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Usuários relatam que o Instagram está com instabilidade nesta quinta-feira (26). Mais cedo, o aplicativo apresentou erros para carregar os filtros nos stories. Agora os usuários reclamam de dificuldade para acessar a plataforma.

Há reclamações diversas. Uns apontam que estão visualizando publicações antigas na timeline, outros dizem que a rede está como se o usuário tivesse acabado de criar a conta.

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A Downdetector, plataforma que monitora o funcionamento de serviços digitais, aponta que os relatos de falhas cresceram por volta das 13h40, com 590 notificações.

Sem o Instagram funcionar plenamente, os usuários foram reclamar da situação em outra rede social: o Twitter.

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O TikTok anunciou nesta segunda-feira (23) que começará a permitir que algumas contas populares na plataforma de vídeos curtos cobrem assinaturas por transmissões ao vivo.

Ferramentas semelhantes de monetização foram adicionadas a plataformas rivais, como Instagram e Facebook, que disputam o público das celebridades digitais.

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“A assinatura LIVE é uma extensão dos nossos esforços para criar oportunidades diversificadas de monetização que se adaptem a uma variedade de necessidades dos criadores”, informou o TikTok em seu blog. Segundo a plataforma, a funcionalidade, que será introduzida nesta semana, estará disponível no momento apenas por convite e será expandida globalmente nos próximos meses.

Os criadores poderão mudar para um modo de bate-papo exclusivo para assinantes, “aumentando ainda mais a conexão pessoal entre os criadores e o público”, ressaltou a empresa.

Entre as vantagens de se tornar um assinante estão credenciais digitais e, em alguns casos, a possibilidade de controlar ângulos da câmera durante as transmissões ao vivo.

O TikTok anunciou no começo do mês um programa de compartilhamento da receita publicitária com os principais criadores de conteúdo presentes na plataforma, aproximando-se do modelo usado pela concorrência. "Começaremos a explorar nosso primeiro programa de participação na receita de publicidade com criadores, figuras públicas e editores de mídia", informou a empresa.

A Meta lançou nesta segunda-feira (23) no Brasil os avatares 3D, uma nova forma de usuários criarem representações de si mesmos na rede social Facebook. O recurso, que havia sido lançado em janeiro na América do Norte, chega hoje também na Argentina, Colômbia e em Porto Rico. Nas próximas semanas, será possível criar o avatar no Instagram e compartilhar no Facebook e no Messenger. 

A atualização é mais um passo da Meta, controladora da rede social, em direção ao avanço do metaverso. Os avatares 3D oferecem um novo visual e mais opções para os usuários. Em janeiro, quando lançou o recurso na América do Norte, o Facebook informou que os personagens virtuais ganharam a aparência tridimensional de forma automática. Em 2020, a rede social lançou a versão 2D de seus avatares voltados para os posts no feed, foto de perfil e stories. Com as opções existentes, é possível personalizar estilos de cabelo, tons de pele e roupas do personagem.  

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A Meta também anunciou que nos próximos meses o Horizon Worlds, sua plataforma de criação de espaços no metaverso - disponível apenas nos Estados Unidos - poderá ser acessada via celular, tablet ou computador. A ideia é permitir o acesso mesmo para quem não tem um dispositivo de realidade virtual.

Por Camily Maciel

O bilionário Elon Musk afirmou nesta terça-feira (17) que a aquisição do Twitter não vai prosseguir, a menos que ele receba garantias de que menos de 5% das contas na plataforma são falsas.

"Ontem, o CEO do Twitter se recusou publicamente a mostrar provas de

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"O acordo não pode avançar até que ele faça isto", completou.

O CEO da SpaceX e da Tesla é atualmente a pessoa mais rica do planeta, segundo a revista Forbes, com uma fortuna avaliada em 230 bilhões de dólares.

Musk, que é considerado pelos fãs um gênio iconoclasta e por seus críticos um megalomaníaco errático, surpreendeu o mundo das finanças em abril ao anunciar a intenção de comprar o Twitter.

Mas sua oferta de 44 bilhões de dólares está suspensa até que uma solução seja apresentada sobre o número de contas falsas, conhecidas como "bots".

O CEO do Twitter, Parag Agrawal, afirma que a plataforma suspende mais de meio milhão de contas que parecem falsas a cada dia, geralmente antes mesmo de serem vistas, e bloqueia milhões por semana que não passam nas verificações para garantir que sejam controladas por humanos e não por um software.

Rodrigo Mussi, um dos participantes do BBB 22, sofreu um acidente de carro na madrugada do dia 31 de março, em São Paulo, e foi levado de ambulância até o Hospital das Clínicas, onde passou por severas cirurgias. No período em que esteve internado, ele contou com a ajuda de Viih Tube para administrar suas redes e, logo após receber alta, nessa quinta-feira (28), não foi diferente. A influenciadora digital apareceu no Instagram do amigo para dar um recado importante.

"Meus amores, com a notícia que o Rodrigo teve alta, as pessoas interpretaram como se ele tivesse com o celular de volta, mas ele ainda não poder ter 100% do acesso porque está confuso com muita coisa e causa ansiedade. As vezes que ele tem acesso são com a autorização dos médicos e do Diogo [irmão]", disse.

