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O ano chegou ao fim e, tradicionalmente, nessa época as pessoas costumam fazer uma revisão de como foram os últimos 12 meses. Revisitar os melhores (e até os não tão bons) momentos até é algo positivo, mas não se pode ficar preso ao passado, sem lembrar do que realmente importa. Há que olhar para a frente, em direção ao futuro, porque é nele que chegaremos.

Tenho certeza de que cada um tem algo a celebrar. É certo que 2022 foi um ano de grandes desafios, mas também de muito trabalho e vitórias. A pessoa que você era no dia 1º de janeiro certamente não é a mesma de agora. Você mudou, se desenvolveu, aprendeu, realizou sonhos, atingiu metas. Você viveu. Seja grato por tudo isso.

Mas o passado não volta. É tempo de voltar-se para o que estar por vir. Todo fim é também um recomeço: um ano acaba para o outro iniciar. À frente, 365 novas oportunidades de ser feliz, alcançar grandes feitos, conquistar, realizar novos sonhos, empreender, enfim, viver. Prepare-se para a chegada de 2023 fazendo sua lista de prioridades, estabelecendo seus objetivos e traçando as estratégias para fazer com que eles se tornem realidade. Prepare também a sua mente, pois ela será sua principal aliada e arma na batalha pelos seus objetivos.

É hora de seguir em frente, encarar os desafios com a cabeça erguida e a mente forte. Os obstáculos não podem ser impeditivos, mas devem ser transformados em molas a dar impulso para o crescimento. Nada pode parar quem tem um propósito de vida forte. Ao descobri-lo, você terá o combustível da sua existência, a razão pela qual acordar todos os dias com energia e disposição para trabalhar, criar, conquistar.

Pessoalmente, não acredito em listas de Ano Novo, pois elas, muitas vezes, são apenas palavras escritas. Acredito, sim, no compromisso, na obstinação, na vontade de fazer, pois estes vêm da mente, do desejo mais íntimo. Como tal, devem ser externados e postos em prática, para que, no ano que começa, transformem-se em sonhos realizados e objetivos alcançados. Vamos em frente.

 

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) deve ser escolhida nos próximos dias para comandar o Ministério do Planejamento. A participação da emedebista no futuro governo é hoje a principal indefinição envolvendo a Esplanada dos Ministérios do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 26, que a senadora é "muito qualificada" e não vê "dificuldade" em ela assumir o Ministério do Planejamento. "A Simone é uma política muito qualificada, é uma pessoa que sabe trabalhar em equipe, é uma pessoa enfim que estava concorrendo à presidência da República, com muita respeitabilidade. Não vejo nenhuma dificuldade em relação a isso. Muito pelo contrário, acho que é uma pessoa que somou durante a campanha", disse Haddad.

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De acordo com relatos do entorno de Lula ouvidos pelo Estadão, ideia é que a pasta comandada por Tebet tenha entre as suas atribuições a gestão do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), responsável por tocar as parcerias público-privadas. Tebet chega na noite desta segunda-feira, 26, em Brasília e deve se encontrar com o presidente eleito amanhã. Lula já definiu o nome de 21 ministros e o restante deve ser anunciado na quarta-feira, 28.

Hoje o PPI está dentro do Ministério da Economia, que será desmembrado no governo de Lula. Inicialmente a ideia era que o programa que toca as concessões e as parcerias público-privadas fosse transferido para a Casa Civil, que será chefiada por Rui Costa.

A senadora, que ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais de 2022 e termina seu mandato no Congresso neste ano, também pediu que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil ficassem sob o guarda chuva do Planejamento, mas a ideia foi de pronto descartada. Tradicionalmente os bancos públicos ficam sob a alçada do Ministério da Fazenda, que a partir de janeiro de 2023 será comandado por Fernando Haddad.

A parlamentar do Mato Grosso do Sul tinha como meta assumir o Ministério do Desenvolvimento Social, mas a pasta foi entregue para o senador eleito Wellington Dias (PT-PI). A senadora chegou a dizer que não aceitaria comandar nenhuma pasta que não fosse a cuida dos programas sociais, mas passou a avaliar outras opções após se reunir com Lula na semana passada.

Antes de Tebet outros nomes foram cogitados para a pasta. Para balancear com o perfil de Haddad na Fazenda, que é bastante ligado a Lula, a ideia era colocar um economista de tendência mais liberal. Persio Arida, um dos idealizadores do Plano Real, foi convidado, mas recusou. Também houve a tentativa de chamar o economista André Lara Resende, que junto com Arida foi o principal mentor da proposta que deu origem ao Plano Real, mas ele também não aceitou o convite.

Haddad chegou a tentar uma solução dentro da política e sondou o interesse do senador eleito Renan Filho (MDB-AL) para o cargo. No entanto, a bancada do MDB no Senado não aceitou e demonstrou preferência por uma pasta com capacidade de entrega direta a população. A tendência é que Renan Filho seja escolhido ministro do Transportes.

Além de Tebet e do senador eleito por Alagoas, o MDB também deve emplacar um indicado no Ministério das Cidades. No entanto, ainda há indefinição. O governador do Pará, Helder Barbalho, tem demonstrado preferência para que Jader Filho, seu irmão, seja o escolhido. O Pará elegeu nove deputados federais do MDB neste ano, o que fortalece o governador nas negociações. Apesar disso, parte da bancada da Câmara prefere que o escolhido seja José Priante, que é primo do governador, mas também tem interlocução com mais emedebistas além da bancada do Pará.

Outros partidos também conversam com o presidente eleito para indicar ministros. O União Brasil dá como certa a escolha do deputado baiano Elmar Nascimento para comandar o Ministério da Integração Nacional. Mesmo assim, integrantes do partido vão evitar se classificar como base e já têm um discurso pronto para se desvincular da escolha de Elmar. A ideia é atribuir a indicação ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de quem o deputado da Bahia é próximo. O esforço para evitar se classificar como lulista se deve a uma tentativa de manter na legenda senadores que são opositores de Lula, como Sergio Moro (PR), Alan Rick (AC) e Márcio Bittar.

Por sua vez, o PSD terá os senadores Alexandre Silveira (MG) na pasta de Minas e Energia e Carlos Fávaro (MT) no Ministério da Agricultura. Além disso, a bancada da sigla na Câmara tenta emplacar o deputado Pedro Paulo (RJ), aliado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, no Ministério do Turismo.

O senador eleito Renan Filho (MDB-AL) foi sondado para comandar o Ministério do Planejamento. A conversa entre Renan e um interlocutor do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ocorreu nesta quinta-feira, 15. A avaliação do núcleo duro de Lula é de que a entrada do ex-governador de Alagoas no Planejamento poderia resolver um problema técnico pela via política.

Na semana passada, Lula anunciou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda. Desde então, o presidente eleito vem sendo pressionado a divulgar quem será o titular do Planejamento. A dobradinha Haddad-Renan Filho é vista com bons olhos por dirigentes do PT.

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Economista, Renan Filho disse a aliados que ainda não pode dar uma resposta ao emissário de Lula sem que a bancada do MDB avalize sua ida para esse cargo. Até agora, no entanto, os senadores do MDB preferem um ministério que faça "entregas", como os de Cidades, Infraestrutura ou Desenvolvimento Regional.

Antes de ser sondado para o Planejamento, Renan Filho teve o nome cotado para ocupar Minas e Energia. Como mostrou o Estadão, o ministério também é cobiçado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que deseja emplacar no cargo o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil e seu aliado. Lira e a família Calheiros são adversários na política e a queda-de-braço já chegou à composição do governo Lula.

Enquanto o economista Aloizio Mercadante está motivado para comandar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo apurou o Estadão, para o Ministério do Planejamento está cotado Wellington Dias, ex-governador do Piauí e senador eleito.

