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O cantor e guitarrista Fernandes continua transitando com seu primeiro trabalho, o disco Bonanza. Nesta sexta (11), ele sobe ao palco do Terra para mais uma apresentação do projeto LoopSession. O show começa às 21h.

No LoopSession, Fernandes mostra ao público versões mais intimistas das canções que compõem seu álbum de estreia. Mas o músico não sobe ao palco sozinho, para esta noite ele conta com os convidados Ciel Santos, Publius, Diablo Angel, Carlos Filho, Julião Feiticeiro e Guma. 

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Serviço

LoopSession - Fernandes

Sexta (11) - 21h

Terra (Rua Bispo Cardoso Ayres, 467 - Boa Vista)

R$ 10

Famílias camponesas denunciam ações ilegais e violentas em área rural do município de Jaqueira, na Mata Sul de Pernambuco. Segundo a Pastoral da Terra, o conflito de terra seria provocado pela empresa Negócio Imobiliária S/A, que é cessionária de arrendamento das terras.

De acordo com a Pastoral da Terra, na última segunda-feira (19), por volta das 10h, funcionários da imobiliária destruíram as plantações do sítio do trabalhador rural Antonio Luis da Silva, além de parte da mata que protegia uma fonte de água da família. Agricultores que registraram o ocorrido contam que os funcionários vinham proferindo ameaças da destruição desde a última semana.

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Na região, vivem 1200 famílias camponesas - algumas há mais de 70 anos - em cinco comunidades rurais: Caixa D'água, Barro Branco, Laranjeira, Fervedouro e Várzea Velha. As comunidades produzem alimentos no local e reivindicam a regularização de suas posses junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Em 2017, a Negócio Imobiliária S/A passou a ser cessionária de arrendamento, ou seja, possui um subarrendamento de parte das terras pertencentes à falida Usina Frei Caneca. São cerca de cinco mil hectares localizados no município de Jaqueira, que estão subarrendados para que a empresa desenvolva atividade pecuária.

A Pastoral da Terra alega que desde que a empresa chegou, os camponeses passaram a relatar situações de intimidações, destruições e queimadas de lavouras, destruição de fontes d'água, ameaças e perseguições. As violências seriam promovidas por funcionários da empresa, supostos policiais militares da reserva. Eles são acusados de fazer rondas exibindo pistolas e algemas.

A advogada da Pastoral da Terra, Gabriella Rodrigues, acredita que a situação em Jaqueira seja o maior conflito fundiário em Pernambuco e no Nordeste atualmente. Ela reforça que as famílias têm o direito de permanecer onde estão por causa do usucapião, ou seja, o direito à posse por causa da utilização por um período longo e contínuo. "Existe prova testemunhal farta e clara da presença desses posseiros no imóvel", ela resume.

De acordo com Rodrigues, foi feito um acordo entre o antigo proprietário das terras e os camponeses para que eles pudessem permanecer lá. Entretanto, o acordo não estaria sendo reconhecido pela cessionária. O contrato de arrendamento da imobiliária também seria insuficiente para exigir a saída das famílias.

Os agricultores já oficializaram mais de 30 boletins de ocorrência na Delegacia de Jaqueira e existem cerca de 30 ações possessórias que visam à expulsão de famílias das terras em que vivem. O caso foi denunciado ao Incra, ao Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe), à Prefeitura Municipal de Jaqueira, à Câmara de Vereadores, Diocese de Palmares e deputados estaduais.

"É uma situação de completo terror. Essas famílias têm renda do Bolsa Família e da agricultura familiar. Se saírem, não perdem só a casa, mas o meio de vida, de sustento, perdem trabalho e o vínculo com a área onde sempre viveram e cresceram", aponta a defensora. O LeiaJá não obteve contato com a Negócio Imobiliária S/A.

A Polícia Civil está investigando o homicídio de João Pereira de Melo, de 63 anos, ocorrido em um sítio de Vitória de Santo Antão, na Mata Norte de Pernambuco. Segundo a corporação, o crime foi cometido pelo irmão da vítima, José Pereira de Melo, vulgo Dé, de idade desconhecida.

O crime ocorreu na manhã da terça-feira (13). João Pereira foi morto a golpes de faca peixeira.

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Ainda de acordo com a polícia, os irmãos discutiam sobre a herança das terras deixadas pelos pais. A investigação está sendo conduzida pela 17ª Delegacia de Homicídios de Vitória de Santo Antão. O suspeito ainda não foi preso.

Uma equipe internacional de astrônomos descobriu um novo sistema solar, com um planeta que poderia ser "habitável" - disse à AFP, nesta quinta-feira (1º), o astrofísico espanhol Rafael Luque, que liderou as buscas.

