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A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) pediu à Uefa, nesta segunda-feira, a suspensão da própria entidade em todas as competições internacionais, afetando os clubes da Espanha e a seleção do país. A iniciativa é uma tentativa de defender Luis Rubiales, presidente da RFEF, de possíveis interferências governamentais que tentam tirá-lo do poder.

Desde que beijou à força a jogadora Jenni Hermoso na final da Copa do Mundo feminina, o mandatário tem sofrido duras críticas por seu comportamento, das mais diversas partes do planeta. Foram inúmeras as manifestações para que saísse do poder após o episódio. A medida da Federação é vista como uma forma de silenciar justamente aqueles que o criticam, que inclui ministros do governo espanhol, que pediram a destituição de Rubiales.

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A medida impediria todas as equipes da Espanha de disputar competições como a Liga dos Campeões, por exemplo. Isso poderia influenciar a opinião pública a favor de Rubiales, fazendo com que continue em seu cargo como presidente da entidade. A tendência é que a Uefa não conceda essa suspensão à Federação Espanhola, de acordo com a agência de notícias The Associated Press.

As entidades que regem o futebol ao redor do mundo têm regras que proíbem a interferência de governos e políticos nas federações. Rubiales foi suspenso pela Fifa por 90 dias. Assim, não poderá participar de qualquer evento que esteja ligado ao futebol.

O pedido é algo inédito. Nunca na história uma federação pediu à Uefa para que deixe de participar de torneios europeus. O objetivo era influenciar grandes e populares clubes como Real Madrid e Barcelona a aderir à causa de Rubiales, além da seleção masculina. Além de presidente da federação, ele também é vice-presidente da Uefa. A suspensão da Fifa continua válida enquanto o processo disciplinar estiver ocorrendo.

Em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (14) os metroviários de São Paulo recusaram a proposta do sindicato da categoria de entrar em greve na terça-feira (15). A paralisação seria um protesto contra o plano do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de terceirizar a manutenção da Linha 15 do Monotrilho e privatizar as linhas do metrô e da CPTM.

A assembleia foi realizada na sede do sindicato, no Tatuapé (zona leste). Na votação, 1.943 metroviários (78,8% do total) votaram contra o início da greve, e 469 (19%) apoiaram a paralisação. Outros 53 profissionais se abstiveram.

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"A luta continua e a guerra vai se intensificar", afirmou a presidente do sindicato, Camila Lisboa, após a votação. A entidade vai promover nesta terça-feira um ato na estação Barra Funda (zona oeste), e prevê greve para outubro.

A Justiça do Trabalho havia ordenado que, caso entrassem em greve, os metroviários mantivessem 70% dos serviços nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 30% nos demais períodos, sob pena de multa de R$ 100 mil a ser paga pelo Sindicato dos Metroviários.

O governo japonês retirou a suspensão sobre a importação de carne de frango, derivados e ovos do Espírito Santo, informou o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do país, em comunicado à imprensa. "O Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas confirmou recentemente que o Estado do Espírito Santo, no Brasil, está livre da gripe aviária e suspendeu hoje (ontem, quinta-feira, 10) a suspensão temporária das importações de carne de aves e derivados do Estado", diz a pasta no comunicado.

As exportações de produtos avícolas do Estado para o Japão estavam embargadas desde 28 de junho, após a confirmação de um foco de gripe aviária em produção doméstica no Estado. "Com base nas informações fornecidas pela autoridade sanitária brasileira ao Japão sobre as medidas de prevenção e controle da gripe aviária no Estado do Espírito Santo, confirmamos que as aves do Estado estão livres da doença", acrescentou o ministério japonês. Contudo, ainda permanecem suspensas as importações pelo Japão sobre as aves vivas do Estado.

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O protocolo japonês prevê o cancelamento da entrada de produtos avícolas de regiões com focos de gripe aviária, mesmo sendo em criações de fundo de quintal. No fim de julho, com a visita do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ao país, o Japão concordou em reduzir a restrição à carne de frango importada do Brasil apenas aos municípios com casos confirmados de gripe aviária em produção de subsistência e não ao Estado como um todo.