O economista Andre Lara Resende, porém, continua no páreo. Segundo um interlocutor do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, Resende "tem uma visão contemporânea e grande conhecimento" e terá espaço se quiser participar do novo governo.

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A indicação para a Petrobras é considerada no governo de transição um dos problemas mais complexos, e o nome de Mercadante chegou a ser citado para o cargo. Nesta segunda (12), ao chegar para a cerimônia de diplomação de Lula, Mercadante afirmou desconhecer iniciativa no governo de transição de alterar a Lei das Estatais, o que abriria brecha para sua indicação ou a do senador Jean Paul Prates (PT-RN). A interlocutores, ele tem sinalizado preferência para o BNDES, alvo de estudos dele sobre a reindustrialização e incremento do crédito privado.

Na sexta-feira (9), o Estadão antecipou que Mercadante era o nome mais forte para comandar o BNDES. Não se descarta, porém, uma vaga num ministério para ele, considerado uma espécie de "curinga" no xadrez político que Lula tenta fechar nos próximos dias.

O nome para comandar o banco público, que terá relevância na política econômica do próximo governo, só será divulgado com a indicação do ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic). Isso seria feito por uma questão de "hierarquia" na Esplanada, assim como foi com o anúncio conjunto do ministro da Justiça e do diretor-geral da Polícia Federal.

Interlocutores do presidente eleito informam que avançaram as negociações para a indicação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, para comandar o novo Mdic. Ele tem relação com Lula e apoio de setores empresariais. Gomes, que está na presidência da Fiesp desde janeiro, enfrenta hoje uma "rebelião" de sindicatos de pequeno porte, que marcaram para o dia 21 assembleia que pode destitui-lo do cargo.

Interlocutores de Lula afirmaram que ele pode atrasar um pouco os grandes anúncios porque quer conversar com as lideranças da União Brasil, do PSD e do MDB.

Após anunciar o ministro da Fazenda e ser questionado sobre o perfil de quem irá comandar o Planejamento, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira, 9, que o futuro escolhido terá de ser "bastante afinado" com Fernando Haddad. "Já poderia ter indicado Planejamento hoje, mas se não vocês não terão notícia na segunda, terça-feira", disse Lula, emendando que não deve haver divergências entre Fazenda e Planejamento.

"Perfil do Ministério do Planejamento será de um cara que esteja apto para cuidar do orçamento, bastante afinado com o Ministério da Fazenda. É preciso que trabalhem e pensem juntos para que não haja divergências entre eles", afirmou Lula.

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Reforçando que na próxima semana irá indicar outros ministros - mais do que os anunciados nesta sexta -, o presidente eleito apontou que precisa definir a quantidade de ministérios e secretarias de seu futuro governo.

"Vamos tratar com muito carinho, tenho que definir a quantidade de ministérios e secretarias e vou anunciar governo e em sua plenitude", disse Lula.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), favorito para assumir o Ministério da Fazenda, sinalizou que apoia mudanças na estrutura do Ministério do Planejamento. "Eu acho que o Planejamento fica, às vezes, muito prejudicado por essa demanda diária. Quando você tem secretaria de planejamento e o mesmo ministro está tocando Orçamento, PPA, gestão, recursos humanos, logística, TI, não dá conta", declarou o ex-MEC.

Como mostrou o Broadcast Político, antes mesmo de ser recriado, o ministério do Planejamento já é alvo de uma disputa interna no governo eleito, com uma ala a favor de turbiná-lo e, outra, de desidratá-lo.

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"Há uma discussão sobre o local da secretaria de planejamento, qual é o melhor local para acolher essa secretaria para que ela não seja tragada pelas secretarias que tem curto prazo muito ostensivo: orçamento, gestão, logística, governo digital têm dia a dia muito pesado e isso muitas vezes traga o tempo do ministro que acaba não tendo disponibilidade para pensar planejamento de médio e longo prazo. É isso que está sendo discutido", relatou Haddad. A decisão caberá ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A queda de braço sobre o futuro do Planejamento mira justamente quem deve assumir a cadeira. Há um grupo do PT insatisfeito com o aparente carimbo da pasta para a equipe "não petista" que se somou à campanha no conceito de frente ampla articulado por Lula para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL). Ou seja, turbinar ou desidratar o Planejamento envolve diretamente quem estará à frente do Ministério e a necessidade de acomodar quadros históricos do partido.

Um Planejamento mais forte, contudo, é considerado nos bastidores do governo eleito fundamental para conseguir emplacar nomes de histórico liberal para o comando, como André Lara Resende, hoje mais distante dessa corrente do pensamento, e Persio Arida, favoritos para o posto.

Haddad voltou a defender um Orçamento para o ano que vem capaz de cumprir as promessas de campanha de Lula. "O orçamento do ano que vem não pode ser menor do que desse ano", avaliou o favorito para o Ministério da Fazenda.

Todo mundo sabe que Léo Santana adora compartilhar vários momentos em família nas redes sociais e que ele é verdadeiramente um grande paizão. Em entrevista para o Metrópoles, o cantor que está presente no navio temático de Wesley Safadão, disse que quer realmente aumentar a família.

Essa não é a primeira vez que o artista fala sobre este assunto e agora ele fez questão de pontuar que ao lado de Lore Improta, sua esposa e mãe de sua filha Liz, os dois já estão com o planejamento em andamento para mais um herdeiro.

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"A gente tem falado muito em ter um segundo filho e não postergar tanto devido a idade da Liz", disse.

Chega a ser clichê dizer que o futuro de cada pessoa só depende dela mesma. Além de clichê, é um erro. Há diversos fatores que influenciam no desenvolvimento pessoal e/ou profissional de cada um, disso não há dúvidas. No entanto, não se pode relegar seu destino apenas ao ambiente ou a outras pessoas: há que se tomar as rédeas da própria história e saber lidar com as situações que se apresentam à frente. O ambiente interno deve estar sempre preparado para enfrentar o externo.

Se muitos dizem que “o futuro a Deus pertence”, defendo que ele pertence a cada um. É você que tem que definir sua trajetória, com base nos seus desejos. Claro, tudo deve ser feito com iluminação divina. Quando você se propõe a realizar algo que será benéfico e dará bons frutos, Deus – ou o Universo, ou qualquer divindade em que você deposite sua crença – irá contribuir também para o seu sucesso. Entendamos com uma parceria: você e Deus, cada um fazendo sua parte.

Ao internalizar tal responsabilidade na construção do seu futuro tão desejado, é preciso agir. Mais uma vez: nada vai cair do céu ou acontecer por milagre; do contrário, é necessário ir atrás, lutar, trabalhar muito, cair, reerguer-se para, enfim, conquistar. Digo sempre que seus sonhos não virão buscá-lo na porta de casa, mas você que deve ir até eles. Para isto, preparação, planejamento, trabalho e determinação são palavras de ordem. Pode não ser fácil, pode não ser rápido, e certamente será trabalhoso, mas, garanto, a sensação de realizar um grande desejo supera qualquer sofrimento prévio.

Costumo dizer que o planejamento é o mapa para o sucesso. Colocar no papel os objetivos e as metas, de forma estruturada, sempre ajuda a ter uma melhor noção do desafio, ao mesmo tempo que mostra como é possível dividir um grande sonho, que pode parecer impossível, em conquistas menores, factíveis. Assim, também é fácil de acompanhar o progresso da jornada, que influencia diretamente na motivação – afinal, ver a conclusão de etapas dá um gás extra para seguir.

O sobrenatural não irá realizar todos os seus desejos. Eles somente virão com trabalho e dedicação. Quem “deixa a vida levar” acaba vagando, ficando à deriva, submisso ao acaso. Quem deseja ter sucesso e prosperidade, no entanto, deve sempre buscar a ação e mover-se na direção desejada. Parado, ninguém progride.

