvidos no Indo-Pacífico”, ressaltou.

“Assim, para nós, existe um certo nível de integração e simbiose na estratégia que perseguimos na Europa e a estratégia que perseguimos no Indo-Pacífico. E a capacidade única do presidente Biden de unir ambas, creio que será um diferencial de sua política exterior”, disse Sullivan.

Essa “poderosa mensagem”, que ele descartou ser “negativa”, será “ouvida em Pequim”.

A Assembleia Legislativa Do Estado De Pernambuco (Alepe) lançou o curso de Formação de Lideranças em Segurança Pública. O projeto, promovido em parceria com a Secretaria de Defesa Social e o Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), visa capacitar profissionais da segurança em liderança, políticas e cidadania.

A iniciativa tem como público-alvo oficiais e delegados que possuem atribuições de gestão. Entre os assuntos a serem abordados no curso, estão o sistema político brasileiro, papel do Legislativo na democracia, direitos humanos, políticas públicas de segurança, estatística e saúde mental dos profissionais da área. 

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O presidente da Assembleia, deputado Eriberto Medeiros (PSB), observou que a iniciativa é mais uma etapa no esforço para aproximar a Casa das instituições e da sociedade. “Temos que, cada vez mais, empreender, qualificar e reconhecer também os profissionais de segurança pública e todos os servidores do nosso Estado”, disse. 

Na ocasião, foi assinado um termo de cooperação técnica entre a Alepe e a SDS formalizando a parceria educacional. O superintendente da Escola do Legislativo (Elepe), José Humberto Cavalcanti, adiantou que há a intenção de estender o curso, futuramente, para as guardas municipais, a Polícia Penal e outros órgãos do sistema de segurança que demonstrarem interesse. 

O diretor de ensino da Polícia Militar, coronel Antônio Menezes, valorizou a aproximação com a academia e a formação continuada de policiais lotados no Interior. “A intenção do comando é avançar principalmente no ensino on-line, aproveitando a plataforma EAD (Ensino a Distância) da Alepe. Levar àquele policial mais simples, que é de um destacamento distante da Capital e, como, temos dificuldade de trazer para capacitar, às vezes fica anos sem passar por uma especialização.” 

O chefe do Departamento de Ciência Política da UFPE, professor Adriano Oliveira, destacou que é necessário “integrar academia, agentes de segurança e sociedade no debate sobre as causas sociais e institucionais dos desafios da segurança pública”.

O filme "Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore" teve uma estreia pouco "fantástica" nos Estados Unidos neste fim de semana, pelo menos para os padrões do universo "Harry Potter", arrecadando cerca de 43 milhões de dólares em três dias, informou nesse domingo (17) o site especializado Exhibitor Relations.

A venda de ingressos para o terceiro filme da saga "Animais Fantásticos" - que conta com a participação da atriz brasileira Maria Fernanda Cândido - foi a menor de todos os 11 longas-metragens do universo "Harry Potter", apesar de ter liderado a bilheteria norte-americana neste fim da semana, assinalou a Variety, outro meio especializado.

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"'Animais Fantásticos' jamais conseguiria manter o sucesso de Harry Potter", opina o especialista David A. Gross, da consultoria Franchise Entertainment Research. "Foi um fenômeno único em uma geração", ressaltou.

Parte do brilho e atração do universo "Harry Potter" começou a se perder no momento em que a autora J.K. Rowling passou a enfrentar críticas por declarações sobre sexo e identidade de gênero de alguns personagens.

Contudo, Gross argumenta que a série cinematográfica produzida pela Warner Bros sempre teve um desempenho sólido no exterior e deve seguir no mesmo rumo com essa entrega, cujos custos de produção foram inflados pela pandemia de covid-19, para cerca de 200 milhões de dólares.

