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A deputada estadual Priscila Krause (DEM) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta quarta-feira (26) para falar sobre a situação do programa Ganhe o Mundo, do Governo de Pernambuco.

A parlamentar revelou ter tido acesso a uma carta da Associação Canadense de Escolas Públicas direcionada ao governador Paulo Câmara, informando um débito de 2 milhões de dólares canadenses.

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“Nas redes, alunos que estão fazendo intercâmbio no Canadá e no Chile dizem que não têm recebido a bolsa de R$ 719, essencial para a manutenção deles no exterior. Também houve queixas de estudantes na Nova Zelândia”, contou a deputada. 

Apesar de criticar a execução orçamentária do programa, Krause elogiou a iniciativa criada em 2012. “Até junho de 2019, foram liquidados R$ 3,9 milhões, valor muito diferente dos anos anteriores: foram R$ 30,9 milhões em 2015, R$ 33 milhões em 2016, R$ 26 milhões em 2017 e R$ 22 milhões em  2018. Mesmo levando em conta estarmos no meio do ano, é menos de um quarto dos valores que foram executados em anos anteriores”, observou.

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) apelou, na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), na sessão da última terça-feira (30), para que o governo de Pernambuco desista do processo de revisão tarifária solicitada pela sua principal estatal, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), enquanto a própria administração estadual não encontrar condições de bancar as contas de água e esgoto dos seus prédios públicos, um débito que soma R$ 41,6 milhões.

A solicitação da Companhia foi enviada à Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) em 22 de janeiro de 2019 através de ofício protocolado “proposição de reposicionamento tarifário de 17,66%”, assinado pelo diretor de Articulação e Meio Ambiente da Companhia, José Aldo dos Santos.

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Equipamentos públicos como sedes de secretarias, autarquias, atendimento ao público, escolas, batalhões, quartéis, hospitais, unidades prisionais e espaços de grandes eventos tem recebido o serviço da Compesa mesmo sem que as faturas sejam pagas. A sede do Poder Executivo, o Palácio do Campo das Princesas, tem penduradas cinco contas – julho e agosto de 2017; e julho, agosto e setembro de 2018 -, totalizando R$ 64,4 mil em valores não atualizados.

De acordo com a parlamentar, a inadimplência é um dos elementos que justificam possível aumento da tarifa pública. Quando as dívidas são do próprio governo – acionário majoritário da Companhia –, no entanto, não faz sentido que pressionem um reajuste. Para Priscila, a relação entre a gestão Paulo Câmara com a Companhia lembra uma empresa familiar mal administrada, quando os próprios donos consomem e não pagam.

“Uma empresa familiar quebra quando os donos usufruem da empresa e não pagam. Mas a Compesa não é uma empresa familiar, é uma empresa do povo pernambucano”, registrou.

No discurso, Priscila informou que tem acompanhado o processo de revisão tarifária, previsto para ser anunciado nos próximos dias. “O consumidor vai pagar a conta duas vezes: a conta de uma revisão tarifária de um serviço muito aquém do desejado e a conta do próprio governo do Estado, que não paga suas obrigações”, acrescentou.

Do ponto de vista administrativo, além do Palácio também podem ser exemplificadas as faturas não pagas da própria sede da Secretaria da Fazenda, na Rua Imperial (Recife), que deve 48,0 mil, a Secretaria de Administração (Pina), também na capital, com dívida no valor de R$ 42,4 mil e o Instituto de Recursos Humanos, no Derby, com contas penduradas num total de R$ 159 mil. Na lista de todos os prédios públicos, destacam-se as dívidas do Hospital da Restauração (R$ 2,28 milhões), Hospital Otávio de Freitas (R$ 2,01 milhões), Complexo Prisional do Curado (R$ 1,56 milhão), Quartel do Derby (R$ 682,6 mil), Cotel (R$ 598,4 mil), Centro de Convenções (R$ 546,8 mil), Hospital Regional do Agreste (R$ 425,2 mil) e Arena Pernambuco (R$ 224,5 mil).

A Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe) decidiu impedir a realização de uma audiência pública, agendada para o próximo dia 20 de maio, intitulada “Situação da Assistência Farmacêutica no Estado de Pernambuco”, proposta pela deputada estadual Priscila Krause (DEM).

A votação, que registrou 24 votos contra a realização da audiência e 12 a favor, contou com a orientação do líder da bancada de governo, Isaltino Nascimento (PSB), pelo impedimento do ato. Após a votação, Priscila Krause subiu à tribuna – em tempo de liderança – e registrou o total “constrangimento” da Casa em meio à necessidade de milhares de pernambucanos terem restabelecida a normalidade da entrega dos medicamentos, sobretudo para doenças crônicas e graves como diabetes, câncer, além de fármacos necessários aos pacientes transplantados.

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“Qual o papel da Assembleia Legislativa? Uma audiência pública é um instrumento dos mais democráticos para buscarmos soluções, mas se o governo consegue artifícios para barrar essa discussão aqui, nós vamos fazer na praça pública. Sempre tratei as audiências públicas com a responsabilidade devida, ouvindo os dois lados e buscando construir caminhos, que é o propósito da atividade parlamentar”, registrou.

O requerimento, que trata do pedido para realização da audiência pública, foi protocolado pela parlamentar o último dia 13 de março, mas não foi à pauta. Ela acompanha o assunto, inclusive apresentando emendas ao Orçamento nesse sentido, desde 2015. Na reunião ordinária dessa terça-feira (23), Priscila solicitou que a matéria fosse à votação.

Nos bastidores da Casa, a audiência já estava sendo tratada junto à Comissão de Saúde e aos convidados. Componentes da Secretaria de Saúde, inclusive, sugeriram o dia 20 para a realização. Além dos representantes da Secretaria estadual de Saúde, seriam formalizados os convites ao Ministério da Saúde, Tribunal de Contas do Estado (TCE), Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), Defensoria Pública da União, Defensoria Pública do Estado de Pernambuco, além de representantes da sociedade civil.