 

Tanto o fim quanto o começo do ano são tidos como o período das retrospectivas e expectativas. Olhamos para trás, para relembrar o que aconteceu, e para a frente, para imaginar e desejar o futuro. Enquanto o primeiro é um exercício apenas de memória, o segundo se estabelece como uma atividade de prospecção, em que traçamos metas e fazemos planos para o próximo ano. Na verdade, mais do que planos, é preciso ter planejamento.

É que, ao falar em planos, permanecemos no campo da ideia, do desejo, da imaginação. Planejamento, no entanto, preconiza ação, atitude, mudança real. É como disse o ex-presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower: “Não tenha apenas planos, planeje. Viver nos dias de hoje é como viver em tempos de guerra. E em tempos de guerra, planejamento é imprescindível. Planos são inúteis”. Com efeito, traçar um planejamento envolve pensar mais a fundo sobre os objetivos que se deseja atingir e traçar as estratégias adequadas para tal.

O planejamento deve ser uma das preocupações de qualquer pessoa que deseja empreender na vida e nos negócios para que possa chegar ao sucesso, à prosperidade e à riqueza material. Com planejamento, metas, trabalho e muita disciplina, conseguimos chegar aos nossos objetivos mais rapidamente. Ele mostra – na verdade, nos faz ver – os melhores caminhos, que passos dar, bem como por onde não ir. Ora, quando você enxerga o caminho, consegue trilhá-lo muito mais facilmente do que quando está no escuro, ou não o conhece, certo? Essa é a diferença do planejamento.

O ano de 2022 tem tudo para ser de grande crescimento e prosperidade para todos. Para isso, no entanto, é preciso planejá-lo. Trace seus objetivos e suas metas, defina como alcançar cada um deles e, principalmente, trabalhe, trabalhe muito, com dedicação e foco, que o universo conspirará a seu favor, fazendo você alcançar seu desiderato. E, como sempre digo, não desista, pois, ao desistir de algo, estará também desistindo de tudo que vem após aquilo. Esta não pode ser uma opção.

Conta de luz atrasada, dívidas no cartão de crédito e boletos vencidos são alguns caminhos para o endividamento que se tornou um problema mais grave durante a pandemia de covid-19. Para algumas pessoas a sensação é de bola de neve, mas segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, com organização, planejamento e um pouco de sacrifício é possível sair do vermelho. Segundo o educador financeiro, Jhon Wine, vice-presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), alguns passos são importantes para reequilibrar as contas:

1 – Planilha de gastos

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Para ter o controle das contas ele recomenda começar anotando todos os gastos, do cafezinho à prestação do carro, por um período de 30 dias. Dessa forma, Wine diz que é possível saber exatamente para onde o dinheiro está indo.

2 – Tenha sonhos estabelecidos

Um dos objetivos para 2022 de quem está no vermelho pode ser sair das dívidas até o fim do ano. Com essa motivação em mente é importante eleger as dívidas prioritárias e criar estratégias, como o pagamento das contas com mais descontos à vista, como IPTU. Além disso, ele sugere ter motivação e criar sonhos a serem alcançados no curto, médio e longo prazo. “Inclua no seu planejamento o prazer, se não vai se cansar e acaba fugindo do plano. Mas tudo tem que caber no seu orçamento”, lembra Jhon Wine.

3 – Orçamento organizado

Organizar o orçamento é outra recomendação para equilibrar as contas e sair do vermelho. Há hoje diversos aplicativos grátis disponíveis para esse fim. Quem preferir também pode utilizar uma planilha no computador ou uma caderneta de papel. O importante é anotar todo o dinheiro que você recebe no mês e setorizar todos os gastos como alimentação, saúde, lazer, telefone, entre outros.

4 – Envolva a família

Envolver toda a família na organização do orçamento e no processo de acabar com as dívidas é considerado um ponto fundamental pelo consultor. Cada membro da sua casa pode ajudar com ideias para diminuir as contas ou conseguir mais dinheiro, com um trabalho extra ou venda de itens não essenciais que estão sem uso.

5 – Gastos desnecessários

O estilo de vida e as necessidades de cada família vão indicar quais gastos podem ser cortados. Enquanto estiver com dívidas será necessário apertar o cinto e cortar alguns gastos por um período. Pequenas mudanças de hábitos como apagar a luz do quarto quando sair, colocar o chuveiro na posição verão no período de calor e juntar as roupas para usar a máquina de lavar na capacidade máxima podem fazer diferença no fim do mês.

Outras estratégias

Além desses passos, a Serasa Experian acrescenta que buscar uma renda extra pode ser interessante. Segundo a instituição, às vezes, só cortar não basta, ou mesmo com todos os cortes possíveis ainda falta dinheiro para se livrar das dívidas. Se essa for a sua situação, o caminho pode ser a renda extra. Pode ser com um trabalho nas horas que estavam livres, bicos nos finais de semana ou mesmo com vendas.

Com o orçamento em ordem e com as economias de corte de gastos ou renda extra, procurar credores também é indispensável. De acordo com a Serasa Experian, com dinheiro na mão é mais fácil negociar e conseguir desconto. Para quem tem mais de uma dívida, o importante é dar prioridade para as que têm os maiores juros para não virar uma bola de neve.

Outra recomendação da instituição é pesquisar antes de comprar. Essa é a única garantia de que você vai encontrar o melhor preço e, claro, economizar.  A última dica para sair das dívidas é uma auto avaliação. Parar e pensar no que aconteceu para chegar a situação de endividamento são passos importantes para evitar a inadimplência no futuro e saber sair do problema o quanto antes.

Todos os departamentos do Sport, a pedido do presidente Yuri Romão, se reuniram para traçar as metas e projetar a temporada de 2022. A reunião desta quarta-feira (29) foi coordenada pelo vice-presidente de planejamento estratégico, Raphael Campos.

“A ideia é trocar as informações entre os departamentos e planejar o próximo ano, de forma integrada e que, com essa união de forças, a gente consiga um resultado mais assertivo em 2022”, disse Yuri Romão, em entrevista ao site oficial do clube. 

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Entre as coisas que ficaram acertadas, a partir desta reunião, encontros mensais entre os departamentos serão realizados para avaliar o cumprimento das metas estabelecidas. “Nosso objetivo não é apenas definir metas para todos os departamentos do Clube, é ir além, o que nós vamos fazer é acompanhar mensalmente o andamento dessas metas e buscar meios de concretizar o que foi definido hoje aqui”, ressaltou Raphael Campos.

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O professor e coordenador institucional do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), da UNAMA - Universidade da Amazônia – UNAMA, Jader Duarte Ferreira, lançou o livro “Desenvolvimento e Planejamento Urbano na Amazônia”, no início deste mês. O trabalho foi apresentado na 24ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, pela editora Appris.

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A obra foi idealizada em 2017, a partir a teoria do Plano-Processo, discutida entre ele e a professora Júlia Lourenço, da Universidade do Minho, em Portugal. Ele conta que, durante a conversa, abordaram de que forma essa teoria poderia contribuir para analisar o planejamento urbano na Amazônia.

O professor explica que eles partiram de dois focos: as cidades de Santarém e Marabá, que pelas suas importâncias dentro da região mostrariam muito sobre o planejamento urbano na Amazônia, que evidenciaria a dinâmica dos outros municípios e para a região amazônica como um todo.

Jader Duarte afirma que produzir qualquer livro demanda muita segurança no que será feito, pesquisar bastante pela necessidade de bases teóricas conceituais, metodologias bem definidas, além da sistematização com utilização de técnicas. “A gente precisa ter clareza dessa sistematização, do uso da metodologia, definir bem o objeto que se quer para aplicar a metodologia e as técnicas necessárias”, diz.