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"Muitos amigos ligando por aqui e felizes querendo falar com ele. Respondi alguns amigos que conheço, mas sendo sincera, não me sinto confortável respondendo pelo insta dele. Por isso, estou comunicando por aqui e assim que não for mais eu administrando, pode deixar que ele conta para vocês aqui", emendou.

Diogo Mussi também transmitiu uma mensagem do ex-BBB ao público: "Rodrigo pediu para dizer para vocês que não está sendo fácil, foram 25 dias lá, como vocês sabem. Disse que serão semanas intensas, difíceis, mas que ele vai se esforçar ao máximo, vai se dedicar. E disse que sente muita falta da interação com vocês e do carinho".

Para se construir uma cidade, é necessário muito concreto. Casas, ruas e edifícios dão forma a qualquer polis, no entanto, nenhuma localidade seria completa sem a presença de pessoas. São elas que, de fato, constroem o lugar, através de suas histórias, sonhos, lutas e memórias. Muitas vezes, talvez em sua maioria, gente comum, como por exemplo, Dona Valdira, vendedora ambulante, e o artesão Paulo Cesar, mais conhecido como Rasta de Olinda. 

Como o apelido do último já entrega, esses são alguns entre os mais de 390 mil moradores (segundo dados do IBGE) da histórica Olinda. Cidade irmã da capital pernambucana (Recife), conhecida pelos títulos de Patrimônio Histórico e  Cultural da Humanidade (Unesco - 1982) e primeira Capital Brasileira da Cultura (CBC - 2005); sem falar, é claro, no Carnaval, quando aos milhares de moradores somam-se milhões de foliões de todo o mundo. 

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Atento a todo esse movimento de convivência, um morador da cidade resolveu ampliar os limites das janelas de sua residência com a ajuda das ondas da internet. Jornalista de formação, Leokarcio Cavalcanti, o Leo, assumiu a missão de anfitrião e através do perfil @anfitriaodeolinda tem compartilhado com o mundo um pouco de como é morar no lugar onde tantos vão para se divertir e 'turistar'.

A página parece mesmo uma extensão da janela da casa de Leo. Os posts trazem um pouco da paisagem do Sítio Histórico olindense, com seu casario colorido e ruas de paralelepído; e também o movimento dos ambulantes que trafegam pelo bairro, os sons das procissões que por ali passam, das orquestras que ensaiam próximo, e até mesmo o da chuva quando molha a cidade. 

Em entrevista ao LeiaJá, o Anfitrião de Olinda conta que a ideia de criar o perfil veio da vontade “de mostrar a cidade a partir do olhar do morador”. O trabalho começou no período pré-carnavalesco de 2020 e, de lá para cá, com uma pandemia no meio,  já conquistou quase 10 mil seguidores, só no Instagram, com belas imagens, histórias e até prestação de serviços - essa muitas vezes feita a pedido dos seguidores e de forma não publicizada. 

Todo o conteúdo é produzido pelo próprio Leo, sem qualquer tipo de patrocínio, e contando apenas com a ajuda de quem “estiver por perto”. “Às vezes é painho que sobe na Sé comigo e me auxilia. Sempre que eu vou gravar na casa de alguém eu peço pra um vizinho segurar a câmera, sempre conto com a ajuda de quem tá na hora”, conta.

Assim, o conteúdo vai saindo de forma orgânica, bem ao sabor do ritmo no qual a vida acontece na cidade e com a amistosa colaboração da vizinhança. Os vizinhos, aliás, são o carro-chefe do perfil. Leo gosta mesmo é de contar suas histórias e, através delas, acaba ilustrando temas sensíveis e urgentes, muitas vezes entrelaçados à suas lutas e vivências. 

Foi o que aconteceu com a entrevista de Dona Valdira, a vendedora mencionada no início desta matéria. "(Ela) é um personagem real, que faz parte da nossa sociedade, que tá dentro da margem de esquecimento mas, por trás tem todo um exemplo vivo de uma estrutura social que preserva ainda o racismo, a desigualdade, tudo isso se faz muito presente e a gente não percebe. Eu não quero levantar bandeiras, nada que influencie na opinião, quero que nos relatos, por si só, as pessoas compreendam a mensagem e tirem suas próprias conclusões".

Assim como Dona Valdira, outros tantos personagens olindenses já passaram pela janela do Anfitrião, sempre dividindo espaço com algum evento cotidiano, de forma um tanto despretensiosa e até pouco ou nada planejada. O objetivo é emprestar ao seguidor o olhar de quem vive na cidade, desmistificando e humanizando suas edificações  históricas. "Sem pessoas, não existe vida. A partir do momento que eu tenho só fotos de uma cidade, eu não tenho muito o que falar", diz Leo.

A paixão por Olinda faz o jornalista encontrar poesia desde o badalar de sinos da igreja próxima à sua casa até à ‘danação' carnavalesca que irrompe com a multidão. "As pessoas quando vêm de fora elas precisam de um motivo para chegar aqui, se encontrar em algum ponto (...) Como a gente já mora aqui, talvez o maior evento do dia seja às vezes ir na padaria comprar um pão, ir ali comprar um sorvete, fazer as coisas do dia a dia mesmo", brinca.