Em segundo lugar na bilheteria do fim de semana nos Estados Unidos e Canadá ficou "Sonic 2: O Filme", da Paramount, com 30 milhões de dólares, enquanto "A Cidade Perdida", também da Paramount, ficou na terceira posição, com 6,5 milhões.

A vantagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) se deve principalmente à fatia do eleitorado correspondente às mulheres, nordestinos e famílias de baixa renda, segundo a edição de abril da pesquisa Genial/Quaest. Nesses recortes, a distância entre o petista e o chefe do Executivo é acentuada, mas ambos chegam a empatar em outros.

De acordo com o levantamento, Lula tem 47% da preferência entre as mulheres, e Bolsonaro, 25%. A vantagem cai consideravelmente entre os eleitores masculinos: 43% preferem o ex-presidente, enquanto Bolsonaro aparece com 38%.

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O mesmo se observa ao comparar os resultados em diferentes níveis de escolaridade. Entre aqueles que possuem ensino superior incompleto ou mais, o ex-presidente tem 37% das intenções de voto; Bolsonaro, 36%. O petista ganha com folga expressiva entre quem tem até o ensino fundamental: 61% contra 20%.

Ambos os adversários empatam em 36% entre os eleitores cuja renda familiar mensal é superior a cinco salários mínimos, segundo a pesquisa. Mas o petista tem 32 pontos de vantagem entre os mais pobres, que ganham até dois salários mínimos, e vence o atual presidente por 56% a 24%.

Nas regiões do País, Bolsonaro vence por uma pequena margem no Norte (41% a 31%) e no Sul (44% a 32%). Perde, também por pouco, no Sudeste (34% contra 41%) e Centro-Oeste (31% contra 42%). Mas é derrotado de forma expressiva no Nordeste, onde Lula tem 64%, e ele, 18%.

Nem Lula, nem Bolsonaro

O porcentual de eleitores que diz preferir "nem Lula, nem Bolsonaro" caiu 6 pontos de março para abril. Era de 25%, passou a 19%. O período coincide com a saída de Sérgio Moro da relação de presidenciáveis. A pré-candidatura do ex-juiz ficou incerta quando ele decidiu sair do Podemos e migrar para o União Brasil.

O pré-candidato João Doria (PSDB), um dos principais nomes que se apresentam pelo âmbito da "terceira via", é o mais rejeitado entre todos os presidenciáveis, com 63% de reprovação. Bolsonaro vem logo em seguida, com 61% de rejeição. Ciro Gomes (PDT) tem 58%, e Lula, 42%. Segundo a pesquisa, 80% dos entrevistados disseram não conhecer Simone Tebet (MDB), indicando que a senadora possui margem para crescer se for escolhida como candidata da terceira via.

O levantamento entrevistou 2 mil pessoas entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O protocolo de registro na Justiça Eleitoral é BR-00372/2022.

O clima mudou no BBB 22 após o retorno de Arthur Aguiar e, mudou ainda mais, após Douglas Silva se tornar o novo líder na noite da última quinta-feira (7). Como já era de se esperar, as sisters estão preocupadas e com medo. Do outro lado, os brothers estão animados e já pensando na formação do paredão. 

Após DG se consagrar líder, Jessi e Lina já foram especular quem ele irá indicar ao paredão: "Se o DG indicar a Natália, vocês acham que os meninos vão indicar a Lina?", questionou Jessi.

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"Acho, porque o intuito é que eu saia", respondeu Natália.

"Mas acho que pode ser eu. Não acho que o DG indique a Natália, eu acho que é mais fácil o DG indicar a Lina", rebateu Eliezer.

"Pode o DG indicar a mim, a Natália ser pela casa e se o Arthur tiver um poder", emendou Lina.

"Aí ele vai em mim", concluiu Jessi.

Mesmo sentindo o baque do retorno de Arthur e da liderança de DG, o grupo se mostrou confiante e garantiu que vão lutar até o final: "A gente vai tentar, mesmo que saia um por um", disparou Jessi.

