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Durante o feriadão da virada de ano, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) interditou mais três bares na Região Metropolitana do Recife (RMR). Todos desrespeitavam as normas de convivência da Covid-19 para o setor, com aglomerações e pessoas dançando sem máscara. Dois são reincidentes e um deles armazenava alimentos vencidos.

Localizado no bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife, o bar Leo Chop não possui documentos de regularidade sanitária e já havia recebido uma advertência em outra fiscalização. Mesmo interditado no início de dezembro, o Sub Urban Bar, em Boa Viagem, Zona Sul, foi novamente fechado em mais uma ação do Procon-PE. O terceiro estabelecimento foi o Bar do Bebeto, na praia do Janga, em Paulista. O proprietário armazenava alimentos fora da validade e o alvará de funcionamento expirou em julho de 2019.

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“Em esforço conjunto entre os órgãos competentes, continuaremos atuando enquanto for necessário para coibir práticas irresponsáveis como as que estamos presenciando”, reforçou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Ao todo, o Procon-PE já fiscalizou 302 bares e interditou 22 estabelecimentos. 

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As festas de fim de ano, em especial o Natal, são costumeiramente um período de muitos presentes, dados ou recebidos. Mas, ainda que a gente passe dias pensando, e horas comprando, o presente nem sempre agrada. E nesse momento muitos precisam usar a política de troca prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC), mas isso pode acabar se tornando uma grande dor de cabeça. 

Várias dúvidas que já existem, e outras que nascem, devido ao contexto atual em que vivemos, surgem. Será que o fato de vivermos uma pandemia afeta essa política? As compras, cada vez mais frequentes através do e-commerce (compra on-line) tem regras para trocas? Essas e outras perguntas foram respondidas em entrevista ao LeiaJá, pelo gerente de atendimento do PROCON-PE, Pedro Cavalcanti, que deu dicas de como evitar prejuízos em situações como essas e também de como proceder com a política de trocas nas compras presenciais e on-line.

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Pedro, que deixa claro desde o início que a pandemia não tem nenhum efeito nas normas de troca de produtos previstas no CDC, chama atenção para o consumidor conhecer a política de troca da empresa que está adquirindo algum produto. Isso acontece porque não existe nenhuma disposição que obrigue a troca, ficando assim a cargo do comércio criar uma regra. 

"Na compra em loja física não existe nenhuma obrigatoriedade na troca, mas sim uma política de trocas que é diferente de um fornecedor para o outro, então tem algumas lojas que estabelecem sete dias, outras 15 dias, algumas um mês", explica. "Se houver uma política garantida, o consumidor tem direito de exigir a troca", completa. 

A outra dica é justamente no e-commerce. Nesse caso, existe uma regra que obriga a troca: o fato de o consumidor não ter a chance de avaliar a condição do produto como acontece nas lojas físicas. "A partir da data do recebimento, não importa quando ele comprou, ele tem sete dias para exercer o arrependimento daquela compra independente do motivo", esclarece Pedro. Em situações como essa, o consumidor deve procurar a empresa que vai dar as coordenadas para efetuar a troca. 

"O produto tem que voltar íntegro na caixa original com todos os acessórios. Não pode usar uma semana e não pode voltar o produto da forma que não recebeu", acrescenta. Outro ponto que ele ressalta são as fraudes recorrentes em compras on-line. Pedro revela alguns cuidados. Ele aproveitou para pontuar que a pandemia acabou alavancando o mercado de e-commerce entre as pessoas mais idosas, e que por isso, esses novos clientes precisam saber como minimizar os riscos de algum golpe. 

Fraudes

"Tem idosos agora que estão fazendo até feira na internet, então a gente sabe que vai estar com esse volume bem maior e a gente orienta o consumidor para que evite clicar em banners que às vezes leva o consumidor para sites fraudulentos com oferta muito tentadora, preços bastante convidados e às vezes a pessoa se deixa enganar e acaba sendo vítima de fraude", diz. 

"Então sempre que ele verificar alguma oferta, que ele saia da rede social e vá no próprio site da empresa, verificar se tem aquele cadeadinho no canto superior esquerdo da tela, se é criptografado. São esses cuidados que o consumidor deve ter na hora da compra. A opção é comprar em sites confiáveis já estabelecidos para fazer uma compra mais segura", finaliza.