Três novos planetas foram descobertos em órbita ao redor de GJ 357d, uma anã vermelha - uma pequena estrela na fase de resfriamento. Eles formam um sistema solar localizado a 31 anos-luz da Terra, a uma distância relativamente pequena na escala espacial, detalhou Luque, do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias.

A descoberta foi feita, graças aos dados fornecidos pelo satélite TESS da NASA (a agência espacial americana), especializado na busca de exoplanetas - localizados fora do nosso sistema solar.

O planeta mais distante da estrela, chamado GJ 357d, é de particular interesse para os pesquisadores, que acreditam que pode ser habitável. Os outros dois são muito quentes.

Os critérios usados para medir a habitabilidade de um planeta incluem solo rochoso, um tamanho similar à Terra e uma distância que não é muito pequena nem muito grande em relação à sua estrela, de modo que a temperatura seja propícia à presença de água líquida. Este último é um ingrediente-chave para permitir o desenvolvimento da vida.

Dada sua distância de sua estrela, muito próxima da que existe entre o planeta Marte e o nosso Sol, os pesquisadores estimam que as temperaturas do planeta GJ 357d sejam em torno de -53ºC.

"Parece um pouco frio à primeira vista. Mas, se a atmosfera for densa (ao contrário de Marte), o efeito estufa aqueceria a superfície, e a água poderia ser líquida", diz Luque.

Os pesquisadores acreditam que o GJ 357d possa ser de uma a duas vezes o tamanho da Terra.

Este planeta não é o primeiro potencialmente habitável a ser descoberto perto de nós.

Em 2016, a descoberta de Proxima b, a apenas quatro anos-luz de distância do nosso sistema solar, causou sensação.

O problema nessas descobertas está no método usado.

Proxima b e GJ 357d foram descobertos pelo método da velocidade radial, que consiste em localizar a oscilação causada na estrela pela gravidade exercida por um planeta em órbita.

Segundo Rafael Luque, porém, esse método não confirma se o planeta é habitável. Para isso, é necessário utilizar a técnica de trânsito, que possibilita medir seu tamanho, depois calcular sua densidade e sua composição (gasosa, ou não).

O planeta deve passar diretamente entre sua estrela e o observador, uma condição difícil de ser cumprida. Para Proxima b, mostrou-se impossível.

Luque e sua equipe tentarão nos próximos meses observar o GJ 357d em "trânsito" para confirmar se a vida pode se desenvolver lá, ou não.

"Mas a probabilidade de um planeta passar por uma estrela no eixo de nossa visão da Terra é muito pequena", diz ele.

Espera-se que uma tempestade solar colida com a Terra esta semana devido a um buraco na superfície do Sol que está rapidamente se voltando para o nosso planeta.

Um buraco maciço está ejetando um fluxo de partículas solares no espaço e os especialistas avisam que a Terra pode se alinhar com ele nos próximos dias.

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No momento, a cratera solar está apontada para longe do Planeta Azul, mas à medida que a Terra orbita o Sol, a abertura irá em breve virar-se para nós.

O furo é conhecido como um buraco coronal – uma abertura na atmosfera superior do Sol, que são relativamente comuns, escreve o tabloide britânico Express.

Os especialistas acreditam que isso poderia causar auroras nos limites superiores do hemisfério norte (conhecidas como Luzes do Norte ou aurora boreal) em 1º de agosto.

"Um buraco na atmosfera do Sol está se voltando para a Terra e lançando um fluxo, um vento solar na nossa direção", afirmou o site de previsão cósmica Space Weather.

Gravidade do fenômeno

Auroras, que também incluem Luzes do Sul, são causadas quando partículas solares atingem a atmosfera. À medida que a magnetosfera é bombardeada pelos ventos solares, luzes azuis deslumbrantes podem aparecer quando essa camada da atmosfera reflete as partículas.

Contudo, as consequências podem ser muito mais graves do que o aparecimento dessas luzes. Os ventos solares podem aquecer a atmosfera externa da Terra, fazendo com que ela se expanda.

O campo magnético da Terra protege os seres humanos da barragem de radiação, mas as tempestades solares podem afetar os satélites que estão em órbita, potencialmente levando a uma falta de navegação por GPS, sinal de telefone celular e TV por satélite, como a Sky.

Um surto dessas partículas também poderia causar altas correntes na magnetosfera, o que levaria a eletricidade mais alta do que o normal em linhas de energia, resultando no sobrecarregamento de transformadores elétricos e estações de energia e consequente perda de energia.

Grandes quantidades de radiação também podem deixar as pessoas vulneráveis ao câncer.