Brothers analisam indicação no quarto do líder

Longe do quarto grunge, Douglas, Gustavo e Arthur Aguiar conversaram sobre a indicação do novo líder, que garantiu querer montar um paredão favorável para eles.

Só quero formar um Paredão favorável para a gente, disparou ele, garantindo que vota em qualquer pessoa.

De olho no jogo, Gustavo citou Natália e os dois meses que ela não vai ao paredão: "Realmente, a Nat não dá para ficar mais um Paredão sem ela ir, não. Está há dois meses. Eu não tenho dois meses de casa, e ela tem dois meses de folga", disse.

Vale pontuar que nesta sexta-feira (8), o público irá acompanhar a prova do anjo e a formação do paredão. Nessa semana, os brothers vão votar de maneira diferente. No confessionário eles vão escolher uma pessoa para salvar. O menos votado está emparedado e tem direito a um contragolpe.

O deputado João Carlos Bacelar Batista (BA), que deixou o Podemos, foi escolhido na quarta-feira, 6, como novo líder do PV na Câmara. Recém-filiado ao partido, Bacelar afirma que, como líder da legenda, seu principal objetivo será "barrar a produção de leis que implicam no retrocesso ambiental no quadro já existente''.

Além disso, o parlamentar diz, conforme nota divulgada por ele, que se comprometerá a articular com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), a inclusão de projetos que garantam a segurança alimentar do brasileiros que vivem na linha da pobreza, a recuperação das bacias fluviais para conter a crise hídrica e energética no País e o uso excessivo de agrotóxicos.

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A bancada do PV é formada pelos deputados Aliel Machado (PV-PR), Júlio Delgado (PV-MG) e Sérgio Toledo (PL-AL).

Em levantamento realizado, entre os dias 26 de fevereiro e 4 de março, pela Empresa de Pesquisas Técnicas, Científicas e de Mercado LTDA (Empetec), encomendada pelo Diario de Pernambuco, aponta que o ex-presidente Lula (PT) lidera com folga nas intenções de votos para presidência da República em Pernambuco. Segundo a pesquisa, o petista apresenta mais do que o triplo de votos quando comparado ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que tentará reeleição em 2022.

A análise contou com 2.019 entrevistados e aponta que Lula reúne 62,6% dos votos. Em seguida, aparece Bolsonaro, com 16,5%, Ciro Gomes (PDT), 2,7% e Sergio Moro (Podemos), em quarto lugar com 1,7%. O levantamento também mostra o quantitativo de 9,1% de votos brancos ou nulos.

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Mulheres, jovens e 60+ votam 13

Além dos dados mencionados, a pesquisa ressalta que mulheres e jovens (16 aos 24 anos) são a maioria do eleitorado do ex-presidente no Estado. Logo, 64% dos votos no ex-presidente são do gênero feminino e 65,4% de jovens de até 24 anos. Em contraponto, as intenções de voto em Jair Bolsonaro, em sua maioria, são lideradas por homens (20%), contra 13,3% das mulheres, e pessoas na faixa etária que vai dos 35 aos 44 anos (19,9%).

A população a partir de 60 anos também reúne um quantitativo de votos expressivo no petista, em relação aos outros candidatos na corrida eleitoral. Ao todo, o público dessa faixa etária apresenta um percentual de 64,8%. Enquanto o atual presidente tem 13,6%, Ciro e Moro reúnem, respectivamente, 1% e 1,7%.