O PROCON-PE interditou o centro de treinamento do Retrô FC, localizado no bairro de Aldeia, em Camaragibe. A ação foi realizada nesta quinta-feira (17), sob a alegação de que o clube estava promovendo um campeonato de futebol, no qual descumpria todos os decretos estaduais de combate à pandemia, entre eles, a aglomeração de pessoas.

A competição reunia aproximadamente duas mil crianças e adolescentes e chegou a provocar engarrafamentos nas imediações.De acordo com o Procon-PE, a fiscalização encontrou mais de 300 pessoas aglomeradas e circulando na área dos campos de futebol, muitas sem máscaras. O CT ficará interditado por tempo indeterminado e o Retrô “deverá se comprometer a cumprir o decreto”, além de pagar muita, cujo valor não foi informado.

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Mesmo com a interdição do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE), o Paris Lounge, localizado em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, voltou a funcionar sem autorização e será processado ainda nesta terça-feira (15). Representantes da entidade estão na delegacia do bairro e vão autuar novamente o estabelecimento, onde também funciona o bar e restaurante Parrilheira.

As atividades do bar foram suspensas em uma fiscalização na madrugada do dia 7 de novembro. Na ocasião, foi identificado que o estabelecimento não respeitava o distanciamento mínimo entre clientes, que estavam sem máscara na área interna, após o horário permitido. De acordo com o Procon-PE, o Paris Lounge já havia sido notificado anteriormente por descumprir as regras do Plano de Convivência voltado ao setor, no fim de agosto.

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Reincidente, o local foi lacrado pelo órgão, no entanto, removeu o lacre para funcionar clandestinamente. O Procon-PE relata que recebeu denúncias de festas que foram realizadas no local, no último sábado (12).

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O órgão indica que o bar e restaurante Paris Lounge infringiu os artigos 268 e 330 do Código Penal, que tratam do descumprimento de determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa e por desobedecer a ordem legal de funcionário público. Somadas, as penas podem render um ano e meio atrás das grades, além de multa.

A cesta básica na Região Metropolitana do Recife (RMR) subiu 5,05% no mês de outubro. Segundo a pesquisa realizada pelo Procon-PE, 14 dos 27 produtos pesquisados subiram de valor. O levantamento ocorreu entre os dias 5 e 8 de outubro.

A pesquisa aponta que o valor da cesta passou de R$ 449,22 em setembro para R$ 471,90 em outubro, tendo um impacto de 45,15% no salário mínimo. Os alimentos que mais subiram de preço foram: o quilo de frango, que passou de R$ 4,95 para R$ 5,99 (21%); o arroz, de R$ 2,98 o quilo para R$ 3,49 (17,11%); e o óleo de soja, com acréscimo de 17,01%. No setor de limpeza e higiene, apresentaram alta o sabão em pó (4,76%) e o papel higiênico (11,88%).

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Entre estabelecimentos, o consumidor pode encontrar diferença de preço de até 252,73%, como é o caso do sabão em pó, e de 209,30%, no quilo da cebola. Foram visitados 20 estabelecimentos no Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. 

O levantamento tem como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças. 

O Procon-PE também fez um levantamento comparativo com o início da pandemia da Covid-19. Dos 27 produtos que fazem parte da cesta básica, 17 subiram de preços em comparação ao mês de março. Tiveram maior aumento: charque de segunda (59,76%), óleo de soja (59,13%) e arroz (42,45%).

Mais um bar da Zona Sul do Recife foi interditado por descumprir o horário limite de atendimento na pandemia. Aberto até às 0h30 da madrugada deste sábado (10), o Bar do Paulinho, localizado em Boa Viagem, foi o terceiro estabelecimento fechado por agentes do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) só neste fim de semana.

A atualização da flexibilização dos bares permitiu o atendimento até às 00h, com 30 minutos de tolerância. No entanto, diante de uma crise sanitária, o desrespeito ao horário é um dos principais motivos para as interdições - junto com aglomerações-, como ocorreu com o Porteira, localizado na Zona Norte do Recife, nessa sexta-feira (9).