De acordo com Priscila, o Tribunal de Contas do Estado realizou uma auditoria especial sobre o programa de assistência farmacêutica, concluído em julho de 2018, apontando deficiências e recomendações. Há um plano de ação em execução. “Quem está sem remédio, quem está nas filas das farmácias do Estado, sofrendo com um problema de desabastecimento crônico, que tem a ver com dívidas milionárias com fornecedores, com subfinanciamento do SUS, com a redução do orçamento estadual para o programa, são os mais pobres. É um assunto que está chamando atenção da imprensa sistematicamente. Se a própria Assembleia não pode se colocar para buscar soluções, por orientação do governo Paulo Câmara, ficamos realmente sem ver a luz no fim do túnel”, acrescentou.

A deputada afirmou que o MPPE tem programada uma audiência pública sobre o assunto nos próximos dias.

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A deputada estadual Priscila Krause (DEM) questionou o “abandono” de 28 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no galpão da Secretaria de Saúde do Estado, localizado nas dependências do Hospital Otávio de Freitas, no Recife. Krause e outros deputados da bancada de oposição fizeram uma vistoria na unidade hospitalar nessa terça-feira (22).

“É uma situação de emergência! 28 ambulâncias do Samu compradas em 2013 e abandonadas sem uso no galpão da Secretaria de Saúde do governo Paulo Câmara. Será que ainda funcionam ou o dinheiro (mais de R$ 3,4 milhões) foi por água abaixo?”, indagou a democrata, em publicação nas redes sociais acompanhada de um vídeo com registros do local.

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Priscila disse que esta foi a terceira vez que a oposição esteve no galpão e "nada mudou". Segundo ela, ofícios pedindo medidas do governo Paulo Câmara sobre o assunto e do Ministério Público de Pernambuco já estão sendo providenciados.

“Nada mudou, inclusive a desculpa do governo estadual repassando a responsabilidade para municípios. Será que a gestão ‘competente e rápida’ que vemos na TV não consegue fazer funcionar tantos equipamentos que mudariam a vida de pacientes Pernambuco afora? Será que mais uma vez esses milhões dos nossos impostos perderam-se na má gestão? Quem pagará?”, perguntou a deputada.

Fazendo um panorama geral sobre o quadro encontrado pelo grupo no Hospital Otávio de Freitas, Priscila Krause disse que a “lista de problemas é grande” e “certamente o maior descaso da atual gestão é com a saúde”.

“A bancada de oposição esteve lá há 40 dias - denunciamos na tribuna, na imprensa, nas redes sociais. Nada mudou. E sabe qual o único argumento da gestão Paulo Câmara? O velho discurso do “maior investimento em saúde da história”. Sendo verdade - não é bem assim - mais um atestado de incompetência”, cravou.

A liderança da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) será ocupada pelo deputado eleito Marco Aurélio (PRTB). A definição foi anunciada nesta quinta-feira (31), através de nota encaminhada à imprensa pela deputada estadual Priscila Krause (DEM), que também pleiteava o cargo. Segundo a democrata, um acordo firmado entre os dois, “a partir do diálogo e da busca incessante pelo consenso”, deu base para a decisão.

“Para esse novo momento de Pernambuco, representado por um governo de continuidade com claras deficiências que precisam ser enfrentadas, Marco Aurélio reúne condições de manter a unidade política do nosso grupo, celebrada na eleição de 2018, além de apresentar qualidades como garra, coragem e disposição para, junto com a bancada, representar legitimamente os anseios de milhões de pernambucanos”, afirmou a parlamentar na nota.

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De acordo com Priscila, a decisão também estabeleceu um sistema de “revezamento no posto, no intuito de representar de forma mais plural possível o nosso conjunto, tenho convicção que o diálogo e a unidade prevaleceram, posto que devem sempre ser elementos basilares da nossa atuação”. Com o perfil combativo diante do governo Paulo Câmara (PSB), Krause era a mais cotada para assumir a vaga deixada pelo deputado federal eleito Silvio Costa Filho (PRB).

Na nota, Priscila ainda afirmou que no momento, ela será líder do DEM na Alepe. “Posição que possibilitará a continuidade do nosso trabalho de proposição de ideias e acompanhamento diário e responsável das atividades do Poder Executivo, bem como – no âmbito partidário – oportuniza condições de, ao lado do nosso líder e presidente estadual Mendonça Filho”, detalhou.

Os deputados estaduais eleitos e reeleitos tomam posse nesta sexta-feira (1º), a partir das 15h, na Alepe. A cerimônia deve contar com a participação do governador, seguindo o trâmite de início dos trabalhos legislativos. Na sexta-feira também está marcada a eleição para a Mesa Diretora da Casa.

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) apresentou ao Ministério Público de Contas do Estado de Pernambuco (MPCO), nesta sexta-feira (4), um pedido de investigação do processo de licitação em aberto para a contratação das empresas fornecedoras de merenda na rede municipal de ensino do Recife. De acordo com a parlamentar, há indícios de irregularidades como a exigência, no termo de referência, de peculiaridades que restringem a ampla competição, além de evidências de possível conluio entre as empresas participantes.

Na solicitação apresentada ao MPCO, Krause pede a averiguação dos fatos e posterior apresentação ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) de pedido de medida cautelar suspendendo o processo licitatório da prefeitura da capital pernambucana. 

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Segundo a democrata, o pregão eletrônico que segue na fase de julgamento das propostas teve sua disputa de preços realizada em 18 de dezembro passado, aparecendo como vencedoras as empresas Casa de Farinha S.A. (lotes 1, 3 e 4) e RC Nutry Alimentação Ltda. (lote 2), totalizando montante de R$ 97,99 milhões para um período de um ano.

De acordo com a peça protocolada por Priscila Krause, chamou a atenção a diferença de R$ 20,58 milhões entre os menores valores ofertados e os finais acertados. A discrepância, na ótica dela, deu-se porque após apresentar preços, para cada lote, de R$ 20 milhões, a empresa ATL Alimentos do Brasil Ltda. requereu a exclusão do lance registrado e a desclassificação das suas propostas.

Ao sair da disputa sem apresentar quaisquer “justificativas legais”, a ATL, de acordo com Priscila, beneficiou diretamente a Casa de Farinha S.A e a RC Nutry Alimentação Ltda. que apareciam, em todos os lotes, exatamente em seguida daquela empresa. O texto da deputada menciona decisão do próprio TCE, nas linhas do conselheiro Carlos Porto, que no âmbito de processo que avaliou certame anterior com mesmo objeto já apontara a tese de conluio entre empresas visando desconfigurar o caráter de ampla concorrência.