Da Sputnik Brasil

O Brasil deve ter a sua primeira Convenção Nacional da Terra Plana. O evento está marcado para o dia 23 de novembro, no Auditório Pinheiros, em São Paulo, e reunirá 12 palestras com os homens terraplanistas.

O jornalista Jean Ricardo, terraplanista desde 2015, é o organizador do evento. "Percebi a necessidade de se criar um encontro entre todos aqueles que acreditam viver numa Terra plana. A ideia veio amadurecendo ao longo dos anos e, após alguns eventos serem realizados em outros países, vi que esse era o momento do nosso país sediar sua primeira convenção sobre o assuto", conta.

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Segundo Ricardo, todos que buscam provar a teoria são pesquisadores independentes das áreas da engenharia, química, direito, comunicação e da geofísica. "A Terra plana já foi comprovada por meio de diversos testes empíricos realizados pelos palestrantes. Esse conteúdo pode ser encontrado em seus respectivos canais de vídeos [na internet]. Temos mais de 200 provas que a Terra é plana", afirma.

Mais informações obre o evento na página Terra Plana Brasil no Facebook.

Pelo menos 13 pessoas perderam a vida e outras 35 foram declaradas desaparecidas após um deslizamento de terra na província montanhosa de Guizhou (sudoeste da China), informou a imprensa oficial nesta quarta-feira.

A avalanche ocorreu na noite de terça-feira (23) em um vilarejo da cidade de Liupanshui, a 2.300 km de Pequim. Um total de 21 casas foi enterrada em uma área onde 50 pessoas residem, disseram autoridades locais.

A televisão pública CCTV indicou um desmoronamento varreu tudo em seu caminho em cerca de 500 metros de declive. Essas avalanches são frequentes em áreas rurais e montanhosas da China, especialmente durante períodos de chuvas fortes.

Em agosto de 2017, pelo menos 30 pessoas morreram em dois deslizamentos diferentes na mesma província de Guizhou.

A astronauta da Nasa Anne McClain, o veterano cosmonauta Oleg Kononenko, da Roscosmos, e David Saint-Jacques, da Agência Espacial Canadense, pousaram nesta terça-feira (25) nas estepes do Cazaquistão, ao final de uma missão de seis meses na ISS.

Os três tocaram a terra às 02H47 GMT (23H47 Brasília), concluindo a primeira viagem à Estação Espacial Internacional (ISS) após um lançamento fracassado em outubro, que gerou dúvidas sobre o programa espacial russo.

Sua partida rumo à ISS, no dia 3 de dezembro, se deu em meio à preocupação devido ao incidente de meados de outubro, quando o russo Alexéi Ovchinin e o americano Nick Hague realizaram um pouso de emergência após a explosão na nave Soyuz minutos depois do lançamento.

Os dois homens saíram ilesos do acidente, o primeiro desta magnitude na história da Rússia pós-soviética.

"Uma noite magnífica sobre a África minha última noite na ISS", tuitou Anne McClain, 40 anos, que realizou duas saídas espaciais durante esta primeira missão.

David Saint-Jacques, 49, ficou maravilhado uma última vez com a visão do Canadá do espaço, antes de regressar à Terra. "Columbia Britânica, Nunavik... Vou ter saudades da visão destas grandiosas paisagens canadenses!" - tuitou o astronauta da Agência Espacial Canadense (ASC).

O astronauta Saint-Jacques, que também realizava sua primeira missão na ISS, bateu o recorde de permanência no espaço de um canadense com 204 dias, contra 187 para Robert Thirsk.

A americana Christina Koch, atualmente na ISS, permanecerá 11 meses na Estação Espacial, e com isso baterá o recorde de uma mulher no espaço, que atualmente pertence a Peggy Whitson.

Koch, 40 anos, permanecerá na ISS até fevereiro de 2020, quando completará uma estadia espacial mais longa que a de Whitson, que em 2016-2017 esteve 288 dias.

O americano Scott Kelly e o russo Mikhail Kornienko, que passaram 340 dias em 2015-2016, detêm o recorde de permanência na ISS.

O russo Valeri Poliakov ostenta o recorde absoluto de permanência no espaço: 14 meses a bordo da antiga estação espacial russa Mir entre 1994 e 1995.

As soluções às ameaças ao futuro do planeta são subterrâneas, dizem alguns especialistas.

Do aquecimento global à escassez de alimentos, passando pela superpopulação, para todos esses problemas há esperança no subsolo, afirmam os especialistas consultados pela AFP em um congresso mundial sobre túneis, realizado esta semana na cidade italiana de Nápoles (sul).