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Outro estabelecimento da região, o Barzinho Music Bar, também foi alvo da fiscalização na sexta (9). Neste caso, o Corpo de Bombeiros fechou o local pela falta de extintores de incêndio e do alvará de funcionamento. "Estamos avançando nos protocolos de convivência, mas precisamos ficar atentos às medidas de prevenção para que não tenhamos que regredir, como é o caso de muitos países e estados brasileiros”, alertou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Desde o início da operação do Procon-PE, 178 bares e restaurantes foram visitados. Desses, cinco foram interditados e em 30 foram encontradas irregularidades. A regra para os empresários é manter as portas abertas a partir das 6h, com 70% da capacidade ocupada. Para realizar denúncias junto ao órgão, basta ligar para o 0800.282.1512 ou enviar vídeos e fotos para o WhatsApp – 81 3181.7000. 

O Procon-PE fechou, nessa segunda-feira (06.04), três Lojas Americanas que estavam funcionando normalmente durante a quarentena decretada pelo Governo de Pernambuco devido à pandemia do novo coronavirus. Os estabelecimentos são os localizados na Rua Sete de Setembro, no Centro do Recife, na Avenida João de Barros, no bairro do Espinheiro e; no Largo da Encruzilhada.

Apesar das Americanas possuir no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), atividade varejista de mercadoria em geral, sabe-se que os principais produtos comercializados não se enquadram como necessários para o sustento básico alimentício do cidadão. “Neste momento, precisamos da conscientização da população e, principalmente, dos empresários. Não é possível visar unicamente as vantagens econômicas, colocando sem segundo plano a saúde e a vida da população” frisa o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

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As Lojas Americanas estava descumprindo o Dec. 48.809, art. 3º. d., visto que a aglomeração de pessoas na área externa dos estabelecimentos devido às extensas formações de filas coloca em risco a saúde da população. Nesta época da Páscoa a rede é bastante procurada para a compra de produtos específicos, como ovos de chocolate.

A medida tomada pelo órgão de defesa do consumidor acontece seguindo as orientações tomadas pelas autoridades competentes de todas as esferas, Federal, Estadual e Municipal, a fim de minimizar a proliferação do vírus. O estabelecimento foi interditado por tempo indeterminado terá o prazo de 10 dias para apresentar defesa.

Da Assessoria

O Procon-PE liberou uma Nota Técnica, orientando os consumidores que compraram pacotes de viagens, passagens ou cruzeiros para um dos mais de 40 países onde a doença do coronavírus foi detectada. Caso o consumidor queira desistir da viagem, ele tem seu direito garantido, como diz o artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor (CDC). 

O artigo 4º diz que “a Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo”.

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O Procon-PE orienta que o consumidor procure primeiro o fornecedor para tentar o cancelamento ou reagendamento, mas em caso de negativa, procure o órgão para que seja aberto um procedimento.

Com o objetivo de fazer com que os pais e responsáveis economizem na lista de materiais escolares, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Pernambuco divulgou, nesta segunda-feira (14), uma pequisa comparando os alguns itens escolares em lojas diferentes localizadas no Recife. A diferença de preço chegou a 900%, segundo o levantamento.

A diferença mais considerável, segundo a pesquisa, foi em relação ao apontador de lápis plástico. O objeto teve variação entre R$ 0,20 e R$ 2, correspondendo a 900% de aumento. Os materiais pesquisados são itens similares, mas não necessariamente da mesma marca. Outra variação expressiva foi notada na pasta plástica com elástico, de 40 mm, das marcas Cristal e Lombo, com preços entre R$ 3,50 a R$ 18,70, indicando diferença de 434,28%.

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Já o caderno Tilibra do modelo Capricho, de 96 folhas, chegou a ter variação de 279,86%, com preços variantes entre R$ 7,50 e R$ 28,49. A caneta esferográfica Bic Cristal tipo tradicional média foi encontrada com diferença de R$ 0,40 a R$ 1,40, importando uma variação de 250%. Já a cola branca lavável de 100g Acrilex teve menor preço a R$ 1,30 em um estabelecimento e a R$ 4,50 em outro, apresentando uma diferença de 246,15%.

Ao total, foram pesquisados 102 itens diferentes. A relação dos materiais mais caros e mais baratos pode ser conferida no documento disponibilizado pela Prefeitura do Recife

De acordo com o Procon-PE, é importante a realização de pesquisas de preço. "Segundo o órgão, para os pais que desejarem realizar economias ainda maiores, é importante não se ater a uma marca específica dos produtos pois os itens similares costumam ter grande diferenciação de preços. Além disso, a instituição não pode exigir marca nem em quais estabelecimentos o material deve ser adquirido, os pais são livres para adquirirem o material onde desejar assim como as marcas de sua preferência", informou o Procon, por meio de nota. 