Priscila Krause também apresentou exemplos de exigências do termo de referência que podem reduzir a competitividade da licitação e encarecer a contratação, causando prejuízo ao erário. Entre os exemplos destacam-se a exigência de as empresas participantes da competição estarem previamente inscritas no Sistema de Cadastramento de Fornecedores (SICREF), exigência não chancelada pela própria jurisprudência do Tribunal de Contas da União; escolaridade mínima (5ª série do fundamental) para todos os funcionários da empresa contratada; e, por fim, prazos de substituição de equipamentos bastante inferiores à vida útil desses.

Para a deputada, a contratação das empresas responsáveis pela merenda do Recife exige atenção redobrada visto que o fornecimento tem sido alvo de diversos questionamentos quanto à qualidade e à regularidade da contratação há vários meses, não sendo aceitável que o novo processo ocorra sem que se ateste sua plena regularidade.

“A gente tem visto que é um assunto sensível, que alcança a vida de milhares de crianças e jovens da nossa capital, e que tem deixado lacunas no que se refere ao zelo com a coisa pública, portanto devemos ser ainda mais vigilantes e proativos. Essa é uma pauta que o prefeito se comprometeu ainda em 2012 e que até agora tem incrivelmente apresentado retrocessos como os próprios órgãos fiscalizadores apontam. Quanto mais transparência e esclarecimentos, melhor”, registrou a parlamentar.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

A deputada Priscila Krause (DEM) não poupou críticas ao governo Paulo Câmara (PSB) diante do pacote de projetos encaminhado por ele para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Os dois textos mais polêmicos são o da Nota Fiscal Solidária, que estabelece a criação do 13º para beneficiários do Bolsa Família, e o aumento em 2% na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre algumas mercadorias como refrigerante, etanol, jóias, bijuterias e descartáveis.

Na avaliação da democrata, a instituição do benefício extra anual de até R$150 para inscritos no programa federal “mascara” um aumento da carga tributária no Estado. Priscila criticou a gestão das contas estaduais e disse que o Executivo tem despendido além do que deveria e “sacrifica o contribuinte” ao recorrer a seguidos aumentos de impostos em vez de conter despesas.

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“O efeito vai recair sobre o comerciante e sobre os lucros da economia informal, e vai travar o reaquecimento da economia para melhorar a arrecadação de um governo que gasta mal”, disparou a parlamentar durante a sessão plenária da Alepe dessa terça-feira (20).

Líder da oposição, o deputado Sílvio Costa Filho (PRB) corroborou às críticas de Priscila Krause e acusou a medida de ser um “tarifaço apresentado ao povo de Pernambuco depois da eleição”. Costa ponderou ainda que a ideia pode prejudicar o comércio informal, como salientou durante a reunião da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça, porque exige que as pessoas apresentem as notas fiscais de compras mensais de produtos da cesta básica para receber a parcela do benefício.

O coro de queixas advindas dos deputados também foi reforçado em aparte ao discurso de Krause pelas deputadas Teresa Leitão (PT) e Socorro Pimentel (PTB). A petebista projetou que o aumento dos tributos atingirá justamente as pessoas de baixa renda, que deveriam ser as beneficiadas com a proposta. “Dizem querer fazer justiça tributária e, na verdade, praticam injustiça com a população”, discursou.

Do outro lado, o líder do governo, deputado Isaltino Nascimento (PSB), refutou a postura oposicionista e disse que as críticas às medidas apresentadas revelam “dificuldade da oposição em reconhecer um projeto importante do Estado, que alcançará mais da metade dos pernambucanos”. O pessebista salientou que os beneficiados serão “justamente os que mais precisam de apoio das políticas governamentais”.

Para defender a proposta governista, o deputado Rodrigo Novaes também frisou que a iniciativa deve garantir uma renda extra para mais de um milhão de famílias. “Ninguém fica satisfeito em aumentar impostos, mas não existe mágica. Para se fazer distribuição de renda, é preciso encontrar fontes de recursos”, observou.

O deputado Tony Gel (MDB) também corroborou apontando que “o grosso do que será majorado irá recair sobre lanchas, jet skis, aeronaves, joias, carros acima de R$ 50 mil e motos acima de 250 cilindradas”, itens que ele avaliou como “supérfluos”. “É uma transferência de renda de quem mais tem para quem menos pode”, disse.

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) criticou a ausência de representantes de Pernambuco no encontro dos governadores eleitos e reeleitos com o futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL), nesta quarta-feira (14), em Brasília. Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa (Alepe), Priscila disse que no “momento crucial” de transição dos governos era necessário que o governador Paulo Câmara (PSB) e a vice-governadora eleita, Luciana Santos (PCdoB), desmontassem o palanque e mostrassem que o “bem dos pernambucanos” está acima de tudo.

Paulo está de férias e em viagem pelo exterior e quem representou os Estados do Nordeste no encontro foi o governador do Piauí, Wellington Dias (PT). “Reconheço a existência do Fórum dos Governadores do Nordeste, mas não quero que Pernambuco seja representado pelo governador do Piauí, nada contra Wellington Dias. Eu não votei nele, mas temos um governador eleito. Não queremos que Pernambuco seja, em momentos cruciais, representado por Wellington Dias, mas pelo governador e vice-governadora eleitos pela maioria dos pernambucanos”, ressaltou Priscila.

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Pouco antes, a deputada disse que a postura colegiada da não estar presente é equivocada. “Todos nós sabemos que o governador, de forma legítima, está de férias, mas tem uma vice-governadora eleita e a decisão de não ir à essa reunião acredito que não é essa a melhor das opções neste momento. A vice-governadora disse que essa era uma reunião político-partidária e por isso não ia. Ela está equivocada. Foi um movimento de baixo para cima, para levar os anseios e problemas dos Estados, tendo a perspectiva de que há hora para tudo, principalmente para desmontar os palanques”, disse.