Já as exportações de produtos avícolas de Santa Catarina ao país continuam suspensas temporariamente, desde 17 de julho. O embargo deve permanecer até completar 28 dias de suspensão, quando o governo brasileiro pode enviar um relatório sobre a situação do foco para a análise da autoridade sanitária japonesa. Mesmo com o acordo bilateral, a retomada das vendas não é automática e depende do aval do Japão.

O lance envolvendo o lateral-esquerdo Marcelo, do Fluminense, e o zagueiro Luciano Sánchez, do Argentinos Juniors, pelas oitavas de final da Libertadores, ainda está se desenrolando. A Conmebol anunciou, nesta quinta-feira, que o defensor do clube carioca será suspenso por três jogos por pisar na perna do adversário, além de pagar uma multa de US$ 6 mil (aproximadamente R$ 30 mil).

Uma das partidas que Marcelo teria de cumprir já aconteceu. Foi o duelo de volta com o próprio Argentino Juniors, nesta terça-feira, em que o clube das Laranjeiras venceu por 2 a 0. Agora, o jogador de 35 anos desfalcará a equipe de Fernando Diniz diante dos dois confrontos das quartas de final.

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A decisão foi anunciada pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol. O Fluminense até entrou com recurso para evitar que a punição fosse maior do que apenas o jogo de volta, mas a entidade que organiza o futebol sul-americano não acatou. Para apelar com relação à multa, o Fluminense teria sete dias corridos a partir desta sexta-feira e desembolsar US$ 3 mil (aproximadamente R$ 15 mil).

O Fluminense queria, a princípio, que o cartão fosse suspenso de forma definitiva, visto que o lance em que Marcelo pisa na perna do adversário foi sem intenção de machucá-lo. O juiz da partida relatou na súmula "jogo brusco grave". O lateral brasileiro ficou impactado e parou a jogada imediatamente quando cometeu o ato. Mesmo expulso, tentou se desculpar com Sánchez, mas o rival já havia sido levado ao hospital. Após exames, foi detectada luxação no joelho esquerdo com previsão de retorno de até um ano.

Nesta quarta-feira (9), a 2ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva julgou os atletas acusados de envolvimento em um esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro. Eles são réus na Operação Penalidade Máxima do Ministério Público de Goiás.

Dos 12 investigados, nove tiveram duas penas estabelecidas pelo tribunal e três foram absolvidos. Igor Cariús, lateral esquerdo do Sport, que estava suspenso preventivamente, foi condenado a 540 dias de suspensão e multa de R$ 50 mil. Para todas as decisões da primeira instância, cabe recurso no Pleno do STJD.

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Confira as decisões:

Punidos:

Nino Paraíba - punido 480 dias e multa de R$ 40 mil

Igor Cariús - 540 dias e multa de R$ 50 mil

Bryan Garcia - 360 dias e multa de R$ 30 mil

Diego Porfírio - 360 dias e total em multa de R$ 70

Alef Manga - 360 dias e multa R$ 30 mil

Vitor Mendes - 430 dias e multa de R$ 40 mil

Sávio - 360 dias e multa de R$ 30 mil

Dadá Belmonte - 720 dias e R$ 70 mil

Thonny Anderson - sem gancho, mas multa de R$ 40 mil

Absolvidos:

Jesus Trindade - absolvido

Sidclei - absolvido

Pedrinho - absolvido

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) reclamou, em pronunciamento na terça-feira (8), da suspensão de suas redes socais por decisão do ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal (STF). O senador afirmou que a livre transmissão de pensamentos e opiniões é "elemento fundamental dos mandatos parlamentares para estabelecer comunicação com os eleitores e com a população em geral".

— Nós temos de prestar contas acerca dos nossos mandatos, informando o eleitorado, difundindo as nossas realizações e debatendo amplamente sobre os assuntos de relevância com os quais cotidianamente lidamos. Precisamos falar com quem está na ponta, precisamos ouvi-los. E, para isso, nos valemos da tribuna, onde eu estou, mas também dos meios de comunicação e das redes sociais, as quais ressoam mais amplamente a nossa voz. Eu repito aqui que já estou censurado há 60 dias.