Regras para as escolas

Segundo a Lei Federal 12.886/2013, as escolas não podem incluir na lista de materiais escolares objetos de uso coletivo, como papel ofício, fita adesiva, pincéis/lápis para quadro branco e cartucho de tinta para impressora. Além disso, também é proibida a cobrança de taxa ou pagamento adicional para cobertura desses gastos, já que os valores devem estar inseridos na mensalidade. 

A lista deve ser disponibilizada com antecedência para que os pais e responsáveis possam ter a oportunidade de realizar pesquisas de preço. Outro detalhe é que todo material não utilizado pelo aluno deve ser devolvido ao final do ano letivo.

Uma pesquisa realizada pelo Procon Pernambuco apontou que dos 35 produtos mais procurados para a ceia de Natal, 22 subiram de preço em relação ao ano passado. O estudo aponta que nenhum produto manteve o preço e, embora 13 tenham apresentado valor mais baixo, o Procon alerta que é importante pesquisar, visto que de uma loja para outra há produtos com a diferença de 261,70%.

De acordo com a pasta, o produto que mais aumentou foi o quilo do peru, que em 2017 era encontrado por R$ 10,68 e hoje por R$ 13,98, uma diferença de 30,90%. Os fiscais pesquisaram 73 produtos em 12 estabelecimentos de Olinda e Recife divididos nas seguintes categorias: queijos e salames; panetones; carnes e peixes; biscoitos, bolos e chocolates; frutas secas e em calda; e vinhos e espumantes.

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Segundo o Procon-PE, os produtos que apresentaram maior diferença de preço foram os vinhos tinto e seco, uma diferença de 261,70%. O mesmo produto pode ser encontrado por R$ 7,99 e R$ 28,90. Outro com grande diferença é o biscoito champanhe, com 198,21% de variação. O que apresentou maior redução de preço foi o quilo do queijo tipo provolone. Em 2017, o queijo saía por R$ 44,80 e atualmente por R$ 32,80, uma queda de 26,79%.

Os consumidores endividados poderão negociar seus débitos a partir da próxima segunda-feira (23) em uma ação realizada pelo Procon-PE. O Mutirão dos Superendividados vai ajudar na negociação de dívidas com bancos, empresas de serviços, operadoras de telefonia e prefeituras. Os atendimentos serão realizados até o dia 03 de agosto e acontecerão na sede do Procon, localizado na Rua Floriano Peixoto, 141, bairro de São José, no Recife, das 8h às 13h, com número de senhas limitadas.

A ação irá contar com a participação de todos os bancos, Celpe, Compesa, OI, TIM, Claro, Vivo e NET. Como aconteceu na edição passada, as prefeituras do Recife, Olinda e Paulista participarão negociando dívidas do IPTU. Todas as negociações serão acompanhadas por advogados do Procon, para garantir que o consumidor receba, de fato, uma proposta diferenciadas e que se enquadre em sua realidade financeira. Todas as empresas, exceto os bancos, que precisam do prazo de 10 dias para apresentar as propostas, realizarão audiências no momento do atendimento para que o consumidor saia do local com a negociação fechada.

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Para participar do mutirão é necessário apresentar original e cópia da carteira de identidade, CPF e o comprovante de residência, além de documentos que possam comprovar a dívida, como nota fiscal, ordem de serviço, faturas, comprovante de pagamento e/ou contrato, número de protocolo, entre outros. Caso no documento conste o nome de outra pessoa, que não seja o titular, é preciso procuração reconhecida em cartório para a representação. Durante o mutirão, a sede do Procon-PE funcionará exclusivamente para o atendimento dos superendividados. As demais 52 unidades espalhadas pelo Estado funcionarão normalmente.

O Procon-PE realizou fiscalizações durante a tarde da última quarta-feira (30) após informações de que os caminhões com botijões de gás estavam saindo de Suape e chegando à Região Metropolitana do Recife (RMR). Nas revendedoras, a orientação passada pelo Procon é que apenas um botijão seja vendido por pessoa, para que seja possível atender o maior número de consumidores.

Foram visitados cinco estabelecimentos em Afogados, San Martin e Avenida do Forte, no Recife. Apenas dois tinham recebido carregamento. Em um deles, mil botijões haviam chegado na quarta-feira e acabado no mesmo dia.