Segundo ele, o propósito principal da obra é explicar o processo de planejamento urbano na Amazônia, a partir do Modelo de Lourenço, fazendo uma análise de cidades que se destacam no contexto amazônico por serem de porte médio, e que foram diretamente influenciadas pela política de planejamento do Governo Federal na segunda metade do século XX, no contexto da dinâmica de integração nacional.

O professor explica que as principais temáticas abordadas no livro direcionam ao entendimento de como ocorreu o desenvolvimento na Amazônia, o planejamento urbano e a análise dele, de que forma ele se efetivou, as transformações impostas, e como a questão ambiental foi influenciada por ele.

“A questão social também está no foco desse trabalho, de que forma esse planejamento influenciou na dinâmica social, também se positivamente, se negativamente, se de alguma forma favoreceu principalmente as populações tradicionais da região, índios, ribeirinhos, e outros que habitam esse espaço”, acrescenta.

O professor afirma que a obra pode contribuir para futuras pesquisas por trazer uma grande estrutura teórica sobre planejamento urbano e uma discussão centrada na teoria do Plano-Processo, que ainda é pouco explorada. “A teoria do Plano-Processo e o modelo de Lourenço podem ser aplicados em várias situações de análises de desenvolvimento, ou de planejamento dentro do espaço amazônico, e não só no espaço amazônico, mas no espaço brasileiro e mundial”, ressalta.

Jader Duarte destaca que o livro que é o primeiro estudo na Amazônia que trabalha a teoria do plano-processo, e conta quais resultados espera com a publicação da obra. “Que sirva de referência para futuros pesquisadores que queiram aplicar essa teoria em diversas áreas do conhecimento, mas principalmente no Urbanismo, na Geografia, no Turismo”, afirma.

Para mais informações, acesse o site da editora.

Por Isabella Cordeiro.

 

A Família Real Britânica segue inúmero protocolos, inclusive para mortes e funerais - e, não seria diferente com a Rainha Elizabeth II, o site Político publicou, na última sexta-feira (3), um documento com planos detalhados para a morte da monarca.

A operação, que é intitulada London Brige, conta passo a passo os eventos reais nos primeiros dez dias após a morte da rainha.

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O dia D, nome dado ao dia da morte de Rainha Elizabeth II, iniciará com uma série de ligações e e-mails para funcionários e ministros - o rascunho do texto já teria sido enviado e preparado.

Uma das poucas certezas que o brasileiro tem na vida é a de que todo ano tem Carnaval. Em 2021, no entanto, essa máxima caiu por terra em virtude da gravidade da pandemia do novo coronavírus. Os protocolos de segurança sanitária obrigaram foliões a manterem as fantasias guardadas, bem como a vontade de extravasar toda a alegria possível nas ladeiras e avenidas, pois foi impossível realizar a festa. Algo parecido só havia ocorrido outras duas vezes no país, em 1892 e 1912, quando o ciclo carnavalesco foi adiado. 

Com o avanço da vacinação em solo nacional -  segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, divulgados na última terça (24), mais de 56 milhões de pessoas  já tomaram as doses necessárias de vacinas e estão imunizadas -, e diminuição nas taxas de ocupação de leitos nos hospitais, gestores municipais e estaduais foram tomados por uma onda de otimismo e os planos para o próximo Carnaval 2022 começaram a ser desenhados, pelo menos em algumas capitais famosas pela folia, como Salvador, Recife e Rio de Janeiro.

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No entanto, a possibilidade de realizar um evento de tal porte ainda é vista com contrariedade por especialistas da área de saúde em virtude das novas variantes que não param de surgir, a exemplo da Delta. A entrada de turistas de todo o mundo no país, inclusive, poderia favorecer a circulação dessas variantes, provocando um novo surto da Covid-19. 

Para a infectologista, Marcela Vieira Freire - atualmente no fellowship de neuroinfecção no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o momento não é nem um pouco favorável para grandes festividades desse tipo. “Como as variantes possuem um alto potencial de transmissão, as aglomerações podem gerar novos picos e ainda novas variantes. É uma situação preocupante principalmente porque a população mais vulnerável (com comorbidades, idosos) podem sofrer essas consequências”, disse em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

Marcela frisou ainda, a condução da pandemia por parte do governo federal e foi taxativa quanto ao risco de se promover um Carnaval dentro desse contexto. “Tivemos a pior gestão possível na coordenação de ações de controle da pandemia pela Covid 19 e estamos sofrendo as consequências disso: o governo federal subestimou o impacto da covid 19, insistiu em medicamentos ineficazes e retardou a compra das imunizações para firmar contratos superfaturados. Acho precipitada a realização de uma festa do porte do Carnaval. Infelizmente estamos diante de um cenário ainda preocupante e as variantes nos colocam numa situação de risco de novos pico”.

Foto: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Entre índices de controle epidemiológico e a corrida pela vacinação, alguns dos principais polos carnavalescos do país já estudam alternativas para festejar no próximo ano. Confira o que estão planejando algumas das principais capitais do país em relação ao Carnaval 2022. 

SÃO PAULO

A queda dos percentuais de internação nos leitos de UTI instalados na cidade de São Paulo no mês de julho deste ano, além do avanço na imunização contra a Covid-19 na capital paulista - que contava, então, com mais de sete milhões de doses já aplicadas, animou a gestão municipal quanto a uma possível realização do Carnaval em 2022.

No dia 1º de julho, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) chegou a dizer, durante coletiva de imprensa, que a festa não só seria realizada como também seria “o maior carnaval da história”. “O Carnaval a gente vai tratar de duas formas: o de rua e o do sambódromo. O de rua, pelo tamanho que a gente espera que seja, deve ser o maior carnaval da história”, afirmou o prefeito”.

Porém, o Centro de Contingência ao Coronavírus em São Paulo considera poucas as chances de se fazer uma festa de tal porte. É possível que sejam realizados os desfiles das escolas de samba paulistas, mas sem a presença do público nas arquibancadas do sambódromo. Além disso, a cidade estuda realizar eventos testes, até o final deste ano, entre eles um show da dupla Fernando e Sorocaba. Segundo boletim emitido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) paulista, na última segunda (23), o Estado tinha mais de quatro mil casos de Covid confirmados e 144.243 óbitos decorrentes da doença. 

Foto: Pixabay

RIO DE JANEIRO

O Rio tem se mobilizado para realizar um Carnaval grandioso em 2022. Na última sexta (20),  a Riotur — empresa de turismo do município –, lançou o Caderno de Encargos dos Desfiles dos Blocos de Rua, um documento com orientações para empresas que pretendem apresentar propostas de produção e implementação de infraestrutura de suporte aos blocos. Além disso, a Prefeitura e a Liga das Escolas de Samba (Liesa) já fecharam contrato de uso do sambódromo pelas agremiações para os próximos quatro carnavais, de 2022 até 2025.  

A previsão é de que o ciclo carnavalesco carioca ocorra entre os dias 27 de janeiro e 6 de março. Se assim ocorrer, serão 40 dias de festa entre pré e pós Carnaval. Em entrevista à CNN, a presidente da Riotur, Daniela Maia, garantiu que a capital fluminense está preparada para os festejos momescos do próximo ano. “Nós vamos ter Carnaval em 2022. Óbvio, é o que sempre falo, balizado sempre pela saúde. A saúde é o mais importante. Nós estaremos preparados para o Carnaval de 2022, já estamos nos preparando. O Carnaval está sendo pensado ele inteiro, como sempre foi feito. Acho que esse meio do caminho não vai existir. Ou vai ter ou não vai ter, mas nós estamos muito otimistas”. 