"Chegamos a um ponto em nossa história em que temos que começar a procurar por novos espaços", diz Han Admiraal, engenheiro civil e especialista "subterrâneo".

Segundo ele, alcançar sete das 17 metas estabelecidas pela ONU em termos de desenvolvimento sustentável (poluição urbana, fome no mundo...) seria mais fácil se procurássemos espaços subterrâneos.

"Parece que ainda não nos demos conta que a cada ano perdemos grandes superfícies de terra cultivável a um ritmo alarmante, justo o que deveríamos aumentar para alimentar a crescente população mundial", aponta este especialista.

Enquanto "os espaços subterrâneos poderiam facilmente ser usados para a agricultura", afirmou durante uma visita à Galleria Borbonica construída sob Nápoles para oferecer ao rei Fernando II de Bourbon uma rota de fuga após os distúrbios de 1848.

Os avanços científicos em áreas como a aquapônia, um sistema que combina a produção de peixes e vegetais sem solo, também podem contribuir para o aumento da oferta de alimentos sem aumentar a área cultivada e ainda reduzir o custo de transporte, se essas "fazendas" forem instaladas sob as cidades.

- Soja ou tremoços -

Algumas plantas, como erva-doce, rabanete, coentro e até alface, já são plantadas no subsolo, diz Admiraal.

"Poderíamos considerar a adição de plantas como soja ou tremoços, que podem ser usadas para produzir mais alimentos protéicos, que podem servir como substitutos para a carne", reduzindo assim nossa dependência de um dos maiores responsáveis pelo aquecimento climático: a indústria da carne.

"Poderíamos pensar ainda em usar estacionamentos subterrâneos: sabemos que os carros matam as cidades. Estamos nos direcionando para carros elétricos, carros autônomos, para compartilhá-los. A questão é ver se todos esses espaços ainda são úteis no futuro", acrescenta o especialista.

Em Boston, Oslo, Rio de Janeiro, Seattle ou Sydney infraestruturas como rodovias foram enterradas para transformar esses espaços em parques, aponta Antonia Conaro, especialista em planejamento urbano.

"As cidades com um crescimento populacional muito alto e falta de recursos estão procurando maneiras inovadoras de se desenvolver", explica.

"Estão pensando, por exemplo, em construir cidades flutuantes, mas percebem que não é a solução porque isso afeta a vida marinha e são difíceis de construir, então por que não olhar para o subsolo?", acrescenta Conaro, membro como Admiraal do Comitê Internacional sobre o Espaço Subterrâneo.

Cidades como Singapura ou Hong Kong já começaram a mudar sua legislação para permitir que universidades, bibliotecas, cinemas ou centros comerciais sejam instalados no subsolo.

As árvores plantadas em terrenos onde outrora havia concreto contribuem, ainda que pouco, para a luta contra a poluição do ar.

O abrigo subterrâneo também permite que a população se proteja de fenômenos meteorológicos, como os ciclones, que são tão temidos com a mudança climática.

"Diante das enchentes e outros desastres naturais, explorar o potencial subterrâneo pode melhorar a resistência da cidade", acredita a especialista.

"A fibra óptica pode fornecer luz subterrânea e hoje é possível simular uma luminosidade como a da luz natural", acrescenta.

A sobrevivência de plantas sem raios solares é tema de estudo. Busca-se, por exemplo, a frequência óptima do espectro de luz para permitir a fotossíntese, que é essencial para o crescimento das plantas.

Exercício: um telescópio detectou um asteroide de 100 a 300 metros de diâmetro se movendo a 14 quilômetros por segundo, a 57 milhões de quilômetros da Terra. Os astrônomos estimam em 1% o risco de colisão com o planeta em 29 de abril de 2027. O que fazer?

Este é o cenário potencialmente catastrófico, inteiramente imaginário, no qual cerca de 300 astrônomos, cientistas, engenheiros e especialistas em emergência estão trabalhando esta semana nos subúrbios de Washington, durante o quarto exercício internacional deste tipo desde 2013.

"Não é Hollywood", disse Jim Bridenstine, administrador da Nasa, ao abrir os trabalhos da sexta Conferência Internacional sobre Defesa Planetária, no campus da Universidade de Maryland, em College Park. Os países representados: Itália, Alemanha, França, Rússia, Israel, China...

A ideia de que a Terra tem que se defender contra um asteroide chocava-se, no passado, com o que os especialistas chamam de "fator risadinha". Mas em 15 de fevereiro de 2013, um meteoro contribuiu para acabar com o desdém.