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Em outra revendedora, estavam sendo vendidos até três botijões por pessoa. Os dois estabelecimentos que receberam o produto estavam praticando valores entre R$ 60 e R$ 65. Nos locais com venda de gás de cozinha, longas filas estão sendo formadas. A previsão é que mais de 60 caminhões deixem o Complexo de Suape na manhã desta quinta-feira (31).

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 Desde o início da greve dos caminhoneiros, o número de denúncias recebidas pelo Procon-PE disparou. Segundo a secretária executiva de Justiça e Promoção do Direito do Consumidor, Mariana Pontual, denúncias falam até de gás de cozinha sendo comercializado a R$ 200.

A falta de gás de cozinha está em quadro crítico. O Procon-Pe fez uma fiscalização na segunda-feira (28) nas revendas autorizadas e nenhuma tinha gás.

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"As pessoas compram e vão vendendo em bicicletas e motos. Eles colocam o preço muito acima. Nas autorizadas, o preço tabelado é de R$ 65, mas os clandestinos estão vendendo por até R$ 200", diz Mariana.

De acordo com a secretária, como os revendedores clandestinos estão sempre em deslocamento é difícil encontrá-los. Apesar das diversas denúncias, nenhuma venda clandestina foi identificada na segunda-feira mesmo com um grande mutirão do Procon-PE nas ruas. Tais revendedores podem ser presos. 

"As pessoas têm que ter muito cuidado nas revendas clandestinas. Não tem segurança. Corre o risco do lacre vir violado, não há uma certeza se tem gás. Recebemos uma denúncia de botijão com água dentro para pesar mais", destaca a secretária. 

Gasolina - O Procon-PE emitiu também uma nota técnica estabelecendo regras para abastecimento de combustível durante a paralisação dos caminhoneiros. Desde a noite da segunda, uma equipe tem apresentado a nota técnica nos postos do Grande Recife.

Entre as medidas, está a limitação de 30 litros de combustível para veículos por abastecimento e de 10 litros quando se tratar de motocicleta. O abastecimento em recipientes será permitido desde que seja apresentado o documento do veículo no nome da pessoa que está na fila e que o recipiente cumpra as regras do INMETRO e da ABNT.

"Verificamos gente enchendo gasolina com botijão de gás e garrafa pet. É proibido, além de ser um risco. Os postos que compactuarem com isso serão punidos", finaliza a secretária. O consumidor que presenciar alguma irregularidade pode denunciar através das redes sociais do Procon ou através do número 0800.282.1512 

O Procon-PE fiscalizou cinco revendedoras de gás no Grande Recife nesta segunda-feira (28). A fiscalização aconteceu após o órgão receber denúncias de que, por conta da greve dos caminhoneiros, os estabelecimentos estavam cobrando mais de 50% do valor do produto em dias anteriores a paralisação. 

Foram fiscalizados depósitos de gás nos bairros de Santo Amaro, Campo Grande, Dois Unidos e Vasco da Gama. Todos os estabelecimentos já estavam sem o produto. O Procon orienta que o consumidor deve pagar o preço que a revendedora praticava antes da greve dos caminhoneiros.

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Caso seja cobrado um valor abusivo, a orientação é que o consumidor denuncie através das redes sociais do Procon-PE ou através do telefone 0800.282.1512.

Fiscais da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), através do Procon-PE, realizaram neste sábado (26) fiscalizações nos supermercados do Recife. Segundo o órgão, nenhum dos cinco estabelecimentos visitados registrou irregularidades e há uma boa quantidade de alimentos em todos eles.

"Não há porque da população se preocupar. Os estabelecimentos estão com uma quantidade boa de produtos", afirmou o secretário Pedro Eurico, em comunicado. Foram visitados três grandes supermercados, nos bairros do Pina e Boa Viagem e dois menores, no bairro de Brasília Teimosa.

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Além de preços, os fiscais do Procon averiguaram se os produtos oferecidos estavam vencidos. "Ver a data de validade já faz parte da rotina das fiscalizações, mas estamos nos preocupando com isso, além dos preços, para que os fornecedores não aproveitem o momento para vender produtos já vencidos, sem que o consumidor perceba", explicou o gerente geral do Procon-PE, Erivaldo Coutinho

Segundo o Procon-PE, na última sexta-feira (25) foram fiscalizados outros sete estabelecimentos. Em dois, foi observado que apenas a batata inglesa estava faltando. O consumidor que encontrar irregularidades pode fazer reclamações por meio do telefone 0800.282.1512, no site www.procon.pe.gov.br, na fanpage do Facebook ou no Instagram do órgão.