Porém, na contramão do otimismo da presidente da Riotur, está o aumento do número de casos de Covid no estado do Rio. Durante a divulgação do 33º Boletim Epidemiológico do Rio, na última sexta (20), o prefeito carioca Eduardo Paes (PSD) afirmou que a cidade vive o pico da doença este ano e que os dados são “preocupantes”. Paes disse que apesar da vacinação avançada no município, não está descartada a possibilidade de retornar às medidas mais restritivas em caso de agravamento dos númeors. “Nunca antes, no ano de 2021, nós tivemos tantas pessoas com Covid na cidade do Rio de Janeiro como agora. Este é um dado relevante e todos nós que vivemos aqui percebemos isso. Pessoas próximas, familiares, amigos. Eu, pessoalmente, nunca vi tanta gente com Covid no meu entorno como eu estou vendo neste momento", disse o prefeito.

FORTALEZA

Na capital cearense, o clima também é de muito otimismo para a realização de um grande Carnaval para “celebrar a vida e prestar homenagem aos mortos”, como disse o secretário executivo de cultura de Fortaleza, Evaldo Lima, durante cerimônia de premiação dos grupos e escolas de samba vencedores do Ciclo Carnavalesco de 2020, ocorrida na última sexta (20).

O secretário festejou a vacinação avançada na cidade, porém, ressaltou que é preciso observar os índices epidemiológicos durante os próximos meses, sobretudo em função da nova variante Delta. “A gente tem que saber o que significam essas novas variações do coronavírus. Mas, no geral, há muita esperança de que o Carnaval de 2022 seja um grande Carnaval. O que a gente quer mesmo é que esses blocos e agremiações consigam despejar muita alegria na (avenida) Domingos Olímpio, mas claro, isso depende do avanço da vacinação e da queda progressiva dos indicadores da pandemia”. 

Nesta última terça (23), o Ceará registrou mais de 900 mil casos de Covid com quase 24 mil óbitos. Fortaleza já vacinou mais de duas milhões de pessoas. Na segunda (22), a prefeitura da cidade iniciou o planejamento da vacinação contra o coronavírus para o público de 12 a 17 anos.

SALVADOR

Foto: Reprodução/Facebook

Em Salvador, cidade que tem um dos carnavais mais procurados do país, o otimismo para a realização da festa também é grande. A capital soteropolitana vive um momento de relaxamento de protocolos de segurança, com retomada de alguns eventos com música ao vivo, por exemplo, e já foi anunciada uma programação para o Réveillon 2021, com cinco dias de festa, em formato ‘indoor’, no Centro de Convenções. 

Tal modelo de evento pode ser usado também para o Carnaval. O presidente da Empresa de Turismo de Salvador (Saltur), Isaac Edington, disse durante entrevista à imprensa local, que a possível folia em ambiente fechado é um projeto da iniciativa privada, no entanto, não descartou a possibilidade de incluir o modelo nas festividades da cidade.  “Se tudo for mantido como está, teremos um Carnaval extraordinário e queremos ampliar a festa, nada contra ter festas em espaços privados. Temos um grupo de gestores do Carnaval se reunindo quinzenalmente para preparar a festa, trocando ideias. Tudo leva a crer que Salvador será um dos principais destinos do Carnaval no próximo ano”.

De acordo com a prefeitura de Salvador, 92% dos moradores do município já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid  e outros 40% estão totalmente imunizados. A gestão luta, agora, para convencer cerca de 125 mil pessoas, especialmente jovens a partir dos 18 anos, que ainda nem pisaram em um posto de vacinação, a irem receber suas doses. “A cidade não pode ficar refém dessas pessoas. Eu refleti muito, até conversei sobre isso no fim de semana, se a gente poderia adotar algumas medidas para forçar as pessoas a se vacinarem. Mas eu prefiro ainda apostar no diálogo, no processo em que as pessoas tenham compromisso”,  disse o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), durante a entrega do novo Centro Municipal de Educação, no Imbuí.

RECIFE

Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

No Recife, a vacinação também segue em ritmo avançado e já chegou na faixa etária de adolescentes. Por meio de nota oficial enviada pela assessoria de imprensa, a prefeitura da cidade informou que “estuda cenários possíveis para realizar o maior e melhor Carnaval de rua do país, mas este desejo está condicionado às condições do cenário pandêmico e que, em respeito à saúde e à vida, o mais esperado evento da Capital do Frevo irá depender da autorização das autoridades sanitárias”. Sendo assim, ainda não foram abertos editais para contratação de serviços ou apresentações artísticas. 

A capital pernambucana, dona de um dos maiores carnavais do Brasil, já tem mais de um milhão de pessoas vacinadas e a previsão é a de que até o mês de setembro, toda a população maior de 18 anos já tenha garantido a primeira dose. Em entrevista à CNN, o prefeito João Campos (PSB) celebrou o ritmo da campanha e falou sobre a expectativa para a realização do Carnaval 2022. “Vamos deixar tudo feito como se pudesse ter e, as autoridades sanitárias autorizando, faremos o maior Carnaval da história. Não vai depender apenas de um desejo nosso”. Até a última terça (24), o estado de Pernambuco tinha confirmados 604.331 casos de Covid-19 além de 19.314 óbitos decorrentes da doença. 

OLINDA

Foto: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Vizinha ao Recife, Olinda figura como sendo a proprietária de um dos maiores carnavais de rua do Brasil. Em 2020, a cidade Patrimônio Histórico da Humanidade recebeu mais de três milhões de foliões que movimentaram cerca de R$ 295 milhões na economia da cidade. Para 2022, ainda não há confirmação quanto à realização da festa, porém, as previsões são favoráveis.

Através de nota oficial enviada ao LeiaJá, a Prefeitura de Olinda afirmou que acompanha de perto a vacinação no país e que continuará seguindo as recomendações do Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Governo do Estado. “A vontade da Prefeitura é realizar o maior e melhor Carnaval do mundo na cidade de Olinda, como vinha acontecendo nos últimos anos. Mas, é preciso fazer isso com segurança; acompanhando desafios como, por exemplo, a vacinação das crianças e o comportamento de novas variantes do Sars-CoV-2”.

A prefeitura também não confirmou sobre a possibilidade de um eventual adiamento da festa ou ainda a realização de eventos em ambientes fechados, a exemplo do que tem sido pensado em Salvador e afirmou estar analisando as possibilidades em função da segurança do folião. “O carnaval de Olinda é uma festa democrática, feita para o povo. Nossa avaliação vai permear e sempre considerar esse aspecto. Só realizaremos com segurança para todos.Se a orientação das Instituições sanitárias for favorável a realização em um momento posterior, vamos avaliar internamente com atenção e abrir essa possibilidade. Nosso Carnaval é feito para o povo, feito de multidões. Vamos sempre prezar por uma política inclusiva, respeitando todas as possibilidades do momento”.





 

O presidente e o vice-presidente da CPI da Pandemia — os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), respectivamente  — estão organizando as ações do colegiado que serão retomadas em agosto, logo após o fim do recesso parlamentar constitucional. Além da criação de núcleos para o tratamento de temas, como o que vai tratar das empresas que intermedeiam a aquisição de vacinas, os senadores pretendem se debruçar sobre os impactos das notícias falsas (fake news) no agravamento da epidemia de coronavírus. 

As informações foram transmitidas por Aziz e Randolfe por meio das redes sociais, no fim de semana. O presidente da comissão informou que o planejamento prosseguirá ao longo desta segunda-feira (19). Já Randolfe adiantou que a CPI também vai se dedicar em agosto a investigações sobre os negócios e interesses envolvendo a empresa de logística VTCLog. Os parlamentares suspeitam de contratos firmados entre ela, o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos. 