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O parlamentar ressaltou que um dos princípios fundamentais da democracia contemporânea é a compreensão da importância dos direitos individuais, como a liberdade de pensamento e de livre expressão. Segundo ele, esses princípios estão sofrendo um "forte combate" no Brasil.

Marcos do Val também sublinhou que Constituição estabelece que parlamentares têm imunidade material e formal, sendo invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos proferidos no exercício de suas funções ou em razão delas.

— Assegurar a imunidade parlamentar equivale a respeitar a Constituição, resguardar o equilíbrio entre os Poderes da República e garantir o exercício das funções parlamentares sem a ingerência de quaisquer atores ou interesses externos ou descabidos. Faz-se necessário defender as prerrogativas dos nossos mandatos. [...] Além de preservarmos a Constituição, contribuiremos para a criação e consolidação de um ambiente político mais saudável e também menos conflituoso — disse o senador.

*Da Agência Senado

Um comissário da Polícia Civil de Pernambuco foi suspenso por 30 dias após a conclusão das investigações de agressão contra a ex-companheira. Ele também teria cuspido na mulher e compartilhado fotos íntimas dela nas redes sociais. 

 As agressões ocorreram em maio de 2020, em frente ao local onde ele trabalha, em Caruaru, no Agreste do estado. Ela solicitou medidas protetivas contra o ex após a publicação das imagens íntimas. 

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O nome da vítima e do comissário não foram revelados para preservar a identidade da mulher. A Secretaria de Defesa Social confirmou a punição após analisar vídeos e outras provas.  

No documento assinado pela secretária Carla Patrícia Cunha é destacado que a conduta do policial é "completamente incompatível com as normas vigentes, assim como incongruente com o programa de política pública do Poder Executivo Estadual de combate e repressão à violência doméstica e familiar contra a mulher". 

O lateral Marcelo, do Fluminense, foi denunciado pela unidade disciplinar da Conmebol pela expulsão no jogo contra o Argentinos Juniors na partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. O atleta foi enquadrado no artigo 14.1, inciso b do código de competições e pode desfalcar a equipe por tempo indeterminado.

De acordo com o texto do artigo, a Conmebol pode suspender o jogador brasileiro "por pelo menos um jogo na competição ou por período indeterminado". A entidade não estipulou um tempo máximo de afastamento para casos como o de Marcelo e o Fluminense tem até a próxima quarta-feira para se posicionar sobre o caso. O time carioca entrou com uma representação na entidade para tentar anular a suspensão automática do atleta pelo cartão vermelho, na última quarta-feira.

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A denúncia de Marcelo aconteceu momentos após a divulgação da súmula da partida. "Jogo brusco grave. Ele é expulso por jogo brusco grave, por pisar na altura da canela, causando uma lesão no rival. Diante do exposto, o jogador foi substituído", diz o relato do árbitro.

Apesar de ser o causador da lesão grave em Sánchez, zagueiro do Argentinos Juniors, Marcelo foi o primeiro jogador a pedir para que a partida fosse parada e que o atendimento médico fosse realizado. Na coletiva após a partida, o técnico Fernando Diniz não entendeu a razão pelo cartão vermelho e se revoltou.

"Para mim, é absolutamente absurda a expulsão do Marcelo, uma loucura. O que o Marcelo ia fazer? Todo mundo está triste pelo que aconteceu com o atleta. Isso é uma coisa. A segunda coisa é que a expulsão foi absolutamente equivocada. Até pela reação do Marcelo. Não teve intenção. Não tinha onde o Marcelo botar o pé. Como vai ser expulso?", questionou o treinador brasileiro.

Na quarta-feira, horas depois de sofrer a grave lesão, o zagueiro Sánchez deixou o hospital na Argentina e disse entender que Marcelo não foi maldoso no lance e já se desculpou pelo acontecido. "Marcelo me ligou e mandou mensagem para pedir desculpas. Sei que foi sem intenção", disse Sánchez.

"Ele disse que estava se sentindo mal e fiquei sabendo que foi tentar falar comigo no vestiário. São gestos que mostram como ele é como pessoa. Eu o admirava como jogador e agora o admiro como pessoa. Não tenho nada para reclamar dele, ele pode ficar tranquilo e lhe disse isso."