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Em março, o grupo econômico Bradesco liderou o ranking das empresas mais reclamadas no Procon-PE. Formada por diversas categorias, como o Banco Bradesco e o Bradesco Saúde, a corporação recebeu 98 reclamações.

A lista de queixas do Procon-PE também inclui a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e a Motorola Industrial, que juntas ocupam o segundo lugar com 66 reclamações, o grupo econômico Itaú e a operadora de telefonia Oi. Ao todo, o órgão atendeu 2.414 pessoas no mês de março em Pernambuco.

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Para abrir uma reclamação o consumidor deve comparecer a unidade sede, localizada na Rua Floriano Peixoto, 141, no bairro de São José, área central do Recife. O responsável pela ocorrência deve estar munido da cédula de identidade, CPF e comprovante de residência atualizado. É preciso levar também documentos que possam comprovar a reclamação, como nota fiscal, ordem de serviço, fatura, comprovante de pagamento ou contrato vigente.

Mudança

A partir de agora, o Procon vai divulgar o ranking de reclamações por grupo econômico. Entre os principais problemas estão: cobrança abusiva ou indevida. 

Ranking das empresas mais reclamadas em março de 2018

1º Grupo Econômico Bradesco S/A - 98

2º Celpe e Motorola Industrial - 66

3º Grupo Econômico Itaú - 65

4º OI Móvel e OI Fixo - 57

5º Motorola Connect Sta Maria - 56

6º Compesa - 51

7º Claro S/a, Claro-NET, Claro TV Embratel - 42

8 º Grupo Econômico Caixa Econômica Federal - 40

9º Lojas Insinuantes - 33

10 º LG Electronics do Brasil - 32

Por André Cabral

Uma pesquisa realizada pelo Procon-PE com os produtos mais utilizados durante a Páscoa apontou que o preço dos itens podem ser encontrados com até 328% de diferença. O estudo, divulgado nesta sexta-feira (23), verificou os valores de peixes, crustáceos e produtos de mercearia, além dos tradicionais ovos de chocolate. 

A variação do leite de coco chegou a 328,57%. Na parte de pescados, a maior diferença de preço foi no quilo da posta de Dourado. O peixe foi encontrado por R$ 66,49 e R$ 19,90, uma diferença de 234,12%. Já o quilo da agulha branca estava sendo vendido por R$ 25 em um estabelecimento e por R$ 7,99 em outro, uma diferença de 212,89%. O polvo e a carne de siri também apresentaram uma variação de, 182,26% e 171,345%, respectivamente.

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Dos 30 produtos selecionados pelo Procon-PE, 11 caíram de preço em comparação ao ano passado, 15 subiram de valor e quatro mantiveram. O produto que mais caiu de valor foi o filé de tilápia. Em 2017, o quilo era R$ 25, este ano o peixe pode ser encontrado por R$ 15, uma redução de 40%. Já o que mais subiu de preço foi o azeite. Ano passado o produto custava R$ 4,99, a embalagem com 200 ml. Este ano, chega a R$ 8,49, um aumento de 70,14%. O peixe castanha, a cioba, o marisco e o vinho branco mantiveram os preços de 2017.

Em relação aos ovos de chocolate, o Procon-PE observou que os consumidores que compram os produtos que vêm com brinquedos pagam bem mais. O valor do quilo do ovo de páscoa pode chegar a R$ 332,67, informou a pasta. Este ano, o levantamento foi realizado em 10 estabelecimentos do Recife, entre eles dois mercados municipais, e um de Olinda. O objetivo das pesquisas é oferecer ao consumidor pernambucano um instrumento auxiliar para a determinação de compras mais racionais do ponto de vista do preço.

O Procon-PE multou 11 escolas pela cobrança indevida de itens nas listas de material escolar no estado. A norma técnica elaborada pelo órgão de defesa proíbe a cobrança de alguns itens no material escolar e tem o objetivo proibir abusos cometidos pelas instituições de ensino. Ao total, mais de 50 escolas foram fiscalizadas, sendo 11 autuadas por descumprimento. A multa vai de acordo com o porte da instituição de ensino e pode variar entre R$ 1.050 e R$ 7,6 milhões.