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O vice-presidente detalhou ainda que está prevista para acontecer entre os dias 26 e 29 de julho uma reunião virtual entre integrantes da CPI e juristas, a fim de embasar o relatório final da comissão. O responsável pela emissão do parecer definitivo é o senador Renan Calheiros (MDB-AL). 

“A CPI está no caminho certo. Estamos descobrindo quem estava e está por trás de uma gestão completamente ineficaz no Ministério da Saúde em relação, especialmente, à pandemia, que já nos custou mais de meio milhão de vidas do povo brasileiro. Não vamos parar”, publicou Randolfe. 

*Da Agência Senado

Sem atuar há quase seis meses, a seleção brasileira volta a se reunir no fim deste mês visando duas disputas distintas: as Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar e a Copa América, que será disputada em junho na Colômbia e na Argentina. E, com o calendário fortemente afetado pela pandemia do novo coronavírus, a comissão técnica terá que se desdobrar para montar o grupo e readequar o próprio planejamento.

Após o fracasso na Copa da Rússia, quando o time caiu nas quartas de final diante da Bélgica, Tite e o então coordenador de seleções, Edu Gaspar, elaboraram uma estratégia de longo prazo visando a renovação do grupo. Assim, o planejamento até o Mundial do próximo ano foi dividido em três etapas.

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A ideia inicial da comissão técnica era aproveitar o período sem jogos oficiais no segundo semestre de 2018 para testar novos atletas. No médio prazo, o time seria mais cascudo, formado por jogadores de confiança do treinador e por jovens que vinham bem. A intenção - na verdade, uma necessidade - era vencer a Copa América de 2019, disputada no Brasil. E o título da competição, que não vinha havia 12 anos, foi conquistado.

A parte mais importante do planejamento, porém, viria na sequência. O início das Eliminatórias para a Copa do Mundo e o seu andamento, com as Datas Fifa espalhadas regularmente ao longo do ano, serviria para o Brasil consolidar uma seleção para a busca do hexa. Só que aí veio a pandemia. O calendário foi suspenso e campeonatos continentais, como a Eurocopa e a Copa América, foram adiados em um ano. No fim, a regularidade das Datas Fifa foi por água abaixo, assim como o planejamento inicial da seleção.

Agora, faltando um ano e meio para a Copa do Mundo, Tite se vê em situação semelhante à de quando assumiu a equipe, no segundo semestre de 2016. Naquela época, porém, o treinador precisou montar seu grupo a partir do zero e sem nenhuma experiência de seleção. Agora, conta com cinco anos e uma Copa de lastro.

CONVOCAÇÃO - Tite tem até o domingo, dia 16, para notificar os clubes sobre os atletas que defenderão o Brasil nos duelos diante do Equador, dia 4 de junho, em Porto Alegre, e Paraguai, quatro dias mais tarde, em Assunção. Por isso, é provável que a lista de convocados para as Eliminatórias seja anunciada na sexta, 14.

Até lá, o treinador terá de definir se a convocação valerá também para a disputa da Copa América. A competição começa em 11 de junho, e o Brasil ficará baseado na Colômbia. Caso o técnico opte por levar o mesmo grupo de jogadores para as duas disputas, os clubes que cederem atletas para a seleção poderão ficar desfalcados por mais de 40 dias.

Outra preocupação da CBF diz respeito aos Jogos Olímpicos. O time olímpico é treinado por André Jardine e deverá contar com três atletas acima de 23 para a disputa em Tóquio. Neymar poderá estar entre eles.

A competição acontecerá apenas em julho, depois da Copa América. Ocorre que os clubes não são obrigados a liberar seus atletas para o torneio olímpico - e é possível que alguns que sejam chamados por Tite tenham idade para estar também na equipe de André Jardine. Para resolver essa equação, a CBF terá de negociar com cada clube a liberação dos jogadores. Em 2016, por exemplo, a entidade fez um acordo com o Barcelona e Neymar disputou apenas a Olimpíada.

PREPARAÇÃO - O Estadão apurou que o Brasil deverá realizar um período de preparação na Granja Comary, em Teresópolis. Caso a opção se confirme, o grupo deverá se reunir a partir de 31 de maio.

Assim como aconteceu às vésperas da Copa de 2018 e da Copa América de 2019, é provável que o grupo esteja desfalcado nos primeiros dias de preparação. Isso porque a final da Liga dos Campeões está marcada para o dia 29, em Istambul, na Turquia. E jogadores de confiança de Tite, como Ederson, Fernandinho e Gabriel Jesus (Manchester City) e Thiago Silva (Chelsea), estarão em campo.

Fabiano Kipper Mai, autor do crime que matou duas mulheres e três crianças em uma creche em Saudades, Santa Catarina, planejou o ataque há mais de dez meses, segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Pinhalzinho-SC, capitão Leonardo Ecco, que responde pelo posto avançado de atendimento no município.

Enquanto estava sendo atendido pela equipe, Fabiano questionou um dos bombeiros sobre quantas vítimas teria conseguido atingir e, no caminho ao hospital, já dentro da segunda ambulância, disse aos bombeiros que o ato foi planejado muito antes.

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"Ele disse para a nossa equipe que estava planejando o ataque há mais de dez meses", afirmou Leonardo Ecco.

Segundo o promotor de Justiça Douglas Dellazari, que acompanha o caso, ainda é preciso ouvir testemunhas e depoimentos para formalizar essas informações, mas sabe-se que a creche teria sido escolhida por estar, na opinião do agressor, mais vulnerável: "Ele iria atacar, não necessariamente aquela creche, mas considerou que naquele local havia uma situação de maior fragilidade para praticar o crime".

Segundo o capitão, Fabiano foi o último a ser atendido pelas equipes em função da gravidade das demais vítimas. "No momento em que nossas equipes chegaram, ele estava consciente, inclusive do ato que tinha cometido. Não foi possível avaliar as condições psicológicas ou mesmo se estava sob efeito de medicamentos", diz. "Apresentava um corte no pescoço que, naquele momento, foi avaliado não ter atingido nenhum grande vaso sanguíneo. Posteriormente, no hospital, verificou-se tratar de um ferimento mais grave".

O município de Saudades decidiu suspender por mais sete dias as aulas em toda a rede municipal e estadual da cidade. O Conselho Municipal de Educação deve começar a partir desta quinta-feira, 6, uma série de reuniões para decidir sobre como será o retorno às aulas na creche Pró Infância Aquarela. O grupo também discute se as aulas serão retomadas no mesmo local e se o prédio continuará a servir como creche ou se terá outra destinação.

Prisão preventiva

O juiz da comarca de Pinhalzinho, Caio Lemgruber Taborda, converteu a prisão em flagrante do suspeito Fabiano Kipper Mai em prisão preventiva. Na decisão, o juiz também autorizou a quebra de sigilo de dados, para que a polícia possa fazer a análise de computadores, videogame e pen drive apreendidos na residência do suspeito.

Na decisão, o juiz considerou que "a prisão é necessária para garantia da ordem pública em especial porque a autoria delitiva recai sobre o acusado, sendo ele, em tese, responsável pela morte violenta e cruel de 5 (cinco) pessoas, quais sejam, duas professoras […] e três crianças de tenra idade, […], as quais possuíam em torno de um ano a dois anos de idade".

Viajar para outro país para estudar um idioma ou fazer uma especialização é uma ótima chance de crescimento profissional e pessoal. Independente de qual for a sua escolha, esse tipo de viagem é, também, uma oportunidade de conhecer mais sobre outra cultura. O LeiaJá traz, neste domingo (4), a segunda reportagem da série 'Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos', que apresenta informações sobre países que podem ser destinos de intercâmbios. Hoje, abordaremos a França.

