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O secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Márcio Stefanni, contou que apesar da “frustração” na arrecadação do estado com a paralisação dos caminhoneiros uma boa notícia é que a folha de pagamento do mês de junho está garantida. “Uma coisa boa a se dizer é que mesmo com essa perda, com essa frustração de arrecadação, o governador Paulo Câmara garante o pagamento da folha do mês que vem”, disse após coletiva de imprensa na noite dessa quarta-feira (30), no Palácio do Campo das Princesas.

Stefanni disse que mais uma vez o governador mostra que tem mantido Pernambuco de pé. “O estado, que está forte, de pé e bem administrado pelo governador Paulo Câmara ajudou a União porque órgãos da União como o Judiciário aproveitaram a estrutura que nós mantivemos ao longo desses dias”. 

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O secretário voltou a afirmar que, na última segunda-feira (28), houve 100% da frota de ônibus nas ruas, o que foi questionado por uma parte da população. “Teve gente que não teve nem a oportunidade de andar de ônibus na segunda-feira, apenas Recife e Curitiba tiveram 100% da frota de ônibus nas ruas”, reiterou. 

Ele também falou que, enquanto outros estados como Minas Gerais decretaram ponto facultativo, em Pernambuco as escolas ficaram abertas mesmo com a paralisação. 

Na última terça-feira (29), o gestor contou que o prejuízo estimado apenas na semana passada foi de um R$ 1,2 bilhão. De acordo com Stefanni, foram R$ 265 milhões arrecadados a menos. “São R$ 265 milhões a menos na prestação de serviços como os nossos hospitais, que são retirados da melhor educação pública do Brasil. Nós não podemos concordar com isso”, lamentou na ocasião. 

 

O secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Márcio Stefanni, não apenas garantiu que o transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) voltou a funcionar 100%, como também afirmou que o movimento dos caminhoneiros não é organizado ressaltando que não há uma "liderança simples" para negociar. As declarações foram feitas, no final da tarde dessa segunda (28), durante coletiva de imprensa. 

“A situação no Brasil continua complicada e tem reflexo também em Pernambuco. Não houve notícias de que a situação esteja sendo normalizada 100% em nenhum dos estados. Existem resistências uma vez que o movimento não é organizado, que o movimento não tem uma liderança simples de negociar. O que podemos dizer é que o governador Paulo Câmara tem liderado pessoalmente todo o atendimento à população e nós estamos conseguindo extrair combustível de Suape”, falou.

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Stefanni também disse que o povo está perdendo a paciência. “Nós tentamos negociar, estamos tentando negociar para atender as pessoas, mas nós sabemos que a paciência do povo de Pernambuco está chegando ao limite uma vez que começa a faltar gás de cozinha, uma vez que começa a faltar remédios nos hospitais, uma vez que crianças das escolas particulares do Recife não foram às aulas. É importante dizer que as nossas escolas forma abertas, mas nós temos que assegurar o bem viver do povo de Pernambuco”. 

O secretário contou que o prejuízo estimado apenas na semana passada foi de um R$ 1,2 bilhão, que teriam sido deixados de circular na economia pernambucana, além de R$ 265 milhões arrecadados a menos, segundo ele. “São R$ 265 milhões a menos na prestação de serviços como os nossos hospitais, que são retirados da melhor educação pública do Brasil. Nós não podemos concordar com isso”, salientou Stefanni. 

De acordo com o governo, entre domingo (27) e segunda-feira (28), cerca de 50 caminhões saíram de Suape carregados de combustível para atender, primeiramente, às forças policias, às ambulâncias e alguma parte para atender à população de forma geral. Stefanni ainda garantiu que todos os hospitais públicos e UPAS do estado estão funcionando. 

O Banco Central (BC) estuda um modelo de pagamentos instantâneos no Brasil. A ideia é que pessoas e empresas possam transferir dinheiro em tempo real, sem restrição de horário ou forma de pagamento.

De acordo com o BC, foi criado um grupo de trabalho, com a participação de instituições financeiras, para discutir o tema. “Esses estudos, que são de longa maturação e fazem parte da Agenda BC+, estão em fase preliminar e seus resultados devem ser apresentados para apreciação da Diretoria Colegiada do BC apenas no segundo semestre”, informa, em nota, a instituição.

A Agenda BC+ é formada por medidas para tornar o crédito mais barato, aumentar a educação financeira, modernizar a legislação e tornar o sistema financeiro mais eficiente.

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Segundo matéria de hoje (19) do jornal Valor Econômico, o Banco Central pretende regular o sistema chamado de P2P – sigla em inglês para “peer-to-peer”, que são transações diretas entre pessoas e empresas. Assim, seria possível enviar, por exemplo, dinheiro de uma conta corrente para o cartão de crédito a qualquer hora ou dia da semana, por meio do celular.

Para isso, será preciso haver interoperabilidade total entre contas correntes e cartões de crédito e mudanças no do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Atualmente, esse sistema não permite a conclusão de transferência entre bancos diferentes fora do horário comercial.

Acompanhando o presidente da República Michel Temer (MDB) na visita à fábrica da Jeep, em Goiana, em seu pronunciamento o governador Paulo Câmara (PSB) disse que, quando se quer, é possível fazer uma política pública com planejamento e parcerias. “A Jeep em Goiana é um exemplo. Isso mostra que a visão política de desenvolvimento regional passa por iniciativas com essa”, ressaltou. 

O pessebista disse que, em 2010, na época em que era secretário, teve a oportunidade de participar de várias “definições” até a inauguração da Jeep. “Essa região se transformou nas últimas décadas. Tudo isso é fruto da determinação, do olhar e da certeza que, com planejamento, se vai para onde se quer”. 