O Fluminense busca reverter a expulsão do lateral Marcelo contra o Argentinos Juniors, da Argentina, pela Copa Libertadores. O jogador recebeu cartão vermelho no lance em que o adversário sofreu uma grave lesão na perna esquerda e deixou a partida de ida das oitavas de final da competição continental.

De acordo com o regulamento da competição, o time carioca tem até as 21h desta quinta-feira para entrar com o pedido na Conmebol. A partir disso, a entidade vai analisar e dar um posicionamento sobre o caso. Apesar de buscar uma anulação da suspensão, o Fluminense entende que o sucesso do pedido será difícil pela forma em que aconteceu o cartão. A partida de volta pelas oitavas acontece na terça-feira que vem, às 19h, no Maracanã.

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No lance, Marcelo tentou drible em Sánchez e acabou pisando na perna do zagueiro. O próprio jogador brasileiro pediu atendimento ao rival imediatamente. Na coletiva após a partida, Fernando Diniz não entendeu a razão pelo cartão vermelho e se revoltou.

"Para mim, é absolutamente absurda a expulsão do Marcelo, uma loucura. O que o Marcelo ia fazer? Todo mundo está triste pelo que aconteceu com o atleta. Isso é uma coisa. A segunda coisa é que a expulsão foi absolutamente equivocada. Até pela reação do Marcelo. Não teve intenção. Não tinha onde o Marcelo botar o pé. Como vai ser expulso?", disse o treinador brasileiro.

Na terça-feira, horas depois de sofrer a grave lesão, o zagueiro Sánchez deixou o hospital na Argentina e deixou claro que sabe que Marcelo não foi maldoso no lance e já o desculpou pelo acontecido. "Marcelo me ligou e mandou mensagem para pedir desculpas. Sei que foi sem intenção", disse Sánchez.

"Ele disse que estava se sentindo mal e fiquei sabendo que foi tentar falar comigo no vestiário. São gestos que mostram como ele é como pessoa. Eu o admirava como jogador e agora admiro como pessoa. Não tenho nada para reclamar dele, ele pode ficar tranquilo e lhe disse isso."

O zagueiro recebeu inúmeras mensagens de solidariedade após a grave e impactante lesão de clubes, torcedores e jogadores, e ficou feliz com a preocupação e o apoio. "Quero agradecer também a todos que me mandaram mensagens e me desejaram forças."

O Ministério da Agricultura confirmou que o Japão suspendeu a importação de aves vivas e carne de aves de Santa Catarina, após a notificação de um foco de gripe aviária em produção de subsistência (fundo de quintal) no Estado. Em nota divulgada no fim da noite desta segunda-feira (17) ,a pasta esclareceu que o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAFF) comunicou a decisão ao Brasil até que o governo brasileiro encaminhe informações detalhadas sobre o caso. O embargo do Japão aos produtos avícolas catarinenses foi antecipado na tarde de segunda pelo Estadão/Broadcast, que obteve acesso ao documento enviado pelo ministérios aos frigoríficos.

De acordo com o ministério, os esclarecimentos demandados pelo Japão foram enviados ainda nesta segunda. "O ministério segue trabalhando para que o impacto das restrições seja o menor possível aos exportadores brasileiros. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lidera uma delegação oficial que se reunirá com autoridades japonesas em Tóquio, na próxima semana, no intuito de que as autoridades do MAFF ajustem as exigências de importação de aves e seus produtos às diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)", observou a pasta, em referência à determinação do Japão contrariar a recomendação da OMSA.

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O Código Sanitário de Animais Terrestres da OMSA prevê que as notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.

A suspensão do Japão ocorre após o registro de um foco de IAPP em aves de criação doméstica no município de Maracajá, confirmado pelo Ministério no último sábado (15). De acordo com a pasta, no local encontravam-se múltiplas espécies de aves - galinha, galinha-d'angola, faisão, ganso, pato, perdiz e peru -, as quais eram criadas soltas e não eram destinadas à produção comercial. Segundo a pasta, a propriedade tem uma pequena área alagada (açude), onde circulam aves silvestres de vida livre. "Diante da situação, o ministério informa que a propriedade está interditada desde o primeiro atendimento realizado pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO). Após a confirmação, todas as aves foram eutanasiadas e as carcaças foram destruídas e enterradas", esclareceu a pasta na nota.