Por causa do novo coronavírus, a França impôs medidas restritivas para a entrada no país. De acordo com a Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta), associação que reúne as principais entidades do Brasil que trabalham com a área de intercâmbio, a nação está autorizando a entrada para cursos com mais de 90 dias, sendo necessária a apresentação de um visto de estudante. Além disso, é preciso apresentar um teste PCR realizado nas 72 horas da partida, preencher uma declaração de saúde, ficar em quarentena obrigatória durante sete dias e, ao fim do sétimo dia, fazer novo teste PCR.

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De acordo com a Belta, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 26 de março foram mais de 45 mil novos casos de Covid-19 na França, e o País apresentava 4,3 milhões de casos confirmados.

A estudante do segundo ano do mestrado em direitos humanos Rayssa Harmes conta que o seu interesse em estudar no país europeu surgiu a partir de um comentário feito por uma então professora dela - três anos atrás, quando a jovem foi estudar a língua no país nativo - a respeito de uma universidade conceituada na área que ela estuda hoje. “Há 3 anos, quando fui fazer um curso de francês em Paris, minha professora mencionou uma das melhores universidades do mundo em direitos humanos e eu decidi que queria estudar lá. Eu já estudava francês há 4 anos. Depois descobri que o ensino superior na França era possível economicamente para mim, já que era o mesmo preço de um mestrado em algumas universidades de Recife”, explica.

Entre os fatores positivos citados pela mestranda em morar e estudar no país europeu, está a possibilidade de conhecer pessoas de outras nações e fazer networking. “Os pontos positivos de morar e estudar aqui são que posso desenvolver meu francês; estudo numa universidade que é muito bem colocada no domínio de direitos humanos, já que a Corte Europeia de Direitos Humanos é localizada aqui; tenho a oportunidade de conhecer pessoas de vários países do mundo e fazer networking; morar aqui me traz experiências novas sobre como de fato vivenciar diferentes estações do ano”, afirma ela, que reside na cidade francesa de Estrasburgo há oito meses.

Sobre a cultura francesa, Rayssa pondera: “Como toda cultura, existem pontos positivos e negativos. Alguns pontos positivos para mim são como os pais franceses criam seus filhos, com mais autonomia e independência do que comparado com a cultura brasileira. Por outro lado, ainda acho que a ideia eurocêntrica e de superioridade europeia está muito arraigada no imaginário francês e europeu, então existe um preconceito intrínseco, nas falas mais banais”.

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E quem detalha mais ainda acerca da cultura francesa, em diversas áreas, é a diretora-executiva da Aliança Francesa Recife, Amina Mazouza. “França é cultura. Existem uma grande tradição e riqueza de propostas culturais que abrangem vários domínios, que sejam artes, gastronomia, música, história arquitetura... O patrimônio cultural é preservado e valorizado em todo o país. São 1.222 museus nacionais e territoriais que constituem a rede, valorizando as coleções acessíveis ao público em todo o território. O site do Ministério da Cultura permite ter acesso ao que é ofertado para o público em todos os domínios. No que se trata da música, numerosos festivais anuais são propostos no verão (junho a setembro), em varias regiões do Norte ao sul do país, para nomear só alguns: os ‘Main Square’ (Arras) ‘Francofolies’ (La Rochelle), Eurockéennes (Belfort), ‘Festival des Vieilles Charrues” (Carhaix), ‘Jazz in Marciac’ (Marciac). E não podemos deixar de mencionar a ‘Fête de la Musique' a cada 21 de junho, evento celebrando a musica no pais inteiro, nas ruas, em todo lugar, com concertos e eventos musicais de profissionais e de amadores também", destrincha.

"Não podemos falar da França sem mencionar a sua culinária que é reconhecida mundialmente. A gastronomia francesa e a nosso arte de viver atraem os amadores de bons produtos do mundo inteiro que querem explorar o que se oferece de melhor em cada região, que tem as suas culturas e especialidades. É possível conhecer o País por meio de rotas gastronômicas e rotas dos vinhos. Em 2010, a Unesco classificou a ‘refeição gastronômica’ francesa como patrimônio imaterial da humanidade, mostrando a importância do saber fazer tradicional. Ademais, podemos destacar o esporte também com um lugar muito importante: França dispõe de infraestruturas excelentes para esporte, para atividades ao ar livre e emespaços fechados", acrescenta a diretora da Aliança Francesa.

De acordo com Amina Mazouza, a França é para ser visitada, explorada fora dos caminhos rotineiros. "A França metropolitana partilha fronteira com oito países, e visitar as capitais europeias fica a um pulo”, afirma.

Amina explica como deve ser realizado o processo de intercâmbio à França: “Quem quer estudar na França deve passar pelo Campus France, e temos uma representação para o Nordeste na Aliança Francesa Recife. Primeiramente, é importante esclarecer o que faz o Campus France: é a agência oficial do governo francês cujo objetivo é orientar sobre os estudos superiores na França, em todos os níveis: graduação, mestrado, doutorado e também cursos de curta duração ou cursos de francês. Nós não oferecemos nenhum curso ou pacote (como de intercâmbio cultural ou linguístico), mas mediamos a candidatura para graduação e pós-graduação e somos responsáveis pelo procedimento pré-consular do visto de estudante. Tudo começa pelo site oficial.

O Campus France também não trata de visto de trabalho, que deve ser tratado diretamente com os consulados. A diretora da Aliança Francesa informa, ainda, qual o quantitativo de brasileiros fazendo intercâmbio na França atualmente e destaca que do número total que está no país europeu, 22% dos estudantes fazem doutorado. “Segundo dados do Campus France, em relação à mobilidade no ensino superior, antes da crise sanitária atual (até 2019), cerca de 3 mil estudantes brasileiros iam estudar na França por ano. Dos 5.400 aproximadamente que se encontram estudando no País, cerca de 22% são doutorandos”, explica, complementando que o país europeu é o quarto que mais recebe estudantes brasileiros, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Portugal e Argentina.

Sobre quais são os impactos da pandemia no setor de intercâmbio na França, Amina explica que estima-se que houve uma grande queda no número global de estudantes indo para o País. “Estimamos que a crise sanitária da Covid-19 acarretou em uma redução de 45% no número global de estudantes em mobilidade para a França. As causas dessa baixa se dão, além das condições de saúde que conhecemos, principalmente pelo cancelamento de alguns intercâmbios acadêmicos (quando existe acordo entre uma universidade brasileira e uma francesa) e de bolsas da Capes, assim como pelo fechamento de fronteiras”, diz.

Segundo a Campus France, em 2020 houve uma queda relevante no quantitativo de brasileiros que vão para a França por motivos de estudos, especialmente na área de mobilidade acadêmica no decorrer da graduação. Muitos destes estudantes, que estão matriculados em universidades brasileiras e resolvem fazer um período de seu curso no País (de seis meses a um ano), adiaram seus projetos. De acordo com a instituição, mesmo assim é importante lembrar que o governo francês priorizou a emissão de vistos para pesquisadores e estudantes, que não foram proibidos de entrar no país em momento algum.

Para a diretora da Aliança Francesa Recife, o domínio da língua francesa é importante, independente se a escolha for estudar ou trabalhar na França. “Para estudar ou trabalhar na França, o domínio da língua francesa é fundamental, tanto nos processos seletivos como também para a vida cotidiana”, conclui Amina.

Investimento

O diretor financeiro da WE Intercâmbio, Guilherme Borges, dá orientações sobre como deve ser a preparação financeira e o planejamento de viagem de quem deseja estudar na França, detalhando ainda mais o papel da Campus France – já pontuado por Amina -. “O passos são contratar um curso que possibilite a aplicação do visto de estudante, iniciar o processo de pré-aplicação junto a Campus France (responsável pela consultoria de todos os pedidos de vistos de estudo), que possui unidade em Recife e tem o valor de R$ 520. O processo de pré-aplicação deverá ser iniciado por volta de três meses antes da data de início do curso", orienta.