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O governador, ainda em seu discurso, contou que a fábrica hoje tem empregado 85% pernambucanos e 95% nordestinos. Ele ainda falou que “com a crença de pensar no futuro” o objetivo é estar com empresas que querem ajudar no crescimento do país. 

 

O interventor federal na segurança do Rio, general Walter Souza Braga Netto, planeja apertar o cerco a oficiais da PM responsáveis por batalhões que têm casos identificados de corrupção policial ou altos índices de criminalidade. Tenentes-coronéis da PM poderão ser trocados se não entregarem resultados esperados. E haverá auditoria em diversos setores da segurança estadual, como logística, administração e finanças, planejamento e operações.

Essas são algumas das estratégias que vêm sendo delineadas pelo interventor, que, oficialmente, não detalha quais metas pretende atingir. Nesta terça-feira, 27, em sua primeira entrevista coletiva no Rio, Braga Netto afirmou apenas que espera reduzir a criminalidade em todo o Estado e fortalecer as corregedorias para combater a corrupção policial. "Nossa intenção é fortalecer as corregedorias e tomar providências para que o bom profissional seja valorizado e o mau, penalizado", disse. Procurada pela reportagem, a PM não se manifestou.

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Neste primeiro momento, a equipe de Braga Netto se debruça sobre índices de criminalidade do Estado. Quer, com base nas "manchas criminais" - mapas que apresentam áreas com mais incidência de crimes -, cobrar resultados dos oficiais superiores dos batalhões. Os militares entendem que é preciso reforçar a hierarquia e a disciplina na PM. Segundo contou à reportagem um oficial do Exército, a mensagem é "não rezou a cartilha, será substituído".

O chefe do gabinete de intervenção, general Mauro Sinott, disse que os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), responsável pelas estatísticas oficiais e que têm como origem os registros da Polícia Civil, são auditados e confiáveis. Braga Netto chancelou: "Com relação à transparência, vocês não precisam se preocupar, porque o sistema será transparente. O instituto vai continuar e aprimorar seu trabalho, os resultados continuarão sendo divulgados".

Efetivo e veículos

Outro foco será a recomposição do efetivo da PM, por meio do resgate de policiais que hoje estão cedidos a outros órgãos, e também da frota de veículos usada no patrulhamento, que está sucateada. Antes da intervenção, a Secretaria de Segurança tentava recompor o efetivo e os veículos, mas faltou dinheiro - o Rio decretou calamidade nas finanças em junho de 2016.

Questionado, Braga Netto disse não ter informações sobre os recursos para as ações. "No momento, temos o que está previsto no decreto: recursos de segurança pública já existentes no Estado, e Brasília nos dará um aporte. Mas eu ainda não tenho as informações de valores."

Por enquanto, o interventor deixará apenas as Polícias Civil e Militar nas ações diretas de investigação e patrulhamento ostensivo em áreas de confronto. As Forças Armadas continuarão prestando apoio operacional em cercos e desobstruções de vias. É o que vem sendo feito desde 2017, quando foi iniciada mais uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio.

Os militares têm feito blitze em estradas e checagem de eventuais prontuários criminais de moradores em zonas de confronto, na busca por procurados pela Justiça. Nesta terça, 500 homens atuaram em duas favelas da zona oeste: Vila Aliança, em Bangu, e Coreia, em Senador Camará. Não houve abordagens nem confrontos, só a retirada de barreiras supostamente instaladas por bandidos para impedir o trânsito de agentes de segurança.

Durante a operação, iniciada às 8h, foram usadas 15 máquinas de engenharia, como caminhões e tratores, e 60 viaturas das Forças Armadas, segundo o Comando Militar do Leste. Ninguém foi detido, mas a ação repercutiu entre moradores das duas comunidades, que postaram imagens e comentários nas redes sociais.

O interventor não planeja que os militares assumam a dianteira das operações, como ocorreu na época da ocupação do complexo de favelas da Maré. Mas a avaliação de oficiais próximos a Braga Netto é que ele seguirá as palavras do presidente Michel Temer, que disse que os militares devem "partir para o confronto se houver necessidade". Assim, não está descartado que as tropas voltem a cumprir mandados de busca e apreensão, realizar capturas e patrulhamento.

Ainda nesta terça, Braga Netto se reuniu com secretários de Segurança de São Paulo, Espírito Santo e Minas por mais de duas horas. Os Estados pediram celeridade e integração na área de inteligência para poder acionar os respectivos aparatos policiais nas divisas, quando necessário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De olho na disputa eleitoral, o PSL vai reunir a direção nacional da legenda e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) na próxima quarta-feira (17) para definir as estratégias que adotará depois do ingresso do presidenciável na legenda. A informação foi repassada pelo presidente nacional do partido, o deputado federal Luciano Bivar, nesta segunda-feira (15). Segundo ele, a disputa no campo nacional “é um fato” depois da confirmação do ingresso de Bolsonaro na sigla. 

“Vamos ter uma reunião quarta, no Rio de Janeiro, para começar a montar uma estratégia. Vamos fazer uma triagem de informações e ver estratégias de atuação. Precisamos fazer um planejamento”, detalhou, em conversa com o LeiaJá. O partido e o presidenciável terão que alinhar algumas posturas de defesa que vem causando questionamentos e perdas para a legenda.

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Com a filiação de Bolsonaro, o PSL perdeu cerca de 200 filiados que encabeçavam o Livres, um movimento de renovação do partido e que tinha, inclusive, o filho do presidente nacional, Sérgio Bivar, como um dos líderes. Indagado sobre o que significava a perda para o partido, Luciano Bivar disse que o presidenciável trouxe apenas ganhos.