Naquele dia, um asteroide de 20 metros apareceu do nada e explodiu quando entrou na atmosfera, 23 quilômetros acima da cidade russa de Chelyabinsk. Os habitantes sentiram o calor da explosão a 60 km de distância. As janelas de milhares de edifícios explodiram. Mil pessoas ficaram feridas.

"O aspecto positivo de Chelyabinsk foi que provocou uma consciência do público e dos políticos", disse à AFP Detlef Koschny, codiretor do Escritório de Defesa Planetária da Agência Espacial Europeia (ESA), representado por cerca de dez pessoas na conferência.

- Quantos? -

Apenas os asteroides cuja órbita os aproxima a menos de 50 milhões de quilômetros da Terra nos interessam. Os astrônomos estão descobrindo-os todos os dias: mais de 700 já este ano, com um catálogo total de 20.001, anunciou Lindley Johnson, do escritório de coordenação de defesa planetária da Nasa, criado em 2016.

Entre os que mais apresentam riscos estão, por exemplo, uma rocha chamada 2000SG344: com cerca de 50 metros de diâmetro e uma chance em 2.096 de colidir com a Terra dentro de 100 anos, segundo a ESA.

A maioria é menor, mas 942 têm mais de um quilômetro, segundo o astrônomo Alan Harris, que informou à plateia que alguns grandes asteroides provavelmente ainda estão escondidos no céu: "A maioria está estacionada atrás do Sol".

São principalmente os telescópios americanos, no Arizona e no Havaí, que os detectam.

A ESA instalou um telescópio na Espanha e planeja outros no Chile e na Sicília. Muitos astrônomos pedem um telescópio no espaço, já que, da Terra, não se pode ver os objetos do outro lado do Sol.

- Desviar o asteroide -

O exercício desta semana pretende simular como o mundo responderia à ameaça. Primeiro seria necessário apontar os telescópios para o objeto para calcular com precisão sua velocidade e trajetória, sendo as observações iniciais grosseiras.

Em seguida, a escolha é binária: desviar o objeto ou evacuar o local a ser atingido.

Se o objeto for inferior a 50 metros, o consenso internacional é evacuar a região que provavelmente será atingida.

Segundo Detlef Koschny, duas semanas antes do impacto, pode-se prever o país afetado. Alguns dias antes, a precisão é de algumas centenas de quilômetros.

Para objetos maiores, a ideia não é enviar uma bomba atômica como no filme "Armagedon", porque isso poderia criar peças igualmente perigosas. A ideia seria lançar um dispositivo em direção ao asteroide para desviá-lo... como um carrinho de bate-bate cósmico.

A Nasa testará a ideia em um asteroide real de 150 metros em 2022 com a missão DART.

Permanece o problema político, de acordo com Romana Kofler, do Escritório de Assuntos Espaciais das Nações Unidas: "Qual seria a autoridade decisória?"

"O consenso até agora foi o de não responder a essa pergunta", disse ela.

Em qualquer caso, o Conselho de Segurança da ONU seria acionado, mas deixaria aberta a questão de saber se os países ricos financiariam uma missão se não estiverem na mira do 2000SG344, ou de outro seixo celestial.

Muitos cientistas estimam que a Terra está no início de uma nova "extinção em massa", marcada pelo desaparecimento de espécies em um ritmo alarmante, principalmente devido à ação do homem.

Mas esta não seria a primeira: nos últimos 500 milhões de anos, o planeta experimentou cinco episódios em que pelo menos metade dos seres vivos foram erradicados em um piscar de olhos, sob a perspectiva da história geológica.

No total, mais de 90% dos organismos que um dia caminharam, nadaram, voaram ou rastejaram desapareceram.

Estas são as cinco extinções em massa registradas:

Extinção do Ordoviciano

Quando: há 445 milhões de anos

Desaparecimento das espécies: 60-70%

Causa provável: período glacial curto, mas intenso

Neste período, a vida se encontrava principalmente nos oceanos. Os especialistas estimam que uma rápida glaciação congelou a maior parte da água do planeta, provocando a queda do nível do mar. Os organismos marinhos como as esponjas e as algas foram os principais afetados, assim como os moluscos, cefalópodos primitivos e peixes sem mandíbula chamados ostracodermes.

Extinção do Devoniano

Quando: há entre 360 e 375 milhões de anos

Desaparecimento das espécies: até 75%

Causa provável: esgotamento do oxigênio nos oceanos

Os organismos marinhos voltaram a ser os mais afetados. A variação do nível dos oceanos, a mudança climática ou o impacto de um asteroide são considerados possíveis fatores responsáveis. Uma das teorias aponta que a proliferação de vegetais terrestres conduziu a uma anoxia (falta de oxigênio) nas águas de superfície. As trilobitas, artrópodes do fundo dos oceanos, foram as principais vítimas.