Na ótica de Priscila Krause, “o Nordeste precisa de posturas republicanas e de governantes que coloquem a necessidade da população acima das diferenças”. “É muito ruim para gente começar desta forma. Não custaria absolutamente nada esse gesto que não seria visto como adesão ou subserviência, mas como sinalização de que o bem dos pernambucanos está acima das diferenças”, salientou a democrata.  

Em resposta a Priscila, o líder da bancada governista Isaltino Nascimento (PSB) disse que a reunião não foi convocada por Jair Bolsonaro, o que mostra a “falta de disposição dele assumir a responsabilidade”.

“O Fórum dos governadores do Nordeste é legítimo. O que está acontecendo é um encontro convocado por um Fórum Nacional de Governadores que não existe. Três eleitos tomaram a decisão, de cima para baixo e não de baixo para cima, convocar os governadores para conversar sobre o diagnóstico do país… Mas eles nem tomaram posse ainda, não sabem da realidade dos Estados”, considerou Isaltino.

“Se ele quisesse, de fato, escutar os governadores, deveria ele mesmo ter convocado essa reunião. Aí sim caberia, na minha ótica, a presença formal de um representante de cada Estado. O governo Jair Bolsonaro não quer se comprometer… Esse caminho que o presidente da República não assume responsabilidade e testa na imprensa que vai fundir ministérios, depois que vai acabar ministérios; fica testando, fazendo um vai e vem, sem saber o rumo, é um caminho difícil. Esse não é um Estado qualquer”, completou o líder do governo.

Por maioria, o Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nessa segunda-feira (5), o parecer da Comissão de Redação Final ao Projeto de Lei nº 2066/2018, de autoria do Poder Executivo, que cria, na estrutura da Polícia Civil, o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco). O texto havia sido aprovado em Segunda Discussão na semana passada.

Parlamentares voltaram a divergir sobre a extinção, prevista na matéria, das delegacias de Polícia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp) e de Crimes contra a Propriedade Imaterial (Deprim). Votaram contra a proposta os deputados Antônio Moraes (PP), Álvaro Porto (PTB), Edilson Silva (PSOL), Joel da Harpa (PP), Júlio Cavalcanti (PTB), Priscila Krause (DEM) e Socorro Pimentel (PTB). Agora, o projeto segue para sanção do Governo do Estado.

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Durante a discussão da proposta, Priscila Krause classificou como “irresponsáveis” as declarações do governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), que chamou de fake news as avaliações de que as mudanças previstas na iniciativa enfraqueceriam o combate à corrupção. “Como se fortalece o enfrentamento diminuindo a especialização da investigação?”, questionou a democrata. “Aqueles que fazem segurança pública no Brasil não conseguem entender de que maneira isso pode melhorar o combate a esse tipo de crime.”

Assim como Priscila, Edilson Silva também tornou a criticar o “pouco tempo” disponível para que os deputados apreciassem o projeto – que tramitou em regime de urgência. O psolista disse ainda que deve avaliar a possibilidade de mover uma ação judicial para tentar retomar a discussão da proposta na Alepe. A hipótese foi sugerida por setores da sociedade civil interessados no tema, que acompanharam a votação das galerias do Plenário. “Vamos nos pautar pelo que achamos correto e ético, como sempre fizemos”, frisou.

Joel da Harpa também se colocou contrário à proposição e comentou a presença dos manifestantes nas galerias. “A juventude está trazendo uma nova realidade ao País, usando as redes sociais. Isso foi provado agora, com a eleição do presidente Jair Bolsonaro, sem dinheiro nem o apoio de grandes partidos”, observou.

*Do site da Alepe

Em discurso na Reunião Plenária dessa segunda (20), a deputada Priscila Krause (DEM) contestou a metodologia empregada na elaboração do Ranking de Eficiência dos Estados, lançado pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo instituto de pesquisa Datafolha. A parlamentar afirmou que pedirá a revisão do resultado – apresentado na edição de domingo (19) do veículo de imprensa – por, segundo ela, contrariar números oficiais do próprio Governo de Pernambuco.

De acordo com a classificação, Pernambuco é o quarto Estado que oferece melhores condições em saúde, educação, segurança e infraestrutura com menos recursos, e o único do Nordeste entre os cinco considerados eficientes. A parlamentar questionou os dados e a metodologia utilizados. Citando o Relatório de Gestão Fiscal do Governo do Estado, ela afirmou que a receita total é de R$ 32,34 bilhões, e não R$ 33,3 bilhões, como citado no estudo. Já a despesa com pessoal é de R$ 15,47 bilhões, em vez dos R$ 12,2 bilhões mencionados.

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No caso da educação, a universalização do acesso ao Ensino Fundamental, de acordo com a deputada, foi obtida “ao longo de vários governos, a partir de uma política nacional”. Em relação à saúde, a cobertura por equipes de atenção básica, que teria elevado a nota, é “uma política dos governos municipais”. No tocante às estradas, ela acentuou que a pesquisa teria se baseado na média geral, sem a distinção entre as que estão sob jurisdição federal (percentual de ótimo e bom de 61% em pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes) e as administradas pelo Estado (5,9% de aprovação).

“Essa eficiência, dita na pesquisa, não dialoga com a vida das pessoas. O Estado não paga a fornecedores, atrasa salários de terceirizados, não repassa valores para compra de remédios… Queremos, e vamos solicitar, uma reelaboração da pesquisa; que os dados sejam reanalisados a partir das fontes primárias, que são os relatórios de gestão fiscal dos estados”, disse.

Em aparte, Teresa Leitão (PT) ressaltou que a Educação Infantil e a primeira fase do Ensino Fundamental (do 1º ao 5º ano) em Pernambuco são “absolutamente municipalizadas”. O líder da Oposição, Silvio Costa Filho (PRB) disse que o resultado da pesquisa não condiz com a realidade. “Observamos, nesses três anos e meio, que a vida do povo piorou muito. O quadro na saúde é caótico, o governador foi vaiado pelos professores, e há 1.500 obras paradas ou inacabadas, de acordo com o Tribunal de Contas do Estado”, afirmou. José Humberto Cavalcanti (PTB) tratou da situação das rodovias, pontuando que a PE-89, um ano após ser reformada ao custo de R$ 25 milhões, já está deteriorada.