Confira os dados da pesquisa:

Estimulada

Lula: 62,6%; Jair Bolsonaro: 16,5%; Ciro Gomes: 2,7%; Sergio Moro: 1,7%; João Dória: 0,2%; Simone Tebet: 0,2%; Rodrigo Pacheco: 0,1%; Ninguém/Branco/Nulo: 9,1%; Não sabe/Não respondeu: 6,6%

Espontânea

Lula: 52,9%; Jair Bolsonaro: 15,5%; Ciro Gomes: 1,4%; Sergio Moro: 0,7%; João Campos: 0,1%; Ninguém/Branco/Nulo: 1,2%; Não sabe/Não respondeu: 28,0%

Por sexo

Feminino

Lula: 64,0%; Jair Bolsonaro: 13,3%; Ciro Gomes: 1,9%; Sergio Moro: 1,8%; João Dória: 0,3%; Rodrigo Pacheco: 0,2%

Masculino

Lula: 61,0%; Jair Bolsonaro: 20,0%; Ciro Gomes: 3,6%; Sergio Moro: 1,7%; João Dória: 0,1%; Rodrigo Pacheco: 0,0%;

Por faixa etária

16 a 24 anos

Lula: 65,4%; Jair Bolsonaro: 15,0%; Ciro Gomes: 3,7%; Sergio Moro: 1,5%; João Dória: 0,2%; Simone Tebet: 0,2%; Rodrigo Pacheco: 0,0%

25 a 34 anos

Lula: 59,1%; Jair Bolsonaro: 17,6%; Ciro Gomes: 4,0%; Sergio Moro: 2,5%; João Dória: 0,2%; Simone Tebet: 0,2%; Rodrigo Pacheco: 0,2%

35 a 44 anos

Lula: 62,2%; Jair Bolsonaro: 19,9%; Ciro Gomes: 2,0%; Sergio Moro: 1,0%; João Dória: 0,0% ; Simone Tebet: 0,3%; Rodrigo Pacheco: 0,3%

45 a 59 anos

Lula: 62,0%; Jair Bolsonaro: 15,8%; Ciro Gomes: 2,0%; Sergio Moro: 1,8%; João Dória: 0,0%; Simone Tebet: 0,0%; Rodrigo Pacheco: 0,0%

+60 anos

Lula: 64,8%; Jair Bolsonaro: 13,6%; Ciro Gomes: 1,0%; Sergio Moro: 1,7%; João Dória: 0,7%; Simone Tebet: 0,3%; Rodrigo Pacheco: 0,0%

O Senado adiou, pela segunda vez, a votação dos projetos de lei relacionados ao preço dos combustíveis. O pacote voltará à pauta do plenário nesta quinta-feira, 10, mas há pressão para a deliberação ficar para a próxima semana.

Conforme o Broadcast Político publicou mais cedo, o Senado cobrou do governo uma reedição do decreto que reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 25% como condição para votar o projeto que muda a cobrança do ICMS sobre os combustíveis, proposta defendida pela equipe econômica.

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A redução do IPI impacta a receita de Estados e municípios, que se mobilizam também contra a alteração no ICMS. O impasse se transformou em um cabo de guerra no Congresso em meio à tentativa do governo Jair Bolsonaro de conceder um subsídio ao preço dos combustíveis.

O Palácio do Planalto pressiona os governadores para reduzirem as alíquotas do imposto estadual. Os governos regionais, por outro lado, não querem abrir mão de arrecadação em ano eleitoral.

Outra proposta na pauta cria uma conta de estabilização dos preços, projeto rejeitado pela equipe econômica do governo. O Ministério da Economia pediu uma série de alterações para desidratar a proposta e submeter a medida ao espaço fiscal e orçamentário.

De acordo com os senadores, o pacote só será votado com as duas propostas. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a aprovação das medidas como "solução urgente" para a alta dos preços dos combustíveis no País. "Ainda que o governo não queira, será apreciado o PL 1472 (conta de estabilização", disse o senador, ao anunciar o adiamento.

O governo pediu para o Senado adiar a votação dos projetos de lei relacionados ao preço dos combustíveis para a próxima terça-feira, 15. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu que a votação ocorra hoje, mas admitiu o adiamento com a definição de um novo cronograma.

O pedido foi apresentado pelo senador Carlos Viana (MDB-MG), vice-líder do governo na Casa. O relator dos projetos, Jean Paul Prates (PT-RN), concordou com o adiamento.