“O partido sempre teve sua estrutura, seu propósito, isso é o PSL não é questão de renovação, mas interação com novas pessoas. Um partido tem sua estrutura e ela tende a modificar-se, evoluir. Com a vinda de Jair Bolsonaro o PSL tem tido um ganho imenso. Todos apostam que o Brasil vai buscar uma nova identidade”, salientou. 

Quanto aos planos para Pernambuco, Luciano Bivar negou que já haja uma definição. “Temos um alinhamento com o governador Paulo Câmara, mas ainda não conversei com ele sobre este fato novo [a filiação de Bolsonaro]. Depois da conversa, ele mesmo deverá comunicar o que fará”, explicou.  

Já sobre a possibilidade de o deputado estadual Joel da Harpa (Podemos) ingressar na sigla e montar um palanque para Bolsonaro no estado, Bivar disse que “tudo isso é muita expectativa”. “Estamos diante de muitas conversas. O partido está abertos a filiação de todos que quiserem apoiar o projeto nacional”, observou. 

É objetivo de muita gente viver uma experiência estudantil no exterior. Embora essa meta seja uma das mais comuns nesse período de férias e começo de ano novo, nem todo mundo consegue concluir o projeto e acaba desistindo antes mesmo de tentar. De acordo com Paula Leal, gerente da empresa Global Study, planejar um intercâmbio é uma tarefa que requer muita dedicação e informação por parte do estudante.  

Em muitos casos, por mais que exista o desejo sincero de embarcar nessa aventura, a complexidade de escolher o destino, pensar no visto, agendar as férias, parcelar o pagamento e acompanhar a cotação da moeda, fazem a maioria desistir antes mesmo de tentar.  

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Para os que desejam realizar esse sonho em 2018, a especialista dá algumas dicas de planejamento e informações sobre os destinos mais procurados pelos estudantes brasileiros.

1. Planeje seu orçamento

"A melhor forma de começar a concretizar o sonho é sabendo quanto você vai precisar investir. Comece listando todos os gastos, desde os custos com o curso até a acomodação no país, alimentação, passagem, seguro saúde, gastos com o visto e passaporte. O ideal é decidir o destino de acordo com seu perfil e gostos pessoais, mas também levando em consideração a quantia que você tem para gastar. A duração da viagem influencia muito no investimento, portanto, ao invés de desistir do sonho, faça com que ele caiba dentro do orçamento", aconselha Paula.  

2. Agende sua viagem na baixa temporada 

"Não há forma melhor para economizar do que escolher viajar na baixa temporada. Isso porque, além da passagem aérea, a acomodação e o curso também podem sair mais em conta. Por isso, mantenha-se sempre bem informado. O período de alta temporada varia de escola para escola, mas geralmente é no verão e em feriados importantes do país de destino. A passagem aérea geralmente representa uma grande fatia do investimento. Comprar com antecedência e monitorar os preços para aproveitar promoções é a melhor saída", explica a gerente da Global Study.

3. Tipo de hospedagem 

Para Paula, tudo varia com o país de destino e com a duração do intercâmbio. "Para períodos maiores, a regra geral é fechar as primeiras semanas de acomodação antes de sair do Brasil, e depois que já estiver instalado pode até procurar outros estudantes para dividir um apartamento, ou escolher outra opção que saia mais em conta. Já para cursos de curta duração, o melhor é já embarcar com a acomodação para todo o período, que pode ser quarto compartilhado em residência, casa de família ou algum hostel da cidade", comenta a especialista.

4. Escolha do destino 

A maior parte dos destinos procurados pelos estudantes brasileiros exige visto para estudar no país, e cada lugar tem suas regras específicas. Entre as opções sugeridas pela gerente estão os países: Irlanda, Austrália, Estados Unidos, Nova Zelândia e Canadá. 

"A gente consegue perceber a necessidade de ter uma experiência fora em relação ao mercado de trabalho. O foco principal do intercâmbio hoje é a busca por essa qualificação. Quando um aluno procura uma oportunidade de intercâmbio, ele está buscando intensificar os estudos e acelerar a qualidade do idioma. O que vai diferenciar nesse caso é o incentivo do interessado. Com um bom planejamento, e com a orientação de uma agência de intercâmbio, que reforça essa segurança, tenho certeza de que é capaz tirar o sonho do papel e viver essa experiência no exterior em 2018", finaliza.

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Em evolução a cada ano, o mercado trabalho vem criando novas tendências e ampliando o espaço de algumas profissões. A menos de um mês para dar início ao ano de 2018, o LeiaJá conversou com a uma especialista para saber quais as áreas que terão um grande destaque no próximo ano e possivelmente terão mais oportunidades de trabalho.  

A professora dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e coordenadora do curso de Analista em Recursos Humanos e Capacitação, Ana Cherubina, indicou algumas carreiras que terão maiores potenciais ocasionados pelas tendências do mercado e evolução das novas tecnologias. Segundo Ana, a área da Tecnologia da Informação e designer podem gerar mais procura por parte das empresas, já que a medida que a tecnologia vai avançando, as organizações também querem caminhar junto.  

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"Meu embasamento é da minha própria vivência de mercado. Percebo que as empresas vêm buscando determinadas áreas, principalmente as mais atuais. Tratando-se de designer, o caminho está aberto, tanto para o designer de produtos, designer gráfico, designer de joias, designer de interiores ou designer têxtil. A cada novo ano abre-se um espaço maior para as artes visuais, o design e a criatividade. Isso se transformou no diferencial não somente dos produtos, mas dos profissionais também", cita a professora da FGV. 