*Do site da Alepe

            Diante da crise gerada pela alta dos combustíveis, a deputada estadual Priscila Krause (DEM) protocolou, nesta quinta-feira (24), um ofício no Palácio do Campo das Princesas solicitando que o governador Paulo Câmara (PSB) envie à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um projeto de lei antecipando de janeiro de 2020 para junho de 2018 a retomada das alíquotas do ICMS cobradas sobre a gasolina e o diesel ao nível do início de sua gestão.

Em setembro de 2015, o governador aumentou, a partir de uma proposta aprovada na Alepe, temporariamente o imposto estadual sob gasolina de 27% para 29% e do diesel de 17% para 18%. Ao retomar as alíquotas do período em que assumiu a administração estadual, o valor da gasolina reduziria em R$ 0,09/litro e o do diesel R$ 0,04/litro.

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            Segundo Priscila, informações da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) dão conta que na atual quinzena – de 16 a 31 de maio de 2018 – o valor arrecadado pelo governo de Pernambuco por litro de gasolina vendido é R$ 1,23, enquanto no diesel a arrecadação por unidade de litro é de R$ 0,61. Da parte de arrecadação federal, a incidência de Cide e PIS/Cofins arrecada R$ 0,65 por litro de gasolina comercializado e R$ 0,46 no caso do diesel.  

“É preciso que o governador assuma que parte da solução da crise passa pelo governo estadual, já que quase um terço do valor do litro de gasolina vai direto para o fisco estadual. Trata-se do federalismo cooperativo, cabem a todos os entes participarem com alguma renúncia. Quando a crise bateu houve um tarifaço temporário enviado para a Assembleia, que inclusive votei contra. Nada mais justo que agora, como o próprio governo anuncia o crescimento de dois por cento do PIB e faz propaganda dizendo que Pernambuco não parou, retome a alíquota do início do governo. Seria uma contribuição importante, com resultado benéfico e imediato à sociedade”, argumentou a deputada estadual.

 

Segundo dados do gabinete da deputada estadual Priscila Krause, a arrecadação do ICMS em abril de 2018 atingiu um recorde, somando R$ 1,44 bilhão. No mesmo período, em 2017, o valor nominal registrou R$ 1,06 bilhão.

 

Há quem diga que a Copa do Mundo em 2014 trouxe prejuízos para os cofres públicos, principalmente pela manutenção posterior dos equipamentos construídos para o mundial. Em Pernambuco, segundo uma averiguação feita pela deputada estadual Priscila Krause (DEM), o governo terá que pagar, apenas este mês, uma conta de água no valor de R$ 1,2 milhão referente ao consumo do mês de abril da Arena de Pernambuco, localizada em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

A fatura foi questionada pela parlamentar durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa (Alepe) dessa segunda-feira (21). Priscila pediu que a Controladoria Geral do Estado tomasse providências sobre o resultado da despesa do estádio que, de acordo com uma comparação feita pela democrata, equivale ao consumo de água mensal de uma cidade com 40 mil habitantes, como é o caso de Toritama, no Agreste. O equipamento é de responsabilidade da Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur).

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“Há algo de muito errado. Ou o Governo resolve isso ou assina o atestado de incompetência”, afirmou. Segundo a parlamentar, que analisou as despesas do Poder Executivo com o estádio, até o ano passado as contas eram, em média, na faixa de R$ 40 mil por mês. Priscila Krause mencionou também que os valores pagos nos três primeiros meses deste ano superaram a média de 2017. De acordo com os dados a que teve acesso, em janeiro foram gastos R$ 110 mil; em fevereiro, R$ 76 mil; e em março, R$ 459 mil.

“Em março esse valor já pulou para R$ 459 mil, que já é um gasto comparado a três meses do consumo de um hospital como o das Clínicas, que tipicamente é um serviço com alto consumo de água todos os dias. Agora em abril a conta veio acima de um milhão e é por isso que estamos solicitando urgentemente à Controladoria do Estado para apurar o que está acontecendo, que reflete diretamente nas contas estaduais e na questão do abastecimento, porque pode estar havendo um desperdício de grave prejuízo em contraponto à escassez de água”, completou a deputada. 

Além de comparar o gasto com meses anteriores da própria Arena de Pernambuco, a deputada estadual também consultou o consumo de outros espaços esportivos. Na Arena Corinthians, em São Paulo, ela constatou que a conta do mês de abril foi de R$ 71,9 mil.  Na ocasião, o estádio teve 2,4 milhões de consumo de água e 2,4 milhões de esgoto. 

Priscila também relembrou que desde a época da sua construção, o governo anunciava que a construção do estádio contaria com modernas instalações sustentáveis que incluiria reutilização de água. Informações divulgadas à imprensa pela própria Arena, após a Copa do Mundo de 2014, davam conta da reutilização de 2,2 milhões de litros de água por mês, resquícios da chuva e da manutenção do gramado. A irrigação do campo e a água utilizada em descargas e mictórios, por exemplo, não seriam abastecidas pela Compesa. As pias dos banheiros e a parte de preparação de alimentos, abastecidas pela Companhia, consumiriam 600 mil litros de água por mês.

Cerca de R$ 298,2 milhões de recursos de convênios firmados pelo governo de Paulo Câmara (PSB) estão parados em contas sob a responsabilidade do Executivo estadual e poderão ser devolvidos à União se não forem utilizados. A afirmação foi feita pela deputada Priscila Krause (DEM), na sessão da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), dessa terça-feira (15), baseada, segundo ela, em dados de 29 convênios que a parlamentar disse estar com a execução “paralisada ou a passos lentíssimos”.

“O Governo do Estado tem justificado a ausência de obras e grandes realizações por conta da crise econômica e da queda significativa de repasses do Governo Federal. Mas eu afirmo que o problema é falta de gestão e de competência”, declarou a deputada. “Nunca antes na história deste País um governo desperdiçou tanto”, completou.

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De acordo com Priscila, "muitos desses recursos foram repassados há vários anos, entre 2009 e 2013, e poderão ser devolvidos à União por conta do fim dos convênios, se não forem aditados”. A democrata anunciou que vai pedir uma reunião na Comissão de Finanças da Alepe para tratar do assunto e também vai enviar o relatório sobre os convênios para o Ministério Público de Contas do Estado de Pernambuco.