"Aprovado pela Campus France, o estudante deverá agendar o atendimento para aplicação e entrevista no consulado da região onde reside o estudante (Norte e Nordeste, deverá se dirigir ao Consulado de Brasília). A entrevista deverá ser agendada faltando no máximo dois meses para a data de início do curso e custa 99 euros a Taxa Consular. É recomendado uma média de mil euros por mês de estudo como comprovação financeira no momento da aplicação”, acrescenta o diretor financeiro.

Borges conta, ainda, quais são os programas de intercâmbio e trabalho oferecidos, além de explicar acerca do tipo de visto que é liberado para a pessoa que deseja estudar na França. “Os cursos voltados para o ensino do idioma não permitem visto de estudante com permissão de trabalho, somente visto de longa duração (superior a três meses de programa, mas sem permissão de trabalho). O que pode ser feito é um programa preparatório para o ensino superior, conhecido como Pathway, com opções de oito meses e de 12 meses. Essa opção de curso não garante o visto de estudante, porém eleva bastante as chances de conseguir, pois cabe ao consulado decidir se dará o visto de estudante ou o de longa duração”, explica.

É possível realizar um intercâmbio de mobilidade acadêmica, graduação completa, transferência de graduação, mestrado e cursos de francês. Em qualquer uma das opções anteriores, é disponibilizado o visto de estudante de longa duração, não sendo necessária a solicitação de autorização prévia. Além disso, os brasileiros também têm a opção de fazer um estágio, doutorado e pós-doutorado, projetos que normalmente já preveem o pagamento de uma bolsa de estudos ou contrato de trabalho.

O diretor financeiro fala, também, qual a duração e quanto custa o Curso de Pathway na França: “O Curso de Pathway de oito meses de duração tem 34 semanas de aulas com duas semanas de férias. Este tipo de programa está disponível nas cidades de Lyon, Nice e Bordeaux. O programa de melhor custo x benefício é o de Lyon, no valor de 5.160 euros. A cidade de Lyon possui também o menor custo de vida dentre as opções”.

Outras informações podem ser obtidas no site da WE Intercâmbio. Confira também as orientações da Aliança Francesa no Recife.

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Ticiane Pinheiro respondeu algumas perguntas de seus fãs no Instagram, nesta quinta-feira (11), e entregou detalhes sobre sua vida pessoal.

Na brincadeira Verdade ou Mentira, um internauta perguntou se ela estava grávida. Tici prontamente negou a informação e, em seguida, confirmou que pretende ter mais filhos, balançando a cabeça em um Boomerang.

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Ela, que é casada com César Tralli, ainda foi questionada se no dia a dia é uma pessoa ciumenta.

"Já fui muito. Hoje amadureci e sou cuidadosa", respondeu.

Em outra publicação, Ticiane concordou que a filha Manuella é a cara do pai, Tralli.

Além da caçula, ela é mãe também de Rafaella, da relação com Roberto Justus.

Há pouco mais de um mês, Mariana Miné foi escolhida para ser a CEO da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) e se tornou a primeira mulher a ter esse cargo na entidade. Também é um dos raros casos de dirigente esportivo no Brasil que não seja homem. Com uma carreira em grandes empresas, ela topou o desafio de continuar o projeto de fazer a modalidade crescer no Brasil e espera conseguir bons resultados no comando da entidade.

"Em vários momentos na minha carreira acho que tive essa situação de olhar para o lado e ver muitos homens e poucas mulheres. É uma construção, aos poucos vamos vendo mais lideranças femininas e o segmento acaba também demandando a presença de mais mulheres", comenta a CEO, que trabalhou em lugares como a Ambev e a Unilever.

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Outra situação inusitada em sua trajetória é que nunca esteve ligada diretamente ao esporte, muito menos ao rúgbi. "Está sendo incrível porque minha trajetória profissional não tem nada a ver com esporte. Sou administradora por formação, trabalhei com vendas e marketing, e para mim está sendo um desafio muito grande entrar de cabeça nisso tudo. Esse trabalho na CBRu está sendo muito rico."

Depois de trabalhar em grandes empresas, Mariana decidiu abrir seu próprio negócio no ramo de alimentos para animais de estimação. "Quando decidi que não queria mais ser empreendedora, queria vender minha empresa, aí resolvi olhar o mercado. Fui conversar com um head hunter e ele comentou sobre essa vaga", conta.

Ela refletiu um pouco sobre a possibilidade e decidiu encarar o desafio. "Já tinha uma referência do esporte, já tinha também a ideia de que estávamos falando de uma confederação séria, com transparência, governança, pessoas e processos fortes no conselho. E vi também a oportunidade de construir o crescimento do esporte no Brasil", diz.

Mas isso ainda era um processo seletivo longo e pesado. Ela conversou com os seis conselheiros da CBRu. "Foi engraçado também porque, na conversa, eles me entrevistavam e eu os entrevistava também, para entender melhor esse lado deles de serem pessoas que jogaram rúgbi na faculdade, mas ainda estavam lá doando o tempo deles. Acho que foi o processo seletivo mais rigoroso de que participei."

Mariana é sincera ao falar de sua relação com a modalidade. Ela já conhecia o rúgbi, mas pouco. "Eu já sabia alguma coisa por causa de amigos que jogavam. Também morei na Austrália na época de universidade, em 2003, e nesse período teve lá a Copa do Mundo de rúgbi. Então pude vivenciar isso, que me trouxe um pouco de entendimento quando a possibilidade bateu na minha porta", explica.

A CBRu teve uma boa gestão com o argentino Agustín Danza, que fortaleceu a entidade no desenvolvimento dos jogadores durante cinco anos e meio. O CEO foi sucedido por Jean-Luc Jadoul, que exerceu a função por um ano e três meses e aproveitou para reorganizar as contas da entidade em um momento de diminuição de recursos financeiros no esporte no Brasil. Agora, Mariana chega para tentar colocar em prática sua experiência adquirida em outros ramos de atividade.

"Eu já estive sentada do lado de lá, na mesa de negociação entre entidade e patrocinador. Já cuidei de marcas e procurei oportunidades no mercado. Isso com certeza vai trazer riqueza para construção de produtos mais relevantes. Como empreendedora é um desafio de vida. Sei que precisa ter muita resiliência para fazer acontecer", diz. "Estou aqui para continuar o trabalho rico que foi feito", continua.

O maior desafio será conseguir ativar a modalidade em um momento de pandemia por causa da covid-19, quando competições não podem ser realizadas e quando são, não há presença de público. "É uma dificuldade enorme. Nosso produto é jogo, tem muita coisa por trás disso, e ainda vai levar um tempo para a gente conseguir jogar com todos os protocolos", diz, ciente de que para as categorias de base é mais complicado ainda.

A CEO da confederação chega disposta a realizar o primeiro campeonato feminino de rúgbi 15 no Brasil, com disputas de adulto e juvenil, para começar a moldar a seleção brasileira. Também continuará apostando em alguns profissionais de outros países, pois para ela é importante aprender com o rúgbi internacional, mas é preciso também que esses especialistas tenham um papel de formação para deixar como legado e solidificar na equipe técnica brasileira.

E seu próximo ato será conversar com os atuais patrocinadores da CBRu - são 17 no momento, incluindo parceiros e apoiadores. "A gente está no momento de fechamento de orçamento, é difícil, precisa fazer escolhas, mas agora vou começar a falar com todos os patrocinadores. Já tenho reunião marcada com alguns e quero entender a percepção deles da nossa parceria. Uma das minhas prioridades passa por aumentar o vínculo e aumentar a captação de recursos", conclui.

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