A especialista aponta ainda que no âmbito da gestão pode-se ressaltar profissões como a gestão de projetos de resíduos, gestão de redes, gestão de projetos, gestão de logística e supply chain – que abrange desde a fabricação até a distribuição do produto, garantindo a otimização do processo como um todo -. Ela lembra ainda outras carreiras bastante cotadas: "Cientista de alimentos, cientista de dados (chamado também de curador de dados), desenvolvedor de jogos eletrônicos, biotecnólogo, atuário, analista de cibersecurity, analista de compliance e analista de marketing digital". 

As consultorias em estratégias, empresas, finanças, operações, negócios, logística e pessoas também estarão mais aquecidas, de acordo com a professora. Outra área que Ana Cherubina prevê sucesso é a de engenharia. "As organizações focarão mais fortemente em serviços para redução dos custos e aumento dos seus resultados. No caso das engenharias, algumas se apresentam de forma latente para 2018: a engenharia de software, engenharia de redes, engenharia ambiental, engenharia de energia e, por fim, engenharia de telecomunicações", comenta educadora.

A exemplo de crescimento de mercado em 2017, a professora sinaliza a área de programador de jogos. Ela justifica que essa alta demanda é devido à procura dos serviços por parte das novas gerações. "O mercado interfere bastante nas profissões. Quanto mais consumo o serviço tiver, mais será o crescimento daquela área", destaca. 

Para a especialista, a oferta de salários nessas atuações também pode ter uma considerável elevação. Ela ainda diz que as carreiras precisam ser pensadas em termos dessa evolução e para atender a este mercado, é necessário estar bem qualificado. "Tudo isso são tendências e o mais importante é entender isso, porque as pessoas precisam estar preparadas. Os profissionais precisam ampliar os seus olhares sobre o ponto de vista que cada vez algumas carreiras vão deixar de existir, enquanto outras serão criadas. É aconselhável estar atualizado e preparado para o novo", explica.

Cursos de especialização – A professora afirma, no entanto, que não é possível indicar uma pós-graduação, ou qualquer outro curso, simplesmente por ser uma tendência de mercado. Segundo ela, é muito importante que o profissional identifique quais são os cursos que mais possam agregar valor às suas lacunas individuais.  

"O maior equívoco de um profissional é buscar uma carreira só porque está em alta. Acredito que ele precisa identificar onde está o seu maior potencial e buscar ferramentas que possam gerar nele satisfação e maior capacidade. Se ele não se identifica com aquilo que ele faz, vai ser mais um curso e mais uma frustação. Cada pessoa tem que identificar com aquilo que condiz com suas escolhas pessoais, sonhos, desejos, entre outros", acredita Ana. 

A especialista ainda avisa que essa qualificação na área não precisa ser necessariamente uma pós-graduação. "Por vezes, o profissional vai requerer um curso técnico, ou mesmo um de curta duração. Deve ser considerado que toda ação de autodesenvolvimento trata-se de um investimento. Assim, considere no momento da escolha a qualidade do ensino, da certificação e, ainda, cursos fora do país que possam gerar um valor agregado à sua carreira e também ao seu currículo, em que se possa aprimorar o idioma, ampliar a visão de mundo e trocar experiências", observa a especialista em carreiras. 

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O Ministério do Planejamento informou nesta segunda-feira, 30, que o governo manteve em 2% a previsão de alta do PIB em 2018, na mensagem modificativa do Orçamento do próximo ano que será enviada ao Congresso Nacional. Para 2017, a projeção de expansão do PIB segue em 0,5%.

A previsão para o IPCA de 2018 também foi mantida em 4,2%, como já constava no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). Para 2017, a equipe econômica revisou a estimativa de inflação de 3,7% para 3,5%.

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A projeção para o INPC de 2018 passou de 4,2% para 4,3%, enquanto a estimativa para o índice de preços em 2017 caiu de 3,5% para 3,1%. Com as alterações nas projeções de inflação, a previsão do governo para o salário mínimo em 2018 caiu de R$ 969,00 para R$ 965,00, aplicando a fórmula de reajuste determinada em lei.

O governo também alterou a projeção para a Taxa Selic ao fim do próximo ano, de 8% para 7,25%. Para 2017, passou de 8,25% para 7,30%. A taxa de câmbio média esperada para o próximo ano também foi revisada e caiu de R$ 3,38 para R$ 3,29. Para 2017, a taxa média de câmbio passou de R$ 3,25 para R$ 3,18.

O Planejamento também divulgou novas projeções para a alta da massa salarial nominal. Em 2018, a estimativa passou de 5,7% para 6,1%. Para 2017, a projeção subiu de 4,0% para 4,7%.

Dívida

A projeção do governo para a evolução da Dívida Bruta do Governo Geral em 2018 a levará a 78,5% do PIB ao fim do próximo ano. Em 2017, a equipe econômica espera que a dívida bruta encerre o ano em 75,7% do PIB. Para 2019, a estimativa do governo é de que a dívida bruta chegue a 80,3% do PIB, e suba menos, para 80,7% do PIB em 2020.

Já a projeção do Planejamento para a Dívida Líquida do Setor Público indica uma passagem de 52,2% do PIB em 2017 para 55,3% do PIB em 2018. A curva ascendente indicada pelo ministério ainda coloca a dívida líquida em 57,9% do PIB em 2019 e 59,1% do PIB em 2020.

Depois de ocupar, na terça-feira, 17, o prédio do Ministério do Planejamento, em Brasília, e sedes do Incra em 12 capitais, em protesto contra o corte de verbas da reforma agrária, o Movimento dos Sem Terra (MST) foi recebido na quarta-feira, 18, pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Após a audiência, Padilha disse que o governo vai fazer "o que pode fazer".