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Para Pacheco, o Senado precisa dar uma resposta. "Uma situação já muito ruim, se agravou consideravelmente com a guerra na Europa e nós precisamos dar essas respostas legislativas, não para resolver todo o problema, mas são iniciativas que nós não podemos deixar de tomar", disse Pacheco.

A pesquisa Women in Business, realizada pela empresa de contabilidade, Grant Thornton, mostra que, neste ano de 2022, em torno de 38% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres. De acordo com os dados, elas perderam 1% dos postos executivos nas empresas brasileiras em comparação com o ano de 2021, no qual houve um salto de 5%.

Mesmo após a queda, o levantamento mostrou que em compensação, quando comparado ao ano de 2019, em que o índice era de 25%, os percentuais de mulheres líderes subiram 13 pontos. Com esse aumento, o Brasil passou ocupar o quarto lugar no Ranking Global, ficando atrás da África do Sul (42%), Turquia e Malásia (40%) e Filipinas (39%), mas se mantém à frente da média da América Latina (35%) e da média global (32%).

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É possível notar também que o país possui mais abertura para a liderança feminina em comparação com outros países. Segundo a pesquisa, das empresas brasileiras entrevistadas, apenas 6% afirmam não manter nenhuma mulher em funções executivas, dado positivo em comparação ao Japão, em que 48% dizem não ter líderes femininas, Coreia do Sul com 33%, e Grécia com 22%.

Quando diz respeito aos cargos, a pesquisa revela que 35% dos postos de presidentes executivos são ocupados por mulheres, 1% abaixo da média do ano passado, mas 11% acima da média global, que é de 24%. Já no cargo de liderança financeira, houve um crescimento de 4%, chegando aos 47% neste ano. Por fim, os índices seguem os mesmos para a liderança em operações 28% e sócia, com 24%.

Enquanto nesses cargos os índices cresceram e se mantiveram, em outras funções a liderança feminina perdeu espaço. É o caso da área de recursos humanos (34%), com queda de 3%, diretoria de vendas (17%) com menos 8%, Tecnologia da Informação (22%), com menos 1%, e a área de marketing (36%), em que as mulheres caíram 4% nas porcentagens.

De volta ao “Segredo” na Gestão de Pessoas apresentadas por Stephen P. Robbins, desta vez sobre um tema que considero fundamental para a liderança: a confiança.  O autor destaca que a essência da liderança é a confiança, pois não será possível liderar pessoas que não confiam em seus líderes. Certamente, quando confiamos em alguém, partimos do princípio que esta pessoa é fiável, previsível e que agirá de forma honesta, verdadeira, transparente e consistente. Robbins apresenta esta relação entre Confiança e Liderança e afirma que há influência entre o grau de confiança no líder e o acesso ao conhecimento e cooperação dos liderados, ou seja, quanto mais os colaboradores confiam em seu líder, mais dispostos estarão a depender das ações desenvolvidas por ele, pois acreditam que não serão prejudicados em seus direitos e interesses, que o líder não se aproveitará da confiança depositada nele. 

Quais as características de liderança que as pessoas mais admiram?

No topo das listas de características essenciais para a liderança apresenta-se a “honestidade”.  

Para Robbins, uma gestão eficaz depende da capacidade do líder ganhar a confiança dos seus seguidores, pois nestes tempos atuais de tanta instabilidade, incerteza e mudança, as pessoas procuram e valorizam cada vez mais as relações pessoais, e a qualidade dessas relações é influenciada pelos níveis de confiança que se estabelece entre elas. Algumas práticas de gestão de pessoas, como por exemplo o trabalho em equipe, não terão nenhuma eficácia, se não houver um bom nível de confiança entre as pessoas.

Como o gestor pode conseguir que o colaborador confie nele?