Extinção do Permiano

Quando: há 252 milhões de anos

Desaparecimento das espécies: 95%

Causas prováveis: impactos de asteroides, atividade vulcânica

Classificada como a "mãe de todas as extinções", esta crise biológica devastou os oceanos e terras. É também a única em que praticamente todos os insetos desapareceram. Alguns cientistas estimam que isso ocorreu durante um período de milhões de anos, outros em apenas 200.000 anos.

As trilobitas que sobreviveram às duas primeiras extinções desapareceram completamente, assim como alguns tubarões e peixes com ossos. Na terra, os moschops, répteis herbívoros de vários metros de comprimento, também desapareceram.

Extinção do Triássico

Quando: há 200 milhões de anos

Desaparecimento das espécies: 70-80%

Causas prováveis: múltiplas, o debate continua aberto

A misteriosa extinção do Triássico eliminou muitas grandes espécies terrestres, a maioria delas arcossauros, ancestrais dos dinossauros e dos quais descendem os pássaros e crocodilos modernos. A maioria dos grandes anfíbios também desapareceu.

Uma teoria fala de erupções maciças de lava durante a fragmentação da Pangea, o último supercontinente, com erupções acompanhadas por enormes volumes de dióxido de carbono que causaram um aquecimento climático galopante. Outros cientistas apontam para asteroides, mas nenhuma cratera correspondente foi identificada até o momento.

Extinção do Cretáceo

Quando: há 66 milhões de anos

Desaparecimentos de espécies: 75%

Causa provável: impacto de um asteroide

A descoberta de uma imensa cratera onde hoje é a península mexicana de Yucatán corrobora a hipótese de que o impacto de um asteroide foi responsável pelo desaparecimento dos dinossauros não-aviários como o T-Rex e o triceratopes.

Mas a maioria dos mamíferos, tartarugas, crocodilos, sapos e pássaros sobreviveu, bem como a vida marinha.

Sem os dinossauros, os mamíferos proliferaram, levando ao nascimento do homo sapiens, uma espécie responsável por uma provável sexta extinção.

Fontes: National Geographic, Enciclopédia Britânica, estudos científicos.

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O Dia Mundial da Terra é comemorado em 22 de abril. Com o objetivo de incentivar a preservação ambiental, a UNAMA – Universidade da Amazônia realizou a ornamentação do canal de esgoto da travessa Antônio Baena, na Pedreira, com a confecção de defensas de pneus e bonecos de peneira, feitos pelos universitários. A ação foi uma parceria do Núcleo de Responsabilidade Social com os cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária, Civil e de Produção.

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 “A ideia surgiu da vontade de envolver os estudantes em um local que traz diversas reclamações devido ao acúmulo de lixo e entulhos, para que a população possa saber como a área deve ser limpa e preservada”, destacou Emerson Rodrigues, professor de Engenharia Civil e integrante do Núcleo de Responsabilidade Social. De acordo com o professor, todas as engenharias têm caráter ambiental e por isso é importante que os alunos do curso desenvolvam projetos de preservação.

Para Afonso Brandão, coordenador dos cursos de Engenharia Civil e de Produção, a atividade ajuda no comportamento crítico e no conhecimento técnico dos estudantes. “Quando você começa a mudar o ambiente, promovendo a conservação, você também fortalece a conscientização de quem está em torno desse espaço”, afirmou.

Edson Marcos Cassiano, aluno do sétimo semestre de Engenharia de Produção, informou que o pneu é um material muito descartado todos os dias, por causa do grande consumo de carros. “O amontoamento e a queima dos pneus acontecem constantemente nas ruas das cidades. Hoje nós diminuímos essa degradação, por meio da reciclagem”, disse o universitário.

Por Ana Luiza Imbelloni.

 

Ao menos 15 pessoas morreram e cinco ficaram feridas em consequência de um deslizamento de terra em Rosas, município localizado no sudoeste da Colômbia neste domingo, dia 21. A Unidade Nacional para Gestão de Risco de Desastres afirma que o deslizamento, causado por fortes chuvas, atingiu ao menos oito casas e bloqueou uma parte da estrada Panamericana. O presidente Iván Duque publicou um tuíte para expressar "solidariedade com as famílias das vítimas." Fonte: Associated Press.

Até 2024, uma empresa espera poder realizar partos naturais no espaço. Denominado "Missões Berço", o projeto prevê que os procedimentos ocorram em uma cápsula espacial a mais de 400 quilômetros da terra, com o parto durando entre 24 e 36 horas.