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de 300 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) invadiram o prédio do Ministério do Planejamento, em Brasília, no início da manhã desta terça-feira (17), segundo a Polícia Militar. Já o MST diz que há em torno de mil trabalhadores no local. O grupo cortou o cadeado de uma porta por volta das 5 horas da manhã e ocupa, desde então, o saguão do edifício.

Eles pedem para ser recebidos pelo ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira. PMs cercam o local em apoio a equipes da Polícia Federal, responsável pela segurança nos prédios do governo. Os manifestantes impedem o acesso dos funcionários do ministério.

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Em comunicado publicado no Facebook, o MST afirma que a mobilização denuncia o "desmonte da política de reforma agrária e cobra a restituição de seus orçamentos". A entidade informa que iniciou uma jornada, junto a outros movimentos do campo, para pressionar o governo federal a restabelecer verbas previstas para a política agrária.

Até o momento, o Ministério não informou se pretender receber o grupo para uma audiência. Não há previsão de retirada à força pela polícia.

O Conselho de Administração do São Paulo está preocupado com o planejamento do clube para 2018. Para membros do órgão, que se reuniu na noite de segunda-feira, a diretoria precisa agilizar a montagem de uma equipe competitiva e, ao mesmo tempo, equacionar as finanças para garantir que o elenco não sofra baixas por causa de problemas no caixa do clube.

Neste ano, as saídas de peças importantes da equipe no meio do Campeonato Brasileiro, como Luiz Araújo e Thiago Mendes, são apontadas como algumas das razões que explicam o drama do São Paulo no torneio, em que luta para não ser rebaixado. Com 34 pontos, está na 14ª posição, com apenas um ponto a mais do que Sport e Avaí, que abrem a zona da degola.

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Há dois tipos de pressão sobre a diretoria quanto ao planejamento do São Paulo para 2018: os que pedem agilidade nas tomadas de decisão para o próximo ano argumentam que o time precisa se preparar para não ter mais uma temporada de sufoco. Por outro lado, muitos veem que o momento ainda é de se preocupar com o risco de queda neste ano.

Fato é que nove jogadores têm contrato até o final deste ano e seguem em situação indefinida quanto à permanência no Morumbi na próxima temporada: Jucilei, Dênis, Lugano, Edimar, Wellington Nem, Denilson, Marcinho, Morato e Gilberto.

Apesar de não haver um posicionamento oficial do clube, a tendência é de que a maior parte deles, sem espaço, não renove o contrato com o São Paulo. Ainda não ocorreram reuniões da diretoria com a comissão técnica sobre possíveis contratações de reforços para 2018.

Os Correios entraram para a lista de estatais que o governo pretende privatizar, um caminho já anunciado para a Eletrobrás, a Casa da Moeda e a Infraero. A confirmação veio de Nova York. O ministro Moreira Franco, da Secretaria Geral da Presidência, declarou que a venda dos Correios está em estudo, mas que precisa ser feita "com muito cuidado".

Moreira Franco, que integra a comitiva do presidente Michel Temer aos Estados Unidos, disse que a tendência é que os Correios passem a atuar mais diretamente no setor de logística, em vez de se concentrar no monopólio postal. "É o mesmo caso da Casa da Moeda, que produzia mais de 3 milhões de cédulas por ano e agora está (produzindo) 1 milhão e pouco. As pessoas não usam mais moeda", destacou. "A situação financeira dos Correios, pelas informações que o (Ministério do) Planejamento tem e nos passa, é muito difícil. Até porque, do ponto de vista tecnológico, há quanto tempo você não manda telegrama? As pessoas perderam o hábito do uso da carta."

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A informação irritou a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), que desde terça-feira lidera uma greve dos funcionários da estatal, por um reajuste salarial de 8% e correção inflacionária. "Somos contrários à privatização. A verdade é que não existe vontade política do governo federal de melhorar a empresa, o que querem é entregar os Correios a preço de banana", disse José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Fentect.

A estatal é presidida por Guilherme Campos, ex-deputado federal por São Paulo e vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, comandado por Gilberto Kassab. Ambos são do PSD.

Déficit

No fim de agosto, Kassab e Campos se reuniram no Palácio do Planalto com Temer e os ministros Moreira Franco, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Dyogo Oliveira (Planejamento). Eles discutiram a situação financeira da empresa e falaram sobre o Postalis (fundo de pensão da companhia) e o Postal Saúde (plano voltado aos empregados e dependentes) - uma das maiores causas de déficit anual de cerca de R$ 800 milhões, segundo um integrante da cúpula do ministério. A privatização é tida por integrantes do governo como uma "tendência" pela mudança de perfil da empresa no mercado e a dificuldade de zerar o déficit, mas não existe uma modelagem pronta.

"A privatização é uma hipótese forte com esse buraco que está. Privatizar ou não vai ser uma decisão de governo. Estamos fazendo um esforço para recuperar a empresa. O rombo, quando a gente assumiu, era de cerca de R$ 2 bilhões por ano. A situação está melhorando. Estava morrendo na UTI, agora continua na UTI, mas não está morrendo", disse Kassab.

O presidente dos Correios, Guilherme Campos, disse ao Estado que soube pela imprensa das declarações de Moreira Franco e que não desenvolve nenhum estudo para privatização, por orientação do Planalto. "A missão que me foi dada pelo ministro Kassab é a de recuperação da empresa e não existe um encaminhamento para privatização. Agora, se nada der certo com todos os esforços para sanear a empresa, o governo pode e tem todo o direito de mudar essa orientação." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sem a aprovação das novas metas fiscais no Congresso, o Ministério do Planejamento estima que será preciso realizar corte de R$ 18,457 bilhões no Orçamento de 2018. A estimativa faz parte do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). O principal corte terá de ser feito nos investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que teria redução de R$ 17,717 bilhões no próximo ano na comparação com o observado no 3º trimestre deste ano.