De acordo com algumas investigações realizadas sobre o assunto, o autor apresenta 7 dicas para o gestor conseguir que os colaboradores confiem em seus líderes, são elas:

1. Ser aberto: manter os colaboradores sempre bem informados sobre as decisões (critérios, razão etc).

2. Ser justo: agir com objetividade e justiça, ser imparcial nas avaliações e dar crédito a quem o merecer.

3. Falar do que sente: partilhar sentimentos, não apenas factos puros e duros, demonstrar autenticidade e humanidade.

4. Dizer a verdade: ser íntegro, verdadeiro, não mentir aos colaboradores.

5. Mostrar consistência: ser previsível, os valores e crenças do gestor poderão aumentar a consistência.

6. Cumprir as promessas: manter a palavra e os compromissos assumidos.

7. Ser confidente: ser discreto, alguém em que as pessoas podem discutir as suas confidências.

Parece uma tarefa simples – conseguir a confiança dos colaboradores, não é? Respondo como o Ex-CEO da General Electric, Jack Welch, ao definir sobre a confiança na liderança: “O que é confiar? Eu poderia dar uma definição de dicionário, mas você sabe o que é quando você sente. Confiança acontece quando os líderes são transparentes, sinceros e mantém sua palavra. É simples assim.”

*Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

O deputado Wolney Queiroz (PE), que liderou a bancada do PDT na Câmara nos últimos dois anos, foi eleito novo líder da oposição na Casa. Ele assumiu o posto de Alessandro Molon (PSB-RJ). O petista Alencar Santana Braga (SP), por sua vez, é o novo líder da minoria, cargo ocupado até então por Marcelo Freixo (PSB-RJ).

"Entrego o bastão da Liderança do PDT com sentimento de dever cumprido. Foram dois anos delicados na vida política nacional e fizemos com muita resistência o enfrentamento para barrar retrocessos e avançar em pautas necessárias para garantir dignidade e direitos ao povo", afirmou Queiroz. O deputado vai liderar parlamentares de seis partidos que fazem oposição ao governo Jair Bolsonaro: PDT, PT, PSB, PSOL, PCdoB e Rede.

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Ao comentar o novo cargo, Braga destacou a disputa eleitoral e disse esperar que a partir de 2023 o PT integre a maioria, e não mais a minoria. "É um ano decisivo para o povo brasileiro, onde nós temos que dar o basta ao Bolsonaro e ao que ele significa: o fascismo, o autoritarismo, uma postura antidemocrática, uma postura anti povo, de um governo que vira as costas para seu povo."

Freixo e Molon deixam seus postos de comando na Câmara para se dedicar a suas respectivas campanhas eleitorais. O ex-integrante do PSOL pretende se candidatar ao Governo do Rio de Janeiro. Já Molon articula disputar uma vaga no Senado.

O deputado federal André Figueiredo (CE) assumiu nesta quarta-feira, 9, pela sexta vez a liderança do PDT na Câmara. O parlamentar também foi líder da bancada na Casa nos anos de 2012 a 2014, 2015 e 2017 a 2019 e, neste ano, substituiu Wolney Queiroz (PE), líder em 2021.

No Twitter, Figueiredo agradeceu à bancada do PDT por confiar a liderança a ele, e disse que os esforços da oposição neste ano serão mais intensos. "Nessa reta final do governo Bolsonaro, a oposição terá de trabalhar mais do que nunca, porque alguns abutres sabem que resta pouco tempo para eles", afirmou.

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O senador Cid Gomes (CE), seu colega de partido, também aproveitou para cumprimentar Figueiredo e parabenizar Wolney pelo trabalho realizado durante sua liderança.

Cotado como nome mais forte para ser o novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), nem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), nem a posição de líder do Governo no Senado impediu a derrota de lavada do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) na disputa. Depois do resultado da votação, nesta quarta-feira (15), o pernambucano entregou o comando da base governista na Casa Alta.