Porém, ao contrário do que muitos podem pensar, Leo não é natural da cidade. Nascido em Timbaúba, no interior de Pernambuco, ele já morou em diferentes municípios do Estado e até na capital, o Recife. O flerte com a Marim dos Caetés começou ainda na infância, quando ele era apenas visitante no lugar. 

A reunião dos dois deu-se, de fato, há 12 anos e, se depender dele, não haverá mais mudanças de CEP em sua vida. "Olinda passou uma época pouco valorizada, muitas pessoas que nasceram aqui a abandonaram, se eu tivesse nascido aqui naquela época talvez eu não tivesse essa visão, talvez eu também teria ido embora". Ouvindo o Anfitrião falar assim, a impressão é a de que o destino o fez nascer fora de Olinda só para que ele pudesse 'voltar' e se encontrar nela. Uma verdadeira prova de que ser olindense independe do local de nascimento, é coisa mesmo de "alma". 

Visita online

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O gosto de mostrar sua cidade move Leo e ele quer abrir ainda mais as janelas da sua 'casa'. Para o futuro próximo do Anfitrião de Olinda, o jornalista planeja conteúdos sobre temas como gastronomia e religiões. Além disso, a perspectiva da realização do Carnaval em 2023 o faz pensar em mostrar o que há por trás de uma das festas mais badaladas do país, sobretudo seus fazedores. O objetivo é sempre oferecer a "experiência de morador" ao visitante, valorizando a cidade e seus habitantes, para que aqueles que estão longe possam, também, compreender a riqueza que só quem é local consegue perceber. 

Fotos: Júlio Gomes/LeiaJáImagens



 

O WhatsApp anunciou, nesta quinta-feira (14), que nas próximas semanas vai implantar um pacote de novidades na plataforma. O envio de arquivos de até 2GB e a possibilidade de ligação em grupo de até 32 pessoas serão algumas das novidades.

Os usuários também poderão reagir às mensagens com emojis, como já é possível no Instagram. Esses recursos serão disponibilizados de forma gradual em todo mundo, incluindo o Brasil.

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Veja o que vem por aí:

Reações: as reações com emojis estão chegando ao WhatsApp para que as pessoas possam expressar opiniões rapidamente, sem precisar inundar as conversas com novas mensagens.

Mensagens apagadas por adminstradores: admins de grupos poderão apagar mensagens problemáticas ou inadequadas para todos os participantes.

Chamadas de voz com mais participantes: WhatsApp irá liberar chamadas de voz em que até 32 pessoas poderão entrar com apenas um toque, com um design totalmente novo, para aquelas horas em que falar ao vivo é melhor que por escrito.

WhatsApp comunidades

As Comunidades do WhatsApp permitirão que as pessoas reúnam grupos relacionados sob uma mesma estrutura que funcione para elas. Dessa forma, os participantes poderão receber avisos enviados para toda a Comunidade e organizar grupos menores para discutir os assuntos que são de seu interesse com facilidade. 

As Comunidades também contarão com novas ferramentas avançadas para admins, como o envio de avisos a todos os participantes e o controle de quais grupos podem ser adicionados.

No entanto, na tentativa de combater a desinformação durante o período eleitoral, as comunidades serão testadas no Brasil só a partir do próximo ano. Em outras partes do mundo, essa novidade já começou.

Depois do surgimento das primeiras denúncias de assédio sexual e moral do vereador do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro (PL), em 27 de março, os seus seguidores aumentaram. Um levantamento feito pela consultoria Bites para o jornal O Globo mostrou que, enquanto 9,7 mil pessoas deixaram de segui-lo, 245 mil passaram a acompanhar o parlamentar na rede social. 

Diferente do que aconteceu com o deputado estadual de São Paulo, Arthur do Val (União Brasil), conhecido como Mamãe Falei, que perdeu seguidores nas redes após divulgação dos áudios vazados com comentários sexistas e misóginos sobre refugiadas ucranianas, o vereador Gabriel Monteiro ganhou seguidores mais do que perdeu. 

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O levantamento aponta que ele ganhou 130 mil seguidores no Instagram, 50 mil no YouTube e 44,6 mil curtidas na página do Facebook, além de 21 mil seguidores no Twitter. 

Ao blog da Malu Gaspar, do O Globo, o consultor Manoel Fernandes, da Bites, afirmou que o caso do vereador é um fenômeno que precisa ser estudado. “Em 15 anos de experiência nunca vimos algo parecido. A curva de crescimento do Gabriel Monteiro nas redes é constante e não foi afetada pela divulgação da reportagem”.

O especialista explicou que a forma como Gabriel enfrentou as acusações fez diferença. “O que ele está fazendo é abordar o tema de frente e com bastante frequência em seu canal no YouTube. Isso talvez seja um indício de que ele está contornando as denúncias criando a sua própria narrativa nas redes sociais. É possível que seus seguidores só estejam vendo seus próprios vídeos e não as denúncias”, contou. 