Entre os exemplos de alocações de verbas citadas pela deputada está a construção de sete unidades prisionais em Araçoiaba, que tem R$ 35 milhões em conta desde agosto de 2017, e a construção de 1.482 habitações em Jaboatão dos Guararapes e no Recife, que tem R$ 26,9 milhões em conta e está com as obras paralisadas.

Krause destacou ainda a existência de R$ 37 milhões para quatro escolas técnicas que ainda não foram construídas, em Bom Conselho, Olinda, Cabrobó e Itaíba, além das obras do terminal do BRT de Igarassu (R$ 9,4 milhões) e de navegabilidade do Rio Capibaribe (R$ 18 milhões em conta). “A situação da navegabilidade é a que mais me preocupa, pois já foram gastos milhões numa dragagem questionável e a obra já se provou inexequível do ponto de vista técnico”, declarou.

Em aparte, o líder da oposição, Sílvio Costa Filho (PRB), criticou a paralisação das obras, mesmo havendo dinheiro em caixa, e afirmou que isso ocorre “ao mesmo tempo em que os recursos de propaganda do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife se juntam para empurrar uma realidade que não condiz com a que o povo de Pernambuco vê no seu dia a dia”. O deputado afirmou que vai pedir ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) investigações sobre as campanhas publicitárias.

Já Eduíno Brito (PP) ressaltou que muitos dos problemas com a falta de execução de convênios poderão ser evitados com a aprovação de uma nova Lei de Licitações, proposta discutida na Alepe em março do ano passado. “Duas mudanças previstas na nova legislação vão evitar os empreendimentos inacabados: a exigência de projeto completo para as obras e a possibilidade de seguradoras se responsabilizarem pelo término da execução do que foi contratado”, considerou.

Por fim, o deputado Waldemar Borges (PSB) argumentou que os problemas apontados por Priscila Krause são “pontuais” em relação ao conjunto de obras feitas pelos governos do PSB nos últimos dez anos. “Para cada UPA ou escola que possa estar inacabada, temos dezenas que foram concluídas”, afirmou.

*Do site da Alepe

A frase da presidente nacional do PT, senador Gleisi Hoffmann (PR), de que para prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria que “matar gente”, causou repercussão negativa no mundo político. Ao analisar a postura da dirigente petista, a deputada estadual Priscila Krause (DEM) afirmou que ela “extrapolou todos os limites da civilidade e escancarou o completo desprezo pelo Estado de Direito” e transformou o país em “terra sem lei”. 

Em entrevista ao site Poder360, Gleisi disse que “para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente. Aí, vai ter que matar”. A petista se referia ao julgamento do recurso de Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª região, no dia 24 de janeiro, contra a sentença do juiz federal Sérgio Moro que o condenou a nove anos e meio de prisão no caso do triplex, investigado pela Lava Jato. 

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“A ameaça da presidente petista é triste página - escrita em palavras terroristas - que precisa e deve ser repudiada e punida”, salientou a democrata, ponderando que expunha um “repúdio que todos nós precisamos reverberar em protesto profundo e uníssono contra a bandeira da violência e do anarquismo na voz da representante máxima de um partido brasileiro com assentos no Congresso Nacional”.

Priscila Krause também disse que é preciso criar “ bases de uma cultura de legalidade e um clima de de paz social entre os brasileiros”. “Se não respeitas a Constituição do teu País, senadora, não faltarão voluntários para fazer por ti. E somos muitos”, cravou, observando ainda que é “nítido envolvimento do ex-presidente em casos de enriquecimento ilícito”. 

A articulação dos partidos de oposição para o embate contra o PSB nas eleições de 2018 tem ficado cada vez mais evidente. Ao participar da convenção do PSDB de Pernambuco nesse domingo (5), lideranças como o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB), o advogado Antônio Campos (Podemos) e a deputada estadual Priscila Krause (DEM) não pouparam críticas ao governador Paulo Câmara, que disputará a reeleição no próximo pleito.

Durante um discurso incisivo, Fernando Bezerra Coelho destacou a importância da unidade da oposição para construir uma alternativa política à atual gestão e lembrou que nos últimos três anos o Estado investiu metade que a Bahia e menos que o Ceará em ações e infraestrutura. 

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“O Estado precisa de outro ritmo, Pernambuco precisa acelerar seus projetos. Falta projeto, falta ousadia e falta coragem, para poder assumir as posições que possam dar a Pernambuco o protagonismo que ele merece. É hora de construir propostas, sem ódio e sem paixões. É hora de unir os melhores, para que possamos estar à altura do desafio que a história nos impõe”, cravou.

Seguindo a mesma linha, Priscila Krause ponderou que o atual modelo de gestão “esgotou”. "A gente não precisa ser cientista político para identificar o quão frágil são as lideranças que tomam conta hoje de Pernambuco e as condições nas quais o Estado se encontra. Desde as condições das estradas, passando pela saúde, chegando àquilo que sentimos todos os dias ao colocar o pé fora de casa, que é a questão da violência e da falta de segurança. Isso tudo só reafirma o que buscamos aqui: uma união de forças que possam se contrapor a isso que está hoje em Pernambuco”, disse. 

“Esse modelo esgotou, chegou à fadiga de material, até porque o material não é de boa qualidade. E esse palanque aqui, essas pessoas que aqui estão, reúnem maturidade política, respeitabilidade, credibilidade, serviços prestados ao estado e ao país e muita competência", acrescentou, fazendo menção a uma união do PSDB, DEM, PTB, PMDB e Podemos para a disputa.

O irmão do ex-governador Eduardo Campos também endossou a unidade. "Neste momento precisamos ter diálogo, precisamos construir convergências, porque é possível sim construirmos um Pernambuco mais forte. Nosso Estado pode muito mais. Vamos discutir ideias, vamos fazer uma agenda para Pernambuco, pois tenho convicção de que o palanque das oposições sairá vencedor", frisou. Na ocasião, o PSDB anunciou a pré-candidatura do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, a governador. Nos bastidores, comenta-se que caso haja uma unidade concreta e a formação de um palanque entre os partidos opositores, Gomes não deve ter forças para emplacar a postulação majoritária.  