Apenas 7 dos 78 senadores apoiaram Bezerra Coelho ao TCU. O escolhido foi o senador Antonio Anastasia (PSD-MG), com 52 votos.

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Responsável por articular interesses de Bolsonaro no Senado e um dos defensores do presidente na CPI da Covid, a contagem entre os corredores do Congresso contabilizavam, pelo menos, metade dos votos a Bezerra Coelho.

Aparentemente decepcionado com o resultado que lhe deixou na última posição, atrás da senadora Kátia Abreu (PP-TO), que recebeu 19 votos, o senador emitiu na manhã de hoje o comunicado entregando a liderança do Governo Bolsonaro no Senado.

"O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) entregou nesta manhã o cargo de líder do governo no Senado. O pedido foi formalizado ao presidente Jair Bolsonaro a quem o senador agradece a confiança no exercício da função", informa a nota na íntegra.

Em uma nova pesquisa de intenção de votos para as eleições presidenciais de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se mantém como líder absoluto na disputa, mostrou o Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) nesta quarta-feira (22).

O instituto realizou dois cenários possíveis para o pleito e, em ambos, Lula tem um percentual maior do que a soma dos demais candidatos citados.

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No primeiro cenário, Lula (PT) tem 48% das intenções de voto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem 23%, Ciro Gomes (PDT) tem 8%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem 3% e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) tem 3%.

Brancos e nulos somaram 10% e não sabem ou não responderam totalizam 4%.

O Ipec divulgou que na comparação com o levantamento anterior, realizado em junho, o petista mantém 11pontos percentuais de vantagem e poderia vencer já no primeiro turno do pleito.

O segundo cenário inclui mais possíveis candidatos à disputa, com Lula liderando com 45% na margem de erro para vencer no primeiro turno. Bolsonaro aparece com 22%, seguido por Ciro (6%), o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (5%), o apresentador José Luiz Datena (3%), Doria (2%), Mandetta (1%) e os senadores Rodrigo Pacheco (DEM), com 1%, Alessandro Vieira (Cidadania), com 0%, e Simone Tebet (MDB), com 0%. Brancos e nulos somam 9% e não sabe/não respondeu contabiliza 5%.

O levantamento do Ipec, que foi criado após o fim do Ibope Inteligência, ouviu 2.002 pessoas entre os dias 16 e 20 de setembro em 141 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Avaliação de Bolsonaro 

O Ipec também fez uma pesquisa de opinião para saber a avaliação dos brasileiros do governo Bolsonaro. Para 53%, é ruim ou péssimo; regular somam 23% e ótimo ou bom é de 22%. Não sabem ou não responderam somaram 1%.

A forma de governar foi desaprovada por 68% dos entrevistados e aprovada por 28%. Outros 4% não responderam ou não sabiam.

O percentual é semelhante para a pergunta se a pessoa confia no presidente: 28% confia, 69% não confia e 3% não sabe/não respondeu.

Da Ansa

O programa Futuras Lideranças, promovido pela startup incubadora de lideranças, Incentífico, abriu inscrições, até 10 de setembro, paras iniciativa que têm como objetivo desenvolver habilidades comportamentais como: liderança, criatividade e inovação em jovens. De forma gratuita, o programa tem duração de 3 meses e será na modalidade on-line. Os candidatos interessados podem acessar o formulário de inscrições para se cadastrar.

Previstas para serem realizadas aos sábados pela manhã, as aulas irão desenvolver as habilidades comportamentais por meio do desenvolvimento de projetos embasados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e na aprendizagem baseada em desafios, com a orientação de mentores universitários. O programa destina-se a estudantes de ensino médio e universitários. Para mais informações acesse o Instagram da Incentífico.

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A seleção brasileira feminina de vôlei venceu a Sérvia neste sábado por 3 sets a 1 (25-20, 25-16, 23-25 e 25-19), nos Jogos Olímpicos de Tóquio e assumiu a liderança do Grupo A, além de manter sua campanha 100% com quatro vitórias em quatro jogos.