Por sua vez, ao invés de combater as denúncias, Arthur do Val assumiu as declarações e perdeu 60 mil seguidores em cinco dias. 

Fernandes afirmou que o canal de Gabriel no YouTube tem mais de um bilhão de visualizações. A quantidade é considerada alta até para influenciadores digitais que fazem sucesso na internet. 

Antes da primeira denúncia, o vereador Gabriel Monteiro já era o político mais popular nas redes depois de Bolsonaro, com 18.095.302 seguidores, mais do que qualquer governador, prefeito, deputado ou vereador. Ele divulgou cinco vídeos se defendendo desde as primeiras denúncias, e exibe edições feitas pela sua equipe sugerindo que ele seria inocente e que é perseguido pela mídia e ameaçado por máfias. 

Elon Musk, o proprietário da Tesla que agora é membro da junta diretiva do Twitter, se perguntou, neste sábado (9), em sua maneira tipicamente provocativa se a rede social "está morrendo", fazendo alusão a contas com muitos seguidores, porém pouco ativas.

"A maioria dessas 'super' contas raras vezes tuítam e publicam pouco conteúdo. O Twitter está morrendo?", escreveu, acrescentando uma lista dos 10 perfis com mais seguidores.

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O ex-presidente americano Barack Obama aparece na liderança, com 131 milhões de seguidores, seguido de várias estrelas do entretenimento (Justin Bieber, Katy Perry, Rihanna, Taylor Swift, Lady Gaga...) e Elon Musk, que aparece na oitava posição com 81 milhões de seguidores.

"Justin Bieber tuitou apenas uma vez este ano", acrescentou o empresário, que publica mensagens sobre seus negócios, pensamentos pessoais e memes quase todos os dias.

Após se tornar, na segunda-feira (4), o principal acionista do grupo californiano, o multi-milionário garantiu, em um documento enviado ao regulador da bolsa, que sua participação era "passiva", ou seja, que não pretendia influenciar nas grandes decisões estratégicas da plataforma.

Porém, logo foi convidado a se unir à diretoria da empresa pelo seu diretor-geral, Parag Agrawal, que o vê como "um crítico apaixonado e intenso da rede, que é exatamente o que necessitamos".

Musk disse estar ansioso para começar a fazer logo "melhoras significativas no Twitter" e perguntou em uma enquete entre os seus seguidores se eles gostariam que fosse adicionado o botão "editar" na rede social (o que permitiria editar um tuíte depois de publicado online).

Logo depois, o Twitter disse que vai começar a experimentar a ideia.

O fundador da Tesla e da SpaceX tem previsto se reunir em breve com os empregados do Twitter para uma sessão de perguntas e respostas.

Vários empregados do Twitter expressaram sua preocupação após que Musk se juntou à diretoria, citando os comentários do multi-milionário sobre as pessoas transgênero e sua reputação de ser um líder difícil, segundo mensagens de discussão interna, citado pelo Washington Post.

Na quinta (7), Musk publicou uma foto no Twitter onde é visto segurando um cigarro, rodeado por uma nuvem de fumaça. A imagem, retirada de uma de suas aparições no podcast do apresentador Joe Rogan, é acompanhada pela seguinte legenda: "O próximo conselho de administração do Twitter estará genial".

A atriz Sandra Bullock matou a curiosidade de muita gente sobre ficar de fora das redes sociais. Em entrevista ao programa The Jess Cagle Show, a estrela de Hollywood afirmou que não tem perfis nas plataformas por causa do filme A Rede, protagonizado por ela em 1995. Na longa, ela viveu Angela Bennett, uma programadora que passa a ser perseguida por uma empresa de informática.

"Eu aprendi muito [com o filme]", disse. Bullock também revelou que chegou a conviver com hackers durante os bastidores da produção. "E eu me lembro das pessoas dizendo: 'Isso existe? Você acha que podemos realmente pedir uma pizza do seu computador?' E eu dizia, 'Sim'", contou. A americana explicou que o universo da informática, na década de 1990, ainda era estranho.

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Recentemente, Sandra Bullock anunciou que vai dar uma pausa na carreira. Enquanto participava do SXSW Film Festival, ela afirmou que deseja ter mais tempo com os filhos, Louis, de 12 anos, e Laila, de dez. A declaração veio após Sandra ser questionada se planeja um dia trabalhar em projetos sobre as comunidades hispânicas e chicanas.

Sandra deixou bem claro que a decisão de ficar mais com a família não tem nada a ver de encerrar sua história no cinema: "Adoraria continuar fazendo isso quando terminar de ser mãe. Voltarei a fazer isso. Não sei quando. Provavelmente quando forem adolescentes, consolidados os 16 ou 17 anos de idade".

Admirada por espectadores mundo afora, Sandra Bullock possui no currículo grandes trabalhos como O Demolidor, Velocidade Máxima, Tempo de Matar, Corações Roubados, Miss Simpatia, Cálculo Mortal, A Casa do Lago, Premonições, entre outros estouros do cinema internacional. Em 2010, ela venceu o Oscar de Melhor Atriz pelo filme Um Sonho Possível.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou o bloqueio do aplicativo Telegram no Brasil, deu neste sábado (19) à empresa 24 horas para cumprir ordens judiciais pendentes e reverter a suspensão.