O Japão já havia embargado as importações de produtos avícolas do Espírito Santo por um caso semelhante.

Na manhã desta quinta (13), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) paralisou o serviço por 24h após se reunir com a categoria na noite dessa quarta (12). O Grande Recife Consórcio de Transporte chegou a montar um esquema especial de ônibus, mas foi surpreendido pelos rodoviários da empresa Metropolitana, que também paralisaram nesta manhã. 

O Terminal da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, ficou lotado de passageiros em meio ao caos no transporte público no início da manhã. Parte deles bloqueou a BR-101 em protesto. Outro ato com obstrução de via também foi registrado em frente à Estação Jaboatão.  

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O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, chegou a viajar à Brasília para negociar o fim do processo de privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e buscar melhorias aos trabalhadores, mas não recebeu apoio. 

“Infelizmente, assim como o governo anterior, esse novo governo continua com o desejo de privatizar o sistema e diremos não. Não a privatização e sim a um metrô federal estatal e de qualidade”, disse em seu discurso na assembleia que reuniu a categoria no Terminal do Recife. 

Além da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND), o Sindmetro-PE também cobra reajuste salarial, repasses para o Plano de Restruturação do Metrô do Recife e a aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).   

Para sustentar o impacto do prejuízo na mobilidade, o Grande Recife Consórcio de Transporte ativou três linhas especiais e reforçou a frota de outras 18, mas foi surpreendido pela mobilização dos funcionários da Metropolitana, que também suspenderam as atividades nesta manhã. 

Representantes do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana foram à garagem da empresa para exigir a devolução dos descontos no salário de alguns trabalhadores que participaram de paralização em setembro e outubro de 2020. De acordo com a entidade, após decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a empresa deveria propor a compensar das horas não trabalhadas sem mexer nos vencimentos. 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a suspensão da Operação Hefesto - apuração sobre fraudes na compra de kits de robótica por 43 prefeituras de Alagoas que lança suspeitas sobre o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP). O decano acolheu um pedido da defesa e viu possível 'violação à prerrogativa de foro' do parlamentar. Com o despacho, a tramitação das apurações fica suspensa até que a Segunda Turma da Corte máxima analise todas as alegações de Lira.

O despacho foi assinado nesta quinta-feira, 6, dia D da votação da reforma tributária na Câmara. Prioridade do governo Lula, essa pauta estava travada. Como mostrou o Estadão, Lira pretende colocar o tema em discussão no plenário ainda hoje, a partir das 18h.

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Nesta quarta, 5, o juiz federal substituto Roney Raimundo Leão Otilio, da 2ª Vara da Justiça Federal de Alagoas, remeteu ao STF os autos da Hefesto. O magistrado destacou que a Polícia Federal encontrou documentos com ex-assessor do presidente da Câmara, Luciano Cavalcante, e o motorista Wanderson que apontam 'indícios' de envolvimento de Lira com os desvios de R$ 8,1 milhões sob suspeita.

A Operação investiga suposto direcionamento e superfaturamento de contratos para a compra de equipamentos de robótica para escolas públicas, custeados com recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). As fraudes teriam ocorrido entre 2019 e 2022.

No centro das suspeitas está a empresa Megalic LTDA. Segundo a PF, a companhia foi apenas intermediária na compra dos kits de robótica pelos municípios alagoanos. O entre os sócios da empresa está Edmundo Catunda, pai do vereador de Maceió João Catunda, aliado de Lira.

A fase ostensiva da investigação foi aberta no dia 1º de junho, na mira de uma série de aliados de Lira, em especial Luciano Cavalcante, ex-assessor do presidente da Câmara dos Deputados. Durante a ofensiva, os agentes apreenderam mais de R$ 4,4 milhões. Foram vasculhados 27 endereços de investigados.

Durante as diligências, a PF encontrou três documentos com os nomes de Lira e de seu ex-assessor: 'um recibo de lavagens de veículo; um termo de autorização de entrega de veículo; um formulário de autorização de viagem outorgado por Arthur César Pereira de Lira em favor de Luciano Ferreira Cavalcante, a respeito de adolescente filho do primeiro'.