A ideia é que uma equipe médica acompanhe a gestante, prestando todo o apoio necessário, com o retorno da cápsula ao planeta acontecendo depois do nascimento.

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A explicação da empresa Space Life Origin é que colisão com asteroides, aquecimento global, superpopulação e descontrole da inteligência artificial podem resultar em uma Terra inabitável no próximo século.

Ao site Es Brasil, especialistas relatam que pode haver um problema na administração de agulhas, medicamentos e fluídos corporal em gravidade zero, além da segurança da mãe e do bebê.

Os paleontólogos falam geralmente de milhões de anos, mas o americano Robert DePalma diz ser capaz de poder descrever os minutos após o devastador impacto de um asteroide que há 66 milhões de anos atingiu a Terra, um dos acontecimentos mais importantes do planeta.

"Quase nunca temos a oportunidade de descrever desta maneira o momento de um acontecimento da história geológica, isto é muito raro", disse à AFP o cientista de 37 anos nesta segunda-feira.

Junto a outros onze cientistas, DePalma publicou seu estudo na Academia Americana de Ciências (PNAS), um texto muito esperado para se verificar o rigor científico das conclusões que o mundo da paleontologia tem escutado em conferências nos últimos anos.

Em 2012, o jovem de 30 anos começou a procurar um sítio perdido conhecido como Tanis, na Dakota do Norte, uma zona conhecida pelos caçadores de dinossauros na formação Hell Creek.

Após anos, com a ajuda de assistentes e de uma dezena de estudantes, DePalma descobriu em um estrato de 1,3 metro fósseis de peixes inteiros, árvores e moluscos, presos em sedimentos e ligados entre si com uma densidade sem precedentes.

"O depósito foi constituído quase que instantaneamente, capturando todas estas plantas e todos estes animais em instantes", explicou o investigador.

- Dinossauros -

O asteroide caiu a 3.050 km do local estudado e formou a cratera Chicxulub, onde hoje é a península mexicana de Yucatán.

O impacto colocou a Terra sob um manto de partículas que subiram para a atmosfera e esfriou o planeta. O manto de partículas impediu a fotossíntese e extinguiu 75% das espécies terrestres, incluindo os dinossauros, o que abriu caminho para a aparição dos mamíferos. Neste momento, uma importante via fluvial dividia a América do Norte.

Os pesquisadores acreditam que o impacto de Chicxulub tenha provocado um terremoto de magnitude extraordinária. As ondas sísmicas teriam percorrido mais de 3.000 km até Tanis em 13 minutos.

O terremoto provocou ondas de 10 metros no rio e envolveu toda forma de vida por uma camada de sedimentos.

Os investigadores calculam que 15 minutos após o impacto caiu na região uma chuva de bolas de vidro incandescente provocada pelo impacto.

Os pesquisadores encontraram estas esferas em peixes e no âmbar de árvores, e sua datação corresponde à idade do impacto. O conjunto está logo abaixo da camada geológica que separa o Cretáceo do Paleogeno.

Os fósseis foram conservados de forma extraordinária, e seguem mantendo sua forma no lugar de aparecerem esmagados.

"Até então, só se havia encontrado três ou quatro peixes articulados em Hell Creek", destacou DePalma, que encontrou até novas espécies.

"Posso confirmar que temos restos parciais de um ceratops", afirma satisfeito, prometendo ao menos uma dúzia de artigos científicos sobre um triceratops e outras descobertas específicas.

O primeiro artigo provocou ceticismo de alguns especialistas, já que não é dedicado aos dinossauros encontrados ou a outros fósseis descobertos, tratados em conferências durante dois anos.

"Todo mundo está perplexo diante do grande número de coisas incomuns anunciadas (...), mas a maioria não aparece no artigo", explica à AFP Kirk Johnson, diretor do Museu Smithsonian de História Natural, em Washington.

DePalma explica que a sequência de eventos descrita é a hipótese mais provável neste ponto da pesquisa. "É a natureza do trabalho científico, ajustamos constantemente nossas interpretações baseadas nos dados".

Após o deslizamento de barreira que aconteceu na manhã desta quinta-feira (28) em Paulista, no Grande Recife, deixando duas crianças mortas, a Secretaria de Segurança Cidadã e Defesa Civil do município afirma que está realizando um mutirão para atender as famílias que residem nas áreas de risco. O órgão já contabilizou mais de 20 solicitações de reposição de lonas plásticas e afirma que pretende atender todas essas demandas em um prazo de 24 horas.