“O Telegram, até o presente momento, cumpriu parcialmente as determinações judiciais, sendo necessário o cumprimento integral para que seja afastada a decisão”, afirmou Moraes em nova resolução. Sua decisão de suspender a plataforma no território brasileiro por não colaborar com a Justiça foi divulgada na sexta-feira.

Peça-chave na estratégia eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, o aplicativo de mensagens continuava funcionando normalmente neste sábado, mas operadoras de telefonia móvel como a Tim vêm notificando seus clientes por SMS sobre o bloqueio a partir de segunda-feira.

O novo prazo para reverter a decisão foi dado depois que o fundador do Telegram pediu desculpas ao STF, alegando que as violações se deviam a uma "falha de comunicação" por e-mails extraviados, e pediu mais tempo para ficar em dia com as solicitações.

Após o estabelecimento de contato da plataforma com o STF, Moraes concordou em dar 24 horas para a empresa cumprir suas pendências, entre elas a nomeação de um representante legal no Brasil, a eliminação de perfis e o detalhamento de quais medidas a empresa adota para combater a desinformação.

Em paralelo, o governo brasileiro tentava reverter a suspensão. A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um recurso na manhã deste sábado à ministra Rosa Weber, argumentando que a medida é desproporcional e carece de base legal. Por enquanto, o STF não se pronunciou sobre esse pedido.

A Rússia está se preparando para lançar no final de março uma rede social semelhante ao Instagram, já que a plataforma foi banida do país na última segunda-feira (14), de acordo com informações da agência "Tass".

Citando o especialista em marketing digital Alexander Zobov, o veículo de comunicação revelou que a alternativa russa ao Instagram está programada para ser lançada em 28 de março.

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Chamado de "Rossgram", o aplicativo terá recursos e ferramentas muito semelhantes ao Instagram, bloqueado na nação europeia após o governo local ter acusado a rede social de espalhar apelos à violência contra os russos por causa da guerra na Ucrânia.

Zobov comentou que a plataforma russa poderá ser acessada normalmente em celulares com Android e iOS.

O especialista ainda especificou que os primeiros usuários do "Rossgram" serão apenas famosos blogueiros, investidores e patrocinadores. O acesso a pessoas comuns será liberado apenas em abril. 

Da Ansa

O Instagram, de propriedade da gigante norte-americana Meta, ficou inacessível na Rússia a partir desta segunda-feira (14), após o governo local ter acusado a rede social de espalhar apelos à violência contra os russos por causa da guerra na Ucrânia.

De acordo com relatos de jornalistas da agência "AFP", não é mais possível atualizar o aplicativo e o site do Instagram está inacessível sem uma rede privada virtual (VPN), uma ferramenta que mascara o endereço real de internet do usuário, permitindo burlar a censura.

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Além do Instagram, o Facebook e o Twitter foram bloqueados no início de março como parte dos amplos esforços da Rússia para controlar as informações disponíveis sobre suas operações militares em solo ucraniano.

O Facebook e o Instagram são amplamente utilizados na Rússia, sendo este último a plataforma mais popular entre os jovens do país. Além disso, para muitas pequenas empresas russas, o Instagram é uma rede social fundamental para publicidade, processamento de vendas e comunicação com os clientes.

O bloqueio de várias redes sociais fez explodir a utilização de VPNs na Rússia. Uma análise da empresa SensorTower apontou que entre 24 de fevereiro, dia da invasão à Ucrânia, e 8 de março, por volta de seis milhões de downloads desses aplicativos foram feitos.

A empresa de serviços VPN SurfShark também informou que as vendas em território russo aumentaram pelo menos 3.500%.

Da Ansa

Usuários russos do Instagram sentiam tristeza e resignação neste domingo (13) antes do bloqueio da popular rede social, agora que o poder russo tenta controlar rigorosamente as informações sobre o conflito na Ucrânia.

"Como vou passar o tempo? O que vou fazer? Todo mundo está no Instagram...", disse Ekaterina Makarova, uma trabalhadora de logística de 28 anos que mora em São Petersburgo.

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"Talvez eu vá para o VKontakte ou Telegram, se eles não estiverem bloqueados", acrescentou ela, referindo-se ao equivalente russo do Facebook e ao aplicativo de mensagens criptografadas amplamente usado na Rússia.

As autoridades anunciaram na sexta-feira que dificultarão o acesso ao Instagram na Rússia a partir da meia-noite local (18h de Brasília), acusando a rede social de espalhar um discurso de ódio aos russos em meio a uma ofensiva militar na Ucrânia.

A gigante americana Meta, proprietária do Instagram, assim como do Facebook e do WhatsApp, anunciou na quinta-feira que aplicaria exceções às suas regras de conduta sobre incitação à violência ao não censurar mensagens hostis aos militares e líderes russos.

Sites com acesso "restrito" na Rússia tornaram-se praticamente inacessíveis sem o uso de uma rede privada virtual (VPN). Esse já é o caso do Facebook e do Twitter.