Com esse grande corte, o Orçamento do PAC cairia para praticamente zero ao sair de R$ 26,694 bilhões empenhados em 2016 para R$ 1,971 bilhão estimado no próximo ano. Há, ainda, previsão de corte de R$ 4,717 bilhões nas demais despesas, para R$ 198,247 bilhões. A cifra, porém, não foi detalhada pelo Ministério do Planejamento.

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Apesar do grande corte sobre o Orçamento do PAC, o Planejamento prevê aumento do valor destinado aos parlamentares. Para as emendas impositivas individuais - aquelas apresentadas pelos deputados, o valor destinado seria elevado em R$ 2,663 bilhões, para R$ 8,774 bilhões. Já as emendas de bancada, o valor aumenta em R$ 1,314 bilhão, para R$ 4,387 bilhões.

Segundo o ministro substituto do Planejamento, Esteves Colnago, o aumento do valor das emendas para deputados é explicado unicamente pela inflação. Pela nova regra do teto dos gastos, as emendas impositivas crescerão conforme a meta - referência que segue a inflação do ano anterior. Portanto, o governo não poderia cortar nessas rubricas.

Com todos esses cortes, o corte líquido de todas as despesas alcançaria R$ 18,457 bilhões, para R$ 213,381 bilhões.

Sempre ouvimos que pessoas vencedoras são aquelas persistentes, corajosas, que não têm medo de arriscar. Contudo, a verdade é que não há uma receita correta ou um perfil pré-determinado que indiquem como são as  pessoas vencedoras. Para vencer é preciso transformar o talento em ação, e por via de consequência em sucesso, a vontade em planejamento, a insegurança em determinação. Esses são componentes da personalidade de pessoas que, nas suas áreas de atuação, brilham mais do que as outras.

O que separa os vencedores dos perdedores? Os cientistas afirmam que vencer é um conceito interdisciplinar, que envolve teorias sociológicas e psicológicas, questões econômicas e químicas cerebrais. Os hormônios, por exemplo, são a linha de pesquisa do americano Pranjal Mehta, da Universidade de Oregon, e, de acordo com ele, componentes decisivos para a formação de um perfil bem-sucedido. Em um outro estudo, conduzido pelo Departamento de Zoologia de Cambridge, os cientistas constataram que a liderança tinha mais relação com o temperamento do indivíduo do que com seus anos de estudo.

Deixando a ciência de lado, as mudanças no mercado de trabalho com a diminuição de vagas e a necessidade de profissionais mais diversificados, é cada vez mais evidente que não há mais espaço para profissionais arrogantes, desqualificados e despreparados para enfrentar os desafios da nova sociedade digital. Dessa forma, as empresas buscam profissionais habilidosos multidisciplinarmente, com pré-disposição para o trabalho em equipe,  conhecimento de mercado, iniciativa, espírito empreendedor, persistência, otimismo, responsabilidade, criatividade e outras habilidades.

Um perfil vencedor toma decisões firmes para os seus triunfos, impondo metas, lutando sempre até ao final para realizar seus sonhos, sem nunca esquecer o que quer e o que deseja alcançar. Da mesma forma, um atleta com comportamento de vencedor não vive baseado em normas sociais, ele age baseado nos rigores do “fair play”, com autodeterminação e baseado naquilo que lhe é exigido nos treinamentos.

Perfis vencedores são aqueles que não se dão por vencidos diante dos obstáculos e, independentemente, se estão em um bom ou mal momento, continuam firmemente em seu propósito de superação, aprendendo com as dificuldades e sem se vangloriar de forma exagerada por seus méritos. Faz-se necessário entender que competência é uma palavra de senso comum e que o antônimo disso, ou seja, a incompetência, implica não só na negação dessa capacidade como também na depreciação do indivíduo diante do circuito do seu trabalho.

Não importa sua formação acadêmica nem mesmo a experiência profissional. Você pode chegar longe na vida se prestar atenção nas atitudes dos profissionais de sucesso. As empresas buscam por profissionais com perfis vencedores e adaptáveis, porque tudo no mundo moderno muda, já que estamos vivendo numa sociedade digital e disruptiva. E não estamos mais na época em que funcionários são apenas funcionários, mas sim colaboradores que tem, cada dia mais, papel ativo nas empresas.

Cotado para disputar o governo estadual ou uma vaga no Senado Federal, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), não deixou uma pista sobre os seus passos futuros durante breve passagem no Recife nesta sexta-feira (4). Assim como outros políticos, ele falou que “no momento certo”, vai ser discutido o tema. 

“Não, não tenho nenhum planejamento e nem quero ter agora. Eu acho que a minha missão hoje é cuidar da educação e evidentemente que, se porventura, eu misturar a minha atividade, a minha responsabilidade como ministro da Educação nesse instante com discussões políticas e eleitorais vai atrapalhar minha missão e a minha responsabilidade na pasta”, declarou. 

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O auxiliar ministerial afirmou que o DEM está dialogando com os dissidentes do PSB. “Está. Na verdade, há uma dissidência que é pública e que é conhecida por todos que envolve entre 12 e 16 parlamentares do PSB. Esses parlamentares procuram um caminho alternativo. Dentro dessa realidade, nós estamos avaliando a possibilidade da refundação do Democratas agregando boa parte dessa força e outras que podem se somar em um projeto de fortalecimento de um partido de Centro em termos nacionais”, contou. 