Na Ariake Arena, na capital japonesa, o técnico José Roberto Guimarães festejou seus 67 anos da melhor maneira.

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As duas seleções entraram na quadra empatadas em pontos, mas com vantagem para a campeã mundial Sérvia na pontuação.

A levantadora Roberta deu conta do recado ao substituir a titular Macris, que se recupera após sofrer uma lesão no tornozelo direito na vitória sobre o Japão na quinta-feira.

Tandara foi a maior pontuadora entre as brasileiras, com 19 acertos. Por outro lado, as sérvias tiveram a maior pontuadora da partida: Tjana Boskovic, com 31 pontos.

O início da partida foi acirrado, com Boskovic, destaque das sérvias no torneio, aparecendo em vários lances. Mas as brasileiras mostraram sua força e venceram o set com cinco pontos de vantagem, em 27 minutos.

O Brasil teve mais facilidade no segundo, fechando em 25-16 em 26 minutos. A Sérvia reagiu e venceu a terceira parcial, com uma virada no fim, por 25-23.

Mas as brasileiras mostraram equilíbrio diante das campeãs mundiais e não se deixaram abalar.

O quarto set evoluiu até o empate em 16-16 e Boskovic colocou a Sérvia brevemente em vantagem. Mas o Brasil se impôs na reta final, garantindo a vitória e a liderança do Grupo.

"Estamos mostrando como o nosso grupo é forte. Tenho que agradecer as jogadoras por todo o apoio que tenho recebido. A Olimpíada é um campeonato de tiro curto e precisamos de todas as 12 jogadoras. Treinei muito para esse momento e hoje joguei mais confiante. Agora é pensar nos próximos desafios", afirmou Tandara após a vitória.

A seleção brasileira, que luta pelo terceiro título olímpico de sua história (ouro em Pequim-2008 e Londres-2012), volta à quadra na segunda-feira contra Quênia às 9h45 (horário de Brasília).

A Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) promove curso gratuito e on-line ministrado por Malala Yousafzai, Prêmio Nobel da Paz, e o historiador Leandro Karnal. A formação, cujo tema é Liderança, Capacidade de Aprender e Resiliência, tem vagas limitadas.

As inscrições são realizadas pelo site da instituição e seguem até 22 de agosto. Todos os participantes do evento receberão certificado de participação. A formação gratuita será no dia 23 de agosto.

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O Haiti terá um novo governo na terça-feira (19) liderado por Ariel Henry como primeiro-ministro, a quem o presidente Jovenel Moise havia nomeado pouco antes de ser assassinado, disse uma fonte próxima ao Executivo à AFP.

O primeiro-ministro em exercício, Claude Joseph, voltará a ocupar o cargo de ministro das Relações Exteriores no novo governo, que não terá um presidente e terá a tarefa de organizar novas eleições "o mais rápido possível", disse a fonte.

Moise escolheu Henry para substituir Joseph como primeiro-ministro nos dias que antecederam seu assassinato a tiros em sua residência em Porto Príncipe, na madrugada de 7 de julho.

Nas horas após o assassinato, Joseph declarou "estado de sítio" e disse que estava no comando, desencadeando uma disputa pelo poder na problemática nação caribenha atolada na pobreza e na violência.

"Por vários dias, Claude Joseph e Ariel Henry têm mantido uma série de reuniões de trabalho que levarão à formação de um governo inclusivo com Ariel Henry como primeiro-ministro", disse a fonte.

Moise governava o Haiti, o país mais pobre das Américas, por decreto depois que as eleições legislativas de 2018 foram adiadas devido a disputas, de modo que o país ainda carece de uma legislatura em exercício.

Além das eleições presidenciais, parlamentares e locais, o Haiti deve realizar um referendo constitucional em setembro, depois que a consulta foi adiada duas vezes pela pandemia do coronavírus.

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