Em vez de um bloqueio imediato, o regulador de telecomunicações Roskomnadzor deu ao Instagram dois dias para tornar mais fácil para os usuários moverem seu conteúdo para outras plataformas.

Desde o anúncio, o pânico se espalhou entre os usuários mais assíduos.

O vídeo de uma digital influencer russa chorando por causa do bloqueio se tornou viral e alguns internautas a acusam de indecência ao considerar o que está acontecendo na Ucrânia.

"Vá para Kharkiv, o Instagram ainda funciona lá", disse ironicamente um internauta, citando a segunda maior cidade da Ucrânia, cercada por forças russas, e na iminência de sofrer intensos combates.

Karina Nigaï, uma blogueira seguida por três milhões de pessoas no Instagram, compara sua tristeza ao luto.

"Estou em estado de choque e a resignação ainda está longe", escreveu ela, embora direcione seus seguidores para as contas VKontakte e Telegram.

"Viveremos sem isso!"

Assim como no resto do mundo, o Instagram é uma plataforma muito popular na Rússia entre os jovens, que compartilham fotos e vídeos compulsivamente por ali.

"Há blogueiros que ganham dinheiro" no Instagram, e o bloqueio "não é bom para eles", disse Anastassia Malova, uma estudante de 23 anos. Mas "isso não me afeta muito".

Como ela, alguns usuários parecem tranquilos. "Se eles fecharem, deixem que façam e eu irei para o Telegram!", disseAlexeï Garkucha, um pintor de 41 anos.

"Viveremos sem isso!", afirmou Nikolaï Ermenko, engenheiro de 45 anos.

Victoria Lilova, uma professora de 29 anos, disse que não vai sofrer "pessoalmente", mas "se sente triste pelas instituições de caridade, porque elas ganham muito dinheiro com o Instagram".

Alexandra Mitroshina, influenciadora que tem mais de 2,4 milhões de seguidores no Instagram, se preocupa “com pequenas e médias empresas cujos negócios estão relacionados ao Instagram”.

Para a promoção de roupas, móveis ou cursos de idiomas, entre outras atividades, o Instagram é uma ferramenta de vendas on-line crucial para muitas empresas russas.

O mesmo vale para os artistas, que dependem de sua visibilidade nesta plataforma na Rússia e no exterior para conseguir clientes.

O bloqueio também afetará os movimentos de contestação. O Instagram é uma das redes sociais mais utilizadas pelo opositor preso Alexei Navalny, cuja equipe espalha suas mensagens por lá.

O Facebook restringiu na sexta-feira (26) a atividade da mídia estatal russa em sua plataforma, que não poderá anunciar, nem ganhar dinheiro com suas atividades, em reação à invasão da Ucrânia.

"Estamos proibindo os meios estatais russos de veicularem anúncios, ou de monetizarem em nossa plataforma em qualquer lugar do mundo", disse o diretor de política de segurança da rede social, Nathaniel Gleicher, no Twitter.

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Segundo ele, a plataforma "continuará aplicando hashtags à mídia estatal russa".

A invasão da Ucrânia deu origem a uma explosão de "fake news" na Internet, principalmente nas redes sociais, fenômeno que se tornou recorrente cada vez que há um conflito.

"Ontem, as autoridades russas no ordenaram que parássemos de verificar e alertar sobre o conteúdo publicado por quatro meios de comunicação controlados pelo Estado russo", escreveu o vice-presidente da Meta, Nick Clegg.

"Recusamos. Como consequência, anunciaram que restringiriam o acesso aos nossos serviços", acrescentou.

O comunicado surgiu horas depois de o órgão regulador de mídia da Rússia informar que estava limitando o acesso ao Facebook, acusando o gigante americano de censura e violação dos direitos de seus cidadãos.

A rede social de Donald Trump, a "Truth Social", iniciou no domingo à noite seu lançamento progressivo, mas nesta segunda-feira (21) milhares de usuários estavam enfrentando problemas técnicos ou eram colocados em uma lista de espera devido ao que o aplicativo chamou de "alta demanda".

O app, que deve estar totalmente funcional até o final de março, mais de um ano após a exclusão do ex-presidente americano das grandes plataformas digitais, liderou a lista dos aplicativos mais baixados na loja online da Apple nos Estados Unidos.

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No entanto, apenas algumas horas após o lançamento da Truth Social na App Store, vários usuários, incluindo jornalistas da AFP, ainda não conseguiam acessar a nova rede social.

Na tela de alguns celulares apareceu a seguinte mensagem: "Devido à alta demanda, colocamos você em uma lista de espera. Nós te amamos e você não é apenas um número para nós".

Além disso, usuários que haviam solicitado o aplicativo com antecedência não conseguiram concluir sua inscrição após receber uma mensagem de erro na etapa final.

Por outro lado, personalidades próximas a Trump que tiveram acesso a uma versão de testes antes do lançamento estavam presentes na plataforma.

É o caso da congressista republicana Marjorie Taylor Greene, afeita às teorias da conspiração, que publicou no domingo capturas de tela de suas primeiras mensagens na Truth Social, cuja aparência lembra a do Twitter.