Além disso, foi apreendido, em posse de Wanderon, 'manuscritos diversos descrevendo possível controle de despesas pessoais', inclusive com 'possíveis despesas de Lira, de seus familiares e de pessoas de sua relação'.

Os achados levaram a Justiça Federal de Alagoas a remeter os autos ao STF. Além disso, no último dia 14, o procurador-geral da República Augusto Aras avocando a competência para atuar no inquérito.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a suspensão de decretos do ex-presidente Jair Bolsonaro que alteraram o limite da compra de munição por pessoas autorizadas a portar arma de fogo.

As normas estão suspensas desde setembro do passado e foram julgadas definitivamente em sessão de julgamento virtual da Corte. A votação terminou na sexta-feira (30), e o resultado foi divulgado nesta segunda-feira (03).

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Com a confirmação da decisão, a limitação da quantidade de munição deve ser garantida apenas na quantidade necessária para a segurança dos cidadãos, o Poder Executivo não pode criar novas situações de necessidade que não estão previstas em lei e a compra de armas de uso restrito só pode ser autorizada para segurança pública ou defesa nacional, e não com base no interesse pessoal do cidadão.

A maioria dos ministros seguiu voto proferido pelo relator, ministro Edson Fachin. Também votaram sobre a questão os ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.

Fachin reiterou voto pela suspensão dos decretos. “As melhores práticas científicas atestam que o aumento do número de pessoas possuidoras de armas de fogo tende a diminuir, e jamais aumentar, a segurança dos cidadãos brasileiros e dos cidadãos estrangeiros que se achem no território nacional”, afirmou.

Os ministros André Mendonça e Nunes Marques divergiram e validaram os decretos. Para Marques, os cidadãos têm direito à autodefesa. “Se, num universo de mais de 200 milhões de brasileiros, ocorreram episódios esporádicos de violência, não vejo como podem eles, no que isolados, justificar regra voltada a tolher algo que me parece um meio bastante eficaz de autodefesa”, afirmou.

Mendonça entendeu que não há ilegalidades nos decretos. “Se não há, diretamente no texto constitucional, resposta pré-definida à questão da posse ou do porte de armas de fogo, há que se privilegiar as legítimas opções realizadas pelos poderes democraticamente eleitos, seja o Legislativo, ao editar a lei, seja o Executivo, ao regulamentá-la por decreto”, concluiu.

A suspensão dos decretos foi motivada por ações protocoladas pelos partidos PT e PSB e tratam dos decretos 9.846/2019 e 9.845/2019, além da Portaria Interministerial 1.634 de 22 de abril de 2020, norma sobre o limite da compra de munição por pessoas autorizadas a portar arma de fogo.

Bruno Tabata foi suspenso na sexta-feira por quatro meses pela Conmebol. Em julgamento feito pelo Tribunal Disciplinar da entidade, o jogador do Palmeiras foi punido por suposto ato racista na partida contra o Cerro Porteño, no Paraguai, pela fase de grupos da Copa Libertadores. O clube paulista vai recorrer da decisão.

A denúncia foi feita com base em um momento que aconteceu durante a partida entre as equipes pela Libertadores, no dia 24 de maio. Em um vídeo que circulou pelas redes sociais, torcedores do time paraguaio filmam os atletas do Palmeiras durante aquecimento e é possível ouvir a palavra "mono", que é "macaco" em espanhol, ser dita.

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"De forma completamente equivocada, fui denunciado pela equipe do Cerro Porteño pela prática de gestos racistas a torcida do clube paraguaio na nossa partida da Libertadores fora de casa, atos que não cometi de maneira alguma", disse Tabata, em vídeo usado pela defesa do atleta.

"O que aconteceu na realidade foi que eu ouvi a torcida gritando 'mono' e 'macaco' para nós, jogadores, que estávamos em campo perto da arquibancada norte. Não falamos espanhol e não entendemos o que estava acontecendo. Tanto é que o Endrick fala comigo e pergunta o que estavam gritando. Quando a gente entendeu, eu devolvi a pergunta e quis entender se era isso mesmo, se estavam chamando a gente de 'macaco'. Eu estava expondo o racismo que estava acontecendo da parte da sua torcida, porque são eles os responsáveis, não nós," adicionou o meia.