Na lista é proibida a cobrança de itens como: resma de papel; giz; materiais de limpeza; colas em geral; fita dupla face; entre outros. A Nota também informa que a entrega do material escolar pode acontecer de forma fracionada, de acordo com a utilização em sala de aula. Para acessar a nota publicada, acesse o site ou envie um e-mail para imprensaproconpe@gmail.com

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As escolas multadas foram:

Instituto Educacional Thailany – Nova Descoberta - Recife

Escola Futuro Cidadão- UR5 – Ibura - Recife

Instituto Evangélico Renascer – Brejo de Beberibe

Colégio e Curso Desafio – Iputinga – Recife

Escola Sabor da Infância – Nova Descoberta

Centro Educacional Nova Dimensão – Paudalho

Instituto Educacional Crescer – Mustardinha

Instituto Educacional Nossa Senhora do Carmo – Jardim São Paulo

Escola Interagir – Várzea

Escola Essência do Saber – Moreno

Educandário Nossa Senhora da Conceição – Vila Tamandaré


O Procon-PE divulgou a lista de empresas mais reclamadas em 2017. Ao todo, o órgão atendeu 75.584 pessoas em todo o Estado, o que resultou em 30.653 reclamações. Em 2016 foram 67655 atendimentos e 28971 reclamações.

O ranking é liderado pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), que recebeu 879 reclamações durante o ano. Entre os problemas mais relatados pelos consumidores em relação à companhia de energia estão cobranças abusivas ou indevidas e serviços não concluídos ou fornecidos.

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A Motorola ocupa as duas posições seguintes. É que, além da própria empresa em segundo lugar com 689 reclamações, a Connect Santa Maria, responsável pela assistência técnica da Motorola, teve 661 reclamações no Procon. De acordo com o Procon, o grau de resolução nas audiências realizadas pelo órgão  estadual é de 90%.

O LeiaJa.com solicitou um posicionamento à Celpe. Por meio de nota, a companhia disse que aproximadamente 80% das queixas de 2017 foram consideradas improcedentes. "A maior parte dos registros se refere a negociação de débitos reconhecidos pelos clientes", aponta a nota. Além disso, a concessionária destacou que as 879 reclamações representam 0,00024% do universo de mais de 3,6 milhões de consumidores.

Confira o ranking das dez empresas mais reclamadas no Procon-PE:

1º Celpe - 879

2º Motorola – 689

3º Connect Santa Maria - 661

4º Telemar – OI Fixo - 655

5º OI Móvel - 644

6 º Compesa - 592

7º Caixa Econômica Federal - 497

8º TIM Nordeste - 431

9º Banco Bradesco - 377

9º Banco Itaucard – 377

10º Cardif do Brasil Seguros e Garantias - 351

Com a chegada de janeiro, a correria para realizar as compras de materiais escolares preocupa muita gente. Diante dessa realidade, o Procon-PE realizou uma pesquisa e encontrou variações entre os preços do mesmo produto a depender do estabelecimento. O levantamento foi realizado em nove lojas no Recife e uma em Olinda. 

Foram averiguados 64 itens, sendo tintas; fita adesiva; réguas; apontador de lápis; tesoura; caderno espiral; caderno brochura; agenda; lancheira; lápis preto; lápis de cor; caneta esferográfica; caneta hidrográfica; giz de cera; borracha branca e bicolor; massa de modelar; mochila e papeis. 

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O órgão apontou uma diferença de 432% no preço do mesmo produto. Uma borracha branca dual, da marca Mercur, apresentava o valor de R$ 0,75 em um estabelecimento, enquanto em outro, custava R$ 3,99. Já a borracha Record 40 custava R$ 0,60 em uma loja, mas em outra, era vendida por R$ 2,99. Uma variação de 398,33%. O órgão aponta para a necessidade de realizar pesquisa antes de comprar. 

Um levantamento foi feito no final de dezembro para ser comparado com os valores de janeiro. O Procon-PE concluiu que 13 itens, dos 39 comparados, sofreram aumento com a proximidade das compras desses materiais. Um exemplo foi o caso do lápis redondo HB preto, com aumentou 87,50%. Já a queda no valor foi contatado no caderno dez matérias, de 200 folhas, ele caiu 25,90%, passou de R$ 16,99 para R$ 12,59.

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