“Como a única congressista cuja conta pessoal no Twitter foi bloqueada, sei o que milhões de conservadores tiveram que suportar vendo sua liberdade de expressão distorcida pelos gigantes da tecnologia por não repetir como papagaios a mensagem autorizada”, tuitou ela de sua conta como legisladora.

- "Verdade" -

A Truth Social (Verdade Social, em inglês) foi apresentada por Trump como uma alternativa ao Facebook, Twitter e YouTube, dos quais ele teve seus perfis excluídos por ter incitado seus apoiadores à violência antes do ataque ao Capitólio, sede do Congresso americano, em 6 de janeiro de 2021. Na ocasião, seria certificada a vitória de seu rival democrata Joe Biden nas eleições de 2020.

"É especial para mim ver pessoas que tiveram sua voz apagada utilizarem a plataforma", disse Devin Nunes, diretor do Trump Media & Technology Group (TMTG), empresa controladora da rede social, em entrevista no domingo ao canal de televisão conservador Fox News.

"Chegou a hora da verdade", comemorou Donald Trump Junior, filho do ex-presidente, postando em sua conta no Twitter uma captura de tela de uma mensagem de seu pai na nova plataforma: "Preparem-se! Seu presidente favorito vai recebê-los em breve."

A Truth Social entrou em atividade em 21 de fevereiro, feriado nos Estados Unidos em homenagem aos presidentes do país.

- Suspense -

Aos 75 anos, Donald Trump deixa dúvidas sobre sua intenção de voltar a disputar a indicação republicana na corrida à Casa Branca.

O ex-presidente (2017-2021) enfrenta várias investigações por suas declarações de impostos e pela forma como teria tentado se manter no poder após sua derrota em 2020. Também sua gestão de documentos oficiais, que deveria ter sido transmitida aos arquivos nacionais, está sob escrutínio.

Antes da exclusão de sua conta no Twitter, a rede social era a favorita de Trump, que a usava diariamente para fazer anúncios presidenciais e lançar ataques contra seus inimigos políticos. Ele tinha cerca de 89 milhões de seguidores.

De acordo com diferentes declarações, o TMTG arrecadou cerca de 1,25 bilhão de dólares para atacar seus concorrentes no já saturado mercado de redes sociais populares entre os ultraconservadores, como o Gettr - lançado em julho por Jason Miller, ex-assessor de Trump -, o Parler e o Gab.

Em dezembro, o grupo anunciou uma parceria com a plataforma canadense de distribuição de vídeo Rumble, afirmando que uma versão beta havia sido lançada usando seu serviço de computação em nuvem.

A rede social de Donald Trump, a "Truth Social", entrará online progressivamente esta semana e deve estar "totalmente operacional" até o final de março, mais de um ano após a exclusão do ex-presidente republicano das principais plataformas.

"Vamos começar a abrir o aplicativo para as pessoas na loja da Apple esta semana", revelou Devin Nunes, chefe do Trump Media & Technology Group (TMTG), empresa controladora da "Truth Social", em entrevista neste domingo (20) ao canal de televisão conservador FoxNews.

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"Acho que entre agora e o final de março estaremos totalmente operacionais, pelo menos nos Estados Unidos", acrescentou o ex-congressista, que deixou o Congresso no início deste ano para liderar o TMTG.

A "Truth Social" (Verdade Social, em inglês) foi apresentada por Trump como uma alternativa ao Facebook, Twitter e YouTube, dos quais ele teve seus perfis excluídos por ter incitado seus apoiadores à violência antes do ataque ao Capitólio americano, em 6 de janeiro de 2021.

O aplicativo foi marcado neste domingo com a frase "esperado até 21 de fevereiro" nas lojas de download de aplicativos para celular.

O dia 21 de fevereiro é feriado nos Estados Unidos em homenagem aos presidentes do país. Trump e sua esposa, Melania Trump, também planejam vender 10.000 NFTs (tokens não fungíveis) nessa data, ilustrando os principais momentos do governo do ex-presidente republicano.

Solicitado pela AFP, o TMTG não ofereceu comentários imediatamente.

De acordo com diferentes declarações, o grupo arrecadou cerca de 1,25 bilhão de dólares para atacar seus concorrentes no já saturado mercado de redes sociais populares entre os ultraconservadores, como o Gettr, lançado no início de julho por Jason Miller, ex-assessor de Trump.

Aos 75 anos, Trump deixou no ar a possibilidade de disputar novamente a indicação republicana na corrida à Casa Branca.

Na tarde desta quinta-feira (17), o Twitter apresentou instabilidade. Usuários reclamam que não conseguem interagir entre si e que, ao atualizar a página, aparece a mensagem "ocorreu um erro".

Um gráfico do site Downdetector registra que as reclamações da queda da rede social começaram por volta das 11h40, tendo o pico sido registrado às 13h30 da tarde de hoje. 

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Os maiores "bugs" notificados aconteceram por meio do website do Twitter (64%) - o aplicativo móvel teve 21% de queixa dos usuários.

Nos últimos tempos, a rede social TikTok vem promovendo mudanças no mundo do mercado de trabalho no ocidente, com demissões "online", conselhos para melhorar o salário ou encorajando as pessoas a examinar se estão realizadas com sua atividade.