Se os dissidentes por parte dos partidos pode enfraquecer o governo Temer na questão da aprovação das reformas, Mendonça Filho falou que não pode avaliar qual será o comportamento de cada partido em relação às posturas que serão adotadas. “Eu acho que é uma atribuição e deliberação específica de cada partido de acordo com sua realidade”. 

Reformas

Outro tema bastante falado por ele foi sobre as reformas do governo Temer, que resultou em diversos protestos no país. Questionado se o governo terá forças para passar as propostas, ele disse acreditar que sim. “Eu acho que superado esse momento [votação da denúncia contra Temer], boa parte da sociedade tem consciência de que o Brasil não pode viver o que nós vivemos e o que nós herdamos: um país quebrado com a maior recessão da história dos últimos 100 anos com inflação fora do controle de dois dígitos, o desemprego explodindo com mais de 13 milhões de desempregados”.

“A gente precisa fazer com que o Brasil retome o crescimento com inflação sob controle como estamos hoje com 3,5%, que é a estimativa para 2017 gerando oportunidade de trabalho, que começou a reduzir os índices de desemprego, que é uma coisa positiva e é o que nós desejamos. Agora para consolidar esses avanços e a retomada do crescimento, há a necessidade de aprovar reformas estruturantes como tributária e da previdência para que o Brasil possa consolidar um caminho de retorno ao crescimento econômico, mas, caso haja a punição, de alguma forma pode interferir nos planos do governo no Congresso”.

Fernando de Noronha

O ministro veio à capital pernambucana para participar de um evento com o objetivo de discutir a integração da ilha de Fernando de Noronha ao Continente. “É algo sonhado há muitos anos. E a gente está possibilitando para que isso aconteça possibilitando a conexão não só via internet, como também o suprimento de energia, o que vai permitir, por exemplo, a eliminação da geração de energia da ilha que é feita a partir de combustível fóssil, portanto, poluente, então é um passo realmente muito relevante na preservação do meio ambiente e na integração em termo de tecnologia”, explicou.

O secretário estadual de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, disse neste sábado (1º), após reunião que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, comandada pelo governador Paulo Câmara (PSB) com a presença de seu secretariado, que o socialista quer toda a equipe em alerta sobre a possibilidade de novas chuvas. “Sexta começou a chover de novo. O governador determinou que todos fiquem de prontidão. O efetivo de Corpo de Bombeiros já está em alerta, já houve reforço na Mata Sul assim como com a Polícia Militar”, declarou.

O secretário contou que, no encontro de hoje, foi feito um planejamento para a próxima semana com todas as questões que são detectadas pelos escritórios regionais que foram montados nos municípios atingidos. “Foram instalados 19 escritórios para as 25 cidades, que acompanham ações como de abastecimento de água e limpeza de galerias para evitar danos. Também continuamos com a ajuda comunitária onde já entregamos toneladas de alimentos e kits. Continuamos a atender esperando passar esse período chuvoso para ações mais efetivas”, explicou.

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“Depois de 30 dias da grande chuva do fim de maio, o Governo de Pernambuco continua com a Operação Prontidão. Hoje tivemos mais um balanço, já foram vários sábados e vários domingos de trabalho. Houve cerca de 55 mil desabrigados e desalojados  e graças ao trabalho de normalização da cidades feitas pelo governo, em parceria com os municípios, hoje nós temos nove mil pessoas. É um número grande, mas bem menor que os 55 mil fora de suas casas”, acrescentou. 

Stefanni contou que o governo está fazendo um orçamento dos danos para ser encaminhado ao Governo Federal de modo a receber a ajuda do governo para “reconstruir o que foi destruído”. O gestor ainda disse que há uma preocupação com as encostas no sentido de evitar deslizamentos de terra. 

“O governador determinou que o chefe da Defesa Civil, o tenente-coronel Rosendo, assim como o chefe da Casa Militar, desloquem-se a Brasília, ao Ministério da Integração Nacional, na próxima segunda (3) para mostrar o plano. Já fizemos esse levantamento. São cerca de 25 milhões de reais para atender nove cidades que podem sofrer não só com a enchente, mas também possíveis deslizamentos de terras. Então, vamos apresentar e estamos esperançosos em receber esses recursos”, finalizou. 

Prefeituras do Marajó, no Pará, participaram de treinamento realizado na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) para desenvolver o turismo. A Fadesp (Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa) esteve presente para apresentar ferramentas que podem auxiliar os gestores a planejarem os investimentos e utilizarem a experiência acumulada por instituições como a Universidade Federal do Pará (UFPA).

O treinamento foi realizado no período de 31 de maio a 2 de junho, na sede da Sudam, em Belém, com apoio da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam). Entre os municípios marajoaras que tiveram secretários e técnicos presentes estão Portel, Curralinho, Chaves, Gurupá e Cachoeira do Piriá.

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A programação incluiu palestras sobre a importância do investimento em turismo e cultura, além de curso sobre como o município pode utilizar o Sistema de Convênios (Siconv) do governo federal para se candidatar aos recursos públicos federais disponibilizados através dessa plataforma. O cientista social e consultor em Gestão Cultural da Fadesp, Delson Cruz, destacou que a cultura e o turismo são importantes meios para o desenvolvimento humano e sustentável. Por isso, é importante que os municípios façam a adesão ao Sistema Nacional de Cultura (SNC), utilizem essa ferramenta de gestão e incluam as previsões de investimentos nas leis orçamentárias.

O coordenador geral de Planejamento da Sudam, Flávio Blanco, observou que o uso correto de outra plataforma, o Siconv, ajudará os municípios a agirem ativamente na busca de recursos disponibilizados nacionalmente para os órgãos públicos que apresentarem projetos de execução.