O fato de o relatório da gestão fiscal do Governo do Estado, no segundo quadrimestre de 2017, apresentar que a administração comprometeu 47,09% da Receita Corrente Líquida (RCL) com o pagamento dos servidores estaduais - quando o limite definido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é de 46,55% - gerou preocupação entre os deputados estaduais. Líder da oposição, Silvio Costa Filho (PRB) questionou à gestão sobre quais ações serão adotadas para reverter o quadro e ponderou que a situação pode comprometer o pagamento do 13º de servidores e funcionários de Organizações Sociais. 

“Em 2015 tivemos a venda da Conta Única do Estado, em 2016 recebemos o dinheiro da Lei de Repatriação. Mas, neste ano, corremos o risco de não ter nenhuma receita nova para garantir o pagamento do 13º”, considerou durante a sessão plenária dessa terça-feira (3). O deputado do PRB solicitou que o secretário da Fazenda, Marcelo Barros, seja chamado para explicar a situação na Comissão de Finanças da Alepe.

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Para Costa Filho, outros aspectos da situação fiscal também são preocupantes. O principal deles, segundo o parlamentar, é o déficit previdenciário do Estado. “Alcançamos um déficit anual de R$ 1,65 bilhão na previdência estadual. São recursos que deixam de ser investidos  em saúde, educação e infraestrutura, e podem afetar ainda mais o futuro do Estado”, afirmou o deputado. 

Quem também ressaltou a conjuntura apresentada pelo relatório foi a deputada Priscila Krause (DEM). A parlamentar disse que a previsão de repasses do Fundo de Participação Estadual (FPE) para o mês de novembro é de redução de 40,7%, comportamento que também será observado em dezembro. O FPE é um dos principais componentes da arrecadação do Tesouro pernambucano. 

“Pernambuco conseguiu fechar o ano de 2016, mesmo com um bilhão de restos a pagar, com alguma regularidade porque além do programa de recuperação tributária, teve mais de seiscentos milhões da repatriação. Essa previsão do Tesouro Nacional, confirmando uma queda vertiginosa, já esperada, acende os alertas para que se tomem medida preventiva e rápida. Fomos um dos estados com maior aumento de impostos do País e mesmo assim os parâmetros fiscais estão falhando. É preciso lembrar que ainda restam a folha de setembro, que será paga essa semana, e mais outras quatro, já que tem o 13º inteiro”, registra a deputada, que é componente efetiva da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação.

No governo Paulo Câmara, segundo ela, o pior quadrimestre para o parâmetro que relaciona os gastos com a folha em comparação com a Receita Corrente Líquida se deu em 2015, no período referente a abril e agosto daquele ano (50,33%). Priscila lembrou, no entanto, que naquele quadrimestre o governo havia feito a opção de adiantar a primeira parcela do 13º salário para ativos e inativos no meio do ano, o que comprometeu o índice. 

Outro lado

Em nota encaminhada à imprensa, o Governo do Estado disse que mantém o compromisso com o equilíbrio fiscal e salientou que o gesto como o pessoal refere-se aos últimos 12 meses e não ao ano de 2017 como um todo. Veja o texto na íntegra:

"Além da concessão de reajustes a diversas categorias e da preservação dos investimentos, bem como a garantia de manutenção integral dos serviços públicos essenciais. Em geral, os resultados fiscais do 4º bimestre/2º quadrimestre são positivos, visto que foi registrado um resultado primário de R$ 469 milhões, influenciado principalmente pelo aumento da receita do Estado no período (7,6%). Os investimentos mantiveram-se no mesmo patamar de 2016 (R$ 864 milhões), com destaque para a área de recursos hídricos (R$ 354 milhões). O percentual de gastos com pessoal de 47,09% refere-se aos últimos 12 meses, mas não reflete a execução do ano de 2017 completo, tanto que o mesmo percentual também foi atingido no primeiro quadrimestre de 2015 e 2016. A administração estadual reforça seu compromisso com o equilíbrio fiscal de Pernambuco, cujos esforços se evidenciam ainda pela redução do endividamento em R$ 2 bilhões, quando a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) permitia um acréscimo de R$ 730 milhões".

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai propor ao governador Paulo Câmara (PSB) que as reuniões de articulação do Pacto Pela Vida sejam regionalizadas.  A sugestão foi discutida na sétima edição do Pernambuco de Verdade, na noite dessa quinta-feira (28), em Petrolina, no Sertão. O objetivo, de acordo com o colegiado, é de que a temática seja debatida com os prefeitos para incluir as administrações municipais no combate à violência no estado. 

Na passagem por Petrolina, os parlamentares se reuniram com o 5º Batalhão da Polícia Militar, que, de acordo com eles, hoje trabalha com um déficit de 550 homens. “Vamos encaminhar ao governador Paulo Câmara solicitação para criação de um Batalhão Integrado Especializado de Policiamento (Biesp) no São Francisco, além de cobrar as promessas feitas à população”, destacou o deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da bancada.

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A agenda incluiu ainda um encontro com o prefeito Miguel Coelho (PSB). O prefeito destacou a importância do Biesp para a região e falou sobre outras demandas para a área de segurança, como a promessa de aquisição de um helicóptero para ajudar no combate à violência e ao tráfico na região.  "Apesar de constar no Plano de Segurança do Governo do Estado, anunciado em abril, até hoje segundo o Portal da Transparência nenhum helicóptero foi adquirido pelo Governo", destacou a deputada Priscila Krause (DEM).

Além da segurança pública, a situação da saúde também foi avaliada. O Hospital Dom Malan, responsável pelo atendimento à população de 54 municípios de Pernambuco, Bahia e Piauí, de acordo com a vistoria da oposição funciona com uma demanda 150% superior à sua capacidade, além dos problemas de infraestrutura. O teto de uma das alas, por exemplo, desabou há dois anos e o piso da Pediatria cedeu há um ano. 

“Ouvimos dos representantes da Fundação Imip, que administra o hospital, que há recursos disponíveis para as obras, mas falta autorização da Secretaria de Saúde para que o investimento seja realizado”, detalhou o deputado Augusto César (PTB). “É um verdadeiro descaso com a população”, completou Júlio Cavalcanti (PTB).