Há uma tendência que ilustra especialmente este fenômeno: gravar seu pedido de demissão e transmiti-lo ao vivo no aplicativo.

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Esse movimento foi iniciado pela americana Shana Blackwell em outubro de 2020. Na época, a jovem de 19 anos anunciou que estava se demitindo da filial do Walmart em que trabalhava, usando o microfone do supermercado, em um vídeo que se tornou viral.

"Dane-se os gerentes, dane-se a empresa! Eu me demito, caramba!", exclamou, após dois anos insuportáveis, nos quais disse ter sofrido assédio moral.

Sem querer, ela acabou lançando uma das maiores tendências da plataforma. Os vídeos com a hashtag #QuitMyJob ("Me demito", em inglês) acumulam hoje mais de 200 milhões de visualizações.

Esses vídeos têm uma repercussão considerável nos Estados Unidos, que vive uma onda de demissões sem precedentes, chamada de "A Grande Demissão".

Essa onda tem a ver com "um forte efeito de imitação", explicou à AFP Stéphanie Lukasik, professora e pesquisadora em Ciências da Informação e da Comunicação da Universidade de Lorraine, na França.

Outros grandes movimentos similares nasceram ou cresceram nas redes sociais, como MeToo, Black Lives Matter e as mobilizações recentes contra as restrições sanitárias, disse Lukasik, enfatizando o efeito "lente de aumento" dessas plataformas.

Além dos vídeos de demissão, o tema do trabalho vem ganhando espaço no TikTok, tornando-se, inclusive, um dos mais populares, superando 50 bilhões de visualizações.

"A cada mês, mais de um bilhão de usuários de todo o mundo recorrem à plataforma para criar, compartilhar e descobrir vídeos em formato curto sobre temas que lhes interessam, incluindo questões sociais", assinalou Eric Garandeau, diretor de relações institucionais e públicas do TikTok na França.

"Vi muita gente tomando consciência de sua situação profissional graças ao TikTok [...]. É ótimo vê-los refletir sobre o significado de seu trabalho em suas vidas", declarou à AFP a "tiktoker" Karine Trioullier, que tem experiência em recursos humanos e compartilha vídeos sobre o assunto com seus 500 mil seguidores.

A plataforma, no entanto, não foi pensada para falar de trabalho. No início, a rede era conhecida por seus vídeos com trechos de versões de músicas e cenas de humor.

"Nisso radica o valor deste tipo de rede social digital, que oferece possibilidades, os usuários são livres para se apropriar delas e adaptar seu uso" conforme lhes convêm, analisou Stéphanie Lukasik.

Os internautas nigerianos voltaram ao Twitter nesta quinta-feira (13), depois que o governo retirou a suspensão de sete meses desta rede social no país mais populoso da África.

"O presidente Muhammadu Buhari aprovou o levantamento da suspensão do Twitter na Nigéria" a partir da meia-noite, anunciou o diretor da Agência Nacional para o Desenvolvimento da Tecnologia da Informação, Kashifu Inuwa Abdullahi.

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"Estamos felizes que o Twitter tenha sido restaurado para todos na Nigéria", comentou um porta-voz da rede social, contatado pela AFP.

"Nossa missão na Nigéria - e em todo o mundo - é servir ao diálogo público. Estamos profundamente comprometidos com a Nigéria, onde as pessoas usam o Twitter para o comércio, engajamento cultural e engajamento cívico", acrescentou.

As autoridades nigerianas dizem que após vários meses de negociações, o Twitter concordou com "todas as condições estabelecidas pelo governo federal", especialmente no que diz respeito à tributação e gestão de conteúdos que não respeitam as leis nigerianas.

Os internautas expressaram sua satisfação com o levantamento da suspensão. A hashtag #TwitterBan era, nesta quinta-feira, a primeira nas tendências na rede social na Nigéria.

"Estamos de volta", "Voltamos ao Twitter como se nunca tivéssemos saído", eram alguns dos comentários sob essa hashtag.

A ONG de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional comemorou a decisão, observando no Twitter que "essa proibição era ilegal" e "um ataque ao direito à liberdade de expressão".

O governo nigeriano anunciou em junho de 2021 a suspensão da rede social por "tempo indeterminado", após acusar o grupo de ter uma "missão suspeita" contra o Executivo, e de tolerar em sua plataforma mensagens do chefe de um grupo separatista incitando à violência no sudeste do país.

A suspensão do Twitter ocorreu dois dias depois que a rede social suprimiu uma mensagem do presidente.

Buhari ameaçou "lidar com uma linguagem que eles entendam" os autores da violência no sudeste da Nigéria - que, segundo as autoridades, seriam os separatistas igbos - o que reacendeu memórias dolorosas da guerra de Biafra, que deixou mais de um milhões de mortos na década de 1960.

A suspensão do Twitter e o fato de o governo ter ordenado que os meios audiovisuais apagassem as suas contas, como sinal de "patriotismo", provocaram revolta na Nigéria, um país jovem, com uma população muito ligada às redes sociais e em que esta plataforma é uma ferramenta relevante para o protesto social.

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