A gerente de Negócios da Fadesp, Socorro Souza, explicou que a Fundação dispõe de conhecimento técnico para auxiliar na elaboração de projetos. Tem também experiência na capacitação de servidores e, como apoiadora da UFPA, UNIFESSPA, Museu Paraense Emílio Goeldi, pode fazer a conexão entre a prefeitura e o conhecimento produzido por essas instituições.

Segundo o representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Ciro Lins, os municípios precisam ter amparo técnico para não desperdiçarem recursos com ações que serão suspensas porque contrariam as normas legais de preservação e proteção dos bens culturais e patrimoniais. Ele citou o caso de obras realizadas em áreas que abrigam sítios arqueológicos. "Remover ou destruir sítio arqueológico é crime", advertiu.

Da assessoria da Fadesp.

 

Com a liberação do FGTS, muitas pessoas pretendem usar o dinheiro para pagar suas dívidas. No entanto, há quem queira investir no próprio negócio para fazer com que esse valor renda ainda mais. Segundo uma pesquisa do Sebrae, de 2015, o quarto maior desejo dos brasileiros é justamente poder virar seu próprio chefe, e a quantia que agora está disponível para ser sacada pode ser de grande ajuda para realizar esse sonho.

Após uma conversa com o analista de atendimento individual José Edson Monteiro, separamos oito dicas para quem deseja seguir esse caminho:

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Faça o que você gosta: Não adianta seguir modismos com os quais não se identifica e querer fazer algo só pelo dinheiro. Desse jeito é possível que você não vai ter sucesso. De acordo com Monteiro, é essencial escolher algo com o qual a pessoa tenha afinidade e habilidade.

Analise: É importante estar por dentro das demandas do mercado, saber o que é mais viável e promissor. “Hoje em dia o mercado pede coisas como inovação, mobilidade, praticidade, rapidez, etc.”, diz José Monteiro.

Plano de negócios: É indispensável que haja um planejamento adequado de cada passo que será tomado no novo negócio. O Sebrae oferece consultorias de gestão para aqueles que não dominam o assunto. Caso você não tenha amplo conhecimento quanto a isso, é importante buscar uma boa orientação.

Reserva: Não é recomendado gastar todo o dinheiro que se tem. É importante que haja um capital de giro para prevenir quaisquer eventualidades, pois imprevistos podem acontecer aos montes. O ideal é ter pelo menos três meses de reserva para a empresa, pois nem sempre as empresas geram lucro logo de início.

Fuja dos juros: Evite fazer empréstimos. Se sua necessidade for grande é essencial que seja montado um plano de negócios com cautela para se organizar em relação ao empréstimo e ao retorno financeiro necessário para pagá-lo mais na frente.

Pense grande, invista ‘pequeno’: A depender do montante, talvez seja mais interessante investir em algo menor, como uma micro franquia ou um food truck. Segundo o analista José Monteiro, a área de serviços geralmente é uma boa aposta. “Por exemplo, se você abrir um salão de cabeleireiro  você vai ter um gasto muito menor do que se resolver abrir uma loja de cosméticos, pois você teria que se preocupar em comprar muito mais produtos, fechar negócios com fornecedores, etc.”, explica.

Separação: Não misture o dinheiro da empresa com o do empresário. É necessário que haja um dinheiro destinado às contas pessoais e outro destinado às contas da empresa, como aluguel, funcionários, energia, etc. “Quem mistura isso pode entrar num caminho para a dificuldade financeira”, diz Monteiro.

Paciência: Esteja ciente de que o retorno do dinheiro investido leva, em média, de 1 ou 2 anos para acontecer. Portanto, faça um bom planejamento, cumpra-o e seja paciente. 

O Ministério do Planejamento vai enviar ao Congresso Nacional uma mensagem retirando da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) o dispositivo que permite a compra de passagens em classe executiva para autoridades. A mudança ocorre após a "Coluna do Estadão", do jornal O Estado de S. Paulo revelar, no domingo (14) o retorno do privilégio vetado no ano passado.

Um interlocutor do governo afirmou que o recuo deve-se ao "grande esforço de contenção de despesas" que o governo vem fazendo, inclusive com a aprovação da PEC do Teto de Gastos. "É importante que fique demonstrado esse esforço, inclusive em relação às viagens", complementa.

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A justificativa inicial do governo era de que as viagens na classe econômica são cansativas, o que obrigaria as autoridades a se deslocarem com antecedência para seus compromissos, gerando mais gastos com diárias.

O texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, disponível no Congresso há cerca de três semanas, repete a mesma redação de anos anteriores prevendo a permissão da "mordomia" a presidente e vice-presidente da República, ministros de Estado, deputados federais, senadores, desembargadores federais, ministros de Tribunais Superiores, ministros do Tribunal de Contas da União, procurador-Geral da República, subprocuradores-gerais da República, defensor público-geral federal e comandantes das Forças Armadas.

A classe executiva dá acesso a poltronas mais confortáveis e reclináveis, com espaço maior para as pernas e atendimento VIP aos clientes, diferentemente do que ocorre na econômica.

Proibição

No ano passado, uma emenda do então deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), hoje prefeito de Porto Alegre, derrubou pela primeira vez a permissão de autoridades de voar em classe executiva.

Em resposta à "Coluna do Estadão" na semana passada, o Ministério do Planejamento justificou que o objetivo da permissão era "evitar efeitos contraproducentes como a utilização de aeronaves da FAB para deslocamento de autoridades sobretudo em viagens ao exterior, além de evitar a ampliação do pagamento de diárias adicionais para autoridades que, em função da obrigatoriedade de viajar em classe econômica, deviam se deslocar com maior antecedência para os compromissos oficiais", dizia a nota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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