Por causa da decisão do tribunal da entidade oficializada na sexta-feira, Bruno Tabata está impedido de atuar em qualquer partida que a Conmebol seja a organizadora pelos próximos quatro meses. Desta forma, o atleta está fora das partidas da Libertadores na fase eliminatória até que seja julgado qualquer tipo de recurso apresentado pelo Palmeiras.

O time paulista terminou a primeira fase da competição continental com a melhor campanha entre os 16 classificados e aguarda o sorteio para a definição do adversário das oitavas de final e de todo o chaveamento da competição que acontecerá na próxima semana.

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), ordenou que todos os perfis regionais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) fossem suspensos na manhã desta quinta-feira (29). A determinação se deu após a conta oficial da PRF Sergipe publicar a campanha do "Pix de Bolsonaro" no Instagram. 

Com a suspensão temporária, apenas os perfis nacionais da PF e PRF vão continuar ativos. A publicação que foi alvo da intervenção do governo federal na gestão das redes sociais das corporações foi feita nesta manhã e ficou no ar por mais de 5h. A PRF Sergipe alega que a conta foi invadida por um hacker ainda na madrugada. 

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Flávio Dino informou que uma investigação vai apurar os fatos referente à postagem. "Em face da alegada invasão de perfil regional da PRF em Sergipe, inclusive com troca da senha, estou determinando a suspensão dos perfis regionais da PF e da PRF para análise da segurança, permanecendo somente os perfis nacionais nas redes sociais. Quanto à retirada do ar da postagem criminosa, a PRF está com providências em andamento. E investigação será instaurada para apuração dos fatos", anunciou.

O Japão suspendeu temporariamente a compra de carne de frango proveniente do Estado do Espírito Santo, após ocorrência de focos da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma ave de subsistência (fundo de quintal) no município de Serra (ES). A informação é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que disse em comunicado lamentar a decisão do país asiático.

Segundo a ABPA, "a decisão tomada pelas autoridades japonesas não está em linha com as orientações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que indica suspensão de comércio apenas em casos registrados em produção comercial". "Cabe lembrar que a avicultura industrial do Brasil segue sem qualquer registro da enfermidade", acrescentou.

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Atualmente, porém, o Japão não importa produtos do Espírito Santo. O Estado representa 0,19% do total exportado pelo Brasil, conforme dados de 2022. "De qualquer forma, independentemente ao fato registrado, a ABPA lembra que não há qualquer risco de transmissão da enfermidade por meio do consumo de produtos, informação que é respaldada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), OMSA e todos os órgãos internacionais de saúde humana e animal."

A Prefeitura do Recife anunciou, no início da manhã desta terça-feira (27), que as aulas presenciais nas escolas e creches estão suspensas. O comunicado vale para o turno da manhã. A medida foi adotada após as chuvas fortes que atingiram a cidade durante a noite dessa segunda-feira (26) e madrugada da terça.

De acordo com a Secretaria de Educação do muncípio, as aulas serão realizadas de forma remota em todas as unidades de ensino. 

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu o julgamento de ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por oito anos. A sessão será retomada na próxima terça-feira (27), às 19h, quando os votos começarão a ser proferidos.

A maior parte da sessão desta quinta-feira foi ocupada pela leitura do relatório do corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves. Ele será o primeiro a votar quando a sessão for retomada.

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A sessão também teve as sustentações orais das partes e leitura do parecer do vice-procurador geral eleitoral, Paulo Gonet, que reforçou a defesa da inelegibilidade de Bolsonaro e da absolvição de Braga Netto, que foi candidato a vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022.

Um médico foi filmado trabalhando com sinais de embriaguez no Pronto Atendimento de um hospital em Penha, no litoral norte de Santa Catarina. O caso aconteceu no último domingo (18), e a gravação foi realizada pela cuidadora da idosa que estava sendo atendida pelo então profissional de saúde.