A Defesa Civil de Paulista confirma que, só em 2019, já foram aplicados mais de 14 mil metros quadrados de lonas plásticas nas áreas de morro do município. Tendo esse serviço beneficiado cerca de 1,2 mil famílias. De acordo com o coordenador do órgão, Laurindo Venceslau, o fato ocorrido no bairro de Mirueira foi uma surpresa. “A árvore que ocasionou todo o problema estava distante da residência (atingida) e não apresentava indícios de queda. Infelizmente a tragédia pegou todos nós de surpresa”.

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A limpeza e a capinação da área ficaram por conta de equipes da Secretaria de Infraestrutura, Serviços Públicos e Meio Ambiente do município. Com o auxílio de um trator, uma retroescavadeira, motosserras e enxadas. Os 20 servidores da pasta trataram de retirar todo o mato encontrado na encosta da Rua Alecrim, deixando o terreno pronto para a reposição das lonas plásticas. 

Também foram enviadas ao local uma psicóloga e uma assistente social do Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) de Jardim Paulista Baixo. Essas profissionais ficaram responsáveis por tomar todas as providências necessárias para acolher a família das crianças vítimas da tragédia. 

Mesmo considerando o ocorrido como uma fatalidade, a Defesa Civil de Paulista garante que fará uma reavaliação total do local. 13 mil famílias estão vivendo em área de risco no município, sendo cinco mil em áreas de morro.

A população de Paulista pode acionar a Defesa Civil do município através do aplicativo "Paulista Conectada", disponível desde 2017. Outra forma de contactar o órgão é pelo número 153, que corresponde ao plantão da Guarda Municipal. Os serviços estão disponíveis os sete dias da semana, durante 24 horas.

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A lua vai parecer maior nesta quarta-feira (20) na América do Sul e Norte, segundo a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos. É a chamada “superlua”. Será a terceira do ano, as anteriores puderam ser vistas em 19 de fevereiro e 21 de janeiro.

O fenômeno é possível porque a Terra e a Lua se alinham, criando um eclipse lunar total. A lua cheia estará no ponto mais próximo da Terra em sua órbita, chamada de perigeu.

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No perigeu, a lua parece um pouco maior e mais brilhante da nossa perspectiva na Terra, daí a referência como "superlua", segundo a Nasa. O melhor horário para observar o fenômeno será a partir das 22h.

O site da NASA, a agência espacial norte-americana, divulgou que o asteroide EA2 passará próximo à Terra no dia 22 de março. A distância apontada foi de 305 mil km, o que equivale a 80 mil km, menos que a distância entre a Terra e a Lua.

Com o diâmetro entre 18 e 40 metros, o EA2 passará o mais próximo do nosso planeta às 1h54, com a velocidade de 18 mil km/h. De acordo com a NASA, o asteroide atinge a velocidade média de cinco km/s.

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A agência já havia comunicado que outro corpo celeste, o CD5, também passará perto do nosso planeta no dia 20 de março. Com diâmetro entre 97 e 216 metros, ele passará a uma distância da Terra de 10,2 distâncias lunares ou 10,2 a distância da Terra à Lua.

 

A primeira sonda israelense enviada à Lua, lançada em fevereiro, transmitiu uma "selfie" com a Terra, a 37.600 km do Planeta Azul, anunciaram nesta terça-feira representantes da missão.

A foto tirada pela sonda mostra uma parte do artefato espacial com a Terra ao fundo, e foi transmitida a um centro de controle em Yehud, centro de Israel, informaram os principais responsáveis pela missão lunar, SpaceIL e Israel Aerospace Industries (IAI).

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Chamada de Bereshit, a sonda foi lançada em 22 de fevereiro da base americana em Cabo Cañaveral, estado da Flórida.

Ciel Santos, cantor, ator, bailarino e compositor, está se preparando para defender um novo trabalho. O artista está em fase final de produção do seu primeiro CD, Enraizado; com músicas autorais e gravado de forma independente. O segundo single do dico, Terra, já está disponível nas redes juntamente com o clipe.

O CD está previsto para março, mas antes de sua chegada, Ciel vem trabalhando seus primeiros singles. Corpo foi a canção que deu início à divulgação do trabalho, seguido por Terra, último lançamento. A música é inspirada nos aboios do interior, onde o músico nasceu e cresceu. A letra é uma narrativa na qual o elemento terra trata da relação dos pais do artista com o cultivo.

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Natural de Bezerros, no Agreste Pernambucano, Ciel Santos é formado em canto erudito pelo Conservatório Pernambucano de Música. Iniciou sua carreira aos 14 anos, dançando no Balé Popular Papanguarte. Ingressou profissionalmente na música em 2006, e em 2015 lançou seu primeiro trabalho autoral, o EP Livre.

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