Ainda em relação à saúde, a administração municipal disse que aguarda a regularização de um débito da ordem de R$ 5 milhões do Estado com o município, de ações como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), entre outros programas. Outros locais visitados pelos parlamentares foram a rodoviária da cidade, o Instituto de Medicina Legal, o Corpo de Bombeiros, a Delegacia de Roubos e Furtos, a Compesa e a UPE. As próximas edições do Pernambuco de Verdade serão realizadas na Zona da Mata Sul e Região Metropolitana do Recife.

As emendas impositivas dos deputados estaduais pernambucanos podem ter o valor mínimo de R$ 100 mil em 2018, caso o Projeto de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) seja aprovado como o Governo do Estado enviou para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Contrária à exigência, a deputada estadual Priscila Krause (DEM) apresentou uma emenda ao texto contestando a restrição e não poupou críticas a determinação do governo Paulo Câmara (PSB).

“Essa determinação vai inviabilizar muitas ações de menor porte, que são as que mais precisam de apoio”, pontuou, na sessão plenária dessa segunda-feira (14). Krause, que sugere a supressão do trecho, acredita que a determinação prejudicará uma prática comum na Casa, que consiste no esforço dos parlamentares de, conjuntamente, direcionar quantias menores para uma mesma instituição.

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“No ano passado, através de uma mobilização da deputada Terezinha Nunes (PSDB), deputados encaminharam emendas de R$ 10 mil para a Comunidade Obra de Maria. O entendimento é que juntos podemos ajudar várias entidades”, exemplificou. “Peço que a gente pondere sobre a questão durante a tramitação da matéria nas comissões”, acrescentou ao pedir o apoio dos pares a sua emenda.

De acordo com o líder do governo na Casa, deputado Isaltino Nascimento (PSB), a reivindicação da democrata é compartilhada por outros parlamentares – dentre os quais o presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT). “Já contactamos o secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Steffani, que entendeu que não haveria dificuldade em fazer a alteração solicitada. A questão está, portanto, equacionada”, esclareceu.

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) quer discutir a questão do urbanismo na capital pernambucana junto com a população. Com esse objetivo, a parlamentar irá comandar o 1º Seminário de Governança Metropolitana, no próximo dia 27 de abril, às 19h, que acontece na Faculdade Esuda.

Com o tema “RMR: território, população e desenvolvimento econômico”, o evento será aberto ao público e também contará com a presença do advogado tributarista William Melo. 

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Krause explicou que a governança metropolitana é um “arranjo institucional” de forma a unir estado e municípios, sediados na Região Metropolitana do Recife (RMR), para agirem em políticas públicas que tenham relação entre si a exemplo do trânsito. 

“O trânsito do Recife depende do fluxo de Jaboatão e de Olinda. O lixo jogado fora no Recife é depositado em Jaboatão. A mobilidade no entorno de Suape tem a ver com os veículos vindo das fábricas de Igarassu e de Itapissuma. Por mais que um prefeito seja competente, em alguns casos, a interdependência é tanta que inexiste solução pontual”, explicou a democrata. 

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) cumpre agenda, nesta sexta-feira (31), em Afogados da Ingazeira e Arcoverde, no Sertão do estado. Nessa quinta-feira (30), primeiro dia de atividades do “Pernambuco de Verdade”, o colegiado vistoriou obras e equipamentos públicos em Serra Talhada. No local, o grupo também realizou uma plenária para ouvir lideranças políticas e a população. Sob a ótica da bancada, a cidade está  "abandonada pelo governo estadual". 

As atividades foram comandadas pelo deputado Augusto César (PTB), que tem base política na cidade. O líder da bancada, Silvio Costa Filho (PRB) e os deputados Júlio Cavalcanti (PTB), Socorro Pimentel (PSL), Priscila Krause (DEM), Ossesio Silva (PRB) participaram das vistorias e da plenária. A agenda também contou com a participação do deputado Álvaro Porto que apesar de ser de um partido governista, o PSD, tem apresentado uma postura crítica à gestão de Paulo Câmara (PSB). 

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De acordo com a oposição, entre os principais problemas identificados estão “a paralisação de obras como a sede do Corpo de Bombeiros, anunciada em 2010; as intervenções construção de 300 unidades habitacionais, integrada ao saneamento básico e esgotamento sanitário do bairro Mutirão, iniciada pela Cehab e paralisada há nove anos, e a faculdade de medicina da UPE, que se arrasta desde de 2014”. Também foram identificadas “promessas que sequer começaram a sair do papel”, como a duplicação da BR-232 de São Caetano até Cruzeiro do Nordeste; o distrito industrial de Serra Talhada e a unidade do IML do município. 

“O volume de problemas que encontramos mostra o quanto o Pernambuco de verdade, o da vida real das pessoas, é diferente do que o Governo do Estado mostra na sua propaganda oficial. O que se vê é um Governo que não consegue dar continuidade aos projetos que foram iniciados, enquanto as principais conquistas da população estão ficando para trás”, avaliou Silvio Costa Filho.

Além de obras, os parlamentares também inspecionaram equipamentos públicos, como o Hospital Regional Agamenon Magalhães, responsável pelo atendimento da população de Serra e mais 14 municípios do Sertão do Pajeú. “A infraestrutura do prédio é até boa, mas faltam equipamentos, além da escassez de medicamentos, insumos básicos e profissionais para a população”, avaliou a deputada Socorro Pimentel.

Silvio destacou ainda a subutilização da UPAE do Estado na cidade, que funciona com apenas 35% da sua capacidade. “Segundo a prefeitura, a falta de profissionais no Hospital Agamenon Magalhães, de leitos de UTI e a subutilização da UPAE terminam sobrecarregado a rede municipal de saúde”, relatou.

O deputado Álvaro Porto também reforçou as deficiências da saúde, também verificadas em Serra Talhada e em todo Sertão do Pajeú e as distorções causadas pelo modelo gerido por organizações sociais (OSs). “Apenas em 2015, o Governo gastou com OSs e subvenções cerca de R$ 1 bilhão sem que esses recursos significassem a otimização dos serviços prestados à população. Diferente do Governo, que diz está satisfeito com o modelo, a população não está nada satisfeita com o atendimento recebido na rede estadual de saúde”, criticou.

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