No vídeo, que viralizou nas redes sociais, o profissional de saúde apresenta dificuldade em escrever o prontuário, dá tapas no teclado do computador e apresenta claros sinais de agitação.

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Um boletim de ocorrência foi aberto e o médico foi suspenso. A Secretaria de Saúde de Penha afirmou que ele começou a atuar há menos de um mês na unidade hospitalar. Após a denúncia, ele foi afastado imediatamente do cargo e não deve atuar novamente na cidade.  

O diretor clínico do Pronto Atendimento, Leandro Brasil, reavaliou todos os prontuários de pacientes, realizados pelo médico. O Conselho Regional de Medicina (CRM) e o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) também foram acionados para avaliar a conduta do profissional.

Em decisão inédita, o conselho do Tribunal de Contas do Estado suspendeu a sessão que julgava as contas dos ex-governadores de São Paulo João Doria (sem partido) e Rodrigo Garcia (PSDB) e decidiu fazer uma diligência ao governo, obrigando a gestão paulista a abrir a caixa-preta da renúncia fiscal à Corte. Por unanimidade, os seis conselheiros, reunidos na manhã desta quarta-feira, 21, entenderam que só é possível aprovar ou desaprovar o balanço financeiro apresentado pela gestão tucana se tiverem informações relevantes sobre o impacto orçamentário e os benefícios concedidos a setores da indústria.

É a primeira vez que o conselho interrompe uma sessão para solicitar essas informações. O Executivo terá até a próxima segunda-feira, 26, às 12 horas, para apresentar os dados ao TCE, que manterá o sigilo fiscal das informações. As contas voltarão a ser julgadas na quarta-feira, 28. A abertura da caixa-preta da renúncia fiscal é uma demanda antiga da TCE, que é feita em pareceres desde 2015 e teve um plano de ação proposto em 2017. O conselho, porém, entendeu que o Executivo vem sonegando tais informações e criando empecilhos para a fiscalização.

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Na apreciação das contas de 2021, o governo do Estado recebeu recomendação de implementar medidas previstas para publicar tais renúncias, sob a pena de rejeição das contas de 2022. As contas foram aprovadas com ressalvas naquele ano. Ao todo, o TCE já emitiu 52 determinações e 47 recomendações relacionadas à temática.

O Ministério Público de Contas (MPC) concorda com a diligência dos conselheiros. Em parecer prévio, o órgão pediu a rejeição das contas de Doria e Rodrigo por entender que o Executivo não apenas descumpriu a determinação no ano passado, como retrocedeu na transparência. A Procuradoria de Contas entende que os benefícios fiscais concedidos às empresas devem ser tratados como gastos públicos e precisam ser amplamente divulgados. Em 2020 e 2021, os valores renunciados ficaram acima de R$ 45 bilhões.

O governo paulista tem reiterado em sua defesa que a publicação das informações poderia ferir o sigilo fiscal dos beneficiados. Além disso, divulga as informações sobre o montante renunciado apenas dois anos após o exercício financeiro.

"Não há intenção do Estado em obstar o acesso a informações. Há a cautela em relação ao direto constitucional do sigilo", disse a procuradora do Estado Jéssica Couto em sustentação oral na Corte de Contas. "A posição institucional vem no sentido de que, o que determina se uma determinação viola ou não o sigilo é a possibilidade de que essa informação evidencie a situação econômica e financeira ou a natureza desses negócios de terceiros", afirmou.

Segundo Jéssica, não sendo possível que os dados financeiros fiquem anônimos, o compartilhamento de informações só pode ocorrer mediante sigilo. Os conselheiros do TCE concordam que as informações repassadas à Corte devem ser tratadas de forma sigilosa.

"É muito estranho que isso seja negado em relação ao Tribunal de Contas. Por que, se a Secretaria da Fazenda tem condição de manter o sigilo, o Tribunal de Contas não teria? É lamentável que depois de sete anos o tribunal ainda sofra com essa questão de falta de informações que tem de ser fornecidas", disse o conselheiro Edgar Camargo. "Estão sonegando a sociedade paulista."

Doria e Garcia foram procurados, mas não responderam até a publicação desta reportagem. Procurado, o governo do Estado também não se manifestou.

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